À paz podre eu digo NÃO
O PSD deve, em princípio, votar contra o Orçamento de Estado. A menos que a proposta apresentada pelo governo diminua a despesa do estado drasticamente ou baixe a carga fiscal. Passos Coelho não deve deixar-se enredar em chantagens do Partido Socialista ou sentir-se sequer coagido pelo Presidente da República.
Em primeiro lugar, não há qualquer razão para o PSD ceder ao governo. Até porque se o objectivo do governo for reduzir o défice, pode fazê-lo (sem qualquer dificuldade) mesmo com o orçamento rejeitado. Porquê? O OE é um documento de previsão de receita e autorização de despesa. Pelo que, se o OE2011 for reprovado, a receita do estado não poderá ser aumentada, o que é bom; e a despesa não poderá ser nunca superior à de 2010, o que é óptimo. Se assim o entender, o governo pode gastar bem menos (ninguém o proíbe) e reduzir substancialmente o défice, o que se deve aplaudir. Chumbar o OE2011 pode então ser um favor que o PSD faz aos portugueses. Ou seja, a reprovação do orçamento não só não tem nada de negativo, como pode ser benéfica para o país.
Já o apelo do Presidente da República para que os partidos se entendam sobre um documento que nem sequer existe é pungente. O PR descredibiliza-se enquanto economista ao pedir, sem qualquer rigor ou sequer conhecimento, o aval prévio a um documento desta importância. Enquanto presidente, envergonha-nos ao fazer um apelo expresso à paz podre.
Passos Coelho deveria responder ao candidato a condutor do Bloco Central, Sócrates e ao seu padrinho, Cavaco, com as palavras de um poeta Alegre, socialista como Sócrates e candidato presidencial como Cavaco: “Mesmo na noite mais triste (…) Há sempre alguém que diz não”.

Caro Dr. Paulo Morais,
Subscrever qualquer aumento de impostos seria suicidário. De qualquer modo, o FMI já deve estar a chegar…
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De facto, parece incompreensível o apelo de Cavaco já que a paz podre não nos vai tirar do atoleiro e o aumento da despesa nos primeiros 7 meses (4%) indicia que Sócrates não se dispõe a enveredar por esse caminho. Grécia com -14%, Irlanda -2,7 e Espanha -2,5 dão-nos um sinal de mais respeito pelos contribuintes e isso devia ser ponderado pelo PR.
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Este PR só pensa numa coisa, mas pode ferrar-se, até porque se lhe vai pedir contas!
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#1
Caro amigo:
Obrigado pelo seu comentário. de facto, seria penoso ver o PSD transformado em PS 2.
Um abraço
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Era melhor passar das generalidades aos actos e propor cortes orçamentais específicos.
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#5 Madureira
Neste ambiente de campanha eleitoral permanente? É o cortas.
Vai ser pedir emprestado até o BCE dizer chega.
E a seguir é a treva. Mas não se poderá dizer que o pessoal não fez nada para a merecer!
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Calma. Estava a falar com o Paulo Morais e os comentadores, não com o PSD.
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Ora aqui está uma opinião corajosa.
Votar o orçamento que aí vem é votar na nossa desgraça, empobrecimento e na espoliação dos contribuintes.
Se o PSD votar a favor então que faça uma coligação com o Sócrates e que vá para o governo.
Oposiçãpo do faz-de-conta ou oposição para agradar o Cavaco é que não!
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Funcionários publicos e Pensionistas que se preparem para serem parcialmente pagos com Dívida Publica em vez de CASH.
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#5 Arnaldo Madureira
– Despedir todos os boys
– Rever os contratos do Estado que privilegiam a PT e EDP
– Eliminar todas as fundações
– Eliminar todos os subsídios a empresas
– Privatizar a CGD e vender as participações da Parpublica
– Eliminar os patrocínios aos jornais, tb conhecidos como publicidade em troca de notícias favoráveis
– Cancelar o TGV e o Novo Aeroporto e afins
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«Era melhor passar das generalidades aos actos e propor cortes orçamentais específicos.» – Arnaldo Madureira
A aritmética simples, perante a estrutura de despesa do estado alargado, evidencia que os “cortes” orçamentais, para não se limitarem a meros actos de cosmética (vide diminuição de 5% da remuneração dos órgãos políticos e gestores públicos), têm forçosamente que incidir nos salários dos funcionários públicos e nas transferências sociais (v. g. pensões).
Se quanto às pensões, a tremenda exiguidade de muitas delas impede encarar a sua diminuição nominal, o mesmo não se poderá dizer daquelas, digamos, acima de 1500 euros (introduzir dez por cento de redução do excedente a 1500 euros?).
Já relativamente aos salários, a diminuição do seu volume poderá passar pela redução dos salários nominais, pela extinção de serviços inúteis e introdução de um programa de rescisões ou, ainda, pela privatização de serviços (com a consequente redução dos encargos salariais públicos) ou por uma qualquer combinação entre as hipóteses precedentes. A necessidade de obtenção de resultados a curro prazo, porém, obrigaria a que a redução dos salários nominais se efectivasse a partir de Janeiro próximo e deveria abranger aqueles cuja remuneração, por hipótese, ultrapassasse os 1800 euros (10% de diminuição do excedente a 1800 euros?). Esta política deveria ser estendida a toda a Administração Pública (central, regional e local), Institutos, hospitais, etc., incluindo, claro, as empresas de capital exclusivamente público.
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– Proibir e criminalizar a entrega de contratos do Estado a empresas de ex-decisores ou familiares dos decisores.
Hipótese B – Pedir uma auditoria ao governo alemão (também pode ser Sueco ou Finlandes) e seguir as recomendações.
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#9
Eu digo mesmo mais: o governo devia pagar TUDO parcialmente em Dívida Pública.
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– acabar com a acumulação de pensões, em particular de quem ainda está no activo
– impedir que professores dêem explicações (a alunos próprios ou não)
– médicos nos hospitais públicos deverão ter exclusividade; excepção para contratos de cirurgia com afectação de 80% à produtividade.
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“Centrista disse
8 Setembro, 2010 às 4:58 pm
[…] – Despedir todos os boys …”
Privatizar (ou fechar) a RTP1 / 2
Cancelar todos os subsídios do estado aos desportos de massas, mormente o sacrossanto futebol…
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Eduardo F.,
Acha que 1800€ é assim tanto dinheiro? Porque é que em Portugal se acha que quem recebe o salário mínimo em França é um gajo rico em Portugal?
13# Arnaldo Madureira,
Nesse caso, espero também que os meus impostos sejam cobrados parcialmente em dívida pública…
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#10
Tem ideia qual seria o valor do corte?
#11
Propõe cortar 15 000 000 000 Euros nos salários dos FP e nas prestações sociais?
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#16
Mas concerteza… seria uma consequência natural da ideia original.
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“Eu digo mesmo mais: o governo devia pagar TUDO parcialmente em Dívida Pública.”
Resumindo você quer é imprimir dinheiro.
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Não se justifica tantos funcionários públicos, governantes, politicos da treta, gestores públicos, empresas públicas e municipais, institutos, etc, et.
Reduzir isto tudo a metade é a solução.
Certamente os portugueses que quetrem trabalhar arranjaram alternativa.
Quanto aos politicos dos pasrtidos responsáveis pela bancarrota deviam ser julgados em tribunal especial.
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#19
Eu? A ideia nem foi minha!
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#20
Metade dos professores, dos médicos e enfermeiros, dos polícias, dos juízes.
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Anda muita gente distraida em Portugal; quando no passado fim de semana o PR se referiu ao OE/2011, o recado foi inteirinho para o Sócrates. E cito de memoria: “quando eu era 1º ministro de um governo minoritario, tive que negociar com os outros partidos a aprovação do orçamento”.
Quem tem que negociar é o Socrates; quem tem que ceder é o Socrates.
Se o PS não se dispuser a baixar a despesa, e insistir como está a fazer no aumento de impostos, dando o dito por não dito em 2009, então só se PPCoelho for muito tanso é que o PSD não vota contra. E deve desde já deixar isso bem claro e deixar-se de rodriguinhos. E já agora mandar calar o Relvas.
O autor do post tem toda a razão: governar com duodecimos nestas condições, não é tragedia nenhuma.
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Há dezenas de institutos que não servem para nada senão para garantir tachos aos socretinos amigos.
Há entidades perfeitamente inúteis, como a chamada ERC, suposta reguladora da Comunicação Social, donde não saíu até hoje nada que preste.
É fechar toda essa trampa quanto antes.
Por que motivo o PSD não impõe condições deste tipo?
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Apoiado Sr. P.M.. O Sr. Passos se não tem fibra, dê o lugar a outro. E lembre-se do que prometeu na campanha do PSD. Só tenho pena porque não aparece um candidato a PR, com fibra, de direita.
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Sou contra a redução de impostos, mas a favor da redução da despesa pública. Reduzir impostos somente num plano estratégico para a economia, mas planos dessa natureza, que incorporam as demais especificidades deste país, não são capazes de ser criados por Portugal – não por este, por enquanto.
Que o PSD obrigue o PS a reduzir a despesa pública. Poderia começar por atacar as gordas e criminosas empresas públicas.
A vida é dura, e mais será no caso português: é urgente reduzir os salários da função pública (é doloroso, criará tensão, mas chega de colocar o pesado e injusto fardo de pagar milhares de milhões de euros em salários na classe média, os verdadeiros “mesmos do costume”).
Passos:
1) Reduzir salários da Função Pública – uma redução mais acentuada nas posições intermédias.
2) Dinamizar o funcionamento das empresas do Sector Estado – obrigá-las a funcionar somente com capitais próprios – não conseguem? Despeçam pessoas, reduzam salários.
3) Simplificar a máquina fiscal – garantir que o não é o Estado a falir as PME’s.
É importante, se calhar mais do que cortar a fundo, escolher bem onde se vai gastar o dinheiro. Dinheiro gera dinheiro, é preciso que todo o dinheiro que o Estado gaste, à excepção de casos particulares, gere dinheiro.
Privatizar a RTP, dado que não serve minimamente o cidadão comum (serviço público, o que é isso, mesmo?). Privatizar a TAP antes que esta se torne completamente desprovida de interesses.
Reduzir o desemprego através da isenção fiscal a quem contrata.
E, o mais importante para mim, a flexibilização do mercado laboral, com a aplicação de um modelo similar ao da Holanda.
Num plano geral:
1) Reduzir a despesa pública
2) Flexibilização do mercado laboral
3) Garantir receitas extraordinárias (privatizações, nomeadamente a RTP)
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eheheheh os gajos do PSD armados em paladinos do corte da despesa quando ainda há poucos meses obrigaram o governo a prescindir da existencia de quotas de avaliação na carreira dos professores, garantindo assim promoções automáticas e para sempre a cerca de um terço dos funcionários publicos, precisamente os que mais ganham. Sem falar no aumento das transferências para a Madeira…
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O PSD deve ser claro: não vota favoravelmente um Orçamento que aumente os impostos. Mas deve abster-se caso não se verifique aumento.
Em qualquer caso, tem de explicar bem aos eleitores. Se votar contra, tem de ficar claro que a culpa de não haver Orçamento foi da intransigência do Governo.
A Bélgica está sem Governo há vários meses e tudo corre com normalidade. Portugal pode passar muito bem com um orçamento por duodécimos. Mas há que saber responder à vitimização do PS e ao poder mediático dos media que comem à mesa do Orçamento.
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Sócrates está obcecado com uma obra que perpetue a sua passagem pela governação. Por isso não vai abdicar de diminuir a despesa.
É certo e sabido que o TGV e o novo aeroporto serão obras para levar em frente ainda que, para isso, tenhamos de apertar o cinto até ao último furo.
Quem alinhar na aprovação do OE, terá a merecida resposta dos portugueses em próximas eleições. Caso este socretino continue a sua teimosia parola das grandezas, iremos viver tempos bem difíceis, não tenhamos dúvidas.
Cps
SRG
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#25 e #26
A ideia de poupar nos salários dos FP, nomeadamente dos professores, não é original. Já foi praticada noutros países, lembro-me do Reino Unido, que se arrependeu amargamente e ainda não recuperou da borrada que fez. A qualidade dos professores diminuíu significativamente e, ainda hoje, é difícil atrair para o ensino pessoas muito qualificadas, como é desejo dos pais dos estudantes e dos directores das escolas.
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#5
Caro Arnaldo:
Aceito o desafio:
1.º corte: acabar com a ERC
2.º corte: extinguir o INATEL
3.º corte: privatizar a RTP
4.º corte: extinguir a CNE
(continua)
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Se o PSD votar contra, as virgens ofendidas do PS, que incluem não só os membros do partido e do Governo, mas também o lixo de comentadores e cronistas da comunicação social, farão um alvoroço insuportável e acéfalo, entre vitimização e acusações… e as massas, como não pensam, cairão na armadilha, e ouviremos nas ruas, nas esplanadas e nos transportes públicos que Pedro Passos Coelho está a prejudicar o país para tentar ascender ao poder. O eco de fundo que ficará será apenas este: PPC é o culpado de tudo. Esperai e vereis. Foi assim com Cavaco Silva e as escutas, foi assim com Manuela Ferreira Leite, está a ser assim com a Casa Pia…
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Caro Paulo Morais,
acabar com o Inatel, com os Governos Civis, com metade das juntas de freguesia e um quarto a um terço dos concelhos, proibir as ajudas monetárias às associações e colectividades locais, acabar com a maioria das fundações e observatórios, acabar com a ERC, fechar alguns cursos do Ensino Superior e talvez alguns estabelecimentos… e despedir 200 000 funcionários públicos.
Quanto à RTP e à RDP, discordo. Penso que a RTP2 e a Antena 2 deveriam permanecer públicas,com uma programação de carácter cultural que as privadas não fazem.
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AS 10 REFORMAS POMBALINAS integradas expressas sinteticamente para resolver e arrancar rapidamente Portugal da Crise e da Austeridade:
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-APROVAÇÃO NO PARLAMENTO:
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1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal
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2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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(*) Reforma consequente de toda a estrutura de Governança, da Burocracia Publica e Orçamento Geral do Estado.
Ambas passíveis de alteração por maioria de 2/3 ou 3 /4 no Parlamento e eventual inclusão posterior na Constituição, embora não necessária.
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-BANCA EM PORTUGAL:
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3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas, Sociedade de Investimentos Financeiros e Hedge Funds para protecção absoluta dos Depositantes que confiam nos Bancos.
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4) Avaliação da utilidade de NACIONALIZAR o Banco de Portugal
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5) CONTRIBUIÇÃO DE GARANTIA BANCÁRIA calculada todos os negócios de Empréstimo e Comissões da Banca para habilitar financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias a devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que faliu ou fechou sem recurso a bail-outs com os Impostos do País.
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-IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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6) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os pelo INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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7) AMNISTIA Fiscal para resolver o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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(**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais. Qualquer cartão tipo MB resolveria a questão dos mais pobres se passíveis de Imposto reduzido no que consumissem.
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-SUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL A LONGO PRAZO:
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8) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo ISU – Imposto Social Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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9) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses.
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10) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor alterável a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
(****) Na fase de transição do velho para o novo Sistema, transitariam para o Fundo Nacional de Reforço da Pensão Nacional Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores que correspondam à diferença entre o valor da Pensão Nacional Única e o valor da Pensão estabelecido no momento da Inscrição na Segurança Social do Trabalhador
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A ÁRVORE, a ‘mãe de todas as guerras’ de Portugal e dos Portugueses, chama-se DINHEIRO. O resto á a floresta de discursos florentinos.
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Se para controlar o IRS já se aponta para isto, passar o Estado a receber os ordenados brutos e depois pagar o Ordenado aos Cidadãos após descontar os impostos:
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HMRC could take direct control of pay cheques after tax errors
HM Revenue and Customs could take direct control of every worker’s monthly pay cheque under plans to overhaul the error-prone income tax system.
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/politics/7985181/HMRC-could-take-direct-control-of-pay-cheques-after-tax-errors.html
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então o Imposto Nacional Único era ainda mais simples e eficiente de implementar apanhando até a fuga total aos impostos da Corrupção, Economia Subterrânea e Biscatagem. Aumentaria a receita fiscal sem recurso a aumentos de impostos. Cessaria a necessidade de esconder riqueza fugindo para a Suiça ou para offshores; muita ficaria em Poupança em Portugal concorrendo o País pedir menos dinheiro emprestado ao estrangeiro. Não surge melhor solução como demonstra tanto experimentalismo que nada resolveu, nem resolve. A quem não interessa ?
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E porque interessa continuar com o actual modelo fiscal cada vez mais repressivo e opressor das Liberdades dos Cidadãos, Empresas e Famílias ? Completamente incompetitivo a nível das exportações no novo mundo dos BRIC’s e não só. Totalmente incompetente para captação de Investimento Externo bem como para a substituição de importações por produção nacional.
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Temos de renovar e reformar este velho País.
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#28,
discordo plenamente da redução do salário dos professores. Penso até que deveria haver um aumento, e uma maior exigência no acesso à profissão, através de um exame de acesso feito no final do curso. Os cursos ligados ao ensino têm médias de entrada baixas, uma vez que os melhores acabam por ficar em Medicina ou Arquitectura. Esta situação deve ser alterada.
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Toda a gente a falar na redução dos salários da função pública, e ninguém fala nos despedimentos? Temos funcionários públicos a mais! Dezenas de milhar de funcionários em excesso! Quanto se pouparia tirando quem está a mais! E quem está dentro da máquina sabe disto! O presidente Macário, por exemplo, tem vindo a alertar que tem funcionários a mais dentro da Câmara de Faro, e que ainda se dão ao luxo de não querer trabalhar!
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#10,
o escândalo das publicidades públicas é ainda maior nos jornais locais, altamente dependentes da publicidade das empresas municipais.
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E esta treta das empresas municipais tem muito que se lhe diga. A Câmara Municipal de Castro Marim, este ano, deu-se ao luxo de criar uma empresa municipal para abrir uma discoteca! Até parece coisa de país comuna… ahah
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#22,
bem visto. Não se tem de despedir de igual forma em todos os sectores públicas. Um sector onde se pode reduzir drasticamente, sem prejuízo para as populações, é no poder local. No Estado Central, em alguns ministérios, também é possível fazer boas reduções.
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#29
1º – Está bem, mas isso tem de ser multiplicado por quanto? E porque odeias tanto o INATEL?
2º – OE 2010 Mapa II
14 Educação ———————————–7 259 106 304
01 GABINETES DOS MEMBROS DO GOVERNO ———————————3 505 000
02 SERVIÇOS GERAIS DE APOIO, ESTUDOS, COORDENAÇÃO E COOPERAÇÃO —1 064 175 064
03 ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO —-5 895 910 000
50 INVESTIMENTOS DO PLANO ——————————————295 516 240
Para cortar na despesa pública, não é preciso tratar mal os FP (neste caso, os professores). 1 067 680 064 Euros, sei eu como é que se podia cortar.
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O poder local é um sorvedouro de dinheiros públicos. Esta autarquia, por exemplo, resolveu construir uma piscina tropical no meio da serra. Tem cerca de 66 km2 e 3300 habitantes (!). Tem duas freguesias, uma das quais com menos de 160 habitantes (!).
Ministério das Finanças deu autorização à Câmara
Castanheira de Pera contrai empréstimo de 8,6 milhões de euros a 20 anos para pagar dívidas
23.08.2010 – 15:12 Por Lusa
21 de 28 notícias em Economia« anteriorseguinte »
A Câmara Municipal de Castanheira de Pera vai contrair um empréstimo de 8,6 milhões de euros para pagar dívidas na sequência da autorização do Ministério das Finanças, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia.
“A autorização é uma boa notícia. Neste momento estamos a desenvolver o processo do concurso e esperamos satisfazer os nossos compromissos com os fornecedores muito rapidamente”, afirmou o socialista Fernando Lopes.
A contracção do empréstimo integra o plano de reequilíbrio financeiro do município que se declarou em situação de desequilíbrio financeiro estrutural em Março do ano passado, então com uma dívida a fornecedores e à banca na ordem dos 13 milhões de euros.
Estão sujeitos a um plano de reequilíbrio financeiro os municípios que se encontrem em situação de desequilíbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira.
No caso de Castanheira de Pêra, o desequilíbrio foi constatado no “endividamento líquido superior a 175 por cento das receitas previstas” e “existência de dívidas a fornecedores de montante superior a 50 por cento das receitas totais do ano anterior”.
Nesta autarquia, o prazo médio de pagamento a fornecedores era àquela data superior a seis meses – concretamente 838,73 dias –, tendo ocorrido, ainda, a “violação das obrigações da redução dos limites de endividamento”.
Investimentos só com autorização das Finanças
O presidente do município mais pequeno do distrito de Leiria admitiu que a situação financeira resulta de investimentos realizados nos últimos anos, um dos quais a praia das Rocas, mas salientou que eram “absolutamente necessários”.
Por outro lado, apontou as dificuldades da autarquia – à semelhança de outras do Interior do país – em ter receitas. “São câmaras muito pequenas, com dificuldades em gerar receitas. Não é, infelizmente, um problema só de Castanheira de Pera”, declarou.
Com a autorização para contrair o empréstimo, a câmara fica vinculada à adopção das medidas constantes do plano de reequilíbrio financeiro, onde se inclui a diminuição de subsídios, a contenção da despesa de pessoal, o aumento para o valor máximo das taxas municipais, o lançamento de uma derrama sobre o lucro tributável e não isento de IRC ou a venda de património da autarquia.
Por outro lado, tem de reduzir o excesso de endividamento líquido total e os prazos médios de pagamentos até 60 dias.
A autarquia fica ainda dependente de autorização da tutela para realizar investimentos ou assumir encargos não previstos naquele plano, incluindo investimentos financiados por fundos comunitários.
“Nós ponderamos sempre os investimentos, mas teremos que os definir muito claramente”, reconheceu Fernando Lopes, adiantando que este empréstimo, a contrair por um período de 20 anos, representa “um esforço financeiro que resolve o problema”.
http://economia.publico.pt/Noticia/castanheira-de-pera-contrai-emprestimo-de-86-milhoes-de-euros-a-20-anos-para-pagar-dividas_1452537
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O poder local é um dos principais problemas estruturais do país. Agora seria o momento ideal para levar a cabo a redução do número de concelhos e de freguesias. É preciso coragem e avançar com esta reforma, despedindo os milhares que estão a mais!
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Proponho medida única:
– ACABAR COM O GOVERNO
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Para quê um Ministério das Finanças e outro da Economia?
Para quê um Ministério da Educação e outro do Ensino Superior?
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#31 #34 #37
Quem está a mais na FP? Quem não tem trabalho atribuído e quem tem uma função que não compete ao estado?
#32
Boas ideias. Só não me convence dos pontos 6 e 8.
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O país está armadilhado. Nas lideranças políticas a mediocridade nunca foi tão confrangedora. Pimpona, ridícula, inculta e irresponsável. Portugal hoje provoca vergonha, e não se parece nada com uma nação a caminho dos mil anos. Regredimos aos tempos das tribus, dos bandos, das choldras, em forma de partidos carregados de videirinhos e de chicos espertos. Assim sendo, muitas das ideias aqui expressas, justíssimas, só seriam possíveis com um governo de excepção, com gente outra. O país só será ajustado por imperativo externo, via FMI. Não há outra saída, quando já nem os portugueses acreditam em Portugal.
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#44
Quando é que o país foi diferente?
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E combater a evasão fiscal não?!
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Arnaldo Madureira,
se extinguir metade das juntas de freguesia, imediatamente despede milhares de funcionários. Conheço n juntas por esse país fora onde a «senhora das fotocópias» passa o dia a olhar para as moscas, onde os funcionários têm largas horas para beber cerveja… Depois passamos para as Câmara Municipais, extingue por exemplo 50, quantos vereadores, funcionários, gestores de empresas municipais, serão dispensáveis? Quantos milhares? E estou no sector do poder local, que emprega cerca de 100 000 almas (não sei se estes números incluem quem está nas empresas municipais).
Depois passamos para os governos civis. Ministérios. Institutos. Observatórios. Assessores. Motoristas. Etc, etc, etc.
A seguir, vamos ao Ensino Superior. Fusão de cursos, em muitos casos, seria o ideal. Sai mais barato abrir 150 vagas em Lisboa do que 50 na capital, 40 em Évora e 60 em Faro, que por vezes nem são preenchidas na totalidade.
Por fim, sectores que podem ser privatizados. RTP1, TAP, ANA, CGD, etc.
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#47
Não era #44. Era #46.
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50,
e reduzir drasticamente a despesa pública, não?
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#50,
talvez na Idade Média e no período do Renascimento.
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#49
Não parece mal, mas não está quantificado. Por isso, não sei o que mais seria necessário cortar.
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“Eu? A ideia nem foi minha!”
Quem foi que disse:
“o governo devia pagar TUDO parcialmente em Dívida Pública.”
———
Aumentar a dívida é na mesma aumentar impostos. A dôr só chega mais tarde, agravada.
O Estado gasta cerca de 15-20% mais do que deve, logo tem de cortar esse valor para pelo menos sermos sustentáveis.
Ou seja, sem cortes nada muda. Dizer que não se aumentam os impostos de nada vale.
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#52
Tenho a impressão que nem nesses períodos.
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#54
A ideia do pagamento com Dívida Pública é a #9. Era só o que faltava que os FP e os pensionistas fossem os únicos bodes expiatórios.
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#55,
faltou-nos a Reforma Protestante dentro das fronteiras. Teria sido óptimo.
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Em Faro, autarquia com 1000 funcionários, Macário Correia já começou a pôr fora quem está a mais:
O líder do grupo de cidadãos Com Faro no Coração (CFC), José Vitorino, acusou o presidente da autarquia local de trair os eleitores ao anunciar que em dois anos quer ter menos 200 funcionários na autarquia, refere a Lusa.
«Somos contra os despedimentos», afirmou o antigo da Câmara de Faro em conferência de imprensa, acusando Macário Correia de mentir ao eleitorado pois em campanha anunciou que não haveria despedimentos na autarquia.
Desde que tomou posse, em Outubro, Macário Correia (PSD) já dispensou 80 funcionários e diz querer reduzir ainda mais o quadro de pessoal, que actualmente ronda as 1000 pessoas.
Contudo, o presidente da autarquia frisa que a redução de funcionários não tem a ver com despedimentos, mas sim com contratos que não serão renovados, aposentações, transferências ou reformas por junta médica.
«O presidente da Câmara tem em curso uma campanha pública de ataque aos funcionários», disse José Vitorino, acrescentando repudiar o que diz ser o «clima de medo» que agora se vive na autarquia.
Vitorino censura ainda o despacho interno recentemente assinado por Macário Correia no qual alerta os funcionários para que se forem detectadas pausas para café demasiado longas o facto será tratado como uma «falta injustificada».
«O despacho é difamador do pessoal e um erro de gestão colossal», afirmou, sugerindo que o presidente deveria ter tratado cada caso específico em vez de lançar um despacho que abrange todos os funcionários.
«Dá a ideia de que a Câmara de Faro é uma bandalheira em que a maior parte pouco faz», critica, afirmando que Macário Correia é «perito em demagogia popular», já que é «popular» falar-se mal dos funcionários públicos.
«O resultado é um clima geral de medo e o aparecimento dos informadores do chefe», conclui o ex-autarca.
http://diario.iol.pt/politica/macario-correia-faro-cidadaos-tvi24/1183599-4072.html
Macário Correia quer funcionários da Câmara a trabalhar mais
Ontem
A produtividade dos funcionários, a distinção de cidadãos notáveis do concelho e as dificuldades financeiras da autarquia vão marcar, hoje, terça-feira, o discurso do presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia (PSD), na sessão solene do dia da cidade.
Em declarações à agência Lusa, Macário Correia explicou que “a questão da produtividade e profissionalismo dos funcionários vai estar em destaque” no discurso, “fazendo um louvor e uma distinção aos bons exemplos, por oposição à situação contrária de alguns protegidos pela burocracia, pelo estatuto da Função Pública e pela legislação defendida pelos sindicatos”.
“Há ainda a questão do recurso abusivo a atestados médicos, havendo médicos que facilitam atestados que deixam muito a desejar do ponto de vista do rigor clínico”, lamentou o autarca social-democrata, que desde que chegou à Câmara de Faro impôs regras para melhorar a eficiência dos funcionários.
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Faro&Concelho=Faro&Option=Interior&content_id=1656585
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O que falta em Portugal são cadafalsos e meirinhos!
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#8,
Conheço bem, infelizmente até muito bem, esse Vitorino. Trata-se de uma das mais absolutas nulidades que conheci na vida.
Só pergunto: quando é que Faro decide remetê-lo definitivamente para o Coiro da Burra, donde nunca devia ter saído?
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#58 e não #8, é claro.
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Não é preciso ir a Castro Marim para encontrar exemplos de má gestão. Basta passar por Portimão. Aqui ( http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=38206 )
“Portimão avança com plano de saneamento financeiro
O Município de Portimão prevê implementar em janeiro de 2011, um plano de saneamento financeiro, que visa rescalonar o pagamento da dívida de curto prazo para 12 anos.
Segundo disse hoje à Lusa o vice-presidente da autarquia, Luis Carito, o município tem atualmente uma dívida de curto prazo (três a cinco anos) “na ordem dos 104 milhões de euros”, mas garante que “não tem esgotada a sua capacidade de endividamento”.
“A dívida está controlada, e o plano irá permitir uma melhor gestão dos compromissos”, assegurou o autarca.
“O plano é uma situação prevista na lei, que permite ao município renegociar a dívida que tem a curto prazo, alargando-a para um prazo superior, neste caso a 12 anos, mantendo a capacidade de investimento futuro”, observou Luis Carito.
O plano de saneamento financeiro conjuntural, com um período de vigência de 2011 a 2022, aprovado na última reunião do executivo de maioria socialista, será votado na Assembleia Municipal (também de maioria PS), no dia 05 de agosto, sendo depois submetido à aprovação do Tribunal de Contas.
Além do reescalonamento da dívida a curto prazo, o plano de saneamento financeiro prevê a constituição de um fundo imobiliário com património camarário e a alienação de 49 por cento da Empresa Municipal de Águas e Resíduos (EMARP).
Prevê também, cortes nos subsídios e atividades, o aumento da receita de impostos indiretos, do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI) e “orçamentos realistas”, destacou.
Para Luis Carito, a autarquia portimonense “não está numa situação de rutura financeira, mas apenas a precaver-se para o futuro”, destacando que as dívidas “resultaram de investimentos estruturantes efetuados nos últimos anos”.
“Temos que consolidar as contas e acautelar os investimentos futuros”, destacou Luis Carito, recordando que “houve uma diminuição das receitas próprias, nomeadamente as provenientes de taxas”.”
e aqui ( http://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1651368 )
“Autarca de Portimão diz que Sasha é um bom negócio
O presidente da Câmara de Portimão garante que a autarquia fez bem em assumir a dívida de 700 mil euros deixada por Luís Evaristo no Sasha Beach, um dos clubes nocturnos mais mediáticos dos últimos verões, situado no areal da Praia da Rocha.
Indiferente às críticas da oposição, Manuel da Luz lembra o nome que o Sasha ganhou nos últimos anos, pelo que, acredita, “os promotores pagam para estar naquele espaço a fazer eventos”. “A câmara ficou a ganhar porque ficámos com a restauração, com a marca Sasha e com o aproveitamento daquele espaço, em troca da dívida”, explicou ao DN.
Com o fim do Sasha Summer Sessions, com que Luís Evaristo e Helga Barroso animaram os últimos verões da Praia da Rocha, Portimão perdeu um dos seus maiores pontos de atracção nocturna, apesar dos esforços da autarquia no investimento turístico, ainda assim, bem mais reduzido do que em anos anteriores.
“Reduzimos os custos dos eventos para quatro milhões. Fazíamos dez milhões de investimento anual e agora seleccionámos três ou quatro eventos, casos do Mundialito, do Festival da Sardinha e de concertos”, responde o presidente da edilidade, lembrando que os tempos são de crise.
Quanto ao projecto estatal Allgarve, criado ainda no tempo do ministro Manuel Pinho, Manuel da Luz não é fã. “Duvido que o Allgarve promova o turismo do Algarve de maneira significativa, porque é um programa de entretenimento para quem está, mas não é por isso que chama mais gente”, declara. Por isso, sustenta que é possível que esta iniciativa venha a ter os dias contados. “Não acredito que o Allgarve tenha muito futuro. Vai esgotar-se um dia e a administração central vai perceber que não têm o retorno que era expectável numa operação desta natureza”, sustenta.”
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Caso sejam verdadeiras as acusações do BE, a autarquia de Portimão tem boas razões para estar falida:
Os deputados municipais do Bloco de Esquerda, na sessão da Assembleia Municipal do passado dia 27 de Novembro, votaram contra os privilégios concedidos à empresa privada ParkAlgar, responsável pela construção do futuro Autódromo na Mexilhoeira Grande. O Bloco de Esquerda de Portimão rejeitou vigorosamente os acordos existentes entre a Câmara Municipal e a ParkAlgar e denuncia-os publicamente.
Comunicado do secretariado do núcleo de Portimão do Bloco de Esquerda
O Secretariado do Núcleo do BE Portimão, congratula-se com a posição que os representantes do Bloco de Esquerda tomaram na sessão da Assembleia Municipal do passado dia 27 de Novembro, ao terem votado contra os privilégios concedidos à empresa privada ParkAlgar, responsável pela construção do futuro Autódromo na Mexilhoeira Grande. Com efeito, o Bloco de Esquerda rejeitou vigorosamente os acordos existentes entre a Câmara Municipal e a ParkAlgar e denuncia-os publicamente.
As propostas da Câmara PS, com o apoio dos vereadores do PSD e do CDS/PP, e que foram levadas à Assembleia Municipal para deliberação foram as seguintes: alienação em direito de superfície de 2 terrenos com a área de 421 500 m2 e de 1 896 500 m2, pelo prazo de 99 anos, no valor global de 1 740 000 €, para a implantação do Parque de Desportos Motorizados de Portimão -“ParkAlgar”; isenção das taxas de IMI e de IMT, por um período de 10 anos, à ParkAlgar. Além destas propostas, a Câmara também vai isentar a Parkalgar, por um período de 12 anos, do pagamento de todas as taxas de publicidade, taxas de urbanização e infra-estruturas e taxas de licenças de construção e de habitabilidade (abrangendo um hotel de 5 estrelas e 160 vivendas a construir no local). Por outro lado, a Parkalgar nada pagará à Câmara pelo valor dos terrenos durante os primeiros 12 anos, pagando-os nos restantes 87 anos, o que dá uma média de 20 000 € por ano. Como se sabe, só o valor de um dos terrenos adquiridos pela Câmara custou ao erário municipal a quantia de 1 350 000 €. E também vai construir as vias de acesso ao empreendimento, contribuindo para a concretização do mesmo.
Tal como o Bloco denunciou na Assembleia Municipal, as condições usufruídas pela ParkAlgar constituem uma vergonha e um escândalo, trata-se de um autêntico “negócio da China” para o promotor, (para as petrolíferas e para as grandes marcas automobilísticas):
– A Câmara Municipal não salvaguarda o interesse público e favorece os interesses privados – o preço a pagar pela ParkAlgar é irrisório e não tem em conta a inflação/desvalorização ao longo de 99 anos e quando ao fim de um século, imagine-se, os equipamentos ao passarem para o Município estarão obsoletos e degradados. Será que ainda existirá Fórmula 1 e provas de automobilismo?
– Este acordo contribui para a alienação das gerações futuras no Município de Portimão – seriam admissíveis acordos a 25/30 anos, prorrogáveis e com a actualização das condições.
– Trata-se de uma situação de privilégio em relação à ParkAlgar e de discriminação sobre outros investidores – isentando-os de taxas, pois também contribuem para o desenvolvimento económico e social do Concelho, embora todos devam pagar.
– a Câmara penaliza e discrimina os cidadãos do Concelho aplicando a taxa máxima de IMI, quando concede privilégios aos grandes grupos económicos – uma proposta apresentada pelo BE na Assembleia Municipal para a redução da taxa de IMI para 2007 foi reprovada pela maioria PS.
É de salientar que na Assembleia Municipal o Bloco de Esquerda não se manifestou contra a implantação do projecto do Parque de Desportos Motorizados, (embora manifeste algumas reservas), pois sabemos que o mesmo originará postos de trabalho e contribuirá para o desenvolvimento do Concelho e do Algarve. Está sim contra as condições acima expostas.
Finalmente, este escândalo não responsabiliza e envolve apenas a Câmara governada pelo Partido Socialista – pois tal como sucedeu em reunião de Câmara, também na Assembleia Municipal, além da maioria PS, os representantes do PSD e do CDS/PP votaram a favor do acordo. Mo Município de Portimão temos a funcionar um verdadeiro bloco central dos interesses, alargado. Oposição alternativa, só com o Bloco de Esquerda.
O Secretariado do Núcleo BE Portimão
http://www.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=404
O PSD reafirma a sua oposição ao apoio financeiro que a Câmara vai conceder à empresa promotora do Autódromo do Algarve. Em comunicado, aquele partido político vem justificar o voto contra dos seus representantes na Assembleia Municipal por entender neste caso, nenhuma das “linhas orientadoras do que entendemos ser uma prática politica responsável, na gestão de dinheiros públicos, estava a ser cumprida”. Isto porque “se o que se pretende é apoiar empresas que criam postos de trabalho, porque não foram ou são apoiadas outras empresas que criaram ou venham a criar empregos, e porque tal não é feito com base num regulamento de todos conhecido, e não desta forma casuística e ao sabor de opções cujo fundamento se desconhece”, perguntam os social-democratas.
Por outro lado, também não aceitam que “seja dispendida uma verba de 8.500€ (mil e setecentos contos) diariamente, durante 10 anos, quando tal verba não é gasta com outras funções, que qualquer pessoa de bom senso entenderá serem muito mais importantes, como a educação, a saúde, a segurança, a acção social, etc., ou ainda, que se distribuam milhões a quem já os tem e, para os trabalhadores, pequenos comerciantes, agricultores, pescadores, etc., apenas migalhas ou nem isso”.
Para terminar, o PSD faz nova referência à situação económica da autarquia, a qual conta com “dívidas de muitos milhões de euros, aos fornecedores, e um endividamento crescente junto da banca”, uma situação que será agravada com esta decisão.
http://jornaldeportimao.net/?tag=autodromo
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Anti Socialista (63), isso é só um de vários casos. Ainda tem as várias empresas municipais, inúteis, e que apenas servem para meter os boys. Tem os gastos em festas e festarolas sem retorno nenhum para os portimonenses, os gastos recentes com o estádio municipal(izado) de 2 mi de euros, que será para demolir, daqui a poucos anos, os salários em atraso na Quinta Pedagógica. E há mais.
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Pedrovski, isto é tudo sabido há anos, mas os portimonenses votarem neles, certo? Terão aquilo que merecem. E se em Faro não tivesse vencido o Macário, a situação seria idêntica à de Portimão.
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O José Apolinário, por exemplo, queria meter a Câmara a gerir um centro comercial falido.
O presidente da Câmara Municipal de Faro e recandidato ao cargo pelo PS, José Apolinário, aproveitou um debate sobre urbanismo comercial para tirar uma «carta da manga»: a intenção de apostar na revitalização do Atrium Faro com parceiros privados.
“Posso anunciar-vos aqui em primeira mão que a câmara vai propor à banca a aquisição do Atrium Faro, que queremos transformar num centro cultural, comercial e de serviços, de forma a atrair mais cidadãos”, disse o autarca farense.
A revelação foi feita logo na sua primeira intervenção na discussão promovida na segunda-feira pela Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), realizada na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, a qual contou com os candidatos já conhecidos: Macário Correia (PSD), António Mendonça (CDU) e José Vitorino (CFC – Cidadãos com Faro no Coração).
O Atrium Faro, situado em plena Rua de Santo António, na baixa, abriu em Fevereiro de 2007, mas revelou-se sempre «moribundo», com poucas lojas e sem poder de atracção. De resto, apurou o Região Sul, as três salas de cinema encerraram na semana passada; todas as cadeiras e material de exibição estavam a ser desmontados no fim-de-semana.
Em cima da mesa, estão duas possibilidades, adiantou José Apolinário. “Ou com a criação de um fundo imobiliário ou com um arrendamento a longo prazo”, referiu.
“Depende dos sócios que conseguirmos”, afirmou, questionado pela comunicação social à margem do debate, sobre o que vai representar o negócio para o erário público.
“Se esse fundo imobiliário for sustentável em termos financeiros, não releva para efeitos de endividamento da câmara. Temos de ter a capacidade financeira de um sócio ou de uma empresa capaz de entrar neste projecto. Se não for possível, avançaremos para um arrendamento a longo prazo”, acrescentou.
José Apolinário diz que já foram feitos alguns contactos com parceiros privados. “Há vários interessados”, asseverou, avançando com alguns números: “O que estamos a discutir é a necessidade de irmos buscar rendas mensais na ordem dos 35 a 40 mil euros, para tornar sustentável o projecto.”
O objectivo é “alavancar a Rua de Santo António”. Os andares superiores serão ocupados pela Companhia de Dança do Algarve, Associação Filarmónica de Faro, Cineclube de Faro, assim como um julgado de paz e serviços do município.
O rés-do-chão e uma parte do 1.º andar devem destinar-se a comércio. “É nossa intenção manter uma sala de cinema, também como espaço polivalente”, frisou José Apolinário.
Oposição «torce o nariz»
Os candidatos da oposição manifestaram-se contra a entrada em cena da câmara no projecto do Atrium Faro, por temerem pela sua capacidade financeira.
O cabeça-de-lista da CDU, António Mendonça, confessou-se “espantado”, questionando: “Como é que o município consegue abalançar-se tão levianamente para tapar um desastre de iniciativa privada?”
“A câmara não está em condições de realizar mais despesa sem pôr as contas em dia. Será uma atitude irresponsável”, comentou o candidato do PSD, Macário Correia.
O candidato independente e ex-presidente da câmara de Faro, José Vitorino, lamentou só ontem ter sabido do projecto: “As pessoas julgam que os vereadores sabem estas coisas, mas não, foi mesmo em primeira mão…”, ironizou, considerando a possibilidade “uma irresponsabilidade financeira, um empurrar para a frente e quem vier que feche a loja…”.
Em relação ao debate, perante casa cheia, o ambiente de pré-campanha eleitoral foi «apagando» o tema do urbanismo comercial da ordem de discussão. Apolinário e Macário trocaram opiniões acerca da estratégia para o concelho.
Para o socialista, o grande desafio “é gerar emprego e atrair a iniciativa privada, para vários núcleos da cidade”. O social-democrata lamenta a falta “de um plano estratégico global” e que tudo seja feito “numa lógica desgarrada e a eito”.
José Vitorino e António Mendonça criticaram a implantação de grandes superfícies no concelho, por prejudicarem o comércio na baixa farense.
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=95044
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Mais um exemplo da péssima gestão feita pelo poder local:
Faro: Mercado Municipal deve mais de 13 milhões euros
O Mercado Municipal de Faro está mergulhado em dívidas superiores a 13 milhões de euros, essencialmente dívidas a fornecedores, empreiteiro e banca. O Conselho de Administração (CA) aponta o dedo aos anteriores administradores.
O mercado deve 11,5 milhões à banca e 1,5 milhões a fornecedores e empreiteiro, sendo que as despesas fixas mensais são superiores às receitas. Segundo fonte do actual CA, as despesas fixas mensais rondam os 107 mil euros, enquanto as receitas fixas mensais ficam-se pelos 82 mil euros.
“É impossível pagar os compromissos financeiros mensais, como é o caso da limpeza do edifício”, exemplifica a mesma fonte, segundo a qual um dos problemas tem a ver com as taxas de utilização pagas pelos comerciantes que são “absurdas e injustas”.
Um operador antigo (que transitou do mercado antes das obras de remodelação) paga 2.29 euros m/2, independentemente da área de negócio. O operador novo paga 12 euros m/2 para lojas e restaurantes, 8.98 euros m/2 para pescado e charcutarias e 3.98 m/2 para fruta e outras áreas de negócio.
O Conselho de Administração do mercado sublinha que as taxas de utilização “são a única fonte de receita” e que se assim se mantiverem o mercado torna-se inviável. Só com despesas de limpeza a dívida chegou a atingir os 200 mil euros, estando neste momento em cerca de 150 mil.
Refira-se que o Mercado Municipal de Faro começou a laborar com três parceiros: Câmara Municipal, SIMAB – Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores, e MARF – Mercado Abastecedor da Região de Faro. Mas estes dois últimos saíram da sociedade em 2009, deixando a infraestrutura à responsabilidade única da Autarquia. Como contrapartida injectaram 2,5 milhões de euros, que de acordo com o actual CA, foram utilizados para “pagamentos sem qualquer nexo nem rigor, feitos aleatoriamente sem referência à data dos débitos ou a qualquer outro critério perceptível”. “Pagou-se por inteiro a um credor e nada a outros. Foram ignorados os créditos da limpeza e da vigilância”, remata a mesma fonte.
Agora a solução, diz o CA, passa por “contenção de custos em todas as suas vertentes, racionalização dos meios disponíveis, e a urgente actualização das taxas de utilização aos operadores antigos até porque a concorrência é desleal, uma vez que quem paga 500 euros de renda, nunca poderá competir em termos de preços de venda ao público, com quem paga 100”.
“Se todos os operadores pagassem de igual modo, a receita mensal subiria de 82.000 euros para 93.000 euros. Não é aceitável, por elementar bom senso, que estabelecimentos de restauração com facturação legal de centenas de milhares de euros, paguem pouco mais de 200 euros de renda mensal, numa zona central da cidade e sem encargos de manutenção e de limpeza, nem mesmo das esplanadas”, diz ainda o CA.
Por outro lado está em curso uma negociação com a banca com vista a alongar o prazo de pagamento de um para 20 anos.
Recorde-se, o Mercado foi alvo de obras de remodelação que começaram em 2001. Durante anos tiveram lugar sucessivas confusões e adiamentos, vindo o novo mercado a abrir ao público apenas em 7 de Fevereiro de 2007.
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=107809
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Anti Socialista (65), concordo em absoluto.
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Caro Centrista, #16,
As ideias de política por mim propostas em #11 não pressupõem que as reduções salariais apenas abranjam os “ricos”, pelas simples razão que, infelizmente, temos muito poucos “ricos” em Portugal que aufiram as seus rendimentos por via assalariada (ou por qualquer outra). É aliás um dos nossos problemas: haver poucos ricos.
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«Propõe cortar 15 000 000 000 Euros nos salários dos FP e nas prestações sociais?» – Arnaldo Madureira
Não visei, com as ideias expostas em #11, eliminar o défice orçamental instantaneamente. Apenas perspectivei um corte nominal nos salários e pensões “moderado” que, quanto aos salário, pode ser significativamente evitado se se optar antes pela saída do estado de muitas actividades hoje a seu cargo, da saúde às escolas, dos transportes à recolha do lixo, etc, etc.
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#70
E qual é o país decente em que as escolas, os hospitais e a recolha do lixo ainda não são pagos por impostos?
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Mais valia, e seria mais facilmente justificado, darem aumentos absolutos, por exemplo de 10€ por funcionário, ganhasse hoje o que ganhasse. Ao salário mínimo português, seria cerca de dois por cento (sei que nesta conjuntura é exagerado, porém sigam-me o raciocínio). A EUR1000 de salário base, o aumento de EUR15 seria 1,0% percentualmente, a EUR2000 0,5%, e irrisório para salários acima disso. A 750.000 funcionários, daria um aumento anual (x14) igual a 105M€, menor do que 2% de ano de eleições (de certeza), ou os 3,5% que as centrais sindicais vêm reivindicando.
Quanto mais não seja, melhorava, mesmo que a milésimas, o coeficiente de disparidade dos salários.
Porque é que um aumento absoluto ainda não foi feito? É que os directores são quem decide como são aumentados os salários, e esses decisores são os que ganham mais. Decidem em causa própria.
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#49, Anti Socialista,
Porque carga de água é que, em caso de fusão de cursos, as vagas teriam de ser necessariamente abertas em Lisboa? Porque não esvaziar como fez o Reino Unido os serviços públicos da capital e transferi-los para as diversas pequenas cidades do país?
Ah, porque os votos do PS e do BE são maioritariamente da população urbana «moderna», é verdade!
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Excelente. É isso mesmo.
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“Sociedades modernas têm justificado sua adopção de atividades criminosas, alegando que tais técnicas são necessárias ao combate mal. Mas a guerra contra o mal, o bem não pode ser conquistada usando táticas maus. Mal nunca gera bondade e usando essas práticas maus, o montante do mal no mundo aumenta tanto em quantidade e extensão. Tentativa de salvar a nação, tornando-se o que você está tentando salvar a nação de é suicida. A menos que benigno técnicas como as desenvolvidas por sociedades primitivas são colocadas para usar, mal vai prevalecer. Em seguida, parafraseando comentário do j. Robert Oppenheimer após a primeira bomba atômica foi testada com êxito: ‘nós nos tornamos os maus, os destruidores da bondade’. ”
O triunfo do mal
pelo professor John Kozy
Globalresearch, setembro 2010
http://translate.google.com/translate?hl=en&sl=auto&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.globalresearch.ca%2Findex.php%3Fcontext%3Dva%26aid%3D20876
“O caminho aberto”
http://www.martinsbenperrusi.com/crbst_47.html
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Francisco Colaço, tem razão.
Eu até defendo que a grande aposta deve ser em Coimbra. Não só pelo peso histórico, mas também devido à localização geográfica, a meio caminho entre Braga e Setúbal, ou seja, no centro do eixo que concentra a maior parte da população portuguesa. E para além disso, Coimbra fica a 5 horas de Faro e a 4 horas e meia da Bragança, ou seja, distância idêntica dos extremos.
Prefiro que se aposte em cidades universitárias pequenas, ao estilo Cambridge e Oxford. Cambridge, por exemplo, tem cerca de 100 000 habitantes.
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…
73.Francisco Colaço disse
9 Setembro, 2010 às 12:03 am
O Reino Unido não serve de exemplo.
Sempre teve escolas superiores de muito mais alto gabarito e as qualidades que as populações que as envolvem não se comparam à boçalidade coimbrã.
Lisboa, apesar de tudo, tem valências que superam sas do País, sendo certo – e então sim, à semelhança do UK e outros países – que deveria e poderia haver alguma dispersão recorrendo aos polos já existentes.
Haverá gente para desenhar um sistema capaz de ensino e quem os apoie?
Nuno
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…
Curiosamente – ou ter-me-á passado ao lado? – ninguém abordou o salário de presidente da república nem as suas mordomias, desde o telefone ao alfaiate. Já agora, a mulher tem que vestir com a dignidade, senão própria, equivalente.
Dá que pensar porque é que o mais alto magistrado, que tem as despesas todas pagas, receba, além do vencimento, um subsídio, uma subvenção (vitalícia?), todas as despesas de deslocação e, se calhar, até é pago ao quilómetro.
Quanto é que isto custa?
Agora, não podemos esquecer todos os outros funcionários, desde o presidente da assembleia aos próprios deputados – que metem toda a classe de golpes para sacar dinheiro (lembram-se da Isabelinha Medeiros, não lembram?).
Depois, há todo aquele pessoal de chefes e chefezinhos, um mar de secretárias e de assessores para tudo e mais alguma coisa. Se tentássemos fazer uma lista não chegávamos ao fim de certeza.
Toda esta cambada devia ter os salários reduzidos e indexados ao do patrão – bem, assim ficavam mal por que a verdade é que o patrão somos nós!…
O oordenado do Cavaco Silva, cotado em €4,000 e o roupeiro (fiscalizado), chegava perfeitamente e quando acabasse o mandato não “há mais nada para ninguém”: nem escritório nem automóvel nem quaisquer benesses. O resto do pessoal é para ser corrido pela mesma medida, sempre indexado e proporcional.
No restante funcionalismo – não esquecer que todos, desde o chefe, são nossos empregados -, as regras são as mesmas, talvez até mais severas, embora eu prefira a expressão menos bondosas.
Isto é, não é o copo meio vazio mas sim meio cheio; é o mesmo, mas é mais bonito… hehehehe
E os popós? Qual topo de gama qual quê… Utilitários! E não para utilizar todos os dias; só quando necessário por que os transportes públicos estão ao serviço do Povo que é quem lhes paga.
Como podem trabalhar bem os juízes com os exemplos que vêm de cima? Quanto ganha o PGR? Quanto ganham os juízes do supremo?
Ora os novatos e as novatas (que parecem parvas) têm uma inveja enorme e sentem-se desconfortáveis – como eu me sentiria se estivesse no seu lugar.
Os juízes, de cima abaixo, sabem todos a mesma coisa, com a diferença que uns são mais burros que outros e alguns inspiram mais confiança e simpatia.
Se o País em que vivi é uma democracia, vou alí e já venho.
Está na miséria mais completa, chefiado, gerido e servido por gente estúpida e remunerada principescamente.
O Povo ainda não percebeu – e não sei se algum dia perceberá mas era bom que percebesse para Portugal poder continuar – que o 25 de abril lhe tirou o que agora mais precisa, que foi roubado das armas e que, depois, lentamente, lhe foram calando a voz, lhe foram matando a Alma.
Peço a Deus que o desperte e que, depois, não corra muito sangue.
Nuno
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Caro Nuno,
a Casa da República portuguesa sai mais cara que a Casa Monárquica de Espanha. Dá que pensar.
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#45, Madureira,
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“#32-Boas ideias. Só não me convence dos pontos 6 e 8.”.
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Os pontos 6 e 8 são essenciais, reformadores de ‘espectro total’ por incidência macro, global. Entre as quais nas àreas ideológicas, das fés, dos Empresários, dos Empregados, dos Funcionarios Publicos, do Poder de Compra, Direito à Privacidade e às Liberdades Individuais dos Cidadãos, Segredo Comercial e Industrial etc que me absti de divulgar.
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A Colecta e o funcionamento prático é simplicissimo e totalmente fiavel. Há solução tecnologica e informatica barata na linha do modelo ‘Nota Fiscal’.
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Concerteza absoluta muito brevemente algum dos Países mais decididos vai ser pioneiro na sua implementação recolhendo todo o seu potencial normal de criação de mais biliões em riqueza economica, exportadora, poupança e fiscal. Acrescentada na fase incial, a do ‘Novo’ da INOVAÇÃO, que exponencia sempre enquanto durar a exclusividade e como normalmente à custa dos ‘embasbacados’ e acomodados.
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Nuno,
O que disse acerca do ordenado do presidente é do mais puto populismo. O PR deve ser bem pago e bem acessorado, visto ter de tomar decisões que envolvem muitos campos de actividade legal, técnica e científica. Não deve ser demasiadamente acessorado, e isso temo-lo visto desde o tempo do Soares, visto que um acessor é na prática um político não eleito.
O ordenado do Presidente não é apenas 4000€. Julgo que anda pelos 9.900 com despesas de representação incluídas.
É claro que é um ordenado maior do que os demais. Esse, porém, não me escandaliza. Os nomeados para empresas privatizadas como EDP, PT, REN e Estradas de Portugal, e até mesmo para vários institutos públicos, têm ordenados uma ordem de magnitude maior e funcionam em regime de monopólio bem protegido. São esses que devemos combater.
Porque raio é que um acessor não eleito de um ministro deve ter alcavalas? Porque é que um ministro deve ter acessores quando tem uma administração e serviços de ministério? Porque raio é que devem haver acessores aos parlamentares, se o próprio parlamente é plural e representa a Nação? Não existirá pelo menos um pequeno grupo de parlamentares com competências num determinado domínio do saber que esclareça os restantes?
Aliás, acho que deveríamos ter mais deputados e ZERO acessores por grupo parlamentar. Era mais barato e mais honesto. Afinal, se os deputados, como um grupo, não se bastam e não conseguem examinar leis, não são dignos de representar o povo.
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#79, Anti Socialista,
Pelo menos numa república podes substituir o presidente de tantos em tantos anos por um que prometa baixar as despesas da casa.
Sabemos da nobreza de Juan Carlos II. Que sabemos nós dos seus filhos, netos e bisnetos?
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81.Francisco Colaço disse
9 Setembro, 2010 às 12:12 pm
Nuno,
. . . Aliás, acho que deveríamos ter mais deputados e ZERO acessores por grupo parlamentar. Era mais barato e mais honesto. Afinal, se os deputados, como um grupo, não se bastam e não conseguem examinar leis, não são dignos de representar o povo.
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De acordo:
Para todos os grupos uma equipa de especialistas independentes dos Partidos com atributos exclusivamente informativos
e MÁNADA.
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#83
Exclusivamente informativo não existe. Tudo é tendencioso.
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E eu também.
Porém, sou adepto de mais investimento público…em baralhos de cartas e enchadas – podem ser eléctricas -.
Eu explico;organizavam-se campeonatos de sueca entre metade dos funcionários públicos,com taças – bem grandes – medalhas e tudo. Assim reduzia-se drásticamente a burocracia e aumentava o investimento absorvendo parte dos desempregados…e sem despedimentos!
Aos desempregados sobejantes entregava-se uma enchadinha e mandavam-se p’rá mata – tal como aconteceu ao nosso saudoso Raul Solnado -. Até se podiam organizar em cooperativas, não é verdade? Já agora,juntavam-se-lhes os “gabirus” que p’rái andam a estorvar e aumentava logo a procura interna, uma vez que aumentaria a confiança no tecido económico.
Como se vê, não tem nada que saber; com esta estratégia o PIB é sempre a subir e já não há necessidade de mexer nas despesas.
E não tenho nenhum MBA!
Ah,se eu tivesse um MBA!!!
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#84, Arnaldo Madureira,
E por isso de tudo ser tendencioso ZERO acessores. Nem especialistas. Se os deputados não sabem representar a Nação, fora com eles. Mais vale 250 bons deputados que 180 e uma corja de acessores que ganham tanto ou mais que eles.
Já por aí viram que sou admirador sincero de Oliver Cromwell.
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Os deputados são deputados de nome. Deputados deviam representar eleitores, mas os nossos representam as direcções distritais e nacionais dos partidos. São assessores das direcções. Não representam os militantes dos próprios partidos, muito menos os eleitores. Os eleitores votam nas listas que as direcções dos partidos elaboraram. Só decidem se o último que é eleito é do PSD ou do PS. Portanto, nunca poderá ter 250 deputados bons, nem 180, nem 110, nem 50… digo eu.
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Os deputados podiam receber um salário razoável e pagar os salários dos membros do seu gabinete. Se se achassem capazes de dispensar assessores, poderiam poupar uns euros. Mas ninguém consegue conhecer e perceber todos os assuntos que passam na AR. Para ser um deputado responsável, é necessário ter a ajuda de gente de confiança. Actualmente, cada grupo parlamentar tem assessores para as diversas áreas. São menos do que se cada deputado tivesse um assessor.
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Estou a ver . . .
Assim um assessor é a modos de um indivíduo cuja função é dar um ar(apenas) de credibilidade a *papagaio* residente no salão nobre
da Assembleia. E o Zé vai de acreditar no aparatchik que entra no palco, e que foi escolhido pelo Partido sem qualquer contolo do Povo-Soberano.
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Caramba, se um presidente de uma empresa contrata advogados, economistas e Jorges Coelhos para o assessorarem, porque é que um deputado não pode contratar assessores?
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http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1622852&opiniao=Paulo%20Morais
Recordo este texto
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…
81.Francisco Colaço disse
9 Setembro, 2010 às 12:12 pm
Leia bem o que escrevi.
Para já, 4,000 euritos para quem não faz a ponta de um corno, está demasiado bem pago. Além disso, todos os extras mais do que dobram aquele valor – e deverá ser retirado, bem como tudo o que fica(ria) a receber depois de largar o poiso.
Os que se lhe seguem, ou seja, o resto dos nossos criados, devem ser pagos sempre em remunerações mais baixas e indexadas ao presidente.
Nós já somos bonzinhos se pagarmos 1,200 euros aos deputados.
E aqui não há populismo nenhum; há é o início da imposição do respeito que essa maralha deve à Nação e ao Povo português.
Nuno
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90.Arnaldo Madureira disse
10 Setembro, 2010 às 1:05 am
Caramba, se um presidente de uma empresa contrata advogados, economistas e Jorges Coelhos para o assessorarem, porque é que um deputado não pode contratar assessores?
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Há uma *PEQUENINA DIFERENÇA*: o assesor é pago pela Empresa privada, ao passo que na A.R. , PAGAMOS NÓS . . .
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#93, Licas,
Achas mesmo que a Mota-Engil é custeada por outra forte que não seja os impostos dos portugueses? Ou que o Coelhone anda por lá pela sua competência técnica?
A Mota-Engil e outras empresas afins fazem parte do Universo Não Público Empresarial do Estado.
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#92, Nuno,
Um Presidente da República tema as suas funções e não lhe falta trabalho. É digno do seu salário, pelo menos conceptualmente. Se ESTE o realiza ou não é outra coisa completamente diferente.
(Antes este, que o Alegrete, que assinaria de cruz tudo o que o Sócrates mandasse cá para fora, desde que os seus amiguinhos calhauzinhos não fizessem muitas birras.)
Se pagas 1200 euros a um deputado, ainda os terás pior que hoje. Ninguém com três dígitos de QI teria a mínima vontade de ser deputado e acabarias com o Tino de Rans como Presidente da Assembléia da República.
Há no entanto uma diferença entre o PR e o deputedo (erro intencional): o PR é um homem, e já não estamos no renascimento. Deve por isso ser convenientemente acessorado, com dois ou três acessores no máximo, e pedir pareceres (gratuitos, já que o salário já está pago) a universidades e às ordens profissionais.
Os deputados são um corpo. Como consequência, não necessitam de acessores, seja para o que for. Se quiserem pareceres, peçam-nos às universidades e às ordens profissionais.
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Não citei as * híbridas * , a mama do Estado é farta , o que faz que ser * político * , bem, resulta uma * carreirona * . . .
O Estado adjudica , e eles estão sempre à bica da dica.
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#95
As universidades e as ordens? Parece que parte da ideia que as universidades e as ordens estão limpas de ideologia e fazem pareceres politicamente inócuos e eticamente irrepreensíveis! Isso não existe. Tudo é tendencioso. Os deputados têm de ser assessorados por alguém em que possam confiar.
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#97, Arnaldo Madureira,
Sendo isso bem visto, há várias universidades e várias ordens profissionais.
E vários chupistas do dinheiro público designados acessores e empresas de consultoria.
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#97, Arnaldo Madureira,
Sendo isso bem visto, há várias universidades e várias ordens profissionais.
E vários chupistas do dinheiro público designados acessores e empresas de consultoria. E, ao que bem parece, ou dão maus conselhos e são incompetentes, ou os governantes não seguem os seus conselhos iluminados, e são por isso irrelevantes. Digo isto porque, mesmo com tanta súcia de sincréticos acessores (aliteração intencional), o país está onde está.
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#97, Arnaldo Madureira,
Sendo isso bem visto, há várias universidades e várias ordens profissionais.
E vários chupistas do dinheiro público designados acessores e empresas de consultoria. E, ao que bem parece, ou dão maus conselhos e são incompetentes, ou os governantes não seguem os seus conselhos iluminados, e são por isso irrelevantes. Digo isto porque, mesmo com tanta súcia de sincréticos acessores (aliteração intencional), o país está onde está. Aos esses.
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