Lestos e implacáveis a cobrar, lentos e suaves a cortar
Desde que tomou posse, o governo já anunciou 3 (três!!!) aumentos de impostos, dois dos quais (IRS extraordinário sobre o subsídio de Natal e aumento do IVA sobre a electricidade) se efectivarão no corrente ano.
Diz-se que hoje será finalmente anunciado o corte na despesa para 2012, num montante equivalente a 1,3% do PIB, o que cumprirá o acordado com a Troika.
Para quem queria ir além do proposto pela Troika, convenhamos que é um objectivo muito pouco ambicioso. Estamos a falar numa redução na ordem de 2,2 mil milhões, valor exíguo numa despesa total que anda nos 87 mil milhões e num défice que deverá rondar os 17 mil milhões. Considerando que o acréscimo de receita dificilmente se cumprirá, por via da recessão e emigração que se irão aprofundar em 2012, seria prudente no mínimo duplicar o objectivo no corte da despesa. Mas já sei que isto é uma quase impossibilidade pelos interesses em jogo.

hoje o blasfemias está com uma actividade febril…
Para além do corte da despesa deviam equacionar como e por onde é que o crescimento vai acontecer. Ouvi dizer que é o crescimento, ou as prespectivas de crescimento, que preocupam os mercados, mto mais que o corte da despesa.
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Não é que os “mercados” contem mto… mas, convenhamos, o crescimento é um ponto essencial: a velha históriazinha de produzir mais e importar menos….
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Esqueçam o crescimento…
Ou os decisores e economistas enfrentam o facto de que não vai haver crescimento ou estamos todos bem tramados…
http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/o-mundo-desenvolvido-tera-um-futuro.html
Se baseamos o nosso futuro em ilusões de crescimento arriscamos o confronto com a realidade tarde de mais.
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trill,
Você jamais terá crescimento económico com esta carga fiscal. Daí que o objectivo do governo deveria ser o de baixar impostos, jamais subi-los.
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Uma boa medida de corte nas despesas foi a abolição das gravatas. Agora só falta reduzir o caudal de água nos autoclismos dos serviços públicos e poupar no papel higiénico. É limpinho!…
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Este Governo vai mesmo acabar com o défice (mas não com a dívida, é claro).
O problema é que entretanto acaba também com a economia, isto é, o País.
Nessa altura, os portugas que ainda aí estão vão certamente sentir-se muito felizes com tão competentes coveiros.
Que decepção!
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Corte na despesa. Injecção letal a quem já não produz e isto ficava um país equilibrado, já faltou mais. O corte na despesa será sempre feito à custa de quem mais precisa. A falta de capacidade de fiscalização em todas as áreas, do social à saúde, é o grande problema deste país.
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Caro LR, infelizmente estes laparotos meteram, mais uma vez, a faca no buxo dos contribuintes. Mas parece que, desta vez, vamos ter mesmo cortes na despesa a sério. As noticias que estão a sair mostram isso mesmo. E até as corporações já começam a rabiar. Como a Ordem dos Médicos, que diz que os cortes já estão a ir longe de mais. Estas declarações do bastonário são um bom indicador.
Vamos ver se eles anunciam mais cortes na despesa. Desconfio que o ano de 2012 vai ser uma catadupa de anúncios de cortes na despesa, pois já ultrapassamos o limiar da Curva de laffer.
Vão ser tempos muito dificeis que aí vêm. Mas estes cortes (e muitos outros que se deverão seguir) têm que ser feitos. Custe o que custar. Ou isto ainda irá ficar muito pior.
Pela primeira vez em muitos vezes, começo a gostar do que vejo, no Ministério das Finanças. A má surpresa é o Ministério da Economia, que ainda não se percebeu lá muito bem o que anda fazer por lá.
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Ontem o comunistólogo Pacheco Pereira foi bastante eloquente: o martelo-pilão que este governo está tilizando para atingir o déficit zero também atingirá a economia no seu grau zero.
Não se pode tirar leite duma vaca que não tem erva ou ração para comer.
Elementar, meus caros…
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Já anunciou muitos mais aumentos de impostos:
Transportes Públicos
(caso não tenha notado não houve corte equivalente nos outros Impostos.)
Scuts
(idem)
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Caro Anti-comuna,
Para que serve o ministério da economia??? O Álvaro devia assumir como missão ser o liquidatário do próprio ministério. A História consagrá-lo-ia depois como um Grande Ministro.
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Caro LR,
O aumento do IVA no gás e electricidade foi estabelecido no Memorando de Entendimento. O que resultou da acção deste Governo, a este nível, foi a antecipação em 3 meses na entrada em vigor da medida. É relevante, seguramente, tal como o é a sobretaxa extraordinária, mas é necessário ter consciência da efectiva dimensão dos impostos que foram lançados por Passos Coelho. Tomo a liberdade de deixar um link para um post onde descrevo as medidas de aumento de receita fiscal que podem ser atribuídas a este Governo: http://pol-norte.blogspot.com/2011/09/que-impostos-foram-aumentados-pelo.html
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O super-Álvaro parece uma personagem dos filmes de João César Monteiro…
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Caro LR, o Ministério da Economia poderia ter utilidade se complementasse a enorme carga de trabalhos do M. das Finanças. Como, por exemplo, liberalizar os sectores económicos. etc. Mas até agora ainda não percebi bem o que lá anda o ministro a fazer.
Mas atenção que é preciso cortar ainda muito mais. Em especial no M. da Educação, um dos maiores monstros despesistas do Estado. Aí é que eu espero cortes a sério. E até baixar os salários a grande parte dos professores, que ganham demasiado para a realidade portuguesa.
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Caro Anti-comuna,
E porque não privatizar todas as escolas e universidades instituindo o cheque-ensino para o básico e secundário? Nem precisaria sequer do ministério da educação…
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Isso seria o ideal, caro LR. Infelizmente nunca veremos disso em Portugal. Glup!
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continuo à espera dos Institutos e Fundações!
E não sabem onde cortar!? Fundação Mário Soares… O saque prossegue!
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Por mim, dou um bocadinho mais de tempo ao governo: só estão lá há três meses !
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