A culpa deve ser da senhora Merkel
21 Julho, 2011
Na Madeira adiam-se julgamentos porque está avariada a viatura que transporta os magistrados para os tribunais. Confesso que desconhecia completamente que os magistrados eram transportados em viaturas estatais para os tribunais. Excluindo os julgamentos rodeados de medidas excepcionais de segurança o que leva a que os juízes usufruam deste transporte especial? O carro de serviço é uma praga nacional e um sinal da forma como o Estado gastou o que não tem e muito francamente não deve ter.

Sempre originais na Madeira!
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eles q peçam ajuda à Carris q a Carris resolve todo e qq problema de transportes de passageiros…
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Já agora: obrigado pá!
http://psicanalises.blogspot.com/
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E esta vergonha na Madeira: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=24667
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A Madeira continua a ser o último reduto soviético na Europa.
Razão tinha o José Manuel Coelho ao propôr a construção duma estátua de 50 metros do Líder do Povo Superior, o Alberto João Tarrão,, sobranceira à cidade do Funchal, iluminando a todos a via madeirense (originalíisima, aliás) do Sucialismo…
(A «in»justiça portuguesa na Madeira é um case study….)
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> adiam-se julgamentos porque está avariada a viatura
Faz todo o sentido, sai muito mais barato do que pagar um táxi.
(Alguém viu recentemente o brio profissional e a vergonha na cara, ou continuam desaparecidos?)
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Estamos todos à espera que um cromo que tem a porta da loja escancarada venha a terreiro defender o reaccionário lobie da (in)justiça portuguesa….
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Eles não podem ir naqueles carros que escorregam?
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Vejamos: a magistratura ( judicial) é um dos poderes do Estado soberano. O legislativo- AR- tem carros aos montes e de cilindrada pesada como convém. Tem um orçamento para viagens de Estadão não se sabe para fazer o quê ( passear e passear). Tem privilégios incontáveis para os enumerar por aqui. E ninguém se incomoda com isso.
O executivo tem carros aos montes, ( só o primeiro-ministro tinha ao seu dispor 13 motoristas) tem um Falcon, viagens de avião sempre pagas, ajudas de custo principescas e pode dizer-se que em transportes nada gastam. E no entanto, as deslocações que fazem, tirando as oficiais para o estrangeiro, são idênticas às de um qualquer cidadão que viva nos arredores ou noutras cidades e trabalhe em Lisboa.
O judicial são vários tribunais: o tribunal de Contas que tem maiores mordomias que os outros e o tribunal Constitucional que nem se fala. Cada juiz tem um carro à disposição. Um BMW. No entanto o ser presidente Moura Ramos que vive em Coimbra ( mas tem residência oficial em Lisboa na rua do Século, com um PSP permanente no hall de entrada) no outro dia ia no Alfa da manhã ( que chega a Lisboa às 9:20) e passou na “turística”, embora pudesse ir instalado na “conforto”.
Os tribunais são órgãos de soberania como esses. Tal e qual e nada menos que eles. Por que razão não devem ter as mesmas regalias?
Há alguém que explique?
Mais: só os juízes de círculo podem ter carro oficial para as deslocações em serviço para as comarcas onde fazem julgamento e desde a sede do círculo, como acontece na Madeira Os presidentes dos tribunais superiores usufruem de carro oficial permanente. Os juizes de círculo nem isso porque a maioria deles anda em carro próprio e recebe ajudas de custo por isso. Com meses de atraso e uma ninharia que não dá para pagar o custo da deslocação.
É isto que incomoda?
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Arlindo: queres mais ou chega?
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Os magistrados judiciais enquanto julgadores são órgãos de soberania. E há milhentos pindéricos nas empresas e institutos públicos, pagos pelo orçamento de todos nós que tem mais regalias funcionais que todos esses juntos.
Portanto, Arlindo, podes limpar as mãos à parede da tua chafarica.
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Entretanto, um cromo chamado Arlindo Costa vai defendendo a memória do seu muito progressista Sócrates, o grande incompreendido a quem a História absolverá, diz ele (e também dizia há pouco, na RTP 1, um outro cromo, o grão-mestre da principal loja maçónica portuguesa, verdadeiro número da lata da colecção de cromos que nesta última pontificam).
Sobre o post: Antes de embarcar em críticas apressadas há que saber que transportes eram assegurados pela tal viatura oficial. Eram entre as residências dos magistrados e o tribunal ou eram entre tribunais? Na 1.ª hipótese Helena Matos tem razão. Na 2.ª hipótese parece-me que não tem. Que eu saiba, quando um funcionário público tem mais de um local de trabalho, não é obrigado a pagar o seu transporte entre os vários locais onde trabalha. Se é do interesse do Estado que o seu funcionário se desloque em serviço, é o estado que tem de assegurar esse transporte.
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portela menos1 Posted 21 Julho, 2011 at 16:12 (no post anterior)
Longe de mim querer marcar a agenda dos editores do Blasfemias mas, com tanta indignacao sobre a despesa publica, os “LR, helenas, JM, jmf…” nao se indignaram com o tema das acumulacoes de remuneracoes dos politicos que governam a Madeira?
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Antes de mais:
Helena Matos, bom e oportuno post.
Agora desculpem lá mas isto é paródia, é brincar aos eufemismos e ao faz de conta ?
Eu, falando e partilhando pessoalmente, nunca, até À data, deixei de me deslocar para o exercício das minhas funções profissionais por não ter carro para tal, próprio ou cedido pela empresa, e já estive em situações em poderia???!!! ter tomado essa postura!!!, nos dois casos.
Quanto mais uma situação recorrente desde há largas semanas ?
Mas isto tem justificação ? Esta num contrato que se não houver carrinho eu não vou trabalhar ???
Uma coisa é um direito inerente ao desempenho das funções (carro, telemovel wharever) outra coisa é a obrigação e sentido de dever do sujeito.
Não há como deturpar esta realidade…são coisas simples…ou já serão também raras ?
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Cada um sabe de si, Outside. Se você se sente bem tratado pela sua empresa, porreiro pá! Prescinda de tudo, do seu salário, do dinheiro que gasta ao serviço da empresa, das suas férias, “wharever” (o seu patrão não é muito exigente com os conhecimentos de inglês dos empregados, pois não?). Pague os telefonemas que faz ao serviço da empresa, pague o papel, o toner, a internet… Lamba os sapatos do patrão, faça o que lhe der na bolha.
Mas eu, como funcionário público, prescindo das suas lições sobre sentido do dever. Vá pregar moralidade a outro.
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Até acho que os professores também deviam ser contemplados com um carro para ir dar aulas.
É capaz de ser exagerado, mas que seja uma motorizada.
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ZL, é funcionário público muito bem ? mas certamente não pratica o funcionalismo público certo ?
Tem sentido de dever e profissionalismo certo ?
Se não tiver viatura…eh pá, se não for um azar daqueles infortúnios ocasionais, V. pede boleia a um colega, V. vai levanta-se mais cedo e vai de transportes públicos certo? V. tem que se desenrrascar porque, seja no público ou no privado, V. não terá grande futuro se optar pela ausência…a não ser, claro está, que se encontre numa posição com elevadas regalias como no presente caso e nos outros referidos pelo José, nomeadamente políticos.
Não há aqui qualquer espécie de moral ou sabujice lambe-botas. Direitos e obrigações num contrato de trabalho, ou há uma cláusula no contrato em que se não houver viatura, não há obrigação de prestar funções ?
E olhe que o “wharever” foi intencional…um who funken cares !
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Ok, Outside. Perante a 2.ª dose de moralidade sócio-profissional, rendo-me. Realmente, não há nenhuma cláusula do meu “contrato” que diga que, sem transporte, não exerço funções. Mas também lá não há nenhuma que diga que o Estado podia comer 10% do meu vencimento sem me dar cavaco. Não obstante, o Estado paga-me menos 10% e continua a exigir-me o mesmo trabalho. Nem tudo está nas cláusulas, Outside. Por isso, meu caro, sem pópó não há deslocações em serviço. Sem telefone não há telefonemas de serviço. Sem computador, impressora e toner, não há documentos de serviço. E por aí fora. Não há pão para malandros. Querem trabalho de borla? Peçam aos chulos do rendimento mínimo e aos boys das jotas colocados em tudo o que é instituto público criado para lhes dar emprego, que ganham muito mais que eu e – esses sim – têm viatura oficial para levar os filhinhos aos infantário. Cá do ZL, o Estado leva raspas!
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A lógica do José é portuguesíssima.
Se uns tem, porque é que os outros não podem ter?
E assim vamos seguindo.
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No Contenente, em especial nessa Capital da Judearia, que é Lisboa!, não se adia, prescrevem…que é mais chique!
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Segundo o jurisconsulto José isto é como no tempo do Luis XVI.
Há Clero, Nobreza e Povo.
O Povo trabalha para as outras duas classes, que como se sabe «puxam muito pela cabeça»!
De facto a lógica do José é portuguesíssima e já fez jurisprudência: TODOS QUEREM SER GRANDES, MAS NÂO DAS ORELHAS!
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Não é todos têm. É todos os que têm poder soberano estarem no mesmo plano.
Se quiserem pôr tudo em causa, como bons jacobinos que são, avancem para a casa um: tirar tudo a todos. Os ministros deixarem de ter carro com motorista. A AR deixar de ter orçamento para viagens escusadas e os salários dos gestores de empresas públicas ser reduzido para o montante do de uma vez e meia o de um Secretário de Estado como fez Vasco Gonçalves. Salazar tinha determinado por lei que os gestores públicos não poderiam ganhar mais que um ministro.
E nessa altura os juízes usufruiam do carro do tribunal, para as deslocações.
Por aqui a jacobinada floresce como cogumelos na humidade.
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Arlindo: o Sócrates a que classe pertencia?
Agora, coitado, sem emprego, anda certamente a pedir debaixo das pontes do Sena…
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Eu cá não sei… Mas os prejuízos causados pela ausência de julgamento podem ter sido grandes. Se todos os funcionários alinhassem por esse padrão, então é que haveria muitas queixas. Mas, quem sou eu?
E é verdade o que dizem do presidente do T. Constitucional. Anda muitas vezes de combóio, sem secretário, sem escolta, sem pompa nenhuma.
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Eo Alberto João não pode emprestar um carrito do governo regional para os Meretíssimos, puderem se deslocar?
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Os Srs Deputados são eleitos directamente pelo Povo.
Bem ou mal, são escolhidos democraticamente.
Na América os juízes, promotores e xerifes são eleitos pelos seus condados ou comunidades.
Seria bom que em Portugal houvesse um sistema semelhante, embora com regras específicas para as diversas instâncias.
A partir daí, podemos considerar que a Justiça está a ser feita em nome do Povo e para o Povo.
Na América a forma é a seguinte: People versus Fulano ou Sicrano Tal.
No paupérrimo, atrasado, reaccionário, corporativo e sucialista Portugal a forma é a seguinte: Tribunal A ou B, Empresa ou fulano tal contra sicrano, beltrano, etc.
E cada casta social tem a sua «justiça». Tudo em nome não se sabe de quê!
Viva Portugal! Viva a Troika!
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Sócrates é um homem do Povo.
Daí a inveja, o preconceito, o azedume e o ódio patológico que a escumalha nacional tinham contra ele .
Os portugueses gostam é de ser enrabados, vigarizados, aldrabados, pelos marqueses, condes, burgueses e maiorais de Lisboa, não esquecendo os cãostitucionalistas do Direito Torto e Tuga.
Vão mas é enganar outro!
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“Na América os juízes, promotores e xerifes são eleitos pelos seus condados ou comunidades.
Seria bom que em Portugal houvesse um sistema semelhante, embora com regras específicas para as diversas instâncias.”
E por isso a justiça na América é melhor que por cá? Os pobres são melhor defendidos que por cá?
A vítima do D Strauss-Khan tem alguma hipótese, agora?
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“Sócrates é um homem do Povo.” Absolutamente. E compra os fatos em Milão e Nova York com o ordenado de uma pessoa do povo. Vai aos melhores restaurantes ( visto a sair do DOP no Porto, mas reconhecidamente frequentador do que há de melhor no país) e tudo em nome do povo.
Arlindo, és cego ou quê?
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E agora vai para Paris estudar filosofia(!) Sem emprego e sem meios de riqueza que lhe sejam conhecidos. E vai com o filho a quem pagava de pensão de alimentos 880 euros por mês ( relativamente a dois filhos).
Arlindo, andas a dormir ou quê?
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E como pessoa do povo que é, mais a mãe, vivem num dos melhores edifícios de Lisboa, na Braancamp, perto do largo dos ratos. O apartamento da mãe foi pago a pronto e a senhora nesse ano declarou 250 euros…
O apartamento do homem do povo, esse não se sabe bem quanto custou porque os documentos do vendedor desapareceram…
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A corda, Arlindo! A corda!
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O Sócrates foi eleito primeiro-ministro directamente pelo povo? E os ministros também foram? E os deputados que foram logo substituidos por outros também foram?
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A parede, Arlindo! A parede! Dá-lhe com força!
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Na América, não há senhor doutor, nem senhor engenheiro, nem sr. pedreiro, etc.
Há cidadãos.
E lá todos os cidadãos são iguais perante a Lei.
E mais, há mais garantias para os cidadãos do que aqui em Portugal.
O affaire DSK, é demasiado sinuoso e complexo, para que seja avaliado como paradigma da justiça americana.
Nos EUA, todos os responsáveis pelas trafulhices financeiras (alguns até eram multimilionários) já foram julgados e estão todos na cadeia?
Em Portugal, alguém conhece algum «banqueiro» ou «administrador» que esteja na cadeia, que tenha sido objecto de confisco de bens,etc,etc.?
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“E lá todos os cidadãos são iguais perante a Lei.”
Pois são e o Scott Libby que foi condenado por perjúrio foi perdoado pelo Bush, antes deste sair…
É a igualdade no seu esplendor!
Mas ainda bem que és peça igualdade. Assim não precisas de chamar engenheiro ao Sócrates.
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Nos EUA nenhum responsável pela falência do Lehman foi para a cadeia. Nenhum responsável pela crise de 2008 foi para a cadeia tirando o Madoff que abusou da sorte.
Cadê os outros da Morgan Stanley ou da GOldman Sachs?
É esse modelo que defendes, Arlindo?
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Conheço «agentes do «sistema», a que o douto José pertence e paga quota, e utilizando o jargão dos poltrões do deste sector «profissional», que vivem em belas quintas, resorts, duplex’s e alguns até recebem auferem generosos subsídios de «habitação» (alguns já tinham morrido mas recebiam esse complemento monetário lá em cima no «céu»)….
De facto vivemos num o país de gente séria, e mais sérios são quando baixam à cova…
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Arlindo: na América a igualdade é um mito. Achas que qualquer cidadão tem dinheiro para pagar a advogados como o DSK ou outros que podem pagar bem?
Achas que é assim? A corda, Arlindo!
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Arlindo, os teus argumentos são risíveis. As asneiras da administração pública são da responsabilidade do governo que defendias…
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Ó José, do alto da tua cáthedra, dá-me lá cavaco. Conta-me o que sabes do campo, do mar, da indústria […] Oiço falar com insistência, que o nosso futuro está no mar!!! O que é que o mar tem de diferente agora, José ?
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Bem… lixo.
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Deixa, que, de carro ou a pé, na Madeira como cá, tenho ideia, dá ao mesmo, por regra, que diz que portuga magistrado que se preze é caracoleta, da espécie adversa a qualquer esforço que demande sentença em julgamento a menos de dez anos. E a vinte, em alguns casos, diz-se.
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Enquanto isso:
http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=22030&visual=3&layout=10&tm=10
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Mas diz aí um do “homem do povo”, zé sókras, e eu não acredito que a coincidência o identifique nesse troca-tintas de envergonhar gente com alma na cara, como é o povo. Se não, vejam
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Confesso que há uma data de coisas que esta Helena não sabe…
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Respostas exemplares.
Se alguém tivesse dúvidas que há Corporações Fantásticas na Tugulândia, José encarregou-se de colocar tudo bem a claro.
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Ó Miranda! O mar…é como dizia o outro que era publicitário e escrevia poemas em prosa, “há mar e mar; há ir e voltar”.
O campo é como o daquela que cantava “verdes são os campos, da cor do limão…”
E a cidade é um fado alexandrino, sobre “Um homem na cidade”.
E se fosses chatear o Camões?
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lojista c´est moi. É um avatar que surge inopinadamente.
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A inteligência rara destes jacobinos de raiz e que pegaram de estaca nem lhes permite entender que qualquer funcionário do Estado que se desloque em funções tem direito a ajudas de custo que cobrem transporte. É um princípio tão velho e relho que só esta gente não conhece.
É por causa desta ignorância crassa que temos a miséria que temos.
Uma data de incultos sem preparação, mas sempre prontos a abocanhar tudo o que lhes pareça indigno da igualdade que defendem em modo de razia.
Como são medíocres e incapazes acham-se no direito de exigir que todos sejam assim.
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E quem defende o contráio é corporativo ( como se isso fosse o insulto supremo que agora substitui o velho fassista) e sei lá que mais.
Não há pachorra para aturar indigências destas.
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eheheh
Eu também confesso que a jornalista HM desconhece demasiadas coisas obrigatórias.
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Estes posts servem para chamar os mentecaptos.
.
Não há que levar a sério- são escritos por quem não sabe.
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Imagine-se como seria o mundo se fossem eles a mandar. Não sabem nada mas sabem acusar as “corporações” a que não pertencem.
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Torna-se muito interessante verificar que aqueles que um dia defenderam o Estado como ente supremo para controlar tudo e todos e um dia mudaram de casaca ideológica, não percebem o que o Estado pode ter de essencial ou de aceitável. De repente é tudo uma razia de igualdade social que até aflige. E aflige porque não é nem pode ser séria.
PS. os epítetos aos ignorantes tido alexandrino não se aplicam à autora do postal, como é razoável entender porque senão tê-lo-ia dito logo.
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Esta gente a mandar era a barbárie. É fácil de ver como seria: tenho uma foto de uma queima de jornais de “direita”, na sequência do 28 de Setembro de 1974. Uma queima de jornais, um autêntico fogo para queimar ideias.
Isso tem um nome: o verdadeiro fascismo, praticado por quem andava sempre com o antifassismo na boca.
Seria isso que teríamos se estes esconjurados tomassem o poder.
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Na Madeira?
Conheço um proeminente juíz no contenente que morando em Setubal preside a um tribunal em Coimbra.
Todos os dias de manhã apanha o comboio de Setubal para Coimbra com transbordo já se vê. Não obstante como “oficila de justiça” não paga o dito cujo…claro mas recebe subsídio de transporte e tem à espera do dito carrinho na estação de Coimbra.
Como se não bastassse, está deslocado, pelo que, apesar de viver em Setubal na casa própria, recebe um subsídio de arrendamento, como se tivesse de alugar um ap em Coimbra.
Isto e mais um valor para o telefone e mais algumas mordomias além de que não comparece ao serviço muitas vezes, porque legalmente eleito tem outras funções que o dispensam da sua.
Tudo o que este marmelo recebe a mais devia dar para arranjar dez carros na Madeira.
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Tiradentes:
Tal só acontece se o dito juiz tiver sido autorizado pelo CSM a residir em Setúbal, trabalhando em Coimbra. Ainda assim, os “oficiais de justiça” têm direito a deslocações apenas no âmbito da sua comarca. Esse juiz só tem esse direito porque preside a esse tal tribunal que não indica mas só pode ser da Relação. Ou de Círculo, o que será mais provável.
Mais escandaloso é o facto de os juizes Conselheiros jubilados, reformados ( sim, alguns deles vão agora trabalhar nos tribunais arbitrais- e ainda bem porque são os melhores) terem direito a usufruirem de viagens gratuitas no combóio Porto ( ou Braga) -Lisboa. Em alfa e em primeira classe.
isso é que me parece demais.
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O José tem razão nos seus comentários. Quando os leio, começo a descortinar aspectos positivos no objectivo e nos métodos do Pol Pot. Aliás, arrisco que, se muita gente tivesse acesso à particular Weltanschauung do José (que costuma estar reservada a foros mais privados), não tarda muito ele e os seus companheiros de corporação estavam a abrir valas de irrigação no Alqueva entre sessões de reeducação. Assim, demos graças a Deus por poucos terem o privilégio de ler o José (e os outros Josés que despacham “à noite” e “ao sábado” para escreverem em blogues) pois é isso, e apenas isso, que nos salva a todos do fascismo e da barbárie.
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JPT: é sempre um bálsamo ler quem nos compreende e assim e o escreve logo no primeiro parágrafo. Mesmo que perceba zero do que se escreve.
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Creio que o problema é da Madeira… ou não?
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Oh José…demias é tudo…para si não lhe parece demais porque foi autorizado pelos seus pares?
Ora bem vou pôr à votação “aos meus pares” (vulgpo minha família) as mesmas mordomias.De início que me nomeiem presidente para começar a ter “direitos.
Brincamos ou que?
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Tiradentes:
Pode sempre discutir-se a natureza das mordomias de determinada classe profissional, ligada à função pública. E até acho que se deve. Mas com uma condição importante e imprescindível:
Entender tais privilégios no seu contexto institucional. Porque das duas uma:
Ou se conhecem as instituições e o seu modo de funcionamento essencial e o que representam ou então caímos no jacobinismo mais puro como me parece ser o seu caso e o da autora do postal.
Se quisermos ir por aí, é uma razia porque os privilégios de determinados grupos profissionais, na política e não só, são tantos que se torna difícil defender seja o que for, desgarrado desse contexto explicativo.
Portanto, para não fugir ao tema, devemos antes de mais pensar se é justo, razoável e adequado que os magistrados tenham ajudas de custo, incluindo de transportes sempre que estão em serviço e só quando estão em serviço.
Para tal temos necessariamente que incluir os magistrados no âmbito mais geral da função pública e por aí poderemos verificar que os quadros dirigentes dos respectivos serviços não só têm direito a tais regalias inerentes à função como têm carros de serviço ao seu dispor, para tudo e não apenas para deslocações em serviço.
Por exemplo, que justificação pode haver para que um presidente de Câmara e os vereadores tenham direito a carro com motorista?
Que justificação pode haver para que um director da Segurança Social o tenha?
Está a ver onde quero chegar?
Os magistrados, sejam da Madeira sejam do Continente têm direito a que lhes paguem o custo das deslocações que fazem em serviço sempre que não residam no local de trabalho e para tal estejam autorizados.
Mas conheço casos ( por acaso é só um…) de um magistrados que reside no Alto-Minho, trabalha em Lisboa e paga do seu bolso integralmente as viagens de ida e volta, ao fim de semana, no alfa. E isso porque o respectivo Conselho Superior entendeu que não se justificava conceder a suprema regalia de lhe pagar 54 euros por semana para tal. Mas os conselheiros que assim decidiram, esses têm esse direito e outros mais…
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Não percebo como apareço como lojista, mas devem ser mistérios insondáveis da internet.
José
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