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“Um País sem emenda” *

9 Dezembro, 2010
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«Que espécie de País é este que, perante uma crise tão grave, persiste, desvairado, nas decisões que nos trouxeram à beira do precipício?!
Por mais que o Governo ainda negue a evidência, a verdade é que a austeridade tão anunciada acabará por ficar resumida nas medidas rotineiras: aumento de impostos, negociações com fundos privados para alindar transitoriamente o défice e, graças a isso, a trágica continuação de um Estado a gastar o mais que pode enquanto houver
…»

 

* Ontem, no Diário de Notícias

10 comentários leave one →
  1. 9 Dezembro, 2010 11:35

    Eu diria “Um País sem Ementa”.

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  2. PMP permalink
    9 Dezembro, 2010 11:37

    Muito bem dito.
    .
    Quando é que temos um grande movimento que exija a redução pelo menos em 1/3 do tamanho do governo, das secretarias de estado, das direcções gerais, dos institutos e entidades diversas e do numero de chefias em todo o sector publico, incluindo as universidades publicas ?
    .
    Poupava-se muito dinheiro, diminuia a burocracia e essas chefias podima ir para o sector privado desenvolver a economia, criar e fazer crescer empresas.

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  3. balde-de-cal permalink
    9 Dezembro, 2010 12:42

    importa 80% dos alimentos
    PQP

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  4. nuno granja permalink
    9 Dezembro, 2010 12:46

    Excelente post, ao mesmo tempo assustadaor.

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  5. tric permalink
    9 Dezembro, 2010 13:04

    o Estado ainda tem que se baixar mais os ordenados dos funcionarios publicos e acabar com o subsideo de férias…o resto é conversa!

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  6. Outside permalink
    9 Dezembro, 2010 14:17

    Concordo e recomendo o seu artigo sem dúvida CAA.
    É o Infeliz & Triste estado da Nação. (ponto)
    Não entendo no entanto a sua perda de lucidez, a sua incoerência ao defender a postura/atitude (já descoberta, às claras) de PPC. Não será, como é do seu conhecimento “O Primeiro-Ministro que Portugal precisa.

    Assim, deste modo, é lúcido e justo “à priori”, demagógico e incoerente a jusante…como tantos.
    …e assim, tudo se perde e nada se transforma CAA.

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  7. JCA permalink
    9 Dezembro, 2010 14:36

    .
    Ora vamos lá á tal de ‘Economia Paralela’.
    .
    Já sabemos que a fua fiscal dos 24,2% do PIB é culpa de ‘não facturar bicas de 75 centimos’, ‘não facturar canos rotos de 50 €’, ‘não facturar almoços de 10€’, ‘não facturar disjuntores queimados de 40€” etc. Ou seja isto é um País em que se bebem bilioes de bicas, se rompem biliões de canos, se queimam biliões de disjuntores, são milionários que para não pasarem fome comem uma lauta refeição de 5 ou 10€ e devem ser triliões de milionárions. Porque a conta final são 24,2% do PIB.
    .
    Ora, ora o Contrabando, o Comercio da Droga e a Corrupção vendida no vãos de escada legitimados dos Poderes, não só o Executivo, são só 90% desse total, ou seja 22% e um 1 virgula qualquer coisa é dos ‘grandes criminosos’ das bicas, biuscateiros etc
    Soluções ? Esquizofrenicas. Vamos atrás deles, gato e rato, repetindo a ‘genial’ solução do tempo do ‘Afonso Henriques’ que tem dado dinheiro a alguns …. mas continua tudo na mesma. Assim é que é, assim é que as inteligências que comandam Portugal tem ‘resolvido’ esse ‘crime’ que continua ou na mesma ou bem pior. E já se sabe que em Crise a economia paralela, subterrânea e informal tira muitos adultos e crianças da falência, da fome e da pobreza. E pasme-se poupa milhões de subisdio sociais ao Estado que doutra forma eram pagos pelo impostos de todos.
    .
    Sequer culpa alguém porque não há culpados quando o Sistema é assim. Mas o fundamentalistas fisciais e os talibãs do impostos não se zanguem,
    .
    a unica solução melhorada é simplesmente apanhar essa fuga no Consumo, já que na ‘Produção’ é um sonho de verão de patetas que não vêm mais nada senão aquilo que está escrito em livralhadas por aqui e por acolá. E mais, a eficiência se fiscalizar 300.000 postos de venda fica a anos luz da burocracia de andar atrás de milhões de contribuintes individuais.
    .
    Acabar com todos os Impostos e criar um ‘all-in-one’ só sobre o Consumo. Todo o dinheiro das carteiras, conseguido asim ou assado, acaba sempre por reentrar no circuito através do Consumo, comprar bens, alimento etc
    .
    Meia duzia de ‘cientistas’ de Fiscalidade e Impostos, ganha-pão pessoal, não querem. Então toca a ‘vender’ filmes’ e ‘livros de quadradinhos’ ao pessoal que ainda goza com a coisa. A Comunicação Social é que admira ainda acreditar em ‘filmes’ e ‘livros de quadradinho’. Depois queixam-se que já não se comprem jornais, que não se ouça rádio e TV só já interessa a dos pontos vermelhos ou estrangeira.
    .

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  8. AZI(A)TICO permalink
    9 Dezembro, 2010 16:13

    Exportar os nossos políticos para outros países, já!!!…
    Politólogos e comentadores das nossas tvs, também.
    Só exportando o que temos em demasia, equilibraremos a nossa balança comercial.

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  9. JLeme permalink
    10 Dezembro, 2010 01:30

    O Diário de Notícias também já está a fazsr propaganda aqui do Blasfémias? Não lhe chegavam os call-centers?

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  10. 11 Dezembro, 2010 12:04

    Caro Carlos,
    Congratulo-o pelo tom quase bélico resultante das suas palavras num país que, um pouco como eu, se torna cada vez mais amorfo e insensível a toda a lama que nos apresentam diariamente. Na verdade, congratulo-o, também, pela capacidade de estar na mesma sala que o Rangel quando até pela televisão a mim me doi.
    (Já a Joana Amaral Dias continua a ser o único motivo pelo qual o Comunismo nos merece simpatia)

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