Mais impostos, mais despesa
Estou a tentar perceber qual será o plano de redução de despesa que o governo tem em mente. O ministro da educação já anunciou que afinal não fecham tantas escolas com as que estava previsto fecharem. Já disse que acabam algumas disciplinas, como estava previsto, mas que afinal os tempos lectivos serão atribuídos a matemática e a português. O Ministro da Segurança Social anunciou uma poupança de 1 milhão (contas aldrabadas por excesso) nos adjuntos da segurança social mas agora prepara-se para lançar um novo programa de emergência social que custará milhões de euros. Até o supostamente liberal ministro da economia parece ter planos para subsidiar o credito às PME durante 1 ano. Todas estas despesas acrescem ao que estava previsto pelo PS. Este ano, estas pequenas aventuras podem ser pagas pelo impostos extraordinário, mas para o ano como é que vai ser, decreta-se um novo impostos extraordinário?
BLASFÉMIAS 
Provavelmente, tornando ordinário o imposto ora “extraordinário”.
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Caro JM, o corte nas despesas tem sido anunciado com abundãncia. Veja:
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Viajar de económica em vez de Executiva;
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Deixar de usar gravata para poupar no ar-condicionado;
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Deixar de usar viaturas oficiais ao fim-de-semana.
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Caramba, só mesmo mal-intencionados é que podem dizer que este governo não tem uma estratégia para baixar o défice orçamental. E o JM é os piores. Ainda pior que eu. lololololol
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Mas nem tudo são más notícias. Enquanto os políticos destroiem a economia, outros ajudam a tentar segurar o barco. Vejam esta noticia interssante:
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“Portugal regista saldo positivo na balança comercial com o Brasil ”
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In http://www.oje.pt/noticias/economia/portugal-regista-saldo-positivo-na-balanca-comercial-com-o-brasil
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Azeite, esse ouro esverdeado, que ainda não o valorizamos como deviamos. Qualquer dia mando fazer sabonetes com bas eno azeite para vende.r ;))
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“Até o supostamente liberal ministro da economia parece ter planos para subsidiar o credito às PME durante 1 ano. ”
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Eles até podem ser liberais, mas a realidade dá cabo deles. E deste “liberal” não pode sair nada de bom.
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Parece que o Palácio do Manteigueiro está destinado a transformar-se na nave dos loucos, depois de Manuel Pinho agora este.
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Anotem: um colossal erro de “casting”!
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Ainda tem dúvidas que para o ano vem outro?Está-se mesmo a ver,pelo andar da carroagem.Já outro dia disse,com menos tempo de governo,já o Sarmento fazia mossa na rtp.E o que vemos ali e noutras situações,gastar milhões.Pelo que se vai vendo,ninguém quer ser atingido,scuts incluídas,empresas,bancos etc.Há uns quantos,sempre os mesmos, que estão tramados.
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Até agora este Governo é apenas mão cheia a tirar dos nosso bolsos. Era preferível que fosse uma mão cheia de nada.
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Nunca as diferenças entre o Soci@lismo e os ditos Ultraliberais foram tão ténues.
Ou seja tudo não passou de um jogo de sombras. Dupond e Dupont.
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AB,
“Anotem: um colossal erro de “casting”!”
O erro de casting está na existência do ministério da economia.
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a moratoria do alvaro nao tem custos para o estado. tem para os bancos mas sao compensados via spread durante a moratoria. é o q diz a noticia
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Para o ano já não será extraordinário, será ordinário
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E a extinção/fusão de Câmaras e Freguesias, entre outras reduções drásticas prometidas? É bom que o Governo não se esqueça de que foi com isto que ganhou.
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Caro CCZ, bom link:
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Click to access 0077.pdf
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E porquê que a sensibilidade à variação da moeda é baixa? Porque são dezenas de anos com uma moeda forte, que tranformou o seu tecido exportador num dos mais competitivos do mundo. E o que produzem é tão bom, que a dependência alheia dos seus produtos obriga que, independentemente da variação da moeda (excepto em casos de elevada volatilidade), continuam a exportar como doidos.
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É uma boa lição para os portugueses.
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Mas olhe, nem tudo está tão mal assim em Portugal. Viu como a Derovo está a subir na sua cadeira de valor, integrando a sua principa matéria-prima, gema de ovo, em produtos com mais valor acrescentado? Através de sobremeses? Uma boa lição para os nossos agricultores/empresários nacioanis. ;))
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Outro exemplo de acrecentar mais valor à sua matéria-prima? A Corticeira Amorim!
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http://www.corticeiraamorim.com/cor_neg_materia.php
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Souberam defender bem os ataques dos vendantes sintéticos, melhoraram o seu produto (eliminado grande parte do famoso TCA), subiram na cadeia d evalor no negócio principal, rolhas (um produto dito tradicional) e, agora, até procuram criar cada vez mais produtos que incluam a cortiça. Desde “peles” até a vedantes especiais, tanto para a industria automóvel como até para as naves espaciais.
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São exemplos destes que nos mostram queé possíve um país supercompetitivo. E em vez de se lamentarem com o valor do €uro, é preciso é concentrar esforços naquilo que de nós depende: bons produtos, bons serviços, criação de novos mercados, resolver problemas dos mercados conusmidores, inovar, fazer I&D, bom marketing, etc.
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Com bastante esforço é possível fazer coisas boas. E aprender com os bons exemplos.
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Estamos a meio de Junho e estou a ficar preocupado e desiludido. Neste momento metade dos institutos públicos já deveriam ter ordem de marcha, as indemnizações para administradores de empresas públicas à saída dos cargos já deveriam ter sido tornadas ilegais e os contratos firmados com elas nulos nessas cláusulas. Os prémios de gestão deveriam ter sido impedidos para empresas públicas em situação líquida negativa ou durante resultados anuais negativos. As PPP deveriam ter sido renegociadas (e espero ao menos que o estejam a ser na sombra).
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O salário mínimo bem poderia passar para 500 euros, mas qualquer aumento acima disso no Estado deveria ser proibido. Já deveria haver uma lista com duzentos municípios e duas mil freguesias a extinguir.
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Finalmente, todos os novos contratos de trabalho deveriam ter opcionalmente um salário mínimo de seiscentos euros, se o trabalhador e o empregador optassem em ter a indemnização por despedimento limitada a um salário. Acredito que os novos contratos iriam ser realizados com esta opção, pois beneficia ambas as partes (trabalhador com mais salário, por um lado) e dá às empresas capacidade de crescer e de diminuir a sua actividade. O trabalho não pode ser um custo fixo. Limita a capacidade de adaptação das empresas. Tem de ser um custo variável.
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A esquerda falha em perceber que não há trabalho se não houver em empresas, e que trabalho sem direitos (seja o que isso for) é apesar de tudo pior que direitos sem trabalho.
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Desculpem, estamos a meio de Julho. Não estive em coma, apesar de ter estado um pouco ausente daqui.
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Para o ano vão os outros 50% do subsídio de Natal. Ainda ficam 100% do subsídio de férias disponíveis para os anos seguintes.
Afinal, meus senhores, estamos a falar do “centrão” (lembram-se?). Tudo farinha do mesmo saco!
Recuam nas escolas, recuam na privatização da RTP (a Igreja não quer, o Balsemão não deixa, etc.), recuam na redução de autarquias (câmaras), recuam no que for preciso (excepto no que disser respeito aos pequeninos, que esses ninguém ouve).
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talvez o excelentíssimo CAA possa apresentar umas ideias inovadoras quanto ao corte de despesa, já que tanto apregoa o despesismo.
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“O trabalho não pode ser um custo fixo. Limita a capacidade de adaptação das empresas. Tem de ser um custo variável”, por Francisco Colaço.
É aqui que está o centro de tudo. Os trabalhadores, as pessoas, os seres humanos não são custos, nem são mais uma peça de uma máquina. Uma máquina não tem sentimentos ou percepções, nem desejos ou necessidades racionais que os seres humanos têm. É por isso que a teoria perfeita liberal falha na prática. Tudo funciona perfeito como uma máquina mas ela falha quando introduzem na máquina algo que não é mecanicamente perfeito.
Enquanto não colocarem a economia e as pessoas no seu devido lugar caminhamos sempre aos tropeções pelas crises. Mas pode acontecer que os tropeções origibem uma queda terminal.
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“É aqui que está o centro de tudo. Os trabalhadores, as pessoas, os seres humanos não são custos, nem são mais uma peça de uma máquina.”
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Tem piada, então porque é que queres o dinheiro dos outros?
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“A esquerda falha em perceber que não há trabalho se não houver em empresas, e que trabalho sem direitos (seja o que isso for) é apesar de tudo pior que direitos sem trabalho.”
O autor do comentário é que parece não perceber o que escreve!
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«Deixar de usar gravata para poupar no ar-condicionado;»
Prova prática do “ultra-super-mega-liberalismo” destes Liberais… Privatizar aqui, ali… Meu Deus, é uma onda de privatizações e liberalismo que até me dói os olhos… fico sem ar de ver tanto Liberal…
Estes panascões sabem perfeitamente que a “Economina” não se vai privatizar… vão privatizar o quê? A ADP? como se o mercado nem de perto está liberalizado? o Ministério impõe tarifas… idem para todos os outros sectores (exportadores ou não)
No dia que Portugal tiver uma política “Liberal” as pessoas deixam de jogar no Totobola e deixam de criticar as reformas vitalícias dos Deputados…
Até lá miam em blogs e engolem o “jaquinzinho”.
R.
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SM,
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Agradeço o seu comentário. Deve saber que não sou um «perfeito liberal», e que reconheço que a economia deve servir as pessoas e não o contrário. Por isso mesmo, acredito que as empresas (que no fundo são organizações constituídas para fazer o que uma pessoa por si só não pode) devem ser protegidas, essencialmente porque são as empresas que dão empregos ás pessoas, mesmo até aos profissionais liberais como eu.
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Para proteger as pessoas do desemprego crónico, esse sim esmagador e castrador da autoestima, há que promover a mobilidade entre postos de trabalho. Ora, como se faz isso? Ou se criam empregos falsos, pagos pelo contribuinte, ou se diz às empresas «podes contratar, que não é –difícil– despedir depois se a relação não der certo ou a actividade contrair».
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Ora bem, podemos, acho eu, trocar esse benefício à empresa por outro ao trabalhador. Defendo que hajam dois contratos possíveis: um igual ao que está, com um salário mínimo de quinhentos euros, e outro, com despedimento rápido, mas com salário mínimo de seiscentos.
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Sinceramente, acho que os novos contratos seriam segundo o modelo mais libertino, mesmo pesando o salário mais alto. Penso claramente nos operários e não nos quadros superiores das empresas, para quem cem euros fazem diferença.
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Já agora, da última vez que negociei um aumento para os que eram meus subordinados não me contentei com dez por cento, nem com vinte. Mas primeiro tivemos que nos provar.
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JPF,
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Ao contrário do meu interlocutor, tenho experiência em empresas. Agora trabalho como profissional liberal, mas já geri as operações de multinacionais em África. Onde o direito de trabalho existe, mas é claramente desrespeitado. Desrespeito que comigo teve de acabar (e onde não acabou, despedi-me). Eu, um confesso taylorista, sou um excelente aplicador da Escola de Chicago e das teorias de Elton Mayo. E garanto-lhe que os empregos apenas subsistem se a empresa subsistir. Se puder salvar 40% dos empregos melhor é que mandar as pessoas todas para o desemprego.
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Quando tive que fechar e despedir (cheguei tarde para salvar, na verdade tinha chegado na semana anterior), a minha primeira preocupação foi falar com os concorrentes para absorver a nossa força de trabalho excedentária. E consegui: mal saíram dos portões da nossa empresa, entraram na dos outros. Isto é preocupar-se com as pessoas. Se a nossa empresa tivesse continuado gorda, teria acabado com TODOS os empregos, e não apenas com 15% deles.
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Deve ter um excelente currículo para me poder dizer que não percebo aquilo que escrevo. Ou isso ou continua numa universidade qualquer a dar aulas, incapaz de enfrentar o Mundo Real®. Olhe, também eu dei aulas de engenharia numa universidade. Saí quando quis e não pretendo voltar, a não ser por perfeito voluntariado quando me reformar.
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Rogério,
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Reconhecendo a bondade e acerto dos seus comentários anteriores, por favor explique-me o que quis dizer com isto:
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No dia que Portugal tiver uma política “Liberal” as pessoas deixam de jogar no Totobola e deixam de criticar as reformas vitalícias dos Deputados…
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A sério, não percebi.
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O problema está na mente, será que este mini-governo tem mente? Ou mesmo alguma idéia para tirar
o País do sofoco? Cada vez mais, ficamos com a sensação que este não será um governo para durar apesar,
do excepcional apoio e pistas que recebe de Belém!
A suposta coesão do mini-governo é uma falácia, basta atentar nos discursos do P.Ministro e do Ministro
das Finanças sobre o desvio colossal…até Bruxelas já se interroga sobre os ditos! Que credibilidade !?!
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Temos que avançar na senda do progresso dos direitos do trabalhador.
O Sr. Gomes tem uma lojita. Devido à concorrência dos supermercados os fregueses são cada vez menos e os calotes cada vez mais. Vai ter que fechar, mas continua a ter direito ao trabalho. Como já tem 35 anos de trabalho e descontos o Estado vai dar-lhe uma indemnização correspondente a um mês por cada ano de trabalho. E é justo, ou há moralidade ou comem todos…
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Eu diria mais: MAIS IMPOSTOS, MAIS MISÉRIA!
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Arlindo da Costa,
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Tenha tento, Arlindo! Quem nos colocou neste sufoco foi o Sócrates. Se os homens deste governo não nos conseguirem tirar dele, pelo menos tenha a bondade de não os considerar os coveiros da pátria. Esse título já foi reclamado, e por quem de direito. E desculpe, atirar a bosta ao ventilador só é possível por quem atira uma boca suja de mentiras ao vento: socialistas.
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Dito isto, espero apenas que não tenhamos sacado o Sócrates do governo da Nação apenas para colocar lá o seu gémeo. Infelizmente, o tempo não é de fazer um pouco melhor do que o Sócrates, mas o de de uma vez por todas inverter o rumo do país. Se Portugal sobreviver, haverá uma referência nos livros de história por séculos a dois homens: o Sócrates e o Pedro Passos Coelho, o primeiro que levou Portugal ao desespero, e o segundo que o tirou. Se o Coelho não conseguir tirar Portugal da calamidade em que o Sócrates nos colocou, Portugal será ele mesmo uma referência histórica de rodapé nos livros de história futura.
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Sócrates lutou como um louco contra um bando de maldizentes, traidores à pátria e serviçais da estranja.
Agora, que os ex-oposicionistas chegaram ao «pote», o que é que fazem?
Cobrammais impostos!
Claro, até assim o meu rotweiller «governava»…
É tão fácil. E dá milhões!
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É melhor fazer devagar e bem do que à pressa e sair asneira. Para isso já bastou o governo de Sócrates.
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Como é fácil falar! Como é fácil falar de um governo que “ainda não se sentou”! Sugiro que se ouçam atentamente as palavras ditas hoje por João Cravinho. Está lá tudo!
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A triste verdade é que metade do país, consciente ou inconscientemente, não projecta a possibilidade de viver no mundo tal como ele é, incerto, precário, cheio de riscos. Metade do país não concebe que o que se gasta tem de ser resultado do que se produz. Metade do país acha que é o que descontou que lhes paga as reformas, que se por se ter mais “anos de casa” se tem de ganhar mais, que o emprego pode existir sem receitas para pagar salários e sem a confiança de quem no-los paga, que temos o direito a viver como europeus pelo simples facto de estarmos na Europa. Esta ficção é partilhada por metade do país, e pelos Freitas, pelos Cavacos, pelos Sampaios, pelos Soares que nos governam. Tivemos esperança, nós, os que pagamos isto (modestamente, porque quem paga a sério são os contribuintes europeus e os nossos credores) que, apesar disso, um governo, democraticamente eleito, pudesse agir contra metade do país. A verdade é que não pode. Nós quisemos (e queremos, alguns, ainda) acreditar que isso fosse possível, mas, francamente, não é. Tal como sucedeu com o “acordo” da troika, nada acontecerá por nossa vontade, mas apenas como resultado da inevitável colisão com a realidade. Ironicamente, só nos poderemos salvar no dia em que nos desligarem o ventilador.
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O estatismo é uma doença prolongada que não tem cura. Portugal já está nos Cuidados Paliativos. Em breve entrará na Morgue.
Funeral de estadão. Muitos cravos.
R.I.P.
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“talvez o excelentíssimo CAA possa apresentar umas ideias inovadoras quanto ao corte de despesa”. Ele teve o cuidado de fechar a caixa de comentários para não lhe caírem em cima, lá isso teve.
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Anonimamente comento, coisas de rapazolas anonimos. Mas isso passa-lhes. Isto do rapazio anonimo pendurado nuns estarolas que apareceram por aí nos ultimos anos, quando anda aos ninhos acabam a hiperatividade quando nas leiras acabaram os caminhos. Alguns nunca cresceram, de barbas brancas ainda se armam de sacholas em vez de alvião. O pessoal está calmo. Sabe, bem sabido, que o rapazio dura pouco: é só deixá-los poisar: Substituem-se, repetem-se, moiem-se mas o que é tem que ser. Não falha. A ronha do Povo é de longe mas sabidona que a das catedras de pios fininhos e amaneirados. É a história que o diz. Não se cansem, isto marcha tudo. No tempo do botas era assim: escrevia-se enviazado. E era um teste intelectual tão forte que apenas por isso copio.
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Palavras do João Cravinho?
Não me diga que o homem vem explicar novamente o lucro que as SCUTS vão dar.
“Sócrates lutou como um louco”…..nunca o Arlindo disse tanta verdade numa frase só. Contra moinhos de vento enquanto ia semeando tempestades. O Louco “apenas” duplicou a dívida que todos os outros governos desde 1983 tinham acumulado. Se isto é de um homem são vou ali e volto já!!!
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Tiradentes gabo-lhe a paciência. Ainda anda com Cravinhos e SCUTS e Passos e Coelhos e Socrates e Cavacadas e Cunhaladas e Lousadanas e outras que atis que andam por lá embrulhadas?
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Isso já deu tudo o que tinha a dar. Parece as tetas mirradas das cabras. De tão esmifradas já não sai nada. É com isso que quere ir a algum lado ??? Mas admiro-o. A si, tiradentes. Como não podia deixar de ser.
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Hoje é assim. é do clima.
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Sócrates passou de moda,
mas o estilo mantém-se,
com outras cores
e outros floreados.
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Parece que foi ontem um contras e prós.
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à saida da coisa estava a Inquisição. Donde de é que lhe vem o lucro ao fim do mês, perguntava o malagueta de serviço ? Um após outro, e outro, e mais outro, e depois ainda ainda outro, atrás daqueloutro … e todos humilde e respeitosamente declaravam: do Estado, do Estado, do Estado.
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A douta, novel e secularissima nação ficou esclarecida e num unissono nacional levantou de novo a voz pátria: ORGULHOSAMENTE SÓS.
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Hoje é assim. É do clima.
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Piscoiso,
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¡Joder!, que tenho medo que tenha razão! Se o estilo continuar, ainda bem que falo fluentemente várias línguas além da minha materna, porque Portugal, esse sobreviverá apenas no Brasil.
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Como dizem os russos: «o Camarada Lobo sabe quem vai comer».
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Francisco Colaço: «No dia que Portugal tiver uma política “Liberal” as pessoas deixam de jogar no Totobola e deixam de criticar as reformas vitalícias dos Deputados… »
Ser “rico” em Portugal ainda é pecado. O primeiro reparo que a generalidade dos Portugueses faz em relação aos deputados (ou ministros) é o “salário” ou a “reforma”. Pouco interessa ao indígena que na sua mesquinhez nunca tenha eleito um deputado para o responsabilizar. Isso mantém-se ao cargo dos partidos com as listas fechadas.
Em Portugal ainda se acha que um tipo enriquece na Política.. quando se enriquece da Política. É por isso que a medíocridade grassa e nunca um deputado teve de dar satisfação.
Quando ao “Totobola” já é ancestral. A percepção do indígena Português de que nunca vai sair da mesma situação ou chegar a lugar de mando é tão pouca que só a “santa divindade” pode afagar este tão nosso bem conhecido “amanhã é outro dia” e eles é que sabem. Entretanto o Estado trata de amenizar a nossa “dorzinha” no peito…
Cumprimentos,
R.
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… neste país desgraçado
quem não rouba ou não herda
não sai da m…
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“Tenha tento, Arlindo! Quem nos colocou neste sufoco foi o Sócrates.”
Calma pessoal, calma!
O Eng. Sócrates tem super-poderes não tantos… Se ele chegou onde chegou foi porque se ergueu sobre os ombros de gigantes.
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Mas, estavam à espera de quê? Do fim do estatismo?! Deixa-me rir!…
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Pine Tree,
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O fim do estatismo está às portas. Ou é voluntário, ou é por exaustão financeira.
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Preferia que fosse voluntariamente, antes que sejamos pasto da barbárie.
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“Já disse que acabam algumas disciplinas, como estava previsto, mas que afinal os tempos lectivos serão atribuídos a matemática e a português.” – E acabar de uma vez com a Educação? Isso é que era cortar não era ó Joãozinho… Estes betos saem-se com cada uma
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Fransisco Colaço. «O fim do estatismo está às portas.»
A economia dos E.U.A tem muita pressão política para a criação de postos de trabalho. A mobilidade dos trabalhadores nos E.U.A é de longe diferente que a Europa e principalmente Portugal. Portugal não cria postos de trabalho por conta privada, por várias razões. A principal fonte de emprego em Portugal é, o Estado ou serviços/comércio que não gera inflação nem exporta nada. É só isto que combate o desemprego. Agora o Francisco vai liberalizar o quê? O despedimento? E que postos são criados? Com estes entraves ao empreendedorismo (a não ser que tenha a chancela Estatal) o desemprego aumenta.
R.
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Enquanto houver dinheiro para tirar ás pessoas ou para endividá-las pelos políticos e estas deixarem o estatismo não acaba.
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Ao fim de 4 semanas os nossos “Chicago boys” estao desiludidos com o governo deles. Esperavam um governo “robusto” e saiu-lhes uns jovens turcos, mais academicos do que liberais. Nem com o roubo do 13mes de quem trabalha ficaram felizes.Sobre a robusta Banca ter ficado de fora do “imposto”, nem um ai !
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Para mim tudo isto não é surpresa.
Por outras palavras, nas conversações com a troika que a única coisa que me acalmava era a própria torika.
Lóbies, clubes, associações, maçonaria, igreja, amigalhaços e futuros empregadores são coisas que todos pagamos para manter.
Só mesmo quem vier de fora é que poderá estar imune a esta canga.
Troika para o governo?
Prefiro ser governado por eles.
Além disso o outsourcing está na moda.
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Rogério,
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Não subestime, por caridade, a capacidade humana de se fazer à vida e de se safar. Se quando eu dava aulas na universidade me dissessem que iria viver confortavelmente como um profissional liberal, a recibos verdes (uma originalidade portuguesa), o medo assolar-me-ia. Se me dissessem que estaria em perigo de vida de ser machetado e retalhado até que o meu maior pedaço coubesse numa lata de feijão das grandes, calar-me-ia de medo. Pois estou a trabalhar como profissional liberal e já passei por situações de levar um homem a relaxar o esfíncter. E sobrevivi. Não sei ainda como, mas estou vivo.
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Os homens, quando atirados contra os seus limites, descobrem que afinal muitos deles são fantasiosos, e a fasquia é colocada mais alta.
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Não somos piores que os outros. Poderemos safar-nos. Além disso, proponho uma alternativa que de uma vez melhora as condições de vida dos trabalhadores e os responsabiliza pela sua prestação no trabalho: dois regimes contratuais. Não custa um chavo ao Estado (e até dá muito dinheiro, já que mais empregos serão criados e um pouco mais bem pagos). Se cem mil empregos fossem criados, o Estado deixava de pagar EUR 47.500.000 por mês (a 475 Euros RSI médio) e passava a receber, só a Segurança Social, EUR 20.850.000 (600×0,2475 por pessoa). O saldo seria bem acima dos EUR 60M por mês, ou EUR 840M por ano (14 meses).
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Esta era uma «medida» que não custa pelo menos tentar. E quem quer trabalhar nada tem a temer.
Mais vale ser contratado sem segurança laboral do que estar seguro de nunca vir a ser contratado.
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Lucklucky,
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O estado socialista, mantenho, está por alguns MESES (vinte e quatro, mais ou menos). O dinheiro dos outros acabou. Primeiro o dos «mercados», e daqui a pouco o dos alemães e dos finlandeses.
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E assim acaba a cortina do socialismo. SE FORMOS ESPERTOS acabamos QUANDO QUEREMOS. Se não, acabamos quando menos quisermos.
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Uma coisa tenho eu certa: do meu próximo subsídio de Natal vão-me ser roubadas algumas centenas de eurooa – não fiz, nem vou fazer as contas – para, ao que julgo saber, ver se, com o empréstimo dos 78 mil milhões da célebre Troika, ‘a piolheira’, como o Dom Carlos amargamente se lhe referia, ainda vai a tempo de ser algo com algum futuro, ou se, lastimavelmente, terminará afundada numa coisa sem emenda e ingovernável – assim a modos que o tal povo esquisito que não se governa nem se deixa governar, de que falava para Roma aqueele militar romano da história. No estado em que os governos socialistas do Guterres e do Sócrates deixaram o país. E não vão ser pedidas responsabilidades a esta gente?!
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O Francisco Colaço (e com o devido respeito) só leu e tem muitas “ideias”. Contudo isso não basta. Primeiro e pelo que entendo ainda acha que a Alemanha não pede empréstimos também para pagar dívida pública. Acha que pagam a pronto e em maços de notas. Todas os Estados se endividam. O nosso maior problema nem é o endividamente, é o CRESCIMENTO. A par de outros problemas estruturais.
«Os homens, quando atirados contra os seus limites, descobrem que afinal muitos deles são fantasiosos, e a fasquia é colocada mais alta.»
Portugal não tem uma cultura “liberal” dita da forma mais limpa e clara. Liberalizar aos bochechos é uma patetice. Cria assimetrias num mercado viciado e quem paga são sempre os mesmos, porque nunca conseguem ingressar ao pleno das oportunidades.
«Não somos piores que os outros.»
Não me refiro como é óbvio a casos particulares, pois o Português é tão ou melhor que qualquer outro trabalhador, fora da cultura nativa….
Só nos resta apostar no Sol, Sol, Sol…. não vejo saída possível… numa geração não se transforma a cultura por via “democrática”. Isto do “liberal” é filão para vender. Vem tudo do mesmo e acaba tudo no mesmo.
«Mais vale ser contratado sem segurança laboral do que estar seguro de nunca vir a ser contratado.»
Nos E.U.A existe o “welfare” e o que está em questão é a janela temporal que a maioria dos países na Europa oferece versus E.U.A. Mas também não está provado que isso mude para “melhor”, porque os “jobness recovery” dos E.U.A está aí. Milhares são empregados para os censos. A incapacidade de criar postos de trabalho existe também nos E.U.A.
R.
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Senhor Francisco Colaço
De facto os homens complicam!
Diz: “A esquerda falha em perceber que não há trabalho se não houver empresas”. Foi na Escola de Chicago que aprendeu que a esquerda não sabe o que é uma empresa, nem como funciona? Já agora pode adiantar o que é que a “esquerda” julga que será uma empresa?
Mas na sua resposta vai mais longe: “E garanto-lhe que os empregos apenas subsistem se a empresa subsistir” .
Desde quando é que as verdades de La Palisse precisam de garantia?
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Erro grosseiro: «jobless recovery»
R.
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portela menos1
-Parece que não sabes ler. Ou será porque não te convém? Vês alguém a elogiar os impostos?
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“O estado socialista, mantenho, está por alguns MESES (vinte e quatro, mais ou menos). O dinheiro dos outros acabou. Primeiro o dos «mercados», e daqui a pouco o dos alemães e dos finlandeses.”
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Não se esqueceu da máquina impressora?
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Quando é que governo «liberal» em Portugal vai BAIXAR OS IMPOSTOS e quando é que vai abrir a ECONOMIA à liberdade?
Vamos continuar nesta merdaa de austeretismo que só desencadeia mais miséria, mais impostos e mais depressão social, económica e psicológica?
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há muito que se sabe que cada povo tem o governo que merece!!!!!!
“o povo é sereno”……
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“Quando é que governo «liberal» em Portugal vai BAIXAR OS IMPOSTOS e quando é que vai abrir a ECONOMIA à liberdade?”
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Já se viu que este Governo não é Liberal. É mais um do Centrão.
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JPF,
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A empresa julga que empresas são Kolkhozes e Sovkhozes, controlados com cordões e acções douradas por um estado que tem a particularidade de ser infalível, como o Papa para os católicos.
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Verificamos agora que o Estado não é infalível, mas é inflamável. E está-se a queimar.
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Ou arrepelamos caminho e fazemos orçamentos superavitários e para cumprir ou Portugal desaparece. Tal como numa família, tem de entrar mais dinheiro do que aquele que sai.
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Lucklucky,
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Que eu saiba, não controlamos a máquina impressora. Resta-me isso para pensar que temos de ganhar juízo,nem que seja à força.
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Não sei o que a escardalhada pensa (ou se pensa, mas isso é outra história). Sei apenas isto, caro Lucklucky: se persistimos neste caminho, estamos perdidos. Se conseguirmos ganhar dois anos com medidinhas a granel é excelente, contudo apenas para aqueles que morrerão nesse período de tempo.
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A impressora não irá funcionar, e isso simplesmente porque os alemães não querem. Em vez disso teremos de mendigar trigo para fazer pão, começando isso no exacto momento em que o vendedor estrangeiro não aceitar uma nota de crédito da Caixa Geral de Depósitos. Esta crise, adenda à insuficiência alimentar crónica, pode literalmente arrastar-nos para a nova idade média. Imagine apenas o que se passaria se acaso houvesse uma fome generalizada em Portugal, daquelas de caixão à cova, quando mais de 50% da população vive em cidades e apenas 10% sabe cultivar. Leia «A Idade do Medo» que irá sair nos escaparates em Outubro, e diga-me depois se gostou.
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Mas devo ser eu que sou alarmista e anti-patriótico. Um verdadeiro Pacheco, um Miguel de Vasconcelos, um Norton de Matos. Devo ser esses todos e mais algum sicário em cima.
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Deveriam os merceeiros governar o país. Os advogados, os economistas, os jornalistas e os engenheiros já mostraram a porcaria que fazem.
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É grande a desilusão que grassa pela Pátria… “Onde Camões morreu de fome e toda a gente enche a barriga de Camões”.
Que esperavam camaradas, que o findar do reinado do Eng. Sócrates trouxesse o reino dos céus?
Mas não desistam. Já cá andamos há 800 anos, somos dos mais velhos da Europa, foi há 200 anos a última guerra no nosso território, alguma qualidade havemos de ter. O homem que está dentro do nevoeiro não vê a claridade ao longe…
Outro assunto. Descobri um novo insulto: “liberal”. Quando, na estrada, alguém se mete à minha frente mostro-lhe logo o dedo e grito “liberal”. É mais moderno do que “abrão” ou “flor-da-murta”. Antigamente eu pensava que era bom ser pela liberdade, mas tudo é efémero.
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“E garanto-lhe que os empregos apenas subsistem se a empresa subsistir”.
Nada mais falso. Na URSS havia pleno emprego e não creio que as “empresas” fossem aquilo que os liberais entendem. Uma organização central, o Gosplan salvo erro, servida pelos melhores estatísticos soviéticos, determinava com total exactidão onde cada habitante devia viver, no que devia trabalhar e o que devia consumir. Naturalmente não havia empresários porque os gestores eram apenas os executantes do Plano. O sistema em si-mesmo é perfeito e não se percebem as razões da sua queda. Hoje, na ex-URSS grassa a corrupção, o desemprego, o alcoolismo, as mafias e brutais desigualdades.
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Francisco Colaço se já me leu por aqui sabe que eu penso que estamos á beira do desastre. Acho é que há ainda mais corda para nos enforcarmos. Ou melhor dizendo, é ainda possível ficarmos bem pior sem a coisa explodir.
Cavarmos mais fundo o buraco, como aliás está acontecer. Quanto à Impressora e os Alemães veja o que o BCE está a fazer.
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Uma citação atribuída por vezes a Alexander Fraser Tytler(1747-1813):
“A democracy cannot exist as a permanent form of government. It can only exist until the majority discovers it can vote itself largess out of the public treasury. After that, the majority always votes for the candidate promising the most benefits with the result the democracy collapses because of the loose fiscal policy ensuing, always to be followed by a dictatorship, then a monarchy.”
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Somos um povo esperto descobrimos em muito pouco tempo…os ianques levaram mais tempo.
Agora estão com o desastre Obama nas mãos:
“…Everybody’s afraid of the government and there’s no need soft peddling it, it’s the truth. It is the truth. And that’s true of Democratic businessman and Republican businessman, and I am a Democratic businessman and I support Harry Reid. I support Democrats and Republicans. And I’m telling you that the business community in this company is frightened to death of the weird political philosophy of the President of the United States. And until he’s gone, everybody’s going to be sitting on their thumbs…”
http://www.businessinsider.com/wynn-ceo-steve-wynn-conference-call-transcript-obama-2011-7
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Por isso se não a Democracia não se reforma com limites ao que os políticos podem fazer à economia e ao dinheiro. Será o seu fim no Ocidente.
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Lucklucky,
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Sei bem que temos ideias comuns, e apenas numa coisa divergimos: assim que acabarem os empréstimos protegidos, acabará a hipótese de o país comprar petróleo, trigo e outros bens luxuosos e não essenciais para a vida como esses. Será então a maior hecatombe civilizacional (nem lhe chamo retrocesso) de que teremos memória até esse dia. Não penso haver mais corda do que essa.
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O Pinto de Sousa (deveria ter ele ido em vez do pai) acabou de vez com este país. Metade da dívida tem o seu nome. É essa metade que torna os mercados especulativos. Mais dívida está arrojada para debaixo dos tapetes da CP, da Parque Escolar e das Águas de Portugal. E para quê tanto dinheiro? Para os seus amigos construtores civis, que entre outras coisas fizeram um túnel por debaixo da estação do Fundão, apesar de nunca ter eu ouvido falar de um acidente a quem atravessava a linha. E rotundas, rotundas e rotundas em estradas sem trânsito. E edifícios vendidos e arrendados de volta.
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Proponho que chamemos o Aznar ou a Merkel para governar Portugal enquanto primeiro-ministro (pode-se legalmente fazê-lo). Se for necessário, eu ponho EUR 100 por ano do meu bolso para lhes pagar, esperando que muitos outros façam o mesmo, pois com isto bem governado o dinheiro vem-nos de volta no primeiro ano.
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A catarze medinacarreirista … to be continued!
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«Proponho que chamemos o Aznar ou a Merkel para governar Portugal»
Proponho que o Pedro Passos Coelho deixe crescer a barba. O politburo já existe. Todos ‘prá fábrica bater sola e enrolar cigarrilhas ou desfiar cordel.
Mudamos o hino. O resto acho que já temos… custa menos que mudarmos para o “ultra-liberalismo”, que isto tá difícil para ficar desempregado.
R.
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Rogério,
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Maquiavel sugeria que os governantes da cidade-estado fossem estrangeiros, pois estariam menos conectados com facções e pandilhas. Portugal pouco maior é que uma cidade-estado italiana, e severamente mais provinciano. Como vê, a ideia de contratar um estrangeiro para governar (não dominar, que isso é outra coisa) não é nova.
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Se não nos sabemos governar, haja bem quem nos governe.
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“A democracy cannot exist as a permanent form of government. It can only exist until the majority discovers it can vote itself largess out of the public treasury. After that, the majority always votes for the candidate promising the most benefits with the result the democracy collapses because of the loose fiscal policy ensuing, always to be followed by a dictatorship, then a monarchy.”
O Camarada arrumou o assunto…! É simples como um copo de água. A democracia é um sistema em equilíbrio quando 51% vivem à custa dos restantes 49%. O grando mistério é compreender por que esta formapolítica tem sido possível. É melhor compreendê-lo do que começar alguma doutrina abstrusa que nos lembre os saudosos anos vinte. Ai aqueles jovens, naquelas fardas a desfilar… aquilo é que eram homens. Até fazia lembrar o orgulho gay.
É pena não ter indicado a fonte exacta. Algo de semelhante é atribuído a Tocqueville…
Vão olhando para o Saldanha, camaradas.
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Está visto.
Há cada vez menos bons empregos em Portugal.
E os bons carros estão cada vez mais caros.
Meus senhores,
ISTO É QUE É A VERDADEIRA CRISE
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“O Camarada arrumou o assunto…! É simples como um copo de água. A democracia é um sistema em equilíbrio quando 51% vivem à custa dos restantes 49%. O grando mistério é compreender por que esta formapolítica tem sido possível.”
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É só analisar os gastos do Estado nos anos 10, 20, 30 , 40, 50 na maioria dos países. Entre 5 e 20% do PIB, não havia uma tão grande base de apoio corrompida com o dinheiro que o Estado colectou e pediu emprestado.
Não tenho dúvidas que as marchas vão voltar, vermelhas e pretas.
Se a Democracia quiser sobreviver terá de mudar. A Democracia nasceu com diversos limites ao Poder. Infelizmente ainda não há limites económicos ao que a Democracia pode fazer. Hoje pode endividar, expropriar, taxar, desvalorizar sem limites – nos países com moeda-.
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“Proponho que chamemos o Aznar ou a Merkel para governar Portugal enquanto primeiro-ministro”
Finalmente há alguém que aqui comenta que parece pensar. Já não se ressuscita o salazar, que dá muito trabalho. Contratem-se palonços da estranja pagos a peso de ouro para resolver os nossos problemas. Sabe, o Aznar governou a Espanha ainda não se tinha ouvido falar de crise, tal como o Cavaco por aqui andou a mandar bitaites (coisa que ele faz muito bem) em tempo de vacas gordas. A Merkl está a ganhar um pipa de massa com os juros da nossa dívida e com o saque à Grécia, por isso a sua competência nem sequer pode ser posta em causa. Mas gostaria de a ver no lugar do Coelho, seria um case study muito interessante ver como a sra resolveria as contas bem e depressa, tratando os tugas abaixo de cão, culpando-os da crise, chamando-os de madraços, embora muito subtilmente. Para isso a Merkl pode ficar onde está, que está muito bem. Por cá existem muitos aznares e merkls para darem conta do recado e incharem de soberba no alto dos seus pedestais de sabedoria económico-financeira, enquanto vão lambendo botas por essa Europa fora.
Mas agora muito a sério, a coisa já não vai culpando o sócrates, o cavaco, o sampaio, o guterres, o barroso, nem chorando de saudade do salazar, do sá carneiro ou do cunhal. O mal é endémico, é milenar. Foi preciso este povo raspar a merda do chão para se revoltar, e para isso ainda vai ter muito que penar. Depois de perdermos o pouco que nos resta, de sermos os lacaios da europa a 500 euros por cabeça para mudar as fraldas aos alemães, finlandeses, suecos, ingleses e afins, pode ser que haja alguma esperança para este país.
Concordo com o teor do post, a despesa é o ópio do povo.
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Ó Chico Colaço, já cá tovemos «n» estrangeiros a governar-nos, perdão a governarem-se.
Aliás, a chanceler Angela Merdel e, em parte, o sr. Sarkoso-vos, é a nossa governanta, seja através da UE, seja da truka-truka. E controle lá o esfincter, tanta é a caca.
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Mas JoaoMiranda, afinal o que é que você percebe?
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pro.benfica,
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O meu nome é Francisco Colaço, e agradecia um pouco de civilidade da sua parte, apesar de perceber pelo seu pseudónimo que terá bastante couro inchado a ocupar o espaço entre as orelhas, e tais pessoas não são conhecidas propriamente pela educação e pela destreza intelectual. Espero, apesar de tudo, no meu estimado interlocutor uma excepção a esta mísera mas ubíqua regra.
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Voltando à vaca fria dos banquetes reais, qual o mal de ter um estrangeiro a governar-nos? Claramente, que os nossos eleitos claramente estão mais interessados na reeleição ou no seu futuro profissional à borda do Estado do que em fazer aquilo que lhes confiámos e endireitar de vez este país, mesmo contra os seus putativos futuros empregadores. Quando sugeri a Merkel ou o Aznar, poderia ter dito o Joaquim Chissano (penso que esta solução seria mais do seu agrado, ou não gosta de negros?)
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Caros amigos, se a Alemanha ganha connosco, fomos nós que nos pusemos a jeito. A Angela Merkel não nos obrigou a tomar os empréstimos, nem no-los forçou pela garganta abaixo. Fomos nós, os portugueses, que os pedimos, porque era absolutamente necessária, urgente e imperativa mais uma instalação de ar condicionado ultra avançado numa escola, apesar de depois de instalado este aparelho não poder funcionar por falta de carcanhol para a electricidade.
Ou pela enésima rotunda e semáforos num cruzamento onde passam duas carroças e quatro automóveis por hora normal e mais duas motorizadas na hora de ponta.
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C’est la vie! Ou «es ist das Leben, mein Freund, und was schwierig ist!», como tem neste momento que se ir escrevendo.
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“A Democracia nasceu com diversos limites ao Poder”.
Não creio que seja o caso, embora também não sejam tempos de cortar cabelos em quatro. Há muitas confusões escondidas por detrás dessa palavra tão maravilhosa, cheia de encantos meus.
Os mangas dos limites ao poder, os da Magna Carta nem sabiam o que isso era, e os da Constituição americana não pareciam muito entusiasmados com a democracia.
Diria eu que o pensamento político está metido numa camisa de onze varas, num colete de forças e calça um lindo par de botas. Ninguém sabe como sair daqui e eu já sou velho para essas teorias.
E se houver guerra sou o primeiro c’avalo.
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Pine Tree,
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E se houver guerra sou o primeiro c’avalo.
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Se não sairmos desta situação difícil, mas de saída óbvia, conquanto espinhosa, seremos todos uns grandes burros.
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Burros de carga ao serviço do próximo ditador.
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Em 1925 muitos também julgariam a ditadura impossível, embora ela fosse reclamada nos jornais.
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“Há cada vez menos bons empregos em Portugal.
E os bons carros estão cada vez mais caros.
Meus senhores,
ISTO É QUE É A VERDADEIRA CRISE”.
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Essa dos bons carrões que até vocemcê admira é simples: os carrões chineses etc entrarão a metade do preço na União Europeia rebentando com o tal milagre da locomotiva europeia que imperial e arrogantementemente nos pannistos e aquilos ainda não precebeu onde se está a meter. Se calhar não duram tanto mas dá para no prazo de validade dos outros comprar dois três novos ….. Inovações como dizem por aí os ‘cantores de grilo’ tugas.
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É o tal necklace ao bloco franco-alemão. É só olhar para o mapa e ver os PIIIIGGGGGS e as ‘locomotivas’ que estão a fazer tão bem a cama onde irão falecer …..
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“Em 1925 muitos também julgariam a ditadura impossível, embora ela fosse reclamada nos jornais.”
Eles bem a reclamavam mas não aquilo que lhes saiu. Lembra o Camilo: “Também V. Exa. se intitula Marquês de Ávila e Bolama, quando afinal é o Marquês da vila de Bolama”.
E depois arrebimbou o malho. E vai arrebimbar desta vez porque os burros não aguentam tanta carga e vão atirar com os aparelhos ao ar. O que se segue? A Argentina, onde se vive um ciclo vicioso e sem fim?
Por essas e por outras é que aconselho as leituras sobre o Saldanha.
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Pine Tree,
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A ditadura reclama sempre a liberdade. Pinochet fez-se para a liberdade dos chilenos e Fidel Castro para a liberdade dos cubanos. O Sidónio era a libertação da nação, assim como o Carmona.
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Tal como de boca tudo se diz, e todos os mundos são possíveis, também posso clamar que o Pinochet era mais libertário que a democracia actual no Chile. Tenho um probleminha de conformidade com a realidade, mas isso são pentelhos. A República caiu em Roma com uma salva de palmas, e Portugal só conheceu a liberdade verdadeira e duradoura em 1975.
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Ora, ora! Os golpistas são empreendedores que vêm uma oportunidade política de chegar lá acima. Não são, mentalmente, diferentes dos empresários que vêm a oportunidade comercial de um produto e começam a fabricá-lo.
O Sidónio, cujo historial de Coimbra era de se lhe tirar o chapéu, não foi diferente. O Carmona foi procurador no julgamento dos revoltosos do 18 de Abril e viu que as simpatias do País já não estavam com a República; mesmo assim teve que esperar pelo afastamento do Cabeçadas e do Gomes da Costa. Os capitães de Abril estavam fartos de comissões em África e até lhes queriam passar à frente capitães que tinham mostrado o seu valor em combate, em vez de passearem pelas salas da Academia Militar.
Em nome da liberdade, ninguém faz golpes de estado.
Isto, para falar verdade, Amigo Carneiro andamos todos ao mesmo!
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