questão prévia
27 Setembro, 2011
Sobre a RTP, e antes de qualquer outra consideração, há uma questão prévia a esclarecer, que condiciona todas as outras: o estado português deve ou não ser proprietário de uma estação de televisão?
24 comentários
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Claro que não deve, ora essa!
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Não. Ponto final 😦
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NÃO SE TRATA se deve ou não, mas antes se É OU NÃO
CONVENIENTE !!!
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Essa É simples – é evidente que NÃO!!!!
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Extinguir a RTP e vender os seus bens num leilão para amortizar a gigantesca dívida da empresa.
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Não.
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Deve!
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Sim, claro.
O serviço público de televisão é, hoje por hoje, o que melhor responde às necessidades de um público diversificado, quanto a políticas de comunicação/informação e entretenimento face às opções das privadas.
Uma boa gestão e gente qualificada, é tudo quanto é necessário.
Prefiro pagar impostos às claras, do que sustentar privadas às escuras.
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O que é um serviço público de televisão?
Onde é que eu posso ver um?
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A pergunta está mal formulada.
É preciso o Estado ser dono de canais de televisão para fornecer um serviço público de televisão?
O que é um serviço público de televisão?
A CONCESSÃO dos canais privados não poderia incluir a cláusula de o fornecer?
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Mais concessões? Mais Parcerias Público-Privadas?
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Para um defensor da liberdade, a resposta é inequívoca: NÃO!
.
Para um serventuário do poder de hoje ou de amanhã, ou para um qualquer defensor da “classe trabalhadora” e afins, a resposta também é inequívoca.
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O Estado pode ter uma estação de tele-comunicações. Porém, deve ser obrigado a cumprir regras rígidas. Pode ser muito útil como no caso da BBC.
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Não!
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BBC? isso é um recado para o senhor Eduardo “Liberdade” F. ?
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O estado não devia ser proprietário de nenhuma estação.
Nem sequer do Metro.
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No Brasil é proibido um estrangeiro controlar órgãos de comunicação social. Sendo a comunicação entendida como o 4º poder, não me parece propriamente fascista a regra, antes pragmática. Também não vamosprivatizar os tribunais e abrir o capital a qualquer um, ou vamos?
Podem-me responder com as virtudes de uma boa regulação, mas primeiro vamos ter uma única que seja a funcionar como deve ser (objectivamente aumentando a concorrência, qualidade e segurança e baixando os custos para o consumidor final) antes de desatar a desregular tudo.
Por outro lado vê-se bem na suposta “crise do euro” a falta que fazem órgãos de comunicação financeiros ao nível Europeu, já que absolutamente todas as anunciadas emergências e calamidades vêm da imprensa anglo-saxonica (reuters, bloomberg, ft, economist, etc).
São estas e algumas outras as pistas que me sugerem a utilidade de um canal Publico.
Eu acho que o estado deve patrocinar um canal de televisão pelo menos para garantir a liberdade e diversidade de opinião enquanto fomenta o rigor e qualidade da informação.
Se nas horas vagas quiser EXIBIR (não produzir) alguma produção cultural nacional, não me choca.
Tudo isto é sustentável sem a macro estrutura que temos hoje.
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e ora outra que ainda as condiciona a todas mais,
o estado português deve ser proprietário de três televisões ?,
a rtp1, a rtp2, a rtp notícias?,
mais a rtp áfrica?
e mais a rtp internacional?,
mais a rtp1 e 2 e 3 da madeira?,
mais a rtp1 e 2 e 3 para os açores??
mas ficamos, se ain da o não temos, de bolsos vazios num instante ! …
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Não devia ter qualquer interesse.
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Rui A. já tenho escrito sobre isso no Nortadas e ninguém me consegue explicar. Porque é que o estado (governo, entenda-se) deve controlar meios de comunicação social. O que mais me choca é a suposta direita, desde libeirais a conservadores, agarrados a esta ideia muito pouco democrática tipo anos setenta.
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A resposta não, não, e nunca. E não é o estado português, é qualquer estado. Uma questão de moral.
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Não, o Estado não deve ser proprietário de quaisquer órgãos de comunicação social. Tenho 73 anos e, ao longo da minha vida, em todos os órgãos propriedade do Estado Português a coisa correu sempre mal.
Claro que entendo que o Estado deve regular o sector e ter uma política para a comunicação social, pagando “programas” de interesse geral – culturais, informativos, etc. Mas, para isso, não precisa de ser dono.
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O Estado Português deve ser proprietário de um canal de televisão se isso for necessário para a sua sobrevivência como tal. O Estado Português é proprietário de canais de televisão porque isso é necessário à sobrevivência e controlo de algumas pessoas que assumem o poder do Estado. O Estado Português não sobrevive a esse tipo de gente, como está demonstrado. Logo, o Estado Português não só não deve, como não pode ser proprietário. E mais: ao cobrar taxas para canais públicos o Estado (escondido atrás da figura oculta e oportuna do “legislador”) está a violar leis que ele próprio impõe como essenciais ao regular funcionamento de uma economia de mercado, como é o caso dos princípios aplicáveis à concorrência.
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“Mais concessões? Mais Parcerias Público-Privadas?”
.
Ó home, a SIC e a TVI são concessões!
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