Preferia ou prefere?
11 Dezembro, 2010
«Não tenho qualquer dúvida. Apesar de ateu e anti-capitalista preferia mil vezes o “obscurantismo” de Teerão do que a “liberdade” de Nova Iorque. Coisas de quem prefere maconha afegã e café turco à frenética coca e insípido chá imperialista.» – escreve Renato Teixeira. Mas porque escreve preferia? Não prefere? Ao escrever preferia dá a entender, certamente por erro de quem lê, que essa preferência é uma coisa abstracta. Se escrevesse prefiro era coisa para se meter logo a a caminho. Assim com o preferia não parece que vá descolar tão cedo da Portela. Não percebo a hesitação. Prefira mesmo Teerão. Vá lá.
26 comentários
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São os mesmos que preferiam Budapeste, in illo tempore, porque a Hungria era um país desenvolvido e exemplo como o comunismo prosperou.
Interessante, porém, é ir lá e ver que não há nenhum símbolo visível do regime, assinalado como tal. Os que não foram destruídos estão todos num museu. E os visíveis são os mastodontes arquitectónicos que albergavam instituições do Estado, como a RTP de lá…
O totalitarismo desses regimes, como o de Teerão, é-lhes sempre preferível porque alcançam maior liberdade na subjugação intelectual, moral e pessoal dos outros que não pensam como eles.
E mesmo eles, depois de algum tempo e ao sinal de dissidência da linha oficial, acabam em campos de concentração ou hospitais psiquiátricos.
Para desvalorizarem o fenómeno defendiam-se com o absurdo: que os comunistas comiam comunistas ao pequeno almoço, por exemplo.
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O fascismo para eles é o horror, mas apenas na palavra e no conceito abstracto. No significante. O que lhe subjaz na natureza intrínseca é-lhes tão natural como a própria sede, porque é assim que se estruturam mentalmente. Daí a novilíngua.
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O que é que abominam na América e no capitalismo? O dinheiro que comanda tudo. Quem tem dinheiro usa-o para dominar e isso abrange todas as formas de produção de riqueza. Como isso cria a sociedade de consumo, com as distorções visíveis, é isso que os incomoda.
E ainda os incomoda mais o facto de o acesso ao dinheiro poder virtualmente ser democrático, alargado a todos os que tenham capacidade e vontade para tal, em liberdade relativa.
O regime de Teerão e os antigos de Leste, não eram assim: o dinheiro não comandava tudo porque era o Estado a fazê-lo em nome de uma ideologia. E preferem esse totalitarismo à liberdade relativa de obter dinheiro.
Porquê? Só uma boa psicanálise o poderá explicar, mas a atracção pelo fascismo verdadeiro não andará longe. A submissão ao poder absoluto em nome de um ideal que julgam partilhar e por isso impor a todos, de modo brutal se necessário.
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Mas que grande pateta.
Alguem me sabe dizer como é que esse tipo ganha a vida, p.f.? Taxpayers money?
Bom, era po-lo a trabalhar 6 meses com caixa do Continente para pagar as contas, que se lhe acabava o gosto por Teerão…
grouchomarx
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Afirmações como as do Teixeira, são pura estupidez! Mesmo detestando a America e os americanos, comparar Teerão com Nova York, é como dizem na minha terra ” comparar o olho do cú com a feira de Borba”. Não tem nada a ver.
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“Preferia” não é Pretérito Imperfeito? O verbo deveria estar (sim, deveria) no Condicional: “preferiria”.
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quem é o imbecil do renato … é aquele gajo amigo do Busto e do Buçaco ?
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ahhhhhhhhhh desculpem !!! já vi que não
desculpa renato !!!! já acabaste o 12º ano ? cumprimentos ao Buçaco pá !!!
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Porque é que ele haveria de se meter no avião? Que eu saiba ele diss que preferia Teerão a Nova Iorque, não Teerão a Lisboa (ou lá onde for que ele viva).
Este post da HM só faria sentido se o Renato Teixeira, neste momento, vivesse em Nova Iorque
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Não deixa de ser curioso ver como a liberdade de expressão, que em Portugal ainda não é chegou à ternura dos 40, e a autonomia subjacente, existentes ainda que de forma imperfeita nas sociedades democráticas deixam perdidos tantos indivíduos. Os sistemas fechados característicos dos regimes totalitários, ao retirarem autonomia aos indivíduos que ficam obrigados à submissão a um pai austero ao mesmo tempo apazigua-os e protege-os da responsabilidade perante as escolhas. Há dias em Paris não me apetecia ir às torres de Notre-Dame, mas ao mesmo tempo queria ir, quando dei com um papel dizendo que não estavam abertas devido à neve comentei… às vezes é tão bom ter quem decida por nós… desejo que corresponde à parte que dentro de nós não cresceu, mas que bom que essa parte quando me surge vem acompanhada de um leve sorriso…
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Que vá viver para Teerão. Apaixone-se e case com uma afegã interesseira para um dia experimentar a auspiciosa vida lisboeta, vulgo fuga para o Ocidente. Se impraticável a saída de Teerão, a moça trai o RTeixeira, logo, será pedrejada até à morte durante “5 dias”, ‘coisa’ que Teixeira sabe não existir nos USA, na hiper-liberdade própria de Nova Iorque.
Felicidades no obscurantismo e na bovinidade iraniana.
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Provavelmente está “na calha” um “mártir” tuga…
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Cara Helena: a verdade é que le também não vai para NY. Pelos vistos prefere ficar. Quem está bem não se muda e o estado a que chegou o país alimenta muitas formas de vida agradável.
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Coitado do Renato Teixeira, se lhe fosse dado à escolha e pudesse, ‘preferia’, mas está-lhe nas veias, nascido entre privilegiados desta wall street, e não tem mais que aceitar como é, vencido.
Quem nos diz o contrário? Não é fácil a vida.
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cara helenafm atos
como sei que não publica este comentario queria dizer-lhe que preferia uma helenafmatos com 86-60-86 do que o “mártir”teixiera lapidado. preferia ou prefiro ou não preferia e não prefiro????. A senhora Helenafmatos a presidencia da republica já. O hipocrita do senhor silva que vá aos robalos a boliqueime.
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Não faço ideia de como é que a Helena ainda perde tempo (porque é disso que se trata) com esta espécie de sujeitos.
Gabo-lhe a paciência!
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Sim, de facto….se gosta tanto, que vá. Existem excelentes ligaçções aéreas, terrestres e marítimas (julgo que até ferroviárias) para o “novo paraíso”.
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“Porquê? Só uma boa psicanálise o poderá explicar, mas a atracção pelo fascismo verdadeiro não andará longe. A submissão ao poder absoluto em nome de um ideal que julgam partilhar e por isso impor a todos, de modo brutal se necessário.”
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No ponto José.
Simples e claro.
É caso para dizer: game, set and match!
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com jeitinho até preferia andar de burka em vez de jeans e t shirt…..pelo menos sempre deixavamos de ter que lhe ver a cara ….
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Há mistérios para mim insondáveis.
Porque é que este grunho tem direito a ser mencionada uma sua intervenção que vale a ponta de um corno?
Deixem o gajo medrar lá na merda sossegado.
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Aos Comunas só resta o Islamismo.
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Talvez até preferisse o Cambodja dos quemeres: teria que ir sem relógio, sem óculos, sem livros, sem esferográfica e sem cultura uma vez que a revolução aí era mesmo levada a sério.
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Que fique por ai ou saia com destino a Teerao pois, tenho a certeza, que apesar da liberdade de expressao que decerto encontraria em Nova Yorque, nao se sentiria muito bem…Ainda bem para nos que rejeitou Nova Yorque!
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Na mouche!
Apesar do coitadinho do RT ser um palermóide desconhecido, é importante publicar estes posts.
Porque estes ateus-jacobinos, mais estúpidos do que calhaus de granito, têm muita influência nos “media”,nas escolas, sindicatos (a CGTP está sempre a defender talibãs, ayatollahs e quejandos…) nas Universidades, na “cultura”…
Apresentam os USA como grande satã e o islão como paraíso (compreende-se, frutradinhos e ressabiados como são, ainda acreditam nas 72 virgens..eh!, eh!, eh!).
Fundam grupelhos como pragas, controlam agendas mediáticas e manifs políticas, como aconteceu recentemente nas manif anti-NATO e no “apoio” à faixa de gaza.
http://mentesdespertas.blogspot.com/2010/11/stalinismo-neo-nazi-contra-nato.html
Aliás, os comentários na blogosfera e em notícias “on line” mostram que animais como este andam constantemente e martelar as suas “ideias” da pedra lascada.
É preciso ter uma demência mental muito forte e uns traumas do fim do stalinismo (e dos campos de concentação soviéticos…) muito grande para preferir os Ayatollahs a NY…
Certo, o rapaz terá muito prazer em que as mulheres da sua família sejam mortas à pedrada: é a prova da sua demência e trauma.
http://mentesdespertas.blogspot.com/2008/03/tolerncia-islmica-ii-vdeo-de-lapidao.html
Pior do que calhaus, nem sabe que os ateus não têm liberdade para existir em Teerão…ao contrário de NY!!!
Desgraçados mentais!!!
Estou com a Helena:
Em força para Teerão!
Já!
Para juntinho dos Ayatollahs.
Assistir às lapidações das suas famílias.
Coragem.
Não sejam covardes.
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De facto, não encontro adjectivos para classificar este grunho, que duvido que saiba onde fica Teerão e NY. Penso que deva ser alguém fracassado, quiçá sempre a viver à custa de alguém, e que sempre pensou que um dia (com a revolução proletária) ia receber de mão beijada um dos automóveis e uma das casas que o seu vizinho com o fruto do seu trabalho conseguiu ter. Este RT deve ter um indice cultural tipo Xico Lopes ou Jerónimo de Sousa, ou seja: CASSETE, não mais do que isso, e como tal, vale o que vale. Resumindo: NÃO VALE NAAAAAADA!
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A prova de que a selvajaria islâmica e stalinista andam de braço dado.
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Eu acho é que o Teixeira ficou fascinado com aquela história das 72 virgens…
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