o amigo americano
Rezava a lenda, no tempo da guerra fria, que os americanos, ao contrário dos soviéticos, eram pouco firmes com os seus aliados e que frequentemente viravam as costas aos amigos de véspera, consoante a ideologia da Administração no poder. A Europa de Leste, «libertada» pelos soviéticos, queixou-se disso, Franco Nogueira também, Reza Pahlavi e Jonas Savimbi sentiram-no na pele. Nos nossos dias, trinta anos depois de uma exemplar folha de serviços em defesa dos interesses americanos no mundo islâmico, chegou a vez de Mubarak ouvir do Presidente da Administração em exercício que «o povo egípcio quer liberdade, eleições justas e livres e um governo representativo». Seja embora discutível que o «povo egípcio» que contesta nas ruas do Cairo o poder de Mubarak queira alguma coisa, é certo e seguro que há certamente uma coisa que não quer: os EUA por perto. Obama terá, muito provavelmente, oportunidade de o constatar.
BLASFÉMIAS 
Há quem tenha parabólicas em casa para ver Tv ou aceder à net. Mas este puto deu a ideia ao mundo: produção de energia. eheheheehh
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Em França fizeram uma coisa destas, mas com um geringonça do tamanho de um prédio. Mas este puto com um simples prato, relativamente barato e os espelhinhos. Oxalá alguém industrialize a coisa para tornar o preço da energia ao preço da uva mijona. Vamos ver o que os tempos próximos nos vão trazer aí…
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“… é certo e seguro que há certamente uma coisa que não quer: os EUA por perto.”
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E também não é certo que todos os manifestantes que querem alguma coisa queiram … “liberdade[para todos], eleições justas e livres e um governo representativo»” !…
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A América é pragmática.
Quando já está gasto ou não interessa deita-se fora.
Foi assim com Salazar a partir da guerra colonial, quando os EUA apoiaram a formação da FNLA de Holden Roberto, que em 1961 chacinou dezenas de colonos e fazendeiros portugueses; foi também com o Pinochet, quando este estava à beira da morte, a CIA divulgou que o ditador chileno tinha contas secretas na Suiça e na Florida e que tinha roubado o erário público chileno; foi com o amigo Saddam do Iraque, que depois de ter feito uma linda «folha de serviços» ao serviço dos americanos na guerra Irão/Iraque e na contenção do fundamentalismo islâmico, deixou-o cair em desgraça e até patrocinou o seu enforcamento; foi isto com vários ditadores africanos, sul e centro-americanos e asiáticos.
Para a América só interessa os seus próprios interesses.
Eles estão se cagando se os egípcios ou chineses querem ou não democracia!
Aliás, é o que faz a China que negoceia com toda a gente e não pergunta qual é o regime que têm.
Entretanto a Europa, com a mania de ser mais democratica do que todos, croiu no seu próprio seio um monstro burocrático e anti-democratico.
Hoje em dia, a Europa não interessa coisissima nenhuma. Nem para limpar o cú aos americanos!
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-DOCUMENTO DE LA VICEPRESIDENCIA EGIPCIA AL TÉRMINO DE LAS REUNIONES CON LA OPOSICIÓN
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Documento/vicepresidencia/egipcia/termino/reuniones/oposicion/elpepuint/20110206elpepuint_14/Tes
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-Counterfeit Coins from China
http://www.coinweek.com/Video/samples/csns10-005t-flv/
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-EL BANCO LUSO BES TENDRÁ QUE PAGAR A UN AFECTADO DE LEHMAN BROTHERS EN ESPAÑA
La entidad recurrirá la indemnización de 200.000 euros impuesta por un juez
http://www.elpais.com/articulo/economia/banco/luso/BES/tendra/pagar/afectado/Lehman/Brothers/Espana/elpepieco/20110207elpepieco_5/Tes
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O mundo normal que conheço também não se importa da presença dos USA – embora com reticências, em especial, de Obamas… – e quer ver-se livre de tudo quanto é muçulmano, Egipto incluido, a todo a todo o custo.
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Os amigos americanos no mundo islâmico são como as pastilhas elásticas.
Mastigam-se e deitam-se fora.
Assim foi com Sadam e agora Mubarak.
Felizmente para o egípcio, não fizeram um baralho de cartas com ele e os seus.
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“… é certo e seguro que há certamente uma coisa que não quer: os EUA por perto.”
Graças a deus que não querem: e nós também os dispensamos…
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Poucos quererão que os EUA tenham a influencia que têm hoje. Não significa que sejam inimigos dos EUA.
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“… o «povo egípcio» que contesta nas ruas do Cairo o poder de Mubarak …”
As aspas em «povo egípcio» são efectivamente oportunas.
De acordo com os proprios porta-vozes dos manifestantes, este “povo” nas ruas, no Cairo e noutras cidades, teria chegado a um pico maximo de 1 milhão de pessoas (seria mesmo ?).
Ou seja, 1,1% da população total egipcia.
O que é que sentem, pensam e querem os restantes 98,9% ?!…
Onde e como é que a vontade deste “povo silencioso” foi auscultada para saber se são contra, a favor ou outa coisa no que se refere a Mubarak ?
O unico modo de se saber é através de eleições verdadiramente livres e justas.
Sabemos hoje sem margem para duvidas que uma parte significativa dos manifestantes e das principais forças politicas e ideologicas, internas e externas, que os apoiam e integram, se estão pura e simplesmente nas tintas para esse tipo de eleições.
Melhor, não as querem e farão tudo para que o poder possa passar para outras mãos sem eleições ou com eleições condicionadas e manipuladas.
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Independentemente do que os egípcios querem ou deixam de querer, uma coisa já consiguiram: foi mostrar a todo o mundo a hipócrisia dos chamados “estados ocidentais”. Assim que alguém, no meio daquela confusão, vociferou a palavra “liberdade”, todos, e em particular os amigos americanos, acorreram fazendo vénias exaltando o desejo por um básico sentimento da condição humana: “Mubarak deve ouvir o seu povo e abandonar já!” disseram eles. À mesma velocidade houve quem lhes chamásse à atenção da presença muçulmana naquele país, seguindo-se a partir daqui uma enxurrilhada de discursos hipócrias de autênticas “baratas-tontas”: “a situação é insustentavel mas temos de dar tempo para que tudo decorra com normalidade… as negociações estão a decorrer”. Colocando de lado a cumplicidade dos americanos com o regime de Mubarak (se é que isto é possível…), assitimos neste momento a uma crise de identidade por parte dos mesmos em que, num dos lados da balança têm claramente um povo que luta por um dos ideais que eles mais apregoam e do outro a possível perda de um aliado que representa tudo aquilo contra o que aquelas pessoas lutam nas ruas. Conclusão a tirar dos discuros destes últimos episódios: pelos vistos para o amigo americano os muçulmanos merecem paz e liberdade como qualquer outro ser humano, mas (e normalmente quando há um “mas” está tudo estragado…) esta deve ser vigiada por alguém da nossa confiança independentemente do que o povo queria, não vá ele virar-se contra nós. Mas há que ver a coisa pelo lado “meio cheio”: isto tudo seria muito pior se tivesse acontecido na mesma altura das convulsões iranianas após as legislações. Aí sim seria complicado lidar com a escolha de OU serem “possivelmente” acusados de nada fazer ao deixarem que um país aliado se transformasse num estado Islâmico, OU terem de apoiar o inimigo regime iraniano contra as convulsões pós-legislativas. Vamos aguardar pelo desenrolar deste folhetim que já tornou ponto bem assente que se luta por muito mais do que apenas pela liberdade dos egípcios.
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Seja embora discutível que o «povo egípcio» que contesta nas ruas do Cairo o poder de Mubarak queira alguma coisa
Ainda bem que li, pois de outro modo não acreditaria que o tivesse escrito.
Fernando S
Posted 7 Fevereiro, 2011 at 11:50
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este “povo” nas ruas, no Cairo e noutras cidades, teria chegado a um pico maximo de 1 milhão de pessoas (seria mesmo ?).
Ou seja, 1,1% da população total egipcia.
O que é que sentem, pensam e querem os restantes 98,9% ?!…
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Isso é o que só poderá saber-se com eleições livres, não é verdade? A tal da democracia que a maioria dos que foram para a rua exigem – pelo menos, acreditar nas notícias que tenho lido.
Parece que a democracia continua a incomodar algumas pessoas… Ainda bem!
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Alegrem-se! AS encomendas à nossa indústria continuam altas e até subiram ligeiramente. Há anos que eu não via destes indicadores. Vamos ver se o nosso tecido produtivo consegue responder a este enorme desafio.
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“Em Dezembro de 2010, as novas encomendas recebidas na indústria aumentaram 24,7% (24,8% em Novembro). A aceleração observada no mercado externo, que passou de uma variação de 44,0% em Novembro para 47,5% em Dezembro, foi mais que compensada pela desaceleração verificada nas encomendas para o mercado nacional, que cresceram 2,2% em Dezembro em termos homólogos quando no mês anterior tinham aumentado 5,4% .”
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“MERCADO EXTERNO
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Em termos homólogos, as novas encomendas recebidas na indústria provenientes do mercado externo aumentaram 47,5% (44,0% no mês anterior).
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Todos os Grandes Agrupamentos Industriais registaram variações homólogas positivas. O agrupamento de Bens de Investimento foi o que mais contribuiu para a aceleração do índice deste mercado ao passar de uma taxa de variação homóloga de 27,5% em Novembro para
36,8% em Dezembro. Este agrupamento e o de Bens Intermédios (aumento de 77,9% e de 74,8% no mês anterior) apresentaram os contributos mais influentes para a variação do índice deste mercado, 12,5 p.p e 33,1 p.p., respectivamente. A variação do agrupamento de Bens de Consumo foi 7,8%, resultado inferior em 2,7 p.p. ao verificado no mês precedente.”
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In http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=108866357&att_display=n&att_download=y
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Agora é preciso que o poder político ouça os exportadores, como o líder da FlyLondon, que voltou a pôr o dedo na ferido: os custos dos bens transaccionáveis mas não concorrenciais (como água e luz, por exemplo) são bastante caros e tornam a nossa produção menos competitiva para vencer lá fora. Se queremos exportar temos que ajudar o tecido produtivo que concorre nos mercados abertos. E não a andar a alimentar interesses económicos.
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Se Portugal voltar a ser um tigre mundial nas exportações, quase todo o mérito é das empresas. O governo, neste papel, quase não tem mérito nenhum, bem pelo contrário, é um cancro que importa remover o quanto antes, pois só causa problemas ao nosso tecido produtivo.
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Esta noticia é para os direitinhas:
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“Portugal vendeu hoje sete mil milhões de euros numa operação sindicada de obrigações do Tesouro a cinco anos.
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Fonte governamental adiantou ao Económico que Portugal colocou sete mil milhões de euros nesta operação, ou seja, mais do dobro do montante indicativo, que era de três mil milhões de euros.
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Falta agora conhecer o preço, mas duas fontes envolvidas na operação, citadas pela agência Bloomberg, avançaram que Portugal deverá pagar um prémio de cerca de 360 pontos base acima da taxa de referência do mercado.
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Isto significa uma taxa de 6,45% que, a confirmar-se, está acima dos 6,24% registados no mercado secundário para a maturidade a cinco anos.
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Barclays Capital, BNP Paribas, Caixa Banco de Investimento, Deutsche Bank, HSBC e Morgan Stanley foram as instituições responsáveis pela operação.”
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In http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-vende-sete-mil-milhoes-de-euros-em-divida_110505.html
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Agora não podem dizer que foi a nossa banca ou o BCE a comprar isto tudo. Há de facto uma enorme procura por activos em aéreos, que beneficia muito Portugal. Agora é preciso que este governo se deixe de conversa e apresente resultados e, sobretudo, mais medidas.
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É preciso que o governo aposte em excedentes orçamentais. Assim aliviará bastante o estrangulamento da nossa banca no mercado da dívida internacional. Repito: É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! Outra vez: É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS! É PRECISO APOSTAR EM EXCEDENTES ORÇAMENTAIS!
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Não há duvida que os socretinos têm a capacidade divina da multiplicação; este anti-comuna até conseguiu transformar um 3 num 7. É obra. E a taxa de juro, 6,45%, é proibitiva. Tás tão contente porquê ó anti-comuna?
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Sr. Rui,
Seria melhor clarificar melhor a situação. Não são os americanos que são pouco confiáveis, mas as administrações democratas. Kennedy e Carter foram os bandidos no caso do Ultramar e do Xá. Quanto ao Vietname, a retirada foi armada por Kissinger, que não passa de um pau mandado do clã Rockefeller, os maiores financiadores dos democratas. No caso de Sadam, foi ele que invadiu o Kuwait, incitado pela Rússia e crente na inacção americana. Bush pai se limitou a reagir.
Passando ao Obama, é bom não ter ilusões. O maior financiador da sua campanha foi George Soros e o seu padrinho é ninguém mais que al-Waleed bin Talal, que pagou todos os seus estudos e o promoveu na política, juntamente com o radical William Ayers, continuador da obra de Saul Alinsky.
Portanto, só se pode esperar o pior.
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Bah, está bem, ó Mubarak, eu sou um bom homem e tudo, mas compete-me dizer-lhe que se acabou o seu tempo, um grande amigo a que hoje não tem mais valia, visto da nossa perspectiva, que é a do interesse geral. Pelo que dê de frosques, amigo, se já fez bem o seu serviço e merece é descansar.
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“Não são os americanos que são pouco confiáveis, mas as administrações democratas.”
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Sim, sim. O Bush era mesmo uma bom exemplo de um grande líder. lololololololol
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Ó meus amigos, os USA estão a acabar como Império. Os métodos usados durante anos foram sendo ignorados enquanto eles lutavam contra os comunas. Mas a partir do momento que a URSS implode e os USA agravam ainda mais a sua arrogância (pensavam que iam ser os únicos donos do mundo por muito tempo), começam a perder aliados.
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A verdade é esta. Os USA viraram as costas aos europeus. E aos seus antigos aliados tradicionais. Agora quase só se importam com os aliados asiáticos (Japão, Koreia, Índia) para fazerem frente aos chineses. Eles, os americanos, cada vez menos se interessam pelos nossos problemas, pelo contrário, são os nossos grandes inimigos económicos. São eles que orquestraram os ataques especulativos contra a dívida soberana europeia e contra o aéreo.
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O mundo, hoje, já está a ficar farto desta arrogância americana, com a mania que são os donos e os senhores do mundo. Por isso perdem aliados todos os dias. Quando o Obama tomou posse, os próprios arabes pensaram que vinha aí uma lufada de ar fresco. Mas não. Este é igual ou pior que o Bushido. E daí que o mundo arabe já só olha para a Europa como única líder do mundo ocidental. Os japoneses também já têm mudado um bocado e cada vez mais olham a Europa como o modelo do mundo ocidental. Há de chegar a vez da China. E aí, o império americano implode. PUM! Adios!
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Em Moçambique, mais uma grande descoberta de gás natural. eheheheeheh
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“Anadarko Announces Discovery Offshore Mozambique
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HOUSTON, TX–(Marketwire – February 7, 2011) – Anadarko Petroleum Corporation (NYSE: APC) today announced the latest in a string of major deepwater natural gas discoveries off the coast of Mozambique. The Tubarão discovery well encountered more than 110 net feet (34 meters) of natural gas pay and no water in a high-quality Eocene-age reservoir that is separate and distinct from the hydrocarbon accumulations in Anadarko’s three previous discoveries in the Offshore Area 1 of the Rovuma Basin.
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“The discovery at the Tubarão prospect opens an entirely new play style, which has additional opportunities in Mozambique’s Offshore Area 1,” Anadarko Sr. Vice President, Worldwide Exploration Bob Daniels said. “This is our fourth significant discovery in the offshore Rovuma Basin and further strengthens our confidence in our geologic and geophysical models of the basin. Our seismic imaging indicates Tubarão’s areal extent could cover about 15,000 acres that will be better defined with appraisal drilling. In addition, we continue to safely enhance our drilling efficiencies, procedures and methodology in Mozambique, as we drilled this well in half the time of ”
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In http://www.marketwire.com/press-release/Anadarko-Announces-Discovery-Offshore-Mozambique-NYSE-APC-1391102.htm
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Por falar no Soros, o gajo parece pensar nalgumas coisas como eu. lolololololol
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“Soros confia no euro, mas teme o dólar
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“O financeiro norte-americano George Soros estimou que a crise do euro está em vias de resolução, mas que os EUA terão uma crise similar nos próximos dois anos.
“Na minha opinião, em dois anos, esta crise vai repetir-se nos Estados Unidos”, em resultado do endividamento de numerosos Estados norte-americanos, afirmou sexta-feira, citado pela AFP, durante a 47.ª conferência anual sobre segurança, em Munique, Alemanha.
A crise do euro está, entende, em vias de ser resolvida, porque “existe a determinação de fundar uma política orçamental comum ou uma administração das finanças comum”. Mas “a estrutura que está em vias de se criar” pelos dirigentes dos 17 países da Zona Euro “também vai criar problemas nos próximos anos, porque o euro, que supostamente deveria criar convergências entre os países, criou divergências entre eles”.”
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In http://www.oje.pt/noticias/economia/soros-confia-no-euro-mas-teme-o-dolar
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A nossa direitinha está a ficar perdida… ahahhhahahah
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democratadirecto,
“A tal da democracia que a maioria dos que foram para a rua exigem – pelo menos, acreditar nas notícias que tenho lido.
Parece que a democracia continua a incomodar algumas pessoas…”
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Exigem é a saida imediata de Mubarak … Quanto ao resto !…
“Democracia” é facil de dizer … As “democracias populares” também iludiram muita gente … A Irmandade Muçulmana também exige democracia … Os “democratas” do regime iraniano também exigem “democracia para o povo egipcio” …
Por enquanto não ha nenhuma consulta democratica que permita dizer o que é que os egipcios querem … nem sequer se querem mesmo a queda de Mubarak …
A real democracia “incomoda” sobretudo aqueles que acham que se faz na rua por uma minoria mais activa e deixando de lado a esmagadora maioria da população.
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Como durante o PREC em Portugal … viu-se em verdadeiras eleições que “o povo unido” que tomava conta das ruas em 1975 afinal não representava nem sequer 20% do eleitorado … Quando gritavam “liberdade” e “democracia” era liberdade apenas para eles e ditadura para os outros …
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Um gajo fica parvo com tanta idiotice que por aqui se lê. Os EUA são o país que mais apoia financeiramente e não só, o Egipto e a liderança de Mubarack. O pragmatismo assim o obriga. Agora se Mubarack cair, e Obama tentar influenciar uma transição pacifica e democrática, ai que maus que são os EUA….mas afinal o que devia fazer Obama, mandar os porta-aviões e invadir o Egipto ? ou fazer a diplomacia pragmática e de interesses que é o que a Europa toda faz ? quando se deu o 25 Abril e Portugal esteve para cair nas mãos dos comunas e ser um stálite soviético os EU fizeram bem em apoiar os partidos democraticos para a transição ou deviam ter invadido Portugal ?
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Mais uma vez o Obama fez/faz figura de palhaço.
Ele e a Clinton.
Além de traidor, como se diz muito bem no post.
Palhaço, porque a sua Administração anda em pânico…com afirmações diárias sem qqer sentido de Estado.
Palhaço, porque há pouco mais de UM ANO foi à Universidade do Cairo discursar com grandes elogios ao Islão, branqueando os crimes que praticam há 1400 anos…e SEM QQER CRÍTICA AOS LÍDERES POLÍTICOS!!!
http://mentesdespertas.blogspot.com/2010/12/selvajaria-islamica-genocidio-racista.html
Agora, numa auto confirmação de estupidez, incompetência, ignorância crassa, falta de sentido de Estado, vem tirar o tapete ao Mubarak demonstrando ser um péssimo aliado, um traidor de amigos,enfim, um palhaço.
Qual é o governante aliado que vai confiar num canalha destes???
http://mentesdespertas.blogspot.com/2010/11/derrota-de-obama.html
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Questiono Rui A. se seria amigo de Mubarak ou se tem estima pelo Sr.?
E não, não defendo esta postura de Obama, pressionado pelas multidões egipcias (já vi por aì que são só 1,5 % da população!que os restantes não pensam desse modo Ahahahah) como não defendi o compadrio com Mubarak na sua governação ditaturial.
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A situação no Egipto é especialmente preocupante para Israel, com quem tem fronteira.
Fazer de Obama testa de ferro, é o que se pretende, para já.
Com Bush já estaria em curso uma operação com um nome de código tipo pirâmides, com a máquina de guerra a deslocar-se para o canal de Suez.
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Se o anti-comuna tivesse a formação do Bush não dizia tanto disparate, isto é, não escrevia. hehehe
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No meio de tanta teoria, é só um suponhamos (teórico claro),
e se o cerebro da coisa egiptiana estivesse a uns quarteirões do bairro do Parlamento Europeu em Bruxelas ?
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Era giro.
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Rui A,
Vc. não percebe, ou quis neste seu post (por ignorância ou sem honestidade intelectual), invectivar contra “o povo” que “contesta nas ruas” o poder de Mubarak, ao escrever que “seja embora discutível queira alguma coisa”…
Vc. ainda não percebeu o que os egípcios querem ! Vc. não sabe que povo é aquele. Vc. desconhece o que tem sido o Egipto sob o poder de Mubarak.
Vc. não admitirá que os egípcios querem a destituição de Mubarak e de toda uma conluiada e saqueadora camarilha que enriqueceu ilegitimamente. Vc., neste período, não viu nem verá sinais de ostracismo ou repulsa pelos EUA. Os egípcios querem os USA e Obama por perto — por diversos motivos, que eu não lhe explico porque Vc. não entenderia ou não aceitaria.
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Há um detalhezinho….. Mas esse só falo dele com o meu travesseiro, nem com a mulher.
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Os Mr k,s,b,h e tal e tal não estão a ver o filme todo. Mas enfim eu não lucro nada do Egipto, deixa-os andar ceguinhos, desenrasquem-se.
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Com tantos comentarios anti-Obama e anti-USA, ainda nao vi uma bandeira americana ser queimada durante as manifestacoes no Egipto! Porque sera? Por muito que nao queiram admitir, e ao contrario de Bush, Obama tomou a decisao mais acertada quanto ao futuro nao so do Egipto mas, tambem, da regiao. Mubarak ja faz parte do passado e, duma forma pragmatica, Obama pos-se ao lado dos manifestantes pondo-se, assim, ao lado da construcao dum novo Egipto. Esta reacao americana tem a ver, essencialmente, com a necessidade de diminuir a influencia dos radicais da Irmandade Islamita num futuro governo Egipcio.
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Obama demonstrou com esta reacao, um sentido pragmatico de ver o mundo, coisa que nao existia desde os tempos de Clinton. A nao ser umas vozes que vem da direita mais radical do Partido Republicano, pouca gente ca poe em questao a posicao dos americanos em relacao ao que esta a acontecer no Egipto. Quanto a “morte anunciada” dos USA, creio que isso e um pouco prematuro. Senao, veremos…
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Amador, parece ser ainda muito prematuro esse voluntarismo. O essencial é que seja uma pragmatismo que não acabe ‘bode expiatório’ do que só ainda começou na zona de Gibraltar às portas da China, passando pelo Medio Oriente e Suez. Com potencial de imitação na Europa. O Egito é uma gota nesse oceano, uma vitoria de Pirro. Note, os ‘interruptores’ que funcionam tão bem no que designamos por facilidade linguistica ‘Ocidente’ se accionados no tapete humano que analisamos funcionam com ‘bolas de sabão’ sem efeito.
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Ou seja, é preciso muito Fôlego em vez de repentismo, Frieza ‘à prova de bala’ em vez de ‘cabeça quente’, capacidade especial de visão e previsão em vez de ‘chapa sete’ de elites virtuais e inteligência criativa em vez de copiativa. É que estamos a tratar do arranque do desenho geostratégico do sec XXI apenas nesta àrea ‘tão minuscula’ ……
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em Africa: Somalia, Etiopia, Eritreia, Sudão, Chad, Egipto, Libia, Argélia, Marrocos, Mauritania, Mali, Niger e Nigeria. Mais longe a Oriente: Turquia, Siria, Palestina, Jordania, Libano, Iraque, Arabia Saudita, Omã, Irão,Turquemenistão, Uzbequistão, Kazaquistão, Afganistão and Paquistão. Ainda mais longe a Oriente Malasia e Indonesia.
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Para já, calma nas ‘cantorias de ouvido’.
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Bullshit, David Cameron. A civilização europeia não está nada ameaçada pelo multiculturalismo, aliás inevitavel num mundo cada vez mais globalizado e interdependente. O que é bom nas nossas sociedades perdurará e será assimilado pelos novos europeus saídos da emigração…. O que é mau (queda da demografia e dos valores familiares e de solidariedade social) será substituido por valores mais fortes trazidos pelas comunidades emigrantes.
Isto é, a integração é nos dois sentidos, e não apenas num só. A evolução das sociedades, como a das espécies, seleciona automaticamente os ingredientes culturais mais fortes que robustecem o todo social. A anomia secularista, o relativismo moral, o desnoronamento da família não estão obviamente entre os ingredientes que vão continuar. E isso só favorece a sobrevivência da nossa civilização multicultural… É claro que a crispação islamófoba da neoconeiragem não lhe permite a lucidez necessária para reconhecer tal inevitabilidade.
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