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Otanários

15 Setembro, 2011

Musatafa Abdul Jalil, primeiro-ministo interino do auto designado CNT-Conselho Nacional de Transição da Líbia, licenciado pelo Department of Shari’a and Law in the Arabic Language and Islamic Studies faculty of University of Libya, ministro da Justiça de Kadafi entre 2007 e Fevereiro de 2011, afirmou que a base da futura legislação daquele país será a sharia islâmica.
É aprimeira vitória da NATO numa das 4 guerras civis em que a meteram.

30 comentários leave one →
  1. fado alexandrino's avatar
    15 Setembro, 2011 23:07

    Andam um bocadinho distraídos, a história tem quase meio mês, verifique aqui
    http://fado-alexandrino.blogspot.com/2011/08/o-melhoe-e-aquela-senhora-da-sic-vir-se.html

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  2. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    15 Setembro, 2011 23:15

    há muito tempo que não faziam um post sobre o Islão.
    na próxima revisão constitucional portuguesa também podem participar os Líbios, ou só o podem fazer Merkel e Sarkosy ?

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  3. certo's avatar
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    15 Setembro, 2011 23:17

    É boa, Gabriel, se essa é a primeira vitória da Nato numa das quatro guerras em que se meteu, do que se depreende que nas outras não se conseguiu fazer implantar a ‘sharia’ para base da futura legislação dos países, como agora, e constitui um passo de gigante .
    Veremos é a que ponto tal base se coaduna com a sempre propalada democracia à nossa maneira.
    Na Argélia, aqui há tempos, já vai anos, não a permitiram.
    E podem ter evoluído os tempos.

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  4. certo's avatar
    certo permalink
    15 Setembro, 2011 23:20

    “ou só o podem fazer Merkel e Sarkosy ?” Portela menos 1
    não, se a esses se deve ajuntar o calmeiron, além de Obama da paz com nobel, e antes mesmo da merkel

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  5. Piscoiso's avatar
    15 Setembro, 2011 23:58

    Começo a pensar que a NATO tirou o Kadafi,
    porque se vestia andrajosamente.

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  6. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    16 Setembro, 2011 00:07

    No Reino Unido até já há «territórios» onde se aplica a sharia…
    Qual a admiração?
    O que é que esperavam do Camarão de Sua Majestade e do bipolar e adúltero Sarkozy?
    Estão a ver a quem a Europa e o «Ocidente» está entregue?
    A garotos!
    Bem avisou o coronel Kadafi, que por detrás daquele «25 de abril» líbio estavam os fundamentalistas, os terroristas da Al-Qaeda, todos financiados pelas monarquias cleptocráticas do Golfo e da Península Arábica, todas elas, aliás, sob a protecção do «Ocidente» «cristão» e respeitador dos direitos humanos.
    Se isto não fosse trágico, até seria um bom motivo para gargalhar!….

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  7. Leme's avatar
    Leme permalink
    16 Setembro, 2011 03:05

    No UK onde se aplica a sharia? 😉

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  8. António Sobral Cid's avatar
    António Sobral Cid permalink
    16 Setembro, 2011 04:50

    Declaração de interesses: sou ateu. Se necessário vou a missas, mas nunca me ajoelho. Estorieta: uma vex estávamos eu eo meu falecido Pai (general, Exército) devidamente «fardados» numa «missa por alma» da minha Mãe. Aqkilo nunca mais acabava, e estava um frio de rachar. A um ponto, o Pai vira-se para mim e dix: «Sabes, eu só vinha a estas coisas para acompanhar a tua Mãe». A nobreza, a tolerância e a classe está no sangue. Dito isto, vou ser claríssimo: o Islão é a ‘religião’ mais reaccionária que eu conheço, a sharia é um completo disparate, bom pr’a quem vive em seiscentos e tal em vez de viver no séc. XXI e o al-coirão ainda é mais aborrecido que a bíblia. Agora estúpidos moslems, vemham-me cá buscar, estou cheio de medo…

    Já disse uma vez, vou repetir: o ocidente tem recursos e tecnologia para transformar o «mundo árabe» num deserto outra vex. Portanto, tentem chatear-nos os chavelhos, e vão ter sarna com que se coçar, os que sobrarem, numa jaula, num museu.

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  9. Jose's avatar
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    16 Setembro, 2011 17:41

    “o ocidente tem recursos e tecnologia para transformar o «mundo árabe» num deserto outra vex.”

    É verdade, mas as guerras não se ganham com recursos apenas. O factor essencial é a vontade e essa falta ao Ocidente. Neste preciso momento, areas inteiras da Europa já são território islâmico. A sharia já se pratica em Londres, em Paris, em Bruxelas, em Malmoe, etc.
    A demografia é avassaladora e a ideologia islâmica com os seus conceitos de “nós” e os “outros”, “jihad”, etc, é uma arma temível que desde há 1300 anos não parou de atacar os viznhos.
    O nosso tempo é apenas o nosso tempo, mas se olharmos para a grande pintura da História, facilmente verificaremos que o Islão é a unica civilização que não deixa pedra sobre pedra e arrasa completamente o “outro” e os seus valores.
    Todo o Norte de Africa era cristão, a Síria era cristã, o Líbano, etc.
    Hoje permanecem algumas comunidades, semi-escravizadas e em vias de extinção….
    Felizmente para nós, em Portugal, iremos ter hipóteses de ver o que vai acontecer em países como a Grâ-Bretanha ( já vimos alguma coisa) França ( idem), Noruega, etc. e pode ser que os nossos políticos tomem juízo.
    Quanto à Líbia, entre Kadaffi e os que se perfilam, a diferença é pouca.

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  10. Euroliberal's avatar
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    16 Setembro, 2011 20:02

    Na nova democracia libia, a maioria provavelmente será islamista. Como em todo o norte de Africa libertado pela Primavera árabe, aliás… É bom que o ocidente perca o medo à democracia por aquelas paragens e deixe de apoiar ditadores fantoches e corruptos. Até ao início do levantamento, a CIA e MI6 colaboravam no terreno com os esbirros de Kadhafi tendo-lhe até entregue para tortura o actual chefe militar dos rebeldes…

    José, tantos erros históricos… O Médio Oriente e Norte de Africa era cristão desde os finais do séc I até ao séc. VII, depois de as comunidades judaicas dispersas aí existentes se terem pouco a pouco cristianizado. Com a advento do islão essas populações cristãs, helenizadas no oriente e latinizadas no ocidente, paulatinamente aderindo ao islão e arabizando-se (fenómeno de aculturação). Mas foi um processo lento, espontâneo em que as minorias fotram sempre toleradas ! A prova é que Jerusalém só teve maioria cristã (ortodoxa bizantina) até ao séc XIII, seis séculos depois da comnquista árabe ! E as igrejas e sinagogas JAMAIS foram encerradas e demolidas. A Igreja do Santo Sepulcro lá continua em Jerusalém… O mosteiro de Santa Catarina do Sinai também…atravessou 14 séculos de islão sempre com os seus monges ortodoxos. E há dezenas no Egito (10% de população cristã copta, no Líbamo são 35%). Porquê ? Porque no Islão há TOLERÂNCIA (não foi so no Al Andaluz..) e nunca houve conversões forçadas (como em Portugal todos os mouriscos do sul de Portugal foram obrigados a converterem-se no séc. XVI) que no islão tem valor nulo, inquisições, progroms anti-judeus e destruição de igrejas… Como é possível falsificar tanto a história e inverter completamente a verdade ?

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  11. Euroliberal's avatar
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    16 Setembro, 2011 20:15

    (Versão corrigida) Na nova democracia líbia, a maioria provavelmente será islamista. Como em todo o norte de Africa libertado pela Primavera árabe, aliás… É bom que o ocidente perca o medo à democracia por aquelas paragens e deixe de apoiar ditadores fantoches e corruptos. Até ao início do levantamento, a CIA e MI6 colaboravam no terreno com os esbirros de Kadhafi tendo-lhe até entregue para tortura o actual chefe militar dos rebeldes…

    José, tantos erros históricos… O Médio Oriente e Norte de Africa era quase completamente cristão desde os finais do séc I até ao séc. VII, depois de as comunidades judaicas dispersas aí existentes se terem pouco a pouco cristianizado. Com a advento do islão essas populações cristãs, helenizadas no oriente e latinizadas no ocidente, foram-se paulatinamente islamizando e arabizando (fenómeno de conversão e de aculturação). Mas foi um processo lento, espontâneo em que as minorias foram sempre toleradas ! A prova é que Jerusalém só teve maioria cristã (ortodoxa bizantina) no séc XIII, seis séculos depois da conquista árabe ! E as igrejas e sinagogas JAMAIS foram encerradas e demolidas. A Igreja do Santo Sepulcro lá continua em Jerusalém… O mosteiro de Santa Catarina do Sinai também…atravessou 14 séculos de islão sempre com os seus monges ortodoxos. E há dezenas no Egito (10% de população é cristã copta, no Líbamo são 35%). Porquê ? Porque no Islão há TOLERÂNCIA (não foi só no Al Andaluz..) e nunca houve conversões forçadas (como em Portugal todos os mouriscos do sul de Portugal foram obrigados a converterem-se no séc. XVI) que no islão tem valor nulo, nem inquisições, progroms anti-judeus e destruição de igrejas como no decadente ocidente … Como é possível falsificar tanto a história e inverter completamente a verdade ?

    Sobral Cid: parece que você quer copiar o nazionista Breivik e passar a vida a ver o sol aos quadradinhos… Tenha juízo.

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  12. Euroliberal's avatar
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    16 Setembro, 2011 20:40

    Errata: … A prova é que Jerusalém teve maioria cristã (ortodoxa bizantina) até ao séc XIII…

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  13. lucklucky's avatar
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    16 Setembro, 2011 21:04

    Porque no Islão há TOLERÂNCIA (não foi só no Al Andaluz..) e nunca houve conversões forçadas.
    -Mentira. Só para começar a gizia.
    .
    “no islão tem valor nulo, nem inquisições, progroms anti-judeus e destruição de igrejas como no decadente ocidente ”
    Hahaha. É preciso ser vigarista. Não é preciso ir muito longe, no dia em que Mussolini declarou Guerra à Inglaterra houve uma tentativa de pogrom anti-judeu pelos Árabes Líbios de Bengasi.

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  14. Euroliberal's avatar
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    16 Setembro, 2011 21:42

    No Islão não há conversões forçadas, porque são inválidas para o islão. Só com a adesão intima ao islão (shahada) há muçulmanos,.Ponto. A prova é que no Al Andaluz (p. ex.) a maioria da população era hispânica-cristã-moçárabe. Os árabes e berberes eram minoria. Alguns cristãos converteram-se voluntariamente (muladis). E havia muitos judeus que consideravam o Califa sem libertador…Quando foram expulsos pelos Reis Católicos para onde foram ? Para o Império Otomano, onde havia tolerância… Como é que em todo o Médio Oriente ainda há muitos cristãos depois de 14 séculos de Islão ? Porque nunca foram expulsos ou obrigados a converterem-se ! Assisti a missas em árabe e aramaico (lingua de Cristo) no Líbano e Síria (cristãos maronitas e siríacos)…Que é feito de milhões de muçulmanos do sul de Portugal (Algarve, Alentejo, Oeste) ? Esses mouriscos foram obrigados a converter-se. Por isso há pouca religiosidade no sul… e as casas e as faces são como em Marrocos. Tal como a música, o fado e o flamenco, de profunda influência árabe, são sobretudo vivos no sul de Portugal e Espanha… Pogroms houve em toda a Europa da Rússia a Portugal… Nem um no mundo islâmico em 14 séculos… essa é que é a verdade…

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  15. Jose's avatar
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    18 Setembro, 2011 09:15

    O que o “Euroliberal”, é um rol de mera propaganda. Como diz o Lucky, a tolerância islâmica é a que é devida aos seres inferiores. No Islão o apartheid é prática milenar e advém da doutrina corânica.
    O Corão e a Sunna manda combater os infiéis até que se convertam ou se submetam. Os cristãos e judeus podem ser “protegidos” ( dhimmis), desde que aceitem pagar a jizia e aceitem um estatuto de subalternidade relativamente aos seus senhores muçulmanos. Os outros nem isso. Ou recitam a shahada, ou morrem. Como as populações “protegidas” têm uma vida infernal sob o jugo islâmico, muitos convertem-se, para se livrarem desse estatuto e a maioria foge. A prazo, são comunidades que desaparecem. Aconteceu em todo o dar-al-islam. A Turquia, por exemplo, fez, no início do séc XX, uma quase completa limpeza étnica de cristãos ( gregos e arménios). Os coptas, no Egipto, são cidadãos de 3ª classe.
    Os factos estão aí, as referências históricas são avassaladoras.
    Sim, é verdade que, pontualmente, aqui e ali, algum soberano muçulmano mostrou mais humanidade, mas isso não invalida e grande pintura.
    Nós mesmos, tratamos os nossos cães de forma diferente . Há quem os trate bem, e quem os trate mal. Mas isso não invalida que sejam cães e nós os seus donos.

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  16. Jose's avatar
    Jose permalink
    18 Setembro, 2011 09:23

    “No Islão não há conversões forçadas, ”

    (9:5) “Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.”

    (9: 14) “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio das vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis”

    (9:29) “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya”

    etc,etc

    Sim, há um versículo que diz que “não há compulsão na religião), mas é um versículo dos primeiros tempos, quando Maomé era ainda um foragido ( curiosamente foram os judeus que lhe deram guarida e o protegeram). O próprio Corão o abroga, ou seja, refere que deixa de ser válido face a outros, posteriores e que se referem ao mesmo assunto. Na prática, em muitos casos de paises conquistados, eram os próprios muçulmanos que não desejavam que os infiéis se convertessem, porque eram uma fonte de impostos, e escravatura.

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  17. Jose's avatar
    Jose permalink
    18 Setembro, 2011 09:55

    “Pogroms houve em toda a Europa da Rússia a Portugal… Nem um no mundo islâmico em 14 séculos… essa é que é a verdade…”

    Completamente falso.
    Podemos começar em Medina…Maomé destruiu as três tribos judias que o acolheram.
    E foram tantos os progroms. No Império Otomano, de que gabam a tolerância, é um rol imenso, com milhares de mortos.
    O que aqui se escreve sobre os “paraísos” islâmicos, é pura construção mitológica. Recitação de slogans de revisionismo histórico.

    Se quiser, meu caro, não terei dificuldades em colocar-lhe aqui uma extensa lista de perseguições a judeus nos países islâmicos. A começar pelo Califado de Córdova, se quiser…. Está tudo nos livros de História, basta ler…

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  18. Jose's avatar
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    18 Setembro, 2011 14:45

    “Esses mouriscos foram obrigados a converter-se.”

    É verdade, mas não refuta o argumento.

    Se eu disser que as galinhas poem ovos, argumentar que os repteis tb o fazem, é verdade, mas não refuta a minha afirmação. Este tipo de falácia lógica é muito comum nas pesssoas que, incapazes de rebater argumentos, procuram desviá-los para outro assunto vagamente aparentado.

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  19. Euroliberal's avatar
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    18 Setembro, 2011 20:52

    Eu não faço propaganda deturpando a história como o revisionista histórico José que faz propaganda breivikesca e mossadista de má qualidade. O que eu digo dizem todos os historiadores dignos desse nome. ABSOLUTAMENTE TODOS. E mais que os historiadores, diz a pratica, a realidade observável a olho nu por todos em 14 séculos de islão. Passagens do Corão retiradas do contexto e não interpretadas pela suna e pelos imans são recurso barato a que só os maluquinhos anti-islâmicos recorrem. Passagens dessas na Bíblia são às centenas. Os factos por que é que há ainda hoje quase 40% de cristãos no Líbano, 1400 anos depois ? Não é o Líbano parte do Dar al Islam desde então ? E como é que o presidente do Líbano é sempre um cristão, senão pela tolerância exemplar ? E os 7 milhões de cristãos coptas, como sobreviveram a 14 séculos no Egito islâmico, sendo sempre uma elite na sociedade ? Butros Gali, sec.-geral da ONU foi MNE egípcio…Como o cristão Tarek Aziz no Iraque, ou o cristão Leopold Senghor que foi presidente no Senegal. islâmico a 95%… Alguem obrigou as suas familias a converterem-se ou a exilarem-se nestes 14 séculos, como na intolerante Europa fizeram com muçulmanos e judeus ?

    E se já foram a Marrocos e Tunísia viram decerto inúmeras igrejas e mosteiros cristãos. Pois, nunca foram destruidas…tal como as sinagogas. Dimhis ? Isso foi na Idade Média, mas querem comparar o estatuto de dimmis com o dos conversos, marranos, moriscos mudéjares, queimados nos autos de fé, exilados e confiscados pelos cristãos que quando fugiam o faziam para o tolerante mundo islâmico, com quem já tiunham contactado nos tempos do Al Andaluz, onde existiu a cultura judaica mais florescebnte da idade média ). Maimonides era andaluz… Os judeus sempre celebraram com saudade a tolerância de que beneficiaram no brilhante e civilizado Al Andaluz. A reconquista foi lenta (800 anos a comparar com os 3 da ocupação árabe) porque moçárabes e judeus também resistiram a ela muitos anos depois. A reconquista feudal foi um retrocesso histórico que acabou com a autonomia de que as cidades e pueblos usufruiam no Al Andaluz. A deposição de Sancho II ainda foi uma consequência dessas revoltas..

    O aldrabão José esqueceu-se de citar pogroms anti-judaicos no mundo islâmico durante estes 14 séculos. ..é que ainda há judeus em Marrocos, Tunísia, Irão, Iémen, Turquia, Egito, Iraque etc. Então em 14 séculos não tiveram os muçulmanos tempo para os expulsar ou converter à força ? Não acredito… se o não fizeram é porque não quiseram..porque o islão considera imoral e nulo converter alguém à força. A tal tolerância que não existe na Europa há séculos…em relação a judeus e muçulmanos… São nervos, dadas as inumeras conversões VOLUNTÁRIAS de europeus ao Islão…e o poder económico emergente dos paises islâmicos… as civilizações decadentes dão sempre o lugar a civilizações e religiões ascendentes. Não vale a pena entrar pelo desespero do revisionismo histórico…

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  20. Euroliberal's avatar
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    18 Setembro, 2011 20:56

    Pequena lição de História do Médio Oriente para ignorantes nazi-sionistas e neo-coneiros…

    O “fundamento” do sionismo é uma falsificação histórica…
    Os palestinianos são a população autóctona da Palestina, pelo menos há 4.000 anos. A sua religião maioritária até aos finais do séc. I foi o judaísmo, passando depois a ser o cristianismo (em todo o Médio Oriente e norte de Africa). Houve um fenómeno duplo de conversão religiosa (cristã) e de aculturação (helenística) que se repetiu seis séculos mais tarde, passando então a religião maioritária a ser o islão e a cultura a árabe. MAS O POVO É E FOI SEMPRE O MESMO. Só os ignorantes é que desconhecem o fenómeno da aculturação e imaginam que os “árabes” vieram todos de Meca !!! Meca era uma aldeia com umas centenas de beduínos… que não podiam povoar o vastíssimo império árabe do Indo aos Pirinéus. Os povos desses territórios não mudaram. Só que se converteram ao islão e assimilaram a cultura e lingua árabes. Também não foram os cidadãos de Roma que povoaram o também vastíssimo império Romano, mas os autóctones que se romanizaram a adoptaram o latim como lingua…
    Mas há mais… É que a maioria (90%) dos judeus de hoje, os askenazis nem sequer são semitas e oriundos, mesmo longinquamente da Palestina !!! Só a minoria sefardita pode invocar essa ascendência semita, mas magrebina, não médio oriental. São descendentes dos berberes judeus anteriores à conquista árabe do Magrebe, depois islamizados e arabizados, e que se instalaram na Peninsula Ibérica no tempo do Al Andaluz. Tarik que invadiu vitoriosamente a Peninsula em 711 era ele próprio un general berberee ex-judeu convertido ao serviço do Califado. Daí a grande quantidade de judeus em Espanha (Sefarad = Espanha en hebreu) antes da expulsão de 1492.
    Mas os palestinianos de hoje é que são os descendentes directos dos habitantes da Palestina do tempo de Cristo. O povo é ETNICAMENTE o mesmo. É semita. Só a religião dominante mudou duas vezes em 2.000 anos. E não perdem o parentesco de sangue pelo facto de os seus antepassados se terem convertido sucessivamente ao cristianismo e ao islão. Foram judeus (que é religião e não comunidade étnica) mas já não são. Mas continuam a ser semitas palestinianos. Sempre.
    Os askenazins de pele e olhos claros são descendentes dos turcos khazares do antigo império Khazar, convertido ao judaísmo (séc VII-X) na região do Cáucaso, Ucrânia e Casaquistão (hoje), que foram depois empurrados pelos mongóis para a Polónia e Lituânia, berço dos askenazins medievais e dos quais descendem 90% dos judeus actuais e dos israelitas judeus. Não são semitas e NADA têm a ver com a Palestina. Também os filipinos são católicos e nem por isso têm a ver etnicamente com a terra de Jesus.
    A “justificação” histórica das limpezas étnicas selvagens efectuadas na Palestina desde 1948 (Nakba, catástrofe) e o seu pretenso fundamento divino, segundo o qual o Deus da Tora teria concedido a Terra Santa exclusivamente ao “povo eleito”, esquecendo que a Tora não é um livro de história e muito menos de direito internacional, e que Deus não é historiador nem notário, são portanto colossais charlatanices intelectuais, responsáveis pelo islamocídio em curso nos últimos 60 anos em todo o Médio Oriente, e que já provocou a morte, directa ou indirectamente, por Israel ou o seu aliado americano, de cerca de 4 milhões de muçulmanos.
    O mito de um inexistente povo judeu (os judeus são uma comunidade religiosa, etnicamente diversificada, não um povo), que serviu de base à aventura sionista na Palestina já foi denunciado pelos historiadores, incluindo judeus e israelitas (Shlomo Sand, Arthur Köstler, Illan Pappe, etc.).

    Ver, v.g., a obra de Arthur Koestler, judeu askenazin, “a 13ª Tribo”. Também Shlomo Sand, da Univ. de Tel Aviv, tem um best seller sobre o assunto “Como foi inventado o povo judeu”.

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  21. Euroliberal's avatar
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    18 Setembro, 2011 21:06

    ISLAMIC TOLERANCE IN AL-ANDALUS
    by Habeeb Salloum

    “Let there be no violence in religion”, and “Fight against the unbelievers until they cease persecuting you, but if they desist, then let there be no hostility.” These Qur’anic words were taken to heart when the Arab-Muslims occupied the Iberian Peninsula and formed their state which they called Al-Andalus. The tolerance they showed their former enemies had little equal in the history of conquerors.

    No more than 10,000 strong, the first Muslims who made Spain their home never felt that the other monotheistic religions were mortal enemies. They considered the Jews and Christians as ‘People of the Book’ and to have the same message as Muslims. Instead of unity based on one religion, they built a society where all religious faiths shared a common life.

    Al-Andalus became a remarkable country for its age – a land of peaceful co-existence and harmony. The Christians and Jews were allowed to pursue their religions, subject to certain taxes as laid down in the Qur’an – no one was forced to convert. This allowed for a remarkable accommodation between all the faiths, producing a society which became progressive and evolving.

    The tolerance of the Muslims, nurtured by the spirit of Islam, turned Al-Andalus into the top cultural centre on European soil. In the ensuing centuries it became a bridge between the Islamic East and the Christian West, bringing all the accumulated knowledge of mankind up to that period into the emerging nations of Christendom, setting them off on the road to progress and advancement.

    Arabic became the mark of culture for both Muslims and non-Muslims alike and the most unifying factor for the all the peoples of the Iberian Peninsula. Anwar Chejne in his excellent book, Muslim Spain, writes that Christians and Jews entered the mainstream of Muslim society and were eventually Arabized to a degree that they no longer were distinct from the Muslims.

    The Arab-Muslims, as a whole, had little hatred for the other religions and always tried to bring down the barrier between them. Ameríco Castro, indicates in The Spaniards that some of the Moors in Granada believed that the Lord’s Prayer’ appeared in one of the hadiths (sayings of the Prophet) as an Islamic prayer.

    Through the centuries, many important positions, including the highest offices under Muslim rulers, were held by Christians and Jews. In spite of the fact that in the remainder of Europe non-Christian faiths were, in the main, not accepted, the Muslims of Al-Andalus remained faithful to a policy of scrupulous tolerance.

    At times, this respect for other religions was sorely tested, like that which happened during the 9th century in Cordova. Some Christians found that it was almost impossible to maintain their religion in a country that offered no apparent persecution. Alvaro, a Christian theologian, is reputed to have complained that the Arabic language had become so alluring to young Christians that they could hardly write a letter in Latin, their own language. Rather, they revelled in the intricacies and beauty of the Arabic tongue.

    The clergy, seeing that their flocks were becoming Arabized and many embracing the Islamic faith, tried to stop the conversions. Nuns and monks began to publicly blasphemize the Prophet Muhammad, but the Muslims never changed their policy of tolerance. Only the guilty were persecuted after the judges tried every method to have them recant their denunciations.

    Due to the open society in the Iberian Peninsula, the Jewish golden age in literature developed under Muslim rule, especially between the 10th and 12th centuries. During this period, when Jews in the remainder of Europe were hardly tolerated, in Al-Andalus, the Hebrew tongue developed its grammar and vocabulary on the model of the Arabic language. The uncommon openness of life in this medieval state gave a chance for a great number of Jews to become renowned literary men in both Arabic and Hebrew.

    Discussing the unparalleled tolerance shown for Jews by the Spanish Arabs in the 10th century under the rule of Abd al-Rahaman III, Elmer Bendiner in his book The Rise and Fall of Paradise writes:

    “There was thus no pressure on Jews in tenth-century Andalusia to retire into a ghetto. There were no laws and scarcely any customs that confined Jews to any place or occupation. When their gates were shut they were the ones who shut them.”

    At the same, in the remainder of Europe, all life revolved around rigid Christianity. Truth within the church could only be conceived by faith alone, as opposed to reason. That is, until Thomas Aquinas in the 13th century reconciled faith and reason. In this, he was greatly influenced by Muslim philosophers like Averroës whose works had been translated into Latin, in the 11th century, after the fall of Toledo.

    In the subsequent years, the classical legacy, long outlawed by the Church, was made available through the translation of Arabic books. Along with Arab learning, developed throughout the Islamic world, the classical tradition was reaccepted by Christendom, setting the West on the road to greatness.

    The exceptional tolerance practised by the Muslims in the Iberian Peninsula continued until Al-Andalus began to be overwhelmed by the Christian states of the north. When refugees commenced to stream southward into Muslim controlled areas, religious tolerance began to give way to narrow-mindedness. The extraordinary tolerant medieval Islamic state of Al-Andalus, which many Arab historians have called an ‘Earthly Paradise’, began to fade away.

    REFERENCES

    Bendiner, E., The Rise and Fall of Paradise, G.P. Putnam’s. Sons, New York, 1983.

    Burkhardt, T., The Moorish Culture in Spain, (Translated by A. Jaffa), George Allen and Unwin Ltd., London, 1972.

    Castro, A., The Spaniards, University of California Press, Los Angeles, 1971.

    Chejne, A.G., Muslim Spain, It’s History and Culture, The University of Minnesota Press, Minneapolis, 1974.

    Dozy, R., Spanish Islam, Frank Cass, London, 1972.

    Imamuddin, S.M., Some Aspects of the Socio-Economic and Cultural History of Muslim Spain, E.J. Brill, Leiden, 1965.

    Read, J., The Moors in Spain and Portugal, Faber and Faber, London, 1974.

    Sordo, E., Moorish Spain, Elek, London, 1963.

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  22. Jose's avatar
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    18 Setembro, 2011 21:23

    Euroliberal, o facto de usar orgásmicamente tantos adjectivos para se referir a quem lhe refuta as bostadas, não as torna menos bostadas. O que eu queria era que você refutasse, com factos e não com frases gongóricas, slogans islamistas, e tretas pseudo-históricas recuperadas de várias lixeiras da internet, os versículos que citei… as perseguições aos “infiéis” em todos os locais do Dar-Al-Islam… a jihad…. o apartheid sofrido por “infiéis” e mulheres, em todos os países islâmicos…. a escravatura, a humilhação, a destruição de todas as culturas que tiveram o azar de cair sob o jugo do islão….o ódio dirigido a judeus e cristãos.
    Refute , homem, e pare com as recitações de fantasias em que nem você acredita.

    Quanto aos “palestinianos”, deixo-o com um árabe israelita, parlamentar no Knesset, que acusado de traição por colaborar com o Hezbolah, se pôs a milhas:
    Azmi Bishara: ” Bem, penso que não existe de todo uma nação palestiniana. Penso que existe uma nação árabe. Sempre pensei assim, que uma nação palestiniana é uma invemção colonialista. Quando é que houve palestinanos? De onde vieram? Na verdade quando? De onde?” ( 1994, entrevista ao Canal 2 da TV israelita)

    Ou, para citar a actual “Constituição da AP”: ” O povo palestiniano é parte da Nação Árabe… [e] acredita na unidade árabe…no entanto deve, no presente estádio da sua luta, salvaguardar a sua identidade palestiniana”.

    Ou seja, trata-se de uma mera táctica, dito com toda a candura possível pelos próprios “palestinianos”.

    Já agora, onde está o direito das tribos judaicas de Medina, de regressarem à sua terra, de onde foram expulsos por Maomé?
    Diga da sua justiça, Eurábico. Mas sem copy pastes do lixo que absorve nesses sites revisionistas onde se espoja.

    Comece pelo Corão! Que tem a dizer dos versículos da espada?

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  23. LGF Lizard's avatar
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    18 Setembro, 2011 21:24

    Ó Euroliberal islamofascista, ainda andas com essa treta de que os judeus são khazares? Mais sabes tu que tal propaganda não pega nem nunca pegou.
    Quando às conversões forçadas no Islão, qualquer pessoa que estude minimamente o assunto sabe que existiram e e existem. Assim como o massacre de minorias religiosas e a sua discriminação a todos os níveis, discriminação essa que faz parecer o apartheid sul-africano uma brincadeira de crianças.
    O que a malta islâmica não contava é que os judeus se safassem tão bem a dar-lhes porrada. Habituados a mais de 1300 anos a chatear os judeus sem que estes reagissem, os islâmicos ficaram piores do que lixados por terem levado porrada de criar bicho dos judeus. Aliás, levaram, levam e irão levar durante muito tempo, pois os judeus não brincam em serviço e não perdem tempo a malhar na malta islâmica. Pronuncie-se o nome de Mossad, Shin Bet, ou Sayeret Matkal a um islâmico e ele borrar-se -à de medo.
    A única solução para uma paz duradoura para o Médio Oriente seria um acordo de paz entre israelitas e palestinianos, aceite pela Liga Árabe, onde ambos os lados aceitariam a existência do outro lado, com base nas fronteiras de 1967, com os respectivos locais sagrados na posse de cada um e com um estado palestiniano que não seja uma ameaça a Israel. Para isso, teria de ser um estado desmilitarizado e com Israel a ter o controlo dos ceús.
    Mas para isso acontecer, os palestinianos terão forçosamente de admitir que foram derrotados nos seus intentos (destruir Israel e atirar os judeus ao mar) e admitir a existência de Israel.. Coisa que não sei se serão capazes. Até agora, preferem vegetar em campos de refugiados e sem terem um país do que admitir o inevitável.

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  24. Jose's avatar
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    18 Setembro, 2011 21:36

    Pois é, Eurábico, à medida que as pessoas vão sabendo a verdadeira história sangrenta do Islão, cresce a repulsa por tal doutrina e pelos fanáticos trogloditas que gera.
    Não há onde esconder os factos, eles vão fazendo o seu caminho, mesmo para a cabeça das pessoas a quem isto tudo passa ao lado.
    Mas já há hoje um núcleo de académicos que sabe do que a casa gasta, que tem feito estudos islâmicos e tem a ideia concreta do tipo de totalitarismo genocida que a ideologia islâmica tras no bojo.
    O backlash não tarda. A jihad fará o seu caminho em alguns países da Europa, haverá guerras civis aqui e ali, e aos poucos os europeus perceberão que há que voltar a imitar os nossos maiores e rachar cabeças dos fieis de Mafoma. O Islão é uma doutrina agressiva e violenta, mas as sociedades organizadas de acordo com ela estagnam e são incapazes de se renovar e avançar. Nada produzem a não ser recursos naturais e violência. Um beco sem saída

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  25. Jose's avatar
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    18 Setembro, 2011 21:41

    “com base nas fronteiras de 1967, ”

    LGF, essas “fronteiras” não existem. O que existe é uma linha de armistício, coisa muito diferente de uma “fronteira”. O facto de os palestinianos terem logrado que o seu vocabulário seja usado como linguagem neutra, é sintomático de que estão a impor a sua posição sem necessitar de negociações. Ah, a linha de armistício não foi com os “palestinianos”, mas sim com os estados árabes que invadiram Israel.
    As coisas não são tão simples…

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  26. Euroliberal's avatar
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    19 Setembro, 2011 00:16

    Discutir com burros e juristas de quinta categoria é dificil…Eu já expliquei acima que os cristãos que havia no Médio Oriente e Norte de Africa até ao séc VII se foram convertendo progressivamente ao islão nos séculos seguintes. Jerusalém passou a ter maioria islâmica só no séc XIII (dinastia dos mamelucos), o que é prova evidente (exceto para burros) que as conversões não foram impostas…Senão tê-lo-iam sido seis séculos antes. Deu-se a aculturação desses populações que se arabizaram e islamizaram. O mesmo se está a passar na Europa de hoje, que através de conversões, natalidade pujante e emigração, será maioritáriamente islâmica daqui a um século… é a liberdade religiosa…Os europeus escolhem sempre o melhor e , infelizmente o cristianismo está moribundo…
    As fronteiras da Palestina histórica são do Jordão ao mar. Era asim no tempo otomano e do mandato britânico. E as colónias devem ser descolonizadas respeitando sempre as fronteiras coloniais e em benefício exclusivo do povo colonizado (palestiniano) e nunca de um novo colonizador (os europeus askaNAZIS sionistas, que NÃO SÃO SEMITAS ). É o que dispõe a Carta da ONU, fonte normativa superior às resoluções da ONU ( e ainda superior são os princípios gerais do direito, como o nemo plus juris, que impede alguém de dar o que não lhe pertence). Os palestinianos não deram a sua terra a ninguèm e recuperá-la-ão pelas armas com a ajuadfa de milhões de mujahedins. Já faltou mais: A Turquia islamista, o Irão de Ahamedinejad e o Egito da Irmandade Muçulmana resolverão o problema rapidamente… Porque já chega de “negociações”: os nazionistas pagarão o preço de sangue…

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  27. Euroliberal's avatar
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    19 Setembro, 2011 00:35

    Os poltrões nazionistas ladram mas não atacam o Irão que continua a arrogar-se o direito de se dotar das armas que bem entender. A razão é que as amélias da SS Tsahal foram derrotadas em 2006 por apenas 3000 leões do Hezbolah que não lhes permitiram conquistar nem uma só das aldeias fronteiriças, em 33 dias de guerras convencional, tendo-lhes destruido 50 Merkavas, seis helicópteros e uma fragata, mantendo sob fogo até ao último dia todo o Norte de iSSrahell. Hoje o Hezbolah tem misseis para bombardear initerruptamente todas as cidades até Eilat…Mas no Irão não há 3.000 combatentes, há 10 milhões. E tem misseis precisos para arrasar todo o little shitty country. E ainda há a Turquia, o segundo exército da Nato, e o Egito, a maior potência árabe que vai ter um governo islamista e anti-nazionista… O fim da ditadura skionista-apartheidesca será como o de Hitler no seu bunker…

    Os pasdaran iranianos e o seu poder de fogo:

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  28. Jose's avatar
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    19 Setembro, 2011 10:37

    Foram-se convertendo, não é? E porque não? Populações inteiras escravizadas, humilhadas, reprimidas, desapossadas de toda a propriedade, recrutaddas à força para haréns, mulheres a servir de prostitutas, homens a servir de eunucos, sujeitos a constantes roubos, impostos, mortos por celebrarem outros ritos religiosos, até você se convertia em abóbora, se fosse preciso.

    Sim, eu sei que esta tácticas doutrinárias e guerreiras do Islão são eficazes na conquista e destruição de outras culturas. Apesar de a civilização islâmica ser totalitarista, atrasada, e incapaz de produzir ideias, tem a capacidade e a vontade para infligir violência aos povos que têm o azar de se cruzar com ela. É por isso que tem de ser encarada de frente de derrotada. Para isso é necessário que se diga claramente o que você vai dizendo e que no fundo é a caracterização do Islão como uma cultura de morte, completamente afastada da lei natural.

    Quanto aos “leões do Hezbolah”, você nem sabe do que fala e limita-se a declamar as pérolas da propaganda jihadista.

    É verdade que em 2006, o Hezbolah combateu Israel utilizando conceitos que raramente haviam sido vistos em organizações militares árabes, um tipo de guerra que remete irresistivelmente para o plano alemão dos anos 80, para fazer face a uma temida cavalgada blindada soviética.

    O terreno é bom o para infantaria e o Hezbolah, entre 2000 e 2006, preparou-o minuciosamente, construindo posições de combate fortificadas e complexas, aptas a aguentar-se durante semanas. Israel sabia que havia bunkers espalhados pelo terreno, mas não tinha uma ideia precisa da sua localização, sofisticação e dimensão.
    O facto de o Hezbolah ter usado as povoações como pontos fortes, motivou os israelitas a abandonar a manobra blindada, e a desmontar para atacar, perdendo as vantagens do movimento, do choque, da protecção e diminuindo a décalage tecnológica.
    Numa guerra com uma vertente psicológica muito apurada, o Hezbolah não poderia apenas defender, até porque os israelitas talvez nem sequer se dessem ao trabalho de atacar directamente as posições defensivas. Tinha de ter capacidade ofensiva que obrigasse os israelitas a ir ao terreno.
    Preparou por isso centenas de abrigos para os seus mísseis que, ao longo do conflito, foi disparando a uma taxa regular, procurando passar a ideia de que a acção israelita não estava a obter qualquer resultado.
    Quanto aos “leões”, para além de milhares de milicianos, o Hezbolah tem um núcleo duro de soldados profissionais, bastante bem treinados e aptos a manusear armas avançadas. Organizam-se geralmente em pequenas unidades de 5 a 10 elementos, capazes de operar de forma independente por razoáveis períodos de tempo, mas em contacto com os decisores, através de um elaborado sistema de comunicações filares e TSF. Este sistema é tão importante para o Hezbolah, que foi justamente uma das causas das confrontações que varreram o Líbano em 2008, quando o 1º ministro o quis controlar.
    Em termos de armamento o Hezbolah mostrou possuir e saber usar com eficácia um abundante e sofisticado arsenal, desde a clássica Kalashnikov ao míssil anticarro russo AT-14 Kornet, passando por vários tipos de mísseis e foguetes balísticos, SS e SM com alcances entre os 20 e os 200 km.
    A descrição que um oficial israelita fez do Hezbolah como “uma Divisão de Comandos iraniana”, não peca por exagero.
    Os pressupostos de “vitória” do Hezbolah consistiam em sobreviver e manter o lançamento de mísseis sobre Israel.
    O ataque israelita alcançou todo o Líbano, o que terá chocado o próprio Nasralah que admitiu que se soubesse que Israel iria reagir assim, teria pensado duas vezes.
    Em termos estratégicos, a reacção israelita foi bem urdida porque logrou surpreender o Hezbolah.
    Em termos tácticos, as unidades israelitas agiram com a lentidão que convinha ao Hezbolah.
    O comando israelita, ignorando ainda o grau de fortificação do inimigo, acreditava que a força aérea seria suficiente para destruir o Hezbolah. Assim, Israel, em vez de avançar impetuosamente para o Rio Litani, ultrapassando as defesas ainda mal estabelecidas e deixando-as para trás, agiu como um meticuloso burocrata, tratando de conquistar laboriosamente cada uma das posições fortificadas. Exactamente o contrário do que os panzers alemães fizeram na França, Sharon no Sinai e os americanos no Iraque. Mesmo no fim da guerra, uma unidade blindada israelita perdeu vários carros de combate, porque recebeu ordens para voltar para trás e, quando algumas horas depois a mandaram avançar novamente, já o Hezbolah tinha montado no percurso uma gigantesca emboscada anticarro com dezenas de Kornets.
    Prender o exército israelita a miríades de pequenas batalhas por vilórios sem importância, era exactamente o que convinha ao Hezbolah.
    Tanto os israelitas como os soldados do Hezbolah combateram bem, mas isto foi uma novidade para os israelitas cuja infantaria, nos últimos anos, não tinha efectuado treinos para este tipo de inimigo e neste tipo de terreno mas a ansiedade com que o Hezbolah e os seus patronos exigiram o cessar-fogo revela que já estava nas últimas, sem capacidade de sustentação.
    O uso intensivo de foguetes contra áreas edificadas foi um sucesso psicológico, mas de duvidoso valor estratégico, porque não logrou o objectivo de quebrar a moral da população israelita. Isto, acrescido ao facto de o Hezbolah não ter conseguido que um único míssil de alcance intermédio atingisse Israel (dezenas de lançadores de Fajr e Zelzal foram destruídos em apenas meia hora pela força aérea israelita) terá sido devidamente anotado pelo Irão e pela Síria, que dependem exclusivamente destes sistemas para confrontarem Israel.
    Em suma, o Hezbolah sobreviveu e tem toda a legitimidade para se ufanar do desfecho da guerra se era a isso que chamava “vitória”.
    Não é difícil prever que o Hezbolah irá enterrar também os lançadores de mísseis de alcance intermédio, apostar na massificação dos mísseis anticarro e tudo fará para limitar a supremacia aérea israelita, com a aquisição e distribuição de mísseis antiaéreos de fabrico russo.
    Será um adversário temível, se Israel lhe der combate nos termos que ele pretende.
    A solução está, como sempre desde os tempos de Belisário, na velocidade, na iniciativa, nas manobras indirectas, sem esquecer a inovação tecnológica, as protecções activas anticarro e um sistema que neutralize o impacto psicológico da chuva de foguetes (Sistema Iron Dome).

    O Hezbolah sabe que um próximo confronto será o seu fim, já que Israel não se deterá e usará a força como deve ser usada. É essa a razão pela qual não se atreveu até agora tentar um ataque como o que deu origem à guerra de 2006.

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  29. LGF Lizard's avatar
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    19 Setembro, 2011 23:31

    Se os iranianos são tão poderosos assim, então porque não atacam? Se calhar é porque sabem bem com quem se estão a meter. Sabem bem que, não obstante a propaganda para consumo interno e externo, pura e simplesmente não têm capacidade para atacar Israel. E sabem bem que, se atacarem Israel, serão reduzidos a pó em minutos.
    Uma força aérea antiquada, um sistema de defesa aéreo pouco desenvolvido, pouca clareza em quem manda em quê, a existência de duas forças armadas (Exército+Marinha+Força Aérea de um lado e os Guardas da revolução do outro lado), conflitos entre os mesmos, corrupção ao mais alto nível e um sistema político a ameaçar ruir. São estes os sinais que o Irão dá.
    Propaganda, têm-na muita. A realidade é a que se vê.
    Quanto aos egípcios, isso foi chão que deu uvas. Os egípcios já abriram a pestana e fartaram-se de levar porrada dos israelitas. Basta ver que os egípcios nada querem com os palestinianos, tendo inclusivamente rejeitado ficar com Gaza, aquando dos Acordos de Camp David com Israel. Os egípcios não são parvos e já não contribuem para esse peditório.
    Quanto aos turcos, tudo apenas fogo de vista. Sabem bem que, entre eles e Israel, os americanos e os europeus irão escolher os israelitas, logo convém não esticar demasiado a corda. O jogo turco é tentar maximizar a sua influência nos antigos territórios do seu império, com os naturais ganhos políticos e económicos daí provenientes.
    Quanto aos palestinianos, se vão ficar à espera que turcos, egípcios e iranianos e os combatentes de alá de todo o mundo os venham libertar dos israelitas, então o melhor é esperarem sentados. Desde 1948 que lhes dizem o mesmo. Com os tristes resultados que se conhecem para os “libertadores”, que levam sempre porrada em cada tentativa de “libertação”.
    Se os palestinianos tivessem aberto a pestana desde o início, teriam aceite a resolução da ONU sobre a partilha da Palestina e hoje o conflito seria apenas uma história de ficção. Mas não, foram dar ouvidos aos seus “irmãos”, que os iriam “libertar”, blá, blá, blá. E hoje estão na merda, enquanto os seus “irmãos” choram lágrimas de crocodilo.
    E se a malta da “rua árabe”, em vez de perder o seu tempo a alinhar nas patranhas anti-semitas dos seus governantes, se os encostasse à parede e os questionasse sobre o porquê de terem uma vida de merda enquanto os seus governantes/religiosos vivem na opulência, fariam melhor figura.

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  30. António Sobral Cid's avatar
    António Sobral Cid permalink
    20 Setembro, 2011 06:00

    Pessoalmente subscrevo a 100% o ‘post’ acima de LGF Lizard. É exactamente como disse.

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