Simbolismos pífios
15 Dezembro, 2010
Não é com este tipo de moralismos estéreis e de intervencionismos centralistas no dia a dia das empresas que se reduz significativamente a despesa. O efeito até pode ser o contrário do pretendido por se degradar a qualidade da gestão. Ou as empresas conseguem contratar os melhores gestores e têm de lhes pagar em consonância, ou está-se a abrir o caminho para os boys de 2ª e 3ª linhas que não sabem sequer o que é e como funciona uma empresa. Nestas alturas, lembro-me sempre de Paulo Macedo: ele justificou ou não o seu salário quando foi director geral dos impostos?
Claro que o problema de fundo é outro, mas ninguém o quer encarar: as empresas públicas não deviam sequer existir.
22 comentários
leave one →

“Claro que o problema de fundo é outro, mas ninguém o quer encarar: as empresas públicas não deviam sequer existir.”
.
.
Exactamente. Mas estas empresas públicas servem para pagar e comprar os votos. É preciso dizê-lo abertamente, para os comuns cidadãos saberem para que servem estas empresas, antro de tachos ao dispôr dos chefes políticos e dos governos.
.
.
Um assunto colateral. Parece que é bom criticar o nosso jornalismo. lololololololol
.
.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=458751
GostarGostar
Paulo Macedo foi uma espécie de Al Capone. A Direcção-Geral de Impostos também não devia sequer existir.
GostarGostar
Deve ser fantástico ter um cartão de crédito com dinheiro que não é seu.
GostarGostar
O Sr. Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, continua o seu périplo por terras do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul à procura de clientes interessados na compra de Portugal.
Vende às fatias ou por inteiro.
É à vontade do freguês.
GostarGostar
Eu estou contra esta ideia dos deputados do PS. Acho que os gestores não deviam ter um, mas dois cartões de crédito. E sem qualquer teto.
GostarGostar
Convinha esclarecer o que são e quais são as empresas públicas. Será que um Hospital Público é uma empresa pública. E os transportes públicos? Por que não privatizar a Polícia e a Justiça? E porque não o próprio Estado. Vale a pena ler “O Banqueiro Anarquista” de Fernando Pessoa. A compreensão de tudo isto é um caso sério e não uma questão de cartões de crédito, nem de empresas públicas, mas de gestões e dos gestores que gerem empresas, públicas ou não. A discussão é velha neste cantinho à beira-mar plantado. Os vários Governos que por cá têm governado são ou não, todos eles, responsáveis pela ingovernabilidade credível do nosso país? O problema não são as Empresas Públicas, são as dádivas gestionárias que cada governo emprega para satisfazer lobbies de todo o género. E pela amostra do que aí vem, nada será mudado no rumo dos acontecimentos.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 15/12/2010
GostarGostar
As empresas públicas existem. É uma realidade e, como tal, é condicionado a essa realidade que devemos discutir o assunto.
Infelizmente, a sua discordância sobre a consequência de se eliminarem os cartões de crédito – e até admito retirar outras mordomias e prebendas – não melhora o nível dos gestores. É precisamente pelas “condições” que os cargos são atractivos para os “rapazes” (leia-se escumalha partidária, com lealdade comprovada ao chefe).
Tudo seria diferente se para os cargos, (só) fossem admitidas pessoas com provas dadas e/ou competências únicas (caso Paulo Macedo), ou por concurso PÚBLICO.
Aí sim, considerava que o valor de salários e “afins” eram imprescindíveis para atrair os melhores.
GostarGostar
O Sr Ministro das Finanças Teixeira dos Santos, continua o seu périplo por terras do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, à descoberta de países que queiram comprar Portugal.
Pode vender-se à fatia ou por atacado.
É à vontade do freguês.
GostarGostar
um cartão de crédito para 10,6 milhões de tugas,já!
GostarGostar
“O efeito até pode ser o contrário do pretendido por se degradar a qualidade da gestão.”
Até parece que as empresas públicas têm sido um exemplo de boa gestão, desde…, desde…, desde a sua existência como públicas. Não vislumbro onde possa haver degradação na qualidade da sua gestão. Aliás, até podemos ir mais longe, o parâmetro “qualidade de gestão” nem me parece possuir qualquer tipo de aplicabilidade às empresas públicas.
GostarGostar
Eu estou completamente de acordo com o LR.
Os nossos gestores, que são excelentes, já que ganha em média 200% da média dos gestores dos Estados Unidos em funções idênticas, não deveriam passar por mais essa dificuldade que é serem-lhe retirados cartões de crédito.
O que deve ser extinto, isso sim, e de acordo com a maioria dos blasfemos, é o salário mínimo e o rendimento social de inserção, além de outros destes luxos.
GostarGostar
Um vencimento extraordinário (como no caso Paulo Macedo, com resultados VISÍVEIS) para gestores, dificilmente se entende e porêm se compreende.
Um cartão de crédito (ou demais ajudas de custos) como adicional ao vencimento JAMAIS SE COMPREENDE !
Que a medida possa ser proposta por demagogia, evidentemente se aceita dada a estirpe do grupo. Porêm…MEDIDA NECESSÁRIA ! ou defende o contrário ?
Não entendo a lógica ou posição deste post.
Concorda com a essência ou concentra-se na aparência ?
GostarGostar
O teu patrão, o nosso patrão…dá cartão de credito a pagar na empresa publica?
GostarGostar
1. o problema nao está nos cartoes de crédito mas sim no uso nao fiscalizado dos mesmos..
2. a coisa ta tao inquinada q nao se encontra nas EP gestores sequer de 3ªa linha
3. diminuam-se sim estas emp+resas q crescem quais cogumelos a chuva
GostarGostar
“Claro que o problema de fundo é outro, mas ninguém o quer encarar: as empresas públicas não deviam sequer existir.” Exactamente.
E chamar Gestores a esses funcionários públicos é uma anedota de muito mau gosto.
A não ser que se refira a “gerir” os cartões: de crédito e do partido.
GostarGostar
…Eu entendo que os gestores não deviam ter UM cartão de crédito,,,
Deviam ter doze – um para cada mês … pelo uso que lhe dão…
Assim não era pífio – era uma pândega!
GostarGostar
Lembramo-nos sempre do Paulo Macedo como exemplo do gestor que merece o muito que ganhou. Do que nunca me esqueço, também, é que não me lembro de mais ninguém.
GostarGostar
“Nestas alturas, lembro-me sempre de Paulo Macedo: ele justificou ou não o seu salário quando foi director geral dos impostos?”
É engraçado.
A mim sucede-me exactamente a mesma coisa, também não consigo lembrar-me de mais ninguém.
GostarGostar
Quando qualquer empresa mal gerida quer fazer um brilharete na reorganização da gestão (para ficar tudo na mesma) invariavelmente dedica todos os seus esforços em:
Fotocópias,
Telefones,
Electricidade,
Gastos parcelares,
Etc.
Chama-se a isso (para aqueles que sabem falar inglês) many few & few many.
Traduzindo (para aqueles que não sabem falar inglês): Vamos poupar nas paneleirices e continuar a gastar no que (nos) interessa.
Poupar na A.R. ?
Que se lixe o bar e o restaurante.
Vamos antes reduzir aquela malta a apenas os necessários.
Ou seja, os do costume.
GostarGostar
Não sei se o Paulo Macedo é competente ou não. Apenas sei que nunca ninguém competente aceitou ou se candidatou a lugares no “Estado”.
GostarGostar
Quem quer ter salários elevados não pode estar no sector público.
As empresas ou entidades públicas que se justificarem existir, terão de ser geridas por pessoas competentes, mas que acordam ter salários eventualmente inferiores aos do sector privado.
Os gestores das empresas públicas deverão ser escolhidos por concurso público.
GostarGostar
todos nós sabemos que não é fácil cortar grandes males pela raiz, que até seria o ideal,mas invocar esta situação para não fazer nada é,desculpe que lhe diga,querer que mordomias escandalosas permaneçam no sistema. o ex-director dos impostos fez um bom trabalho,mas porque é que quem desmpenha um cargo só ha-de fazê-lo se ganhar quantias astronómicas? eu tenho outra visão
da coisa: quem não desempenha com denodo a sua função deve ser imediatamente substituído,até por que qualquer dos gestores da nossa praça não ganha assim tão pouco! então,por essa ordem de ideias,o Presidente Cavaco Silva deitava-se à sombra da bananeira, e não vejo que ele o faça.até poderá haver da parte dessas deputadas uma ponta de demagogia mas que a ideia é boa é.
GostarGostar