Prós & Contras….
“É precisar deixar de atirar dinheiro para cima dos problemas” – Abel Mateus.
Foi esta frase que, do programa de Fátima Campos Ferreira, retive como sendo particularmente assertiva e talvez a mais incisiva.
Ora, no resto (do dito programa), mais do mesmo. Quando se discute a “realidade portuguesa”, ou o “futuro de Portugal”, etc., etc., surge sempre um certo tipo de discurso enaltecedor das potencialidades/virtualidades (escondidas) que nos garantem existir no país, a começar pela juventude – essa espécie de classe que se invoca para tudo e para o seu contrário. Note-se que os representantes da dita classe, nas intervenções que fizeram, repetiram (como quase sempre) o velho tom de crítica (também não se percebeu lá muito bem de quê) e de vitimização, aliado a uma certa pose do género “nós é que somos a reserva moral da nação” (também habitual…na medida em que é isso que os media esperam que digam)!
De todo o modo, parabéns ao programa que é, cada vez mais, uma espécie de fórum permanente, de debate e de esclarecimento, relativamente a assuntos que (muitas vezes) realmente interessam….

Abel Mateus era um professor chato, que não fazia ondas, que falava num tom tão baixo que nós, alunos, mal o ouvíamos.
Aprendi a respeitá-lo no decorrer do seu mandato à frente da AdC. Todos devíamos fazer o mesmo. Pelo menos os conscientes.
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Estava para lá um tal José Tribolet, sempre muito enfático, que me pareceu representar o “lobby” do Técnico. A vender banha da cobra, o tipo pede meças ao Sócrates.
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Estava para lá um tal José Tribolet, sempre muito enfático, que me pareceu representar o “lobby” do Técnico. A vender banha da cobra, sugerindo soluções milagrosas, o tipo pede meças ao Sócrates.
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Estava para lá um tal José Tribolet, sempre muito enfático, que me pareceu representar o “lobby” do Técnico. A vender banha da cobra, sugerindo soluções milagrosas, o tipo pede meças ao Sócrates.
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O Tribolet sempre foi um tipo muito imaginativo, emproado e dizia que sabia muito mais – mas muito do que sabia. Havia quem se convencesse, até porque, de facto, o tipo sabia umas coisas.
Não estou com ele há muito, mas fiquei com a impressão que hoje consegue saber bastante mais.
E também é facto que está muito menos chato.
Outra coisa interessante, para ele, está muito bem conservado.
Xico
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Um programa desorganizado, complicado, cheio de avulsos, teatral, mal conduzido, mal apresentado, que quis ir a todo o lado e não conseguiu ir a lado nenhum, com uma apresentadora que expele basoseiras e idiotices que nem vale a pena discutir. Lixo.
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4.LRR disse
12 Janeiro, 2010 às 2:33 am
Você com o seu triplo comentário parecia, O Pai o Filho e o Espírito Santo.
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Metam os especuladores na cadeia! Eles querem derrubar Portugal. Não pode ser. É injusto. O nosso governo é tão bom…
“Risco da dívida portuguesa em máximos de Março de 2009
O risco da dívida da República Portuguesa atingiu, hoje, um novo máximo de Março de 2009, impulsionado pelo novo alerta da Moody s, que avisou Portugal da possibilidade de cortar o “rating” caso não sejam tomadas medidas para baixar o défice das contas públicas.
Hoje, os credit default swaps” (CDS) – seguros financeiros que protegem os detentores de dívida da falência do emitente – de Portugal voltaram a subir. Avançam 3,5 pontos base para os 103,75 pontos base, nível que já não se observava desde Março do ano passado. Em apenas quatro sessões, os CDS subiram 19 pontos base.
Esta evolução dos CDS significa que a percepção de risco associada ao país esta a aumentar. E a tendência já não é nova, tendo-se acentuado em Dezembro, altura em que a Standard & Poor’s colocou em “negativo” o “outlook” para a dívida pública portuguesa. O “rating” foi mantido em “A+”.”
In http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404271
Fogo nesses sanguessugas parasitas. Que não fazem bem a Portugal. lololololol
Eu bem avisei. ehehhehh
anti-comuna
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Não vi o programa, mas conheço o Tribolet.
Sempre foi considerado um chato, por quem não pesca nada do que ele diz.
Outra coisa é saber do que fala, e ele sabe.
E quando se sabe muito, é uma chatice para quem pouco sabe.
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Pois, eu também vi o programa e não gostei…
A Sra. Fatima continua a ser uma má apresentadora. Continuam a querer convencer os Portugueses que o futuro são as tecnologias de ponta e que somos todos muito avançados tecnica e cientificamente, não somos é aproveitados e blá, blá, blá…
Tem razão o Prof. Abel Mateus : essas empresas de ponta de alta tecnologia geram riqueza para um numero muito limitado de pessoas e não podemos exportar serviços…
Ter lá representantes da Bial e da Hovione é facil. São duas empresas de referencia a nível mundial. Eu queria era ver lá PMES a discutir as suas dificuldades, isso seria muito mais util…
O Prof. Tribolet deve ser das pessoas mais capazes do País. Até pode defender o “lobby do Técnico”. Se todos os lobbys fossem iguais aos do Técnico o país estaria bem melhor. Tocou no fundamental : é preciso traçar um rumo palpável e concreto, depois é preciso esforço e trabalho para o atingir.
Uma coisa que discordo profundamente. Andamos a vender sonhos aos nossos estudantes universitários. Saem a pensar que são todos fantásticos e…não são e nem todos vão entrar em grandes projectos e investigações XPTO…precisamos de técnicos qualificados para trabalhar no terreno, para estarem junto das bases das empresas, para “meterem a mão na massa”…
Por os nossos governantes e deputados a estudadrem novamente, não será má ideia…
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O Maior Especulador em Portugal é o Estado/Governo.
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# 9, primo aí concordo contigo, o Tribolet sabe bastante, mas é mais um cobarde porque não diz o mais importante. Vês estás a melhorar, se calhar foi aquele cházinho de ervas que a tia da purificação trouxe de marrakech. Vai tudo correr bem mesmo quando deres conta que o café passa a custar 5 euros. Bebes água.
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Eu gosto muito do programa com aquela senhora pre menopáusica muito sabida projecção oleosa dos aventais que a apoiam e dirigem. É tudo bué democrático e fica-se a saber muio mais do que se sabia, o que no meu caso e em 90% dos casos não é difícil, só que no dia seguinte a gente não se lembra mesmo de nada. Ainda bem. Agora deixa-me ir a novas oportunidades que dentro em poucos meses já sou economista do millennium se o banco ainda lá tiver dinhero. Acéfalos como eu ainda lá o têem.
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“O Prof. Tribolet deve ser das pessoas mais capazes do País. Até pode defender o “lobby do Técnico”. Se todos os lobbys fossem iguais aos do Técnico o país estaria bem melhor. Tocou no fundamental : é preciso traçar um rumo palpável e concreto, depois é preciso esforço e trabalho para o atingir.2
Basta escrever isso e repetir essa treta ad nauseam nos media para ser mais um testemunho que os Portugueses não pescam nada.
Se na Guerra nenhum plano sobrevive ao contacto com o inimigo e os Exércitos Ocidentais por causa disso mesmo mudaram a doutrina para dar larga liberdade de iniciativa aos comandantes no terreno acha você ou alguém com a cabeça nos eixos que é possível o País traçar rumos palpáveis e concretos numa economia sempre a mudar?
Para começar o que pensa da performance dos Governos nos últimos 20 ou 30 anos em Portugal?
Depois é entrar no domínio dos milagres assumir que um Governo pode planear o que vai ser o Futuro. Lembra-se da Estratégia de Lisboa foi assinada por Países “evoluídos” como a Alemanha, França etc. Em 10 anos tornar a Europa o Bloco económico mais Competitivo. O que aconteceu? Falhou obviamente.
A economia não se compadece com planos dirigistas saídos de mentes Neo-Estatistas.
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Entrevista de Daniel Amaral ao i.
“Plano para reduzir défice só em dez anos”
O economista lamenta que os investimentos públicos sejam mal amados pela direita e que Teixeira dos Santos tenha aceitado sem pestanejar as ordens de Bruxelas
Na debilidade em que a economia se encontra, reduzir o défice de 8% para 3% do PIB em apenas quatro anos é de uma violência inaudita. Saliento a aparente resignação com que Teixeira dos Santos acolheu o modelo que Bruxelas quis impingir-lhe: “Consolidação até 2013? Tudo bem…” Como se fosse a coisa mais banal do mundo. Óbvio que é preciso um prazo maior.
Maior a que ponto? E que tipo de medidas?
O normal seria apontar para um plano de retorno aos máximos inicialmente definidos: 3% para o défice e 60% para a dívida. Para ser eficaz, este plano devia abranger um prazo não inferior a dez anos e ter a cobertura do PSD, pelo menos.
Prolongar o plano de consolidação orçamental pode afectar a credibilidade do país e o rating da República?
Que as empresas de rating prefiram uma consolidação rápida a uma consolidação lenta é natural. O risco é menor. Mas estas empresas, sendo muito exigentes, não são estúpidas. Primeiro, o défice orçamental deve ser encarado em articulação com a dívida pública. Depois será sempre preferível uma consolidação pacífica em dez anos a uma consolidação tumultuosa em quatro. Gostaria de enganar-me, mas o que aí vem é uma perturbação social muito grave.
Muito grave como?
Desemprego muito alto, mas também algo pior que isso: em situações de desespero, de descontrolo, de revolta absoluta – um tal estado de perturbação que leve as pessoas a fazerem coisas que nunca fariam em condições normais. Daqui à tragédia social é um passo.
Se o compromisso com Bruxelas se mantiver, o governo terá de subir impostos?
Bruxelas propôs e Lisboa aceitou… É também consensual que o crescimento económico, que vai ser débil até 2011 e uma incógnita a partir daí, não será suficiente para resolver o problema. Restam-nos duas soluções ordinárias: aumentar os impostos e/ou cortar nas despesas. Também podemos optar por soluções extraordinárias, como no passado: alienação de activos, fundos de pensões, titularização de créditos, etc. Eu inclino-me para a subida do IVA e o corte nas despesas que não afectem o investimento.
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O Tribolet até disse umas merdas com a quais concordo. Falou da necessidade de empenho individual, de esforço, de chegar a horas ao local de trabalho, etc, em vez de passar a vida a culpar o governo, independentemente de quem governa. Com estes portugueses não há governo que nos valha (ainda que tivessemos um ditador esclarecido).
E isto, para a maioria dos comentadores deste blogue, a quem só interessa insultar o governo, é insuportável.
Sobre a frase do Abel Mateus – “É precisar deixar de atirar dinheiro para cima dos problemas” – lembro-me que o anterior Ministro da Agricultura, Jaime Silva, teve a coragem de dizer isto mesmo a propósito das dívidas da Casa do Douro. Foi dos melhores ministros da Agricultura de que me lembro. Frontal e esclarecido. Quis transformar o Ministério em mais que uma Santa Casa da Misericórdia gerida pela CAP.
O resultado está à vista. Nem sequer o deixaram ser n.º 2 do Comissário Europeu.
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Lêem-se coisas espantosas! O Daniel Campelo de Ponte de LIma, diz hoje no i que os melhores ministros do governo que passou, foram o Campos da Saíde e a Lurdes da Educação. Porquê? Porque sim, porque são “tesos” ( e parece mesmo que são, embora uma tenha agora oportunidade de ganhar umas massas).
Com esta mentalidade que perpassa até no espectro político do CDS, estamos feitos.
O programa de ontem foi apemas a verificação que os nossos gurus servem para quase nada. Quem manda, pode e neste momento é esse inenarrável José S. cujas façanhas de descrédito público, podem ampliar-se que esses comentadores até aplaudem.
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O Abel Mateus é um indivíduo que devia ser ministro de um governo. Tem ideias certas.
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Sou responsavel por um sector de novos produtos de uma PME.
em setembro a empresa candidatou-se a admissão de um engº estagiário.
a candidatura foi aprovada, depois da entrega de um montão de papeis, e de estar completamente em ordem com as dividas ao estado.
Depois deste processo todo, fiquei aguardar as entrevistas dos candidatos enviados pelo fundo de desemprego.
No final de Novembro de 2009, enviaram 2 candidatos, que não foram eceites porque não reuniam as condições pretendidas.
No final de Dezembro, enviei um email, ao Dr. do fundo de desemprego, que estava responsavel pelo processo, e respondeu-me o seguinte:
esses 2 candidatos já foram selecionados fora da nossa area de trabalho, e neste momento, não temos mais candidatos.
deve-mos andar a brincar.
os sindicatos, os politicos,os media, todos os dias nos bombardeiam com noticias de desemprego, de falta de colocação dos novos formandos, que saem das universidades, e não têm para onde ir trabalhar.
somos uma empresa que dá condições acima da media, aos seus trabalhadores.
uma empresa que trabalha com artigos de grande consumo, direcionada, para a industria e comercio, e quando temos necessidade de admissão de pessoal, recorre-mos, já mais de que uma vez, ao fundo de desemprego da area, e a treta é sempre a mesma.
não conseguimos contratar ninguem do desemprego.
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# 16 essa visão escura é a de quem não reconhece o óbvio:
“Com estes portugueses não há governo que nos valha (ainda que tivessemos um ditador esclarecido). E isto, para a maioria dos comentadores deste blogue, a quem só interessa insultar o governo, é insuportável”.
Por todo o mundo vemos portugueses bem adaptdos em países que vão do Brasil à Austrália passando pelo Luxemburgo, vidas equilibradas, objectivos cumpridos. No rectângulo a situação é diferente porque tanto os patrões ruins, a larga maioria, como os trabalhadores preguiçosos impreparados se tornaram insensíveis à realidade. Esta situação interessa a sindicatos velhos de idéias, saudosos de 1917, cujo mote é fazer com que o estado empregue os seus apaniguados de par com governantes criminosos que vivem à grande com as suas famílias e amigos enquanto espoliam ao máximo enquanto deixam cair uma migalhas.
Portugueses esgotam Caraíbas na passagem de ano
Viagens custam entre 800 e 1200 euros
“Apesar da crise, as mini-férias fora de portas continuam a ser muito procuradas e em muitas agências de viagens os destinos de sol, como as Caraíbas, estão já esgotados para a quadra festiva”.
Não lhes interessa sustentabilidade económica, desdenham da integridade de alguns raros personagens que poderiam eventualmente alterar o funesto precurso, impõem censura tão ou mais apertada como antes do 25/4.
Todos os críticos do regime podre vão sendo progressivamente despedidos ou afastados, todas as grandes empresas, bancos nacionais, são serventuárias do regime, a situação é um verdaeiro descalabro.
A economia portuguesa atravessa um período de estagnação económica que se arrasta desde 2002, que constituirá o mais longo período de ausência de progresso económico na sua história desde há várias décadas. Conjugam-se problemas estruturais por resolver, enquadramentos económicos externos penalizadores da especialização produtiva nacional, esbanjamentos em série e erros graves de estratégia e de gestão económica desde 2000.
Queixa-se o cáustico dos insultos ao regime, falará a sério?
Respeito a sua opinião tal como deve respeitar a dos outros. Este blog é por enquanto um dos raros espaços de opinião livre mesmo para a asneira.
Considera o cáustico que exagero? Se acha então temos que enfrentar que o espaço em que vivemos é demasiado pequeno para ambos, não o espaço geográfico que já é pequeno à partida, o espaço de idéias quero dizer. Então teremos que ver se algum de nós sai deste filme como os melhores estão fazendo às centenas, quando lá fora melhorar verá o êxodo. Tudo leva a crer que será o cáustico a ficar, já que parece adaptar-se a esta choldra, se é que não faz parte integrante dela. O pior é se eu fizer finca pé e continuo por cá. Então um dia os argumentos que esgrimimos poderão ter cariz diferente, podemos encontrar-nos quiçá trapo numa rua esconsa e disputar com ardor o resto da lata de conserva. Verá que com o tempo tudo pode mudar, há tempos que roubar é preferível a morrer à fome, em uqe vestuário quente é mais essencial que a constituição e a comida mias necessária que a liberdade. Às vezes imprevisivelmente com o tempo ficamos dispostos a tudo e deixa de haver tempo para frequentar os blogs. Nesses dia o pseudo governo deixará de ser insultado porque não já não governa há muito, governar-se. Quer exemplos?
Por enquanto queiramos ou não estamos todos no mesmo barco a meter água por todos os lados, só espero que continue feliz, já que lhe serve vá tirando proveito e não venha a dar-me razão.
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Abriu agora a caça aos novos hospitais. O presidente do conselho vai lançar as primeiras pedras de dezenas deles. Quando a esmola é muita…o tuga começa a desconfiar.
Inaugurar hospital é uma coisa, activar, outra. É impressionante o cinismo e o desdém da classe política em relação aos eleitores, tratando-os como se fossem idiotas, incapazes de somar 2+2. Podem gastar-se fortunas com esquemas de propaganda, para divulgar a inauguração de edifícios e pôr mesmo lá uma tabuleta. O pior é fazê-los funcionar. O tuga pensa que vai ser inaugurado vai ser muito bom, desde os tempos da monarquia.
Existe de facto uma enorme diferença entre hospital inaugurado e hospital funcionando. Isso não passa pela microcefalia do tuga.
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Pelos vistos há mais quem insulte o governo do zézinho
Do blog portugal contemporâneo.
“Aquilo que estamos a fazer há demasiados anos é entregar a uns “senhores” que pretensamente gerem o País, uma autorização assinada em branco para fazerem o que lhes apetece com o património e os recursos do Estado.
Gastam o que querem e com quem querem.
Pagam-se como entendem e da forma que escolhem.
Seleccionam os amigos e dão-lhes as colocações adequadas.
Endividam o País com realizações duvidosas.
Utilizam os Fundos Europeus sem controlo nem justificação.
Fazem desaparecer esses fundos sem preocupação ou responsabilidades.
Abrem e fecham contas bancárias como entendem e querem.
Geram-nos responsabilidades sem sabermos a origem nem os montantes.
Em suma.
Diariamente somos roubados e nem sequer gritamos, agarra “que é ladrão”!
Nem sequer esboçamos um movimento de revolta.
Nem sequer vimos para a rua contestar abertamente este estado de coisas.
Nem sequer percebemos que é o nosso património que tem estado a ser delapidado.
Nem sequer damos conta que aquilo que se vai fazendo e inaugurando não é obra destes senhores. É dos nossos filhos e netos que depois as terão de pagar.
Nem sequer pensamos que muitas das realizações em curso como por exemplo as chamadas “NOVAS OPORTUNIDADES”, mais não são que folclore político sem qualquer utilidade prática para as novas gerações.
Como já não o foram os milhões de contos vindos da UE destinados á formação profissional e enquadrados nos anteriores Q.C.
Como também não é o Sistema de ensino em vigor.
Aquilo que os nossos certificados em branco produziram foi o País mais atrasado da Europa, o Povo mais inculto e excluído, a sociedade mais desequilibrada e retrógrada.
Ainda e para nossa vergonha, fomos nós que passámos as certidões que lhes permitiram forjar este ardiloso sistema político que seguramente apresentará em breve uns bons 5 milhões de pobres com a etiqueta de produzidos em Portugal.
E os cheques em branco?
Não é necessário pois as contas já nem sequer são nossas.
Agora temos de nos começar a preocupar é com as facturas que vão começar a chegar.
Essas é que já vão ser pagas com os nossos cheques!
Isto é muito aborrecido, não é?
Força Emergente | 01.12.10 – 11:23 am | #
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Al Harem:
Para quem diz que tenho uma visão escura desta realidade, a sua também não é lá muito cristalina.
Referi-me aos portugueses que não se empenham no que fazem, passam a vida a lamuriar-se e a sacudir a responsabilidade para o Governo e patrões. Esses mesmos que vivem à custa do Estado, por com ele comerem à mesa ou por comerem as sobras do que para lá enviamos mensalmente.
Al Harem: acredite que não me incomodam nada as críticas ao Governo. Era o que faltava.
Falei não da crítica mas dos insultos de corruptos, ladrões, paneleiros, etc., que se vão lendo nos comentários. Isso é que julgo já não ser sério nem faz por merecer a liberdade de expressão de que felizmente usufruímos. E não acrescentam nada ao debate.
Só mais uma coisa, (uma vez que V. resolveu fazer um tratado àcerca do meu comentário):
Uma vez que tenho que trabalhar quase dez horas por dia para sustentar a minha família e pagar os impostos ãté ao último cêntimo, tenho que lhe perguntar
Quem lhe outorgou o direito de dizer que este estado de coisas me serve? Quem o autorizou a fala por mim? Quem o autorizou a escrever enormidades como “…só espero que continue feliz, já que lhe serve vá tirando proveito e não venha a dar-me razão.”?
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# 23, tem razão em muito que diz e particularmente no comentário: “Quem lhe outorgou o direito de dizer que este estado de coisas me serve? Quem o autorizou a fala por mim? Quem o autorizou a escrever enormidades como “…só espero que continue feliz, já que lhe serve vá tirando proveito e não venha a dar-me razão.”? Penitencio-me.
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#24, Obrigado.
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O problema é o Prof. Tribolet radiografar problemas e apontar caminhos com optimismo. O inverso do MCarreira. E isso é indesculpável para os falhos de auto-estima.
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#19 – candidatos por medida para empresas esquisitas é mais caro
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Ou é impressão minha, ou este blog está a adoptar a democracia do Portugal profundo.
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Vi o programa, não conheço o Tribolet de lado nenhum, mas acho curioso que nenhum dos ilustres comentadores deste blog tenham deixado passar em claro uma das mensagens mais fortes do programa, subscrita aliás pela generalidade dos presentes, e que consiste na falta de “maestros” de “lideranças fortes” designadamente a nível empresarial, os principais intervenientes e responsáveis pela criação de valor, e pela evolução do PIB assim como do endividamento externo e do emprego, que constituem os nossos principais problemas de natureza economica, que só podem ser resolvidos com a participação activa destes.
A analogia entre as habilitações necessárias para dirigir um veículo automóvel, e as requeridas para dirigir uma empresa, pareceu-me bastante reveladora da realidade que parece ninguém querer ver.
Sem organização e boa gestão das empresas, independentemente da sua dimensão, nunca haverá acréscimos de produtividade e de competitividade, por mais discursos que se façam.
É obvio que é mais fácil exigir a “excelência” para os outros, assim como culpar exclusivamente a classe politica, quando, na realidade, e como também foi deixado muito claro no programa, a mudança começa com cada um de nós.
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# 27
nós somos uma empresa com 20 anos e que pagamos impostos.
Não somos uma instituição de solideriedade social.
para isso é que tentamos recorrer ao fundo de desemprego, e não a empresas de trabalho temporario.
entendeu, ou quer que lhe faça um desenho.
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#30 – perfeitamente, empregados topo de gama subsidiados pelo estado e descartáveis no fim do contrato. nas empresas de trabalho temporário é difícil encontrar gajos muito qualificados e pagas por inteiro. podes guardar o desenho para convenceres os candidatos e o director do fundo de desemprego.
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Um programa tão grande para produzir uma frase. É obra.
Como alguém já perguntou: e não se pode extinguir?
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Pela forma como escreve @ Regionalista do comentário 30, tudo indica ser uma empresa com grande sucesso.
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Mas ainda não perceberam que o programa prés e contras è uma falácia, e um palco para uns idiotas se exibirem?
Aquilo está ali para servir os interesses do socrates!
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Aposto que o PMF viu na recente Crise mundial um problema e adorou quando os Governos mundiais lhe atiraram dinheiro para cima. Só quando se fala em verbas para os comuns e os seus problemas, Wall Street desvaloriza e o PMF estremece.
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