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Coesão nacional (4)

6 Abril, 2010
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As auto-estradas devem ser todas portajadas, ponto! Da A28 à Via do Infante, passando pela A24, A25 e auto-estrada da Beira Interior. Constituem um equipamento público de utilização restrita onde deve vigorar o princípio do utilizador-pagador. Ou seja, devem ser financiadas exclusivamente por taxas (portagens) e não por impostos.

Não me venham com a lamúria que a N13 ou a N125 não são alternativas. Por definição, a alternativa é sempre mais lenta. Não se pretenda que seja uma via de “alto débito” como uma auto-estrada. Quem tal afirma, decerto nunca passou na estrada do Alvão (N206), a alternativa terceiro-mundista à A7 entre Guimarães e Vila Pouca de Aguiar, numa das zonas mais pobres do país; ou nunca terá transitado na N10, a digníssima alternativa à A68 entre Hendaye e Biarritz, uma estrada com 4 faixas de rodagem e semáforos a cada 500 metros…

Refira-se que a A7, porventura a principal via terrestre de saída das nossas exportações, é portajada desde sempre, contrastando com a Via do Infante e ambas desmentindo totalmente a propaganda socretina, que “decretou” portagens apenas em zonas desenvolvidas. Não me venham também com o alarmismo que portajar a Via do Infante afugentaria os turistas. Parcos encantos teria o Algarve se os turistas o rejeitassem por quaisquer 50 euros (na pior das hipóteses) de acréscimo no seu orçamento de férias. De resto, é de toda a justiça que os turistas paguem pela utilização e desgaste dos equipamentos de qualidade que lhes disponibilizamos. Porque haveríamos de os subsidiar?

Onde se justifica a inexistência de portagens é naqueles casos cuja alternativa seria, pura e simplesmente, o corta-mato. Isto acontece em várias auto-estradas espanholas que resultaram da simples (e barata) duplicação da antiga estrada nacional. A A2 (Madrid – Zaragosa) e a A3 (Madrid – Valencia) constituem os exemplos mais significativos de ligação exclusiva. Em Portugal todas as auto-estradas foram construídas de raiz: seja pelos deficientes traçados da maioria das estradas antigas, não compagináveis com os requisitos de uma auto-estrada; seja pelo péssimo hábito que temos de edificar a menos de meio metro da estrada; seja finalmente pela preocupação extrema que os nossos governos sempre revelaram com a saúde financeira das “construtoras amigas”. Como exemplos sintomáticos de tal desvelo, temos a A2 e a A6 (uma auto-estrada fantasma) que podiam ter sido construídas por duplicação do IC1 e da N4, respectivamente.

136 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    6 Abril, 2010 11:03

    até parece que os submarinos pagam portagens, só conversas secundárias.

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  2. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 11:22

    Bem visto! É que parecia que alguns blasfemos, por mero tacticismo, tinham mudado de posição.

    anti-comuna

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  3. CAA's avatar
    6 Abril, 2010 11:29

    «As auto-estradas devem ser todas portajadas, ponto!»

    Concordarei com isso quando me baixarem os impostos. Até lá, não obrigado.

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  4. CAA's avatar
    6 Abril, 2010 11:31

    «As auto-estradas devem ser todas portajadas, ponto! Da A28 à Via do Infante, passando pela A24, A25 e auto-estrada da Beira Interior. Constituem um equipamento público de utilização restrita onde deve vigorar o princípio do utilizador-pagador. Ou seja, devem ser financiadas exclusivamente por taxas (portagens) e não por impostos.»

    Mas como o esse lindo dever-ser não está de acordo com a realidade dos factos, prefiro não pagar portagens quando outros cidadãos que pagam os mesmos impostos que eu têm o direito de circular nas SCTU’s gratuitamente…

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  5. Desconhecida's avatar
    luikki permalink
    6 Abril, 2010 11:50

    Em Portugal todas as auto-estradas foram construídas de raiz

    nada mais falso!
    foram construídas (especialmente as que vão ser portajadas) com verbas de bruxelas, chamaram-se ip’s e depois (de algumas obras) foi só entregá-las às concessionárias…

    e conviria não esquecer os custos absolutamente astronómicos de que são anunciados para cada “nova” construção…
    além da contribuição que é dada pela ep para “auxiliar” as concessionárias…

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 11:54

    Pois eu tenho uma proposta mais audaz:

    O Estado só deve construir estradas que não tenham portagens.
    Os grupos económicos que quiserem podem adquirir terrenos, sem recurso ao Estado por via da sua autoridade para expropriações e fazerem as auto-estradas que quiserem cobrando o que quiserem de portagem. Assim como qualquer outro tipo de negócio tal como o das batatas fritas. Se eu quiser produzir batatas fritas compro terrenos a quem os quiser vender, não peço ao Estado para os expropriar planto as batatinhas que depois frito. Ou compro o direito de plantar num terreno, ou contrato com o dono do terreno que ele plante batatas, etc.
    Não era bonito e totalmente livre do Estado?

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  7. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 11:57

    Onde se justifica a existência de portagens não é certamente nas estradas populistas que são lançadas sem custo para o utilizador (hoje o nome já não serve, curiosamente) e que dão votos aos partidos políticos que as lançam na forma de grandes e miraculosos projectos de engenharia financeira para o calendário eleitoral. Partidos esses que não fazem absolutamente nada pela rede de estradas nacionais nem pelo urbanismo que as ladeia, ao ponto de na Porto-Viana serem passadas multas por se circular a 53Km/h. Discutir à luz da racionalidade e da política uma questão populista agora invertida pelo mesmo partido que a criou é discutir tudo menos o que se passou: o país foi vigarizado e não conhece as condições “criminosas” dos contratos. E mais: na primeira campanha eleitoral da era Sócrates foi dita uma coisa e logo a seguir desmentida, como é já hábito da figura central, nos mesmos termos do relatório da OCDE: nós nunca dissemos isso.

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  8. ruij's avatar
    ruij permalink
    6 Abril, 2010 12:01

    “Refira-se que a A7, porventura a principal via terrestre de saída das nossas exportações,…” Como???? A A7 termina em Espanha? As nossas exportações saem por Chaves via A24???
    Sai um mapa de estradas para o LR sff!!!
    As nossas exportaçõe terrestres vão pela A25, pela A6 ou, para a Galiza, pela A3/A28!

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  9. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:12

    Ruij,

    “Como???? A A7 termina em Espanha? As nossas exportações saem por Chaves via A24???”

    Exactamente! Qual acha que é a saída mais directa para o triângulo têxtil Famalicão/Stº Tirso/Guimarães para exportações com destino além-Pirinéus?

    “Sai um mapa de estradas para o LR sff!!!
    As nossas exportaçõe terrestres vão pela A25, pela A6 ou, para a Galiza, pela A3/A28!”

    A Região Norte exporta claramente mais que a Região Centro. Com excepção dos produtos destinados à meseta ibérica, qual a vantagem em se utilizar a A25? A A6 não tem tráfego, a A#/A28 servem de facto apenas a Galiza.

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  10. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:14

    “Concordarei com isso quando me baixarem os impostos. Até lá, não obrigado.”

    Não era isso que o CAA defendia há uns poucos anos atrás.

    Eu também não me apetece pagar os parcómetros mas lá terá que ser. Não me baixam os impostos, estão sempre a subir. E então no mês de Março e Abril é um tombo só para a Câmara, jasus.

    anti-comuna

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  11. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:15

    “Exactamente! Qual acha que é a saída mais directa para o triângulo têxtil Famalicão/Stº Tirso/Guimarães para exportações com destino além-Pirinéus?”

    Mas usam transitários, que usam menos a A7.

    E até isso nem é o mais importante. Há bastantes camiões que vão pela Galiza e outros mesmo por Verin.

    anti-comuna

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  12. Desconhecida's avatar
    Winston permalink
    6 Abril, 2010 12:16

    CAA disse

    “Concordarei com isso quando me baixarem os impostos. Até lá, não obrigado.”

    Por uma vez estou 100% de acordo com o CAA. Sem a redução de impostos correspondente ao valor das portagens que vão ser cobradas, lá estamos a transferir mais riqueza para o “monstro”. O que, em última análise, é sempre um erro.

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  13. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:19

    CAA,

    “Concordarei com isso quando me baixarem os impostos. Até lá, não obrigado.”

    Os impostos que tu pagas não chegam para pagar os compromissos com as SCUTS que irão em breve sobrecarregar os orçamentos. Portanto, ou te sobem os impostos ou passam os utilizadores a financiar as auto-estradas, situação claramente mais justa que não penaliza quem não utiliza auto-estradas.

    “Mas como o esse lindo dever-ser não está de acordo com a realidade dos factos, prefiro não pagar portagens quando outros cidadãos que pagam os mesmos impostos que eu têm o direito de circular nas SCTU’s gratuitamente…”

    Daí que seja infinitamente mais justo portajar todas as auto-estradas. Pagará apenas quem as utilizar. E a realidade dos factos depende, como sabes, de simples decisão política.

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  14. ruij's avatar
    ruij permalink
    6 Abril, 2010 12:20

    LR: sou utilizador frequente da A24,entre Viseu e Chaves e A25 entre Viseu e Vilar Formoso. Não tem comparação possível! A quantidade de TIRs que vão por Chaves não chega a um décimo (e estou a ser optimista) dos que passam pela A25!
    Não percebo a sua argumentação. A A7 pode ser utilizada apenas para se chegar à A3 ou A28. Mais do que isso representa uma má escolha económica…

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 12:22

    Estou triste. Tanto liberal e nenhum ligou patavina à minha sugestão de grupos económicos, de forma totalmente independente do Estado fazerem auto-estradas e receberem as respectivas portagens do montante que quisessem.

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  16. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:25

    Ruij,

    “Não percebo a sua argumentação. A A7 pode ser utilizada apenas para se chegar à A3 ou A28. Mais do que isso representa uma má escolha económica…”

    Olhe para o mapa e veja qual será o caminho mais directo de Famalicão a Hendaye.

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  17. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:25

    A decisão de portajar as auto-estradas está intimimamente ligada ao príncipio utilizador-pagador, para tornar mais justo a competitividade interna dos vários agentes económicos.

    Negar este príncipio é um erro. Por isso, portajar todas as autoestradas merece ser apoiado, até por questões de eficiência económica.

    Quem utiliza auto-estradas, no caso o transporte rodoviário, tem uma vantagem competitiva. Logo, deve pagar as portagens. Seja ele no Norte, no Sul ou nas Berlengas.

    Ou pagam todos ou não paga nenhum. Distorções concorrenciais são prejudiciais para todos.

    anti-comuna

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  18. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:27

    “Olhe para o mapa e veja qual será o caminho mais directo de Famalicão a Hendaye.”

    Caro LR, qual a parte da produção do Vale do Ave que recorre a transporte próprio? Um infinita parte. A maioria da produção é entregue nos transitários em Pedras Rubras e arredores.

    Também não vale a pena inventar. Pergunte a quem produz e exporta daquela zona e vai ficar a saber.

    Mas não se deixe ir por esse fait divers. O problema é mesmo outro.

    anti-comuna

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  19. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:29

    Anónimo (#15),

    “Estou triste. Tanto liberal e nenhum ligou patavina à minha sugestão de grupos económicos, de forma totalmente independente do Estado fazerem auto-estradas e receberem as respectivas portagens do montante que quisessem.”

    Nada a obstar, desde que salvaguardadas questões ambientais. De resto, a lógica de estradas portajadas pode dispensar totalmente a intervenção do Estado.

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  20. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:33

    Caro anti-comuna,

    “Caro LR, qual a parte da produção do Vale do Ave que recorre a transporte próprio? Um infinita parte. A maioria da produção é entregue nos transitários em Pedras Rubras e arredores.”

    Não possuo dados estatísticos, mas parto do princípio que os transitários actuarão da forma mais racional, tendo em conta o destino das mercadorias que têm de entregar.

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  21. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:36

    “Não possuo dados estatísticos, mas parto do princípio que os transitários actuarão da forma mais racional, tendo em conta o destino das mercadorias que têm de entregar.”

    Mas parte mal. Acredite que os transitários usam sobretudo o eixo Aveiro-Viseu-V. Formoso.

    E há quem use até Vigo para escoar a sua produção ou receber importações.

    Mas não se desvie do ponto principal, que é garantir uma maior competitividade interna justa. Isso é que importa.

    anti-comuna

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  22. ruij's avatar
    ruij permalink
    6 Abril, 2010 12:40

    LR: mais uma vez: dados observáveis nas duas saídas terrestres: Em Vilar Formoso há 10 vezes mais tráfego de TIRs do que em Chaves / Verin. Não há volta a dar! E mesmo os que utilizam a A7 com a A24 só o fazem porque a A24 não tem portagens!

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  23. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:41

    Só uma informação adiciional. Não sei se os nosso tranistários usam sistemas de gestão integrados ao pormenor, mas olhe que na maioria das vezes, a ligação entre dois pontos mais rápida e económica, nem sempre é a mais curta. Mas olhe que a Luis Simões usava um sistema muito avançado, aqui há uns anos. E para baixar custos, consumo de combustível, etc. nem sempre o que parece lógico o é.

    A Patinter, em França, por exemplo, obtinha vantagens competitivas usando as auto-estradas frances (Ligação Hendaya-Lille), ao passo que os chico-espertos iam pelas nacionais franceses, a queimar gasoleo, máquinas, tempo, etc.

    O nosso sector de logística não é tão mau como parece, mas também ainda não chegou ao cúmulo dos americanos. No caso americano, por exemplo, as rotas evitam qualquer desvio à esquerda, reduzindo em 4% os custos com o combustível. Salvo erro a UPS. Veja lá como as coisas são. ehehehheh

    anti-comuna

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  24. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:43

    Caro Anti-Comuna,

    “Mas parte mal. Acredite que os transitários usam sobretudo o eixo Aveiro-Viseu-V. Formoso.

    E há quem use até Vigo para escoar a sua produção ou receber importações.”

    Não nego. E para tal pode contribuir o possível escoamento por via férrea a partir de Vigo e a “concorrência desleal” da A25 (isenta de portagem) à A7 (sujeita).

    “Mas não se desvie do ponto principal, que é garantir uma maior competitividade interna justa. Isso é que importa.”

    Mas esse é o meu ponto. E daí que defenda portagens em todas as auto-estradas.

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  25. LR's avatar
    6 Abril, 2010 12:48

    Caro Anti-Comuna,

    “Só uma informação adiciional. Não sei se os nosso tranistários usam sistemas de gestão integrados ao pormenor, mas olhe que na maioria das vezes, a ligação entre dois pontos mais rápida e económica, nem sempre é a mais curta. Mas olhe que a Luis Simões usava um sistema muito avançado, aqui há uns anos. E para baixar custos, consumo de combustível, etc. nem sempre o que parece lógico o é.”

    É natural que assim seja. Os transitários tenderão a concentrar as partidas de longas distâncias dos seus hubs. E podem estes estar mais perto da A25, mais central em termos do país.

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  26. Desconhecida's avatar
    há-ali-babá+40 permalink
    6 Abril, 2010 12:52

    E se alargassemos este conceito de utilizador/pagador a todos os investimentos megalómanos feitos só para alguns?… por exemplo o CCB, a Expo98, o Alqueva, a Casa da Música, Blá, Blá, Blá…
    Ou mamam todos ou não mama ninguém! Essa agora de virem com esta treta dos U/P para as SCUT´s… faz-me rir.
    Tanta coisa (caríssima) é feita só para o benefício de alguns, sendo todos nós a pagar… então, o que nos sacam em tudo que é automóvel não chega?!… chega e sobra!

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  27. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 12:55

    #19 LR

    Suponho então que o LR acha uma indecência que se exproprie alguém para construir uma estrada que tenha portagens. De igual modo acha que expropriar terras para construir barragens concessionadas/construídas por algum grupo económico é um roubo da propriedade privada para benefício de interesses particulares em nome de um “benefício público” pago.

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  28. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 12:58

    Claro, caro LR.

    Mas isso, como Vc. bem o aponta, é portajar tudo. Eles depois, com os SIGs, etc. sabem melhor que ninguém como reduzir custos, contentores/tractores sem carga, etc.

    Não se esqueça que quando eles programam as saídas de mercadorias, têm que programar as entradas, para reduzir custos maximizar receitas. Então, é por isso que usam bastante o antigo IP5. As mercadorias podem sair de Famalicão mas como têm que trazer mercadorias, e deixá-las noutros locais, ou até mesmo juntar mercadorias da Zona Centro, eles recorrem ao tal antigo IP5.

    É um negócio díficil e aparentemente ilógico para nós, mas como eu dizia, aquilo que nos parece óbvio, normalmente não o é no sector da Logística.

    anti-comuna

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  29. Desconhecida's avatar
    A Dutch living in Portugal permalink
    6 Abril, 2010 13:01

    I don’t know why you need so many highroads. Old roads are so much nicer in Portugal. Auto-estradas are despotic places. If you miss one turn you have to run 30 km more to find an exit. You can’t stop to watch the landscape. If hungry you’re forced to eat expensive and quite plastic food near gas-stations, instead of finding one truck-driver’s cheap and good restaurant.
    And they’re monotonous and tedious, especially by night, with all these continuous lights on both sides.
    They were not built for pleasure and sensuous fruition, but for industrial reasons.
    Furthermore it’s senseless to make smaller an already small country, and that in the name of “accessibilities”.

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  30. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 13:05

    Um holandês, da terra das auto-estradas, a moer com as auto-estradas portuguesas.

    E voas? ahahhahha

    anti-comuna

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  31. Piscoiso's avatar
    6 Abril, 2010 13:07

    «As auto-estradas devem ser todas portajadas, ponto!»

    Completamente de acordo.
    A não ser que lhes permitissem o acesso a peões.

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  32. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 13:15

    “Não me venham com a lamúria que …não são alternativas. Por definição, a alternativa é sempre mais lenta.”

    Como o tema é recorrente, que tal conhecermos a declaração de interesses de LR
    Só mesmo uma cabeça tosca pode vir defender portajar todas as auto-estradas, ponto!
    A lógica usada é a mesma , seja para o SNS, o Ensino Público, etc, etc, etc. Paga quem pode, quem não pode vai de burro pelos caminhos de cabras. A alternativa é sempre mais lenta, mas existe, pagando.
    A inteligência de algumas pessoas também é mais lenta, e não há auto-estrada que lhes valha, será o caso?

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  33. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 13:15

    1- Tendo em conta que pagamos cerca de 50centimos de imposto por litro de combustível, parece-me que não são obrigatoriamente necessárias portagens para se verificar o principio do utilizador pagador.

    2- A auto-estrada entre Aveiro e Porto foi construida em cima da estrada anteriormente existente. A alternativa é tecido urbano puro, com semáforos (com radar) de 200 em 200 metros. A média de velocidade reduz-se de 110 para 40kms/h.
    Fala quem já experimentou.

    3- Quanto à questão da A7, suponho que tenha chegado a essa conclusão de forma teórica. A principal via de exportação é a A25 (que também não tem alternativas, foi construida em cima da IP5), e a A41 (Aveiro-Porto).

    4- Já a A28 (Caminha-Porto), não foi construida em regime SCUT, apenas houve algumas melhorias no asfalto. A N13 não é alternativa, pois também foi adaptada entretanto a trânsito local. Mais uma vez, velocidades médias inferiores a 50kms/hora. Last but not least, na ponte de Fão é interdito o tráfedo de pesados… Portanto, não falamos de cortamato como alternativa à A28 e A41, mas não estamos longe.

    5- Fala-se muito da via do infante, mas esse não é o caso mais escandaloso. Há troços gratuitos em Lisboa (A16) e no Oeste (A8) de que ninguém fala, e que também deveriam ser portajados. Para não falar no IVA na ponte Vasco da Gama que deveria ser de 21% como em todo o lado (e não de 5%).

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  34. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 13:37

    Caro Snow, essa das alternativas é mesmo para rir. Em toda a europa, onde se paga portagens, não estão muito preocupados com as tais alternativas. Nem levam isso em conta. O caso francês, onde até as auto-estradas são das mais caras da Europa, não estão para aí virados. As alternativas são mesmo estradas citadinas, ou misto citadinas-rurais, como a tal estrada que Liga Aveiro-Porto, por Ovar.

    As auto-estradas visam vários objectivos mas o essencial é tornar a vida melhor para o seu utilizador. Logo, tendo essa vantagem que a paga pois aqueles que não as utilizam pagam os mesmos impostos no combustível que o utilizador da auto-estrada. (Na realidade até paga mais impostos, devido ao seu maior consumo.)

    Agora é que se tornou mania de chular tudo e todos e pedir excepções à regras, inventando mil e uma desculpas para não pagar as tais auto-estradas.

    Meu amigo, quem quer bons sistemas rodoviários, paga-os. Agora o que é injusto é um pobre desgraçado que não usa auto-estradas pagar para que outros usufruam desse beneficio. Isso é que é injusto. Bastante.

    E, como alguém o disse, muitos outros equipamentos/serviços ditos públicos deveriam também pagar. Mas isso é que importa acabar, com as chulices de uns à conta de outros. É que, para chular, há sempre mil e uma desculpas para o fazer.

    Se temos uma carga fiscal elevada, então batemo-nos para a baixar, combatendo outras parasitagens. Como os altos salários da Função Pública, por exemplo.

    Agora, eu que pouco uso auto-estradas, terei que pagar para quem as utiliza? Pois.

    anti-comuna

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  35. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 13:52

    Depois do 25 de Abril, os chico-espertos tornaram-se experts em pedir excepções á regra e dedicam-se ao desporto favorito nacional: parasitar o próximo, o vizinho, o Estado, seja ele quem for.

    É esta mentalidade parasita que está a destruir o país. Todos acham que merecem um tratamento de favor face aos demais. Esta idiotice faz com que todos paguem e só alguns sejam mesmo os abonados.

    Claro que há sempre o desgraçado, que não tem espirito parasita, que é roubado por todo o lado. É assim em Portugal. Premeia-se o chulo e sacrifica-se o desgraçado do honesto.

    É o país pós-25 de Abril. Que tristeza de mentalidade…

    anti-comuna

    PM Faz-me lembrar alguns que em Portugal são dos mais parasitas mas fora do país, comem e calam. Lá está. Mentalidade de chico-esperto que depois não funciona noutros lados. Inadaptação cultural, dizem alguns. Pois, pois.

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  36. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    6 Abril, 2010 13:54

    O IP2, via alternativa à A23 (auto-estrada da Beira-Interior) foi destruído aquando da construção da A23. Ficou soterrado por esta em boa parte do trajecto, permanecendo apenas alguns troços.

    O IP2 era uma boa via, que eu utilizava, sem portagem, muito antes de ter sido construída a A23.

    Agora, se quiserem introduzir portagens na A23, tudo o que eu peço é que me devolvam o IP2.

    Só alguém que nunca sai de Lisboa pode dizer «As auto-estradas devem ser todas portajadas, ponto!». É que só alguém que não percebe para que servem as auto-estradas é que pode ser tão inequívoco na presunção de que são todas um luxo a ser pago por quem as usa.

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  37. caodeguarda's avatar
    6 Abril, 2010 13:59

    plenamente de acordo desde que não pague ISP ne IA… até lá as portagens são um roubo e mais uma forma de roubar os contribuintes portugueses.

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  38. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:00

    “O IP2 era uma boa via, que eu utilizava, sem portagem, muito antes de ter sido construída a A23. ”

    Claro que era. Similar a uma auto-estrada sem pagar os beneficios de tal vantagem.

    O amigo Ricardo quer o sol na eira e no nabal.

    Veja como fazem na Suiça Paga toda a gente um selo, turistas de garrafão e tudo. Os nosso imigras vêm cá e protestam, mas lá pagam e bico calado.

    Em Portugal todos querem uma auto-estrada, da porta de casa ao tasco, do tasco ao emprego e de borliu. lololololol

    Até na Holanda deverão introduzir portagens. Então, aí é que os portuguese poderão ir lá ver as tais alternativass. lolololol

    Não há dinheiro, não há vicios.

    anti-comuna

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  39. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:01

    Em Portugal, o idiota faz manifes contra as portagens, mas não faz manifes para ter médicos de familia, ou escolas em condições.

    É mesmo à chico-esperto. Bolas, o 25 de Abril criou uma mentalidade parasita. Isso sim.

    anti-comuna

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  40. jacobino sexy's avatar
    jacobino sexy permalink
    6 Abril, 2010 14:03

    anti-comuna38 e outros números da mesmma série. Eu quando for grande quero ser como tu. Inspiras-me e expiras-me.

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  41. AGG's avatar
    AGG permalink
    6 Abril, 2010 14:06

    Caros, a A7 seria sempre a via mais directa para exportar, em condições de concorrência pura, ou seja se a A25 e A29 fossem portajadas as transportadoras utilizariam o caminho mais curto com portagem ( A7, A24) como a A29 e A25 n são portajadas eles usam o eixo Aveiro-Vilar Formoso ou seja a SCUTS enviesam a concorrência e como tal a importância das estradas e dos eixos da exportação estão alteradas.

    Está explicado agora?

    Saudações

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  42. Desconhecida's avatar
    Winston permalink
    6 Abril, 2010 14:07

    LR disse

    “Os impostos que tu pagas não chegam para pagar os compromissos com as SCUTS que irão em breve sobrecarregar os orçamentos. Portanto, ou te sobem os impostos ou passam os utilizadores a financiar as auto-estradas, situação claramente mais justa que não penaliza quem não utiliza auto-estradas.”

    LR,

    Não é necessariamente assim e é essa lógica da inevitabilidade que tem conduzido a que ano após ano, o “monstro papão” coma cada vez mais riqueza.

    Se os compromissos com as Scuts não cabem no orçamento, experimentem tirar de lá outras coisas para que já caibam. E como isto tudo, mais cedo ou mais tarde, tem que passar por renegociar compromissos assumidos (seja com os funcionários públicos, seja com os concessionários de auto-estradas, seja com fornecedores de submarinos, seja com pensionistas presentes ou futuros) então comece-se já.

    Claro que o mais fácil é ir buscar um bocadinho ao bolso de cada um e seguir em frente. Mas assim não mudamos nada. Tapa-se este buraco e ficamos à espera do próximo. Siga para bingo!

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  43. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:08

    Tá bem filho. Põe-te na fila, querido. lololol

    anti-comuna

    PM O desgraçado do meu sogro, coitado, pagou impostos toda a vida e raramente utiliza auto-estradas. Paga uma catraifada de impostos para os betinhos andarem de pópó nas auto-estradas. E só aos 74 anos, conseguiu, milagre, ter médido de familia. É assim neste país de betinhos.

    O desgraçado quando ouve falar em manifes contra as portagens só lhe apetece espetar com uma triangulo na carola destes meninos mimados. Claro e com toda a razão. Vê os betinhos a protestarem por luxos e não pelo essencial. O pobre do homem até sente arrepios, sabendo que antes do 25 de Abril vivia melhor. Impressionante!

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  44. jacobino sexy's avatar
    jacobino sexy permalink
    6 Abril, 2010 14:15

    Eu também acho que neste país toda a gente se habituou, depois do 25A a ser subsídio-dependente antigamente ou menos havia honra pelo trabalho, tinhamos um império que era a inveja de todos os países europeus, tinhamos ouro em barda etc,. etc.
    Agora não temos nem somos nada. Somos umas bostas mesmo.

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  45. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:20

    Quem paga as auto-estradas do Interior? Fecham-se?
    O problema deve ser visto na óptica da solidariedade e não na do economicismo selvagem.
    Defender a redução da elevada carga fiscal e concomitantemente a redução da sobregarca das pequenas e médias empresas, e depois vir defender aqui a aplicação do princípio do utilizador-pagador, só encontra defensores naqueles que não usam a auto-estrada, no dia-a-dia.
    Isto é lógica liberal?

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  46. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:24

    “O problema deve ser visto na óptica da solidariedade e não na do economicismo selvagem.”

    Solidariedade com quem? Com os betinhos?

    Estes murcões vão levar uma ripada nas reformas dentro de poucos anos, isto apesar de pagar cerca de 35% dos seus rendimentos para a Seg. Social. E vêm.me falar de solidariedade com os meninos dos pópós. lolololol

    É cada anedota. Foram espoliados mas não o sentem já, mas não querem pagar portagens.

    Ó meu deus, que tristeza de gente. Mais preocupados com luxos e show off que com o essencial.

    Vai lindo, este meu país.

    anti-comuna

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  47. Desconhecida's avatar
    Eber permalink
    6 Abril, 2010 14:26

    Expliquem-me como se fosse uma criança de 6 anos.
    SCUT não é previsto ser o acrónimo da expressão «sem custo para o utilizador»?

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  48. Desconhecida's avatar
    Eber permalink
    6 Abril, 2010 14:27

    “Sem Custo para os UTilizadores”

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  49. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:29

    “Em toda a europa, onde se paga portagens, não estão muito preocupados com as tais alternativas. Nem levam isso em conta.”

    Não refere a Espanha, intencionalmente?

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  50. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:33

    Em Espanha também as alternativas são fracas. Não em todo o lado, mas são-no. Veja-se o caso mais paradigmático da Catalunha, com auto-estradas quase ou mais caras que em França.

    E mesmo assim, também acabarão por portajar tudo, tal é o colapso da moda chupista.

    O que é interessante é invocar Espanha. Fazendo lembrar o roto que olha para o nú. ehehehhhe

    anti-comuna

    PM A Grécia está a implodir. Retirem o apoio do PEC, retirem, e vão ver onde isto vai parar. Glup!

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  51. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 14:38

    #33

    Porque é que o IVA na Ponte 25 de Abril e na Ponte Vasco da Gama devia ser 21% quando essa taxa nem sequer existe presentemente?

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  52. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:41

    “Solidariedade com quem? Com os betinhos?” ([..]”E vêm.me falar de solidariedade com os meninos dos pópós. lolololol”

    Se betinhos e os meninos dos pópós são aqueles que utilizam a auto-estrada, para se deslocarem para o local de trabalho ou para transportar/exportar mercadorias, estamos conversados.

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  53. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 14:43

    Mas ainda ninguém percebeu que as ditas auto-estradas do interior não servem para reforçar a famigerada coesão nacional, mas sim para permitir aos habitantes de tais regiões que mais facilmente saiam de lá?

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  54. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:43

    Estes murcões vão levar uma ripada nas reformas dentro de poucos anos, isto apesar de pagar cerca de 35% dos seus rendimentos para a Seg. Social. E vêm.me falar de solidariedade com os meninos dos pópós. lolololol

    Sobretudo se as reformas forem pagas pelas seguradoras

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  55. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:44

    “Se betinhos e os meninos dos pópós são aqueles que utilizam a auto-estrada, para se deslocarem para o local de trabalho ou para transportar/exportar mercadorias, estamos conversados.”

    Os que não utilizam as auto-estradas, como por exemplo, reformados é que não o são.

    Diga-me, não está preocupado com a sua reforma futura?

    O que é mais importante para si? Pagar portagens ou o roubo que lhe fizeram na reforma?

    Se me disse que são as portagens, Vc. descreve-se por si mesmo.

    Claro que agora, o que lhe é impoprtante é poder ir para todo o lado de pópó. Quando se reformar e não tiver reforma sequer para pagar a conta dos medicamentos é que deverá sentir o erro de ter pensamento betinho. Et voilá.

    anti-comuna

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  56. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:47

    “Sobretudo se as reformas forem pagas pelas seguradoras”

    Ai sim? Mesmo com as más remunerações delas, experimente então (use um simulador qualquer ou uma folha de cálculo) meter lá 35% da sua remuneração bruta, durante 30 anos e compare com aquilo que irá receber da Seg. Social do estado.

    Já não ensinam matemática como antigamente? Ora bolas.

    E andam estes preocupados com as portagens. lolololol

    anti-comuna

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  57. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:48

    “É cada anedota. Foram espoliados mas não o sentem já, mas não querem pagar portagens.”

    Anedótica é a sua pretensão de querer portajar SCUT’s (Sem Custo para os UTilizadores), chamamdo-lhes auto-estradas, quando algumas delas não são mais que vias rápidas.

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  58. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 14:51

    Vá lá defendendo as seguradoras e pode ser que um dia espere sentado pela sua reformazita

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  59. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:53

    “Anedótica é a sua pretensão de querer portajar SCUT’s (Sem Custo para os UTilizadores), chamamdo-lhes auto-estradas, quando algumas delas não são mais que vias rápidas.”

    Ah sim. Muito bem.

    Também quer postes de iluminação, por todo o traçado, para ser considerada auto-estrada? Como na Bélgica? lololololol

    Lá está. Mal habituados e sempre a desejarem do bom e do melhor, com bolso de teso. ahhahahahha

    Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Faça como eu. beba bagacinho invés de Cognac, que também alivia. 😉

    anti-comuna

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  60. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 14:55

    “Vá lá defendendo as seguradoras e pode ser que um dia espere sentado pela sua reformazita”

    Mas fez as continhas ou é só garganta? Vc. parece-me daqueles que prefere paleio que números. Vá lá. Olhe pela sua vida. Simule e compare o que uma seguradora lhe poderá dar face ao que o Estado lhe irá dar.

    Maldito 25 de Abril. Até atrofiou o ensino da matemática. Bolas!

    anti-comuna

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  61. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:01

    Mas se não gostar de seguradoras e gosta tanto do Estado, pegue numa folha de cálculo e meta então os tais 35% do seu salário bruto em obrigações do Estado. E nem precisa do português. Simule em bunds (cerca de 3,05% ao ano, bunds de médio prazo) e compare com aquilo que terá quando se reformar. Depois, para não complicar, pega no capital acumulado e divida pelo número de meses que espera viver até bater a caçoleta. Aí uns 240 meses. E compare com a reforma da nossa Seg. Social.

    Vc. não precisa de seguradoras. Meta os tostões em dívida pública. E compare.

    E veja lá quanto não vai perder. Vc. está a fazer solidariedade. A dúvida é. Com quem? lolololol

    anti-comuna

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  62. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:02

    Preocupe-se antes com os ordenados miseráveis.
    As seguradores, com a desculpa de prejuízos, também irão reduzindo a reformazita à medida que vai aumentando a esperança de vida.
    Aliás nem é novidade, basta aplicar a filosofia que usam para aumentar os seguros dos pópós (aqui é mais o aumento dos sinistros), independentemente dos segurados terem ou não sinistros.

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  63. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:05

    Ah! Mais importante que a sua pensão futura são as portagens…

    Lindo, lindo.

    Coitado do meu país. Show off e luxos, são molas para manifes. O essencial, como só se paga no futuro, é para esquecer.

    Eu quero ver quando esta gente começar a receber da Seg. Social o equivalente a cerca de metade do salário actual. Depois têm de pagar medicamentos, serviços médicos, impostos, taxas, etc.

    Preferem aparentar serem ricos hoje mas serem pobretnas amanhã, que ter um melhor nível de vida na velhice e quando mais merecem descansar, após uma vida de trabalhos.

    Está certo. O meu país está a evoluir a largos passos.

    anti-comuna

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  64. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:05

    Também quer postes de iluminação, por todo o traçado, para ser considerada auto-estrada? Como na Bélgica? lololololol

    Mas era bom que pagasse os postes de iluminação pública apenas da sua rua. lol

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  65. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:08

    “As seguradores, com a desculpa de prejuízos, também irão reduzindo a reformazita à medida que vai aumentando a esperança de vida.”

    Pronto. Está bem. Além de não gostar de matemática, é ignorante.

    Vá lá. Seja bom para si mesmo. Desempoeire essa mentalidade e abra os olhos. Depois não se queixe.

    Daqui a uns anos, se calhar Vc. vai ser dos tais que pede solidariedade aos que melhor souberam governar a sua vida e quer-lhes chulhar, perdão, pedir a solidariedade.

    Lindo.

    Isto assim não vai lá. Pois não. O imediato é sempre mais importante que o futuro. Depois vê-se.

    anti-comuna

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  66. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:11

    “Eu quero ver quando esta gente começar a receber da Seg. Social o equivalente a cerca de metade do salário actual. Depois têm de pagar medicamentos, serviços médicos, impostos, taxas,”
    etc.

    Vc até esperava que em 1010 não houvesse dinheiro para pagar reformazitas

    Não esteja preocupado com os medicamentos, serviços médicos, impostos, taxas, etc. As seguradoras que defende hão-de resolver esses pequenos nadas.

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  67. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:13

    # 65,
    Não seja mal educado, que eu não o ofendi.

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  68. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:15

    “Vc até esperava que em 1010 não houvesse dinheiro para pagar reformazitas”

    Não cante de galo, que a tempestade ainda não passou. Olhe, a grécia está a implodir e lá para Maio é bem provável que não tenha dinheiro para pagar reformas e salários aos funcionários públicos.

    Ponha os olhinhos ao que lá se está a passar. Nós podemos ser os próximos.

    Não cante de galo e reze. Reze muito, pois a tempestade além de não ter passado, parece que se está a agudizar.

    Repare bem no que está a acontecer na Grécia. O que aconteceu na Lituánia foi um aviso. Muitos negaram que tal pudesse acontecer dentro da zona euro. Agora é na grécia e o euro de pouco lhes está a valar.

    Olhe que Portugal…

    Reze bastante e nãos e fie nos pataratas dos políticos. Eles é que meteram o país neste Estado. Eles e os parasitas que neles se revêm e votam nas esparrelas deles.

    Os próximos meses vão ser tipo: fujam antes que eles me vejam.

    Quem avisa, amigo é.

    anti-comuna

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  69. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:16

    Não seja pretensioso, abrigue-se dos juízos de valor que faz.

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  70. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:17

    “Não seja mal educado, que eu não o ofendi.”

    Eu não o ofendi. Apenas constatei a sua ignorância. Eu também ignoro muitas coisas, mas fico feliz quando alguém me diz que sou ignorante e me mostram o caminho.

    Se para si é ofensa, desculpe. Prefere analfabeto funcional?

    anti-comuna

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  71. Desconhecida's avatar
    stop permalink
    6 Abril, 2010 15:17

    não teria nada a opor as portagens fossem estas reverter para o erário publico, o que nao é o caso visto que as estradas serão concessionadas. Assim não serão uns a pagar por todos, mas todos a pagar para uns. O interesse público exige que as autoestradas sejam de todos e para todos, com ou sem portagens.

    PS: já agora não existe alternativa entre aveiro e porto, a antiga en 109 foi obliterada pela nova. Já considerar que há alternativas entre o porto e a póvoa é cómico e exige que uma visita in loco especialmente aqueles troços na lavra em que não passam 2 carros ao mesmo tempo.

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  72. Desconhecida's avatar
    Januário Rodovil permalink
    6 Abril, 2010 15:17

    Façam como eu: ando ser nas vias alternativas.

    Se todos fossem como eu as auto-estradas estavam desertas.

    Essa corja das auto-estradas que vão mamar para a puta que os pariu!

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  73. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:18

    Nem nos pataratas, nem nas seguradoras, muito menos nas privatizações/cartelizações a bem dos cidadãos

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  74. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 15:19

    Anti-Comuna #34,

    Se fizer as contas, vai concluir que é quem anda de carro que anda a subsidiar todos os outros. Os impostos sobre combustíveis pagam as scuts, as não scuts, tudo o resto que tem a ver com estradas, transportes públicos, e ainda sobra.

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  75. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:22

    “Se fizer as contas, vai concluir que é quem anda de carro que anda a subsidiar todos os outros. Os impostos sobre combustíveis pagam as scuts, as não scuts, tudo o resto que tem a ver com estradas, transportes públicos, e ainda sobra.”

    Então explique-me como.

    Explique-me como é que um tipo sem carro é subsidiado pelo que anda nas auto-estradas. Se são contas fáceis de fazer…

    anti-comuna

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  76. DC's avatar
    6 Abril, 2010 15:25

    Anti-Comuna, já vai nas reformas?

    LR,

    O princípio do utilizador-pagador é uma falácia. Primeiro, porque os benefícios da utilização do serviço não se esgotam no utilizador, estendendo-se às regiões que beneficia e ao país, resultando em capacidade de atracção de recursos humanos qualificados, aumento de competitividade, etc. etc. Se os ganhos são evidentes a nível nacional e regional, porque se há-de taxar sempre o mesmo indivíduo ou empresa, que assim contribui duplamente? Se calhar devia taxar os não-utilizadores!

    Depois, as regras de circulação impõem instrumentos específicos (veículos motorizados) que já são submetidos a impostos, aquando da compra e de circulação, incluindo os impostos sobre os combustíveis. Para que servem então, senão para financiar a manutenção e desenvolvimento das vias em que circulam??

    Ainda por cima põe pontos finais e tudo. Para além de corrompido e equivocado, ainda se maravilha com a fantástica propaganda que debita. Paga tu pa!

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  77. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 15:26

    Anónimo 51:
    “Porque é que o IVA na Ponte 25 de Abril e na Ponte Vasco da Gama devia ser 21% quando essa taxa nem sequer existe presentemente?”

    Actualmente o IVA na Ponte 25 de Abril é 21%, tal como o de todas as autoestradas. O da Ponte Vasco da Gama é de 5%, e só foi aceite por Bruxelas após intensas negociações, por não ser conforme aos regulamentos europeus de taxa reduzida de IVA. Em Portugal é assim, o Governo só vai a Bruxelas para negociar este tipo de coisas – IVA especial para Lisboa, possibilidade de Lisboa usufruir dos fundos das regiões pobres de Portugal (o famoso efeito difusor que tanto se tem visto…), etc,etc.

    Nas autoestradas que se vão passar a pagar garanto-lhe que o IVA não vai ser 5%…

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  78. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 15:27

    Se para si é ofensa, desculpe. Prefere analfabeto funcional?

    Não preciso de chamar-lhe ignorante. Analfabetos funcionais de alguma coisa, somos todos.

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  79. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:28

    “Se calhar devia taxar os não-utilizadores!”

    Ainda melhor ainda. lolololol

    Mas eles já pagam por não utilizarem. Ainda quer mais?

    Quanto aos beneficios das regiões, etc., etc. eles se existem estendem-se a todos. Portanto, os que não utilizam continuam prejudicados, pois o que o utiliza então tem duplo beneficio e o que não paga só um.

    anti-comuna

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  80. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:33

    Caro Snow, números de 2009, avulso:

    Receitas ISV em 2009:

    grosso modo 700 milhões de euros.

    Custos das SCUTs:

    650 milhões.

    Fontes: DGO e Informador Fiscal.

    Se quiser arofundar as contas, tipo custos associados a expropriações e construções, que os concessenários não pagam, mais respectivos custos/juros, etc…

    Se falar no custo de oportunidade, que arrasa com o nosso tecido económico e nível de vida.

    anti-comuna

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  81. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 15:41

    A estupidez dos nosso políticos é tanta (graças sobretudo ao João Cravinho) que em 2009, os impostos sobre os veículos quase nem cobrem apenas os custos com as SCUTs.

    Isto é tão ridiculo e assustador, que o maralhal contra as portagens precisa de ver mais números e fiar-se menos no paleio.

    É claro que havia gente que dizia que as SCUTs pagavam-se a si mesmo. Pois, pois.

    É claro que as estradas precisam de manutenção, custos do seu ordenamento e policiamento, etc.

    Porque acham que Portugal está quase como na Grécia? É tudo a mamar. Desdgraçado daquele que não é parasita mas paga para todos os outros se encherem ou gozarem à sua custa.

    Quando o tino é pouco… O corpo é que paga… ehehheheh

    anti-comuna

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  82. Desconhecida's avatar
    stop permalink
    6 Abril, 2010 15:47

    dado que todos concordam que as scuts se devem pagar a si próprias por uma questão de exequibilidade e justiça suponho que pelos mesmos principios ninguém defende que elas devam dar lucro certo?

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  83. jacobino sexy's avatar
    jacobino sexy permalink
    6 Abril, 2010 15:52

    eu na cidade ando sempre de scooter.

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  84. Desconhecida's avatar
    há-ali-babá+40 permalink
    6 Abril, 2010 15:54

    Francamente… estou abismado com a posição irredutível do amigo anti-comuna sobre este tema. Eu, de certo modo até o compreendo, todavia, não o vejo tão lesto de cálculo à contribuição gigantesca que é dada ao Estado em tudo, mas tudo, que é automóvel, desde a sua compra até ao seu abate… (aqui aplica-se a solidariedade, pró fogo, pró ambiente, etc., etc., não ao conceito U/P).
    É que lá fora, na estranja, até talvez se paguem portagens (mais baratas) nas tais auto estradas (as verdadeiras e bem construídas, as tais que quando não estão em condições ou em obras as portagens são reduzidas ou eliminadas) não se paga, claro, é tanto pelo facto de se ter um carro, como aqui nesta parvalheira.
    Fico com a impressão que, além de anti-comuna, também o é anti-motor… o que não deixa de ser uma posição saudável, mas… retrógada.

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  85. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 16:02

    “Eu, de certo modo até o compreendo, todavia, não o vejo tão lesto de cálculo à contribuição gigantesca que é dada ao Estado em tudo, mas tudo, que é automóvel, desde a sua compra até ao seu abate… (aqui aplica-se a solidariedade, pró fogo, pró ambiente, etc., etc., não ao conceito U/P).”

    Faça as contas. Vai descobrir que o automobilista contribui menos do que se pensa. É preciso meter os custos com acidentados, que normalmente são custos elevadissimos (uma pessoa em coma, no Hospital, custa uma fortuna e não se deve negar esse tratamento), custos com ambulancias, etc.

    O problema é o seguinte. Todos nós sabemos que pagamos muito. Mas pagamos muito também porque cada um, á sua maniera, tenta aproveitar-se ao máximo do próximo.

    Se se acabasse com as SCUTs, era menos dinheiro que se poderia pagar em outros impostos, que irão subir, repito, irão subir nos próximos anos, para impedir o colapso do Estado.

    Lá está. Eu sou irredutível nisto porque depois eu serei noutras coisas. Como o sou quanto aos salários princepescos do funcionalismo público.

    Agora, eu não peço sacrificios aos demais para pedir benesses. Eu só peço que, cada um, pague os benefícios obtidos. E não serem sempre os mesmos a pagar.

    Sem falar que o país está à beira de um possível colapso económico e temos estes malucos a fazerem manifes contra as portagens. Bah!

    anti-comuna

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  86. Desconhecida's avatar
    stop permalink
    6 Abril, 2010 16:05

    o principio do utilizador-pagador exige que o utilizador não pague nem mais um cêntimo de asfalto para ordenados chorudos de gestores/acionistas rendistas. Se os privados querem fazer estradas que comprem terrenos e asfaltem, ninguém os proíbe! O calculo do preço de utilização deveria apenas levar em conta a utilização em si sem taxas lucristas.

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  87. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 16:05

    #77

    A Sexta Directiva do IVA prevê uma taxa normal que não pode ser inferior a 15%, uma taxa reduzida que não pode ser inferior a 5% e uma taxa intermédia, por opção dos Estados Membros, entre as outras duas. Em Portugal, presentemente, a taxa normal é de 20%, a reduzida de 5% e a intermédia de 12%. Explique-me, por favor, a base jurídica para a existência de uma taxa de IVA de 21% nas auto-estradas e na Ponta Vasco da Gama?

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  88. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 16:10

    Para sermos coerentes, há muito que o IC19 (que faz parte da concessão Grande Lisboa, entregue à Ascendi) já deveria ter portagens. Podem não concordar, mas uma das melhores decisões foi a reintrodução de portagens na CREL. Pode ser, que assim, um dia, também se consiga circular em condições no IC19.

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  89. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 16:14

    Aqui há tempos, sobre o problema da velocidade nas estradas australianas, seus limites e outras situações derivados do comportamento dos condutores, eu fiquei abismado com os custos anuais do Estado só com acidentados. E estamos a falar de um país em que os seguros até cobrem mais custos ambulatórios e médicos que em Portugal.

    Ora, em Portugal, salvo erro, aqui há uns dizia-se que o custo para o SNS dos acidentados, andaria pelos 1250 milhões de euros.

    Isto é um custo que temos que pagar, quer queiramos, quer não. Mesmo aos malucos que fazem asneiras na estradas.

    Mas isto são custos que poucos contabilizam. Eu duvido mesmo que o IVA pago sobre os veículos cubra mesmo este tipo de custos médicos.

    E isto é só para dar um exemplo dos custos dos condutores.

    Portanto, o maralhal em vez de se fiar em mera aritémtica à merceeira, olhando só para as parcelas evidentes, também t~em que olhar para as parcelas escondidas. Mas que são custos.

    É evidente que não se podem nem deve o proibir ninguém de conduzir carros ou automóveis. Mas em muitos países até ditos ricos, conduzir vuatura própria é considerado um luxo. e quem quer luxos, paga-os.

    É a vida!

    anti-comuna

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  90. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    6 Abril, 2010 16:55

    #89
    Entao está a dizer que as portagens sao para financiar o sistena nacional de saude? Lá se vai a lenga lenga do utilizador pagador por água abaixo…
    Por falar sobre o sns, tive o azar de ficar doente no Algarve, paguei 10 euros de taxas moderadoras e fui atendido por uma cubana que nao falava Portugues, também se chama a isto coesao nacional?

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  91. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 17:11

    Caro Bruno,

    “Entao está a dizer que as portagens sao para financiar o sistena nacional de saude? Lá se vai a lenga lenga do utilizador pagador por água abaixo…”

    Não foi bem isso que disse. Mas posso-lhe dizer que, quem anda a financiar o SNS e outros gastos, são essencialmente as reformas dos trabalhadores.

    É pensar um bocado nos números publicados pela DGO.

    É preciso que os portugueses saibam isto: os impostos directos e indirectos não pagam a despesa corrente do Estado. O Estado usa as receitas da Seg. Social para cobrir a despesa corrente do Estado, mesmo que até exista uma lei que nos diga que parte do IVA é para a Seg. Social.

    Só para dar um exemplo, o défice orçamental é sempre amortecido com os superavites da Seg. Social. No futuro, será a Seg. Social a contribuir ainda mais para financiar os custos correntes do Estado, como o SNS, Educação, etc.

    É a vida!

    Em vez de atentarem ao acessório e aos luxos, olhem para o essencial. Deus deu-vos mioleira para pensar, não para pentear.

    anti-comuna

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  92. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 17:27

    Assino por baixo.

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  93. nuno granja's avatar
    nuno granja permalink
    6 Abril, 2010 17:28

    Excelente post, assino por baixo!

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  94. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 17:33

    Para os menos atentos perceberem a coisa.

    O ano passado, segundo a DGO, a Seg. Social teve um saldo global positivo de cerca de 560 milhões de euros.

    Mas depois podemos ver onde são gastas estas verbas da sec. social

    Por exemplo, o ano passado o stado gastrou cerca de 8500 milhões de euros na Educação. Mas a Seg. Social gastou cerca de 1000 milhões de euros em formação.

    Depois, claro a Seg. Social tem despesas administrativas. Quase 400 milhões. Acção Social, mais 1500 milhões. E por aí fora. Tudo financiado pelas reformas dos trabalhadores.

    É claro que nas receitas da Seg. Social, do IVA só pinga cerca de 689 milhões. E mais transferências correntes do próprio estado.

    Mas grosso modo, quem anda a financiar as despesa correntes do Estado é a própria Seg. Social.

    E, mais grave ainda, quem anda a pagar hoje a Seg. Social tem duas solidariedades geracaionais. Paga para os reformados actuais e para os que ainda irão vir a trabalhar. Teoricamente os seus filhos ou geração seguinte.

    Quando os políticos dizem que vão dar mais dinheiro aos pobrezinhos, aos excluídos, etc. o dinheiro é dos trabalhadores e não do próprio esforço dos políticos. É vender a banha da cobra.

    Isto está tudo armadilhado e sem conserto. Tanto a filosofia para que foi criada a seg. Social, como os próprios impostos. Uma coisa que devia acontecer era tirar a seg. Social ao próprio estado, porque os políticos estropiam o dinheiro e os esforço dos trabalhadores. para tudo e mais alguma coisa. Até financiar e subsidiar empresas privadas.

    É por isso que o príncipio utilizador-pagador é o mais sério e honesto. Os condutores pagam os seus custos; os utentes do SNS, os fumadores, os borracholas com os respectivos custos e por aí fora. Apenas devia haver transferência entre rendimentos/custos dentro deste tipo de parcelas, usando-se os impostos directos e indirectos.

    A seg. Social devia ser sagrada.

    Há países na Europa que, por exemplo, não é a Seg. Social que paga o fundo de desemprego. Na Dinamarca é um seguro que o trabalhador paga ao seu sindicato que lhe garante o subsídio de desemprego. O dinheiro dos trabalhadores, que pagam para a Seg. social não é misturado com outros custos ditos sociais. Para isso usam os impostos directos e indirectos.

    Como são os sindicatos que pagam o subsidio de desemprego, há menos fraude e calaceiros a viver à custa dos trabalhgadores. Mas, claro, os sindicatos dinamarqueses não são parasitas nem chulos como a maioria dos sindicatos em Portugal. nem sei quem é mais desonesto, se os sindicatos portugueses se o Estado.

    Em Portugal nunca houve verdadeiro debate sobre os impostos, carga fiscal, despesas do estado, etc. A única verdadeira reforma do Estado em Portugal, foi a introdução do IVA e a compressão do número de impostos, pelo Miguel Cadilhe.

    Se os trabalhadores começassem a saber a verdade dos factos, seriam os primeiros a enforcar os nossos políticos e os sindicalistas portugueses.

    Mas, também, em Portugal, é tudo em cima do joelho e não se pensa a sério nestas questões.

    anti-comuna

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  95. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 18:01

    Anti-Comuna, #75

    “Explique-me como é que um tipo sem carro é subsidiado pelo que anda nas auto-estradas. Se são contas fáceis de fazer…”

    Simples:
    – Cada litro de gasolina incorpora 82 centimos de impostos. Considerando um consumo médio de combustível de 8 litros / 100 kms, significa que gasta 6,5 centimos por kilometro.
    – O preço da portagem por kilometro na A1 é igualmente de 6,5cent./km (19,55€ / 300kms = 6,5cent./km). Nota: 6,5 centimos é a receita da Brisa, e não o seu custo que é inferior.

    Portanto, quem anda numa SCUT entrega, via imposto sobre combustíveis, um montante suficiente para pagar o custo da construção, financiamento e manutenção da SCUT, e ainda sobra dinheiro. Se passar a pagar portagem, é óbvio que 100% do imposto pago é para beneficiar quem não utiliza a auto-estrada. O principio utilizador pagador, inversamente ao apregoado, obriga ao fim de todas as portagens.

    Duas notas:
    1- Para além do imposto sobre os combustíveis, um utente paga imposto de circulação e imposto automóvel.
    2- É coincidência que o imposto por km e a portagem por km sejam iguais (6,5centimos). O imposto poderia ser ligeiramente menor que o argumento se mantinha válido. Por várias razões – porque 6,5centimos de portagem incorpora a margem de lucro da Brisa, porque as SCUTs foram mais baratas por km que a A1. O argumento mantem-se válido para um consumo de 6 litros aos 100.

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  96. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 18:04

    Anticomuna #80

    O imposto aqui a considerar é o que incide nos combustíveis e não o Imposto sobre veículos. Paga ISV quer circule ou não. Mas sempre que anda numa SCUT está a pagar imposto sobre o combustível.

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  97. brandão's avatar
    6 Abril, 2010 18:06

    Concordo se colocarem também portagens na segunda cirular, no eixo norte-sul, no tunel do marquês, na marginal, av da índia, 24 de julho e tuneis de entrecampos e campo pequeno. Assim estava bem.

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  98. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 18:09

    Anónimo #87

    “Explique-me, por favor, a base jurídica para a existência de uma taxa de IVA de 21% nas auto-estradas e na Ponta Vasco da Gama?”

    A taxa na ponte 25 de Abril é de 20%. E também seria na ponte vasco da gama, mas aí é 5%. Os regulamentos europeus obrigavam a que a taxa na Vasco da Gama fosse 20%, mas o governo optou por não cumprir, e há pouco tempo conseguiu acordar com a UE uma excepção só para este caso. Não me peça as bases juridicas, mas asseguro-lhe que a realidade é esta, o que poderá comprovar passando no local.

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  99. LR's avatar
    6 Abril, 2010 18:12

    Snow,

    “Mas sempre que anda numa SCUT está a pagar imposto sobre o combustível.”

    E se andar numa estrada nacional ou minicipal paga exactamente o mesmo imposto. E lembre-se que a rede nacional e municipal de estradas tb necessita de manutenção. E é esta rede, que pela sua capilaridade vai a todos os sítios, o principal factor de coesão do país. E como ela beneficia tendencialmente todos, deve ser financiada pelos impostos, sejam sobre os combustíveis ou outros.

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  100. LR's avatar
    6 Abril, 2010 18:18

    Snow,

    E lembre-se que antes de existirem auto-estradas já pagava imposto sobre veículos e sobre os combustíveis. Supostamente, estes impostos destinavam-se a financiar bens básicos, designadamente a rede nacional de estradas. Não faz nenhum sentido que os impostos financiem bens de luxo. E as auto-estradas são-no.

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  101. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 18:24

    LR,

    Quem anda numa estrada municipal também paga imposto sobre os combustiveis suficiente para a sua construção e manutenção. Se esse valor é suficiente, porque é que quem anda numa SCUT deve pagar mais do que quem anda numa estrada municipal?

    É que quem anda numa autoestrada paga não está a financiar as estradas municipais. Está a financiar o SNS, a educação, etc, etc.

    Pessoalmente, até concordo com a introdução de portagens. Acho que a A41 e a A28 merecem troços não portajados (e isenção para transporte de mercadorias). E acho que todas as outras auto-estradas que referi atrás (Lisboa excepto IC19, Oeste, Via do Infante) também deverão ter.

    Mas não concordo que seja com base no princípio do utilizador pagador. Tem a ver com alocação económica de recursos, mas não com esse principio. Tem a ver sobretudo com politica de ordenamento urbano (aqui sim, os custos são enormes) e redução das importações, e pura necessidade. Basicamente, reforço da competitividade e sustentabilidade do país.

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  102. Snow's avatar
    Snow permalink
    6 Abril, 2010 18:33

    #100

    O meu problema com estas portagens é precisamente esse: é que tanto a A28 como a A41 foram construídas usando estradas que já lá estavam e já tinham sido pagas. Parte da A28 existia há anos como via rápida, e a A41 foi construída em cima de uma estrada anterior.

    Estas estradas faziam parte da rede nacional de que fala. Num caso foi repavimentada e no outro alargada. São hoje autoestradas. Óptimo.

    Foi criado assim um paradoxo: o LR diz por um lado que as autoestradas devem ser portajadas, mas a rede basica nacional não. Mas nestes casos concretos é impossível cumprir ambas as premissas simultaneamente. A solução poderá ser portajar parcialmente, talvez. Da mesma forma que se faz em Lisboa e no Oeste.

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  103. Desconhecida's avatar
    Eber permalink
    6 Abril, 2010 18:42

    Porque razão tenho eu que pagar o € que os outros meteram ao bolso?
    Ou mesmo os “erros” propositados da classe governante?
    O que largo todos os meses não chega?

    No fim deste mês já estou a trabalhar para mim!

    Janeiro, Fevereiro, Março e Abril ando/ei a trabalhar para os gananciosos

    IMPOSTOS SOBRE O TRABALHO ~= 30%
    12 meses * 0,3 = 4 meses

    4 meses do meu suor é chulado!
    Não acham que já chega? ainda querem mais!

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  104. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    6 Abril, 2010 18:49

    Anti-comuna,

    “Claro que era. [ O IP2 era] Similar a uma auto-estrada sem pagar os beneficios de tal vantagem.
    O amigo Ricardo quer o sol na eira e no nabal.”

    O amigo Anti-comuna está a falar sem saber. O IP2 não tinha separador central, não tinha cruzamentos desnivelados, tinha apenas duas faixas de rodagem em boa parte do percurso e a velocidade na maior parte do percurso estava limitada a 90Km/h. Acha que isto é uma auto-estrada?

    Ainda assim, constituía uma alternativa que foi destruída quando se construiu a A23. Destruir uma via sem custos para o utilizador ao mesmo que tempo que se introduz uma outra via com custos para o utilizador mais não é do que um imposto directo. O princípio do utilizador pagador pressupõem a existência de uma alternativa, que neste caso concreto foi destuída. Ora impostos para circular, já eu pago. Pagar para circular na A23, sem alternativa, não é mais do que dupla tributação.

    >>Não há dinheiro, não há vicios.

    Se considera que a livre circulação de bens, pessoas e mercadorias dentro do país é um vício, estamos conversados.

    E já que vai buscar exemplos da Suíça e Holanda (deturpados), porque não foi buscar o exemplo de Espanha? Para além das auto-estradas pagas, existem as vias do rei. Estas vias são seguras, permitem velocidades de circulação elevadas e não são pagas. São alternativas reais às auto-estradas. Manter o IP2 e IP5 aquando da construção da A23 e A25 permitiria adoptar uma solução semelhante. Agora, é óbvio que introduzir portagens, depois de destruídas as alternativas, mais não é do que mais um imposto sobre uma necessidade fundamental dos cidadãos : a livre circulação dentro do próprio país.

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  105. smile's avatar
    smile permalink
    6 Abril, 2010 19:12

    E os latifundiários alentejanos que andam quilometro e quilómetros sem pagar nada nas suas herdades
    E os homens dos jipes que destroem os caminhos florestais e não pagam nada
    E os que percorrem estradas camarárias e não pagam nada
    E os que percorrem as estradas nacionais e não pagam nada
    Para ser justo era um chip no contador de quilómetros, cada quilómetro ficava por 8 cêntimos a cada um, sacava-se uma boa maquia acabava-se com a brisa e afins, visto que estas empresas deixariam de fazer sentido. Importante.::::: indemnizar muitíssimo bem os gajos que iriam ficar sem as empresas Melos e afins não vá dar-se o caso de algum deles passar necessidades.
    E os que viajam de avião, um carro com quatro pessoas emite menos CO2 que as mesmas quatro pessoas por cada km percorrido e percorrem de avião milhares de quilómetros de uma assentada!!!!
    Hoje em dia as elites do país (quase todas centradas em Lisboa ou Porto) já não viajam pelo seu próprio país, sempre que podem metem-se num avião tendo o estrangeiro como destino.
    A província deixou por via disso deixou de usufruir das receitas dessa classe endinheirada que goza férias no estrangeiro (talvez 90% dos políticos jornalistas, etc.)
    Portanto para ser justo era meter um chip no cu de cada Português, que parta de férias de avião para o estrangeiro e cobrar também 8 cêntimos por quilometro percorrido.

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  106. silenteduck's avatar
  107. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 19:39

    Caro Snow, está enganado. O que vc. paga por km. aos concessarios ronda os 11 cts. por km. em média. Pelo menos naquelas que eu viajo.

    Mas o custo de uma auto-estrada não se fica pela concessão. Há bastantes custos que não são incluidos, como expropriações, por exemplo. Custos dos terrenos, que são uma fortuna e que não costumam estar incluídos nesses cálculos. (Também a UE ajuda com os seus fundos.)

    Mas se eu viajar por uma alternativa às auto-estradas, também pago esse al imposto. Não é suposto as estradas estarem pagas? O custo de manutenção das estradas nacionais e municipais não estão pagas? Então, se eu optar por não viajar pela auto-estrada, devia estar isento de imposto, não? ehehhheh

    “Se considera que a livre circulação de bens, pessoas e mercadorias dentro do país é um vício, estamos conversados.”

    A Noruega, um dos países mais ricos do mundo, sem dívida externa, tem pitroil e gás antural que até dá inveja, taxa os veículos privados como se fosse um luxo. Vá lá ver as magnificas estradas dos gajos. E depois medite como é possível pagar tanto pelo combustível (logo ele que é tirado do chão deles), peas viaturas, seguros, etc.

    É verdade que inicialmente o chamado Welfare State era para ser financiado, em grande parte, pelo condutor de viatura própria. Foi quase sempre assim na Europa. Daí que os impostos sobre viaturas e gasolina, fossem muito mais altos que nos USA, por exemplo. Mas até isso, com o tempo, foi mudando, à medida que a pirâmide geográfica começou a parecer-se mais com um cilindro. (Ou trapézio com ãngulos quase de 90 graus.) E os custos com condutores dispararam.

    Mas repito. Peguem nas receitas do Estado em 2009 e retirem daí conclusões. E vão ver o porquê que o usufruto de carro próprio pode ser onsiderado um luxo.

    anti-comuna

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  108. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 19:54

    Alô, anti-comuna
    Diga-me que gostou do argumentário do Snow

    95.Snow disse
    6 Abril, 2010 às 6:01 pm
    Anti-Comuna, #75

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  109. jcd's avatar
    6 Abril, 2010 19:56

    “A Noruega, um dos países mais ricos do mundo, sem dívida externa, tem pitroil e gás antural que até dá inveja, taxa os veículos privados como se fosse um luxo.”

    Mas há uma razão para isso: As estradas. É que a Noruega tem uma área que é 5 vezes a portuguesa para menos de metade da população. A rede de estradas é caríssima, devido à sua enorme extensão e pouco uso – e aos lagos… Não há tráfego que justifique auto-estradas – As 4 maiores cidades têm entre 100 e 500 mil habitantes. Apenas as principais cidades são servidas de auto-estradas para os principais arredores. Depois há a caríssima limpeza de neve, em quase todo o território, grande parte do ano.

    Quem paga isto tudo? O imposto automóvel..

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  110. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 20:03

    85.anti-comuna disse
    6 Abril, 2010 às 4:02 pm
    …”Lá está. Eu sou irredutível nisto porque depois eu serei noutras coisas. Como o sou quanto aos salários princepescos do funcionalismo público.”…

    Com que então salários principescos do funcionalismo público!
    De que classe, grupo, carreira, etc, se está a referir?
    E o ignorante sou eu!!! eheheh…

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  111. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:08

    “A rede de estradas é caríssima, devido à sua enorme extensão e pouco uso – e aos lagos… Não há tráfego que justifique auto-estradas – As 4 maiores cidades têm entre 100 e 500 mil habitantes. ”

    Eu aqui duvido. O trânsito entre o sudoeste e Oslo é enorme e não têm auto-estradas. E poderiam ter. Só têm quase ao redor de oslo e também quase até à Suécia.

    E mesmo assim o trânsito no sul é elevado, não têm auto-estradas e pagam portagens, veja lá bem a coisa.

    Porque se paga portagens na Noruega, mesmo nas estradas muito más, caro JCD? Já viajou pela Noruega de carro? Viaje e veja como Vc. sai depenado por pagar portagens em estradas tipo daquelas que temos no interior.

    A razão, é verdade, é que os custos são elevadíssimos. Mas por serem muito elevados, é que não há aquela ideia que passear de carro é um direito. Para eles é mesmo considerado de luxo. Daí que há portagens por todo o lado, em estradas que em Portugal seriam sondeirados do terceiro-mundo.

    anti-comuna

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  112. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:11

    “De que classe, grupo, carreira, etc, se está a referir?
    E o ignorante sou eu!!! eheheh…”

    Os professores portugueses são dos mais bem pagos da Europa. E quiçá do mundo. E nem vou voltar a esta discussão aqui, porque já foi mostrado por mim, o estudo feito por um instituto de investigação sindical belga.

    O amigo é que é mesmo ignorante, que se há-de fazer. eheheheh

    anti-comuna

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  113. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:19

    JCD, veja uma fila numa “auto-estrada” norueguesa, onde se paga portagem:

    E se quiser usar um tradutor e ler esta noticia…

    http://stavrum.nettblogg.no/290506132046_20_nye_r_med_bompenger.html

    E o que vê pode ser considerado uma boa estrada norueguesa. ahhahahah

    anti-comuna

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  114. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 20:20

    #100 LR
    …”Não faz nenhum sentido que os impostos financiem bens de luxo. E as auto-estradas são-no.”..

    Novidade, Ainda há fans do António Mourão.. Oh tempo volta para trás…
    Uma auto-estrada é um bem de luxo!!! pasme-se. Já agora, todos os Hospitais fora de Lisboa e Porto, o aeroporto de Faro, e porque não regressar às escolas secundárias distritais. Desasfaltar as ruas, becos, praças e avenidas, descanalizar a água, repor os esgotos a céu aberto, voltar aos carros de mula.
    Bom, bom, era regredirmos uns 55 anos, não LR?
    Este homem vai longe… tem uma visão de futuro que bate Salazar

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  115. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:26

    Outra coisa, JCD, o transito entre Oslo e Krisitiansand, é mesmo elevado, pelo menos no Verão, e a estrada não é por aí além e… Tunga! Portagens, que é para não passeares de borliu. eheheheh

    anti-comuna

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  116. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 20:27

    #112
    Oiça seu cabeça de talouco, vá chamar ignorante ao seu paizinho. Ele sim, é que é o culpado da sua falta de educação de berço.

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  117. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:32

    Mas por outro lado, se houver necessidade de meter um helicópetro, para transportar um doente entre uma aldeia encavada num fjord quase inacessível e um hospital, eles metem-no. Aí já não é um luxo mas um direito.

    Aqueles noruegueses são esquisitos mas atinados da carola. ehehehehhhe

    anti-comuna

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  118. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 20:33

    “Os professores portugueses são dos mais bem pagos da Europa. E quiçá do mundo.”

    Se são (apenas em fim de carreira), do que está à espera. Não seja burro, atreva-se!

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  119. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:34

    “Ele sim, é que é o culpado da sua falta de educação de berço.”

    Nop, o culpado sou eu mesmo. Ele morreu quando eu ainda andava de cueiros.

    A sério. Não fique chateado. Pior cego é aquele que não quer ver. Vc. é ignorante mas não tenha vergonha. Vergonha é que não querer reconhecer que é ignorante. lolololol

    anti-comuna

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  120. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 20:49

    Tome lá o link e não diga que vai daqui:

    Click to access Teachers%20Pay%202008%20Report.pdf

    O instituto que o fez é sindical. Agora não atire as culpas para os neoliberais, os invejosos que não são professores, blá, blá, blá.

    Eu já vi que Vc. é quadrado mesmo e não quer aprender, portanto, nem preciso perder mais tempo consigo.

    anti-comuna

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  121. DesconfiandoSempre's avatar
    DesconfiandoSempre permalink
    6 Abril, 2010 22:06

    Oh paralelipípedo com olhos, esse estudo é de 2008, com dados 2004, iguais aos de 2003 e ainda por cima truncado no que não lhe interessa.

    …”João Dias da Silva, afirmou que o leque salarial dos professores em Portugal é “excessivamente largo”, sublinhando que “até mais de meio da carreira, os professores atravessam grandes dificuldades, porque têm de fazer grandes deslocações quando são colocados em escolas muito distantes da sua residência”. “Sabemos que o referencial que a OCDE está a utilizar é o dos professores em topo de carreira, mas não podemos deixar de ter em conta que a generalidade do professores desde o início até mais de meio da carreira tem remunerações muito baixas”, disse. FNE acusa ministério de apenas ler estatísticas No mesmo fórum, o sindicalista acusou, por sua vez, o Ministério da Educação de se “limitar a ler estatísticas” e a aplicar de uma “forma cega” orientações que não são as que melhor servem a generalidade das escolas”…

    Não seja manipulador. O CAMARADA é miope, disléxico ou nem isso?

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  122. silenteduck's avatar
    6 Abril, 2010 22:06

    ESTE ANTI COMUNA DEVE SER UM DOS LIMPA CUS DO SÓCAS..QUER DIZER UM PROFESSOR QUE APÓS 30 ANOS DE SERVIÇO ATINGE MAIS OU MENOS 2 E 200 EUROS LIMPOS É UM ORDENADO PRINCIPESCO…a LÓGICA DO ANTICOMUNA É ESTA: SE NO PRIVADO ENRABAREM RAPAZINHOS DE 10 ANOS É PORQUE É BOM LOGO PODE DEVE SER APLICADO AO PÚBLICO POIS SE NÃO O FOR EXISTE UMA DISCRIMINAÇÃO…OU SEJA SE POR HIPÓTESE NO PRIVADO AUMENTAREM AS HORAS DE TRABALHO, BAIXAREM OS ORDENADOS ESSA +É A BITOLA…PARA CHULO NÃO ESTÁ MAL NÃO SENHOR…PARA ELE QUANTO PIOR PARA QUEM TRABALHA MELHOR…O MELHOR MESMO É VOLTARMOS AOS SÉCULO XIX…vEJA…

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  123. silenteduck's avatar
    6 Abril, 2010 22:07

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  124. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 22:21

    Anti-Comuna

    Nada disso contraria o que afirmei. O elevado custo das estradas é um bom motivo para esticar ao máximo o princípio do utilizador-pagador. Mas tanto quanto sei, estavam a planear e a construir aos poucos uma auto-estrada verdadeira a unir Oslo a Gutemburgo.

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  125. SG's avatar
    6 Abril, 2010 22:21

    Concordo genericamente com tudo menos com a A25 que foi a duplicação do IP5, da A29 até Aveiro, porque foi o abandono da N109 e da A28, junto a Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

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  126. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 22:45

    Caro #124 (JCD?), o meu ponto é que eles consideram mesmo o transporte próprio um luxo. Nos países nórdicos, é um bocado isso.

    A lógica deles, segundo me parece, é a seguinte:

    “Nós investimos nos transportes públicos, de molde a que todos tenham acesso a mobilidade. Os transportes públicos custam muito dinheiro e têm demasiados custos ambientais, que têm que ser suportados pelos que mais têm e mais preferem o luxo de passearem de carro.”

    Embora não seja homogéneo (na Dinamarca os transportes públicos são bastante caros e até relativamente pouco competitivos com a vitura particular), este parece ser o pensamento deles.

    Quanto a auto-estradas entre Oslo e a suécia, a última vez que passei de carro por ali, os gajos já tinham lanços em construção. E parece que os suecos queriam mesmo que viessem a Malmoe e uma nova ponte para a Dinamarca. A proposta da ponte parece que foi apresentada há dias ao governo dinamarquês, mas não sei o que eles têm contratualizado com os noruegueses.

    O meu ponto é que as auto-estradas são um luxo em quase todo o lado. E até quem quer pensar um bocado no seu próprio bem-estar, compreenderá que as auto-estradas são úteis mas um investimento que custa os olhos da cara ao cidadão que paga impostos. Logo, quem as utiliza que as pague.

    Por outro lado, em Portugal, ainda, é muito mal-visto frequentar transportes públicos. Há sempre desculpas esfarrapadas para o não seu uso. Por um lado queixam-se que não há transportes públicos, quando os há dizem que são de má qualidade, havendo-os, não os utilizam. Nós tornamo-nos mimados em pouco tempo.

    A mentalidade é tão atrasadinha que eu lembro-me da minha mulher abrir a boca de espanto quando dizia que frequentava os transportes públicos para o trabalho e recusava carro da empresa. Pensavam que ela era maluca. Tal é o estado da mentalidade betinha do nosso país.

    Por outro lado, aqui há uns anos, eu via um membro do conselho de admnistração de um banco de investimento em Amesterdão de bicla para o trabalho, com a pasta numa mão, fazendo até uma figura cómica.

    Claro que depois alguns dizem que naqueles países é que são espertos.

    Nós, com o 25 de Abril e os dinheiros europeus, passamos a ter comportamentos novo-ricos. Muito show off, mas tesos como um carapau. Ou mesmo cheios de dívidas. (Em espanha também acontece o mesmo, mas enfim.)

    anti-comuna

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  127. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    6 Abril, 2010 22:51

    “Oh paralelipípedo com olhos”

    O tal quer se queixava de se sentir insultado, volta à carga.

    Olhe, tenho 4 olhinhos. E lentes de ver ao perto e ao longe. lololololol

    anti-comuna

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  128. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 23:50

    É verdade anti-comuna, o tuga típico ficaria chocado com as estradas de muitos países mais ricos que nós, sobretudo nórdicos. A maioria são IP’s simples, dos que tínhamos há 15/20 anos por cá. Estradas odiadas em Portugal como a antiga IP5, IP3 ou IP4 seriam excelentes estradas em muitos países ricos. Mas claro, nesses países existe civismo na estrada e sabem conduzir.

    As autoestradas por todo os cantos e paralelas são invenção dos fabricantes de carros, sobretudo alemães e franceses. Para lucro dos construtores e da banca também. E quanto mais autoestradas há, mais centralizados e macrocéfalos se tornam os países. Tal como o TGV como desígnio nacional/europeu, é uma invenção dos fabricantes dos comboios, também franceses e alemães, Alstom e Siemens.

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  129. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Abril, 2010 23:55

    Os nossos comboios Alfa são excelentes comboios em qualquer país do mundo. Mas em Portugal queremos os TGV’s, porque somos toscos pseudo-ricos, como os putos que querem um TDI de xunning para mostrar aos amigos.

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  130. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Abril, 2010 00:01

    Mas por outro lado, se houver necessidade de meter um helicópetro, para transportar um doente entre uma aldeia encavada num fjord quase inacessível e um hospital, eles metem-no. Aí já não é um luxo mas um direito.

    Ahh pois é ! Eu nasci no norte da Europa, numa pequena Vila. Há 35 anos no pequeno quartel de bombeiros já nessa altura havia um helicóptero. E na escola pública com 5 anos além do ensino tinha piscinas e relvados, aprendi a nadar aos 5 anos e os livros eram gratuitos nos primeiros anos de escolaridade. Há 2 anos fui rever os locais por onde cresci em criança e aquilo está igual a hoje, pequena e pacata vila. As estradas as mesmas, modestas, o suficiente para se viajar. Em Portugal uma vila muda mais num ano que lá em 30 anos, tal a loucura do betão que tomou conta deste país.

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  131. LUSITANO's avatar
    LUSITANO permalink
    7 Abril, 2010 01:11

    Cars Amigos,
    Acho piada, que num tema de “Coesão Nacional”, se tente colocar as auto-estradas e as suas portagens num patamar do mais importante para essa coesão, isso faz-me lembrar aqueles que tem frio querem tapar a cara mas ao puxarem o cobertor para cima deixam os pés de fora.
    A “Coesão Nacional” começa por haver identidade nacional, ora ao que vejo, isso é coisa que está a desaparecer em alta velocidade, assim, não vejo como há-de haver “Coesão Nacional” se cada um tem cada vez menos a ver com o outro, e muito menos com esta ex-Nação, aliás, nem a palavra “Nacional” deveria ser pronunciadaa, não vá quem falar em Nacional “ofender” os estrangeiros que vivam neste quintal, pelo menos a cartilha do “politicamente corecto” assim o diz.
    Basta ver o desacerto de opiniões neste blogue para se ver que não há nenhuma “Coesão Nacional” no que resta deste país, na realidade, não vi aqui discutir uma coisa que importa esclarecer, quem paga e quem constrói realmente as auto-estradas???
    Ainda não consegui perceber tal negócio, se são apenas os concessionários que pagam integralmente tais vias de comunicação, então é aceitável (relativamente, pois todas as vias de comunicação deveriam ser do Estado, só assim poderia haver um maior apoio ao desenvolvimento do país), mas, se ao que parece vem dinheiro da UE, se o Estado também entra com algum, que espécie de “solidariedade” é essa???
    Não deveriam também vir fundos da UE, quer para ajudar a montar uma grande fábrica, quer para montar o café da esquina, e igualmente o Estado não deveria ajudar também tais empreendimentos???
    Na realidade, neste pseudo-país, só quem sabe mamar é que se safa, quem quer seguir uma via digna e independente de esmolas está lixado, é chupado até ao tutano.
    Realmente, também concordo com o princípio de utilizador/pagador, mas, claro com a condição de uma melhor redestribuição no pagamento dos impostos.
    Porque carga de água, só alguns é que tem de pagar tudo e mais alguma coisa, enquanto outros (os tais xico-espertos, muito apoiados pelo regime, claro, dão votos e quem paga somos nós), só beneficiam e nada ou pouco pagam e ainda tem artes de arranjar subsídios?
    Concordo que também deveríam haver bons transportes públicos, acessíveis a todos e relativamente baratos, só que desde há umas décadas, os comboios (os normais, que o TGV é um Deus desejado), tornaram-se malditos e tirando Lisboa e Porto e seus arredores, poder-se-à dizer que 80% do território nacional está mal servido desse meio de transporte ou pura e simplesmente não existe, ora, esse era uma bom meio para desenvolver o Interior e facilitar até o transporte de mercadorias, pois como sabem, nalguns países a circulação de veículos pesados nas auto-estradas sai caro e muito desses veículos circulam em vagons especiais, contribuindo para um menor consumo de combustível e uma menor poluição, em Portugal e apesar de se ter adquirido há uns anos esse tipo de equipamento, ou está parado ou foi para a sucata, na realidade, tirando alguns comboios blocos de carvão, de cimento e mais uns tantos de contentores (agora, entregues em boa parte à Mota-Engil com a sua Takargo), pouco mais se utiliza o transporte ferroviário, o que contradiz o que se passa em países mais ricos que Portugal, como a Alemanha, a Suiça, já não falando nos EUA, aonde o transporte de mercadorias está em grande parte entregue aos caminhos de ferro, mas, cá, como somos ricos, dicidimos fechar as linhas e mais dum terço delas hoje faz parte da História e muitas das restantes apenas aguardam a machadada final, pois encontram-se em morte lenta, neste sector, é pena que não haja a tal “coesão Nacional”, uma vez que quem sai prejudicado são de uma maneira geral as regiões mais pobres, mas, que se há-de fazer, sempre se disse que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem…
    Quanto ao facto de colocar portagens no IC 19, que liga Lisboa a Ranholas e daí através da A16 a Sintra, há que dizer que não há alternativa rodoviária e para ser taxado dever-se-ia em primeiro lugar ter havido, desde há muitos anos, o cuidado de evitar a construção caótica que cresce nos concelhos da Amadora e de Sintra, com gente a morar em locais que nem tem comboio nem outro transporte público que ligue a esse meio de transporte, por outro lado, a Linha de Sintra é uma das mais perigosas de Portugal e não sei mesmo, se não o será a nível europeu, quem a utiliza sabe bem do que falo, alí assiste-se a tudo, roubos, agressões pessoais, ameaças com armas brancas, insultos, etc., tenho suficiente prática visual e pessoal desses “espectáculos”, para a considerar pouco aconselhável, ainda por cima, quase nada policiada, o que a deixa à mercê de todo o tipo de deliquentes que nela se queiram passear, como resultado da insegurança geral nessas zonas, as habitações nessa linha estão-se a desvalorizar cada vez mais, assim mo disseram vários promotores imobiliários meus conhecidos.
    Querer resumir a “Coesão Nacional” apenas ao pagamento ou não de portagens em auto-estradas, é ser muito redutor, não haja uma verdadeira identidade nacional que una e aproxime os cidadãos deste país, essa sim, a base duma verdadeira coesão nacional, não haja quem puxe pela auto-estima e orgulho dos portugueses e bem podem tocar a finados, que este país pouco mais irá durar.
    Cumprimentos.

    LUSITANO

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  132. LUSITANO's avatar
    LUSITANO permalink
    7 Abril, 2010 01:18

    ERRATA
    Aonde se lê: …”estrangeiros que vivam neste quintal”…, deverá ler-se: …”estrangeiros que vivem neste quintal”…

    Há mais uns pequenos erros que escaparam na revisão, as minhas desculpas.

    LUSITANO

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  133. Anti-Piscoiso's avatar
    Anti-Piscoiso permalink
    7 Abril, 2010 01:21

    Mas em Portugal queremos os TGV’s, porque somos toscos pseudo-ricos

    Nada disso,meu caro.
    Trata-se de puro financiamento ilegal dos partidos e corrupção de dirigentes.Ou como pensa que da esquerda à direita,todos são unânimes em aprovar um descalabro destes?

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  134. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    7 Abril, 2010 11:23

    (66) DesconfiandoSempre disse

    “Vc até esperava que em 1010 não houvesse dinheiro para pagar reformazitas”

    Mas se aqui o tugúrio afinal anda a nadar em dinheiro porque é que a divida publica continua a disparar? Por ser giro?

    De 90,7 mil milhões de euros, 62,9% do PIB, em 2004 para os 146,8 mil milhões de euros, 87,7% do PIB, em 2010.

    Now, can you still show me the money?… 😉

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  135. António Barreto's avatar
    António Barreto permalink
    8 Abril, 2010 20:05

    No entanto: alguém apurou o impacto do valor portagens no tráfego e na economia nacional? Não haverá um valor de portagem crítico a cada caso? É que, se as autoestradas se destinam aos cidadãos com rendimentos acima dos 500 mil euros anuais, por mim, dispenso-as.

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  136. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Junho, 2010 13:41

    Axo bem que se pague portagens nao tenho que andar a pagar com os meus impostos estardas de nao estou a usufruir

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