Alguém devia esclarecer isto II
Em Novembro, Sócrates confirmou. implicitamente, que falou sobre a TVI com “amigos”, estando igualmente implícito que um desses amigos seria Armando Vara:
Já sobre o teor dos seus diálogos telefónicos com Armando Vara, o primeiro-ministro defendeu que se trataram de “conversas privadas”. “Fazem parte da reserva da minha vida privada, tive essas conversas com um amigo. Estou à espera que alguém também diga se essas gravações são verdadeiras”, disse.
Sócrates procurou em seguida fazer uma distinção entre as posições assumidas na qualidade de primeiro-ministro e o teor de conversas informais que tem com amigos seus.
“Uma coisa é naturalmente discutirmos, com amigos, como fiz, relativamente a notícias que são publicadas nos jornais e a conhecimentos informais; outra coisa é, como disse no Parlamento, como primeiro-ministro, o conhecimento oficial e o conhecimento prévio desse negócio [compra da TVI pela PT]. Em relação a esse negócio não tenha nada a acrescentar ou a retirar”, declarou.
Hoje:
Armando Vara garante que nunca falou com Sócrates sobre a TVI

O pessoal pasta tudo. A carta que a PJ apreendeu a vara a avisar que o PM estava sobre escuta desapareceu do argumentário. A mudança simultânea de telefones também desapareceu. Vara não avisou ninguém e simplesmente arquivou. A alteração das conversas em função disso também desapareceu. O que interessa é debitar qualquer coisa para dar enchimento.
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Ora,João,até parece que não percebe o truque e no entanto já está gasto.
O que ele(Vara) quer dizer é que nunca falou formalmente com o Corleone do PM.Falou como amigo.
Então não percebeu ainda o subterfúgio?
Eles estão convictos que as escutas serão destruídas e depois abandonarão a táctica cautelosa e passarão ao ataque,defendendo a sua versão que não mais poderá ser confrontada com a verdade nas escutas.
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. . . (TRANSCRIÇÃO) O vice-presidente do BCP, com funções suspensas, Armando Vara, disse hoje não ter qualquer conhecimento do envolvimento do primeiro-ministro “em nada que tenha a ver com a TVI” e garantiu nunca ter falado com Sócrates sobre o assunto.
: : :
BEM
ó SEUS NABOS (VARA E SÓCRATES): ENTÃO NÃO COMBINARAM DE ANTEMÃO QUAL SERIA
* A VERDADE OFICIAL * SOBRE O ASSUNTO ? !
MAS QUE TOSCOS !!!!! QUE CABEÇAS NO AR !!!!!
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isso só com a máquina Enigma. eles falam num código qualquer de metaportuguês encriptado. a gente sem a máquina não vai lá. ainda usamos a linguagem básica do falso e verdadeiro. e eles vão muito à frente na miscegenação.
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Audição na Comissão de Ética
DE ONDE TIREI A TRANSCRIÇÃO.
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O Povo já não é inocente e quando chegar a hora ……………pum pum olho da rua.
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Encontrei esta porcaria a comer os recursos da nação.Que diabo será isto?!

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Porque é que Mr. Cavaco Silva não faz alguma coisa para acabar com este
governo de uma vez?
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Ainda vamos ouvir da boca do Vara que este não conhece o Sócrates de lado nenhum…
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Pessoalmente desconheço.
Faço conjecturas como muito boa gente.
Mas neste regime todos os partidos protegem o hospedeiro.
Todos tentam varrer o lixo para debaixo do tapete.
Manter as aparências é a palavra de ordem.Se os contribuintes para a paródia perceberem bem o que se esconde atrás das aparências…lá se vão as mordomias e lautas refeições.
Lá se vai o offshore,as viajens aos paraísos tropicais,os financiamentos aos partidos,os carros de luxo,hotéis,as reformas milionárias,etc.
Abaixo desta camarilha vem um grosso pelotão de boys e girls,todos a viverem bem e a festejarem.
Se reparar,quando um partido acaba de ganhar as eleições parte um cortejo de automóveis em grande celebração.O que celebram eles? Nunca se inquiriu? Ahaha!
Nas últimas,o próprio Caudilho afirmou,quase uma semana depois,que ainda estava a digerir a vitória!?
O país está na situação que se presume e veja que a preocupação do energúmeno era uma semana de arraial.
Isto não vai lá com panaceias tradicionais.Esta gente tem que ser afastada,mesmo as cúpulas do sistema de justiça.É vergonhoso o que se vive neste país.
Os mais altos magistrados da nação e o PM a mentirem descaradamente na TV todos os dias.
Já nem os apaniguados acreditam neles,apenas defendem as suas trincheiras para garantir um lugar à mesa da boda.
E isto que se vai sabendo nem é nada,estou convicto.Foi apanhado de forma furtuita nas escutas.
A operação que eles estavam a montar,para a compra da TVI,com toda a tranquilidade visava passar o dinheiro por offshores,para que se perdesse o rasto do autor.
Isto vem de quem tanto tem clamados contra os offshores e que até disse que por ele já tinham acabado…
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Escutas
Benfica usado para queimar Moniz
Rui Pedro Soares reconhece que candidatura foi “cortina de fumo fundamental”.
Conheça os pormenores desta investigação no âmbito do processo ‘Face Oculta’ na edição em papel do jornal ‘Correio da Manhã’.
Isto não é conspirar,pois não sr PGR? É tudo aquilo que se espera que um governo faça.Tudo normal…na Sicília!
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Portugal precisa de importar urgentemente uns milhares de detectores de mentiras.
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O rapaz já percebeu que nem o SOL tem coragem de publicar as escutas do primeiro. Que se o fizer e por estas terem sido mandadas destruir assinam a sua morte.
“Portantes é assim……”
Se essas escutas “não existem” ou no mínimo vão ser destruídas ele pode afirmar a pés juntos que nunca falou sequer com o “amigo”.
Para contornar tal basta que alguém ponha no Youtube as ditas cujas, através de um servidor qualquer na China.
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“…estando igualmente implícito que um desses amigos seria Armando Vara…”
quando se têm certezas implicitas, os resultados são explicitos, afinal não era. quando se esclarecer este caso, os anteriores e seguintes, não vai haver cavaco nem restos de psd para ninguém. o que vos vale é serem simultâneamente cds.
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# Verdade.
Explicitamente estão dispostos á politica da “terra queimada”.
Ou nós ou mais ninguém.
Entretanto mandam uns megafones com pilhas um pouco gastas dizer do apocalipse now.
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atão este fim-de-semana o sol murchou? chibiribiri pom pom pom pom
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“Há é jornalistas que estão a extravasar a sua competência a entrarem no terreno político.”
Frase que destaco na entrevista que Júlio Magalhães, diretor de Informação da TVI, deu ao JN. Uma entrevista serena, sensata e descomprometida de um homem do Porto. Há lá mais assim?
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#18 é meu.
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10 Os elementos disponíveis e conhecidos apontam no sentido de que, das pessoas envolvidas nas escutas, apenas o Primeiro-Ministro é titular de um cargo político. As restantes exercem, em diversas qualidades, a sua actividade profissional nas áreas empresarial, económica e financeira ou da comunicação social. Esta circunstância não obsta, como dissemos, a que, se for caso disso, possam igualmente ser responsabilizadas, de acordo com o disposto no artigo 28º do Código Penal, pela prática do crime de atentado contra o Estado de direito, p.e p. pelo artigo 9º da Lei nº. 34/87, de 16 de Julho.
O conteúdo das dezenas de produtos revela procedimentos utilizados entre agentes económicos e financeiros, que poderão estar relacionados com empresários e jornalistas, numa ligação, porventura, pouco transparente. É, aliás, conhecida a apetência das forças político partidárias pela influência nos meios de comunicação social.
Este quarto poder ou contra poder como alguns lhe chamam é, efectivamente, um importante instrumento na transmissão e divulgação de ideias políticas.
Ao Procurador-Geral da República não compete, contudo, analisar eventuais responsabilidades políticas.
Questão diferente é a da responsabilidade criminal, a de saber se os elementos probatórios coligidos, nomeadamente os trechos das escutas que acabámos de realçar, ultrapassam os limites geralmente aceites do relacionamento empresarial e da luta político-partidária e contêm indícios de prova que justifiquem a instauração de procedimento criminal pela prática de crime de atentado contra o Estado de direito, p. e p. no artigo 9º da Lei n.º 34/87, de 16 de Julho.
Consideramos que não.
10.1 Não se vê nos trechos das escutas constantes das diversas alíneas do n.º 8 indícios de tentativa de destruição, alteração ou subversão do Estado de Direito, como exige o tipo legal de crime em causa.
A compra pela PT de capital social da Media Capital (dona da TVI) é abordada com algum detalhe em conversações que Rui Pedro Soares mantém com Armando Vara e Paulo Penedos.
Uma delas [produto n.º 460, alínea g) do n.º 8] assume relevo neste contexto, atentos o seu conteúdo e a ênfase que lhe é conferida no despacho de 22 de Junho de 2009 do Procurador da República do DIAP da Comarca do Baixo Vouga.
Nesta conversação (efectuada a 21 de Junho de 2009 de Rui Pedro Soares para Armando Vara) é sobretudo o primeiro que informa o segundo dos termos do negócio projectado e responde às suas perguntas (sobre o destino de José Eduardo Moniz, sobre o financiamento, sobre “como é com o poder” ou sobre a situação de Manuela Moura Guedes). É neste quadro que surge a afirmação de que “Armando Vara mostra-se preocupado com as consequências se se souber que há esquema”, acrescentando-se logo a seguir que “Rui Pero confirma que ‘nós não estamos inocentes nesta coisa do Benfica’ e que fez com que isso desgastasse José Eduardo Moniz”.
Quando nesta conversação se fala em “esquema”, pretende-se, no contexto, abranger, nas suas diversas componentes e implicações, tão-só o negócio PT/PRISA. Ora, não se pode descontextualizar a expressão nem atribuir-lhe uma dimensão conspirativa – traduzida na “existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo para interferir no sector da comunicação social” – que, abranja igualmente propósitos de interferência na titularidade dos jornais Correio da Manhã e Público.
Na verdade, não se mostra que a referência incidentalmente feita a estes dois jornais na parte final da conversação mantida entre Rui Pedro Soares e Armando Vara reflicta o propósito mais vasto de um “plano” de interferência na comunicação social por parte do Governo, com o objectivo de restringir ou cercear a liberdade de expressão e de destruir, alterar ou subverter o Estado de direito.
Em primeiro lugar, nas referências, explícitas ou implícitas, feitas ao Primeiro-Ministro nos produtos das alíneas a), g), l), m), o), p), s), f), u), v), e z), do n.º 8 não existe uma só menção de que ele tenha proposto, sugerido ou apoiado qualquer plano de interferência na comunicação social. Não resulta sequer que tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra pela PT de parte do capital social da PRISA, tal como se não mostra clarificado o circunstancialismo em que teve conhecimento do negócio. Ao invés, há nas escutas notícia do descontentamento do Primeiro-Ministro, resultante de não terem falado com ele acerca da operação; “devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates… não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele… eh pá… agora ele está ‘todo fodido’. ‘Está todo fodido e com razão'” [n.º 8, alínea u), produto nº 5291, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos; v. ainda os produtos das alíneas x) e z)].
Quanto a tal negócio, é citado nas escutas um outro membro do governo, nestes termos: “o Lino diz que não quer saber, que decidam o que quiserem… ninguém se atravessa… o Zeinal faz o que quiser, se quiser faz o negócio se não quiser não faz o negócio” [n.º 8, alínea v), produto n.º 5292, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos].
Em segundo lugar, sem prejuízo da enumeração da alínea m) do n.º 8, o produto n.º 460 insere a única alusão feita nas escutas ao jornal Público. Quanto ao Correio da Manhã, refere-se no produto n.º 4051, de 17 de Junho de 2009 [n.º 8, alínea c)] que o próprio Paulo Fernandes “estava a tentar comprar esses 30% da TVI”; “não conseguindo… está disponível para vender o Correio da Manhã”; nos produtos nº 607 e 620-624, de Fernando para Armando Vara, todos de 24 de Junho de 2009 [alíneas p) e q)], fala-se na compra deste jornal, mas numa perspectiva de reestruturação do grupo Ongoing e do acautelamento dos créditos do BCP e CGD sobre Cofina.
Há ainda a menção a “um dado novo – as rádios vão ser compradas pela Ongoing e pelo genro de Cavaco” [n.º 8, alínea r), conversação de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos], menção pontual e de todo inconsistente.
Como falar, perante estes elementos, na “existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo para interferir no sector da comunicação social”?
10.2 Não se ignora que o Jornal Nacional de 6ª da TVI (e, em menor escala, também o jornal Público) foram objecto de viva contestação por parte de elementos do Partido Socialista (e do próprio Primeiro-Ministro), sendo de admitir que estes meios de comunicação social terão, eventualmente, sido objecto de pressões no sentido de não adoptarem uma linha editorial hostil ao Governo.
Não pode, porém, confundir-se a adopção (pelo partido e membros do Governo e pelos partidos da Oposição) de procedimentos comummente aceites no sentido de se obter uma “imprensa favorável”, com o recurso a comportamentos criminalmente puníveis. Ainda que se fale de “interferências” (termo amiúde utilizado por agentes políticos, como se vê nos recortes de imprensa), entendemos que a tentativa de alteração da linha editorial de um órgão de comunicação social, a ter existido [cf. n.º 8, alínea f), produto n.º 4420] não pode ser confundida (nem quaisquer elementos de prova apontam nesse sentido) com o propósito de subverter o Estado de direito.
10.3 Outros produtos, resultantes nomeadamente de conversações entre Paulo Penedos e Rui Pedro Soares, incluem referências a contactos havidos entre elementos da PT e da PRISA.
Mas também não existe nos elementos disponíveis qualquer referência a acções ou omissões de titulares de cargos políticos ou de outras pessoas, que se mostrem de algum modo idóneos para “tentar destruir, alterar ou subverter o Estado de direito constitucionalmente estabelecido, nomeadamente os direitos, liberdades e garantias estabelecidos na Constituição da República” (artigo 9.º da Lei n.º 34/87).
10.4 Interessa frisar um último aspecto.
Resulta da análise global dos documentos recebidos que a operação PT/PRISA tanto é objecto de menções equívocas, por ex. ao nível de engenharia financeira que lhe estaria associada [n.º 8, alíneas a) e b)] como é justificada em termos económicos e empresariais, quer por analistas [n.º 8, alínea ee), produto n.º 5565], quer pela PT, designadamente pelo presidente do Conselho de Administração, afirmando-se que a sua não concretização “parte do cumprimento de ordens contra os interesses da empresa “[n.º 8, alínea z), produto n.º 5432]” e que é escandaloso como é que não somos nós a comprar e vai ser a Cofina ou a Ongoing” [n.º 8, alínea aa), produto n.º 5467].
Não obstante ter sido insistentemente justificado em termos empresariais por altos responsáveis da PT, o negócio com a PRISA acabou por não se concretizar, por, no exercício dos direitos resultantes da golden share por parte do Estado, ter sido inviabilizado pelo Governo, vindo, mais tarde a Ongoing a assumir uma posição accionista na Media Capital.
Conclui-se assim, que:
a) Não existem no conjunto dos documentos examinados elementos de facto que justifiquem a instauração de um procedimento criminal contra o Primeiro-Ministro José Sócrates e/ou qualquer outro dos indivíduos mencionados nas certidões, pela prática do referido crime de atentado contra o Estado de Direito;
b) Entregues que se encontram as certidões e CD’s ao Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, aguardar-se-á que se pronuncie sobre os actos relativos à intercepção, gravação e transcrição das conversações e comunicações em que intervém o Primeiro-Ministro.
xxx
A parte decisória do presente despacho vai ser divulgada pelos meios de Comunicação Social nos termos do artigo 86º n.º 13 do Código do Processo Penal.
A fundamentação do presente despacho manter-se-á abrangida pelo segredo de justiça enquanto o processo de onde foram extraídas as certidões estiver sujeito a tal regime.
Por confidencial envie-se a cópia ao Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e ao Senhor Procurador-Geral Distrital de Coimbra.
18.11.2009
O Procurador-Geral
da República
Fernando José Matos
Pinto Monteiro
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Vejam só sehá mais disto por aí
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18.Anónimo disse
20 Fevereiro, 2010 às 10:48 am
“Há é jornalistas que estão a extravasar a sua competência a entrarem no terreno político.”
Frase que destaco na entrevista que Júlio Magalhães, diretor de Informação da TVI, deu ao JN. Uma entrevista serena, sensata e descomprometida de um homem do Porto. Há lá mais assim?
****************************
O Magalhães nem conhece, sequer, a
ética que um Jornalista tem como dever.
Talvez o Chávez , depois de servi-lo fielmente o arire ao chão . . .
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A natureza da mentira.
O político é um hipócrita profissional.
A questão não está em saber se isso é bom ou mau, para ele ou para o país ou para ambos, outrossim está em saber se é um bom hipócrita profissional. Se fôr um mau hipócrita profissional em breve será considerado um “vigas”, um “aldrabão”, um mentiroso compulsivo, etc.
Se fôr um bom hipócrita profissional passará por ser “resistente”, “astuto”, “fina raposa.” “coriáceo” e “hábil.” e eventualmente “virtuoso”.
A capacidade de actuação, bem como as encenações da sua hipocrisia contam muito, ou não fosse a política um ramo das artes do palco. (Na Antiga Grécia, hypocrétes, é o nome que se dá ao actor)-
Se o sucesso de um político consiste no sucesso com que aplica a sua arte de palco, independentemente de se diz verdade ou mentira, somos forçados a concluir que o actual primeiro ministro é um mau hipócrita profissional.
É facilmente apanhado na rede das suas mentiras. Não as controla. mente quase sempre, mas mente mal.
E esse é o problema fulcral: é um mentiroso que não sabe mentir. Ora isso dá-lhe um sinal claro de incompetência. Mente não so com frequência, mas mente sempre, e sempre mal e ainda por cima a desoras.
Um mentiroso sem timing, portanto. E o timing na política é quase tudo.
Mas não somos nós que chegamos sempre em atraso? os portugueses tem a maior estima pelo atraso. Daí que o primeiro ministro chegar sempre em atraso á horta das justificações não seja um traço que o torne antipático. pelo contrário, tem um efeito “endearing” , de simpatia. “Ele é como nós.”
Como nós, hipócrita, incompetente, chegando atrasado.
Concluindo: temos o mentiroso exacto exacto, no tempo exacto, no momento em que todo o país é uma mentira mal contada.
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correcção: há gralhas cognitivas, sem dúvida e esta é uma delas: mas eu queria dizer “chegando à hora das justificações” e não “à horta fas justificações”.
Talvez me arrependa e corrija a correcção. Porque passei a simpatizar com a gralha.
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Para por este país na ordem
http://ecurioso.blogs.sapo.pt/190442.html
Muito se vai falando das possíveis candidaturas ao cargo de presidente da Republica. Pela sua importância e com a necessidade de unir os portugueses a volta de uma figura acima das trincas partidárias. Proponho um português que poderá fazer os portugueses se reverem na personagem que ele representa. Para aqueles que acham que os imigrantes são causa da incompetência dos governantes, os panascas o mau caminho que trilhamos, os pretos os criminosos ali na esquina prontos a dar o bote. Aqui vai o repto ao branco mais escuro de Portugal BLACK SKIN à Presidência.
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Bom trabalho, João.
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Anonimo: toma cuidado. Teres conduzido a viatura depois de na taberna embircado *uns baldes*
é um perigo para o Trãnsito, sem contar com a multa se fores apanhado.
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Emigrem ou peçam a moção de censura. Podes dar o exemplo ó monga mediocre e incompetente
Até breve, se não for antes…
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Em Novembro, Sócrates confirmou. implicitamente, que falou sobre a TVI com “amigos”, estando igualmente implícito que um desses amigos seria Armando Vara.
IMPLICITAMENTE, explique-se.
Ou é ou não é?
As suas afirmações pecam pela falta de verdade, constituindo apenas “truques de escrita” que apenas levantam teorias infundadas.
Portugal tem justiça, porque é um Estado de Direito. É a ela e só a ela que pertence a função de julgar, porque o faz de forma justa e imparcial, ao contrário do seu texto.
VIVA PORTUGAL
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SÁCRATES DEVE PERMANECER ATÉ AO FIM DO MANDATO: É O QUE DESEJA A GENTE HONESTA DO PAÍS.
PARA INTERROMPER ABRUPTAMENTE SERIA PRECISO UM P.S. NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBICA, ASSIM COMO UM SEMPAIO PULHA.
DEVE PRMANECER SÓCRATES PARA QUE HAJA UM NÚMERO SUFICIENTE DE NÓS A
TOMAR CONSCIÊNCIA DA SUA VERDADEIRA DIMENSÃO ÉTICA.
NÃO PRECISO EMIGRAR , BASTA ESPERAR.
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29.JMLM disse
20 Fevereiro, 2010 às 3:50 pm
Portugal tem justiça, porque é um Estado de Direito.
*****************************
Perdão: há alguns pulhas que querem fazer crer , contra toda a evidência, que continua a ser um Estado de Direito Democrático: que não o é, basta atentar que o PGR, contra todos os procedimentos éticos e processuais, fez abortar a abertura de um inquérito ao P.M. . Da ilicitude o Juiz Desembargador Rangel é bem explícito. Basta ter lido o C.M..
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#27 : emborcado , ´tá claro!
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#31
Se não é um Estado de Direito, é o quê?
” o PGR, contra todos os procedimentos éticos e processuais, fez abortar a abertura de um inquérito ao P.M.”
Dúvido que alguém que afirma que Portugal não é um Estado de Dierito tenha capacidade para avaliar juridicamente a decisão do PGR. SE Portugal não fosse um Estado de Direito Democrático, onde se observa a separação de poderes, provavelmente nem sequer haveria publicação de escutas, decisões de PGR, comentários e comentaristas.
O PGR não faz abortos, toma decisões e fá-lo com base na lei seguindo as regras processuais. Claro que podemos achar que seria muito bom “fazer sangue” mas a justiça não usa esse método, usa a lei.
Por fim um pequeno comentário para a “ilicitude” encontrada pelo Juiz Rangel, será mesmo que foi assim? Tenho dúvidas, contudo posso compreender que Sr Juiz Rangel tenha uma interpretação diferente da decisão do PGR, mas quem decide é o PGR, fá-lo convicto de que está a tomar uma boa decisão, aquela que não viola o espirito da lei.
VIVA PORTUGAL
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“O PGR não faz abortos, toma decisões e fá-lo com base na lei seguindo as regras processuais.”
as regras processuais de “achar” que não havia indícios de crime apesar de muitos magistrados “acharem” que sim?
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E Armando Vara, pode estar a dizer a verdade tal como Sócrates, ou seja Sócrates falou e Vara escutou.
Para que as personalidades envolvidas não se sintam melindrados com o meu tratamento um pouco informal, queira fazer o favor de colocar antes do nome o titulo apropriado a cada um deles.
Errata: onde se lê pode estar deve ler-se está.
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“Dúvido que alguém que afirma que Portugal não é um Estado de Dierito tenha capacidade para avaliar juridicamente a decisão do PGR.”
ahha, Portugal não é um Estado de direito já há muito tempo em certas situações. Por exemplo, como pode um Estado de Direito exigir que um proprietário gaste mais dinheiro em manutenção de um prédio do que as rendas que ele cobra? Só para dar um exemplo dos muitos que imagino que haverá por aí fora. É por NUNCA ter sido um Estado de Direito que isto está a acontecer.
Não foi alguém que disse que África começava nos Pirenéus? Essa é a maior verdade de sempre, por mais que custe ouvir a alguns portuguesinhos estreitos de vistas.
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#34
Quem são esses famosos magistrados?
#36
Por exemplo, como pode um Estado de Direito exigir que um proprietário gaste mais dinheiro em manutenção de um prédio do que as rendas que ele cobra?
O que é que isto tem a ver com o Estado de Direito?
Sabe também como eu que o que escrevu não corresponde à verdade, de qualquer forma por ser Estado de Direito fica sempre salvaguardada a possibilidade de o proprietário contestar na justiça a exigência do Estado. Neste modeo de Estado está sempre aberta a porta para a justiça, ao contrário que noutros…
É por NUNCA ter sido um Estado de Direito que isto está a acontecer.
Não, é exactamente ao contrário, nas ditaduras ninguém sabia de nada, ou se soubesse ficava calado sob perna de ser verdadeiramente eliminado. O facto de podermos usar a nossa liberdade não quer dizer que podemos invadir a dos outros, ela tem limites e esses tem de ser respeitados.
VIVA PORTUGAL
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“Quem são esses famosos magistrados?”
Os magistrados do MP que ficaram chocados quando o PGR arquivou o caso.
“Sabe também como eu que o que escrevu não corresponde à verdade,”
eu compreendo que você não queira acreditar. Mas é exactamente isso que se tem passado durante muitos anos para muitos proprietários. Se se desse ao trabalho de indagar, ficaria chocadíssimo. Para os proprietários, Portugal não é um Estado de Direito, ainda pior, é um Estado Explorador.
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“Não, é exactamente ao contrário, nas ditaduras ninguém sabia de nada, ou se soubesse ficava calado sob perna de ser verdadeiramente eliminado.”
O que faz impressão é que as pessoas sabem que em alguns casos (como no exemplo acima mencionado) Portugal não é um Estado de Direito mas não se ralam porque não tem nada a ver com elas ou porque a situação até lhes convém. E é precisamente por essa razão que muita gente se cala em relação ao actual escandâlo com Sócrates, porque não lhes diz nada ou até é melhor estarem caladinhos para não serem prejudicados.
Por isso, democracia ou ditadura, em alguns casos, pode fazer muito pouca diferença. As maiores injustiças e perseguições podem também acontecer também em democracia.
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Outro caso em que Portugal não é visto como um Estado de Direito: o tratamento dos prisioneiros. Amigos ingleses alertarem-me para isso. Aqui nós não ligamos, no fundo pensamos que é isso que eles merecem da mesma maneira que os ricos proprietários merecem ser explorados pelo Estado.
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Não se preocupem o FMI corre com o socrates nos proximos 3 meses!
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#40
Tratamento dos prisioneiros?
Os amigos Ingleses alertaram-me para isso?
Mas agora o país de sua majestade, é o modelo de justiça, de impacialidade, se clahar as prisões até são hoteis, por amor de deus…
Tina, apesar de em Portugal se verificarem algumas situações condenáveis quanto aos direitos dos prisioneiros, fico com a ideia que em muitos dos outros páises a coisa não é melhor, o que não justifica o que aqui se passa. Mas isto em nada retira o facto de sermos um Estado de Direito, temos é os nosso defeitos que necessáriamente precisam de ser corrigidos.
Claro que é verdade que podem acontecer as maiores perseguições em democracias como em ditaduras, a diferença é que em ditadura a perseguição não tem limite, em democracia ela pode acabar com intervenção da justiça.
Obrigado pelas suas palavaras, esterei atento aos seus textos.
VIVA PORTUGAL
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“o que não justifica o que aqui se passa. Mas isto em nada retira o facto de sermos um Estado de Direito, temos é os nosso defeitos que necessáriamente precisam de ser corrigidos”
também Chavez precisa de deixar de fechar canais de tv e matar manifestatntes para a Venezuela se tornar um estado de direito.
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