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Ele há coisas

19 Julho, 2010

que não se entendem. Uma delas passa pelos curricula dos sindicalistas ou líderes que procuram uma qualquer origem operária. Tal como antigamente se procuravam origens aristocráticas agora temos o líder metalúrgico ou operário, tipo Lula da Silva que o terá sido por pouco tempo. Em Portugal o PCP usa e abusa desta estratégia mas convenhamos que apesar de tudo, mesmo por um brevíssimo período, estes sindicalistas ainda foram trabalhadores. O caso da ministra Helena André é bem mais bizarro e indicia uma nova geração de sindicalismos, activismos e outros ismos:  a fazer fé no curriculum oficial da ministra o seu sindicalismo nasceu de ter trabalhado em sindicatos. A partir daí entrou numa série de organizações que se dedicam ao sindicalismo e ela mesma passou a apresentar-se como sindicalista. Helena André é uma espécie de sindicalista por osmose: trabalhava num sindicato e tornou-se sindicalista.   As partes gagas da ministra fazem todo o sentido quando se percebe que passou dos bancos da faculdade para esse universo de emprego protegido e de boa imprensa que rodeia as organizações sindicais, tanto mais que rapidamente subiu na burocracia europeia do dito sindicalismo.   A maior parte desta gente não se submete a qualquer escrutínio. Quando finalmente os vemos e ouvimos fora daqueles redutos em que batem palminhas uns aos outros é que se percebe que não têm quaisquer competências.

7 comentários leave one →
  1. piscoiso permalink
    19 Julho, 2010 18:21

    Não é preciso serem sindicalistas para baterem palminhas uns aos outros.
    Com bloguistas também acontece.

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  2. A. R permalink
    19 Julho, 2010 18:22

    Estes sindicalismos de esquerda são uma verdadeira charada. Marx nunca foi operário mas os marxistas é que parecem perceber da poda da “classe operária”. Realmente foi em sociedades liberais que o sindicalismo independente nasceu, cresceu e é independente do poder. O resto não são sindicatos: são correias de transmissão dos Marxismo.

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  3. 19 Julho, 2010 18:51

    Esta ministra nem a partes gagas deveria ser permitida. Mas, enfim, como também nem apoio o governo…

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  4. 19 Julho, 2010 19:05

    1.piscoiso disse
    19 Julho, 2010 às 6:21 pm
    Não é preciso serem sindicalistas para baterem palminhas uns aos outros.
    Com bloguistas também acontece.

    ********************************

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  5. john moon permalink
    19 Julho, 2010 21:05

    Escrever relatórios, uns processos, mesmo desenhar uns cartazes com os ditos certos para as ocasiões, não é coisa de somenos, menor que umas dicas aqui e ali, em livre dizer jornalista de capricho e opinião.

    E tudo é prática, conhecimento, um levar da vida à sua maneira, enfim.

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  6. john moon permalink
    19 Julho, 2010 21:08

    E nem era preciso serem de esquerda para baterem palminhas, se ninguém prova, ao menos, que lá se batam mais palmas que sob a mesa dos contratos corruptos de direita, sabichões.

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  7. 19 Julho, 2010 21:30

    7.piscoiso disse
    19 Julho, 2010 às 7:47 pm
    Como é que a bichona do Licas pode insultar sem censura, é um mistério.

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    JAMAIS !
    PARA JÁ NÃO NOMEEI NINGUÉM … O QUE FAZ COM QUE NÃO HAJA PESSOA VISADA.
    DEPOIS, A FAZER FÉ DA PESSOA QUE TEM A POSIÇÃO MÁXIMA DO EXECUTIVO, QUEM PORVENTURA SE OFENDER POR PRÁTICAS SEXUAIS GAY NÃO PASSA DE UM REACCIONÁIO HOMOFÓBICO. PORTANTO (AGORA COM A AUTORIZAÇÃO OFICIAL)
    PRÁTICAS DESSAS PORVENTURA IMPUTADAS ÀS PESSOAS EVOLUÍDAS, SÓ PODEM SER INTERPRETADAS COMO EMINENTEMENTE ELOGIOSAS.
    POR ESTAS RAZÕES NÃO FUI SUJEITO A CORTE CENSÓRICO. DISSE

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