acho bem
os índios vão para a escola chatear os profs para não estarem em casa. depois vão para as ‘novas oportunidades’
os dinheiros para abortos substituem os dos médicos de família. não há família: uns não casam, os outros divorciam-se
Dotar um orçamento de verbas, desde que existam, ou que haja capacidade de endividamento, é infinitamente mais fácil e popular, que cortar.
No contexto actual, cortar é uma imposição interna (de alguns círculos) e externa fácil, mas impopular.
Difícil, mas infinitamente mais eficaz, é saber onde cortar e saber onde dotar, difícil, é possuir um conhecimento global de todo o sistema, das suas valências, das suas carências e das suas gestões e ingestões, dos seus vícios e das suas funcionalidades. Difícil, é conciliar vontade política com vontade profissional, com vontade administrativa e vontade social, junta-las todas, acerta-las e fazer com elas, uma vontade única, justa, equilibrada e funcional.
Assim, estou certo, não seriam menos 10, mas bem mais os percentos que seríam poupados ao orçamento, ganhos em saúde e em civismo.
O Governo não corta nos bens intermédios e aumenta em 6% despesas de viagens, publicidade, estudos, etc.
Mas congela pensões, corta abonos de familia, etc.
Os responsáveis pelo Orçamento 2010 (RIR!!! s.f.f.)
Estes são os governantes responsáveis pela elaboração do Orçamento deste ano, para o ano que vem. O Orçamento que “esmaga”, e é um “massacre fiscal” ( Nicolau Santos do Expresso, de onde foi retirada a imagem).
Fui ver quem são os indivíduos, começando pelo mais velho, Emanuel dos Santos. É um velho especialista em “previsões e estudos”. Nem é preciso dizer mais nada, porque esse currículo explica tudo.
Depois, Sérgio Vasques. É um especialista teórico e docente de assuntos jurídico-fiscais. Presumivelmente saberá resolver problemas do RGIT ( Regime geral das infracções fiscais), da LGT( lei geral tributária) e do CPPT ( código de procedimento e processo tributário). Mas para isso temos juizes do STA…
Carlos Pina. Mestre em Direito e outro téorico da área fiscal, com incidência nos valores mobiliários e que exerceu advocacia durante quatro anos, há mais de dez. É docente e assessor por vocação.
Gonçalo Castilho. Outro mestre em direito e mais um teórico com vocação para assessor e assistente.
O Ministro, Teixeira dos Santos, já o sabemos, é professor universitário e político a tempo parcial. Já foi considerado o pior ministro das Finanças da Europa.
Com este postal apenas gostaria de chamar a atenção para uma coisa: os responsáveis pelo esmagamento fiscal que sofremos, são teóricos do direito fiscal. Um ou outro praticou algo relacionado, mas a essência do que fazem aprenderam na faculdade. Com os mestres que muitas vezes parecem cegos que guiam outros cegos.
É este o problema e não se vê saída para o mesmo, exactamente por isso: a cegueira, para além do tempo imediato que se liga à contabilidade corrente, é permanente e estes teóricos não estão obviamente preparados, pelo saber e experiência, para dar uma luz ao fundo do túnel.
Serão medíocres? Nem tanto, porque deverão ter notas de curso que atestam que são uns sabichões. E no entanto, há anos e anos que nos enterram na miséria e desgraça, sem saberem fazer melhor que isto que nos apresentam.
São estes paradoxos que se torna mister resolver e denunciar. Não precisamos de teóricos deste calibre que nos afundam na miséria geral em relação a outros países. E que ainda por cima se defendem miseravelmente com desculpas de mau pagador: atirando as culpas para a crise internacional. http://portadaloja.blogspot.com/2010/10/os-responsaveis-pelo-orcamento-2010.html
O Problema É Mesmo Esse…
Helena Matos no Público:
O homem que todos querem ver pelas costas. Mas na verdade o homem de quem todos dependem. Falo de José Sócrates naturalmente. O PS vive na esperança que o PSD ou o PR façam aquilo que em devido tempo o PS não fez: criar uma situação que leva à saída de Sócrates de cena. Infelizmente para o PS agora é tarde: as alternativas à liderança de José Sócrates foram empalidecendo de cada vez que o PS se tornou cúmplice do indefensável e disse sim ao que bem sabe que devia ter dito não.
Sócrates é ignorantíssimo, fútil, não tem sentido de Estado e tomou decisões na sua vida académica, profissional e política que a maior parte dos portugueses, até o conhecerem como primeiro-ministro, repudiariam liminarmente. Mas tem uma noção agudíssima do poder. Enquanto o exerceu de facto transformou o aparelho de Estado na sua máquina e fez de cada português um dependente do Estado.
Continua a fazê-lo agora, quando já não se pode dizer que exerce o poder porque neste momento trata sim ou de arranjar uma situação que lhe permita sair condignamente ou de conseguir uma legitimidade reforçada no cargo de primeiro-ministro.
acho bem
os índios vão para a escola chatear os profs para não estarem em casa. depois vão para as ‘novas oportunidades’
os dinheiros para abortos substituem os dos médicos de família. não há família: uns não casam, os outros divorciam-se
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Dotar um orçamento de verbas, desde que existam, ou que haja capacidade de endividamento, é infinitamente mais fácil e popular, que cortar.
No contexto actual, cortar é uma imposição interna (de alguns círculos) e externa fácil, mas impopular.
Difícil, mas infinitamente mais eficaz, é saber onde cortar e saber onde dotar, difícil, é possuir um conhecimento global de todo o sistema, das suas valências, das suas carências e das suas gestões e ingestões, dos seus vícios e das suas funcionalidades. Difícil, é conciliar vontade política com vontade profissional, com vontade administrativa e vontade social, junta-las todas, acerta-las e fazer com elas, uma vontade única, justa, equilibrada e funcional.
Assim, estou certo, não seriam menos 10, mas bem mais os percentos que seríam poupados ao orçamento, ganhos em saúde e em civismo.
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O Governo não corta nos bens intermédios e aumenta em 6% despesas de viagens, publicidade, estudos, etc.
Mas congela pensões, corta abonos de familia, etc.
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Se o governo conseguir melhorar o estado social, gastando menos, eu acho que faz muito bem. Veremos.
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Os responsáveis pelo Orçamento 2010 (RIR!!! s.f.f.)
Estes são os governantes responsáveis pela elaboração do Orçamento deste ano, para o ano que vem. O Orçamento que “esmaga”, e é um “massacre fiscal” ( Nicolau Santos do Expresso, de onde foi retirada a imagem).
Fui ver quem são os indivíduos, começando pelo mais velho, Emanuel dos Santos. É um velho especialista em “previsões e estudos”. Nem é preciso dizer mais nada, porque esse currículo explica tudo.
Depois, Sérgio Vasques. É um especialista teórico e docente de assuntos jurídico-fiscais. Presumivelmente saberá resolver problemas do RGIT ( Regime geral das infracções fiscais), da LGT( lei geral tributária) e do CPPT ( código de procedimento e processo tributário). Mas para isso temos juizes do STA…
Carlos Pina. Mestre em Direito e outro téorico da área fiscal, com incidência nos valores mobiliários e que exerceu advocacia durante quatro anos, há mais de dez. É docente e assessor por vocação.
Gonçalo Castilho. Outro mestre em direito e mais um teórico com vocação para assessor e assistente.
O Ministro, Teixeira dos Santos, já o sabemos, é professor universitário e político a tempo parcial. Já foi considerado o pior ministro das Finanças da Europa.
Com este postal apenas gostaria de chamar a atenção para uma coisa: os responsáveis pelo esmagamento fiscal que sofremos, são teóricos do direito fiscal. Um ou outro praticou algo relacionado, mas a essência do que fazem aprenderam na faculdade. Com os mestres que muitas vezes parecem cegos que guiam outros cegos.
É este o problema e não se vê saída para o mesmo, exactamente por isso: a cegueira, para além do tempo imediato que se liga à contabilidade corrente, é permanente e estes teóricos não estão obviamente preparados, pelo saber e experiência, para dar uma luz ao fundo do túnel.
Serão medíocres? Nem tanto, porque deverão ter notas de curso que atestam que são uns sabichões. E no entanto, há anos e anos que nos enterram na miséria e desgraça, sem saberem fazer melhor que isto que nos apresentam.
São estes paradoxos que se torna mister resolver e denunciar. Não precisamos de teóricos deste calibre que nos afundam na miséria geral em relação a outros países. E que ainda por cima se defendem miseravelmente com desculpas de mau pagador: atirando as culpas para a crise internacional.
http://portadaloja.blogspot.com/2010/10/os-responsaveis-pelo-orcamento-2010.html
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O Problema É Mesmo Esse…
Helena Matos no Público:
O homem que todos querem ver pelas costas. Mas na verdade o homem de quem todos dependem. Falo de José Sócrates naturalmente. O PS vive na esperança que o PSD ou o PR façam aquilo que em devido tempo o PS não fez: criar uma situação que leva à saída de Sócrates de cena. Infelizmente para o PS agora é tarde: as alternativas à liderança de José Sócrates foram empalidecendo de cada vez que o PS se tornou cúmplice do indefensável e disse sim ao que bem sabe que devia ter dito não.
Sócrates é ignorantíssimo, fútil, não tem sentido de Estado e tomou decisões na sua vida académica, profissional e política que a maior parte dos portugueses, até o conhecerem como primeiro-ministro, repudiariam liminarmente. Mas tem uma noção agudíssima do poder. Enquanto o exerceu de facto transformou o aparelho de Estado na sua máquina e fez de cada português um dependente do Estado.
Continua a fazê-lo agora, quando já não se pode dizer que exerce o poder porque neste momento trata sim ou de arranjar uma situação que lhe permita sair condignamente ou de conseguir uma legitimidade reforçada no cargo de primeiro-ministro.
Um país que tem como referencial um tipo destes, só pode estar na total m@rda! …
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