Afinal como é que é?
O Sol jura que Rangel avança. Rangel diz que tudo não passa de «pura intriga baseada em factos falsos». Aguiar Branco, por quem ontem JPP se sacrificou na Quadratura, quer ir (como sempre) mas a ala de que julga fazer parte não quer que ele vá (como sempre).
O maior problema de Rangel é que os seus ‘amigos’ só o apoiam porque crêem que o têm na mão. Julgam que Rangel é a receita ideal para que tudo fique igual dentro do PSD, sem sombra de renovação e com os mesmos de sempre a ditarem as regras. Hoje é Durão que o empurra, amanhã será Ferreira leite que o coage, depois Cavaco que o seduz…
Apesar das suas inegáveis qualidades, Rangel colocou-se num estado de sujeição face ao grupo que se habituou a fazer gato-sapato do PSD. Rangel foi admitido no círculo mas não tem qualquer autonomia política. Se avançar contra Passos Coelho é porque foi impelido, quase à força, por quem, para já, não tem mais ninguém à mão de semear para prosseguir a incumbência e nunca graças o seu valor pessoal e político. É pena, pois Rangel merecia mais. E o PSD também…
Não quero perceber muito destas coisas, mas fatalmente elas tornam-se importantes e por isso tenho de entender melhor.
E por tal, apenas coloco uma questão: Passos Coelho tem como companhia política, um Ângelo Correia, não é assim?
E então não fica tudo dito, em relação à alternativa?
Ontem, na Quadratura, Lobo Xavier disse sem dizer que Aguira-Branco é fraquinho como líder do PSD, ao rodear de mil cuidados a ideia de que agora não há líderes carismáticos e que portanto teremos de aceitar o indivíduo comum e sem leadership appeal ( esta é minha).
Sendo assim, vou pela intuição. O que me diz esta sereia?
Que Aguiar Branco é preferível a Passos Coelho. E que Rangel é assim uma espécie de meio termo, com maior capacidade mediática ( cilindrou o Vital várias vezes e para gáudio da plateia), mas com dificuldade em apresentar uma ideia de líder autónomo e capaz de mudar a Educação, a Justiça, a Administração Pública.
Será Rangel capaz de convocar uma espécie de Estados Gerais do PSD, agregando os melhores para um debate claro e de consenso na qualidade?
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Tudo pelo PPC, hein?!
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Caro CAA:
A quadratura do círculo perdeu imenso sem Pacheco Pereira…
Uma tentativa (frustrada!) de dar visibilidade a Aguiar Branco, um líder de bancada que ninguém no PSD quer que seja líder de coisa alguma…
Paulo Rangel merecia de facto mais, mas quem o trouxe para a ribalta, espera recolher o favor de volta…
Rangel se assumir a liderança do PSD incorre no risco de “contaminar” uma imagem, quase imaculada que possui…
Se eu fosse Rangel, esperava po ventos mais favoráveis, que certamente virão num futuro próximo!!!
De qualquer forma tenho que reconhecer que por uma vez concordo integralmente com a sua análise e isso é de salientar!
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Quem diz que não resolve ‘resolve’ tanto como os ‘não resolve’. Não é neles que está o ‘resolve’. Nem nos ‘não resolve’ está o resolve.
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Está noutros lados que estão fora dos ‘resolve e dos não resolve’ que são apenas cobras que mordem o proprio rabo.
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Enfim é a vida. Mas a Democracia e a Liberdade hão-de subsistir contra este ‘resolve’s’ e ‘não resolve’s”. Como dizia o outro ‘deixa-os pousar’ que já estão a aterrar. Por exempo, as ‘lições’ de modelos economicos que estou agora a ouvir na TV Assembleia nem a banda desenhada humoristica as acolhia …
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Embandeiram-se com fés mas não são fés. São ‘cobras a morder o rabo’. Mordem-se e matam-se a si próprias. São vidas.
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Nada de vendettas. Pensamento e a Ideia nascidos da Prática de Vida e do Conhecimento da Vida. Condição ter andado muitissimo por ela, pela Vida
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o Rangel já desmentiu… e na situação actual do PPSD é mais interessante para ele ficar em Bruxelas, até pela remuneração!…
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Só uma questão:
O que é que são FACTOS FALSOS?!
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Não sei bem nem quero interferir muito, mas um facto falso será o que não corresponde à verdade, como diria monsieur de la. E acho que o dirá porque monsieur Barroso já disse que é falso, o facto.
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Nos tempos que vão correndo não vejo no PSD ninguem melhor que Paulo Rangel para liderar o partido. CAA acusa-o de estar “nas mãos” de algumas pessoas que a seu ver teem feito gato sapato do PSD. Ora o seu candidato a lider, Pedro Passos Coelho é que está nas mãos de um grupinho de pessoas onde pontifica Angelo Correia que se está a preparar para ser o boss por interposta pessoa. De resto basta ler a sua prosa para percebermos que já estão a por as barbas de molho. Como sou militante do PSD, Paulo Rangel conta desde já com o meu voto.
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Mas quem terá “informado” (“facto falso”…) Mr. CAA que JPPereira “se sacrificou” para que durante 45′ JPAguiar Branco se sentasse no seu lugar na Quadratura ?
Depois de tantos elogios há meses, a PRangel, querem agora apresentá-lo como pessoa manobrável, personalidade maleável, por DBarroso e por outras pessoas ? — homessa !!
E PPCoelho ? É íntegro ? Rejeita manobras ? Recusa propostas ? Pensa e projecta o PSD e o país por ele, sem influências ?
Há, nota-se, um pedido tácito a jornalistas, a comentadores apoiantes de PPCoelho: em qualquer órgão de comunicação social, a pretexto de tudo e por nada, “malhar ! malhar !!” em MFLeite e em Cavaco Silva…
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http://tu-barao.blogs.sapo.pt/234842.html
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Ó CAA, diga-me sinceramente: quando é que V. se convence de que não tem qualquer vocação para a análise política?
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Onde está a idoneidade de um comentador que mostra conhecer a verdade (nega de Rangel às notícias das pressões sobre ele)mas prossegue o comentário como se não soubesse?
Valha-nos Paulo Morais para lhe abrir os olhos e o deixar ver que há mais vida para além de Passos Coelho… Já não bastava o ódio a Rui Rio,seguiu com o dedicado a M.Ferreira Leite.
Bendito o outro Rangel, o Emídio!
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Caro CAA:
A sua análise política enferma de alguns raciocínios ambíguos, quiçá motivados pela parcialidade com que aborda o assunto em questão.
Obviamente que V. Exa. é livre de expressar a sua opinião e revelar a sua preferência pessoal pelo candidato PPC.
No entanto, para um mero e modesto leitor, como eu, não deixa de ser sintomático a sua repulsa e o seu receio perante a hipótese de PPC ser confrontado com uma candidatura adversária encabeçada por um qualquer militante, senão vejamos:
Relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa V. Exa. referiu que dificilmente avançará.
Mais que uma opinião, tenho para mim que CAA antes expressou o seu desejo.
Mas, não vá Marcelo Rebelo de Sousa avançar mesmo, V. Exa. já lhe traçou o destino: “O Professor sabe bem que a frouxidão da actual liderança do PSD afasta as hipóteses dos que com ela estiverem mais conotados” (sic).
No entanto, relativamente à figura em apreço, V. Exa. não teve em devida conta que Marcelo Rebelo de Sousa está, devido ao estatuto que granjeou, num patamar superior à trupe que apoiou MFL.
Se MRS decidir avançar com a sua candidatura, estou certo que a mesma teria todas as condições para sair vencedora, e, nesse caso, PPC teria de se remeter novamente à sua moderna estratégia de minar e desgastar a nova liderança.
Quanto a Aguiar Branco, V. Exa. profetiza, e bem, que quer ser candidato mas que não tem apoios.
No entanto, e ainda que perfilhe a sua convicção, considero que nem por isso se poderá minimizar a posição de Aguiar Branco, o qual, para além de ser vice-presidente de uma notável Comissão Política do PSD, tem-se revelado um bom líder parlamentar.
Por último, e quanto a Paulo Rangel, pessoa grada nos vários quadrantes políticos dos sociais democratas, V. Exa. atribuí-lhe agora o epíteto de “joguete” nas mãos “de um grupo” (cuidado!!!).
Pois é, PPC é que não padece de nenhum desses males.
Na verdade, não se mostra conotado com a liderança de Ferreira Leire.
Por outro lado, e ainda que, à semelhança de Aguiar Branco, também queira sempre avançar, PPC conta com apoios em massa.
Por último, PPC, ao contrário de Rangel, não será manobrável por ninguém, nem mesmo, sublinhe-se, pela trupe de Ângelo Correia, Menezes, etc, etc..
Nada disso, porque PPC é, tal como os melhores shampoos, uma espécie de 3 em 1.
É, no fundo, um poço (só) de virtudes.
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Pelos vistos é um problema de altura, não está à altura do PSD.
Será verdade?
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Costumo dizer aos meus amigos que o PSD não é um Partido.
Mais do que outra coisa qualquer, sempre me pareceu ser uma frente partidária. Por isso mesmo, aberta e muitas vezes contraditória.
Frente partidária que engloba, desde a fundação do Partido, quatro legados essenciais: o Social-Cristão; o Social-Liberal; o Social-Democrata e o Social-Tecnocrata.
Depois do Congresso da Figueira da Foz de 1985 e da vitória de Cavaco Silva em 3 eleições legislativas, as duas últimas com maioria absoluta (85, 87 e 91), dois destes legados sairam claramente vencedores internamente: o Social-Liberal e o Social-Tecnocrata.
Hoje e ao fim de mais uma derrota eleitoral, quer-me parecer que no PSD é urgente proceder a uma ampla discusão programática e política. Os nomes são, de facto, o que menos interessa aos Portugueses.
Será de pensar se, ao fim de quase 25 anos de influência neoliberal, os legados Social-Cristão e Social-Democrata não deverão ser recuperados com a maior brevidade. A simbiose destas correntes foi aquilo a que Sá-Carneiro designou de: «Social-Democracia Portuguesa».
Talvez o tempo seja, de novo, o da «Social-Democracia Portuguesa» no Partido Social-Democrata…
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