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Como criar dependentes e clientelas

5 Agosto, 2011

Corte no subsídio de Natal vai prejudicar quatro milhões de portugueses

Governo destina 400 milhões de euros no apoio a três milhões de portugueses

27 comentários leave one →
  1. pedro's avatar
    pedro permalink
    5 Agosto, 2011 13:59

    nem um comentário à capa do publico de hoje relativamente ao BCE!?

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  2. joão's avatar
    5 Agosto, 2011 14:26

    Nem todos podem ser liberais à portuguesa.

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  3. tric's avatar
    5 Agosto, 2011 14:40

    só falta a banca. Antes a Banca financiava o Estado, agora com o Estado Financia a Banca…

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  4. Me's avatar
    5 Agosto, 2011 14:51

    eu gostei foi da parte incentivos ao emprego e formação num programa de emergência social. a malta do iefp e as empresas de formação estão a empobrecer?

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  5. Analfabeto informático's avatar
    Analfabeto informático permalink
    5 Agosto, 2011 15:47

    Este tem uma letra muito feminina

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  6. Leme's avatar
    Leme permalink
    5 Agosto, 2011 15:53

    Macacos me mordam! E quem é que percebe o bonecRo?

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  7. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    5 Agosto, 2011 16:06

    O ilustre autor do post, João Miranda, e os ilustres comentadores que frequentam este blog não conhecem a historia da manta do cigano? Como a manta era curta, e o frio era muito, o nosso cigano quando tapava a cabeça, ficava com os pés de fora e gelavam, e quando tapava os pés, ficava com a cabeça descoberta, e gelavam-lhe as ideias. É o que se passa em Portugal: o dinheiro é curto para tanto gasto, para sustentar tanto “estado-do-bem-estar-social”; portanto estamos a ficar com os pés e as ideias gelados.
    P.S. Espero que nenhum espirito mais sensivel ou mais “arguto”, veja na menção ao cigano algum sinal de xenofobia. Não é o caso.

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  8. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Agosto, 2011 16:17

    É como se diz na gíria: tirar do cú para meter na boca.
    Com este governo de rapina fiscal e anti-liberal não vamos a lado nenhum.
    Só um tolo acredita que daqui a um ano estaremos melhor do estávamos.

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  9. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    5 Agosto, 2011 16:20

    “Tirar do cu para meter na boca”, o Arlindo lá deve saber do fala!

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  10. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    5 Agosto, 2011 16:21

    …Do QUE fala! assim é que é.

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  11. eirinhas's avatar
    5 Agosto, 2011 16:35

    alguns exemplos mostrados sobre o programa de emergência,nomeadamente,no que toca a arranjar casa mostrou-me que eu tinha um conceito errado da minha riqueza.Afinal sou pobre.Os bairros degradados vão desaparecer.

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  12. piscoiso's avatar
    5 Agosto, 2011 17:36

    Eu nem percebo o porquê do papel quadriculado.

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  13. O SÁTIRO's avatar
    5 Agosto, 2011 18:03

    São uns desenhos bonitos, mas muito mentirosos.
    É que os 3 milhões que vão receber, PRECISAM MESMO (em princípio…)
    Os 4 milhões queperdem (onde estou incluído!!!) conseguem fazer o esforço de passar sem os 50%.
    E não é necessário estar muito atento às TVs para ver quase todos os dias festivais de música, concertos, etc…………com milhares de cangurus a saltitar com umas bejekas bem bebidas e talvez uns grãos de pó e erva, etc…..o que obviamente não é gratuito.
    Que não fazem parte do cabaz de bens essenciais.
    Logo, ainda se pode fazer muiiiiiiiiiiito mais para equilibrar o orçamento de estado.
    Obviamente, aqueles cangurus (os pais e os avós, claro…) podem sacrificar-se um pouco para aqueles que VIVEM MESMo MAL receberem o mínimo para ter dignidade.
    Neste campo, a política social deste governo tem sido quase exemplar.
    Coisa que não se via há quase vinte anos

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  14. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Agosto, 2011 18:08

    Vamos transformar Portugal numa República Misericordiosa à semelhança do Governo de Gaza com a Irmandade Muçulmana….

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  15. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    5 Agosto, 2011 18:18

    O Sátiro,
    .
    Porém, se dá alguma coisa a alguém sem nada exigir de volta, cria um dependente, eternamente dependente e incapaz de trabalhar. Sendo casado com uma assistente social, tenho demasiadas histórias para me dar a volta ao estômago quando, como neste mês, tenho de pagar o IVA.
    .
    Se querem ajudar pessoas, não há nada que lhes possam exigir de volta? Trabalho, por exemplo? Moralizaria muito os subsídios (aposto que diminuíam os pedidos para metade, mas sou eu a dizer, sem dados que o suportem). Além disso, poder-se-ia aproveitar esta oportunidade para formar mão de obra (formar, não «estar em formação») em profissões que neste momento são deficitárias em oferta de mão de obra (canalizadores, carpinteiros, agricultores, silvicultores). Em contexto de trabalho. Como sempre se fez. E funcionava.
    .
    E quem não quisesse trabucar, não mandrucava.

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  16. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Agosto, 2011 18:22

    O que o povo tem que fazer – no lugar de estar à espera dum naco de pão velho e duma aspirina fora de prazo – é invadir e picar tudo isto.
    Mandem essa «emergência social» para o raio que os parta!

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  17. triangulofelpudo's avatar
    5 Agosto, 2011 18:45

    Bora lá, ganda Arlindo! Você à frente, a “invadir” e a “picar isto tudo”. Invadir o quê, já agora? E picar, é partir ou gamar? É que eu quero evitar confusões. Mas vá à frente, exemplifique.
    Agradecido.

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  18. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Agosto, 2011 19:17

    Quando é questes governantes da treta vão perceber que só sairemos da crise quando a economia crescer: dar liberdade de empresariar, produzir, consumir, viver a vida?
    Pensam que é com aumentos de impostos, aumento de tarifas, taxas moderadoras, portagens, emolumentos,etc. que o país se desenvolve?
    O país não precisa de caridadezinha da D. Gertrudes! O que o país precisa é de PRODUZIR e pôr o Governo a milhas e bem longe da vida concreta dos cidadãos!
    Como é que vamos sair da crise, se temos governantes todos os dias na televisão com cara de tísicos, famélicos e que nem sabem falar português?
    O povo assusta-se e com razão!
    Decorridos 30 dias, já toda a gente interiorizou que daqui um ano estaremos duas vezes pior..
    Aquele que tiver «algum» que o tire imediatamente dos «bancos», antes que seja confiscado…

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  19. O SÁTIRO's avatar
    5 Agosto, 2011 19:22

    Francisco Colaço.

    Concordo plenamente.

    Mas, segundo já li e ouvi, este governo quer que os subsidiodependentes (RSI;desemprego, etc…) façam alguma coisa, nomeadmente voluntariado.

    Agora, umacoisa é certa: em termos de preocupações sociais, este mê e meio já comprovou sem margem para dúvidas que esta coligação tem muito mais preocupações socias do que os governos xuxas.
    Conheço aldeias rurais e era um crime ver pessoas que trabalharam dezenas de anos de sol a sol receberem 227€/mês, que mal dá para a saúde, e NÃO TEREM AUMENTO…..OU SÓ DOIS €/MÊS!
    Enquanto jovens e trintões se passeavam cinicamente á custa do RSI SEM FAZEREM ABSOLUTAMETNTE NADA.

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  20. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    5 Agosto, 2011 20:31

    O Sátiro,
    .
    Entre «eu quero fazer» e «eu fiz» vai mais que uma simples mudança de tempo verbal. Venha a prestação de trabalho pelos subsídios e rendimentos, e acreditarei.
    .
    Até que essa alva desponte, terei de considerar modelar o rascunho em papel quadriculado que nos é apresentado. É, infelizmente, o paradigma da sociedade presente: metade da população anda a sustentar a outra metade. Gostaria pois de saber onde se colocam os quatro milhões de portugueses e de imigrantes que restam por arrolar neste desenho.

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  21. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    5 Agosto, 2011 22:37

    “este mê e meio já comprovou sem margem para dúvidas que esta coligação tem muito mais preocupações socias…”

    Claro. E isso para si é bom?!
    .
    Preocupações sociais é uma coisa terrível para os Pobres.
    Foram comprados e vão continuar a ser Pobres.
    E muitos mais quererão ser pobres.
    Quando estivermos ao nível de Cuba não se admire.
    É assim a Direita Soci@lista.

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  22. A. R's avatar
    A. R permalink
    5 Agosto, 2011 22:57

    Eh, Eh, Eh a mesma poia socialista que levou 10% dos salário aos funcionários públicos ou seja (140% num ano) está agora aflita com menos que 50%. Que hipócritas: ide aos paraísos fiscais que o secretário do estudante de filosofia andou a visitar.

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  23. Me's avatar
    6 Agosto, 2011 00:40

    concordo mesmo consigo , Francisco Colaço. tanto empresário que saiu de aprendiz em contexto de trabalho. e milionário , como o salvador caetano ou o nabeiro. e não percebo : jovens licenciados a tentar implementar projectos xpto de revitalização do interior desertificado , li por aí , e não podem levar com eles uns tantos rendimentos míninos , prós iniciar na lavoura , que já que não têm trabalho tanto lhes faz viver aqui como acoli?
    e já estava na hora de fazer um levantamento do aumento de produtividade que resultou do ” direito do trabalhador à formação” a expensas do patrão em dinheiro e em horas que deixaram de ser trabalhadas , e em beneficio de uns crominhos espertos e de uns palermas licenciados em nada que preste. eu gostava mesmo de saber qual foi o aumento de produtividade :))

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  24. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    6 Agosto, 2011 19:56

    Arlindo da Costa,
    .
    O país não precisa de caridadezinha da D. Gertrudes! O que o país precisa é de PRODUZIR e pôr o Governo a milhas e bem longe da vida concreta dos cidadãos!
    .
    Como posso concordar com o que disse aqui! Arlindo, pena é essa sua esquizofrenia, que num dia casca na subsidiodependência e na cleptocracia e no outro diviniza o capo dei capi José Sócrates, o filócrato (erro intencional). Olhe, meu caro amigo, se não fosse isso até o poderia considerar simultaneamente inteligente, bem-intencionado e determinado. Assim, terei de escolher duas em três.

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  25. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    6 Agosto, 2011 20:31

    Bastava que o Estado arrendasse os campos que tem em seu poder a quem os quisesse cultivar, a uma renda fixa que não fosse ofegante, e dar a formação a quem quisesse cultivá-los, e pessoas apareceriam.
    .
    Não faltam por aí alfaias inactivas, compradas com os tustos europeus e vendidas agora ao desbarato.
    .
    Se os empresários que se formassem não dessem rendimento suficiente em rendas e impostos, fora das terras, e venham outros! Tudo sem gastar um tusto ao estado. Porém…
    .
    será preciso montar uma porcaria público-privada (erro intencional!), para a qual se nomeiam sete administradores, cujos contratam dezoito motoristas, sete secretárias, dezoito administrativas, um responsável financeiro, uma directora de recursos humanos, uma boazona para as relações públicas externas e impúdicas internas. Compram-se dezassete automóveis de alta gama, dois jipes de alta cilindrada (mas de estrada) e um autocarro ligeiro. Compram-se por quinhentos mil euros dois programas informáticos e um sistema computorizado para gerir a actividade da empresa, que ninguém se lembra bem qual é.
    Alguém se lembra, no frenesi das contratações que afinal faltam engenheiros agrícolas, afinal ligados à verdadeira actividade da empresa, e de que ninguém havia sentido necessidade. Quem se lembra faz o favor de sugerir o primo de um vizinho que acaba de se licenciar e que, afinal, até é do partido há seis anos. «É gente boa e recomendável, e precisa de um empurrão.» São contratados dezasseis engenheiros agrícolas, todos irrepreensíveis por terem currículo imaculado (leia-se limpo!)
    Chegam os primeiros candidatos a arrendatários à recepção da empresa pedindo para serem recebidos. Ninguém sabe bem porque eles estão lá, e corre de telefone em telefone em telefone até que algum dos primeiros se lembra do objectivo primevo da empresa. «Mande-os entrar!»
    Entram e, alas!, conseguem ser recebido por um chefe de serviços da nova hierarquia, na presença de um dos engenheiros agrícolas, o segundo com clara aparência de não saber bem o que está por lá a fazer. Os jovens proponentes falam dos seus projectos (plantar legumes em estufa) e pedem terras de aluvião, planas e com bom acesso à água. São despedidos com um sorriso e promete-se-lhe uma resposta em menos de um mês.
    Soam as campainhas! É que não há neste momento terras para oferecer. Colocam-se os inexperientes engenheiros com a incumbência de arrolar as terras aráveis pertencentes ao Estado e fazer um cadastro do potencial agrícola destas terras. Os pobres rapazes não sabem o que é um cadastro. Duas semanas depois, nada foi feito.
    Após quatro semanas, os proponentes nada receberam, nem um é-maili! As suas tentativas de contactar a empresa são infrutíferas. Pedem para falar com a administração. Relutantes, os funcionários vêem que não têm hipótese perante a insistência dos candidatos e, sobretudo, a vontade de ir à comunicação social contar a sua história.
    Finalmente, é o dia da reunião. Debalde a empresa estar a funcionar há quase seis meses, seis dos administradores necessitam de indicações para ir à casa de banho. A reunião é apaziguadora, e os administradores prometem tratar pessoalmente do assunto. Despedem os candidatos, e eis que uma terceira secretária se lembra de que alguns terrenos do município perto da ribeira andam a modos de baldio. Essa indicação chega, sabe-se lá como, a um dos administradores, que telefona de imediato para o presidente da Câmara, com quem concorre nas mesmas listas na distrital do partido. Ele promete investigar e no dia seguinte vem com a informação de que realmente há cinco hectares em baldio. O administrador manda telefonar aos proponentes e oferece-lhe os cinco hectares. Eles prometem vê-los e acham-se satisfeitos. Passado uma semana, visitam as terras, acham-nas ideais, recebem a formação acelerada, constroem as estufas e começam a explorar.
    O primeiro ministro visita alguns meses depois a quinta dos dois jovens referindo altissonante que é um passo muito importante na revitalização do sector agrícola. Quando perguntam aos administradores, ali presente, qual é a extensão dos arrendamentos, estes olham para o infinito e para a direita, e limitam-se a dizer: «há outros projectos em curso, e temos de dar tempo ao tempo. Não posso dizer mais para não prejudicar a nossa posição contratual e defender os interesses do Estado.»
    Decorrido um ano, há que fazer o balanço: gastaram-se três milhões de euros e arrendaram-se dezoito hectares a duzentos e trinta euros em média por hectare.ano. A empresa emprega cento e dezoito pessoas e tem três firmas arrendatárias, queixando-se da falta de empreendedorismo dos jovens, mau grado haver uma lista de pedidos de informações não respondidas cuja numeração já tem quatro dígitos.
    .
    Está a ver porque é que desconfio do Estado?

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  26. Leme's avatar
    Leme permalink
    7 Agosto, 2011 01:39

    Falta a entrada dos socialistas paneleiros que hoje se chamam “gays”…

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