Da pimenta e do refresco
20 Janeiro, 2010
Hoje foi o dia em que a ministra do trabalho disse que o desemprego se resolve com um “olhar refrescado”.
30 comentários
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Hoje foi o dia em que a ministra do trabalho disse que o desemprego se resolve com um “olhar refrescado”.
Ah AH AH!!!!
Pimenta no olho dos outros…
Obrigado, JM. Era altura de nos rirmos um bocado.
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Muita “fresca” a novel ministra. Talvez lhe fizesse bem ler os resultados recém-publicados do “Índice de Liberdade Econópmica”. Veria, por exemplo, que em relação a 2009, Portugal caiu 11 lugares no índice global ocupando agora a 61ª posição. Que, por referência à “Labor Freedom”, estamos numa fantástica 169ª posição entre 183 países. Talvez isso lhe proporcionasse alguns motivos de reflexão e de “frescura” para o seu mandato.
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JM:
Eu não ouvi a tipa a dizer isso. E ouvi as declarações dela.
Mas eu percebo-te…
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Mais uma para despedir, com a maior rapidez possivel.
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Caro Cáustico,
Não deve ter ouvido esta “tirada” da sra. ministra, que eu confirmo, porque certamente ficou ofuscado com a indumentária que ela trajava na altura.
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#5
Olhe que não fui eu quem não ouviu.
A diferença entre isto:
Hoje foi o dia em que a ministra do trabalho disse que o desemprego se resolve com um “olhar refrescado”
que escreveu o João Miranda
E isto
“Gostava que olhassem para os dados do desemprego com um olhar refrescado”
que foi o que a Ministra disse, não é só semântica.
Mas, pese embora distorcendo um bocado o que disse a Ministra, foi “bem esgalhada” a tirada do João Miranda.
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Caro Cáustico,
Não está na semântica a diferença. Apenas na sintaxe. Por isso, concordei e concordo com o JM.
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Não Eduardo. Não concordo.
O que a ministra disse, ou quis dizer, tem um significado diferente daquilo que o JM escreveu. Não é a mesma ideia expressa de forma diferente. São ideias diferentes.
Mas não deixa de revelar, por parte da ministra, uma inabilidade política atroz (ou estupidez?) numa matéria tão sensível como o desemprego.
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A Ministra disse: “Gostava que olhassem para os dados do desemprego com um olhar refrescado”
JM:”a ministra do trabalho disse que o desemprego se resolve com um ‘olhar refrescado'”
Para que é que a ministra gostaria que “olhassem para os dados do desemprego com um olhar refrescado”?
Certamente para que, ao olhar-se os dados de maneira refrescada, os problemas suscitados fiquem mais fáceis de resolver.
Sendo de mais fáceis de resolver… resolvem-se…facilmente.
Portanto o olhar refrescado acaba por resolver os problemas do desemprego.
Logo… “a ministra do trabalho disse que o desemprego se resolve com um ‘olhar refrescado'”
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Sr. Ferreira.
Nada como pensar pela cabeça dos outros – é uma espécie de delito de opinião por interposta pessoa.
Quando a ministra disse que gostava que olhassem para os números do desemprego com olhar refrescado, queria que considerassem não só os números absolutos mas também a taxa de crescimento decrescente. Ou seja, quis relevar o facto de a taxa de desemprego estar a crescer cada vez menos. Quis desviar as atenções do essencial.
Mas não disse que este olhar refrescado resolve o problema.
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Pronto, sendo assim, está o problema resolvido.
Mas, há algum problema? Não parece.
Amen.
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ao ouvir esta gentalha
sinto profunda vergonha de ser portugues
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Porque raio há uma Ministério do Trabalho?
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#12 – “sinto profunda vergonha de ser portugues”
muito original oh balde
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#13 – “Porque raio há uma Ministério do Trabalho?”
muito pertinente oh lucas
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ahahahaha, excelente João. A Ministra a querer deitar areia para os olhos do povo, agora o desemprego depende da forma como se olha para os números. Incrível, tudo é possível com este governo.
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É assim. Não gostam de números porque estes dizem toda a verdade. Mas já que não os podem evitar, agora há várias maneiras de os interpretar. Não tarda nada e também teremos de olhar o défice com um ar refrescado, a dívida, etc. E se uma pessoa se queixar, eles dirão que é porque nós não refrescámos o olhar suficientemente.
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refrescado, pois desta forma dá para justificar a lágrimazita..
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Mais uma “menistra” que é uma merda.
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Disse outra coisa bem mais importante do que isso. Que as propostas da oposição, nenhuma delas, não cria qualquer emprego. Querem apenas mais subsídios. Acho que esta ministra promete.
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“Que as propostas da oposição, nenhuma delas, não cria qualquer emprego”
Depois de tanto desemprego criado por este governo, já deveria ser altura de serem humildes e aprenderem com os outros.
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“desemprego criado por este governo”
Quem cria empregos são as empresas, não é o governo. Por essa lógica, os governos de quase toda a Europa e dos EU também andam a criar desempregos. Já agora também, andam a fazer falir os bancos.
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pois andaram. quem permitiu deslocalizações e entrada dos produtos fabricados em condições “não certificadas” , tipo trabalho infantil? , que permitem preços do arco da velha e deram cabo da indústria europeia ? Quem promoveu a dependência alimentar e aviões e camiões para aqui e para acolá , com alimentos que podiam ser localmente produzidos , a gastar oil ? Quem promoveu o endividamento das famílias para ir buscar bué impostos ? eu cá acho que foram os governos ao mando do capital.
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“Quem cria empregos são as empresas, não é o governo.”
O problema é que o governo cria leis que impedem o desenvolvimento económico: a rigidez das leis laborais (as últimas alterações ao código laboral foram só pintura), e a elevada carga fiscal (que o governo quer aumentar ainda mais com o código contributivo) são queixas comuns dos potenciais investidores.
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“Já agora também, andam a fazer falir os bancos.”
Não sei até que ponto vão as culpas do Constâncio… Para o governo entrar com tanto dinheiro sem dar quaisquer explicações, é porque se deve sentir culpado e não quer que se façam ondas.
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rb disse
21 Janeiro, 2010 às 4:41 pm
«Quem cria empregos são as empresas, não é o governo» – Certo.
«Por essa lógica, os governos de quase toda a Europa e dos EU também andam a criar desempregos.» – Certo novamente.
«Já agora também, andam a fazer falir os bancos.» – Não anda o Caro Rb muito longe da verdade
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«Eu não ouvi a tipa a dizer isso. E ouvi as declarações dela.
Mas eu percebo-te…»
Então és surdo. O que a senhora disse, respondendo às críticas da oposição, no Parlamento. foi mais ou menos isto: gostava que se comessasse a encarar o desemprego “com um olhar refrescado”. Por muito menos já foi gente apedrejada e demitida.
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Revisão do comentário anterior:
Então és surdo.
O que a senhora disse, respondendo às críticas da oposição, no Parlamento, foi mais ou menos isto: gostava que se começasse a encarar o desemprego “com um olhar refrescado”.
Por muito menos já foi gente apedrejada e demitida.
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«…a rigidez das leis laborais…»
Rigidez? Era bom que exemplificasse, para não ficarmos pelas afirmações não fundamentadas.
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Caro 25sempre25 (#29),
Talvez lhe seja útil visitar esta página.
Um extracto:
«Portugal’s labor regulations are inflexible. The non-salary cost of employing a worker is high, and dismissing an employee is difficult. Regulations on work hours are not flexible.»
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