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A “cidade-donut”

18 Setembro, 2010
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Eu gosto de “donuts”. Atrai-me, particularmente, a respectiva forma: o espaço vazio no interior do tubo doce e circular. Trata-se de um bolo que apela a uma certa dinâmica centrífuga, ideal para acompanhar um café matinal, apressado e despertador. Um bolo cuja configuração nos oferece um espaço vazio central. No fundo, esse espaço em branco alivia a carga calórica do “donut” e, simultaneamente, distingue-o de outras especialidades relativamente próximas e concorrentes da pastelaria europeia, como, por exemplo, a bola de Berlim….. Ver texto completo: aqui, Grande Porto, 17.09.2010

17 comentários leave one →
  1. Piscoiso's avatar
    18 Setembro, 2010 11:15

    Não gosto de donuts mas gosto de pão de ló.
    Mas admito a “cidade de RuiRio” mais próxima do donut que do pão de ló.
    Os donuts são fritos, sabe-se lá em que óleo rançoso, como o que Rio tem preparado.

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  2. Centrista's avatar
    18 Setembro, 2010 11:22

    O país também é um donut. Lisboa é um enorme buraco para o país.

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  3. gui's avatar
    gui permalink
    18 Setembro, 2010 12:16

    Então descobriu que o centro do Porto está a ficar vazio.
    Talvez um dia venha a descobrir o que se passa há dezenas de anos nas outras grandes cidades europeias.

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  4. PMF's avatar
    18 Setembro, 2010 12:30

    gui:

    Quais “outras grandes cidades europeias”?

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  5. per caso's avatar
    per caso permalink
    18 Setembro, 2010 13:59

    Olha, e não será apenas na cidade do Porto que está a criar-se tal buraco, que o não é de carros, garanto, mas o mesmo universo, di-lo uma porção de matemáticos, terá o seu buraco negro imenso, igualmente, bem ao centro da sua ‘donut’ forma, que nos faz andar com o mundo na rota uns dos outros, entre as estrelas e galáxias, fundidos, a cada passo, sem raro nos encontrarmos, de facto.

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  6. Mário Silva's avatar
    Mário Silva permalink
    18 Setembro, 2010 16:11

    Não gosto de donuts.Falta bola de Berlim no meio.

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  7. gui's avatar
    gui permalink
    18 Setembro, 2010 17:14

    PMF:
    Para não escrever uma lista interminável, eu diria TODAS, com uma ou outra excepção.

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  8. PMF's avatar
    18 Setembro, 2010 18:57

    Gui

    Da minha experiencia de grandes cidades mesmo – tendo vivido numa delas – não é isso que sucede, antes pelo contrário!

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  9. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 19:05

    O centro de Madrid está vazio?
    O centro de Londres está vazio?
    O centro de Paris está vazio?

    Eu não sei de que fala o gui.

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  10. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 19:06

    Será Roma?

    Será NY?

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  11. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 19:07

    Será Amesterdão? ou mesmo Bruxelas?

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  12. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 19:08

    Se calhar é Sevilha, ou Salamanca, ou Burgos.

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  13. gui's avatar
    gui permalink
    18 Setembro, 2010 21:38

    Zazie,
    É a minha opinião.
    Exceptuando as cidades espanholas que é que vê no centro dessas cidades à noite?
    E de dia? Uns tipos de fato e gravata à porta dos edifícios a comer batatas fritas ou a fumar não contam.

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  14. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 21:47

    Está a falar de que cidades?
    Das que eu listei?

    Não se vê ninguém no centro de Londres, de Paris, de NY?

    V. nunca deve é ter viajado na vida.

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  15. gui's avatar
    gui permalink
    18 Setembro, 2010 22:14

    Pois.
    E o Porto (é o assunto do post) é a cidade onde não se vê ninguém no centro.

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  16. zazie's avatar
    18 Setembro, 2010 22:15

    No Porto não se vê ninguém em parte alguma.

    “:O))))
    Mas é verdade que a nossa baixa e o Porto são uma calamidade.

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  17. Centrista's avatar
    20 Setembro, 2010 10:56

    Gui,

    O fenómeno da desertificação dos centros das cidades é exclusivamente português e está relacionado com a ignóbil lei das rendas. No caso do Porto, está relacionada também com a deslocalização de grandes empresas para Lisboa e com a fortíssima depressão que se verificou entre 2002-04 e novas recessões sequentes. E com lideranças em Gaia, Matosinhos e etc., bastante melhores que a do Porto.

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