Deve ser do calor mas não compreendo (I)
29 Julho, 2010
Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo Isto da falta de tempo também se aplica às restantes alminhas com quem os procuradores queiram falar?
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20 comentários
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BLASFÉMIAS 
Pois…
Sócrates “tinha” mesmo de fazer aquela declaração na terça-feira. É que agora com o fim do segredo de justiça é que vai começar a investigação a sério…
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Ora, aí está uma investigação rigorosa, bem ao jeito da D. Cândida e do sr. Pinto Monteiro: o principal suspeito não foi sequer ouvido, isto é, os investigadores não ousaram incomodar S. Exª.
E ainda há quem diga que isto é um país…
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O poder da canalhada é já tanto e tão á-vontade, que se permite justificar uma decisão desse modo e com ligeireza, como se todos os cidadãos fossem tolinhos.
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Quem disse que o OMO lava mais branco? Para quem ainda pudesse ter duvidas estas declarações dizem tudo.
Pinto Monteiro mais uma vez protegeu o amigo Socrates, e o seu clone Silva Pereira.
Na ultima terça feira o 1º ministro foi à TV cuspir para o ar; mas vai-lhe cair em cima.
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pois, os procuradores… não eram aqueles Faria e Magalhães que estavam muito chocados com as pressões do Mota?
olhe, Helena dos Introjans, isto é um país sem conserto, só concertos de insinuações e conivências… tantas conivências, de todas as têndências e de todos os interesses!… mas só se deixarmos de ser cobardes (nós todos, os cidadãos) é que este país terá algumas hipóteses de ser viável e credível…
este tem a coragem de denúnciar o que se passa na justiça:
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Isto da falta de tempo também se aplica às restantes alminhas com quem os procuradores queiram falar?
Não.
Conforme a televisão explica nao se pode chegar à porta de Sócrates tocar à campaínha e ouvi-lo.
São preciso uma série de autorizações que podem, e como se viu demoram anos e anos.
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Quem é o referido Vice-Procurador Geral que fixou a data limite?
Isto é um arquivamento desgraçado, decidido pela fixação administrativa (arbitrária?) de uma data limite para a investigação.
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O Vice-Procurador é Mário Dias, o tal que já fez setenta anos, limite de idade para o exercício de funções, está em situação ilegal, mas vai aparecer por aí uma lei, lá para Setembro, que vai ter efeitos retroactivos para lhe legalizar a actuação.
Isto só visto.
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A fixação da data é mesmo arbitrária e vergonhosa.
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Isto não é só visto!
Só visto já é há muito e o José (com conhecimento de área) sabe-o bem porque conhece/sabe o historial/curriculo dos intervenientes.
Isto é é muito comido por todos nós, com compadrio da imprensa que tem o dever de informar e comunicar à populaça o que fazem/decidem aqueles que foram eleitos pela mesma, assim como os nomeados pelos eleitos.
NÃO HÁ VERGONHA NEM MEDO!
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Neste país dicotomático em que tudo se vÊ à esquerda/direita como justificação de Tudo ignora-se a REAL DICOTOMIA da Justiça onde para uns é ausente e pra a grande maioria sempre presente e pró-activa.
Foi um show ver o Jardim ontem na SicN a defender-se !!!
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Falta de tempo? Que desculpas mais esfarrapadas. Como diz o Almeida, “nunca se conseguiu provar nada”. Se se provasse era milagre. Nós merecemos esta justiça, não acham? Merecemos mesmo. A sério.
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A “dificuldade” –uma especial “dificuldade” faz-de-conta que alivia os decisores– não é a falta de tempo, nem, como pensa o # 6, a localização de um dos suspeitos, no caso Sócrates.
Para ouvirem Sócrates-PM, alegadamente (estou a ser ser generoso…) indevido usufruário de money’s para o PS & para si e seus, enquanto ministro do ambiente, é necessária uma “autorização” !? Imunidade questionada e se retirada, não demoraria “anos e anos”, seria ouvido imediatamente, pra credibilizar a investigação do Processo, para salvaguardar tão depressa quanto possível a honorabilidade do visado __se houvesse Justiça tal rapidez deveria aplicar-se a Sócrates ou ao Zé das Couves–, para destruir más interprfetações do cidadão comum face a esta “justiça”.
Mas, não ! Pura e simplesmente a PGRepública, o SupremoTJustiça, ALIVIARAM O IMPREVISÍVEL CASO JURÍDICO, A DELICADA “MATÉRIA” POLÍTICA, O INCÓMODO PESSOAL E SOCIAL, com uma desculpa esfarrapada… Como se todos os cidadãos fossem parvos…
Durante muitas décadas esta sociedade tuga conluiou-se ! O resto, são tretas.
(Leiam o artigo de Helena Matos, hoje editado no Público. Mais um importante contributo para entenderem os despudorados tugas).
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Lê-se a notícia no Sapo e a incredulidade é logo substituída pelo riso e indiferença qb: Em Setembro, o Para vai a Londres. A Igreja local decidiu que os fiéis, para assistirem a duas cerimónias públicas(!) em Hyde Park(!)* terão de pagar X libras !…
E esclarecem, pateticamente, que quem “não puder pagar”(…), não paga.
Delírio puro.
* Apetece convocar todos os libertários para Hyde Park, às 07h00 desse dia, para ocuparem o local…
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Por exemplo (verídico !!), o tempo urge para ARRANJAR TACHO/EMPREGO:
Fulano X tem uma filha com QI baixo, sem (qualquer) curso completo. Casada com um indivíduo com QI idêntico. Não conseguem emprego em Lisboa.
O tal fulano X, militante do PS, mete cunhas. “Altas” cunhas, tudo está ocupado ! Nada consegue durante meses !
Alguém, finalmente e em Lisboa, COLOCA a filha e o genro do militante, num serviço municipal a 350 quilómetros de Lisboa.
Não percebem patavina da cidade, do concelho, dos serviços municipais. Mas estão COLOCADOS.
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Os srs procuradores já sabem que não vão ter tempo de ouvir o sr socas nem quantos mais srs políticos dos partidos que os nomeiam a todos, como às sras procuradoras, suas iguais irmanas.
E isto até é giro, se lembra uma Itália nostra de Portugal à Calábria e Sicília.
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Como este processo se desenvolveu de forma muito rápida (mais de oito anos) é de aceitar não ter havido tempo para ouvir todas as pessoas. Será que queriam arrastar este processo até à vespera das próximas eleições legislativas?
Referir falta de tempo só demonstra como é fraca a qualidade de quem devia fazer boa justiça.
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Este processo esteve quase parado quatro, repito, quatro anos, não se sabe bem porquê. Há menos de dois anos foi retomado e tendo em conta as cartas rogatórias expedidas e o tempo que costumam demorar nem é muito tempo. A culpa disso? Procurem no CPP que estes políticos fizeram.
Quem não sabe isso julga que foi por os investigadores serem calaceiros ou incompetentes. A ignorância é sempre atrevida quando a estupidez se lhe alia.
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Mais três aninhos de investigação, até às próximas legislativas, com o circo todo montado nos jornais e televisões (através de fugas de informação cirurgicas…) é que era!
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Não era nem é. O escândalo é que a investigação como devia ter sido feita não se fez porque houve pressões de quem não as devia fazer. E é essa questão que tem de ficar esclarecida. E vai sê-lo de um modo ou outro.
O problema central do Freeport é efectivamente a corrupção, mas de um modo difícil de investigar: aquela que se faz no topo do poder. Nunca um primeiro-ministro de Portugal se comportou como este, quando foi ministro e depois. O percurso do tipo define-o.
Só não vê quem não quer ver ou é apaniguado.
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