Mão amiga que encaminhe o Fausto Coutinho da Antena 1 para o texto que o João Miranda refere. Escusava de dizer mais palermices aos microfones da rádio.
Não muito bem explicadinha, A TSU serve para reduzir os custos de empregar porque é um imposto sobre as empresas que empregam, uma estupidez sem paralelo. O ideal não seria baixar, o ideal seria acabar com ela de vez. A sua redução terá impacto na geração de emprego ou, no mínimo, no evitar da quebra salarial dos trabalhadores (que não trabalham no estado) que já é importante em termos económicos. No resto, parece-me estar certo, apesar de andar a focar a economia no comércio externo me parecer pateta. A compensação tem que ser feita baixando os salários no estado e contra isso não há fuga possível. Já devia ter sido feito no ano passado e este governo continua a atrasar algo que é inevitável. Resta saber é se será feito antes de acabar com o estado português ou depois.
Antonio Perry | Comentado em 12/09/2011 às 15h12
Sou empresário mas estou totalmente em desacordo com esta análise que é de facto falaciosa.
Nos produtos exportados com uma redução da TSU em 3,7% o impacto nos preços será de 0,4 a 0,8% ( dependendo da formação de preços em cada empresa).
Será que isto vai tornar as empresas mais competitivas no mercado externo? Claro que não
Todos os empresários com quem falei são taxativos em dizer que essa baixa só vai servir para aumentar os lucros ou diminuir o prejuizo.
Em relação ao mercado interno é falacioso dizer que não há variação nos preços.Desce a TSU 3.7% ,o preço desce na melhor das hipoteses 0.4%/0.8% e o IVA aumenta 2,2% segundo o estudo
do Banco de Portugal.Daqui se deduz que o preço final ao consumidor vai subir.
Supor que para o sector exportador a maquina produzida em Portugal tambem baixou de preço é outra falácia.Primeiro porque a maior parte das maquinas são importadas e segundo porque não é liquido que o fabricante das maquinas baixaria o preço.
Sabendo-se que o PIB é constituido em 70%pelo consumo interno e 30% pelas exportações os aumentos de IVA a par de todos os outros impostos,vão provocar uma queda brutal no consumo interno e consequentemente uma forte redução na cobrança dos mesmos o que irá provocar um grande desiquilibrio no orçamento da Segurança Social e um aumento do deficit.
Não podemos ser reféns da troika nem queremos ser cobaias da desvalorização fiscal.
Temos de provar os grandes prejuizos que daí podem advir para Portugal e encontrar soluções alternativas.
A baixa da TSU para ter algum impacto deveria ser de 8 a 10% e aplicada sómente aos sectores exportador e do turismo.E se isto não é permitido pela legislação europeia peça-se uma excepção porque estamos a viver tempos excepcionais.
Corremos o risco de matar o doente da cura,
O artigo está muito bom, mas esquece-se que a receita FMI pode não resultar por uma questão de escasso tempo entre duas correntes em sentido contrário mas a fluxo diferentes e em que a medida não irá compensar a contra-medida. A subida do IVA vai fazer cair o consumo a pique e temo que a espiral depressiva venha a ser demasiado rápida para que a desvalorização fiscal se imponha. A redução de salários no Estado ( e não despedimentos) seria o mais aconselhável.
Já fizemos os calculos da baixa da TSU no nosso negócio e poderemos aumentar a nossa capacidade de trabalhadores, desde que o mercado externo não entre em recessão. Mas o problema não está ai. Nós poderemos ter mais 5% a 10% de trabalhadores só com a baixa da TSU em 8% mas somos uma PME , um anão e virada quase totalmente para o mercado externo. Nem quero pensar nalguns dos nossos fornecedores e nos problemas de tesouraria.
Discordo totalmente da eliminação da TSU. Ela tem uma função social que os reles neo-liberais de secretaria nunca poderão compreender , visto que nunca criaram riqueza a sério(apenas de falácias financeiristas).
A redução da TSU não tem efeitos apenas nos custos com pessoal das empresas exportadoras.
Basta que essas empresas sejam clientes de outras empresas que por sua vez passam a ter menos custos na formação dos respectivos preços. Tornando-as mais baratos e influindo nos custos a jusante. O IVA não entra nestas contas pois é revertível.
Finalmente uma explicação clara e (quase) completa da vantagem em passar – gradualmente se assim tiver que ser – a financiar o Estado Social através do consumo e não do trabalho.
O ideal seria eliminar por completo a TSU. Mas, admite-se uma redução gradual…
E é nesse sentido que os lobis trabalham. Para adiar o incontornável… http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/o-porque-resistencia-descida-da-tsu.html
A verdade é que a redução da TSU só tem efeitos positivos na economia. http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/os-lobistas-contra-descida-da-tsu.html
O único efeito negativo não é na economia. É no financiamento do Estado Social…
Ora, este, terá de ser reduzido até ao nível que a Economia o possa suportar. Daí que todos os esquerdistas combatam a redução da TSU. Para eles, o Estado Social é imutável mesmo quando a economia entre em queda. Tornando-se num Estado Social Suicida (levando com ele a Economia “obrigada” a financia-lo. http://existenciasustentada.blogspot.com/2010/09/8-impostos.html
A única saída para o Estado Social nos países desenvolvidos passará por torna-lo Sustentável e reactivo (terá a dimensão que a Economia possa suportar). Para isso basta financia-lo através do consumo (digamos X% do IVA cobrado) e redistribuindo em função disso. O que fará com que um subsídio social público passe a ficar indexado à cobrança anual (do ano anterior) do IVA.
Não é fácil mas será a única saída… http://existenciasustentada.blogspot.com/2010/11/11-estado-social.html
Em 2010 no governo PS o C. Estoril despediu 113 trabalhadores, com todo o apoio dos organismos do estado. Agora em 2011 no governo PSD/CDS, mais 130, será que foi o prometido, quando Passos Coelhos esteve a jantar no Mandarim com gente que se esconde atrás do titulo de administrador, e já agora gostava de saber se nestes novos despedimentos estão incluidos os 11 administradores
O ICE publicou estatísticas do nosso comércio externo, retirando dados do INE. Algumas surpresas, algumas desagradáveis. Portugal consegue exportar mas para alguns mercados, poderia ser melhor.
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Primeiro os países para onde as exportações crescem pouco ou até caem. Há aqui trabalho a fazer, entre os nossos empresários e o próprio ICEP. Descobrir porque falham as nossas exportações para estes mercados.
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Turquia exportações subiram 8%
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USA exportações subiram 5,9%
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Timor-Leste exportações CAIRAM 26,2%
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Um país para onde as nossas exportações explodiram, mas partindo de uma base pequena. Talvez este mercado seja um dos por explorar pelo nosso tecido produtivo.
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Paraguai exportações cresceram uns fantásticos 1400%.
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Restantes mercados onde as nossas exportações estão a crescer mas que podem ser melhorados.
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Argélia exportações cresceram 106,6%
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Marrocos exportações cresceram 28,4%
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França exportações cresceram 20,2%
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Polónia exportações cresceram 18,4%
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Rússia exportações cresceram 17%.
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Estes dados, do primeiro semestre ou até Julho, mostram que não é o euro o principal entrave ás nossas exportações. Tanto dentro da Zona euro, com as exportações para França a portarem-se bem, como até para a Polónia, onde crescem também. Para fora da Europa, as exportações para o Paraguai mostram que há mercados por explorar mas com grandes potencialidades de crescimento. Na bacia mediterrânica o crescimento das nossas exportações, mercados que começaram a ser trabalhadas há alguns anos, começam agora a dar os seus grandes fruos. A nossa boa vizinhança com estes países também ajuda. As exportações para a Argélia mais que duplicaram, vendendo Portugal mais no primeiro semestre que o ano passado todo. Excelente resultados. Para Marrocos, as nossas exportações portaram-se bem.
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Os dados negativos são Timor-Leste, que mostram a língua não é tão importante assim como se pensa. Pode-o ser, mas menos do que se pensa. Os dados para Angola já o referem, em que as empresas portuguesas perdem claramente para as espanholas.
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O mercado americano, apesar da forte quebra do dólar, não deve estar a ser bem trabalhado pelos portugueses. Também é verdade que a especialização cada vez maior das nossas exportações em bens de capital não ajuda, mas o mercado americano deveria ser prioritário para o grosso do nosso tecido empresarial. Se os custos de transporte marítimos são os mais baixos de todos e Portugal fazendo fronteira marítima com o mercado norte-americano, há qualquer coisa que falha no nosso comércio externo. os mercados sofisticados devem ser sempre a prioridade número 1 de Portugal, para elevar o valor acrescentado do nosso tecido produtivo. Só mercados sofisticados criam produtos fortes, com estratégias empresariais fortes e empresas competitivas e salários mais altos.
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Em termos gerais, Portugal está a exportar relativamente bem. Os sinais são animadores mas é preciso fazer mais. Muito mais. Há mercados vitais que Portugal precisa de conquistar e outros com elevado potencial que poderiam ajudar as nossas empresas a sair da crise. Há boas razões para haver optimismo do lado das nossas exportações mas é preciso fazer mais. E o ICEP tem aqui um papel fundamental em, não apenas promover as nossas exportações, mas sobretudo estudar as causas do comportamento fraco para mercados que são e devem ser vitais. Como o norte-americano.
Só mais uma nota. Tudo indica que a FED irá continuar a apostar no QE para fazer face à fraqueza da economia americana. Isto deverá puxar pelo poder de compra dos mercados em desenvolvimento que podem ser aproveitados pelos portugueses e apanharem esta boleia.
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As importações chinesas voltaram a acelerar em Agosto, mostrando o mercado chinês uma apetência por produtos de fora. As exportações chinesas crescem abaixo das importações. Os seus saldos comerciais com países vizinhos são negativos, mostrando que a integração económica asiática é cada vez maior e com pendor positivo para os países mais próximos da China. Tanto com países de salários baixos, como até países de salários altos, como o Japão.
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Portugal deveria ter uma estratégia de promoção das nossas exportações em mercados que estão a ganhar com as suas exportações para a China. Desde a Formosa até à Indonésia, estes países deverão continuar a ter elevados crescimentos económicos. E cada vez menos dependem das exportações para o mundo ocidental e cada vez mais para a China. Há aqui uma oportunidade para Portugal aproveitar a boleia chinesa e vender aos seus vizinhos. Esperemos que as nossas empresas e o ICEP comecem a abordar estes mercados, que podem vir a ser no futuro, grandes clientes. Na Ásia, o número populacional pouco tem a ver com a Europa. Uma Koreia do Norte ou uma Indonésia ultrapassam fácilmente uma Espanha ou uma Alemanha, em número de habitantes. E o seu poder de compra está a crescer muito rapidamente, com os seus custos salariais a aproximarem-se do mundo desenvolvido a passos largos. Há ali oportunidades de ouro, que se aproveitadas…
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A China é hoje o motor económico do mundo, em especial do mundo em desenvolvimento. Portugal tem que aproveitar estas oportunidades.
João Miranda
Neste debate e no artido de RReis está ausente a localização e a situaçao em que nos encontramos. Estamos numa quase federação e, por isso, existe mais agudamente um fenómeno de concorrência fiscal. As disparidades das taxas de impostos ao consumo execercem um grande efeito no consumo das regiões limítrofes ondem existem taxas de impostos ao consumo diversos.
O fenómeno é objecto de teses de doutoramento nos EUA e já li um paper sobre a relação entre o comprimento e o grau de curvatura da linha de fronteira e os efeitos da disparidade de impostos.
A tese de doutoramento que li para os EUA, concluiu que uma diferença de 2 pontos percentuais no imposto sobre o consumo faz reflectir os efeitos até 60 milhas (+/- 120 kms) da fronteira e tem um efeito de desvio de cerca de 15 a 20% no retalho (em favor do regime mais baixo).
Existem, ainda que não conheca nenhhum estudo, claras, mas não quantificadas, limitações para o aumento do diferencial do IVA face à taxa praticada em Espanha e os efeitos de um diferencial são sentidos sobre quase 45% da nossa população.
A conclusão provisória e empírica é que: o IVA, enquanto instrumento de política, está condicionado; porque o grau da sua utilização e a elasticidade da receita está, também, condicionado pela concorrência.
Por isso, mais do que perguntar como se vai financiar o TSU, era importante saber:
a) Qual a contribuição da receita do IVA para esse financiamento e
b) Quais os instrumentos alternativos que podem ser usados de uma forma eficaz.
Já chega de perorar sobre que marca de carro queremos comprar sem, antes, saber quanto dinheiro temos para gastar.
Cumprimentos
Adriano
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É mais outro ‘catastrofismo’ a tal do ‘default’ (falencia) da Grécia. É só fumaça:
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“Though it’s hard to open the business section lately without finding a story about Germany’s economic renaissance, thrift and prudence don’t seem to characterize German banks. They hold 32 euros in loans for every euro of capital they have on hand, according to International Monetary Fund data. Lehman’s leverage at the time of its collapse was 31-1, if you’re keeping score at home. Either way it means a 3% loss leaves the taxpayers picking up the tab. Yes, that again” http://finance.fortune.cnn.com/2011/06/20/europes-sickly-banks/?iid=HP_LN
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Para não falar que na fortaleza Europeia se a Grécia fôr a brecha ……. todo o sucesso do eixo franco-alemão implodiria. Não ficaria pedra-sobre-pedra: 2/3 das ‘exportações são para a União Europeia seriam substiuidas pelos ‘xinas’. Era o fim de qualquer País Europeu dos ditos ricos.
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Isto não significa que a rapaziada que anda por aí a ser RICO à custa dos Impostos dos outros se safem por aqui. Seja como for não têm qualquer hipótese. O tempo as multi-reformas, das super-reformas, dos super admnistradores e patrões de proveta (empresas publicas etc) acabou. O FMI encostou-os à parede. Não têm qualquer saída. Andam a rabiar armados em chico-espertos. A fatura é elevada para os Portugueses. Oxalá não estoire, Portugal nunca foi um País de revoluções de massas. Funciona doutra maneira. Não passa cartão a manifs. Está nos livros. É só ler como histopricamente reagiu a ‘matar’.
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Quanto á que dizem ser a nossa agenda no tal circulo dos Partidos do Poder está muito longe duma GOVERNAÇÃO SEGURA, SOLIDA, SOLVENTE. Trata-se duma aposta como quem vai jogar roleta num casino. Por isso nada. E atenção o PC e o BE também o são, são o que academicamente titularam ‘sistema’.
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Nada de alto nivel, alta capacidade, supremacia intelectual ou académica.
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Defendo a União Europeia. E defendo também que sendo fiel à União Europeia não somos obrigados a fazer de sonhos e fantasias a realidade. Há outras vias. Mas é preciso SERIEDADE, VERTICALIDADE e acima de tudo ALTA CAPACIDADE de DIRIGIR E GOVERNAR. O trivial neste Tempo é musica que não dar mau resultado, já está a dar. Nada contra nenhum Partido. Apenas questões de ALTA CAPACIDADE INTELECTUAL PARA RESOLVER PROBLEMAS POLITICOS, SOCIAIS e ECONOMICOS. Pelas FINANÇAS é só desgraça e empobrecimento. Aqui, em toda a Europa e em qualquer lado.
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Tá lá um comentário de um empresário que é contra.
O Banco de Portugal tb é contra.
Parece óbvio que a descida da TSU vai aumentar os lucros e dar um rombo na segurança social.
A não ser que seja brutal (cerca de 8%!!!)
Como quer a troika.
Aí sim teria impacto nos produtos exportados.
mas neste caso o rombo na Segurança social seria catastrófico.
Conclusão.
pescadinha de rabo na boca.
Não queria estar na pele de Gaspar e Mota soares………e PPC
O “ensaio exclusivo do Ricardo Reis” está cheio de pressupostos errados e, pior, muito perigosos se alguém os levar a sério.
A “nova estrela da Economia”, como é referido por um qualquer jornalista deslumbrado, não sabe que não se pode aplicar cegamente teoria macro-económica como é entendida/ensinada nos EUA a um paíszinho como Portugal? É por causa das ideias “brilhantes” de “estrelas” destas é que as pequenas Economias da Europa estão a chegar… onde estão a chegar. Aliás, duvido muito da correcção da análise e da adequação das propostas da “estrela” de Princeton mesmo para os EUA.
Admira-me muito que o João Miranda (aparentemente) concorde com ele.
Estamos a caminho dum Estado Confiscatório.
Nos guichetes da administração pública, transportes, segurança social, farmácias, etc. todas as pessoas andam com papéis, certidões, cartões, declarações, dossiers na mão para comprovarem se pertencem à classe A, B, C, D ou E.
É como na India, isto anda dividido às castas.
No lugar de termos uma República de Cidadãos, temos umanação de bananas, governada por grandes sacanas, já dizia El-Rei Dom Carlos I!
Mais um Assassíno da Economia Livre.
Mais um manipulador de preços para ainda distorcer mais o que não está ainda distorcido.
Vigarizar as pessoas com ainda mais preços falsos.
mais uns largos milhões para corrigir a corrupção, incompetência, nepotismo, tráfico de influências do bando xuxa-socrático
e evitar a bancarrota, fome, miséria, falta de medicamentos, etc…
e andou aquele analfabeto corrupto e parasita que vive dos impostos que vão para a Fundação Mario Soares a grunhir contra a TROIKA.
ENTÃO OFEREÇA ELE OS €€€ EM VEZ DA TROIKA.
E quem foram os cabeças ocas, Q.I. abaixo de zero, que o convidaram para castelo de vide?
Onde as outras cabeças ocas gritaram soares é fixe…quando deviam gritar soares É FAX….?
Óh Sátiro, em vez de grunhir contra o «mon ami» Mário Alberto, vai grunhindo contra o Aníbal e contra os teus amiguinhos comunas e esquerdistas do PSD que empaviaram o Banco Nacional dos Pulhas.
Tu bem queres disfarçar, mas não passas dum comuna forrado a papel de lustro laranja!
Mão amiga que encaminhe o Fausto Coutinho da Antena 1 para o texto que o João Miranda refere. Escusava de dizer mais palermices aos microfones da rádio.
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Esta vai directinha para o governo e oposição:
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“Terceiro, a subida do IVA não está aqui para “financiar a descida da TSU””
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Não muito bem explicadinha, A TSU serve para reduzir os custos de empregar porque é um imposto sobre as empresas que empregam, uma estupidez sem paralelo. O ideal não seria baixar, o ideal seria acabar com ela de vez. A sua redução terá impacto na geração de emprego ou, no mínimo, no evitar da quebra salarial dos trabalhadores (que não trabalham no estado) que já é importante em termos económicos. No resto, parece-me estar certo, apesar de andar a focar a economia no comércio externo me parecer pateta. A compensação tem que ser feita baixando os salários no estado e contra isso não há fuga possível. Já devia ter sido feito no ano passado e este governo continua a atrasar algo que é inevitável. Resta saber é se será feito antes de acabar com o estado português ou depois.
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Antonio Perry | Comentado em 12/09/2011 às 15h12
Sou empresário mas estou totalmente em desacordo com esta análise que é de facto falaciosa.
Nos produtos exportados com uma redução da TSU em 3,7% o impacto nos preços será de 0,4 a 0,8% ( dependendo da formação de preços em cada empresa).
Será que isto vai tornar as empresas mais competitivas no mercado externo? Claro que não
Todos os empresários com quem falei são taxativos em dizer que essa baixa só vai servir para aumentar os lucros ou diminuir o prejuizo.
Em relação ao mercado interno é falacioso dizer que não há variação nos preços.Desce a TSU 3.7% ,o preço desce na melhor das hipoteses 0.4%/0.8% e o IVA aumenta 2,2% segundo o estudo
do Banco de Portugal.Daqui se deduz que o preço final ao consumidor vai subir.
Supor que para o sector exportador a maquina produzida em Portugal tambem baixou de preço é outra falácia.Primeiro porque a maior parte das maquinas são importadas e segundo porque não é liquido que o fabricante das maquinas baixaria o preço.
Sabendo-se que o PIB é constituido em 70%pelo consumo interno e 30% pelas exportações os aumentos de IVA a par de todos os outros impostos,vão provocar uma queda brutal no consumo interno e consequentemente uma forte redução na cobrança dos mesmos o que irá provocar um grande desiquilibrio no orçamento da Segurança Social e um aumento do deficit.
Não podemos ser reféns da troika nem queremos ser cobaias da desvalorização fiscal.
Temos de provar os grandes prejuizos que daí podem advir para Portugal e encontrar soluções alternativas.
A baixa da TSU para ter algum impacto deveria ser de 8 a 10% e aplicada sómente aos sectores exportador e do turismo.E se isto não é permitido pela legislação europeia peça-se uma excepção porque estamos a viver tempos excepcionais.
Corremos o risco de matar o doente da cura,
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O artigo está muito bom, mas esquece-se que a receita FMI pode não resultar por uma questão de escasso tempo entre duas correntes em sentido contrário mas a fluxo diferentes e em que a medida não irá compensar a contra-medida. A subida do IVA vai fazer cair o consumo a pique e temo que a espiral depressiva venha a ser demasiado rápida para que a desvalorização fiscal se imponha. A redução de salários no Estado ( e não despedimentos) seria o mais aconselhável.
Já fizemos os calculos da baixa da TSU no nosso negócio e poderemos aumentar a nossa capacidade de trabalhadores, desde que o mercado externo não entre em recessão. Mas o problema não está ai. Nós poderemos ter mais 5% a 10% de trabalhadores só com a baixa da TSU em 8% mas somos uma PME , um anão e virada quase totalmente para o mercado externo. Nem quero pensar nalguns dos nossos fornecedores e nos problemas de tesouraria.
Discordo totalmente da eliminação da TSU. Ela tem uma função social que os reles neo-liberais de secretaria nunca poderão compreender , visto que nunca criaram riqueza a sério(apenas de falácias financeiristas).
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A redução da TSU não tem efeitos apenas nos custos com pessoal das empresas exportadoras.
Basta que essas empresas sejam clientes de outras empresas que por sua vez passam a ter menos custos na formação dos respectivos preços. Tornando-as mais baratos e influindo nos custos a jusante. O IVA não entra nestas contas pois é revertível.
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Finalmente uma explicação clara e (quase) completa da vantagem em passar – gradualmente se assim tiver que ser – a financiar o Estado Social através do consumo e não do trabalho.
O ideal seria eliminar por completo a TSU. Mas, admite-se uma redução gradual…
E é nesse sentido que os lobis trabalham. Para adiar o incontornável…
http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/o-porque-resistencia-descida-da-tsu.html
A verdade é que a redução da TSU só tem efeitos positivos na economia.
http://notaslivres.blogspot.com/2011/08/os-lobistas-contra-descida-da-tsu.html
O único efeito negativo não é na economia. É no financiamento do Estado Social…
Ora, este, terá de ser reduzido até ao nível que a Economia o possa suportar. Daí que todos os esquerdistas combatam a redução da TSU. Para eles, o Estado Social é imutável mesmo quando a economia entre em queda. Tornando-se num Estado Social Suicida (levando com ele a Economia “obrigada” a financia-lo.
http://existenciasustentada.blogspot.com/2010/09/8-impostos.html
A única saída para o Estado Social nos países desenvolvidos passará por torna-lo Sustentável e reactivo (terá a dimensão que a Economia possa suportar). Para isso basta financia-lo através do consumo (digamos X% do IVA cobrado) e redistribuindo em função disso. O que fará com que um subsídio social público passe a ficar indexado à cobrança anual (do ano anterior) do IVA.
Não é fácil mas será a única saída…
http://existenciasustentada.blogspot.com/2010/11/11-estado-social.html
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Em 2010 no governo PS o C. Estoril despediu 113 trabalhadores, com todo o apoio dos organismos do estado. Agora em 2011 no governo PSD/CDS, mais 130, será que foi o prometido, quando Passos Coelhos esteve a jantar no Mandarim com gente que se esconde atrás do titulo de administrador, e já agora gostava de saber se nestes novos despedimentos estão incluidos os 11 administradores
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O ICE publicou estatísticas do nosso comércio externo, retirando dados do INE. Algumas surpresas, algumas desagradáveis. Portugal consegue exportar mas para alguns mercados, poderia ser melhor.
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Primeiro os países para onde as exportações crescem pouco ou até caem. Há aqui trabalho a fazer, entre os nossos empresários e o próprio ICEP. Descobrir porque falham as nossas exportações para estes mercados.
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Turquia exportações subiram 8%
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USA exportações subiram 5,9%
.
Timor-Leste exportações CAIRAM 26,2%
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Um país para onde as nossas exportações explodiram, mas partindo de uma base pequena. Talvez este mercado seja um dos por explorar pelo nosso tecido produtivo.
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Paraguai exportações cresceram uns fantásticos 1400%.
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Restantes mercados onde as nossas exportações estão a crescer mas que podem ser melhorados.
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Argélia exportações cresceram 106,6%
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Marrocos exportações cresceram 28,4%
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França exportações cresceram 20,2%
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Polónia exportações cresceram 18,4%
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Rússia exportações cresceram 17%.
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Estes dados, do primeiro semestre ou até Julho, mostram que não é o euro o principal entrave ás nossas exportações. Tanto dentro da Zona euro, com as exportações para França a portarem-se bem, como até para a Polónia, onde crescem também. Para fora da Europa, as exportações para o Paraguai mostram que há mercados por explorar mas com grandes potencialidades de crescimento. Na bacia mediterrânica o crescimento das nossas exportações, mercados que começaram a ser trabalhadas há alguns anos, começam agora a dar os seus grandes fruos. A nossa boa vizinhança com estes países também ajuda. As exportações para a Argélia mais que duplicaram, vendendo Portugal mais no primeiro semestre que o ano passado todo. Excelente resultados. Para Marrocos, as nossas exportações portaram-se bem.
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Os dados negativos são Timor-Leste, que mostram a língua não é tão importante assim como se pensa. Pode-o ser, mas menos do que se pensa. Os dados para Angola já o referem, em que as empresas portuguesas perdem claramente para as espanholas.
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O mercado americano, apesar da forte quebra do dólar, não deve estar a ser bem trabalhado pelos portugueses. Também é verdade que a especialização cada vez maior das nossas exportações em bens de capital não ajuda, mas o mercado americano deveria ser prioritário para o grosso do nosso tecido empresarial. Se os custos de transporte marítimos são os mais baixos de todos e Portugal fazendo fronteira marítima com o mercado norte-americano, há qualquer coisa que falha no nosso comércio externo. os mercados sofisticados devem ser sempre a prioridade número 1 de Portugal, para elevar o valor acrescentado do nosso tecido produtivo. Só mercados sofisticados criam produtos fortes, com estratégias empresariais fortes e empresas competitivas e salários mais altos.
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Em termos gerais, Portugal está a exportar relativamente bem. Os sinais são animadores mas é preciso fazer mais. Muito mais. Há mercados vitais que Portugal precisa de conquistar e outros com elevado potencial que poderiam ajudar as nossas empresas a sair da crise. Há boas razões para haver optimismo do lado das nossas exportações mas é preciso fazer mais. E o ICEP tem aqui um papel fundamental em, não apenas promover as nossas exportações, mas sobretudo estudar as causas do comportamento fraco para mercados que são e devem ser vitais. Como o norte-americano.
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Só mais uma nota. Tudo indica que a FED irá continuar a apostar no QE para fazer face à fraqueza da economia americana. Isto deverá puxar pelo poder de compra dos mercados em desenvolvimento que podem ser aproveitados pelos portugueses e apanharem esta boleia.
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As importações chinesas voltaram a acelerar em Agosto, mostrando o mercado chinês uma apetência por produtos de fora. As exportações chinesas crescem abaixo das importações. Os seus saldos comerciais com países vizinhos são negativos, mostrando que a integração económica asiática é cada vez maior e com pendor positivo para os países mais próximos da China. Tanto com países de salários baixos, como até países de salários altos, como o Japão.
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Portugal deveria ter uma estratégia de promoção das nossas exportações em mercados que estão a ganhar com as suas exportações para a China. Desde a Formosa até à Indonésia, estes países deverão continuar a ter elevados crescimentos económicos. E cada vez menos dependem das exportações para o mundo ocidental e cada vez mais para a China. Há aqui uma oportunidade para Portugal aproveitar a boleia chinesa e vender aos seus vizinhos. Esperemos que as nossas empresas e o ICEP comecem a abordar estes mercados, que podem vir a ser no futuro, grandes clientes. Na Ásia, o número populacional pouco tem a ver com a Europa. Uma Koreia do Norte ou uma Indonésia ultrapassam fácilmente uma Espanha ou uma Alemanha, em número de habitantes. E o seu poder de compra está a crescer muito rapidamente, com os seus custos salariais a aproximarem-se do mundo desenvolvido a passos largos. Há ali oportunidades de ouro, que se aproveitadas…
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A China é hoje o motor económico do mundo, em especial do mundo em desenvolvimento. Portugal tem que aproveitar estas oportunidades.
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João Miranda
Neste debate e no artido de RReis está ausente a localização e a situaçao em que nos encontramos. Estamos numa quase federação e, por isso, existe mais agudamente um fenómeno de concorrência fiscal. As disparidades das taxas de impostos ao consumo execercem um grande efeito no consumo das regiões limítrofes ondem existem taxas de impostos ao consumo diversos.
O fenómeno é objecto de teses de doutoramento nos EUA e já li um paper sobre a relação entre o comprimento e o grau de curvatura da linha de fronteira e os efeitos da disparidade de impostos.
A tese de doutoramento que li para os EUA, concluiu que uma diferença de 2 pontos percentuais no imposto sobre o consumo faz reflectir os efeitos até 60 milhas (+/- 120 kms) da fronteira e tem um efeito de desvio de cerca de 15 a 20% no retalho (em favor do regime mais baixo).
Existem, ainda que não conheca nenhhum estudo, claras, mas não quantificadas, limitações para o aumento do diferencial do IVA face à taxa praticada em Espanha e os efeitos de um diferencial são sentidos sobre quase 45% da nossa população.
A conclusão provisória e empírica é que: o IVA, enquanto instrumento de política, está condicionado; porque o grau da sua utilização e a elasticidade da receita está, também, condicionado pela concorrência.
Por isso, mais do que perguntar como se vai financiar o TSU, era importante saber:
a) Qual a contribuição da receita do IVA para esse financiamento e
b) Quais os instrumentos alternativos que podem ser usados de uma forma eficaz.
Já chega de perorar sobre que marca de carro queremos comprar sem, antes, saber quanto dinheiro temos para gastar.
Cumprimentos
Adriano
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É mais outro ‘catastrofismo’ a tal do ‘default’ (falencia) da Grécia. É só fumaça:
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“Though it’s hard to open the business section lately without finding a story about Germany’s economic renaissance, thrift and prudence don’t seem to characterize German banks. They hold 32 euros in loans for every euro of capital they have on hand, according to International Monetary Fund data. Lehman’s leverage at the time of its collapse was 31-1, if you’re keeping score at home. Either way it means a 3% loss leaves the taxpayers picking up the tab. Yes, that again”
http://finance.fortune.cnn.com/2011/06/20/europes-sickly-banks/?iid=HP_LN
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Para não falar que na fortaleza Europeia se a Grécia fôr a brecha ……. todo o sucesso do eixo franco-alemão implodiria. Não ficaria pedra-sobre-pedra: 2/3 das ‘exportações são para a União Europeia seriam substiuidas pelos ‘xinas’. Era o fim de qualquer País Europeu dos ditos ricos.
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Isto não significa que a rapaziada que anda por aí a ser RICO à custa dos Impostos dos outros se safem por aqui. Seja como for não têm qualquer hipótese. O tempo as multi-reformas, das super-reformas, dos super admnistradores e patrões de proveta (empresas publicas etc) acabou. O FMI encostou-os à parede. Não têm qualquer saída. Andam a rabiar armados em chico-espertos. A fatura é elevada para os Portugueses. Oxalá não estoire, Portugal nunca foi um País de revoluções de massas. Funciona doutra maneira. Não passa cartão a manifs. Está nos livros. É só ler como histopricamente reagiu a ‘matar’.
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Quanto á que dizem ser a nossa agenda no tal circulo dos Partidos do Poder está muito longe duma GOVERNAÇÃO SEGURA, SOLIDA, SOLVENTE. Trata-se duma aposta como quem vai jogar roleta num casino. Por isso nada. E atenção o PC e o BE também o são, são o que academicamente titularam ‘sistema’.
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Nada de alto nivel, alta capacidade, supremacia intelectual ou académica.
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Defendo a União Europeia. E defendo também que sendo fiel à União Europeia não somos obrigados a fazer de sonhos e fantasias a realidade. Há outras vias. Mas é preciso SERIEDADE, VERTICALIDADE e acima de tudo ALTA CAPACIDADE de DIRIGIR E GOVERNAR. O trivial neste Tempo é musica que não dar mau resultado, já está a dar. Nada contra nenhum Partido. Apenas questões de ALTA CAPACIDADE INTELECTUAL PARA RESOLVER PROBLEMAS POLITICOS, SOCIAIS e ECONOMICOS. Pelas FINANÇAS é só desgraça e empobrecimento. Aqui, em toda a Europa e em qualquer lado.
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Desvalorização da segurança social e das futuras reformas, quer V. Exª dizer…
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Tá lá um comentário de um empresário que é contra.
O Banco de Portugal tb é contra.
Parece óbvio que a descida da TSU vai aumentar os lucros e dar um rombo na segurança social.
A não ser que seja brutal (cerca de 8%!!!)
Como quer a troika.
Aí sim teria impacto nos produtos exportados.
mas neste caso o rombo na Segurança social seria catastrófico.
Conclusão.
pescadinha de rabo na boca.
Não queria estar na pele de Gaspar e Mota soares………e PPC
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O “ensaio exclusivo do Ricardo Reis” está cheio de pressupostos errados e, pior, muito perigosos se alguém os levar a sério.
A “nova estrela da Economia”, como é referido por um qualquer jornalista deslumbrado, não sabe que não se pode aplicar cegamente teoria macro-económica como é entendida/ensinada nos EUA a um paíszinho como Portugal? É por causa das ideias “brilhantes” de “estrelas” destas é que as pequenas Economias da Europa estão a chegar… onde estão a chegar. Aliás, duvido muito da correcção da análise e da adequação das propostas da “estrela” de Princeton mesmo para os EUA.
Admira-me muito que o João Miranda (aparentemente) concorde com ele.
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Entretanto, uma boa notícia.
esperemos que seja concretizada:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=506055
CENTENAS DE LACAIOS DA “MÁFIA SOCIALISTA COM EXPERIÊNCIA NA MAÇONARIA” COM SEDE NO LARGO DO RATO VÃO LARGAR OS TACHOS E AS MORDOMIAS.!!!
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Ver o João Miranda a defender um aumento de impostos – IVA e IMI – faz-me doer o coração.
p.s. – pressuponho que esteja de acordo com o Ricardo Reis.
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Estamos a caminho dum Estado Confiscatório.
Nos guichetes da administração pública, transportes, segurança social, farmácias, etc. todas as pessoas andam com papéis, certidões, cartões, declarações, dossiers na mão para comprovarem se pertencem à classe A, B, C, D ou E.
É como na India, isto anda dividido às castas.
No lugar de termos uma República de Cidadãos, temos umanação de bananas, governada por grandes sacanas, já dizia El-Rei Dom Carlos I!
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Mais um Assassíno da Economia Livre.
Mais um manipulador de preços para ainda distorcer mais o que não está ainda distorcido.
Vigarizar as pessoas com ainda mais preços falsos.
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Embora em linguagem brazuca, aqui vai:
http://www.dgabc.com.br/News/5913550/ue-5-bi-de-euros-em-bonus-de-10-anos-para-portugal.aspx
mais uns largos milhões para corrigir a corrupção, incompetência, nepotismo, tráfico de influências do bando xuxa-socrático
e evitar a bancarrota, fome, miséria, falta de medicamentos, etc…
e andou aquele analfabeto corrupto e parasita que vive dos impostos que vão para a Fundação Mario Soares a grunhir contra a TROIKA.
ENTÃO OFEREÇA ELE OS €€€ EM VEZ DA TROIKA.
E quem foram os cabeças ocas, Q.I. abaixo de zero, que o convidaram para castelo de vide?
Onde as outras cabeças ocas gritaram soares é fixe…quando deviam gritar soares É FAX….?
http://mentesdespertas.blogspot.com/2011/09/soares-e-troika.html
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Óh Sátiro, em vez de grunhir contra o «mon ami» Mário Alberto, vai grunhindo contra o Aníbal e contra os teus amiguinhos comunas e esquerdistas do PSD que empaviaram o Banco Nacional dos Pulhas.
Tu bem queres disfarçar, mas não passas dum comuna forrado a papel de lustro laranja!
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