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Com a Espanha temos outros assuntos em comum além do futebol*

28 Junho, 2010

As autoridades espanholas anunciaram recentemente que a vida da central nuclear de Almaraz II vai ser prolongada por mais dez anos. A central de Almaraz II está localizada em Cáceres e no seu processo de refrigeração é usada água de um afluente do Tejo. Outra central espanhola com impacto no Tejo é Guadalajara-Trillo cuja vida útil foi definida em 40 anos aquando da sua inauguração, em 1988, e que neste momento se dá como adquirido que se manterá no activo pelo menos durante 55 anos. Quanto às centrais de Vandellòs II e Garoña, que deviam encerrar em 2010 e 2011, também viram o seu tempo de actividade prolongado.
Até aqui nada de novo: a Espanha acompanha uma tendência generalizada para prolongar a vida das centrais nucleares. A crise e as dificuldades políticas em fazer aprovar novas centrais levaram a que seja muito mais fácil hoje decidir o prolongamento da vida das centrais nucleares do que optar pela construção de novas unidades. Os eternos problemas com os países produtores de petróleo, o pânico criado em torno do aquecimento global e o desempenho relativamente seguro das centrais em funcionamento fizeram o resto: o nuclear passou de sinónimo de apocalipse a energia limpa e segura.
Enfim, como de costume nem tanto ao mar nem tanto à terra: as centrais nucleares são sem dúvida hoje muito mais seguras do que eram no passado – vejam-se, por exemplo, as avaliações francamente positivas destes equipamentos feitos pelas populações que em França e Espanha vivem nas proximidades destas centrais – mas daí a ser uma energia limpa é que é outra conversa pois o problema dos resíduos mantém-se inalteravelmente insolúvel.
As centrais nucleares nunca foram a antecâmara do inferno tecnológico tal como também não são a porta do paraíso da energia barata e limpa. São equipamentos que comportam riscos e estes aumentam na proporção do desinteresse ou da falta de informação das populações. Não por acaso os maiores desastres em unidades nucleares – Chernobyl e Tcheliabinsk – aconteceram nos antigos países socialistas: a falta de imprensa livre e de associações de cidadãos independentes dos governos permitem manter o segredo sobre o mau funcionamento dos equipamentos e assim aumentar o risco. Daí que veja como muito preocupante o desinteresse com que neste momento se vive a decisão de prolongar a vida das centrais nucleares no mundo em geral e na Espanha em particular.
Portugal vive na ilusão de que não está exposto ao risco do nuclear porque ficaram por terra os projectos nesse sentido dos governos de Marcelo Caetano e de Mário Soares. Como é óbvio um acidente em Almaraz II pode ter consequências mais funestas na vida dos portugueses do que na dos espanhóis caso estes residam na Catalunha ou no País Basco. Donde ser de esperar que a decisão de prolongar a vida útil das centrais espanholas merecesse mais discussão em Portugal até porque, após os problemas de segurança revelados em Novembro de 2007 pela central de Almaraz II, transpareceu uma evidente e inquietante falta de articulação entre os dois países nesta matéria: três dias depois de em Almaraz II ter ocorrido uma perda de água no sistema desta central localizada junto a um afluente do Tejo, Portugal ainda não fora oficialmente notificado do incidente e o Ministério do Ambiente declarava à RTP “Estamos a apurar junto da Espanha informações e dados concretos sobre o incidente para perceber se existe qualquer tipo de problema. (…) Temos conhecimento da situação, embora a Agência Portuguesa do Ambiente não tenha sido notificada ou alertada. Ainda não existe nenhuma informação técnica rigorosa sobre o que aconteceu“.
Um pouco mais de notícias sobre este assunto seria um factor de tranquilidade. Mas tal como em muitos outros assuntos da área ambiental ao pânico histérico sucede o mais absoluto e preocupante dos desinteresses.

*PÚBLICO

20 comentários leave one →
  1. 28 Junho, 2010 14:10

    por estas e por outras é que os portugueses continuam a desconfiar de Espanha. Graças aos espanhóis! Por esta e outras se vê que a hipotética união Ibérica tão querida do Saramago não tem pernas para andar. Que pena não fazermos fronteira com França em vez de Espanha… http://psicanalises.blogspot.com/

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  2. floribundus permalink
    28 Junho, 2010 14:19

    no Verão de 1980 um contador de partículas atómicas encontrou nº exagerado em Rodão.
    nunca devolveram Olivença e reclamam o calhau de Gibraltar

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  3. Anónimo permalink
    28 Junho, 2010 14:37

    Passou, só se for na sua cabeça e outras que mamaram toda a propaganda de Bush e lda. Depois espera-se que as Matos deste Mundo façam o resto. O “panico” tranformou a nuclear. Não há cu para estes trastes.

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  4. INRI permalink
    28 Junho, 2010 15:03

    Pois…
    São sempre os mesmos a mamar.
    Agora que o “Spill” do golfo do México tá a dar uma bronca do caraças, há que vender umas centralitas…realmente, não há cu que aguente.

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  5. 28 Junho, 2010 15:17

    Se isso não foi publicado no Público, não leio.

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  6. Fuas Roupinho permalink
    28 Junho, 2010 16:06

    Amanhã temos que acabar com essa má raça e que são os espanhóis.

    Amanhã talvez o nosso rating suba para AAA+!!!

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  7. justiça de Fafe permalink
    28 Junho, 2010 16:35

    Seria de esperar um berreiro histérico dos “ambientalistas”, “ecologistas” e “progressistas” em geral.

    Mas “Helás”, Zapatero é…..”progressista” (de mei-tigela!).

    Casou gays e lesbos.

    Fecha os olhos à selvajaria islâmica.

    É jacobino!

    E este tipo de escroque não pode ser criticado!!!

    Tem autorização da barbárie “progressista” para corromper o ambiente…

    e para envenenar as águas lusas.

    o clube dos escroques no seu esplendor.

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  8. Abutre da Costa permalink
    28 Junho, 2010 18:34

    Vivendo junto à fronteira, assisto aos jogos do Mundial comentados por profissionais espanhóis e não pelos doutíssimos catedráticos, mba´s e inginheiros da bola torta que infestam as estações de tv deste pobre Portugal. Evito assim acompanhar um jogo que aprecio comentado por pedantes, cabulões e sujeitinhos insuportáveis que pensam que não sabemos que levam os portáteis com a vidinha toda dos futebóis, números, estatísticas, etc. Um relato português de futebol é o retrato preciso deste país da banha da cobra, endividado até ao pescoço mas irremediavelmente armado ao cagarelho, parlapatão e convencido. Oxalá consigamos sair da crise, porque do ridículo não nos safamos…

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  9. Tribunus permalink
    28 Junho, 2010 18:55

    Uma central atomica, seria mais amiga do ambiente que as barragens que andamos a espalhar pelo país e produzia muito mais!
    Riscos, já os corremos com os espanhois! Nunca ouvi falar que o ministerio da tutela, se preocupa-se a controlar as consequencias das centrais nos nossos rios e territorios!

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  10. J.F.Transmontano/beirão permalink
    28 Junho, 2010 19:05

    Portugal já devia ter apostado há anos na construção de pelo menos duas centrais nucleares para produção de energia eléctrica.

    É bom lembrar que Espanha tem 8 ou 9 centrais nucleares, a maior parte delas estrategicamente colocadas nos rios internacionais perto da fronteira portuguesa paracontaminar a agua do Tejo e douro, e se for preciso envenenar milhões de Portugueses.

    A França tem umas incríveis 59 centrais nucleares, a própria Suiça tem 5, que muitos outros países europeus têm centrais nucleares, fica aqui um link de um blog que mostra as centras nucleares na Europa para verem:

    http://ennuclear.blogspot.com/2008/03/centrais-nucleares-na-europa.html

    Em 2006, o Durão Barroso em Lisboa tentou lançar a questão do nuclear, de Sócrates nem uma palavra, Zapatero não quer, porque isso não vai no sentido da ibéria, por isso nem pensar, o traidor iberista nada disse mas um ministro veio a público dizer que a opção nuclear não está nos horizontes do Governo.

    A Espanha pura e simplesmente não quer que Portugal construa Centrais Nucleares, porque Espanha tem todo o interesse em que nós não tenhamos independência energética, dessa forma e com o perigoso acordo energético, o MIBEL, o dito mercado ibérico, luso-espanhol agora não se usa, esta priobido pela maquina sócretina, ,mantém o domínio sobre Portugal num sector vital.
    Só com autonomia energética, com energia barata, os países se podem desenvolver, e
    Espanha não quer, e fará tudo para evitar que Portugal se desenvolva.

    José Sócrates mostraria sentido de Estado, de patriotismo, se tivesse a coragem de dizer não a Espanha, contudo como se sabe é um discípulo de zapatero, é um traidor iberista, e este acordo para a energia foi a forma que Espanha arranjou para controlar Portugal e ficar com Portugal na mão a nível energético.

    Claro que temos assistido a jornais, controlados pelos interesses económicos espanhóis, e pela maquina propagandista socrática a fazer a apologia do contrário, como marionetes controladas por cordas.

    É isso e as sondagens feitas pela universidade de Salamanca, inquinadas como é bom de ver, sem o mínimo valor e encomendadas pela máquina sócretina e zapaterina iberista-jacobina, a dar conta que os portugueses agora querem ser espanhóis, é a chamada integração ibérica.

    Em todos os países há traidores, como sabemos.

    Aliás, só a estupidez, a ganância, a corrupção e os euros castelhanos a entar no bolso de muito traidor iberista permite que num País com quase 900 anos de história, com glórias imensas, haja meia dúzia de parasitas a falar de integração ibérica, e de mundiais de futebol ditos “ibéricos”, para ver se castelhanizam o Portuga com o futebol, no dia me que os portugueses se consideraramn ibéricos estão pura e simplesmente castelhanizados.

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  11. J.F.Transmontano/beirão permalink
    28 Junho, 2010 19:18

    Em relação ao futebol eles também o estão aproveitar para irem castelhanizando os portugueses, o jogo com a Espanha de amanha é apenas uma pequena amostra do que nos pode esperar caso esse dito mundial “ibérico” siga em frente.

    Estes dias tem sido verdadeiramente deprimentes para um verdadeiro português e patriota, pelo facto de nestes dias ser obrigado a comer com títulos verdadeiramente ofensivos para qualquer português patriota, do género:

    “duelo ibérico nos oitavos de final”

    E porque não antes luso-espanhol, agora virou tudo a ibérico, luso-espanhol esta proibido.
    Isto está tudo minado, a palavra luso-espanhol foi riscada do mapa por ordem do sócretino iberista, agora é só ibérico para ali, ibérico para ali.

    Nas televisões o canal castelhano tem feito o aproveitamento total deste jogo, rodapés com letras garrafais a dizer duelo ibérico, toca a iberizar/castelhanizar os Portugas, eles nem se apercebem, querem é bola.

    Na RTP por ordem expressa do socretino e do fanático regionalista do José Alberto carvalho, o tal que esta casado com a marta atalaya meia espanhola, a tal que dantes escrevia atalaia com i a agora com y, a palavra luso-espanhol, foi riscada do mapa de vez.

    Hoje o Manuel Fernandes Silva, o que apresenta pontapé de saída da RTPN, chegou ao cúmulo de designar os espanhóis por irmãos ibéricos, o Hélder Conduto nem se fala, numa peça em directo da África do sul, em 3 ou 4 minutos deve ter repetido a palavra duelo ibérico para ai 10 vezes, verdadeiramente vergonhoso.

    A única televisão que escapa é a sic por razões obvias, é a unica não alinhada com o socretino e o seu ideário iberista.

    Nem os jornais desportivos escapam aos tentáculos da maquina propagandística socrática iberista, é duelo ibérico para ali, representante ibérico para acolá.

    Ao ponto que isto chegou, desde 2005 para cá tem sido uma desgraça, é a iberização dos portugueses, que vai culminar no dito mundial ibérico se ele vier a ser feito, espero bem que o Cavaco consiga evitar este desastre nacional que o traidor iberista e o bêbado incorrigível do Congolês do Madail querem levar por diante para acabar de castelhanizar os Portugas, até mete nojo, estes vendidos querem mesmo minar a cabeça do Portugas, para que estes se considerem ibéricos, no dia em que isso acontecer estão pura e simplesmente castelhanizados.
    O futebol é um jogo nobre, não quando é usado com fins políticos pelo traidor iberista do primeiro ministro.

    O objectivo é fazer com que os portugueses se identifiquem com o termo ibérico, e se consideram como tal, ou seja, no dia em que isso acontecer os portugueses estão pura e simplemente castelhanizados.

    Querem lavar a cabeça aos Portuga média que nada percebe de politica e da máfia que esta por detras deste mundial que tal como o TGV madridocentrico tem por único objectivo acabar com Portugal como estado independente e soberano em função de uma federação com sede em madrid.
    Mas não fica por aqui, desde 2005 para cá temos assistido a uma lógica que passa pelo afastamento da expressão luso-espanhol para designar eventos relativos aos 2 paises, sendo esta expressão trocada por ibérico ou ibérica, e isto não é inocente, nem aconteceu por acaso, tem sido sistemático e deliberado, e envolve os meios de comunicação em geral, há jornalistas que são aconselhados a desviar do seu léxico a palavra luso-espanhol e substitui-la por ibérico, sendo o expoente máximo disto o dito mundial “ibérico”, que grande pouca vergonha, que diminuição e que rebaixamento para Portugal e que perigo para a nossa soberania.

    Ou seja, os Portugueses estão a ser vitimas de há 5 anos para cá+a a um processo de motivação contraditória que passa pela repetição exaustiva da palavra ibérico, este martelanço sistemático na palavra ibérico, tem por objectivo levar os Portugueses a que se habituem ao termo e que se consideram ibéricos, no dia em que isso acontecer estão pura e simplesmente castelhanismos.

    Isto há 10 anos era impensável, ou mesmo no euro 2004 em que houve um Portugal-Espanha que nós ganhamos, mas tudo isto faz parte do processo de castelhanização e iberização de Portugal lavado acabo por Sócrates e companhia.

    Se se querem deliciar vão ao site da candidatura dita ibérica, vai ficar deliciado, então o símbolo, em que as cores de Espanha se sobrepõem sempre as de Portugal tanto em cima como em baixo, como o amarelo sobre o verde.

    Ou então vejam este artigo histórico, em que se faz questão de dizer que estivemos sob o domínio espanhol ate 1640, e que o nosso sentido de independência era discreto, num claro sentido de diminuição de Portugal, quando na verdade nunca fizemos parte de Espanha, fizemos parte do império Habsburgo, uma espécie de união europeia do sec XVi comandada por espanhóis e austríacos, mas nunca fizemos parte de Espanha, Espanha e Portugal foram sempre duas unidades geográficas diferentes dentro do império Habsburgo, onde estavm outros paise como a Holanda, a Bélgica, o Luxemburgo, a Áustria, todo o sul de Itália, a sardenha, Córsega entre outros territóriso, isto é uma vergonha nacional, vejam o artigo:

    http://www.candidaturaiberica.com/por/Espanha-Portugal/Portugal/Historia

    Neste artigo só faltou dizer que Portugal é um acidente histórico, que é o que o canal de história diz, pudera emitido de Espanha, desde madrid, não era de esperar outra coisa, ate já nos brindam com a publicidade e legendas em castelhano, só não percebo como é que o governo permite isto, ou melhor compreendo, este traidor quer acabar com Portugal e castelhanizar-nos.
    Desde 2005 para cá, quando o traidor iberista do sócrates afirmou que a sua principal prioridade era a Espanha, Espanha, Espanha, isto tem sido uma desgraça a todos os níveis, que culmina com investimentos ruinosos como o TGV madridocentrico e iberista, que a ser feito vai significar a subalternização de Portugal em relação á Espanha, fazendo um convite as multinacionais que ainda estão em Lisboa para que se mudem de armas e bagagens para madrid, levando com o tempo a bolsa de Lisboa á insignificância.

    Para alem disto, e de entre muitas outras cretinices que este vendido a Espanha tem levado em diante, salienta-se o dito mundial “ibérico”, em que o único objectivo é castelhanizar os portugueses usando o futebol, chamar aos Portugueses ibéricos, é o memo que lhe chamar espanhóis, a diferença entre estas 2 designações é que a primeira é a grega a segunda é aque os romanos davam à peninsula, mas tanto uma como outra são sinónimo de dominio da cultura e lingua castelhana.

    Os portugueses não quiseram se espanhóis no sec XVi, agora querem-nos obrigar a ser ibéricos.
    Que palhaçada.

    Se ainda lhe chamassem luso-espanhol ainda vá que não vá, agora ibéricoo, isso é um insulto aos Portugueses.

    Este traidor iberista deste primeior ministro desde 2005 para cá não tem feiro mais nada que conspirar contra Portugal, porque o objectivo dele é só um, destruir Portugal como estado independente em favor de uma federação com sede em madrid.

    Viva Portugal.

    Independencia para catalunha.

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  12. Pedro C permalink
    28 Junho, 2010 19:23

    Vá lá! Sapatero a sentir o aperto económico e em marcha a ré com as renováveis. Enquanto isso, Sócrates continua a preferi as energias caras fazendo recair a factura nos consumidores/pagadores, cujas contas bancárias já vão ser vasculhadas para bisbilhotar os juros dos depósitos…

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  13. Anónimo permalink
    28 Junho, 2010 22:37

    http://infamias-karocha.blogspot.com/

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  14. ÓÓrgulho gay permalink
    28 Junho, 2010 23:20

    Triste vida a do 3 e do 4.

    como está o fundo das costas…

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  15. Ana C permalink
    28 Junho, 2010 23:26

    Pelo menos os espanhóis têm centrais nucleares.

    Nós, com a mania dos medos, temos “pinturas rupestres” submarinas.

    A tecnologia actual do nuclear (e a pesquisa) tem pelo menos mais 20 anos de testes.

    E 20 anos de pesquisa na fusão são Muitos Anos.

    Se as centrais vão viver mais 20 anos é porque podem viver mais 20 anos em segurança.

    A água do Tejo só serve para arrefecer os reactores

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  16. J.F.Transmontano/beirão permalink
    29 Junho, 2010 00:15

    O MIBEL- mercado ibérico de energia, luso-espanhol nem pensar, para Sócrates essa palavra é tabu, esta proibiida, agora virou tudo a ibérico, foi mais uma socratinice com que o actual PM, este verdadeiro traidor brindou os Portugueses, entrando em funcionamento em 2006.

    Contudo há que dizer que começou a ser pensado antes, no mandato do Guterres, o Furão como já estava apensar em Bruxelas deixou a coisa andar, nem avançou nem recuou, e em 2006 começou o MIBEL que tem como único objectivo para alem dos já anteriormente explicitados fazer com que a Iberdrola, a Endesa,e a Repsol entrem por Portugal fora como se de espanha se trata-se, depois daqui a uns anos vêm umas opas hostis a EDP e Galp e é tudo deles, o plano é este.

    A semelhança do caso da Pt, aqui é igual só que é em respeito as energias, do resto a táctica castelhana é a mesma, assinar um acordo para entrarem, feitos cordeiros mansos, depois daqui a uns anos rasgam o acordo e passam ao ataque.

    E nem foi preciso esperar muito, deste acordo do MIBEL consta que Portugal fica com o OMIP, pólo português, responsável pela gestão do mercado a prazo, e Espanha com o OMEL, pólo espanhol, responsável pela gestão do mercado spot (diário e intra-diário).

    Contudo segundo o que ouvi há duas semanas no expresso da meia noite ao Nicolau Santos, o ministro espanhol da pasta da energia já veio dizer que a espanha também quer entrar no mercado dos derivados a longo prazo.

    Ou seja, já estão a avisar que o acordo firmado há 3 ou 4 anos não é para cumprir, típico do castelhano, rasga contratos tratados como quem muda de camisa, ou portugueses é que já deviam estar vacinados, se fosse a primeira vez ainda vá que não vá, mas para trás já temos vários exemplos de tratados e acordos que os castelhanos nunca cumprem, alçacovas, tordesilhas, badajoz entre outros, mas que fazer, enquanto não corrermos com este traidor iberista deste Sócrates, nada feito, é o iberismo a todo o vapor.

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  17. JOSE FERREIRA DA SILVA permalink
    29 Junho, 2010 17:04

    Realmente onde estão agora os verdes ?
    Ataquem os castelhanos.
    De espanha só problemas e poluição..

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  18. Lusófono permalink
    30 Junho, 2010 16:33

    Concordo com o Beirão-Transmontano em alguns pontos, mas não sou anti nada, pelo contrário, sou pela fraternidade entre nações ibéricas, as 3 ou as 5.

    Esse site espanholeco de candidatura é um nojo(onde quase
    se esquecem na aparência de fachada que é de dois países).

    No trecho de história (“discreto sentido de independência” – acho que alertados(?) terão agregado ao texto “grande”).

    Outra correcção ao site merdoso e mentecapto nas duas histórias comparadas:

    O primeiro império global, cronológica e geográficamente foi o PORTUGUÊS.

    Para apróxima acertem.

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  19. 1 Julho, 2010 08:25

    Cara Helena Matos,
    Se me permite umas precisões técnicas:
    1 – As centrais nucleares onde ocorreram acidentes eram de 2ª geração. Uma que se construísse hoje, 35 anos depois daquelas, seria de 3ª geração. As diferenças em matéria de segurança são como as entre os carros de há 35 anos, sem sequer cinto de segurança, e os de hoje, com habitáculo indeformável e controlo de estabilidade, além de ABS.
    2 – Os resíduos de uma nuclear são essencialmente Urânio 238 (96%), Plutónio (veneno de vida activa com milhares de anos) e outros venenos de vida activa relativamente curta. As futuras centrais de 4ª geração, de neutrões rápidos ou regeneradoras, consomem precisamente urânio 238 e plutónio, pelo que os resíduos das actuais serão o combustível das futuras. Essas futuras já existiram (por exemplo, as Phenix francesas) e há ainda hoje uma em actividade comercial, na Rússia. Pararam por falta de domínio técnico dos problemas criados pelo moderador, que tem sido o sódio. Mas trabalha-se na solução desses problemas, e espera-se que estejam resolvidos a 20 anos.
    3 – A ideia de que Portugal poderia vir a ter centrais nucleares não começou com Marcelo Caetano. Começou com Salazar, quando decidiu criar a Junta Nacional de Energia Nuclear na sua dependência directa, ainda nos anos 50…
    Cordiais cumprimentos!

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