Ainda bem
4 Março, 2011
O activismo comprometido sob a capa de jornalismo, que aceita fazer parte de uma campanha de pressão e se insere ou deixa levar na estratégia de desculpabilização do actual poder político titula desta forma:
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«Não há sinais sobre expansão do FEEF
Merkel continua a recusar baixar juros do empréstimo à Irlanda»
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Oh, que pena pensará o leitor desprevenido. Ela é uma chata, ainda nos vai lixar com essa intransigência.
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Já o leitor informado, pensará: ainda bem, ela é a garantia de não nos afundarmos ainda mais. Força Merkel: «Não podemos reduzir artificialmente as taxas de juro”, afirmou Merkel, sublinhando que, por exemplo, Portugal está a financiar-se no mercado a mais de 7 por cento para emprestar à Irlanda a 5,8 por cento.»
7 comentários
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Penso que vivemos num país de malucos.
O lider do partido alegadamente libral e de direita, chama ao parlamento os produtores de alimentos para lhe explicarem a formação dos preços.O lider do Partido Socialista acorda com os patrões mudanças significativas na lei laboral, e depois, dá conhecimento aos sindicatos.
A ministra mais à direita de sempre, é ex- sindicalista, o patrão dos patrões, é ex- sindicalista.
“É muita areia para a minha camioneta”
Ab.
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Mais uma vez digo (escrevo): o PSD se quer pôr a mão no pote e resolver os problemas de alguns tem de mudar de posição para votar a favor da moção do BE e derrubar o Governo. É que se não for agora, amanhã será dificil derrotar o Sócrates. Este está a sobreviver à crise, começa a ter de novo o apoio de muitos empresários e o povo olha para o Passos como um líder muito fraco para comandar tão complicado barco.
Digam ao Passos para não perder esta oportunidade. Não vai ter outra igual. E os pachecos, santanas e santanetas do PSD não lhe vão perdoar.
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“O activismo comprometido sob a capa de jornalismo“… exerce-se em todas as frentes políticas.
Posts neste blogue que se “linkam” dos jornais o que por lá escrevem, inserem-se geralmente nessa matéria.
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Portugal está a financiar-se no mercado a mais de 7 por cento para emprestar à Irlanda a 5,8 por cento
Exactamente. Mas o príncipe Jóne (agora em versão” socretina”) já decidiu não pedir ajuda a ninguém e vai aumentar o confisco à gleba, com a assistência do seu fiel xerife de notingam (agora em versão “teixeirosa”), para esconder os desfalques nas contas do reino.
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Além da bolha gigante que se está formar. Quase todos os países estão a aumentar dívida.
Com estas taxas de juro ao nível baixo que estão asseguram que a próxima bolha será na Alemanha.
Será tal como aconteceu na Irlanda.
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Por mim o caso já está resolvido.
A Merkel elogiou o governo português e convidou o Sócrates para jantar.
Viram? Ela convidou-o para jantar.
Quantos governantes seriam convidados por essa senhora e, ainda por cima acabavam o jantar com um sorriso. Fiquei absolutamente convencido que a parir de agora Portugal ficará eternamente agradecido a este governo por finalmente ultrapassar a crise e permitir que as principais empresas portuguesas tenham os melhores anos de lucros em plena crise.
Tenho sorte em viver neste período tão épico.
Como diria o outro, “coitadinho do crocodilo”.
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Isso quer dizer que se Portugal recorresse ao fundo de resgate teria juros muito mais baixos, como os da Irlanda? E só não temos porque Sócrates se recusa pedir ajuda?
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