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Cristas salva

11 Setembro, 2011

Assunção Cristas deu até agora 3 grandes contributos para a redução da despesa: acabou com o uso da gravata para poupar no ar condicionado (pena este ano o Verão ter sido frio), cortou nas impressões a cores e quase que acabou com a Parque Expo. Isto tudo junto deve ter poupado … muitos muitos muitos euros, pelo que a ministra tem bons trunfos para que o vinho, sendo um bem de primeira necessidade, continue a pagar a taxa reduzida de IVA. Pelo que há um erro no título desta notícia. O título correcto não é Assunção Cristas falou com Vítor Gaspar sobre o sector do vinho mas sim “Cortes de Cristas salvam sustento de 1 milhão de portugueses”.

38 comentários leave one →
  1. João Sebastião's avatar
    João Sebastião permalink
    11 Setembro, 2011 09:27

    Gastar milhões…poupar tostões!

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  2. Eleitor's avatar
    Eleitor permalink
    11 Setembro, 2011 09:28

    Abençoada!
    O vinho é importante para a economia (o Berardo e o E Santo têm interesses na área), ajuda a afogar as mágoas (poupa-se em psiquiatras e medicamentos) e, segundo alguns, tem efeitos benéficos na saúde, designadamente, baixando o colesterol (impacto positivo do lado do Macedo). Se isto não bastasse, ainda permite arrecadar algumas verbas através de multas de trânsito e contribui (indirectamente) para a subida do PIB por via da actividade de bate-chapas e sucateiros.

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  3. Piscoiso's avatar
    11 Setembro, 2011 09:46

    “Beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses” ” – Salazar
    Então tá bem.

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  4. A. Trigueiro's avatar
    A. Trigueiro permalink
    11 Setembro, 2011 10:28

    Cá pra mim , a Ministra também gosta do seu copito…

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  5. esmeralda's avatar
    esmeralda permalink
    11 Setembro, 2011 11:02

    Acho que o orçamento de Estado é que tem de trazer os cortes. Não é porque apetece às pessoas que o Governo tem de andar a dizer todos os dias corta-se aqui ou corta-se ali! Depois de anos de roubalheira a todos os níveis, querem que tudo se resolva em par de meses. Como se fosse fácil! E depois ainda temos Mário Soares com pouca lucidez a incendiar, para ver se o PS sai bem do atoleiro em que nos pôs! Diz ele que é preciso outra revolução, uma revolução a sério; diz que caminhamos para uma terceira guerra mundial; diz “indignem-se” como se andássemos todos muito felizes ou fossemos parvos; diz que temos de meter na ordem os mercados, acabar com as agências de rating, os paraísos fiscais, as negociatas… ONDE É QUE ESTE HOMEM ANDOU ATÉ AGORA????? Isto são coisas recentes? Parece impossível! Um jornal Público de 2003 com entrevista a Maria José Morgado já alertava para tudo isso e muito mais! Será que ele era menos lúcido naquela altura??? Francamente! Mas dinheiro do Estado para as suas Fundações tão pouco “obreiras” não lhe custa receber, não é?

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  6. polittikus's avatar
    11 Setembro, 2011 11:56

    Sendo Portugal um país de bêbados o vinho é de extrema importancia. Há que manter as mentes ébrias para não perceberem a merda que os nossos políticos fazem…

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  7. quimnogueira's avatar
    11 Setembro, 2011 12:46

    …ou não fosse o vinho o sangue de Cristo…

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  8. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    11 Setembro, 2011 13:10

    Aconselho a divulgação destas três mensagens, pois em Portugal ainda há muita gente que anda a dormir:
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    http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/09/o-erro-de-analise-dos-custos-unitarios.html
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    http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/09/o-erro-de-analise-dos-custos-unitarios_11.html
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    http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/09/race-to-top-not-race-to-bottom.html
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    O exemplo mais corriqueiro é do restaurante falido que em vez de mandar gente embora, troca de cozinheiro e, com os mesmos ingredientes e aumento de custos na mão-de-obra, consegue aumentar a facturação através de um aumento da qualidade das refeições servidas e respectivo aumento de receitas por cliente. Cozinheiro mais caro mas produtividade maior, apesar do aumento dos custos.
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    Claro que economias de escala são possíveis a partir de uma dada dimensão. Em Portugal temos o caso da Portucel, que consegue economias de escala e, simultaneamente aumento da qualidade do produto, permitindo-lhe bater a concorrência pelo preço e pela qualidade. Mas as PMEs não podem sonhar em competir pela escala e diminuição dos custos unitários de trabalho através da redução de custos. Apenas pela diferenciação, aumento da qualidade e melhor gestão das receitas por cliente. Muitas empresas portuguesas estão-no a conseguir. O CCZ aponta o calçado como poderoso exemplo, para demonstrar, a corrida bottom-up em vez de uma corrida ao contrário.

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  9. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    11 Setembro, 2011 13:29

    Por acaso achei a história das gravatas absurda. Mais valia ter instituido o “Casual Code” no Ministério e, mais nada. Faz muito mais sentido no séc. XXI que cada um vista o que entende em vez de se exigir aos “desgraçados” dos nossos colegas homens fato e gravata. Quanto a prazos para tomar medidas a sério, aguarde-se pelo Orçamento. Aí é que vão surgir – e devem surgir – as medidas: de forma coordenada entre os ministérios. O mínimo que se espera é que os ministros sejam suficientemente responsáveis para gastar os primeiros meses a ver, estudar e aprender para proporem alterações sérias e efectivas, em vez de cairem no populismo de “desatarem” a anunciar medidas, cada um para seu lado

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  10. Minhoto's avatar
    Minhoto permalink
    11 Setembro, 2011 13:35

    Desta vez tive que deixar passar as Feiras Novas de Ponte de Lima, com muita pena minha.

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  11. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    11 Setembro, 2011 13:43

    O caso mais fascinante em Portugal, desta mudança nos seus negócios e produtos, é do da Renova. Conseguiu aumentar a produtividade ao apostar em revolucionar os seus produtos. O rolo de papel higiénico, à partida uma comodittie (onde as economias de escala têm um elevado peso na competitividade de cada produtor) foi transformado num produto de luxo e de moda. (Infelizmente ainda há muita gente que não consegue perceber o quanto revolucionário foi o papel da Renova nesta revolução e até é agora case study nalgumas afamadas escolas de gestão internacionais).
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    A Renova conseguiu mudar a sua marca ao fazer do rolo do seu papel higiénico uma espécie de Apple dos computadores e telemóveis. A Renova, ao revolucionar a forma como o consumidor encara o rolo de papel higiénico na sua vida, elevou o valor acrescentado de todos os seus produtos, através da marca, que fez com que conquistasse quotas de mercado em França e em Espanha, não apenas aos produtores de baixo custo como aos de topo da gama, como os fabricantes da marca Kleenex. A Renova estendeu a sua marca para toalhetes em papel e até guardanapos.
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    A Renova já líder de mercado no mercado espanhol, um dos mais difíceis da Europa, devido não apenas aos concorrentes internos como até pelo nacionalismo do consumidor, que prefere quase sempre o produto local ao estrangeiro. A Renova, se conseguir trabalhar os restantes mercados europeus como fez em Espanha e em França, conseguirá o mais difícil: conciliar economias de escala com posicionamento do seu produto no topo e maior facturação por unidade vendida. Se o conseguir fazer nos mercados europeus como o fez em França e Espanha, a Renova transforma-se num série concorrente à escala global depois.
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    A Renova devia ser estudada em Portugal, como um exemplo perfeito que é possível mudar o mercado, mesmo em produtos que são comoditties. Enquanto há cada vez mais produtos, tidos como alta tecnologia, que são cada vez mais uma comodittie, onde as economias de escala têm cada vez mais um peso grande na competitividade de cada produtor. Um exemplo é o das memórias dram. As empresas portuguesas deveriam ambicionar tirar os seus produtos do fundo da tabela dos preços, pela “comodittização” da sua produção e fazer como a Renova: tornar-se nos campeões das receitas por unidade vendida.
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    Quando em Portugal há vozes que dizem defender a nossa agricultura mas pensam na “comodittização” da produção portuguesa, estão a condenar os nossos agricultores ao fracasso, excepto nalguns nichos de mercado. Em Portugal, além do país ser pequeno, as terras não permitem uma elevada produção com elevadas produtividades. Basta comparar o tamanho das herdades em Espanha e Portugal para o compreender. O desafio da nossa agricultura é encontrar nichos de mercados de alto valor acrescentado. Seja no produto não transformado (mas é bastante difícil, apesar das flores, pêras-rocha, etc.) mas sobretudo no produto transformado. A agricultura portuguesa tem que acrescentar valor à sua produção. Por exemplo, transformar as uvas em vinhos de boa qualidade e preço alto nos mercados internacionais.
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    Em Portugal ainda não há bem consciência de que é possível fazer estas coisas. Em termos individuais a renova é um bom exemplo. Em termos colectivos, o sector do Calçado é outro bom exemplo. Era preciso é que outros sectores também imitem o Calçado e subam na cadeia de valor. E depois, mais tarde, aspirem a conciliar economias de escala e alto valor acrescentado.

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  12. tina's avatar
    tina permalink
    11 Setembro, 2011 14:10

    Muito má ideia da Ministra, considerando o alcoolismo em Portugal e o sofrimento que isso causa às famílias. Antes pelo contrário, o IVA deveria ser aumentado.

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  13. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    11 Setembro, 2011 14:11

    Transformar a agricultura portuguesa a partir do topo.
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    A maioria dos que pensam na agricultura, pensam quase sempre na competição pelo preço e pelo aumento da produção e da sua capacidade de tirar produto por hectar. Mas salvo em casos raros, Portugal não tem capacidade para competir à larga escala. Portugal é um país pequeno e grande parte do território tem uma morfologia terrestre que o impede. No Norte, como é possível competir pelo preço nas uvas, por exemplo? Ou nas azeitonas? Ou nas flores? Bastante difícil devido ao tipo de terras, tipo de morfologia terrestre e ocupação humana do espaço e sua densidade populacional. Mas há agricultura de sucesso no Norte. Basta ver como os produtores do Alvarinho se safam.
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    Mas é possível partir de cima para baixo. As marcas da Sovena, como a Oliveira da Serra, nos azeites, estão a puxar pela produção nacional. Em vez de ser o produto melhorado é melhorar o produto para se ajustar à marca. As marcas da Sovena, nos seus diversos mercados, desde Portugal ao Brasil, passando pelos USA, estão a puxar pela produção de azeite nacional. E pela produção de azeitonas em Portugal. São as suas marcas que mudam a agricultura portuguesa e não a produção portuguesa que moldou as marcas da Sovena. A Sovena está a mudar a agricultura portuguesa, de cima para baixo.
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    A Sovena hoje até já domina o maior olival do mundo. Mas as suas marcas começaram a crescer, não na produção mas junto do consumidor. E só depois foi acrescentado economias de escala à produção portuguesa. Até bem recentemente, o seu produto era seleccionado junto de produtores vários, mas também internacionais. Agora é que a Sovena se concentra no domínio da sua produção, pois o que fez a Sovena, podem fazer outros concorrentes. Como a dona das marcas Azeite Gallo, que pouco produz mas selecciona produção alheia. A Sovena para se diferenciar dos seus concorrentes e estar menos dependente da produção alheia e dos seus preços, aposta agora na produção em alta escala. E está a mudar a produção portuguesa de azeitonas e azeites. Fez o contrário do que normalmente acontece, construir marcas a partir da sua própria produção.
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    A agricultura portuguesa pode ser revolucionada também desta forma, como fez a Sovena e tenta agora a empresa dominada pelo Grupo Jerónimo Martins. Mas não é a dar subsídios à produção, independentemente da sua especificidades, que o sector pode sobreviver. Isso é manter uma agricultura de subsistência e baixo valor acrescentado. Ou deturpar ainda mais o mercado, dando subsídios aos mais fortes produtores, como chega a acontecer por causa do absurdo da PAC.
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    A saída para crise da agricultura, se existe, não passa por subsidiar a produção. Mas direccionar os produtores para a industrialização e empresarialização das suas estruturas produtivas. É fazer de cada agricultor um empresário, que tenta trabalhar para o mercado, dando valor à sua produção. E dominando melhor os seus mercados consumidores e não estarem dependentes das estratégias empresariais alheias. É tentar convencer o agricultor que produz uvas a dar valor à sua produção e criar vinhos que possam ser colocados nos mercados a mais altos preços. Ou convencer o produtor de leite a produzir queixos de boa qualidade e conseguir colocar no mercado a mais altos preços. Ou convencer o produtor de azeitonas a vender azeitonas com valor acrescentado ou azeites de valor acrescentado. Ou até vender produtos cosméticos e de beleza do azeite, como os primeiros sabonetes do mundo, com origem no azeite.
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    Os nossos governantes, como esta Ministra da Agricultura ainda olham para o sector em moldes da Idade Média. Ainda olham para a agricultura como uma espécie de sector subsidiado e actividade de subsistência em vez de a olhar em termos modernos e empresariais. Claro que com esta mentalidade, em vez de ajudarem a agricultura e os agricultores nacionais, estão a os condenarem a uma subsidiação eterna e sem fim à vista. A uma actividade arcaica e pouco geradora de riqueza, empregos e actividades económicas sustentáveis. O CDS neste aspecto não se diferencia do resto desta pobreza mental que reina sobre a nossa agricultura. É mais do mesmo e que nunca tirou ou tirará Portugal da crise agrícola que vive.

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  14. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    11 Setembro, 2011 15:07

    O que o Estado pode fazer pela agricultura.
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    Normalmente quem pensa na agricultura portuguesa, pensa em protecções aos agricultores. Sonha com barreiras às importações, subsidios, etc. Mas não pensa mesmo como revolucionar a agricultura. Sonham por vezes em produções em larga escala, competição pelo preço baixo, quando deviam pensar no sector de uma forma que o autonomizasse e se tornasse mesmo competitivo à escala internacional, mas pela via vertical. E o Estado pode ajudar. Pode ter um importante papel.
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    O Estado pode, por exemplo, em vez de andar com os coitadinhos do agricultor ao colo (para conquistar votos fáceis, condenando os agricultores à dependência destes políticos), revolucionar o sector se tiver um papel mais activo em mudar a mentalidade empresarial tuga. O Estado tem um papel mas não o que normalmente se atribuiu a ele. O sector do calçado tem mudado muito mas o Estado tem e teve o seu papel. Mas não é o clássico, o tal protector dos coitadinhos. O Estado deve fomentar a concorrência do sector e minorar as dependências da lavoira do Estado. As falências são o corolário lógico da ineficiência dos produtores e devem ser permitidas. Não se pode é depois crucificar quem falhou uma vez. O sucesso bastantes vezes advém de sucessivos falhanços.
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    Por exemplo, o Estado pode ajudar a agricultura se juntar empresas e agricultores e servir como uma espécie de contra-poder entre os vários agentes, quando existem elevadas assimetrias no poder enorme de uns sobre outros. Tomemos como exemplo do sector cervejeiro. O sector cervejeiro contribui para o sucesso da agricultura portuguesa. As generalidade das matérias-primas são compradas em Portugal. Mas existe uma relação de dominio entre os agricultores e os produtores de cerveja. Mas se o Estado os juntar, pode ajudar a equilibrar as relações entre os vários agentes económicos e puxar pelas melhorias no sector nas várias competências de cada agente económico.
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    Por exemplo. As cervejeiras portuguesas tentam conquistar mercados externos? Que mercados? Porque falha noutros mercados? Escala? Sabor da cerveja? É possível melhorar o sabor da cerveja, melhorando as matérias-primas? Os produtores nacionais de cevada, por exemplo, têm capacidade para investir em melhoramentos genéticos das suas culturas? Podem mudar as culturas e criar novos sabores nas cervejas? Podem mudar as leveduras? As tecnologias usadas são as melhores? Podem cortar custos? Podem melhorar a produtividade dos solos? Ou até mudarem os solos a nível quimico? Podem os agricultores nacionais produzir matérias-primas capazes de prover novos sabores das cervejas portuguesas para conquistarem mercados internacionais? Podem os produtores de cerveja dominar um now-how capaz de competir à larga-escala internacional, se a facilidade de ser copiado pelos seus concorrentes externos?
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    O Estado pode ter um papel fundamental em criar os chamados clusters industriais. Juntar os vários actores de um dado sector e tentar melhorar o relacionamento entre todos, no sentido de criarem vantagens competitivas únicas, em todos os aspectos do produto. Neste caso, da cerveja. Pode disponibilizar os laboratórios do Estado para fazer estudos e investigação. Pode ajudar através das suas universidades fazendo estudos, que os lavradores podem não ter capacidade financeira para tal. Pode até ajudar a criar equipamentos agrícolas e industriais, que dêm ao sector vantagens únicas, muito difícil de ser imitado pelos concorrentes externos.
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    O sector do Calçado teve a ajuda do Estado. Mas não pela via de os tornar dependentes da vontade dos políticos. Da conquista de votos. Do caciquismo. Que é a especialidade dos partidos portugueses, em especial o CDS na lavoura.
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    Mas infelizmente a mentalidade dos políticos portugueses e de quem pensa na agricultura é ainda caciquista e bastante atrasadinha. Desconfio mesmo que os nossos agricultores são até mais modernos na sua mentalidade que os nossos políticos e dirigentes nacionais. Basta ver o comportamento palonço desta Ministra da Agricultura. Até se fez fotografar com uma enxada na mão, quando se fosse esperta se fazia fotografar num laboratório de biotecnologia, que contribuísse para elevar a competitividade da nossa agricultura. Mas é o que há, não é verdade?

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  15. Zé Falua's avatar
    Zé Falua permalink
    11 Setembro, 2011 15:09

    Se beber não conduza.

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  16. aj SERÔDIO's avatar
    aj SERÔDIO permalink
    11 Setembro, 2011 15:42

    Será que a maioria dos comentadores deste post e o autor tem noção da importância do sector do vinho em Portugal? sabem pelo menos que estamos em plena época de vindimas? Não esquecer que o sector do vinho é dos poucos ou mesmo o unico que vai vivendo, apesar de todas as oposições, com poucas ou nehumas ajudas, sem a interveção do estado. Bem haja senhora ministra.

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  17. afédoshomens's avatar
    afédoshomens permalink
    11 Setembro, 2011 16:03

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  18. fado alexandrino's avatar
    11 Setembro, 2011 17:06

    Piscoiso
    Posted 11 Setembro, 2011 at 09:46 | Permalink

    A frase do cartaz é normalmente mal citada, está aqui e ele sabia muito bem o que dizia e que os tugas iam entender de maneira fácil, eram outros tempos.
    Beber vinho é dar o pão a um milhão de portugueses...

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  19. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    11 Setembro, 2011 18:48

    Voltamos aos tempos do velhinho Salazar – que Deus o tenha! – quando beber vinho dava de comer a 1 milhão de portugueses!

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  20. Euro2cent's avatar
    Euro2cent permalink
    11 Setembro, 2011 19:23

    > 1 milhão de portugueses
    Oh camaradas aí da central, entendam-se lá sobre quem é que usa as frases.

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  21. zedeportugal's avatar
    11 Setembro, 2011 20:14

    tina
    Posted 11 Setembro, 2011 at 14:10 | Permalink
    Muito má ideia da Ministra, considerando o alcoolismo em Portugal e o sofrimento que isso causa às famílias. Antes pelo contrário, o IVA deveria ser aumentado.

    A Tina é um génio (agora com o novo AO deverá dizer-se “uma génia”?) da Economia. Então, acha que o alcoolismo aumenta ou diminui por causa de um aumento de 16% IVA que paga o vinho? Os fumadores deixam de fumar porque o preço dos cigarros é mairitáriamente imposto? O jogador deixa de is ao casino porque as apostas subiram? O taberneiro deixa de vender copos de vinho a 10 e passar a vender a 11? (desculpem, mas não faço a mínima ideia de quanto custa um copo de vinho na tasca)
    Um pequeno exercício de cálculo aritmético para a Tina:
    O vinho corrente em garrafão custa cerca de 1,10 €/litro, preço médio, já com iva incluído à taxa de 13%.Quanto passará a custar se a taxa de iva passar para 23%?

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  22. zedeportugal's avatar
    11 Setembro, 2011 20:19

    Corrijo no meu comentaário anterior:
    Onde se lê “acha que o alcoolismo aumenta ou diminui por causa de um aumento de 16% IVA”, deve passar a ler-se “acha que o alcoolismo aumenta ou diminui por causa de um aumento de 13 para 23% do IVA”.
    Onde se lê “o preço dos cigarros é mairitáriamente”, deve ler-se “o preço dos cigarros é maioritariamente”.

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  23. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    11 Setembro, 2011 21:24

    anti-comuna: UAU! que comentários!

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  24. tina's avatar
    tina permalink
    11 Setembro, 2011 21:42

    “Então, acha que o alcoolismo aumenta ou diminui por causa de um aumento de 16% IVA que paga o vinho?”
    .
    Não sei até que ponto ajudaria a diminuir o alcoolismo mas da mesma maneira se taxam os cigarros e o álcool duro também se devia taxar o vinho que tanto mal pode fazer à sociedade.

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  25. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    11 Setembro, 2011 23:09

    Zédeportugal
    Mas olhe que o argumento aplicado para os impostos extraordinarios que o tabaco leva (cerca de 60% do seu preço) tem sido esse. Os da saúde, o dos custos com ela o prejuízo para os outros. E olhe que desconfio que as bebidas alcoolicas são responáveis por muito mais do que o tabaco. Também não falta quem apresente estudos da diminuição do tabagismo por causa do seu preço (acrescentado em impostos) da mesma forma como o bastonário da ordem dos medicos propôs aumentos nos hamburgueres e batatas fritas.

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  26. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    11 Setembro, 2011 23:13

    Este pessoal da «direita» só fala em taxar isto e aquilo.
    Que vão taxar a puta que vos pariu!
    Quero beber o meu vinho branco fresquinho a preço cómodo e sem mais um cêntimo para o Estado Ladrão, Perdulário e Colectivista!

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  27. L's avatar
    11 Setembro, 2011 23:49

    Há muitos políticos e pessoas influentes ligadas ao negócio do vinho. Daí não virão sacrifícios.

    Antes de abrir uma empresa consulte o Governo, estenda a mão e espera que o seu negócio seja considerado essencial para o país.

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  28. L's avatar
    11 Setembro, 2011 23:50

    João Miranda não defende subsídios nem a intervenção do Governo na economia, mas neste caso concorda… estranho.

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  29. Ricardo's avatar
    Ricardo permalink
    12 Setembro, 2011 09:02

    O João Miranda é liberal só de vez em quando?

    Gostava de saber porque carga de água o milhão de Portugueses que alegadamente vive do vinho há-de merecer um tratamento especial de que não beneficiam os outros 9 milhões.

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  30. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    12 Setembro, 2011 12:58

    “Beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses”? Se calhar é. Se não vejamos: quando olhamos para uma garrafa de vinho o que vemos? Vemos um objecto de vidro, que contem vinho, é tapado com uma rolha de cortiça, leva no exterior uma capsula de PVC ou outro material, vemos um rotulo e a maior parte das vezes tambem um contra-rotulo, e a garrafinha ainda vem dentro de uma caixa de cartão normalmente com seis ou doze garrafas. Temos portanto envolvidos nesta actividade o produtor do vinho, a fabrica de garrafas, a fabrica de rolhas, a fabrica das capsulas, a fabrica das caixas, a tipografia que imprime os rotulos, o distribuidor que comercialza o vinho, e o transportador que o leva para o supermercado. A juzante do produtor do vinho, temos oito actividades diferentes.
    Porque a montante temos quem trabalha na vinha, podadores, tratoristas, apanhadores das uvas, etc., quem comercializa tractores, maquimas agricolas e alfaias, as oficinas que as reparam, as empresas que vendem os produtos para a vinha, como adubos e fitosanitarios, etc., as gazolineiras que vendem o combustivel, etc., etc.
    Não sei exactamente quantos produtores de uvas e de vinho existem actualmente em Portugal. Mas são concerteza muitas dezenas de milhar. Se lhes juntarmos as empresas e respectivos trabalhadores dos sectores que descrevi acima, e que muitas vezes dependem em exclusivo do vinho, se não for um milhão de portugueses deve andar lá perto.
    A grande maioria, quando abre uma garrafa de vinho e saboreia o que ela contem, não faz a minima ideia do que é preciso fazer para que chegue à sua mesa.

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  31. LR's avatar
    12 Setembro, 2011 14:42

    Caro A. C. da Silveira,
    .
    Bela descrição dos mecanismos de funcionamento do sistema capitalista. E toda esta mecânica, aparentemente anárquica e sem nenhum génio planificador no topo, funciona na perfeição e permite que não nos falte o vinho à refeição. No fundo, tivemos todo um conjunto de pessoas que nem sequer conhecemos a trabalhar para nós. É curioso que os críticos do sistema se deliciem a diabolizá-lo por causa dos seus incontáveis defeitos e nunca tenham pensado nas suas virtudes, das quais não abdicam de beneficiar.

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  32. L's avatar
    12 Setembro, 2011 15:12

    O que se está a criticar aqui não é o sistema capitalista, mas o favorecimento do governo potuguês a um e a outros sectores. Se 1 milhão de portugueses quer ser salvo dê valor ao vinho e exporte-o todo.

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  33. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    12 Setembro, 2011 18:04

    LR,
    Gostemos ou não, é assim que as coisas funcionam. Está tudo ligado. E se o sector do vinho entrar numa crise séria, muitos dos sectores que referi vão atrás, como se fosse um dominó.
    Em 2010 Portugal exportou cerca de 650 milhões de euros, e tem vindo em crescendo desde há alguns anos, pese embora a concorrencia de muitos paises como os sul americanos, e os sul africanos, cujos governos lhes dão subsidios à exportação que os nossos produtores não podem receber.
    L
    O sr L não faz a minima ideia de que é que estamos aqui a falar, por isso poupe-nos às asneiras que escreve.

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  34. Zandinga's avatar
    Zandinga permalink
    12 Setembro, 2011 19:44

    Então mas o que é preciso não é exportar? Eu sou muita burro e bronco mas um aumento do IVA não afecta o preço para exportar certo?
    Isto de ter o vinho a pagar menos IVA que os iogurtes não é de um pais atrasado mas sim de um pais de atrasados.

    PS: Bebo bem (felizmente) e fumo bem (infelizmente).

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  35. Zandinga's avatar
    Zandinga permalink
    12 Setembro, 2011 19:51

    Qual a lógica de uma garrafa de Barca Velha ou Alvarinho pagar 13% de IVA e para ensinar a minha filha a nadar pague 23%???

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  36. LR's avatar
    12 Setembro, 2011 20:49

    Caro A. C. da Silveira,
    .
    Se há sector que a nível agrícola tem dado cartas é o da vitivinicultura. Nos últimos 20 anos, assistiu-se a uma autêntica revolução, com uma aposta na qualidade e em novas marcas, muito por força de métodos empresariais que se foram implementando na produção, marketing e comercialização, principalmente no Douro e no Alentejo. Curiosamente, estamos a falar do sector que beneficiou de poucos ou nenhuns subsídios da malfadada PAC.
    O eventual aumento do IVA penalizará o mercado interno mas poderá constituir um incentivo adicional para se conquistarem novos mercados na exportação. Sendo eu genericamente contra qualquer aumento de impostos, considero porém que se deveriam reduzir as taxas do IVA em nome da simplificação e evitando assim que haja produtos a subsidiar outros.

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  37. L's avatar
    14 Setembro, 2011 01:13

    Hoje encontrei isto que diz muito sobre a intervenção do Governo na economia:

    Ofício n.º 056623, do SIVA, de 98.05.18: Lugares cativos nos estádios de futebol.
    Para os devidos efeitos comunica-se que, por despacho de 97.02.21 de Exa. o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais exarado em informação do seu Gabinete, foi sancionado o entendimento de que a atribuição aos associados de lugares cativos nos estádios de futebol constitui uma operação isenta de IVA ao abrigo do artigo 9.ºdo Código do IVA.

    http://www.igf.min-financas.pt/inflegal/codigos_tratados_pela_IGF/civa_novo_modelo/aplicacoes/Art_009_09.html#OFICIO_56623

    (ora bolas, e eu é que não percebo nada disto…)

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  38. L's avatar
    14 Setembro, 2011 01:17

    É consultar a GRANDE lista aqui:

    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva9.htm

    Até isto: ” administração ou gestão de fundos de investimento”!

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