Deus te oiça!
Que venha uma mega-crise para que os outros (os filisteus, os fariseus, os judeus e os especuladores em geral !) saibam para que lado a porca enrosca o rabo…
“Que venha uma mega-crise para que os outros saibam para que lado a porca enrosca o rabo.”
O sub-prime da inteligência a funcionar.
Já todos sabemos que os outros é que estão mal.
Segundo o Sócrates e o Arilindo nós somos sempre os primeiros a sair da crise.
Adorei a entrevista do Pato Bravo das Beiras na TVI…parece que não fugiu ao guião pré combinado….excepto os pavões do jardim, que lhe gritavam: aldrabão….aldrabão….aldrabão
Arlindo da Costa,
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Afinal o Arlindo é o António de Oliveira Salazar ressuscitado. Salazar também dizia, pouco antes de morrer, «temo que uma guerra estale na Europa dentro de cinquenta anos, e pequenas nações como Portugal poderão desaparecer».
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Apesar de eu ter nascido à hora em que o Botas batia a dita (é verdade factual), desta vez sempre posso dizer que o tipo não morreu, que vive no Arlindo— ou num dos seus tios—, e espantar os espíritas que andavam para aí a dizer que eu era a sua reencarnação.
Um historiador amigo contava-me – a mim que nada percebo de História – que na queda do Império romano não houve invasões violentas de bárbaros. Os romanos não queriam certos trabalhos considerados indignos e contratavam os bárbaros para os fazer. Depois, como também não estavam para se bater, acabavam por contratar milícias bárbaras que lhes defendiam as fronteiras e a ordem pública. Até que um dia… Explicou-me também que quando Roma caiu, em 476, não haveria mais do que 10 mil romanos originais.
Carlos Dias,
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Segundo o Sócrates e o Arlindo, Portugal não está em crise, e deve por isso fazer já o Comboio de Alta Deficidade e apostar nas Energias Esfoláveis.
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Digo mais, que tais brilhantes cérebros serão sempre potencialmente capazes de pronunciamentos de muito valor. Esses senhores terão, para sempre e sempre, avante de si um futuro de lucidez, de capacidade e de honestidade proba.
Pode haver uma guerra mundial. Não era a primeira nem seria a última.
Mas aqui no nosso cantinho o que me parece é que o caminho que o Sócrates vai trilhando, e pelo lugar que ocupa, conduz a sociedade portuguesa para uma Guerra Civil.
É maluquice?
A ver vamos.
A minha tese de mestrado previa isto há 2 anos atrás. Tell me something new =P
Aposto 2000 Dólares por Onça em 2012.
(se a quiserem, o meu mail é campelodemagalhaes@gmail.com)
“Subjacente a isto, estão políticas monetárias laxistas dos países ocidentais para financiarem um modelo social desde há muito insustentável.”
Qual modelo social? O dos banqueiros (não estou a falar dos banqueirinhos) ? O da “alta” finança?
Vai-me desculpar, mas essa raia o insulto…
Daqui a nada, vai dizer que nos Estados Unidos se tem andado a promover essas políticas pra financiar o estado social … que o amigo Bernanke anda a brincar com o dólar para promover o estado social…
quanto mais cedo Portugal se adaptar a nova moeda, melhor! quando é que Portugal implementa o espirito do grandioso modelo economico-social de Salazar, quanto mais cedo melhor…ja se devia estar a negociar a implementação deste modelo com o FMI…mas o FMI tem algum modelo economico para Portugal que chegue as calcalhares do que o Prof. Oliveira Salazar desenhou para Portugal!!??
“Daqui a nada, vai dizer que nos Estados Unidos se tem andado a promover essas políticas pra financiar o estado social … que o amigo Bernanke anda a brincar com o dólar para promover o estado social…”
Sim, o Estado Social é o Grande amigo e aliado da Finança e soci@lismo monetário dos Estados.
Se não fosse o Estado Social os banqueiros teriam de fazer mais negócios com PME’s, merceeiros. Uma data de gente chata que sabe fazer contas e está a jogar com o próprio dinheiro.
Enquanto os políticos que jogam com o dinheiro dos outros.
Você é mais um que ainda não percebeu que o Estado Social dá Milhões e Milhões a ganhar aos Bancos e o PCP e o BE são os maiores aliados dos banqueiros enquanto nos EUA é o Partido Democrata- até têm a Fannie Mae e Freddie Mac para comprar hipotecas… Por cá 20% do Estado Social é dinheiro pedido emprestado. Ora dinheiro emprestado é negócio.
Muito dinheiro emprestado ainda mais negócio é.
É só ir ver quantos negócios o Portugal de Abril a caminhar para o Soci@lismo fez com a Goldman Sachs por comparação com o Chile ultraliberal fez. A Dívida Publica do Chile anda há volta 10% desde há muito…
Cada vez que o PCP e a CGTP dizem que querem “dignificação de carreiras” = mais dinheiro=mais dívidas=mais negócios.
Pelas evidências económicas, Portugal tem que sair do euro.
Estar no euro é como dar bebidas brancas (alcoólicas) a uma criança ou matar a fome a um faminto moribundo com bife do lombo.
A seguir, sair airosamente da União Europeia.
Actualmente a UE é passado. Dali não sairá nada que preste para Portugal. Aquilo só é bom para a Alemanha que mais década menos década vai associar-se à Rússia e esta vai aderir à Zona Euro, em virtude das suas impressionantes reservas energéticas e futuro mercado com ligação ao próprio Extremo Oriente (China, Japão, Coreia) e saída para o Pacifico o novo «mare nostrum» do sec. XXI.
Por sua vez, Portugal deve virar-se para o Novo Mundo a Oeste e para a África, o nosso «lebensraum», quer para as nossas exportações, excesso mão-de-obra e como mercado para as nossas tecnologias intermédias.
Ter uma moeda própria. Apostar nas nossas capacidades de trabalho. Ocupar a nossa Zona Económica Exclusiva. Preparar a nossa Defesa e Segurança, por causa da cobiça e rapina dos nossos «parceiros» europeus e ter aliados fiáveis (EUA, Brasil, América do Sul, Angola, África do Sul,etc.).
Tenho pena de desiludir os meus amigos europeístas (uns líricos, uns poetas, uns ingénuos!) que o Futuro de Portugal não passa pela Europa.
Comerciar e Turismo com a Europa, tudo bem. Mas ficamos por aqui.
Só fomos grandes, quando virámos o cú (desculpem o vernáculo) à Europa.
Podíamos ser pobres, mas éramos independentes, dignos e honrados.
E não era nenhum filha-da-puta de finlandês ou alemão que vinha cá mandar bitaites.
Infelizmente, não vejo nos partidos da oposição (principalmente o PSD) nenhuma solução para Portugal. É só salamaleques e sujeição à troika e à escória da trapaça financeira!
Salazar se fosse vivo, hoje faria anos! Parabens, aonde quer que esteja…da minha parte obrigado pelo ourinho que nos deixou, mas especialmente, e com um valor incalculavelmente superior ao ouro deixado, principalmente nos tempos de incerteza de hoje, que foi o GENIAL modelo economico-social desenhado por sua Exa. …
O socialismo financeiro no seu esplendor. A corajosa Esperanza Aguirre é que lhes apanhou o jeito: “Cuando el socialismo entra por la puerta el empleo salta por la ventana”, aseguró, no sin criticar que con el PSOE en el Gobierno “el trabajo se ha convertido en un lujo al alcance de muy pocos”.
” … Você é mais um que ainda não percebeu que o Estado Social dá Milhões e Milhões a ganhar aos Bancos e o PCP e o BE são os maiores aliados dos banqueiros enquanto nos EUA é o Partido Democrata …”
Para começar, eu estou verdadeira e completamente a marimbar-me (pra não dizer outra coisa) pros PCPs e BEs, mais os PSs e os PSDs, Conservadores e Democratas, Europeistas e Burocratas, e outros “atas” e “ês” similares.
Portanto, vamos com calma … é que isto do Estado Social tem as costas largas … então, no seu entender, não há, nem houve (sei lá, ainda durante o século passado), nenhum bom exemplo de um estado ocidental e civilizado, onde haja protecção social, saúde, educação, etc etc, enfim, os “ingredientes” necessários a um “Estado Social”, aplicados de forma correcta e civilizada, com sustentação e sustentabilidade, com pouca corrupção, com valores?
É que, note, eu não discordo realmente de si … é verdade que os bancos “mamam” porque quem pode lhes dá a mamar, e depois mama por sua vez, e roda, e repete. E também concordo consigo que, na “implementação” do “estado social” existem imensas oportunidades pra essa exacta promiscuidade. Para além disso, estou convicto que o estado actual da “finança” a nível global é um grandessíssimo Ponzi, e que a maior parte dos “actores” são todos parte da pirâmide, a tentar sacar o mais possível e empurrar pra baixo.
Agora, e pra colocar a coisa noutros termos, existe Estado Social e “estado social” … E existem países (sei lá, Suécia, por exemplo?), ou na pior das hipóteses, existiram bons exemplos, antes disto ter tudo entrado na roda viva e no forrobodó da “alta finança”.
Enfim, pra resumir … eu concordo que as actuais implementações corrompidas do “estado social” até podem ser os “melhores amigos” dos banqueiros … agora, daí a dizer que isto tá tudo a dar o berro por causa do estado social, que o ouro tá a disparar por causa do estado social, já acho um bocado … ofensivo?
Só mais uma coisinha que me esqueci … em relação aos Freddys e Fannys… o que se tem passado nos Estados Unidos é basicamente a socialização dos prejuízos, enquanto os proventos permanecem privados, sob a capa do “estado social” ou “democratas” ou “casas pra todos os pobrezinhos” ou o que quiserem chamar. Eu nunca lhe chamaria estado social, de forma nenhuma, mas pronto. Daí a minha “indignação”. É o tal do crony capitalism 🙂
Os americanos começam a aperceber-se do embuste que elegeram para a presidência, se é que não se tinham apercebido já.Um indivíduo que começa a concorrer com o “nosso” Sócrates em oportunismo e cinismo. Para além de querer pôr os ricos a pagar o défice, sendo que ricos para ele são praticamente todos os americanos que não votam no partido Democrata, e depois de ter negado até à última que havia um grave problema de endividamento externo, foi preciso a derrota em Novembro e ,principalmente, o puxão de orelhas das agências de “rating”, para que agora o “poster” venha dizer que a principal “guerra” da América tem de ser à dívida externa, a qual está bem maior desde que ele é “presidente” e para nada.
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A retórica anti-capitalista de Obama só gera desconfiança nas empresas norte-americanas, que retraem o investimento e assim não criam empregos à escala que o país precisa. Como se não bastasse, para além de querer pôr os “ricos” a pagar o défice e não querer reduzir despesa, apresenta os maiores cortes ao investimento nas Forças Armadas desde os anos 70. Desinvestimento que naquela década aproveitou aos soviéticos e agora Obama abre a porta a que todos os inimigos da América a desafiem. Se dúvidas houvesse que este é mesmo um Jimmy Carter “bronzeado”, deixou de haver. Estes planos vão fazer correr muita tinta. Muitos democratas jamais aceitarão que o estatuto de super-potência dos EUA seja minado por um incompetente, que desrespeita aliados e paparica inimigos. Os Clinton de certeza que vão aproveitar a ocasião.
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” riqueza e finita e o crescimento também.”.
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Mas o papel para imprimir notas é INFINITO embora no topo da pirâmide decidido num tão corriqueiro leilão sem qualquer obediencia racional, aliás impossivel. Em consequência, a riqueza é infinita e o crescimento também. É papel.
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E ainda falta tanto para tantos milhões de seres humanos deixarem de ser pobres que há ‘pano para mangas’ durante muitos anos embora com ‘contas de mercearia’ a ‘riqueza e finita e o crescimento também’. Tal qual os ‘craques’ que andam para aí a negociar com o FMI/UE/BCE.
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Mas não é com ‘contas de merceeiros’ que se cria mais riqueza e crescimento. Tretas. A coisa funciona doutra maneira tão longe das ‘biblias’ dos canhanhos e sebentas que quem as sabe até chega a acreditar que tem a ‘chave do mundo’ com um senão, para as ‘sopinhas’ só com o dinheiro que os outros ganham. Mas enfim.
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Por exemplo:
European Engines of Growth http://www.usfunds.com/investor-resources/frank-talk/?i=5517
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Pois é Oscar Vaz…todos os economistas do mundo trabalham para um “patrão” qualquer…tem que mostrar “idéias”…. soluções….mas não cavam uma batata ou apertam uma rosca…
AF os Estados cobraram Impostos como nunca no topo da bolha de crédito. Sempre a subir como o preço das casas.
Esse dinheiro foi para o Estado Social, aumentos e promoções na função publica , gastos cada vez maiores na saúde etc…
Acabou a bolha e acabou a avalanche de Impostos cobrados.
Ficaram a pairar no ar, com gastos enormes e receitas a baixar.
E foi bem pior em vários países como o nosso que tinha défice alto mesmo quando os impostos cobrados batiam recordes.
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Porque é que aconteceu ? Enquanto a demografia ajudava era possível o estado gastar mais naturalmente.
Quando isso acabou os Estados ficaram de frente de uma estagnação económica.
Qual foi a solução : juros extremamente baixos para aquecer a economia. O Estado desatou a emprestar dinheiro aos bancos a juros baixíssimos.
Na prática imprimir moeda via empréstimos dos bancos.
Os Bancos não se importaram nada, pensaram: menos juros para cobrar mas teremos muitos mais clientes . Logo o Estado Social uniu-se aos Bancos. E a partir daí foi uma bola de neve a descer a encosta. Todos estavam contentes.
É não perceber nada de economia. O ouro, hoje, já não é o padrão monetário. A subida do preço do ouro é para criar a ilusão de que as regras monetárias “clássicas” continuam em vigor. Na verdade, o problema é que não temos um padrão monetário.
Na gestão dos Estados sempre houve um problema de ética….e a invenção das utopias deu nisso…sociedades extremamente regularizadas…depois é uma questão de oportunismo e falta de moral…”o Povo é sereno”.
LR, caso queira saber porque razão o ouro e a prata têm vindo a servir de refúgio, terá de procurar noutro lado. Porque os investidores mais conservadores não são parvos. Nos EUA, estima-se que actualmente os activos financeiros não sustentados na economia real sejam superiores a esta entre 6 a 10 vezes.
A quantidade de dinheiro que a Fed tem vindo a despejar sobre a economia que começou com o pacote Paulson para “suster” a bolha, está a criar uma verdadeira mega bolha (leia-se Dollar), porque o mecanismo é idêntico ao de imprimir moeda desenfreadamente, com consequências a nível mundial.
A China tendo já entendido que a verdadeira bolha se chama Dollar, está metida numa camisa de 7 varas. Se por um lado não pode abandonar o barco, vai por outro, aos poucos reduzindo a exposição à dívida em Dollar, aumentando paulatinamente a dívida detida em Euros.
Deixo um link para ajudar a entender: http://www.usdebtclock.org/
Cump.
Caro LR, a mim parece-me que começou a fuga descontrolada ao dollar e por isso tudo sobe contra esta moeda arriscada.
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A economia americana chegou a um ponto bastante perigoso. O QE2 apenas fez subir os preços mas não fez nada de especial pela economia. Nem com o dollar em queda o crescimento económico é sustentável. Os últimos dados publicos sobre o crescimento americano mostram que o QE2 é um enorme fracasso.
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Nesta altura deter dollars é de tal forma arriscado, que é isso que está a precispitar a procura por ouro. Lembra-se, caro LR, quando eu lhe dizia que o ouro deveria corrigir durante uns meses? Mas não corrigiu. Está agora a bater máximos em cima de máximos, agora ajudado também pela troca das posições na prata para o ouro.
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A situação política americana também está lixada. O Obama está a aperder credibilidade a uma velocidade assustadora e, é bem provável, que os republicanos escolham o Ron Paul para tentar ganhar as eleições do ano que vem. Se o escolherem e como agora começou o medo da incapacidade americana de pagar as suas dívidas, mesmo imprimindo moeda, a economia americana vive dois riscos: hiperinflação ou colapso da economia americana. Em ambos os casos, deter dollars continua a ser perigoso.
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O caso mais interessante é este. O dollar começa a ser uma espécie de lixo tóxico e o euro continua duro como uma rocha, mesmo com a ameaça a pairar sobre a dívida soberana europeia. O mercado já sabe o euro é sempre melhor que um dollar destes. O mercado sabe que o euro eliminando políticas orçamentais e económicas más, ainda mais se fortalece. Se o mercado não o sabe conscientemente, mostra-o a força do euro.
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A questão é esta. Como vamos digerir a situação? A economia americana continua a ser responsável por cerca de 1/2 das importações mundiais. Tem um elevado peso no bolo global. Como vamos digerir isto? Sinceramente não sei. Talvez o euro seja um bom guarda-chuva e nos ampare os de mau vem aí. Mas nestas coisas mais vale nos prepararmos para o pior.
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O Nen diz que não vai haver um QE2. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6. O que terá de ser, para salvar as “mulheres de Wall Street”. Agora, se o o Obama perde para o Ron Paul, aí passamos do espectro da hiperinflação para o colapso abrupto da economia americana.
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Mundo comcplicado, caro LR. ehehhehehh
Só um pequeno, grande, apontamento. Os USA já estão envolvidas numa terceira guerra, conjuntamente com os seus aliados. Em Inglaterra já se começa a admitir que os custos desta guerra, que se prolongarão e sem fim à vista, poderão destruir os esforço no sentido de reduzir o elevado defice orçamental. E a dívida pública vai continua a crescer a alta velocidade.
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E, ainda mais interessante, é sabermos que a Libia está a ganhar aliados, e já tem na Rússia um porta-voz. O que vai trazer mais instabilidade ao mundo.
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O fim do império americano vai ser doloroso para todos nós. Falta saber os custos que cada um de nós o vai pagar. A avaliar pelo que se vê, vai custar muito. Mas mesmo muito.
“O Nen diz que não vai haver um QE2. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6”
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Só uma correcção, caro LR a isto:
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O BEN diz que não vai haver um QE3. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6.
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Mil desculpas a si e aos leitores.
O fim do império americano passa também por aqui:
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“Like Apple and Google, Microsoft collects records of the physical locations of customers who use its mobile operating system.
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Windows Phone 7, supported by manufacturers including Dell, HTC, LG, Nokia, and Samsung, transmits to Microsoft a miniature data dump including a unique device ID, details about nearby
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Wi-Fi networks, and the phone’s GPS-derived exact latitude and longitude.
In http://news.cnet.com/8301-31921_3-20057329-281.html#ixzz1KuoNTzjZ”
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Que havia teorias da conspiração que nos diziam que a NSA fazia espionagem através de alguns gigantes tecnológicos americanos, a começar pela própria microsoft, isso já sabiamos. Que até agora havia poucas provas desse facto, também. No entanto, aparentemente, além de ser verdade, há todo um conjunto de companhias americanas que estão a violar a privacidade dos seus clientes e a recolher dados sem eles sequer o saberem e, ainda mais chocante, as companhias envolvidas não negam estas ilegalidades. Não negam mas também não explicam porquê que o fazem.
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Se os consumidores parecem carneiros e até nem se importam que sejam “controlados”, a avaliar pelo entusiasmo com que eles continuam a adorar o IPhone, por exemplo, mesmo sabendo que estão a ser controlados, já as empresas mundiais e os próprios Estados devem começar a ter cuidado com o tipo de software e hardware que usam, sob pena de serem vítimas de espionagem.
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O mundo ainda acordou para este problema: espionagem americana sobre todos os que usem tecnologia americana. Mas vão-no acordar e mais cedo do que se pensa. Neste momento, os USA são uma ameaça à paz mundial e comporta-se ao nível de um qualquer estamos comunista, como o eram alguns há pouco mais de 20 anos.
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O fim do império americano vai ser uma chatice. Como vamos lidar com uns USA deste tipo? Que mais parece uma URSS que um país livre, credível e fiável? Estamos lixados.
Não vai haver colapso da economia americana. Ninguém podia com isso, nem mesmo os adversários da América. O que há é uma liderança política incompetente que só não tem efeitos piores porque os EUA têm um sector privado muito forte que se desenvencilha. Mas quanto mais tempo continuar um “socialista” na Casa Branca pior. Os anos 70 também foram uma década de grande instabilidade política e decadência económica e estratégica dos EUA, e no entanto a América recuperou com Ronald Reagan. É de um presidente que tenha essa força que eles precisam. Mas que este século será um século em que o Ocidente não terá a prepoderância política e económica que teve no séc. XX isso já toda a gente sabe. Não vamos para a “miséria”, mas acabou-se a hegemonia do mundo transatlântico. São ciclos.
“Não vai haver colapso da economia americana. Ninguém podia com isso, nem mesmo os adversários da América. ”
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Vc. diz isso porquê? Acha que vêm aí os marcianos salvar os americanos?
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Os USA têm um sector privado muito forte? Vc. tem a certeza do que diz? Olhe para a taxa de desemprego; olhe para a queda nos salários nominais e rais; olhe para a forte queda no crescimento económico devido à inflação, mas que oficialmente nem ela sequer existe.
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Meu amigo, podem vir os marcianos, os venusianos ou até os reptilineos (sim que há quem acredite neles) tentar salvar a economia americana, mas ela tem o destino traçado.
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Até lhe digo mais. Quando o mundo acordar para o pesadelo que se tornaram os USA, até as grandes empresas americanas vão colapsar. Por exemplo, quanto mais se descobrir que as grandes empresas americanas usam e abusam da espionagem sobre seus consumidores, mais depressa esse sector privado colapsa. Escreva aí o que eu lhe digo.
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Os USA têm uma sorte. Seus inimigos ainda são piores que eles. Se não o fossem…
Nota do tradutor: O que por aí se chama de “Estado social” é, em português puro e duro, vigarice. Estado social é outra coisa.
Já agora: a subida do ouro reflecte, salvo melhor opinião, o aumento da sua procura, nomeadamente como elemento fundamental de poupança. O que está a acontecer com o ouro, podia ter acontecido, por exemplo, com uma outra qualquer moeda. Não aconteceu. Porquê? Querem ver que temos o tal “estado social” duma ponta a outra da Terra…
o que não augura nada de bom é a primeira medida do Governo da Coligação Negativa ter sido chumbada pelo Tribunal Constitucional!
vamos lá aguardar pelos comentários do relvas sobre a matéria…
A revogação do sistema de avaliação dos professores tinha sido aprovada a 25 de Março pela oposição parlamentar, com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.
pelo que sejamos justos:
a vitória também é de jp pereira!!!
Quanto ao ouro (em oposição ao dollar, por exemplo) será que o fiat money foi tão desbaratado e maltratado estes anos todos (e está eventualmente prestes a levar a cartuchada final) que a tendência natural é procurar refúgio no ouro e prata? Será que é pra servir de veículo temporário, pra transportar o granel para depois do tal cataclismo?
Caro AF, é isso mesmo. Se por um lado temos o actual establishment a lutar por inflacionar os activos, podendo provocar um surto inflacionista gigante; por outro temos os maluquinhos do ouro e adversários da FED que podem tomar decisões poolíticas que podem provocar um colapso deflacionista.
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Os americanos estão numa armadilha. Se por um lado é verdade que a destruição monetária do crédito poderia ser contrabalançada com a dos governos e das empresas; por outro, em economias abertas, a pressão dos movimentos de capitais faz com que a criação monetária fuja para outros países e mercados, pressionando ainda mais as autoridades monetárias a imprimir dolares para não ter um colapso na massa monetária.
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Como eles vão resolver o problema? Para mim, brevemente, poderemos assisitir a algo impensável: os USA a imporem controlo de capitais. O que seria ainda mais cómico, não é? ahahahahahh
«A economia chinesa vai passar de 11,2 biliões de dólares este ano para 19 biliões daqui a cinco anos. Em comparação, os Estados Unidos verão o seu produto interno bruto (PIB) subir dos 15,2 biliões atuais para 18,8 biliões de dólares.
Finalmente, a China ultrapassa os EUA na “corrida” do poder económico, anos antes das famosas previsões da Goldman Sachs para os BRIC (acrónimo criado por aquele firma financeira para o grupo das grandes potências emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China). As contas foram feitas pela MarketWatch, com base nas estimativas do relatório de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI). Um “detalhe” a que ninguém ligou.
Guerrilha de critérios
A MarketWatch baseou-se nas estimativas fornecidas pelo FMI em termos de paridade de poder de compra (PPC), ou seja o que realmente cada povo ganha e compra na economia real em que vive.
O FMI reagiu, de imediato, à “bomba” lançada pela Market Watch, afirmando que opta por fazer as comparações com base nas taxas de câmbio, e não em PPC.Comparando, segundo o critério recomendado pelo FMI, a economia americana, em 2016, ainda terá um PIB 70% superior ao chinês.
Neste pequena “guerrilha” de critérios, a MarketWatch ressaltou, em resposta, que as comparações com taxas de câmbio têm um problema – baseiam-se em fluxos monetários internacionais com flutuações regulares de valorização e desvalorização das divisas, que nada têm a ver com o produto real. »
Pois, não sei … mas tudo aponta para que não vá ser nada bonito. A corda só estica até determinado ponto …
De qualquer forma, todas estas maravilhosas considerações sobre os Estados Unidos só me levam de volta ao meu inicial ponto de indignação.
A minha reacção inicial ao que escreveu LR pode, analisando retrospectivamente, ter sido exagerada. Aliás, LR nem sequer escreve “estado social”, mas “modelo social”. Se por modelo social o autor entende uma implementação deturpada e corrompida dum modelo social equilibrado, não deixo de lhe dar razão. Se com isso pretende “puxar” o pêndulo em força pro lado do “capital”, ao contrário do “social”, (ou “competição” em oposto a “cooperação”) não posso estar de acordo.
Caro Campos, é o fim do império americano.
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Achei piada foi ás mudanças de critério feitas pelo FMI para esconder o óbvio: os USA estão em declinio.
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Um império que não tem estaleca para aguentar mais de 700 bases miltares espalhadas pelo mundo inteiro. Não aprenderam nada com os colapsos dos impérios anterior. Nem vou repisar a analogia com o fim de Roma, até porque não o considero o melhor para comparar. Basta ver o porquê que Portugal Espanha e depois a Holanda perderam os seus impérios e, mais tarde, o próprio império inglês. É impossível um país conseguir aguentar bastante tempo tantos gastos militares para manterem o império. Os ingleses rapinaram muito, duraram bastantes anos, mas também perderam.
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O império americano baseia-se muito no dollar. E na FED. Com estes dois em passo acelerado a caminho do colapso, também os USA não terão capacidade financeira para manterem tanto poderio militar. A China espreita. O que duvido é que eles enveredem pelos mesmos erros dos ocidentais. Duvido mesmo. Historicamente, são 5 mil anos de história civilizacional, a China nunca foi muito de fazer império ocupando outros territórios. A própria Muralha foi feita para impedir as invasões exteriores, o que denota mesmo como funciona aquela civilização.
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Irão os chineses tentar uma aproximação diferente em tentar tornarem-se a potência hegemónica mundial? Se o fizerem (e até acredito que tentem) terão na Europa o verdadeiro rival. Veremos é como conviverá a Europa (a continental note-se, o que gera deasafios ainda maiores às políticas externas tugas) com esta “nova” China. As potências marítimas ocidentais, agregados em tornos do eixo USA-UK estão condenadas ao fracasso.
já que fala em manter os impérios,
os ingleses, estão à rasca por causa da despesa militar! vão ter de tirar o cavalo da chuva e acabar com o seu descomunal(para a sua riqueza relativa) empório militar!
nós tugas no relacionamento diplomático com a china temos vantagens, nomeadamente com os bifes ingleses, decorrentes do processo de macau.
mas o extraordinário em tudo isto é a ascenção meteórica da china! ninguém, no ocidente foi capaz de o prever!!!
“os ingleses, estão à rasca por causa da despesa militar! vão ter de tirar o cavalo da chuva e acabar com o seu descomunal(para a sua riqueza relativa) empório militar!”
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Aparentemente vão mandar ás malvas a tal consolidação orçamental e apostar na criação de libras para sustentar a city, através das intervenções militares.
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Os ingleses e os americanos estão condenados ao fracasso.
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O que me espanta é ver o Eixo Franco-Alemão a dar corda a esta estratégia suicida dos americanos. Eu penso que pode haver aqui um free ride, mas não tenho a certeza. Mas estou a ficar cada vez mais convencido que há aqui um free ride. Esta hipótese, levantada por americanos que queriam destruir o aéreo, em termos monetários, pode aplicar-se também nesta posição geoestratégica. Vamos ver nos próximos meses e ver se afinal é mesmo um free ride.
Anti-comuna, você agora deu em eurófilo? Quando você diz Europa no fundo quer dizer Alemanha, porque o resto da Europa continental ocidental é “ficção”. E a China, essa potência “benévola”, claro que “não” quer expansionismo nenhum. O Tibete foi um “acidente”. As quezílias com Taiwan, a Índia e o Japão “também”. Esse mundo novo que você prevê dava vontade de fugir para “Marte” se se concretizasse, mas não sou tão pessimista. As potências marítimas ocidentais já tiveram muitas vezes os dias contados e deram a volta por cima.
“ninguém, no ocidente foi capaz de o prever!!!”
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Não é bem assim. Há cerca de 20 anos atrás li a primeira obra de um americano que previa estas ascensão da China. Isto numa altura em que teve pouco acolhimento as suas teses porque antes tinha havido uma obra semelhante mas sobre o Japão, contrariada pelo estoiro japonês.
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Agora não me lembro do nome do gajo, mas sei que ele trabalhou em Hong Kong e estudou a cultura chinesa e escreveu uma grande obra. Não muito densa mas com as ideias certas. Na altura os chineses vieram com as ZEEs e mostraram que iriam mesmo tornar-se na maior economia do mundo.
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O problema é sempre assim. As maiorias quase sempre estão erradas e os poucos que fazem boas previsões são ignorados, porque não seguem lógicas tendenciais mas antes disruptivas.
“Anti-comuna, você agora deu em eurófilo? ”
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Porquê? É crime?
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“Quando você diz Europa no fundo quer dizer Alemanha, porque o resto da Europa continental ocidental é “ficção””
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É ficção porquê?
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“E a China, essa potência “benévola”, claro que “não” quer expansionismo nenhum. O Tibete foi um “acidente”. As quezílias com Taiwan, a Índia e o Japão “também”. ”
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Nunca disse que a China era um modelo de paz. Apenas digo que historicamente, tirando alguns episódios muito influenciados pela cultura e ideologia ocidental, a China sempre se viu como o Império do Meio e tinha que se proteger do exterior. A Muralha é a maior prova existente deste conceito chinês. mas há mais, mas este até se vê da Lua. ;))
Lionheart, vejas as rodas a movimentarem-se:
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. http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/04/29/556491/eu-probing-cds-market-for-collusion-full-statement/
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São os ingleses e os americanos que estão a tentar destruir a Europa, com a ajuda dos calimeros do costume. lolololololol
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Desta vez vão-se lixar. É por isso que a China está “condenada” a entender-se connosco, europeus e a ignorar o imperialismo anglo-saxónico. Os indianos irão descobrir também essa inevitabilidade.
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A Europa ficção que Vc. fala é a mesma que criou uma moeda única, ainda melhor que o ouro e tem um acquis comunnitaire que representa a ideologia mais adaptada ao futuro. Apesar dos altos e baixos da Europa. E apesar dos desmandos federalistas de alguns. No entanto, a Europa é a única região no ocidente que tem uma estratégia coerente para sobreviver no futuro. Vamos ver quem tem razão, brevemente.
“Lembra-se, caro LR, quando eu lhe dizia que o ouro deveria corrigir durante uns meses? Mas não corrigiu. Está agora a bater máximos em cima de máximos, agora ajudado também pela troca das posições na prata para o ouro.”
Perfeitamente. E na altura fiquei algo céptico. Precisamente por causa do QE2 (raio de nome…)
Espanto-me como pode haver portugueses a simpatizar com potências telurocráticas. E essa da Europa, francamente. Qual Europa, a que nos chupou até aos ossos (com a colaboração da classe política portuguesa) e agora deita fora? Safa!
“Precisamente por causa do QE2 (raio de nome…)”
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Caro LR, o problema é que eles dizem que vão acabar com o QE. Mas o ouro disparou. Quase na mesma altura em que começou a guerra na Libia. Daí que, a bolha vai-se alimentando de tudo o que pode.
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Vamos ver no que dá. ;))
“Espanto-me como pode haver portugueses a simpatizar com potências telurocráticas. ”
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Meu caro amigo, eu não simpatizo com potências alheias. Eu defendo Portugal, depois do norte e depois de Portugal,, defendo a Europa. Europa essa que não nasceu há 100 anos atrás. Tem milénios. Não a Europa que Vc. provavelmente pensa existir mas uma Europa mais antiga, sim, aquela helénica, que tudo indica terá nascido na… P. Ibérica. E esta, hein?
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Agora, pode ter a certeza de uma coisa. Não vou á bola com bifes que sempre nos roubaram largo e, ainda hoje, nos desprezam bastante. Há bifes bons e porreiros (e muitos vivem entre nós portugueses) mas a generalidade dos bifes, além de empertigados são pouco civilizados. Esse é o problema… De resto, como lhe digo, é uma questão hierarquica: primeiro eu, depois a famelga, depois a comunidade, depois o Norte, depois Portugal, depois a Europa, depois o mundo. Para mim os americanos são como os chineses: são de fora e com interesses próprios antagónicos com a dos portugueses e os do Norte de Portugal. ehehehehhh
“A minha reacção inicial ao que escreveu LR pode, analisando retrospectivamente, ter sido exagerada. Aliás, LR nem sequer escreve “estado social”, mas “modelo social”. Se por modelo social o autor entende uma implementação deturpada e corrompida dum modelo social equilibrado, não deixo de lhe dar razão. Se com isso pretende “puxar” o pêndulo em força pro lado do “capital”, ao contrário do “social”, (ou “competição” em oposto a “cooperação”) não posso estar de acordo.”
Quando escrevi “modelo social”, quis de facto dizer Estado Social. E quando falo deste, refiro-me à forma como ele é implementado na maioria dos países ocidentais (as honrosas excepções são os países nórdicos) em que, na prática, está hoje transformado num gigantesco mecanismo de compra de votos que serão sempre pagos com o dinheiro de quem os vende (rica engenharia financeira, os gurus de Wall Street não conseguem melhor). Para além disso, surge como arma de arremesso de campanhas tremendistas, como está a acontecer agora em Portugal, em que Sócrates se assume como o campeão do Estado Social (!!!) e garante um cataclismo bíblico se a direita, inimiga dele, ganhar as eleições. Quando contesto esse Estado Social, não é pelas suas pretensas e louváveis intenções (muito embora não passem de pura hipocrisia da parte de quem o promete), mas pelos efeitos distorçores que ele provoca a todos os níveis: no laxismo de uma sociedade que se habituou a esperar tudo do Estado, na diabilização que se faz da iniciativa, da assumpção de riscos e do lucro, no gigantismo delapidador que gera ao nível do aparelho do Estado com os concomitantes défices e dívida, na degradação de valores como a poupança, fundamentais a um crescimento sustentável. E de facto, por que raio hei-de poupar se o estado providência me garante tudo? Vou mas é tratar de consumir e se puder ser a crédito, tanto melhor. É este Estado Social a verdadeira causa da situação em que o mundo hoje se encontra. As ditas negociatas e golpadas dos banqueiros, que dão sempre muito jeito para indignar a populaça e desresponsabilizar o Estado, são também um efeito, não a causa.
Finalmente, deixe-me dizer-lhe que a competição em mercado aberto não é inimiga da cooperação nem da solidariedade, sendo esta muitíssimo mais eficaz e barata quando é levada a cabo por privados.
LR,
Tem toda a razão. Peço desculpa, mas a pressa desta manhã desvirtuou aquilo que queria expressar. Acabei por repeti-lo queimando etapas. A questão central tem que ver com o que muitos comentadores já aqui escreveram. O modelo social, é com certeza parte de problema, como o serão muitos outros, mas que com alguma facilidade poderiam ser ajustados e acomodados. O nó górdio reside justamente no processo. Processo esse, gradual, que se iniciou nos finais da década de 70, e que ao longo de anos, se tem vindo a agudizar, que consiste na já brutal diferença, entre a riqueza que é gerada pela economia e aquela que é gerada de forma puramente financeira. Os défices de per se podem não constituir problema algum, aliás em determinadas situações trazem vantagens e, o mesmo se passa com a riqueza gerada financeiramente, todavia é necessário introduzir estabilizadores nas mecânicas naturais do sistema.
Ao contrário do pensamento dominante não creio que o capitalismo puro seja perfeito. Diria que é um pouco como a democracia, o capitalismo é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros.
Cump.
Lá vêm as tretas do “doomers” e do neo-tontos que nunca vão entender como funciona a economia monetária. Ainda pensam que as moedas estão ligados ao ouro ou a qualquer outra mercadoria.
Enquanto não perceberem de onde vem o dinheiro, nunca vão entender como funciona a economia.
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O ouro é uma espécie de pré-moeda refugio, pois tem liquidez em todo o mundo, não se estraga com o tempo, e com o aumento do PIB mundial, tem tendência a subir de preço, pois cada nova pessoa que enriquece, tem tendência a comprar algum ouro. A seguir os investidores seguem a tendência, reforçando-a.
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Já agora, quem vende o ouro, o que faz a esse dinheiro ?
A implementação mais equilibrada também me parece, como concorda, a existente em alguns países nórdicos. Só que isso não se pode dizer; já é trademark do “nosso” engenheiro 🙂
Também concordo, grosso modo, com a análise que faz das restantes “democracias ocidentais”.
Quanto ao laxismo e à ideia, tantas vezes arremessada ultimamente, que “a malta quer é não fazer nenhum e receber o subsídio”, creio que é injusto e perigoso generalizar, em direcção a qualquer dos extremos.
Utilizando um exemplo nos Estados Unidos:
“McDonalds Hires 62,000, Turns Away Over 938,000 Applicants For Minimum Wage, Part-Time Jobs” ,
“…Alas, the US economy is now so pathetic that the bulk of the population will settle for anything. Literally anything. And the saddest part: over 938,000 applicants were turned away.”
“As ditas negociatas e golpadas dos banqueiros, que dão sempre muito jeito para indignar a populaça e desresponsabilizar o Estado, são também um efeito, não a causa.”
Quanto a este ponto, acho que nele reside a nossa principal discordância. Eu acho exactamente o contrário, o que me remete para o “ponto” seguinte
“Finalmente, deixe-me dizer-lhe que a competição em mercado aberto não é inimiga da cooperação nem da solidariedade, sendo esta muitíssimo mais eficaz e barata quando é levada a cabo por privados.”
LR, eu considero esta sua visão do “mercado aberto” muito mais irreal do que a do “Estado Social” ideal. E é porque o “mercado” não é nem aberto, nem justo, que as golpadas dos banqueiros não são um sintoma, mas a verdadeira distorção do “level field” que seria desejável, tanto do ponto de vista da competição como da cooperação.
As distorções aos mercados são geralmente provocadas pelos Estados, sempre a cederem às pressões dos lobbies e grupos de pressão. “Lá está – dirá você – porque é a banca a dominar os governos”. Responsabilidade única dos governos, pois nenhum deles foi eleito para defender os interesses da banca ou de qualquer outra corporação. É por isso que defendo que deve ser totalmente vedado ao Estado intervir na actividade económica, pois só assim poderá manter uma posição de neutralidade.
Mas então as habilidades da banca, na sua opinião, são causa ou efeito?
E quando diz que o Estado deve ser absolutamente neutral, que lhe deve ser vedado intervir na actividade económica, quer com isso dizer que este não deve definir regras em absoluto?
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“The 1st Great War of the 21st Century the first great mega-trend of the new millennium has begun!
A Great War? WW III? Superpowers vying for world domination? Or a world at war with itself: civil wars, regional wars, class-wars, religious wars ? What will it look like, how will it develop, when will it begin or has it already begun?
All the evidence from around the world points to war! And yet, the governments of the world and the media are either too blind to see the evidence or refuse to make the connections.
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AC parece que a coisa ‘Euro’ tal e tal não é bem assim …
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The IMF’s 2011 World Economic Outlook shows China overtaking America in five years based on purchasing power parity (PPP) – a criterion for an appropriate exchange rate between currencies as measured by the cost of a representative basket of goods in one country v. another.
IMF’s 2016 PPP GDP estimate:
— China – $18,975.7 trillion
— America – $18,807.5 trillion
In current dollar terms, America retains its lead, but it’s slipping noticeably.
IMF’s 2016 dollar GDP estimate:
— America – $18,807.5 trillion
— China – $11,220.2 trillion
Economic forecasts, of course, vary. Moreover, long-range ones combine extrapolated trends with reasoned judgments. However, as economist Alec Craincross (1911 – 1998) once observed:
“A trend is a trend is a trend. But the question is, will it bend? Will it alter its course through some unforeseen force and come to a premature end?”
Not China’s for over three decades, “growing 17-fold in real (inflation-adjusted) terms since 1980,” according to economist Mark Weisbrot. As a result, it’s been the world’s fastest growth engine, a pace it’s maintained during the current global economic crisis in contrast to Occident in decline.
Economist Henry HK Liu mostly attributes China’s sucess to its not freely convertible currency, its closed financial market, and its quasi public-private central bank used for economic growth, not bailouts and speculation. In his January 12, 2010 article titled, “China and a New World Economic Order,” he discussed policy initiatives to keep influencing it positively, including:
— avoiding a deregulated market economy;
— prioritizing full employment and rising wages;
— breaking free from dollar hegemony;
— conducting trade based on mutual development; and
— not using “green-tech investment” to stimulate growth.
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On August 17, 2009, financial writer Ellen Brown’s article headlined, “China’s Miracle Economy: Have the Chinese Become the World’s Greatest Capitalists?” saying:
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China “seems to have decoupled from the rest of the world, preserving an 8% growth rate (now higher) while the rest of the world sinks into the worst recession since the 1930s.”
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Unlike Occident to this day, in fact, China keeps credit flowing freely for economic growth, though too much of a good thing itself creates problems; notably bubbles that sooner or later burst.
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However, Brown explains that China’s banks “serve public enterprise and trade” because it controls their operations, unlike Occident’s privatized system serving bankers, not people.
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Notably, in fact, Beijing prevented “irresponsible bank speculation and profiteering by keeping a leash on (its) banking sector,” as well as focusing on economic growth and job creation, ignored by Occident policy makers.
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It’s worked for over three decades so why not three more or much longer provided greed doesn’t replace good policy, what’s headed Occident down for decades.
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As a result, China consumes record volumes of oil, natural gas, coal, copper, iron ore, and other commodities. It’s also the world’s largest industrial country and producer of gold, rare earth metals, steel, coal, copper, agricultural products, pork, seafood, textiles, electronic products, and more with no end of its growth in sight.
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Global plans to replace the dollar metaphorically highlight America’s decline, the topic economist Michael Hudson addressed in his June 13, 2009 article titled, “De-Dollarization: Dismantling Occidental’s Financial-Military Empire.”
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For decades, America stayed economically dominant because other nations agreed to a Washington controlled WTO/IMF/World Bank/Bank for International Settlements (the Central Bank of Central Banks in Basel) system, using the dollar as the world’s reserve currency.
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Other countries, however, now balk. A June 2009 Yekaterinburg, Russia meeting with top officials of the six-nation Shanghai Cooperation Organization (led by China and Russia) took the first step to end dollar supremacy, perhaps replacing it eventually with a single global currency or a basket of major ones.
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Today, America remains unchallenged militarily, its economic supremacy, however, weakening as it staggers under growing debt, while nations like China, Brazil, India, Russia and others are rising.
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In July, 2009, Russian President Medvedev advocated a supranational currency. In September, the UN Conference on Trade and Development proposed an artificial one to replace the dollar. Other alliances, including nine Latin American countries, support a regional currency. China wants its yuan protected, and Russia plans to begin trading in the ruble and local currencies.
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Hudson calls the present system a “sinister dynamic (because) the US payment deficit pumps dollars into foreign economies (that have) little option except to buy US (debt) which the Treasury spends on financing an enormous, hostile (global) military build-up,” and its ready-to-unleash-anytime war machine.
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No wonder other countries seek a new monetary system to avoid funding America’s deficit and military. BRIC nations (China, Russia, India and Brazil) took the lead.
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Impressively, China passed Japan in Q II 2010 to become the world’s second largest economy. Heading for number one, perhaps Occident policy makers recall what’s believed Napoleon once advised to: “Let China sleep, for when the dragon awakens, she will shake the world.”
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Fascinante como o pessoal não aprendeu nada durante os anos 90. Desde quando é que as estatísticas publicadas por ditaduras de partido único são fiáveis?
Deus te oiça!
Que venha uma mega-crise para que os outros (os filisteus, os fariseus, os judeus e os especuladores em geral !) saibam para que lado a porca enrosca o rabo…
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“Que venha uma mega-crise para que os outros saibam para que lado a porca enrosca o rabo.”
O sub-prime da inteligência a funcionar.
Já todos sabemos que os outros é que estão mal.
Segundo o Sócrates e o Arilindo nós somos sempre os primeiros a sair da crise.
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que se saiba a riqueza do Mundo é finita….mas o Lavoasier tinha razão…..
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Sim FR, a riqueza e finita e o crescimento também. Agora diga isso aos economistas.
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Noutros tempos, as subidas dos metais em geral e do ouro em particular prenunciavam a guerra. Mas ainda haverá na Europa alguém que queira bater-se?
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Adorei a entrevista do Pato Bravo das Beiras na TVI…parece que não fugiu ao guião pré combinado….excepto os pavões do jardim, que lhe gritavam: aldrabão….aldrabão….aldrabão
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Hawk:
Tens razão.
Eu já previ aqui neste blogue uma grande guerra que vai varrer a Europa dentro duma ou duas décadas.
Preparai-vos!
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Arlindo da Costa,
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Afinal o Arlindo é o António de Oliveira Salazar ressuscitado. Salazar também dizia, pouco antes de morrer, «temo que uma guerra estale na Europa dentro de cinquenta anos, e pequenas nações como Portugal poderão desaparecer».
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Apesar de eu ter nascido à hora em que o Botas batia a dita (é verdade factual), desta vez sempre posso dizer que o tipo não morreu, que vive no Arlindo— ou num dos seus tios—, e espantar os espíritas que andavam para aí a dizer que eu era a sua reencarnação.
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Um historiador amigo contava-me – a mim que nada percebo de História – que na queda do Império romano não houve invasões violentas de bárbaros. Os romanos não queriam certos trabalhos considerados indignos e contratavam os bárbaros para os fazer. Depois, como também não estavam para se bater, acabavam por contratar milícias bárbaras que lhes defendiam as fronteiras e a ordem pública. Até que um dia… Explicou-me também que quando Roma caiu, em 476, não haveria mais do que 10 mil romanos originais.
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Carlos Dias,
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Segundo o Sócrates e o Arlindo, Portugal não está em crise, e deve por isso fazer já o Comboio de Alta Deficidade e apostar nas Energias Esfoláveis.
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Digo mais, que tais brilhantes cérebros serão sempre potencialmente capazes de pronunciamentos de muito valor. Esses senhores terão, para sempre e sempre, avante de si um futuro de lucidez, de capacidade e de honestidade proba.
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Quando se cura uma bebedeira com vodka dá nisto. São os resultados do soci@lismo monetário, agora a dobrar, triplicar…
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Pode haver uma guerra mundial. Não era a primeira nem seria a última.
Mas aqui no nosso cantinho o que me parece é que o caminho que o Sócrates vai trilhando, e pelo lugar que ocupa, conduz a sociedade portuguesa para uma Guerra Civil.
É maluquice?
A ver vamos.
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quando é que Portugal sai do Euro??
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A minha tese de mestrado previa isto há 2 anos atrás. Tell me something new =P
Aposto 2000 Dólares por Onça em 2012.
(se a quiserem, o meu mail é campelodemagalhaes@gmail.com)
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“Subjacente a isto, estão políticas monetárias laxistas dos países ocidentais para financiarem um modelo social desde há muito insustentável.”
Qual modelo social? O dos banqueiros (não estou a falar dos banqueirinhos) ? O da “alta” finança?
Vai-me desculpar, mas essa raia o insulto…
Daqui a nada, vai dizer que nos Estados Unidos se tem andado a promover essas políticas pra financiar o estado social … que o amigo Bernanke anda a brincar com o dólar para promover o estado social…
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quanto mais cedo Portugal se adaptar a nova moeda, melhor! quando é que Portugal implementa o espirito do grandioso modelo economico-social de Salazar, quanto mais cedo melhor…ja se devia estar a negociar a implementação deste modelo com o FMI…mas o FMI tem algum modelo economico para Portugal que chegue as calcalhares do que o Prof. Oliveira Salazar desenhou para Portugal!!??
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“Daqui a nada, vai dizer que nos Estados Unidos se tem andado a promover essas políticas pra financiar o estado social … que o amigo Bernanke anda a brincar com o dólar para promover o estado social…”
Sim, o Estado Social é o Grande amigo e aliado da Finança e soci@lismo monetário dos Estados.
Se não fosse o Estado Social os banqueiros teriam de fazer mais negócios com PME’s, merceeiros. Uma data de gente chata que sabe fazer contas e está a jogar com o próprio dinheiro.
Enquanto os políticos que jogam com o dinheiro dos outros.
Você é mais um que ainda não percebeu que o Estado Social dá Milhões e Milhões a ganhar aos Bancos e o PCP e o BE são os maiores aliados dos banqueiros enquanto nos EUA é o Partido Democrata- até têm a Fannie Mae e Freddie Mac para comprar hipotecas… Por cá 20% do Estado Social é dinheiro pedido emprestado. Ora dinheiro emprestado é negócio.
Muito dinheiro emprestado ainda mais negócio é.
É só ir ver quantos negócios o Portugal de Abril a caminhar para o Soci@lismo fez com a Goldman Sachs por comparação com o Chile ultraliberal fez. A Dívida Publica do Chile anda há volta 10% desde há muito…
Cada vez que o PCP e a CGTP dizem que querem “dignificação de carreiras” = mais dinheiro=mais dívidas=mais negócios.
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Pelas evidências económicas, Portugal tem que sair do euro.
Estar no euro é como dar bebidas brancas (alcoólicas) a uma criança ou matar a fome a um faminto moribundo com bife do lombo.
A seguir, sair airosamente da União Europeia.
Actualmente a UE é passado. Dali não sairá nada que preste para Portugal. Aquilo só é bom para a Alemanha que mais década menos década vai associar-se à Rússia e esta vai aderir à Zona Euro, em virtude das suas impressionantes reservas energéticas e futuro mercado com ligação ao próprio Extremo Oriente (China, Japão, Coreia) e saída para o Pacifico o novo «mare nostrum» do sec. XXI.
Por sua vez, Portugal deve virar-se para o Novo Mundo a Oeste e para a África, o nosso «lebensraum», quer para as nossas exportações, excesso mão-de-obra e como mercado para as nossas tecnologias intermédias.
Ter uma moeda própria. Apostar nas nossas capacidades de trabalho. Ocupar a nossa Zona Económica Exclusiva. Preparar a nossa Defesa e Segurança, por causa da cobiça e rapina dos nossos «parceiros» europeus e ter aliados fiáveis (EUA, Brasil, América do Sul, Angola, África do Sul,etc.).
Tenho pena de desiludir os meus amigos europeístas (uns líricos, uns poetas, uns ingénuos!) que o Futuro de Portugal não passa pela Europa.
Comerciar e Turismo com a Europa, tudo bem. Mas ficamos por aqui.
Só fomos grandes, quando virámos o cú (desculpem o vernáculo) à Europa.
Podíamos ser pobres, mas éramos independentes, dignos e honrados.
E não era nenhum filha-da-puta de finlandês ou alemão que vinha cá mandar bitaites.
Infelizmente, não vejo nos partidos da oposição (principalmente o PSD) nenhuma solução para Portugal. É só salamaleques e sujeição à troika e à escória da trapaça financeira!
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Salazar se fosse vivo, hoje faria anos! Parabens, aonde quer que esteja…da minha parte obrigado pelo ourinho que nos deixou, mas especialmente, e com um valor incalculavelmente superior ao ouro deixado, principalmente nos tempos de incerteza de hoje, que foi o GENIAL modelo economico-social desenhado por sua Exa. …
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O socialismo financeiro no seu esplendor. A corajosa Esperanza Aguirre é que lhes apanhou o jeito: “Cuando el socialismo entra por la puerta el empleo salta por la ventana”, aseguró, no sin criticar que con el PSOE en el Gobierno “el trabajo se ha convertido en un lujo al alcance de muy pocos”.
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“financiarem um modelo social desde há muito insustentável”
Já agora qual é o sustentável?
VIVA PORTUGAL
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@ lucklucky:
” … Você é mais um que ainda não percebeu que o Estado Social dá Milhões e Milhões a ganhar aos Bancos e o PCP e o BE são os maiores aliados dos banqueiros enquanto nos EUA é o Partido Democrata …”
Para começar, eu estou verdadeira e completamente a marimbar-me (pra não dizer outra coisa) pros PCPs e BEs, mais os PSs e os PSDs, Conservadores e Democratas, Europeistas e Burocratas, e outros “atas” e “ês” similares.
Portanto, vamos com calma … é que isto do Estado Social tem as costas largas … então, no seu entender, não há, nem houve (sei lá, ainda durante o século passado), nenhum bom exemplo de um estado ocidental e civilizado, onde haja protecção social, saúde, educação, etc etc, enfim, os “ingredientes” necessários a um “Estado Social”, aplicados de forma correcta e civilizada, com sustentação e sustentabilidade, com pouca corrupção, com valores?
É que, note, eu não discordo realmente de si … é verdade que os bancos “mamam” porque quem pode lhes dá a mamar, e depois mama por sua vez, e roda, e repete. E também concordo consigo que, na “implementação” do “estado social” existem imensas oportunidades pra essa exacta promiscuidade. Para além disso, estou convicto que o estado actual da “finança” a nível global é um grandessíssimo Ponzi, e que a maior parte dos “actores” são todos parte da pirâmide, a tentar sacar o mais possível e empurrar pra baixo.
Agora, e pra colocar a coisa noutros termos, existe Estado Social e “estado social” … E existem países (sei lá, Suécia, por exemplo?), ou na pior das hipóteses, existiram bons exemplos, antes disto ter tudo entrado na roda viva e no forrobodó da “alta finança”.
Enfim, pra resumir … eu concordo que as actuais implementações corrompidas do “estado social” até podem ser os “melhores amigos” dos banqueiros … agora, daí a dizer que isto tá tudo a dar o berro por causa do estado social, que o ouro tá a disparar por causa do estado social, já acho um bocado … ofensivo?
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Só mais uma coisinha que me esqueci … em relação aos Freddys e Fannys… o que se tem passado nos Estados Unidos é basicamente a socialização dos prejuízos, enquanto os proventos permanecem privados, sob a capa do “estado social” ou “democratas” ou “casas pra todos os pobrezinhos” ou o que quiserem chamar. Eu nunca lhe chamaria estado social, de forma nenhuma, mas pronto. Daí a minha “indignação”. É o tal do crony capitalism 🙂
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Os americanos começam a aperceber-se do embuste que elegeram para a presidência, se é que não se tinham apercebido já.Um indivíduo que começa a concorrer com o “nosso” Sócrates em oportunismo e cinismo. Para além de querer pôr os ricos a pagar o défice, sendo que ricos para ele são praticamente todos os americanos que não votam no partido Democrata, e depois de ter negado até à última que havia um grave problema de endividamento externo, foi preciso a derrota em Novembro e ,principalmente, o puxão de orelhas das agências de “rating”, para que agora o “poster” venha dizer que a principal “guerra” da América tem de ser à dívida externa, a qual está bem maior desde que ele é “presidente” e para nada.
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A retórica anti-capitalista de Obama só gera desconfiança nas empresas norte-americanas, que retraem o investimento e assim não criam empregos à escala que o país precisa. Como se não bastasse, para além de querer pôr os “ricos” a pagar o défice e não querer reduzir despesa, apresenta os maiores cortes ao investimento nas Forças Armadas desde os anos 70. Desinvestimento que naquela década aproveitou aos soviéticos e agora Obama abre a porta a que todos os inimigos da América a desafiem. Se dúvidas houvesse que este é mesmo um Jimmy Carter “bronzeado”, deixou de haver. Estes planos vão fazer correr muita tinta. Muitos democratas jamais aceitarão que o estatuto de super-potência dos EUA seja minado por um incompetente, que desrespeita aliados e paparica inimigos. Os Clinton de certeza que vão aproveitar a ocasião.
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” riqueza e finita e o crescimento também.”.
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Mas o papel para imprimir notas é INFINITO embora no topo da pirâmide decidido num tão corriqueiro leilão sem qualquer obediencia racional, aliás impossivel. Em consequência, a riqueza é infinita e o crescimento também. É papel.
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E ainda falta tanto para tantos milhões de seres humanos deixarem de ser pobres que há ‘pano para mangas’ durante muitos anos embora com ‘contas de mercearia’ a ‘riqueza e finita e o crescimento também’. Tal qual os ‘craques’ que andam para aí a negociar com o FMI/UE/BCE.
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Mas não é com ‘contas de merceeiros’ que se cria mais riqueza e crescimento. Tretas. A coisa funciona doutra maneira tão longe das ‘biblias’ dos canhanhos e sebentas que quem as sabe até chega a acreditar que tem a ‘chave do mundo’ com um senão, para as ‘sopinhas’ só com o dinheiro que os outros ganham. Mas enfim.
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Por exemplo:
European Engines of Growth
http://www.usfunds.com/investor-resources/frank-talk/?i=5517
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Pois é Oscar Vaz…todos os economistas do mundo trabalham para um “patrão” qualquer…tem que mostrar “idéias”…. soluções….mas não cavam uma batata ou apertam uma rosca…
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AF os Estados cobraram Impostos como nunca no topo da bolha de crédito. Sempre a subir como o preço das casas.
Esse dinheiro foi para o Estado Social, aumentos e promoções na função publica , gastos cada vez maiores na saúde etc…
Acabou a bolha e acabou a avalanche de Impostos cobrados.
Ficaram a pairar no ar, com gastos enormes e receitas a baixar.
E foi bem pior em vários países como o nosso que tinha défice alto mesmo quando os impostos cobrados batiam recordes.
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Porque é que aconteceu ? Enquanto a demografia ajudava era possível o estado gastar mais naturalmente.
Quando isso acabou os Estados ficaram de frente de uma estagnação económica.
Qual foi a solução : juros extremamente baixos para aquecer a economia. O Estado desatou a emprestar dinheiro aos bancos a juros baixíssimos.
Na prática imprimir moeda via empréstimos dos bancos.
Os Bancos não se importaram nada, pensaram: menos juros para cobrar mas teremos muitos mais clientes . Logo o Estado Social uniu-se aos Bancos. E a partir daí foi uma bola de neve a descer a encosta. Todos estavam contentes.
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É não perceber nada de economia. O ouro, hoje, já não é o padrão monetário. A subida do preço do ouro é para criar a ilusão de que as regras monetárias “clássicas” continuam em vigor. Na verdade, o problema é que não temos um padrão monetário.
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Na gestão dos Estados sempre houve um problema de ética….e a invenção das utopias deu nisso…sociedades extremamente regularizadas…depois é uma questão de oportunismo e falta de moral…”o Povo é sereno”.
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LR, caso queira saber porque razão o ouro e a prata têm vindo a servir de refúgio, terá de procurar noutro lado. Porque os investidores mais conservadores não são parvos. Nos EUA, estima-se que actualmente os activos financeiros não sustentados na economia real sejam superiores a esta entre 6 a 10 vezes.
A quantidade de dinheiro que a Fed tem vindo a despejar sobre a economia que começou com o pacote Paulson para “suster” a bolha, está a criar uma verdadeira mega bolha (leia-se Dollar), porque o mecanismo é idêntico ao de imprimir moeda desenfreadamente, com consequências a nível mundial.
A China tendo já entendido que a verdadeira bolha se chama Dollar, está metida numa camisa de 7 varas. Se por um lado não pode abandonar o barco, vai por outro, aos poucos reduzindo a exposição à dívida em Dollar, aumentando paulatinamente a dívida detida em Euros.
Deixo um link para ajudar a entender:
http://www.usdebtclock.org/
Cump.
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Caro dp,
Obrigado pelo esclarecimento. Só me parece que você repetiu a minha posta.
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dp, um contributo,
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-CHENEY WAS RIGHT ABOUT ONE THING: DEFICITS DON’T MATTER
http://www.webofdebt.com/articles/cheney_deficits.php
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à margem,
Former Miss USA weeps as she describes being ‘sexually assaulted by the TSA’
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1381317/Former-Miss-USA-Susie-Castillo-describes-sexually-assaulted-TSA.html#ixzz1Kt7BThXk
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Caro LR, a mim parece-me que começou a fuga descontrolada ao dollar e por isso tudo sobe contra esta moeda arriscada.
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A economia americana chegou a um ponto bastante perigoso. O QE2 apenas fez subir os preços mas não fez nada de especial pela economia. Nem com o dollar em queda o crescimento económico é sustentável. Os últimos dados publicos sobre o crescimento americano mostram que o QE2 é um enorme fracasso.
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Nesta altura deter dollars é de tal forma arriscado, que é isso que está a precispitar a procura por ouro. Lembra-se, caro LR, quando eu lhe dizia que o ouro deveria corrigir durante uns meses? Mas não corrigiu. Está agora a bater máximos em cima de máximos, agora ajudado também pela troca das posições na prata para o ouro.
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A situação política americana também está lixada. O Obama está a aperder credibilidade a uma velocidade assustadora e, é bem provável, que os republicanos escolham o Ron Paul para tentar ganhar as eleições do ano que vem. Se o escolherem e como agora começou o medo da incapacidade americana de pagar as suas dívidas, mesmo imprimindo moeda, a economia americana vive dois riscos: hiperinflação ou colapso da economia americana. Em ambos os casos, deter dollars continua a ser perigoso.
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O caso mais interessante é este. O dollar começa a ser uma espécie de lixo tóxico e o euro continua duro como uma rocha, mesmo com a ameaça a pairar sobre a dívida soberana europeia. O mercado já sabe o euro é sempre melhor que um dollar destes. O mercado sabe que o euro eliminando políticas orçamentais e económicas más, ainda mais se fortalece. Se o mercado não o sabe conscientemente, mostra-o a força do euro.
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A questão é esta. Como vamos digerir a situação? A economia americana continua a ser responsável por cerca de 1/2 das importações mundiais. Tem um elevado peso no bolo global. Como vamos digerir isto? Sinceramente não sei. Talvez o euro seja um bom guarda-chuva e nos ampare os de mau vem aí. Mas nestas coisas mais vale nos prepararmos para o pior.
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O Nen diz que não vai haver um QE2. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6. O que terá de ser, para salvar as “mulheres de Wall Street”. Agora, se o o Obama perde para o Ron Paul, aí passamos do espectro da hiperinflação para o colapso abrupto da economia americana.
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Mundo comcplicado, caro LR. ehehhehehh
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Só um pequeno, grande, apontamento. Os USA já estão envolvidas numa terceira guerra, conjuntamente com os seus aliados. Em Inglaterra já se começa a admitir que os custos desta guerra, que se prolongarão e sem fim à vista, poderão destruir os esforço no sentido de reduzir o elevado defice orçamental. E a dívida pública vai continua a crescer a alta velocidade.
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E, ainda mais interessante, é sabermos que a Libia está a ganhar aliados, e já tem na Rússia um porta-voz. O que vai trazer mais instabilidade ao mundo.
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O fim do império americano vai ser doloroso para todos nós. Falta saber os custos que cada um de nós o vai pagar. A avaliar pelo que se vê, vai custar muito. Mas mesmo muito.
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“O Nen diz que não vai haver um QE2. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6”
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Só uma correcção, caro LR a isto:
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O BEN diz que não vai haver um QE3. Penso que todos sabem, intimamente, que o QE3 virá, como um 4, 5 ou 6.
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Mil desculpas a si e aos leitores.
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O fim do império americano passa também por aqui:
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“Like Apple and Google, Microsoft collects records of the physical locations of customers who use its mobile operating system.
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Windows Phone 7, supported by manufacturers including Dell, HTC, LG, Nokia, and Samsung, transmits to Microsoft a miniature data dump including a unique device ID, details about nearby
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Wi-Fi networks, and the phone’s GPS-derived exact latitude and longitude.
In http://news.cnet.com/8301-31921_3-20057329-281.html#ixzz1KuoNTzjZ”
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Que havia teorias da conspiração que nos diziam que a NSA fazia espionagem através de alguns gigantes tecnológicos americanos, a começar pela própria microsoft, isso já sabiamos. Que até agora havia poucas provas desse facto, também. No entanto, aparentemente, além de ser verdade, há todo um conjunto de companhias americanas que estão a violar a privacidade dos seus clientes e a recolher dados sem eles sequer o saberem e, ainda mais chocante, as companhias envolvidas não negam estas ilegalidades. Não negam mas também não explicam porquê que o fazem.
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Se os consumidores parecem carneiros e até nem se importam que sejam “controlados”, a avaliar pelo entusiasmo com que eles continuam a adorar o IPhone, por exemplo, mesmo sabendo que estão a ser controlados, já as empresas mundiais e os próprios Estados devem começar a ter cuidado com o tipo de software e hardware que usam, sob pena de serem vítimas de espionagem.
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O mundo ainda acordou para este problema: espionagem americana sobre todos os que usem tecnologia americana. Mas vão-no acordar e mais cedo do que se pensa. Neste momento, os USA são uma ameaça à paz mundial e comporta-se ao nível de um qualquer estamos comunista, como o eram alguns há pouco mais de 20 anos.
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O fim do império americano vai ser uma chatice. Como vamos lidar com uns USA deste tipo? Que mais parece uma URSS que um país livre, credível e fiável? Estamos lixados.
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Não vai haver colapso da economia americana. Ninguém podia com isso, nem mesmo os adversários da América. O que há é uma liderança política incompetente que só não tem efeitos piores porque os EUA têm um sector privado muito forte que se desenvencilha. Mas quanto mais tempo continuar um “socialista” na Casa Branca pior. Os anos 70 também foram uma década de grande instabilidade política e decadência económica e estratégica dos EUA, e no entanto a América recuperou com Ronald Reagan. É de um presidente que tenha essa força que eles precisam. Mas que este século será um século em que o Ocidente não terá a prepoderância política e económica que teve no séc. XX isso já toda a gente sabe. Não vamos para a “miséria”, mas acabou-se a hegemonia do mundo transatlântico. São ciclos.
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“Não vai haver colapso da economia americana. Ninguém podia com isso, nem mesmo os adversários da América. ”
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Vc. diz isso porquê? Acha que vêm aí os marcianos salvar os americanos?
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Os USA têm um sector privado muito forte? Vc. tem a certeza do que diz? Olhe para a taxa de desemprego; olhe para a queda nos salários nominais e rais; olhe para a forte queda no crescimento económico devido à inflação, mas que oficialmente nem ela sequer existe.
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Meu amigo, podem vir os marcianos, os venusianos ou até os reptilineos (sim que há quem acredite neles) tentar salvar a economia americana, mas ela tem o destino traçado.
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Até lhe digo mais. Quando o mundo acordar para o pesadelo que se tornaram os USA, até as grandes empresas americanas vão colapsar. Por exemplo, quanto mais se descobrir que as grandes empresas americanas usam e abusam da espionagem sobre seus consumidores, mais depressa esse sector privado colapsa. Escreva aí o que eu lhe digo.
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Os USA têm uma sorte. Seus inimigos ainda são piores que eles. Se não o fossem…
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Caros Lionheart, anti-comuna, lucklucky (e demais):
Uma sugestão de leitura interessante:
http://fofoa.blogspot.com/2011/04/deflation-or-hyperinflation.html
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Nota do tradutor: O que por aí se chama de “Estado social” é, em português puro e duro, vigarice. Estado social é outra coisa.
Já agora: a subida do ouro reflecte, salvo melhor opinião, o aumento da sua procura, nomeadamente como elemento fundamental de poupança. O que está a acontecer com o ouro, podia ter acontecido, por exemplo, com uma outra qualquer moeda. Não aconteceu. Porquê? Querem ver que temos o tal “estado social” duma ponta a outra da Terra…
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o que não augura nada de bom é a primeira medida do Governo da Coligação Negativa ter sido chumbada pelo Tribunal Constitucional!
vamos lá aguardar pelos comentários do relvas sobre a matéria…
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A revogação do sistema de avaliação dos professores tinha sido aprovada a 25 de Março pela oposição parlamentar, com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.
pelo que sejamos justos:
a vitória também é de jp pereira!!!
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@ Trinta e três:
Boa essa da nota do tradutor 🙂
Quanto ao ouro (em oposição ao dollar, por exemplo) será que o fiat money foi tão desbaratado e maltratado estes anos todos (e está eventualmente prestes a levar a cartuchada final) que a tendência natural é procurar refúgio no ouro e prata? Será que é pra servir de veículo temporário, pra transportar o granel para depois do tal cataclismo?
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Caro AF, é isso mesmo. Se por um lado temos o actual establishment a lutar por inflacionar os activos, podendo provocar um surto inflacionista gigante; por outro temos os maluquinhos do ouro e adversários da FED que podem tomar decisões poolíticas que podem provocar um colapso deflacionista.
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Os americanos estão numa armadilha. Se por um lado é verdade que a destruição monetária do crédito poderia ser contrabalançada com a dos governos e das empresas; por outro, em economias abertas, a pressão dos movimentos de capitais faz com que a criação monetária fuja para outros países e mercados, pressionando ainda mais as autoridades monetárias a imprimir dolares para não ter um colapso na massa monetária.
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Como eles vão resolver o problema? Para mim, brevemente, poderemos assisitir a algo impensável: os USA a imporem controlo de capitais. O que seria ainda mais cómico, não é? ahahahahahh
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Anti, ao seu cuidado, apud expresso online:
«A economia chinesa vai passar de 11,2 biliões de dólares este ano para 19 biliões daqui a cinco anos. Em comparação, os Estados Unidos verão o seu produto interno bruto (PIB) subir dos 15,2 biliões atuais para 18,8 biliões de dólares.
Finalmente, a China ultrapassa os EUA na “corrida” do poder económico, anos antes das famosas previsões da Goldman Sachs para os BRIC (acrónimo criado por aquele firma financeira para o grupo das grandes potências emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China). As contas foram feitas pela MarketWatch, com base nas estimativas do relatório de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI). Um “detalhe” a que ninguém ligou.
Guerrilha de critérios
A MarketWatch baseou-se nas estimativas fornecidas pelo FMI em termos de paridade de poder de compra (PPC), ou seja o que realmente cada povo ganha e compra na economia real em que vive.
O FMI reagiu, de imediato, à “bomba” lançada pela Market Watch, afirmando que opta por fazer as comparações com base nas taxas de câmbio, e não em PPC.Comparando, segundo o critério recomendado pelo FMI, a economia americana, em 2016, ainda terá um PIB 70% superior ao chinês.
Neste pequena “guerrilha” de critérios, a MarketWatch ressaltou, em resposta, que as comparações com taxas de câmbio têm um problema – baseiam-se em fluxos monetários internacionais com flutuações regulares de valorização e desvalorização das divisas, que nada têm a ver com o produto real. »
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@ anti-comuna:
Pois, não sei … mas tudo aponta para que não vá ser nada bonito. A corda só estica até determinado ponto …
De qualquer forma, todas estas maravilhosas considerações sobre os Estados Unidos só me levam de volta ao meu inicial ponto de indignação.
A minha reacção inicial ao que escreveu LR pode, analisando retrospectivamente, ter sido exagerada. Aliás, LR nem sequer escreve “estado social”, mas “modelo social”. Se por modelo social o autor entende uma implementação deturpada e corrompida dum modelo social equilibrado, não deixo de lhe dar razão. Se com isso pretende “puxar” o pêndulo em força pro lado do “capital”, ao contrário do “social”, (ou “competição” em oposto a “cooperação”) não posso estar de acordo.
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Caro Campos, é o fim do império americano.
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Achei piada foi ás mudanças de critério feitas pelo FMI para esconder o óbvio: os USA estão em declinio.
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Um império que não tem estaleca para aguentar mais de 700 bases miltares espalhadas pelo mundo inteiro. Não aprenderam nada com os colapsos dos impérios anterior. Nem vou repisar a analogia com o fim de Roma, até porque não o considero o melhor para comparar. Basta ver o porquê que Portugal Espanha e depois a Holanda perderam os seus impérios e, mais tarde, o próprio império inglês. É impossível um país conseguir aguentar bastante tempo tantos gastos militares para manterem o império. Os ingleses rapinaram muito, duraram bastantes anos, mas também perderam.
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O império americano baseia-se muito no dollar. E na FED. Com estes dois em passo acelerado a caminho do colapso, também os USA não terão capacidade financeira para manterem tanto poderio militar. A China espreita. O que duvido é que eles enveredem pelos mesmos erros dos ocidentais. Duvido mesmo. Historicamente, são 5 mil anos de história civilizacional, a China nunca foi muito de fazer império ocupando outros territórios. A própria Muralha foi feita para impedir as invasões exteriores, o que denota mesmo como funciona aquela civilização.
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Irão os chineses tentar uma aproximação diferente em tentar tornarem-se a potência hegemónica mundial? Se o fizerem (e até acredito que tentem) terão na Europa o verdadeiro rival. Veremos é como conviverá a Europa (a continental note-se, o que gera deasafios ainda maiores às políticas externas tugas) com esta “nova” China. As potências marítimas ocidentais, agregados em tornos do eixo USA-UK estão condenadas ao fracasso.
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já que fala em manter os impérios,
os ingleses, estão à rasca por causa da despesa militar! vão ter de tirar o cavalo da chuva e acabar com o seu descomunal(para a sua riqueza relativa) empório militar!
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nós tugas no relacionamento diplomático com a china temos vantagens, nomeadamente com os bifes ingleses, decorrentes do processo de macau.
mas o extraordinário em tudo isto é a ascenção meteórica da china! ninguém, no ocidente foi capaz de o prever!!!
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“os ingleses, estão à rasca por causa da despesa militar! vão ter de tirar o cavalo da chuva e acabar com o seu descomunal(para a sua riqueza relativa) empório militar!”
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Aparentemente vão mandar ás malvas a tal consolidação orçamental e apostar na criação de libras para sustentar a city, através das intervenções militares.
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Os ingleses e os americanos estão condenados ao fracasso.
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O que me espanta é ver o Eixo Franco-Alemão a dar corda a esta estratégia suicida dos americanos. Eu penso que pode haver aqui um free ride, mas não tenho a certeza. Mas estou a ficar cada vez mais convencido que há aqui um free ride. Esta hipótese, levantada por americanos que queriam destruir o aéreo, em termos monetários, pode aplicar-se também nesta posição geoestratégica. Vamos ver nos próximos meses e ver se afinal é mesmo um free ride.
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Anti-comuna, você agora deu em eurófilo? Quando você diz Europa no fundo quer dizer Alemanha, porque o resto da Europa continental ocidental é “ficção”. E a China, essa potência “benévola”, claro que “não” quer expansionismo nenhum. O Tibete foi um “acidente”. As quezílias com Taiwan, a Índia e o Japão “também”. Esse mundo novo que você prevê dava vontade de fugir para “Marte” se se concretizasse, mas não sou tão pessimista. As potências marítimas ocidentais já tiveram muitas vezes os dias contados e deram a volta por cima.
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“ninguém, no ocidente foi capaz de o prever!!!”
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Não é bem assim. Há cerca de 20 anos atrás li a primeira obra de um americano que previa estas ascensão da China. Isto numa altura em que teve pouco acolhimento as suas teses porque antes tinha havido uma obra semelhante mas sobre o Japão, contrariada pelo estoiro japonês.
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Agora não me lembro do nome do gajo, mas sei que ele trabalhou em Hong Kong e estudou a cultura chinesa e escreveu uma grande obra. Não muito densa mas com as ideias certas. Na altura os chineses vieram com as ZEEs e mostraram que iriam mesmo tornar-se na maior economia do mundo.
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O problema é sempre assim. As maiorias quase sempre estão erradas e os poucos que fazem boas previsões são ignorados, porque não seguem lógicas tendenciais mas antes disruptivas.
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“Anti-comuna, você agora deu em eurófilo? ”
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Porquê? É crime?
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“Quando você diz Europa no fundo quer dizer Alemanha, porque o resto da Europa continental ocidental é “ficção””
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É ficção porquê?
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“E a China, essa potência “benévola”, claro que “não” quer expansionismo nenhum. O Tibete foi um “acidente”. As quezílias com Taiwan, a Índia e o Japão “também”. ”
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Nunca disse que a China era um modelo de paz. Apenas digo que historicamente, tirando alguns episódios muito influenciados pela cultura e ideologia ocidental, a China sempre se viu como o Império do Meio e tinha que se proteger do exterior. A Muralha é a maior prova existente deste conceito chinês. mas há mais, mas este até se vê da Lua. ;))
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Lionheart, vejas as rodas a movimentarem-se:
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http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/04/29/556491/eu-probing-cds-market-for-collusion-full-statement/
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São os ingleses e os americanos que estão a tentar destruir a Europa, com a ajuda dos calimeros do costume. lolololololol
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Desta vez vão-se lixar. É por isso que a China está “condenada” a entender-se connosco, europeus e a ignorar o imperialismo anglo-saxónico. Os indianos irão descobrir também essa inevitabilidade.
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A Europa ficção que Vc. fala é a mesma que criou uma moeda única, ainda melhor que o ouro e tem um acquis comunnitaire que representa a ideologia mais adaptada ao futuro. Apesar dos altos e baixos da Europa. E apesar dos desmandos federalistas de alguns. No entanto, a Europa é a única região no ocidente que tem uma estratégia coerente para sobreviver no futuro. Vamos ver quem tem razão, brevemente.
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Caro Anti-comuna,
“Lembra-se, caro LR, quando eu lhe dizia que o ouro deveria corrigir durante uns meses? Mas não corrigiu. Está agora a bater máximos em cima de máximos, agora ajudado também pela troca das posições na prata para o ouro.”
Perfeitamente. E na altura fiquei algo céptico. Precisamente por causa do QE2 (raio de nome…)
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Lionheart, alguns links para si, que vai gostar de aprender sobre a ficção Europa versus o “realismo” anglo-saxónico.
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Este documento é o primeiro que deu brado por essas casas de investimento do mundo inteiro:
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https://docs.google.com/fileview?id=0BzgUudifBc68ZGUyNzA0MzAtZDZkZC00ZmZjLTkwY2ItNzBlZWRmNjI1ZTNm&hl=en
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Desde então, o saque continua e está mais bem vivo do que nunca:
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http://personalmoneystore.com/moneyblog/2010/08/09/plutonomy/
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http://blogs.wsj.com/wealth/2007/01/08/plutonomics/
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http://blogs.wsj.com/wealth/2011/02/17/the-future-of-our-plutonomy-deficits-more-booms-and-busts/
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http://www.businessinsider.com/ajay-kapur-plutonomy-2011-2
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E veja-se como o sistema não começou há apenas duas ou três décadas atrás. Veja-se este maravilhoso paper:
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The Influence of the Los Angeles “Oligarchy” on theGovernance of the Municipal Water Department, 1902-1930: A Business Like Any Other or a Public Service?
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In http://halshs.archives-ouvertes.fr/docs/00/19/59/80/PDF/MacKillop.pdf
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Este sistema existe em Portugal. Em Lisboa. É isto que está a arruinar Portugal e vai arruinar os USA, os ingleses e todos aqueles que o seguem.
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A menos que venham aí os marcianos ou os venusianos salvar os americanos. Sei lá, talvez em Dezembro de 2012 desça aí numa nave espacial um salvador deste tipo de sistema económico. Eu não acredito, mas cada dia que passa há gente que acredita nisso mesmo. Até falam de um planeta oculto e tudo. Que isto, quando os americanos lhes dá para fabular, não há ninguém melhor. Ninguém! Até foram à Lua e tudo, não é verdade? lololololololol
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Espanto-me como pode haver portugueses a simpatizar com potências telurocráticas. E essa da Europa, francamente. Qual Europa, a que nos chupou até aos ossos (com a colaboração da classe política portuguesa) e agora deita fora? Safa!
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“Precisamente por causa do QE2 (raio de nome…)”
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Caro LR, o problema é que eles dizem que vão acabar com o QE. Mas o ouro disparou. Quase na mesma altura em que começou a guerra na Libia. Daí que, a bolha vai-se alimentando de tudo o que pode.
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Vamos ver no que dá. ;))
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“Espanto-me como pode haver portugueses a simpatizar com potências telurocráticas. ”
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Meu caro amigo, eu não simpatizo com potências alheias. Eu defendo Portugal, depois do norte e depois de Portugal,, defendo a Europa. Europa essa que não nasceu há 100 anos atrás. Tem milénios. Não a Europa que Vc. provavelmente pensa existir mas uma Europa mais antiga, sim, aquela helénica, que tudo indica terá nascido na… P. Ibérica. E esta, hein?
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Agora, pode ter a certeza de uma coisa. Não vou á bola com bifes que sempre nos roubaram largo e, ainda hoje, nos desprezam bastante. Há bifes bons e porreiros (e muitos vivem entre nós portugueses) mas a generalidade dos bifes, além de empertigados são pouco civilizados. Esse é o problema… De resto, como lhe digo, é uma questão hierarquica: primeiro eu, depois a famelga, depois a comunidade, depois o Norte, depois Portugal, depois a Europa, depois o mundo. Para mim os americanos são como os chineses: são de fora e com interesses próprios antagónicos com a dos portugueses e os do Norte de Portugal. ehehehehhh
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Caro AF
“A minha reacção inicial ao que escreveu LR pode, analisando retrospectivamente, ter sido exagerada. Aliás, LR nem sequer escreve “estado social”, mas “modelo social”. Se por modelo social o autor entende uma implementação deturpada e corrompida dum modelo social equilibrado, não deixo de lhe dar razão. Se com isso pretende “puxar” o pêndulo em força pro lado do “capital”, ao contrário do “social”, (ou “competição” em oposto a “cooperação”) não posso estar de acordo.”
Quando escrevi “modelo social”, quis de facto dizer Estado Social. E quando falo deste, refiro-me à forma como ele é implementado na maioria dos países ocidentais (as honrosas excepções são os países nórdicos) em que, na prática, está hoje transformado num gigantesco mecanismo de compra de votos que serão sempre pagos com o dinheiro de quem os vende (rica engenharia financeira, os gurus de Wall Street não conseguem melhor). Para além disso, surge como arma de arremesso de campanhas tremendistas, como está a acontecer agora em Portugal, em que Sócrates se assume como o campeão do Estado Social (!!!) e garante um cataclismo bíblico se a direita, inimiga dele, ganhar as eleições. Quando contesto esse Estado Social, não é pelas suas pretensas e louváveis intenções (muito embora não passem de pura hipocrisia da parte de quem o promete), mas pelos efeitos distorçores que ele provoca a todos os níveis: no laxismo de uma sociedade que se habituou a esperar tudo do Estado, na diabilização que se faz da iniciativa, da assumpção de riscos e do lucro, no gigantismo delapidador que gera ao nível do aparelho do Estado com os concomitantes défices e dívida, na degradação de valores como a poupança, fundamentais a um crescimento sustentável. E de facto, por que raio hei-de poupar se o estado providência me garante tudo? Vou mas é tratar de consumir e se puder ser a crédito, tanto melhor. É este Estado Social a verdadeira causa da situação em que o mundo hoje se encontra. As ditas negociatas e golpadas dos banqueiros, que dão sempre muito jeito para indignar a populaça e desresponsabilizar o Estado, são também um efeito, não a causa.
Finalmente, deixe-me dizer-lhe que a competição em mercado aberto não é inimiga da cooperação nem da solidariedade, sendo esta muitíssimo mais eficaz e barata quando é levada a cabo por privados.
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LR,
Tem toda a razão. Peço desculpa, mas a pressa desta manhã desvirtuou aquilo que queria expressar. Acabei por repeti-lo queimando etapas. A questão central tem que ver com o que muitos comentadores já aqui escreveram. O modelo social, é com certeza parte de problema, como o serão muitos outros, mas que com alguma facilidade poderiam ser ajustados e acomodados. O nó górdio reside justamente no processo. Processo esse, gradual, que se iniciou nos finais da década de 70, e que ao longo de anos, se tem vindo a agudizar, que consiste na já brutal diferença, entre a riqueza que é gerada pela economia e aquela que é gerada de forma puramente financeira. Os défices de per se podem não constituir problema algum, aliás em determinadas situações trazem vantagens e, o mesmo se passa com a riqueza gerada financeiramente, todavia é necessário introduzir estabilizadores nas mecânicas naturais do sistema.
Ao contrário do pensamento dominante não creio que o capitalismo puro seja perfeito. Diria que é um pouco como a democracia, o capitalismo é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros.
Cump.
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Lá vêm as tretas do “doomers” e do neo-tontos que nunca vão entender como funciona a economia monetária. Ainda pensam que as moedas estão ligados ao ouro ou a qualquer outra mercadoria.
Enquanto não perceberem de onde vem o dinheiro, nunca vão entender como funciona a economia.
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O ouro é uma espécie de pré-moeda refugio, pois tem liquidez em todo o mundo, não se estraga com o tempo, e com o aumento do PIB mundial, tem tendência a subir de preço, pois cada nova pessoa que enriquece, tem tendência a comprar algum ouro. A seguir os investidores seguem a tendência, reforçando-a.
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Já agora, quem vende o ouro, o que faz a esse dinheiro ?
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o castigo que o papa decretou ao relvado do slb:
http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Benfica/interior.aspx?content_id=695108
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Caro LR,
Algumas considerações:
A implementação mais equilibrada também me parece, como concorda, a existente em alguns países nórdicos. Só que isso não se pode dizer; já é trademark do “nosso” engenheiro 🙂
Também concordo, grosso modo, com a análise que faz das restantes “democracias ocidentais”.
Quanto ao laxismo e à ideia, tantas vezes arremessada ultimamente, que “a malta quer é não fazer nenhum e receber o subsídio”, creio que é injusto e perigoso generalizar, em direcção a qualquer dos extremos.
Utilizando um exemplo nos Estados Unidos:
http://www.zerohedge.com/article/mcdonalds-hires-62000-turns-away-over-938000-applicants-minimum-wage-part-time-jobs
“McDonalds Hires 62,000, Turns Away Over 938,000 Applicants For Minimum Wage, Part-Time Jobs” ,
“…Alas, the US economy is now so pathetic that the bulk of the population will settle for anything. Literally anything. And the saddest part: over 938,000 applicants were turned away.”
“As ditas negociatas e golpadas dos banqueiros, que dão sempre muito jeito para indignar a populaça e desresponsabilizar o Estado, são também um efeito, não a causa.”
Quanto a este ponto, acho que nele reside a nossa principal discordância. Eu acho exactamente o contrário, o que me remete para o “ponto” seguinte
“Finalmente, deixe-me dizer-lhe que a competição em mercado aberto não é inimiga da cooperação nem da solidariedade, sendo esta muitíssimo mais eficaz e barata quando é levada a cabo por privados.”
LR, eu considero esta sua visão do “mercado aberto” muito mais irreal do que a do “Estado Social” ideal. E é porque o “mercado” não é nem aberto, nem justo, que as golpadas dos banqueiros não são um sintoma, mas a verdadeira distorção do “level field” que seria desejável, tanto do ponto de vista da competição como da cooperação.
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Caro AF,
As distorções aos mercados são geralmente provocadas pelos Estados, sempre a cederem às pressões dos lobbies e grupos de pressão. “Lá está – dirá você – porque é a banca a dominar os governos”. Responsabilidade única dos governos, pois nenhum deles foi eleito para defender os interesses da banca ou de qualquer outra corporação. É por isso que defendo que deve ser totalmente vedado ao Estado intervir na actividade económica, pois só assim poderá manter uma posição de neutralidade.
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Caro LR,
Mas então as habilidades da banca, na sua opinião, são causa ou efeito?
E quando diz que o Estado deve ser absolutamente neutral, que lhe deve ser vedado intervir na actividade económica, quer com isso dizer que este não deve definir regras em absoluto?
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“The 1st Great War of the 21st Century the first great mega-trend of the new millennium has begun!
A Great War? WW III? Superpowers vying for world domination? Or a world at war with itself: civil wars, regional wars, class-wars, religious wars ? What will it look like, how will it develop, when will it begin or has it already begun?
All the evidence from around the world points to war! And yet, the governments of the world and the media are either too blind to see the evidence or refuse to make the connections.
The Middle East and North Africa in revolt. EU cohesion threatened by economic crises and a tsunami of refugees fleeing the war-torn nations to the south.”
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-Radical Plan to Cut Military Spending and Help Balance the Budget
http://globaleconomicanalysis.blogspot.com/2011/04/radical-plan-to-cut-military-spending.html
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-Agriculture … The big fortunes of the next 20 years will be made here
http://www.sovereignman.com/expat/jim-rogers-is-right?a_aid=CRX
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AC parece que a coisa ‘Euro’ tal e tal não é bem assim …
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The IMF’s 2011 World Economic Outlook shows China overtaking America in five years based on purchasing power parity (PPP) – a criterion for an appropriate exchange rate between currencies as measured by the cost of a representative basket of goods in one country v. another.
IMF’s 2016 PPP GDP estimate:
— China – $18,975.7 trillion
— America – $18,807.5 trillion
In current dollar terms, America retains its lead, but it’s slipping noticeably.
IMF’s 2016 dollar GDP estimate:
— America – $18,807.5 trillion
— China – $11,220.2 trillion
Economic forecasts, of course, vary. Moreover, long-range ones combine extrapolated trends with reasoned judgments. However, as economist Alec Craincross (1911 – 1998) once observed:
“A trend is a trend is a trend. But the question is, will it bend? Will it alter its course through some unforeseen force and come to a premature end?”
Not China’s for over three decades, “growing 17-fold in real (inflation-adjusted) terms since 1980,” according to economist Mark Weisbrot. As a result, it’s been the world’s fastest growth engine, a pace it’s maintained during the current global economic crisis in contrast to Occident in decline.
Economist Henry HK Liu mostly attributes China’s sucess to its not freely convertible currency, its closed financial market, and its quasi public-private central bank used for economic growth, not bailouts and speculation. In his January 12, 2010 article titled, “China and a New World Economic Order,” he discussed policy initiatives to keep influencing it positively, including:
— avoiding a deregulated market economy;
— prioritizing full employment and rising wages;
— breaking free from dollar hegemony;
— conducting trade based on mutual development; and
— not using “green-tech investment” to stimulate growth.
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On August 17, 2009, financial writer Ellen Brown’s article headlined, “China’s Miracle Economy: Have the Chinese Become the World’s Greatest Capitalists?” saying:
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China “seems to have decoupled from the rest of the world, preserving an 8% growth rate (now higher) while the rest of the world sinks into the worst recession since the 1930s.”
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Unlike Occident to this day, in fact, China keeps credit flowing freely for economic growth, though too much of a good thing itself creates problems; notably bubbles that sooner or later burst.
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However, Brown explains that China’s banks “serve public enterprise and trade” because it controls their operations, unlike Occident’s privatized system serving bankers, not people.
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Notably, in fact, Beijing prevented “irresponsible bank speculation and profiteering by keeping a leash on (its) banking sector,” as well as focusing on economic growth and job creation, ignored by Occident policy makers.
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It’s worked for over three decades so why not three more or much longer provided greed doesn’t replace good policy, what’s headed Occident down for decades.
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As a result, China consumes record volumes of oil, natural gas, coal, copper, iron ore, and other commodities. It’s also the world’s largest industrial country and producer of gold, rare earth metals, steel, coal, copper, agricultural products, pork, seafood, textiles, electronic products, and more with no end of its growth in sight.
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Global plans to replace the dollar metaphorically highlight America’s decline, the topic economist Michael Hudson addressed in his June 13, 2009 article titled, “De-Dollarization: Dismantling Occidental’s Financial-Military Empire.”
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For decades, America stayed economically dominant because other nations agreed to a Washington controlled WTO/IMF/World Bank/Bank for International Settlements (the Central Bank of Central Banks in Basel) system, using the dollar as the world’s reserve currency.
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Other countries, however, now balk. A June 2009 Yekaterinburg, Russia meeting with top officials of the six-nation Shanghai Cooperation Organization (led by China and Russia) took the first step to end dollar supremacy, perhaps replacing it eventually with a single global currency or a basket of major ones.
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Today, America remains unchallenged militarily, its economic supremacy, however, weakening as it staggers under growing debt, while nations like China, Brazil, India, Russia and others are rising.
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In July, 2009, Russian President Medvedev advocated a supranational currency. In September, the UN Conference on Trade and Development proposed an artificial one to replace the dollar. Other alliances, including nine Latin American countries, support a regional currency. China wants its yuan protected, and Russia plans to begin trading in the ruble and local currencies.
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Hudson calls the present system a “sinister dynamic (because) the US payment deficit pumps dollars into foreign economies (that have) little option except to buy US (debt) which the Treasury spends on financing an enormous, hostile (global) military build-up,” and its ready-to-unleash-anytime war machine.
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No wonder other countries seek a new monetary system to avoid funding America’s deficit and military. BRIC nations (China, Russia, India and Brazil) took the lead.
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Impressively, China passed Japan in Q II 2010 to become the world’s second largest economy. Heading for number one, perhaps Occident policy makers recall what’s believed Napoleon once advised to: “Let China sleep, for when the dragon awakens, she will shake the world.”
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Fascinante como o pessoal não aprendeu nada durante os anos 90. Desde quando é que as estatísticas publicadas por ditaduras de partido único são fiáveis?
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