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A ler: Os vigilantes

3 Setembro, 2010
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Ponto prévio: não conheço José António Cerejo de lado algum. Mas o jornalista do ‘Público’, que tem acompanhado o caso Freeport, representa bem o que eu espero de um jornalista a sério: coragem, independência e uma disponibilidade total para vigiar o poder de forma implacável. (…) Isto, pelos vistos, não cai bem na tradição nativa, para a qual o jornalista perfeito é o bedel perfeito: uma criatura sem autonomia, sempre pronta para se lambuzar no poder e, não raras vezes, disponível para dormir com ele. Lá fora, o jornalismo vigia; entre nós, vigia-se o jornalismo que vigia. (…)

15 comentários leave one →
  1. Portela Menos 1 permalink
    3 Setembro, 2010 10:11

    JACerejo está a fazer o que deve ser feito!

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  2. Portela Menos 1 permalink
    3 Setembro, 2010 10:13

    … e está a provar que certas opiniões sobre a linha actual do Público – depois da saída de JMF – são marcadamente exageradas!

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  3. Capitão Gancho permalink
    3 Setembro, 2010 10:25

    Ademais, José António Cerejo tem sido uma voz livre e crítica em muitos outros casos, alguns bem menos retumbantes (permitam-me a expressão) como o são aqueles que dizem respeito à autarquia de Sintra.

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  4. José Manuel Moreira permalink
    3 Setembro, 2010 10:43

    Um execelente e como sempre acutilante texto
    JMM

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  5. José permalink
    3 Setembro, 2010 11:55

    Este texto de JPC, no CM, é um aperitivo para o artigo de página, no Público, da autoria de jmf1957. Já o li e só peca por ser demasiado brando com o “antifassista” Dr. Rocha. Não é pera doce, este antifassista, porque ligado a um poder ideológico que nos tem causado o maior dos males: restringir a verdadeira democracia. JAR é um dos detentores do poder de dizer coisas políticas, caucionadas pelo tempo que passou na Boa-Hora a defender antifassistas. Até chegar a altura de denunciar publicamente estes embustes da democracia, ainda vai demorar. Mas a verdade vem sempre ao de cima.

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  6. 3 Setembro, 2010 12:04

    José António Cerejo é um JORNALISTA, dos já raros.
    Tem todo o direito, como Jornalista e cidadão, em investigar e constituir-se no processo Freeport !

    Não por acaso, surgiram nas duas últimas semanas e no Público, dois artigos desculpabilizantes de Sócrates: o primeiro, dum antigo membro do governo aquando da autorização para a edificação, e há dias, dum advogado. JACerejo respondeu-lhe e bem, ontem.

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  7. 3 Setembro, 2010 12:06

    O artigo, a propósito, de José Manuel Fernandes, hoje editado no Público, é óptimo !

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  8. 3 Setembro, 2010 13:05

    A face mais reveladora…

    O jornalismo tão plural
    nesta concepção nativa
    é de essência visceral
    e, por isso, putativa.

    Essa pandemia inegável
    que se passeia no jornalismo,
    há muito deixou de ser tragável
    e evitar-se o autoclismo.

    O mexilhão enganado
    por esta gente fustigadora,
    tem no jornalismo desatinado
    a sua face mais reveladora!

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  9. ramalhal permalink
    3 Setembro, 2010 18:29

    Este jornalista Cerejo, ou melhor dizendo, os artigos e
    posições que exprime, é que ainda me fazem comprar aquele
    jornal.

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  10. 3 Setembro, 2010 21:22

    Sem dúvida!

    JAC vale muitos exemplares do “Público” por dia.

    Agora, que o jornal ficou refém do pedantismo, falso progressismo, da esquerda caviar, das betinhas-cocós…é dos poucos que motiva a compra do jornal.

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  11. Francisco permalink
    3 Setembro, 2010 22:37

    A função dos Vigilantes é explicada no texto que segue, extraído do Ritual de Aprendiz do Grande Oriente Lusitano, onde se pode destacar a seguinte afirmação: «mantêm a ordem e o silêncio a Ocidente». O que é que será o «Ocidente»?:
    «Dos Vigilantes
    Os vigilantes auxiliam o venerável mestre na direcção dos trabalhos da Loja.
    O 1.° vigilante dirige a coluna do Sul (à direita entrando no Templo) e o 2.° vigilante a coluna do Norte (à esquerda entrando no Templo), embora o lugar do primeiro seja na coluna B e o do segundo na coluna J.
    Anunciam os trabalhos propostos pelo venerável, mantêm a ordem e o silêncio no Ocidente, pedem a palavra para os irmãos das suas colunas e retiram-na àqueles que usarem dela sem a haverem pedido. (Chamam-se também colunas aos lugares, no Ocidente onde estão as bancadas em que se sentam os irmãos).
    O 1 ° vigilante substitui o venerável na sua ausência e na do ex-venerável.
    O 2.° vigilante substitui o 1.º vigilante ausente ou dirigindo os trabalhos, preside à Loja na falta das duas primeiras luzes, recebe por intermedio do 1. ° vigilante o anúncio dos trabalhos, transmite-o à sua coluna e dá conta do resultado ao 1. ° vigilante e este ao venerável.
    Assinam todas as pranchas (documentos maçónicos) legalizadas com o selo da Loja, fiscalizam os irmãos, advertindo-os particular e fraternalmente das suas faltas, devendo dirigir-se ao venerável para que dê parte à Loja e tome as medidas que entender quando não se¬jam atendidos. Falam sentados.»

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  12. Licas permalink
    3 Setembro, 2010 22:52

    Eates GAJOS se não tivessem enorme e NEFASTA INFLUÊNCIA na n/Sociedade, revelam-se, nos seus cerimoniais, TÃO PATUSCOS. TÃO PATUSCOS, que são de rebolar no chão a rir.
    Autênnticos LOL.
    Já agora, o funeral do antigo Comandante de Castelo da Mocidade Portuguesa,(sou testemunha presencial quando aluno do Gil Vicente) transformado num Revolucionário Radical no 25A, saíu da Maçonaria: vejam a IDONEIDADE DA SEITA . . .

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  13. Licas permalink
    3 Setembro, 2010 23:04

    Os do P.S. não têm problemas morais pois (dizem eles)
    Tudo que a Lei não condena é permitido,
    em caso de apêrto, pode-se transguerdir (passar à acção directa)que o Partido arranjará MANEIRA DE ME SAFAR das malhas da Justiça.

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  14. Licas permalink
    3 Setembro, 2010 23:59

    __________transgredir (claro!)

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  15. Francisco Colaço permalink
    4 Setembro, 2010 18:39

    #13, Licas,

    E aqui disse tudo.

    Leis feitas à medida, polícia infiltrada e justiça controlada são como inferimos as colunas basilares da sociedade socialista.

    Se têm o poder legislativo, executivo e judicial podem perpetuar-se no poder. Os nossos magistrados não estão de parabéns nas suas acções.

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