Esqueceram-se da legenda
25 Abril, 2011
como escreve o JMF e a historiadora esqueceu-se dos factos:
É só clicar e ler. Lendo percebe-se melhor
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como escreve o JMF e a historiadora esqueceu-se dos factos:
É só clicar e ler. Lendo percebe-se melhor
É incrível como se tenta reescrever uma História. A tal Raquel fez um doutoramento com isto? Devia ter chumbado. Chamar ao PCP social-democrata é o pior que se pode dizer do PCP.
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A leitura desta 1ª pagina do DL transportou-me até 36 anos atrás, recordando-me onde estivemos metidos durante varios anos, principalmente depois do 11 de Março em que atraves do 5º governo de má memória, e o ultimo chefiado por Vasco Gonçalves, o PCP fez aprovar a “receita” que os comunistas habitualmente aplicavam quando tomavam o poder: a nacionalização de toda a economia, e a reforma agraria. Para os mais distraidos convem recordar que o 11 de Março de 1975, foi a primeira grande machada no futuro de Portugal e dos portugueses, provocando um retrocesso no desenvolvimento do país de quase 30 anos. Se as primitivas promessas do 25 de Abril se tivessem cumprido, e o MFA não se tivesse aliado ao PCP entre 11 de Março e 25 de Novembro de 1975, Portugal hoje seria um país muito diferente, para melhor. E o PS devia ter a ombridade de assumir as suas responsabilidades, porque embora zigzaguando, muitas vezes esteve ao lado do PCP, nomeadamente a 11 de Março, a na aprovação de muitos artigos da Constituição.
É curioso que o cerco relatado no jornal e patrocinado pelo PCP, foi feito ao Parlamento que estava a discutir a elaboração da futura Constituição da Republica Portuguesa.
P. S. Repare-se como a linguagem do PCP não mudou nada em 36 anos. O Diario de Lisboa era um jornal oficioso do PCP.
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“Zigzaguiando”, não zigzaguando!
ACS
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Apraz-me perguntar:
Onde estavam jmf1957 e HMatos
em 13 de Novembro de 1975?
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os 4 presidentes que, muito candidamente, assistiram à derrocada da naçón (valente) juntaram-se hoje para (a)mandar ou botar, se preferirem, discurso. http://psicanalises.blogspot.com/
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Daniel Estulin foi mais conciso que os 4 mosqueteiros: “Portugal está morto”
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Para não esquecer, nunca!:
Salgueiro Maia morreu em 1992, jovem, injustiçado pelo destino da vida. No ano seguinte, Cavaco Silva, então primeiro-ministro, recusou dar á viúva uma pensão por ter sido mulher do herói de Abril. Mas deu uma pensão vitalícia a dois agentes da PIDE.
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Ele nomeia 3 principais traidores, a saber: Pinto Balsemão, Durão Barroso e José (Sócrates) Pinto de Sousa
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não há (só) uma História.
jmf, helena matos, eu , Silveira, josés, cada um tem a sua estória. normalmente a que vem nos livros oficiais é escrita pelos vencedores. ter opinião sobre factos não chega para fazer História, com todo o respeito por toda a gente que viveu e participou na luta política nas últimas décadas.
o que alguns fazem, nos jornais … e blogs, é dar opinião sobre acontecimentos recentes, em que em muitos casos participaram de maneiras não muito lineares , seja vir de Maoístas a Social.Democratas, de Comunistas a Bloquistas, de MRPP´s a ministros ou de directores de jornais a conselheiros/assessores de comunicação.
tudo estórias dentro da História.
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O Daniel Estulin tem críticas muito interessantes feitas ao capitalismo, assim como dados e factos relevantes, no entanto, também ele tira partido do sistema quando promove o seu livro e utiliza os lucros daí decorrentes para financiar a sua actividade enquanto jornalista de investigação.
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Insurrecto Meditativ:
imagino que sim… como não deve ter um cargão ou uma aposentação “dourada” tem de “o” ir buscar a qq lado…
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de resto em Espanha parece que não há aposentações “douradas”, pelo menos pagas pelo Estado já que o limite é de 2500 euros. Portugal é que é um país riquinho, muito riquinho…
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de resto um limite de 2500 euros para um país como Portugal seria em si mesmo demasiado elevado: na Suiça o limite é de 1700 euros.
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Portela Menos 1 Posted 25 Abril, 2011 at 13:38
tirou-me as palavras das teclas.
O distanciamento não é possível com rancores e traumatismos.
Falar de história por quem viveu os factos
é claque.
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trill,
repare que as aposentações douradas são concedidas a ex-funcionários do Estado. É que paira por esse Portugal a ideia de que são homens do sector privado a usufruírem dessas benesses concedidas por este estado financeiramente balofo.
Sobre o Estulin, eu não critico em si o facto de ele beneficiar do sistema (eu que sou um adepto incondicional da economia de mercado), apenas critico quem critica a falta de moral do sistema e que depois é tão ou mais actor nele do que todos os outros. Chomsky, por exemplo, e a sua inteligente gestão fiscal.
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É assim, camaradas. Reescrever a história é uma necessidade para confundir os espíritos. O Senhor Otelo foi hoje um herói televisivo.
Vou explicar para que servem os intelectuais (no sentido que a cultura popular dá à palavra). Servem para confundir os espíritos e perpetuar o poder; são como os altifalantes da feira cuja barulheira impede a comunicação entre as pessoas.
Mas há a Dona Helena Matos que as diz das boas! Pois diz… Há sempre comportamentos inesperados que saem da tabela mas que também ajudam ao mesmo desiderato, nem que seja para disfarçar a realidade monovocal. Ninguém tem culpa, é assim a realidade.
25-Abril sempre!
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O Portela, desta vez com mais um dedo de testa tem razão: há modos de entender a História recente de Portugal.
O meu modo é idiossincrático porque não se fia apenas nas histórias dos jornais, livros e revistas,mas passou pelo crivo do tempo e caldeou-se em reflexões instantâneas de época.
Quem viveu o 25 de Abril tinha uma noção do tempo e do espaço onde se encontrava, mas como é natural esse espaço tinha coordenadas variáveis.
Quem o viveu dentro de Caxias não tem a mesma ideia da História que aquele que o viveu no liceu de então e na sequência de acontecimentos da época em que a política era filtrada pelos media de então.
Quem apreciava o regime de Caetano no seu desenvolvimento social e económico não pode ter a mesma perspectiva dos que lutavam politicamente contra ele.
Por isso mesmo os antifassistas são os que têm a memória mais calcinada. E os que conciliavam o regime antigo com os novos tempos, estão mais aptos a entender um quadro geral que escapa aos primeiros.
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Mas é muito diferente ter uma opinião idiossincrática sobre factos e ver que outros falsificam esses factos.
O facto é que o PCP queria o poder político e social. E quase o teve. Havia o problema Nato, lá isso havia. E a URSS não estava muito disposta a sustentar um regime comunista no extremo ocidental da península, o que nunca seria aceite pelos EUA como em Cuba no início não aceitaram.
A ideia política do dominó que Kissinger e outros (Vernon Walters) afeiçoavam não deixaria que Portugal se tornasse comunista sem luta.
Daí o cuidado do PCP. Mas era um partido que contava com “as massas” e se tal se proporcionasse não enjeitaria o poder. Fez tudo para isso, só que teve o azar de termos um país ainda “reaccionário”.
Ainda bem.
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Isto é o resultado de a língua portuguesa ser muito traiçoeira. Há por aí muita gente que não sabe ou não lhe interessa saber a diferença entre História e histórias. Dizem alguns palermas que não há só uma História, mas muitas histórias. E assim se faz: quando a História não nos interessa inventamos histórias. Algumas vezes, como esta, histórias da carochinha, facilmente identificáveis por quem não seja completamente ignorante. Outras vezes confundimos as histórias e assim pomos o país na miséria.
Porque, e isto já é história oficial, o país chegou à miséria a que chegou por causa da compra de 2 submarinos, por se terem derrubado uns quantos castanheiros, e por não ter termos aprovado o PEC-4.
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Para os linguistas, as palavras são sinais idiossincrásicos.
Como idiossincrásicos são os seguidores
de Sai Baba.
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Cada um tem a sua historia para contar. Eu tambem tenho a minha. E porque tive assim como muitos outros, de me defrontar com o PCP nas ruas e nos campos, acreditem que é uma historia e tanto.
Começou em 1975 e só acabou já dentro dos anos 80. Foram 6 ou 7 anos de brigas, com porrada, facadas e tiros. É verdade, o faroeste aconteceu em Portugal. Foi no Alentejo, e os maus tambem perderam.
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é por isto, também, que eu gosto do 25 de Abril!
num dia em que continua a haver gente com azia há sempre a possibilidade de, sem farmácias por perto, ir a uma grande superfície e respectiva para-farmácia.
é o mercado a funcionar!
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O Hino de Portugal
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O 25 de Abril foi um bom dia, destruiu-se uma Ditadura. O 26 de Abril e os outros a seguir foram dias negros. De Soci@lismo.
Gente de Esquerda que queria e quer mais Poder com que a Ditadura alguma vez sonhou.
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tá tudo fechado, é?
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Eu gostava de saber onde estavam o Jmf e a Drª Helena, antes do 25 Novembro, enquanto o tio Arlindo tentava assaltar sedes do MES, da UDP, FUPs,etc. e levava porrada dos gonçalvistas?
Gostava de saber onde andavam esses «arautos» das «liberdades»!
A sério, gostava de saber…..
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Se tivesses feito alguma coisa dessas, sabias. Ela gatinhava.
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Desde quando uma jovem donzela e bonita gatinhava em 1975?
Em 1975 todos os jovens andavam todos envolvidos em RGA’s, manifestações, partidos, movimentos,etc.
Basta ver as fotografias de gedelhudos, barbudos, calças boca-sino, casacos de xadrez,etc.
Basta só consultar a Vida Mundial, o Século, o Diario de Lisboa, o Diário de Notícias, o Luta Popular, o Avante, o Povo Livre, o Portugal Socialista, o Jornal, a República, etc.
Estão lá todos.
Mas quem deu o coiro pela liberdade antes do 25 de Abril e depois do 25 de Abril não foram essa turma de «liberais» tugas que hoje se pavoneiam pelos blogues, televisões, jornais,etc.
Esses – os que já eram nascidos – foram sempre uns cagões, e os que nasceram depois do 25-A nem sabem o que andam a fazer neste mundo de Deus…
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Explique-me: onde é que este artigo refuta a tese de Raquel Varela?
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Sobre a utilização deliberadamente instrumental da expressão «cerco à Constituinte», os leitores interessados podem ler o meu post «a mentira mil vezes repetida» aqui em http://tempodascerejas.blogspot.com/2007/03/mentira-mil-vezes-repetida.html.
Esse texto inclui esta passagem :«Mas esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores nem num suposto “cerco à Constituinte” nem numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.
E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.
Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte ou ao seu Presidente. (…)»
E em comentário a esse post escreveu então o dr. José António Barreiros:«Na altura eu era Secretário do Conselho de Ministros, sendo primeiro-Ministro o almirante Pinheiro de Azevedo. Fiquei «cercado».É uma história longa, dará um «post» em qualquer ocasião. Assisti ao ir e vir da comissão negociadora, vi a betoneira que vedada a saída pela Rua da Imprensa, testemunhei por isso, que o alvo era o Governo não a Assembleia, a questão sindical não constitucional. Mais, quando da descida do helicóptero, devemos aos que ainda controlavam o «cerco» do lado dos manifestantes, terem conseguido suster o que poderia ter sido uma tragédia.
Tem pois razão o Vítor Dias. Esta é a verdade. »
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Realmente a verdade daquele período deve assustar muita gente. Só assim se percebe a reacção deste blog ao livro (que ainda não li, mas como curioso e iniciante estudioso do período em causa, irei ler). Que vai demorar para se saber a verdade toda vai. Que existe mais para explicar do que aquilo que foi explicado acerca de todo período de 74 até 82 isso sem dúvida. Que esta reacção me faz acreditar que o que falta dizer é escabroso para alguns, sem dúvida que faz. Que receio têm passados 37 anos (a minha idade) do que realmente aconteceu? Que medo têm do PCP ainda hoje? Acreditam que se o objectivo fosse mesmo a luta armada para um modelo soviético o Álvaro Cunhal seria pessoa para simplesmente desistir (por serem menos?), mas alguém verdadeiramente acredita nisto? Não consideram os eventos do 25 de Novembro mal, mas muito mal explicados? Não querem saber o que aconteceu? Felizmente existe trabalho de investigação que nos poderá dar alguma luz mais sobre o que aconteceu. Felizmente poderemos conhecer mais um pouco. E agora depois desta reacção incompreensível mais quero saber, mais quero descobrir, pois a verdade deve ser mesmo “sumarenta”.
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Se não havia ódio à Constituinte,havia ódio a alguns constituintes! À saída,no dia 2º do CERCO,os constituintes
entre os quais eu me encontrava, passaram por entre um apertado corredor de manifestantes que se divertiram a cuspir alguns deputados e à minha frente vi ser cuspido em cheio na cara o Dr. Raúl Rêgo.
Azar dos cuspidores, acertaram em cheio naquele que melhor representava a luta pela Democracia.
Álvaro Órfão
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