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Cortes expansionistas

16 Outubro, 2011

Uma das críticas que se fazem às medidas anunciadas por Passos Coelho é que essas medidas vão gerar uma recessão medonha. Esta crítica é feita mesmo por aqueles que dizem que devemos cumprir o programa da troika. Acontece que o programa da troika exige que o défice de 2012 seja de cerca de 4,5%, exactamente o mesmo défice que o governo pretende atingir. As medidas anunciadas por Passos Coelho não mudam o défice. Passos limitou-se a concretizar os meios para chegar aos 4,5%. Agora, não percebo o que é que tem na cabeça quem, exigindo o cumprimento do plano da troika, acusa as medidas de recessivas. Acreditam que há medidas não recessivas para baixar o défice? Acreditam que para se chegar ao mesmo défice há umas medidas que são recessivas e outras que não são muito?  Pensavam que a meta do défice não era a sério?

74 comentários leave one →
  1. David permalink
    16 Outubro, 2011 16:37

    Descobri agora que as tais gorduras do estado eram os subsídios de férias e do natal dos funcionários públicos.
    Tanta encenação à volta do orçamento de 2011 e do Pec 4 para, quatro meses depois, se repetir as mesmas medidas, mas agravadas.
    Não seria antes de se ponderar, em alternativa, uma suspensão da assembleia da república, ou uma redução de 90% do nº de deputados por dois anos?! E uma redução das pensões dos reformados políticos?! Não há Reis reformados. Neste momento, sustentamos quantos presidentes da dita república?
    Seria interessante uma democracia que permitisse a devolução do sentido do nosso voto: com a consequente mudança no nº de deputados.

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  2. Zebedeu Flautista permalink
    16 Outubro, 2011 16:51

    Podia-se por exemplo nacionalizar a Mota-Engil e vende-la aos alemães. Por o Jorge Coelho a fazer sapatos 16 horas por dia em troca de uma malga de arroz.
    Outra alternativa seria ver a lotação do resort do Dias Loureiro e sortear entre todos os FP férias grátis com actividades lúdicas deste género patrocinadas pelo anfitrião mas sem colchão.

    Neste segundo caso mantinham-se as medidas mas a contestação na rua diminuia.

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  3. lucklucky permalink
    16 Outubro, 2011 17:11

    É pior que isso.
    Essas cabeças querem é continuar a viver com dinheiro dos mercados que criticam.
    Uma boa parte da riqueza em Portugal é crédito, essa gente quer manter a vida a crédito.
    .
    O Estado teve 17%(8,3% do PIB x2) de défice, logo tem de pedir emprestado 17% do Orçamento .
    .
    Para essa gente o mercado – burros como são nem fazem ideia que o mercado é muitas vezes o banco onde põem o dinheiro, a segurança social que investiu em dívida que se arrisca a falir – deve continuar a emprestar muito dinheiro para os salários, pensões, e outras maravilhas.
    É evidente que se a riqueza é produção+crédito e o crédito acaba a única maneira de não empobrecer é produzir mais.
    .
    PS: 4,5% de défice é em relação ao PIB não em relação ao Orçamento que é cerca de metade do PIB.
    Quer dizer que o Estado irá ainda assim pedir emprestado 9% do que gasta!
    Ainda falta caminhar os 4,5% para zero e começar a pagar a dívida.

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  4. 16 Outubro, 2011 17:41

    “Acreditam que há medidas não recessivas para baixar o défice?”
    provavelmente um tgv!!!

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  5. tina permalink
    16 Outubro, 2011 17:55

    Foi o que eu pensei ao ver Constança Sá e Cunha alertar com um ar muito intelectual sobre o problema da recessão. Como se fosse uma coisa que ninguém soubesse. O que eu queria era que o entrevistdor lhe perguntasse o que escolheria ela, entre não cumprir o défice e acarretar as respectivas consequências – perda total de creidibilidade de Portugal e da Europa, ratings a subir, empréstimos difultados, possível saída do euro – ou ver o crescimento económico comprometido. Claro, que ela escolheria o primeiro. As pessoas só falam assim porque não são elas a tomar decisões. É por isso que estas entrevistas com amadores na RTP são uma perda total de tempo. Para discussões sólidas sobre economia só o Canal 200.

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  6. tina permalink
    16 Outubro, 2011 17:56

    “escolheria o segundo”

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  7. Monti permalink
    16 Outubro, 2011 18:16

    É assim, Tina.
    Estas cavalgaduras, nas TV ou na AR, parece não terem ainda percebido a realidade.
    Que estão/estamos falidos.
    Resultado de uma lei da física: lei da inércia.
    Que tal se possa passar com gente dotada de intelecto,
    mostra bem como foi possível chegar até aqui.

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  8. Francisco Colaço permalink
    16 Outubro, 2011 18:19

    Caros amigos,
    .
    Como devem perceber, não tenho grande amor pela ditadura ou pelos ditadores. Façam o folclore que fizerem nas ruas, toquem tambores em vez de tomar banho, façam os apelos, manifestações e acampamentos que quiserem. Estou-me borrifando. A nossa obesa constituição não vos impede de serem idiotas completos, aproveitem, por obséquio, esse privilégio na sua plenitude.
    .
    Dito isto, pensem nas consequências de se fazer uma negaça ao pagamento da dívida. Estará Portugal em posição de aguentar uma crise alimentar? Pois é, meus caros sinistros descerebrados, não está. Como é que pensam que se compraria cereais, sem cheta e sem quem nos fie? Ou, imagem economicamente correcta, comprar manteiga? Ou as pessoas podem passar a viver de utopias e de flores imaginárias (será que o «Das Kapital» está impresso em papel edível?) ou então temos de morder a bala, aguentar a liça e esperar que a tempestade passe, daqui a alguns anos, talvez uma década.
    .
    Creem os meus interlocutores, amigos dos amanhãs que cantam, que o êxodo das cidades e o retrocesso civilizacional que se instalaria não acabaria por propiciar aqui uma ditadura, por sinal de cariz nacional-socialista? A mesma ideologia que dizem querer combater, mas não param de justificar?
    .
    Façam por isso o favor de pensar, sim, de usar o cérebro com que Deus vos dotou e que pretendem concerteza devolver como novo. Pensar em vez de se portarem como adolescentes, como o fogo abaixo das tripas. É que, meus amigos, nós homens muito másculos temos duas cabeças para pensar, mas o nosso coração só permite que uma delas funcione por cada vez.
    .
    Francisco Colaço, que ainda acredita nas virtudes da ponderação, do sacrifício e do sabonete.

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  9. tina permalink
    16 Outubro, 2011 18:39

    “Que tal se possa passar com gente dotada de intelecto,
    mostra bem como foi possível chegar até aqui.”
    .
    O problema Monti, é que este intelecto nunca foi utilizado de uma forma prática e por isso também conseguem facilmente distanciar-se dos resultados concretos. Não conseguem sequer equacionar vantagens com desvantagens e optar, porque nunca tiveram de tomar decisões de grande responsabilidade na vida. É tudo “hot air” como dizem os ingleses.

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  10. zazie permalink
    16 Outubro, 2011 18:47

    São inevitáveis e seria aceitável se tocassem nos privilégios dos políticos.

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  11. 16 Outubro, 2011 18:57

    A meta da redução do défice só pode ser levada a sério, como a reanimação da economia também tem de ser.
    .
    O que se critica, para além da completo desrespeito dos compromissos eleitorais, é que as medidas duras tomadas para a redução do défice não estejam a ser acompanhadas de outras que evitem que elas se tornem inúteis.
    .
    Tal como estão a ser apresentadas e estupidamente anunciadas para 2012 e 2013, serão mais um esforço que não vai resolver nada e vai agravar ainda mais a situação da economia.
    .
    Além disso, para um liberal como JM, devia preocupar o fato de, uma vez mais, se procurar resolver o problema do défice público com o recurso ao aumento da receita. A não ser que aceite a explicação ridícula de que as medidas que incidem sobre os subsídios de Férias e Natal de funcionários públicos e pensionistas são corte da despesa e não aumento de receita.
    .
    Já todos sabemos o resultado: não sei por que buraco o dinheiro vai desaparecer, mas desaparecerá ainda antes de se ter tornado receita efetiva.
    .
    Lamento caro JM e lamento duplamente porque votei no PSD, que o contorcionismo de Passos Coelho para se adaptar à visão de Vítor Gaspar para o problema do défice, revele tanto pragmatismo contabilístico e tão pouco sentido político.
    .
    Depois, como já escrevi aqui anteriormente, a estabilidade governativa necessária para que medidas difíceis possam ser consolidadas não se consegue com o PSD E CDS a afrontarem a sua base social de apoio, isso só pode dar merda…e da grossa!

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  12. Arlindo da Costa permalink
    16 Outubro, 2011 19:05

    Este Governo vai rebentar com o país.
    Portugal já não tem economia.
    Pagar a dívida, é uma questão que já não se põe, pois Portugal não tem capacidade de pagar.
    Como é que se pode tirar leite a uma vaca (economia) que não é suficientemente alimentada?
    O Dr. João Miranda que explique, se sabe, o que eu duvido muito…

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  13. tina permalink
    16 Outubro, 2011 19:10

    “Tal como estão a ser apresentadas e estupidamente anunciadas para 2012 e 2013, serão mais um esforço que não vai resolver nada e vai agravar ainda mais a situação da economia.”
    .
    O impacto da dívida da Madeira vai ser em 2012. Todo o esforço para reduzir o défice é valiosíssiomo. Neste momento o mundo só tem os olhos expostos no défice, na capacidade dos países faltosos de cumprirem as suas obrigações. Não se fala noutra coisa senão no problema da dívida soberana, da crise na zona do euro. Aqui em Portugal estão mais preocupados com o que PPC disse ou não disse e deliberadamente omitem que estes cortes drásticos são de natureza temporária, ou que temos inesperadamente de contar com a dívida da Madeira.

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  14. 16 Outubro, 2011 19:18

    Tina,
    .
    O impacto da Madeira foi na correção dos défices de 2007, 2008 e 2009 e vai ser no de 2011 e não em 2012.

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  15. Von permalink
    16 Outubro, 2011 19:24

    lucklucky, diga-me uma coisa: se você vivesse com o salário mínimo, ou perto disso, perdia tempo ou direccionava as suas preocupações filosóficas para a compreensão de percentagens e taxas? Se você fosse um dos que verão a sua vida limitada com estas medidas, procuraria na mesma justificá-las com teoria económica e fórmulas? Vá lá, seja sincero.

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  16. Fincapé permalink
    16 Outubro, 2011 19:26

    “Acreditam que para se chegar ao mesmo défice há umas medidas que são recessivas e outras que não são muito? Pensavam que a meta do défice não era a sério?”
    Estas são as perguntas de João Miranda. A seguir coloco as minhas.
    Leu, ouviu e viu tudo o que Passos Coelho disse desde que assumiu a presidência do PSD até ser PM e também já depois disso? Acha, assim, que PPC deveria ter ganho as eleições se não está a cumprir as promessas assumidas com o eleitorado?

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  17. certo permalink
    16 Outubro, 2011 19:27

    afinal, sabe-se agora, o saco de dinheiro buscado e, dizem alguns , roubado aos subsídios de féria e natau, não é de mais nada e do bolo não se perde nem um cêntimo, direitinho aos bancos, que, parece, nem agradecem, sem tempo, à espera de mais colheitas que o passos amigo não demore

    e pode chamar-se o regabofe, à primeira, mas logo se entende que tudo obedece a negócio em família, bem pré-calculado e bem feito

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  18. Von permalink
    16 Outubro, 2011 19:27

    Francisco Colaço, você que aparentemente não tem problemas de mesa, relembra um cenário, quiçá possível, de crise alimentar. Relativamente aos que diariamente se dirigem a bancos alimentares e derivados, relativamente aos idosos que gastam uma média de 3 euros diários para a sua alimentação, relativamente aos que têm dificuldade para fornecer alimentação adequada aos seus filhos, está a falar de que tipo de crise?…

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  19. certo permalink
    16 Outubro, 2011 19:37

    do que se vê ter passos uma raiva ao público que se estabeleceu para meta ainda um dia lhe pôr freio, e não pede mais desculpa, diz ele, satisfeito a liberal das sete quintas em mandante do alheio

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  20. certo permalink
    16 Outubro, 2011 19:46

    por outro lado, bons ventos se agitam, que diz que a grécia vai ter resolvida a zero metade da dívida, o que antecipadamente nos alegra e alivia, contanto que a tempo se encha a banca de massa, a nossa grega banca, como de certo a deles

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  21. Regina Nabais permalink
    16 Outubro, 2011 19:46

    “Chora-se mais pelas preces atendidas”. Com a resistência que o actual governo está a ter para cumprir o tal acordo com a tal Troika, não sei se não valeria a pena, fazer um referendo para Portugal não pagar e sair do EURO de vez, mas de forma esclarecida: quais as consequências que se previam para essa decisão.
    Claro que, depois, se o resultado do referendo fosse: “não pagamos assim, mas lá iremos pagar assado”, tinha-se feito a vontade ao povo. Pessoalmente, como também sou povo, detestaria o que teria que pagar para não cumprir acordos ou aceitar requisitos da tal Troika, mas, isso não é o preço da democracia?

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  22. tina permalink
    16 Outubro, 2011 19:52

    AB,
    Estava com a ideia que o maior impacto da dívida da Madeira se iria reflectir em 2012. Seja como for, se somarmos estes 7 000 milhões com os 2 000 milhões do inicial desvio, seria muito difícil não esperar medidas rectificativas para compensar. Mas ao que parece, ninguém quer saber disso, preferem ver o défice aumentar a ter que fazer sacrifícios, mesmo que sejam de natureza temporária.

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  23. Monti permalink
    16 Outubro, 2011 19:58

    “Este Governo vai rebentar com o país” , ArlindoC?
    Negativo.
    Depois de uma sucessão de governos dirigidos por inúteis como Barroso,
    havia de chegar o tempo de um governo salvador:
    o do criminoso Sócrates & Cia.

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  24. Zebedeu Flautista permalink
    16 Outubro, 2011 20:10

    ” Mas ao que parece, ninguém quer saber disso, preferem ver o défice aumentar a ter que fazer sacrifícios, mesmo que sejam de natureza temporária.”

    O problema é que o défice continua a aumentar. Logo os sacrifícios são temporários no sentido em que foi temporário o corte de 5% e o meio subsidio de Natal. Vamos ter um défice maior total e ainda maior em % do PIB devido a forte recessão. Quando finalmente vier o haircut já estamos carecas.

    A divida devia ser perdoada (parcialmente) e toda a classe politica dos últimos 30 anos já que não vai presa ser considerada inimputável por atraso mental . Quem emprestou o dinheiro fica a arder pois o capitalismo tem os seus riscos. Ainda tem a vantagem que depois já ninguém nos empresta mais durante umas décadas e aprendemos a viver com o que temos.

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  25. Arlindo da Costa permalink
    16 Outubro, 2011 20:15

    Sócrates foi vítima de várias cabalas.
    Sócrates quis reformar o país e disciplinar as finanças públicas.
    O que é que obteve?
    A luta sem quartel dos professores, funcionários públicos, juízes, polícias, empregados das compainhas públicas,etc.
    Por outro lado toda a escumalha de comentadores das televisões – pagos para dizerem mentiras e manipularem a opinião pública – foram fazendo terrorismo e assustando as pessoas.
    Agora, onde estão os professores, os funcionários públicos, ou os «espiolados» da era de Sócrates?
    Certamente estão em casa a contar os poucos trocos na carteira!
    Agradeçam ao Cavaco, ao Passos, ao Marcelo, ao Santana, ao M. Mendes, ao Medina Carreira, ao Barreto, ao Alexandre dos Santos, ao tio Belmiro, ao Balsemão, ao Pina Moura, ao Braga de Macedo, ao Bagão, e toda a uma trupe de inúteis que nunca fizeram nada na vida!
    Que chupen y sigan chupando!

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  26. Francisco Colaço permalink
    16 Outubro, 2011 20:33

    Von,
    .
    Vivo numa quinta. Nunca espero ter problemas de mesa, até porque cultivo em hidroponia.
    .
    Preocupo-me é consigo, se viver numa cidade. Hoje na igreja (não sou católico, portanto poupe a referência aos padres) relembraram-nos a necessidade de manter uma reserva alimentar para um ano, por previdência. A minha não está completa, mas serve para muitas semanas. A estufa que estou a construir dar-me-á legumes o ano todo, em quantidade suficiente para a minha fam+ilia imediata e colateral.
    .
    Agora, pergunto-lhe isto: quer acompanhar-me a uma viagem às favelas africanas, lugar onde estive várias vezes? Se quer saber o que o subdesenvolvimento pode fazer a um país, temerá e tremerá ante a possibilidade de um incumprimento no pagamento da dívida.

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  27. Francisco Colaço permalink
    16 Outubro, 2011 20:39

    Arlindo da Costa,
    .
    Faz uma cerrada defesa do José Sócrates. Acredite-me que se ele a ler, sorrirá, mas são será de reconhecimento ou de gratidão.
    .
    Será de escárnio. À bientôt, mon ami.

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  28. tina permalink
    16 Outubro, 2011 20:54

    “O problema é que o défice continua a aumentar. Logo os sacrifícios são temporários no sentido em que foi temporário o corte de 5% e o meio subsidio de Natal. Vamos ter um défice maior total e ainda maior em % do PIB devido a forte recessão.”
    .
    O governo está há 3 meses no poder. Tudo o que tem tentado fazer é cumprir o défice acordado com a Troika, já para 2011. A única alternativa é tomar medidas urgentes, como é óbvio. Medidas permanentes de redução de despesa virão que poderão compensar perda de recita devido à recessão. Mas ao fim de 3 meses, a oposição já quer crucificar o Governo.
    .
    Olhem, preparem-se para pagar a irresponsabilidade de Sócrates, que aumentou a dívida de 70 mil milhões para 140 mil milhões em 6 anos. Sempre se riram de Medina Carreira e afinal ele tinha toda a razão.

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  29. castanheira permalink
    16 Outubro, 2011 20:55

    “Este Governo vai rebentar com o país”
    .
    Não faço ideia se este governo vai rebentar o país ou se é este país que tenta rebentar o governo, mas sei que todos querem omeletes e a cozinha está sem ovos.
    A propósito disto, recebi ontem um link com uma pergunta que não sei responder e que neste mundo globalizado é interessante fazer aos esclarecidos: ” O que faz lá a Marinha de Guerra Portuguesa, porquê e quem paga? ” e isto porque ou o link não é credível ou alguém anda a contar mal a história
    .
    http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a

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  30. tina permalink
    16 Outubro, 2011 20:58

    Lembram-se dos comentários antigamente, os comentadores que gozavam com as previsões de doom dos Blasfemos e de Medina Carreira? Pois, tudo isso aconteceu e agora estão todos a pagar. O gozo passou a raiva. É interessante seguir a evolução aqui mesmo a acontecer na caixa de comentários do Blasfémias.

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  31. 16 Outubro, 2011 21:00

    O Despertar dos Resilientes
    Depois de muitas décadas de mentira, distração , terror e roubos praticada pelos governos de todo o mundo, parece que chegou o momento de 99% dos seres humanos dizerem basta. Os estados são instituições criminosas e peões dos Bilderberg e Illuminati para reduzir os seres humanos a um simples rebanho.
    O futuro da sociedade tem de ter como base os seres humanos e a construção de uma sociedade sustentável e não o atual mercantilismo financeiro. Temos de perceber que a “Democracia” que temos tido tem sido o maior engodo para a atual situação do mundo.
    A sociedade tem de criar um novo sistema que permita a liberdade e o desenvolvimento das capacidades de todos os seres humanos sem castrar o direito e a capacidade de cada um, apenas por questões financeiras, religiosas ou racistas.
    Está na hora de globalizar a Humanidade , todos temos o dever de lutar por uma sociedade melhor, por isso todos temos de lutar pacificamente para que o sistema atual que governa o mundo tenha o seu termo imediato.
    Para fazermos esta mudança temos também de mudar a nossa mentalidade , a mentalidade de uma sociedade que tem sido “distraída” e “drogada” pelos governantes para adquirirmos valores que não são humanos. Temos de deixar o status-social de lado, temos de compreender as diferenças e aprender com elas.
    Não quero estar em Nova Iorque, Lisboa ou Katmandu e comer o mesmo BigMac , sentir o mesmo cheiro no ar ou ver as pessoas vestidas da mesma maneira.Quero sentir a identidade de cada povo ,as crenças e sonhos de cada individuo e de cada cultura.
    Temos também de redefinir o nosso conceito de posse e propriedade sobre bens materiais.
    Tal como no xadrez, um Rei não vive só dos seus peões(estados), também tem os seus bispos,cavalos e torres; só para dar alguns exemplos : FMI, Banco Mundial, OMS , ONU, Goldman Sachs, CNN, etc,etc.).
    Toda esta teia montada ao longo de décadas por apenas algumas mentes criminosas vão reagir a todo e qualquer movimento social que se oponha ao seu propósito, devemos estar preparados para todas as privações que se seguirem de uma forma sempre pacifica e participativa.
    Mudando os nossos hábitos quotidianos , fintamos a sua tirania e o seu poder .
    Uma nova era está a começar , depois da era do dinheiro vem a era da razão social.

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  32. Arlindo da Costa permalink
    16 Outubro, 2011 21:04

    Quem beneficiou e quem beneficia com a destruição do país que está em curso é a turma da Coelha e os altos poderes que agora estão instalados.
    Sócrates foi vítima dum golpe de estado, minuciosamente preparado.
    Agora, o povo olha atónito, para o embuste que lhe pregaram!

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  33. castanheira permalink
    16 Outubro, 2011 21:08

    Não é um caso de omeletes sem ovos Arlindo ? porque isto de sermos um país independente é bonito sim, mas como é que se pode ser independente de mão estendida?

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  34. certo permalink
    16 Outubro, 2011 21:26

    estou contigo, chapa, este governo vai dar cabo disto, e ainda estamos só ao começo

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  35. certo permalink
    16 Outubro, 2011 22:00

    depois, é claro, fresco na memória é o sókas, todos sabem, mas a bandalheira começa em cavaco, ao jeito do super-homem, ele mesmo e assim loreiros, passando barretos, horta e costas, que é que deram cabo disto, à altura ditos como os homens de sucesso

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  36. licas permalink
    16 Outubro, 2011 22:02

    Como seria bom: pagar a dívida-Tróica e sinultaneamente
    fazer investimentos reprodutivos . . .
    Aqui a esquerda estalinista, os verdes e BE TORNAM-SE IMBATÍVEIS

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  37. Lionheart permalink
    16 Outubro, 2011 22:04

    Portugal vai ter mesmo de encolher grandemente o sector publico ou não vai conseguir dinheiro de lado nenhum. Foi noticiado hoje que os chineses exigem reformas estruturais profundas aos países endividados para que possam fazer parte de uma solução para o euro. Ou seja, em troca da compra dos títulos de divida publica dos europeus e compra de infraestruturas deficitárias (como por exmplo, o aeroporto de Atenas) os chineses exigem cortes orçamentais mais profundos e reformas estruturais, porque não acreditam na capacidade dos europeus pagarem as suas dividas tendo em conta o peso que as pensões de reforma vão ter nos orçamentos com o envelhecimento da população. Portanto, a narrativa que os contestatarios andam a usar esta’ totalmente desfocada. Não são só os mercados, os americanos, ou o que mais for. Os detentores de poupanças, os que tem o capital para nos emprestar, não estão para subsidiar a nossa economiazinha. Não estão para pagar a vidinha boa da nossa função publica. A festa acabou. Ou Portugal desemburra, começando a ser mais competitivo e demonstrando que consegue sair do buraco e pagar o que deve, ou se os portugueses amuarem e se armarem ao pingarelho, os outros mandam-nos dar uma volta em três tempos. Experimentem…

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  38. Arlindo da Costa permalink
    16 Outubro, 2011 22:08

    Medina Carreira?
    Esse triste?
    O que é que ele disse ou diz que um qualquer taxista da praça de Lisboa não conheça?
    Foi velhacos como ele que criaram verdadeiro terrorismo psicológico junto das pessoas com direito a tempo de antena.
    O populiosmo rasca e ignorante do Medina Carreira devia ser levado a julgamento.
    Ele que disse coisas inconcebíveis sobre Sócrates, o que é que ele tem a dizer esta «rapaziada» que agora está no poder?
    O que é certo é que ele continua a facturar, à custa da crise.
    Bendita crise que está enchendo os bolsos dos chulos e dos ladrões!

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  39. 16 Outubro, 2011 22:09

    “Pensavam que a meta do défice não era a sério?”

    Acho que é mesmo isto, pensavam que a história do défice não era a sério, era para se ir cumprindo com umas mentiras aqui, uns truques contabilísticos ali e algumas medidas extraordinárias.

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  40. Francisco Colaço permalink
    16 Outubro, 2011 22:11

    E a banda continua a tocar…
    .
    Os chineses têm a sua bomba populacional a rebentar de 2015 em diante. Estão a tentar viver nesse período dos rendimentos (juros pagos) da dívida Ocidente para pagar as suas próprias pensões de reforma. Os indianos serão os próximos senhores.
    .
    Esqueçam o Mandarim. Conserva-se o inglês, que é o que a nova geração da Índia usa.

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  41. Francisco Colaço permalink
    16 Outubro, 2011 22:14

    Arlindo da Costa,
    .
    Onde estão os 150 milhões de euros de que se falava que a família do JS tinha desviado? Porque é que as investigações que poderiam provar a inocência da dita aventesma foram sempre emperradas?
    .
    Quando se cheira a bosta, as moscas andam perto.

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  42. tina permalink
    16 Outubro, 2011 22:21

    “O que é que ele disse ou diz que um qualquer taxista da praça de Lisboa não conheça?”
    .
    pois, eu também sempre desconfiei que o PS e Sócrates sabiam perfeitamente o que estavam a fazer mas sempre se estiveram nas tintas. A esquerda julga sempre que alguém irá tomar contar de tudo, que eles podem gastar mas que “o dinheiro acaba sempre por aparecer”, tal como o próprio Mário Soares disse.

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  43. Arlindo da Costa permalink
    16 Outubro, 2011 22:33

    Francisco Colaço:
    O que é que José Sócrates tem a ver com os negócios dos tios ou dos primos?
    Se um amigo ou familiar de José Sócrates der um peido, o que é ele tem a ver com isso?
    Tenham juízo.
    Aceitem que José Sócrates foi vítima, durante 6 anos, de ataques de corporações e dos poderes ocultos que tudo manipulam.
    Até já estão manipulando o Orçamento do Estado para rapinarem os subsídios de férias e natal!
    Para quê?
    Para encher os bolsos dos mesmos!
    Eu, se fosse vocês, ia já para a ponte Vasco da Gama, e deitar-me-ia ao rio!
    Uma pessoa de honra não tem outra alternativa!

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  44. 16 Outubro, 2011 23:48

    O JM não percebe que o problema é não haver medidas de crescimento? É preciso colmatar as medidas que cortam o défice tolhando crescimento com medidas que estimulam o crescimento aumentando o défice. Subsídios à actividade económica, investimento de proximidade, créditos à exportação, requalificação urbana, aposta na qualidade da escola pública.

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  45. 16 Outubro, 2011 23:56

    Peço permissão para meter o teclado onde não sou chamado. Julgo que toda esta discussão em torno da situação do nosso país e do que fazer para sair dela peca pelo sistemático esquecimento(?) de um aspecto que passo a referir. Em 2003 li por acaso, num artigo de uma revista para profissionais de automóveis, cujo nome não me recordo, que a produção mundial de viaturas rondava os 75 milhões e que se estimava só em 50 milhões a capacidade de absorção do mercado. Ora é sabido que as economias desenvolvidas assentam, principalmente, na produção automóvel e nas indústrias associadas, e também, mas menos, na produção electrónica ( 30% do comércio mundial é de produtos electrónicos ) no imobiliário e outros sectores. Após ler tal artigo senti que tínhamos desastre à vista. Os governos, para ganharem eleições incentivavam a continuação do crescimento a qualquer preço. Vai daí usaram os mecanismos financeiros para permitir que a produção se escoasse com base nos rendimentos futuros dos consumidores. Quando (2007) alguns endividados começaram a incumprir inicia-se a crise em que nos encontramos e da qual só sairemos quando se reajustar a oferta e a procura com dinheiro real da poupança dos consumidores. Parece pois que a saída da crise não se fará até que a produção recue muito para cima de 33%. Por isso entrou-se agora num período de recessão mundial que se deverá estender por poucos anos, se for brusca e muito acentuada, ou longa e demorada se os governos atrasarem o reencontro com o ponto de equilíbrio da economia mundial. Creio que, infelizmente, os indignados de wall street erram o alvo. Porque o alvo somos todos nós que julgamos que o crescimento continuado e sem fim era possível e que os dinheiros da banca eram um poço sem fundo. E, eu, que sou aposentado, prefiro recuar rapidamente aos anos 80(?) e repartir, do que viver o resto dos meus dias numa economia em lenta decomposição.

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  46. Gol(pada) permalink
    17 Outubro, 2011 00:52

    Cada tiro cada melro:
    “http://publico.pt/1516787”

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  47. Gol(pada) permalink
    17 Outubro, 2011 00:53

    Desculpem o link não foi o melhor:
    http://publico.pt/1516787

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  48. MJP permalink
    17 Outubro, 2011 01:04

    Vejo que perante a evidência das consequências do não pagamento das dívidas, alguns já recuam para o não cumprimento das promessas eleitorais. Afinal, o corte não é tão grave, mas grave, gravíssimo, é não ter prometido que o faria. A isso respondo que quem percebeu o que significa “vivemos do que nos emprestam” não tinha dúvidas que as medidas teriam que ser fortíssimas e votou em quem, pela primeira vez, não prometeu o paraíso apesar de não ter falado do inferno, ou seja, a melhor aproximação possível à realidade.
    As medidas são claramente recessivas, mas quem acredita nas pessoas sabe que tudo passa e tudo volta ao mesmo. Alguém imagina que logo a seguir não abrirão novas lojecas nem que sejam dos chineses? ou novas industrias nem que sejam dos espanhóis? Só espero que os patos bravos e os patrões ignorantes aproveitem a crise para desaparecerem de vez. Ainda ontem chorávamos por causa da tacanhice do país e hoje choramos porque destroem os tacanhos. Podemos aproveitar para construir um país moderno… sem chorões.

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  49. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 03:19

    .
    O corte no total da massa salarial paga pelo Estado que sem duvida duma assentada responde aos interesses FINANÇAS (Publica-Impostos e satélites + Privada-Banca e satelites) deficit obrigado pela Troika, Ue-FMI-BCE.
    .
    Mas só faria sentido se simultaneamente fosse acompanhado por uma forte redução de impostos ou imposto nacional unico só sobre o Consumo (forma de numa primeira fase não afetar muito a atual receita) para responder aos interesses ECONOMIA REAL (a que não é satelite do Estado. Ou seja, o seu sucesso é uma buble alimentada pelo Estado que por dependerem do Estado para terem trabalho quer para beneficiarem duma espécie de Lei Salazarista de Condicionamento Industrial que lhes garante praticamente monopolios ou exclsuivos em territorio nacional. E não funcionou senão Portugal não estaria como está, estaria em grande desenvolvimento sustentado a criar explosivamente riqueza. E não está. Bem pelo contrário.
    .
    É preciso que interiorizem que na atual reviravolta a nivel global não há lugar nem futuro para um Tecido Economico Português como o fantasiado até agora. Não tem energia nem força para sustentar o desenvolvimento, o emprego e a criação de riqueza do País no seu todo. Sequer para experimentar, tentar ou arriscar. O mundo deu a volta e as elites (estas ou outras) têm de dar a volta a Portugal sob pena de nunca mais sairmos do ‘black hole’. Implicitamente com o aprofundamento da desestabilição já em curso de que as manifs são a parte ‘bem comportada’ em comparação com o que por aí já vai que nem é preciso descrever.
    .
    É simplesmente disto que se trata que não é resoluvel com as acrobacias, habilidades, ‘engenharias e reengenharias’ ou fantasias sonhadoras com que surgem a tentar experimentar e a escolher soluções que até ao momento não resolveram nem resolvem nada. Estão sempre a piorar mais. Têm sido más medidas ou erros de governação não atribuiveis ao estrangeiro nem à crise internacional.
    .

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  50. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 03:21

    .
    Deve ler-se “Ou seja, o seu sucesso NÃO é uma buble alimentada pelo Estado”

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  51. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 05:23

    .
    Interessante:
    .
    THE PUBLIC OPTION IN BANKING: ANOTHER LOOK AT THE GERMAN MODEL
    .
    [T]he demand isn’t simply to make a public bank but is to treat the banks generally as a public utility, just as you treat electric companies as a public utility
    .
    A May 2010 article in The Economist noted that the strong and stable publicly-owned banks of India, China and Brazil helped those countries weather the banking crisis afflicting most of the world in the last few years.

    In 1999, public banks dominated German domestic lending, with private banks accounting for less than 20% of the market, compared to more than 40% in France, Spain, the Nordic countries, and Benelux. Since then, Germany’s public banks have come under fire; but local observers say it is due to rivalry from private competitors rather than a sign of real weakness in the sector.
    .
    They are key tools of German industrial policy, specializing in loans to the Mittelstand, the small-to-medium size businesses that are at the core of that country’s export engine. Because of the landesbanken, small firms in Germany have as much access to capital as large firms; there are no economies of scale in finance. This also means that workers in the small business sector earn the same wages as those in big corporations, have the same skills and training, and are just as productive. [Emphasis added.]
    .
    The Landesbanks function as “universal banks” operating in all sectors of the financial services market. All are controlled by state governments and operate as central administrators for the municipally-owned savings banks, or Sparkassen, in their area.

    The vicissitudes of German banking in the last decade were traced in a July 2011 article by Ralph Niemeyer, editor-in-chief of EUchronicle, titled “Commission’s Dirty Task: WESTLB Devoured by Private Banks.” He notes that after 1999, the major private banks left the path of sustainable traditional banking to gamble in collateralized debt obligations, credit default swaps, and derivatives. Private German banks accumulated an estimated €600 billion in toxic assets through their investment banking branches, for which German taxpayers wound up providing guarantees. Deutsche Bank AG was feeding its record profits almost exclusively through its investment banking division, which made a fortune trading credit default swaps on Greek state obligations. When this investment turned sour, the German government had to bail out the financial institution into which Deutsche Bank AG dumped these toxic assets.
    .
    While the large private banks were betting on the casinos of the financial markets, lending to businesses and the “real” economy was left to the public Sparkassen, which were more efficient in serving average citizens and local business because they were not stock companies that had to satisfy shareholders’ hunger for ever-larger dividends. Today the market share of private banks in Germany is only 28.4%, and Deutsche Bank AG dominates the segment. But with its 7% market share, it is still well behind the public banks owned by municipalities and communities
    http://www.webofdebt.com/articles/public_options.php

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  52. Von permalink
    17 Outubro, 2011 09:24

    Francisco Colaço: você passou directamente às favelas africanas, sem parar naqueles que descrevi, os que aqui em Portugal, já experimentam essa crise alimentar de que fala. Não se trata de panoramas futuros, é agora. E esses, vão manter-se, ou aumentar, com a agravante dos bancos alimentares verem cortados alguns dos apoios que tinham. Coisa pouca, dirão alguns, que empresas deste tipo que não almejam o lucro, pouco importam. Nunca lhe atiraria à cara referências a padres, sei que muitas organizações que permitem que muitos comam algo, são da área católica. E convenhamos, essa da reserva alimentar para um ano é um disparate: potencia o pânico, aumenta os preços, permite a deterioração de alimentos, onde afinal seria tão mais humano, repartir por quem não tem. O problema de que lhe falei em primeiro lugar, são aqueles que hoje, hoje, pouco ou nada têm para comer. Esses, não querem saber da dívida e do PIB, para nada.

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  53. castanheira antigo permalink
    17 Outubro, 2011 11:25

    “Este governo vai dar cabo do país”
    Quem deu cabo do país e o destruiu foi socrates , teixeira ,lino& pino etc . Esses gastaram o que tinham mais o que não tinham irresponsavelmente e arrogantemente .É ver para onde foi o dinheiro , seguir-lhe o rasto . Mas para isso precisavamos de uma boa JUSTIÇA , de PGR independente e profissionalismo na investigação .
    Não é por acaso que coelhone está na mota , amaral na lusoponte , loureiro no resort do sal e os politicos mais influentes passeiam-se com duas e tres reformas vitalicias + cargos diversos em empresas publicas e outras que os comunas dizem que são “nossas” .
    Agora toda a gente ralha . E quem mais ralha até foi quem votou no socrates .Quanto a mim o voto deveria ter consequencias. Isto é , quem votou nos bandalhos que nos levaram á bancarrota é que deviam pagar as contas porque eu não passei nenhuma procuração a ninguém para contrair dividas que eu tenha de pagar.
    É o excesso de poder que têm os politicos e a irresponsabilidade da maior parte dos eleitores que levaram o país a este estado comatoso . Sendo assim aqueles que são assumidamente socialistas devem pagar a crise pois são eles os responsaveis que colocaram no poder uma mafia que dizimou tudo .Uma praga de gafanhotos não teria feito pior.

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  54. lucklucky permalink
    17 Outubro, 2011 11:28

    “As medidas são claramente recessivas”
    .
    Se não vives do crédito ficas menos rico. Olha que surpresa!
    A recessão aconteceu no passado você é que não deu por ela porque foi camuflada com dinheiro emprestado.
    .
    O défice do Estado é à volta de 20%, ou seja pede emprestado 20% do que gasta e isso vai ter de acabar.
    Logo obviamente vai ter de ficar com menos dinheiro.
    .
    Os estranho é que ninguém ficou horrorizado por pedir emprestado 20% do que gasta(=10% do PIB) e a economia a crescer a 1% do PIB. Despejar muito dinheiro é recessivo.

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  55. mosava permalink
    17 Outubro, 2011 11:33

    Acabar com a obscenidade dos subsídios à energia eólica: sempre dava uma poupança de cerca de 1000 milhões por ano… e ainda por cima poupava-se a paisagem.

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  56. lica permalink
    17 Outubro, 2011 12:15

    MANUEL ANTONIO PINA in JORNAL DE NOTICIAS

    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

    E Sócrates mentia
    Diz-se que a política é a arte de fazer escolhas. Passos Coelho fez as suas: o assalto fiscal à classe média e aos mais vulneráveis da sociedade. E em breve o veremos a anunciar a capitalização da Banca com os recursos espoliados a pensionistas e trabalhadores. Tem toda a legitimidade para impor as suas escolhas aos portugueses porque os portugueses o elegeram. Só que os portugueses elegeram-no com base em pressupostos e garantias falsos, que ele repetiu à exaustão antes e durante a campanha eleitoral.

    Agradecendo a Ricardo Santos Pinto, recordem-se algumas das garantias com que Passos Coelho foi eleito: “Se vier a ser primeiro-ministro, a minha garantia é que a [carga fiscal] será canalizada para os impostos sobre o consumo e não sobre o rendimento das pessoas”; “Dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês é um disparate”; “O PSD acha que não é preciso fazer mais aumentos de impostos, do nosso lado não contem com mais impostos”; “O IVA, já o referi, não é para subir”; “Eu não quero ser primeiro-ministro para proteger os mais ricos”; “Que quando for preciso apertar o cinto, não fiquem aqueles que têm a barriga maior a desapertá-lo e a folgá-lo”; “Tributaremos mais o capital financeiro, com certeza que sim”; “Não podem ser os mais modestos a pagar pelos que precisam menos”…

    E ainda: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra”.

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  57. tina permalink
    17 Outubro, 2011 12:32

    X,
    Bom comentário. A mim também faz confusão que digam que os privados gastam muito e têm de poupar mais, mas depois querem estimular o crescimento económico à custa do consumo interno. Ou seja, somos acusados de gastar demais, mas quando deixamos de gastar é mau porque o crescimento económico baixa. Afinal, querem o quê?

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  58. 17 Outubro, 2011 12:33

    A recessão é anterior a estas medidas (que, a bem da verdade, ainda nem começaram). Bem vistas as coisas, o último período de crescimento (que não de desenvolvimento) que o país viveu, foi à custa da famosa e ruinosa política de betão, ela própria uma das principais causadoras da situação atual. E é aqui que reside o fundamental do problema. Esta crise, para ser ultrapassada, precisava de uma total reconversão do “capitalismo nacional”, vocacionado para o parasitismo rentista e subsidiário. Ora, as medidas que o governo se prepara para aplicar, não só não vão neste sentido, como agravam a situação dos empresários de menor dimensão, os únicos que se mantêm a (tentar) produzir riqueza.

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  59. Portela Menos 1 permalink
    17 Outubro, 2011 12:38

    Défice, défice, défice! em 2014 estaremos na merda e os JM’s sempre com a mesma conversa da treta.
    Onde estão as medidas estruturais para relançar a economia ? Mais 1/2 hora de trabalho e menos feriados? Esta gente não vê o que se passa na Grécia, onde as medidas/cortes – sempre com o défice na cabeça – só geram depressão e ruína da economia?

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  60. Portela Menos 1 permalink
    17 Outubro, 2011 12:40

    “Se vier a ser primeiro-ministro, a minha garantia é que a [carga fiscal] será canalizada para os impostos sobre o consumo e não sobre o rendimento das pessoas”; “Dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês é um disparate”; “O PSD acha que não é preciso fazer mais aumentos de impostos, do nosso lado não contem com mais impostos”; “O IVA, já o referi, não é para subir”; “Eu não quero ser primeiro-ministro para proteger os mais ricos”; “Que quando for preciso apertar o cinto, não fiquem aqueles que têm a barriga maior a desapertá-lo e a folgá-lo”; “Tributaremos mais o capital financeiro, com certeza que sim”; “Não podem ser os mais modestos a pagar pelos que precisam menos”…
    E ainda: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra”.

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  61. A. C. da Silveira permalink
    17 Outubro, 2011 12:41

    Manuel Antonio Pina, para muitos um intelectual da nossa praça, passou anos a apoiar as politicas do anterior governo num jornal do “amigo Joaquim”.
    É evidente que o que foi anunciado é muito duro para os funcionarios publicos, mas apesar de tudo mantem-lhes os postos de trabalho. Os da privada ganham cada vez menos, e estão sempre com a espada do desemprego em cima do pescoço.
    Está a tornar-se patético e até provinciano, para não dizer parolo, tanta gente pretensamente inteligente como o MAPina, andar entretida nos media a denunciariar as contradições do Passos Coelho, e não serem capazes de fazer uma analise intelectualmente seria sobre quem e o quê originou esta crise que estamos a viver, muitos deles apoiantes entusiastas do socretismo. Passam os dias a acusar o bombeiro (Passos Coelho), e do incendiario(Socrates) nem falam. Provavelmente esperando que a gente se esqueça que eles são cumplices do que se está a passar.

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  62. pedro permalink
    17 Outubro, 2011 12:42

    Ponham nas vossa cabeças que o país faliu. A vida roda porque os credores alimentam a máquina. Sim, estamos ligados à maquina. No momento em que o crédito acabar o nosso nível de vida ajusta-se .Temos de começar a pensar em coisas simples, como por exemplo: ter umas hortinhas , criar galinhas,porcos , cabrinhas
    e não ter vergonha de dobrar a mola. E, no entretanto, podemos levar com um” corralito”.

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  63. Lionheart permalink
    17 Outubro, 2011 13:31

    O problema não é 0 papel da construção civil, actividade importante em qualquer país. O problema é a promiscuidade entre os políticos e as empresas. É terem-se feito obras só para gastar fundos comunitários e dar dinheiro a ganhar a meia dúzia de empresas e bancos.
    .
    Portugal precisa de um sector de construção forte. Tem cidades a necessitar de uma intervenção profunda porque há imensos edifícios degradados e quarteirões inteiros no centro praticamente desabitados. Tem muito património a necessitar de reabilitação. Mas agora o dinheiro acabou e ainda vamos ficar com os encargos de exploração e manutenção de estradas, rotundas, pavilhões, estádios e outras obras que não trouxeram retorno e implicam uma despesa permanente para Estado, autarquias e governos regionais.
    .
    Na última década, devido à estagnação económica e perda de competitividade, o PIB per capita nacional baixou cerca de 10% face à média da UE (a 15). Com o aperto financeiro vai cair mais 30%. Os portugueses vão voltar a ter o nível de vida que tinham aquando da adesão, certamente. E vão porque o país não enriqueceu verdadeiramente. Esse é que é o maior falhanço. Mais ainda que a bancarrota.
    .
    Mas não se deitem as culpas todas para cima do Cavaco Silva. Nós ouvimos sempre dizer que as negociações de adesão foram muito bem feitas. Só falta “canonizar” os protagonistas da época. O que é certo é que Portugal fez escolhas nessa época. Escolhas que condicionaram os governos seguintes e criaram vícios na sociedade portuguesa. Nomeadamente a postura parôla com que o país encarou a “Europa”. Um desígnio! Um fim, qual Estado decadente que queria ser sustentado, e não como um meio para produzir, evoluir e crescer o seu potencial, como outros países fizeram. Por isso hoje amargamos.
    .
    Mas há responsáveis para além da classe política. O povo português tem de saber porque é que partidos como o CDS, que quiseram assumir uma postura eurocéptica, tendo tido razão antes de tempo, foram obrigados a “acalmar” porque ficaram sem financiamento. Mas a porcarias como o Bloco de Esquerda nunca faltou “cash”… Toda a democracia portuguesa foi condicionada por causa do dinheiro da “Europa”. Todos se venderam. Por isso agora é natural que paguem. A Europa “deu”, a Europa tira.

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  64. Plus permalink
    17 Outubro, 2011 13:53

    “Acreditam que para se chegar ao mesmo défice há umas medidas que são recessivas e outras que não são muito? ”

    Eu acredito.

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  65. lica permalink
    17 Outubro, 2011 13:55

    MANUEL ANTONIO PINA in JORNAL DE NOTICIAS

    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

    E Sócrates mentia
    Diz-se que a política é a arte de fazer escolhas. Passos Coelho fez as suas: o assalto fiscal à classe média e aos mais vulneráveis da sociedade. E em breve o veremos a anunciar a capitalização da Banca com os recursos espoliados a pensionistas e trabalhadores. Tem toda a legitimidade para impor as suas escolhas aos portugueses porque os portugueses o elegeram. Só que os portugueses elegeram-no com base em pressupostos e garantias falsos, que ele repetiu à exaustão antes e durante a campanha eleitoral.

    Agradecendo a Ricardo Santos Pinto, recordem-se algumas das garantias com que Passos Coelho foi eleito: “Se vier a ser primeiro-ministro, a minha garantia é que a [carga fiscal] será canalizada para os impostos sobre o consumo e não sobre o rendimento das pessoas”; “Dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês é um disparate”; “O PSD acha que não é preciso fazer mais aumentos de impostos, do nosso lado não contem com mais impostos”; “O IVA, já o referi, não é para subir”; “Eu não quero ser primeiro-ministro para proteger os mais ricos”; “Que quando for preciso apertar o cinto, não fiquem aqueles que têm a barriga maior a desapertá-lo e a folgá-lo”; “Tributaremos mais o capital financeiro, com certeza que sim”; “Não podem ser os mais modestos a pagar pelos que precisam menos”…

    E ainda: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra”.

    —————————————————-
    O passos duz que está a apagar os fogos deixados pelo sócrates
    O sóccrates dizia que estava a apagar ps fogos do santana lopes e durão barroso
    o durão barroso dizia que estava a apagar os fogos do guterres ( o país está de tanga, lembra-se?)
    O guterres dizia que estava a apagar os fogos do cavaco

    e os correligionários de todos eles acreditaram piamente no que eles diziam!!!!!!!!!!!!

    este passos coelho) é mais um

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  66. tina permalink
    17 Outubro, 2011 14:49

    O que interessa acima de tudo é que aqueles que mais interiorizaram a gravidade da situação são os mesmos que nos estão a governar. Ao contrário do passado, em que eram os mais lunáticos a governar. Aquele louco que comandava o barco foi corrido mesmo, mesmo antes deste se afundar. Ufa!…

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  67. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 17:45

    .
    Foi do ‘fluor’ na àgua e nas pastas dentifricas :))
    .
    FLUOR – Calcifier Of the Soual
    Pineal gland calcification is associated with a number of diseases in the medical literature:
    1. Alzheimer Disease
    2. Bipolar Disease
    3. Circadian Dysregulation
    4. Hormone Imbalances: Low Melatonin
    5. Insomnia
    6. Low Back Pain
    7. Parkinson Disease
    8. Schizophrenia
    9. Sleep Disorders
    10. Stroke
    http://www.greenmedinfo.com/blog/fluoride-calcifier-soul

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  68. Francisco Colaço permalink
    17 Outubro, 2011 18:54

    Arlindo da Costa,
    .
    Mantenho o que disse: quando a bosta se cheira, andam perto as moscas.
    .
    Von,
    .
    Há uma diferença entre alimentos suficientes, mas mal distribuídos, e alimentos insuficientes. Já tenho feito mais que muitos para alimentar e reabilitar indivíduos e famílias em risco, meu caro, e não me limito a chorar umas lágrimas e a mandar palavras amargas confortavelmente sentado no sofá.
    .
    Simplesmente não faço alarde disso, pois não ocupo as primeiras cadeiras da sinagoga nem me desalinho e faço cara de cansado para parecer que jejuo. E não me queixo do «sistema», seja o que isso for. O dito sistema é apesar de tudo mais justo que em qualquer outro tempo. No século XIX, se as colheitas corressem mal nem sopas do Sidónio havia para matar a fome. Se imperfeições há, apesar de tudo agradeço ao Criador viver nos dias de hoje em vez de há cem anos atrás.
    .
    Muitos se queixam, alguns têm de agir. Dizer mal de tudo e indignar-se é humano e compreensível. Dizer bem e lutar silenciosamente para mudar o que está mal divino e admirável.

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  69. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 19:33

    .
    Ainda há dias a ‘palavra dos deuses infaliveis’ sobre previsão de recessão para 2012 era de 1 virgula qualquer coisa. Hoje a bola de cristal dos ‘bruxos’ já é o dobro, 3 virgula coisa e tal. Por si só aumenta o Desemprego nuns 20%
    .
    Basta uma analise em diagonal da proposta de OE para 2012 para surgir uma Recessão em 2012 a instalar-se na banda entre os 5% e os 9%. Como o efeito no Desemprego não é uma progressão linear mas geométrica não é dificl que o aumento do Desemprego em Portugal se deslocará para um aumento de cerca de 50%.
    .
    Acresce que os instrumentos que essa proposta de OE está a manejar desarticulará ainda mais o aparelho produtivo e o tecido economico nacional tornando-o quase inerte para resisitir â propria envolvente internacional próxima, ele propria recessiva também.
    .
    As exportações são importantes em qualquer lado mas no caso Português não são capazes de pagar o aumento brutal que o OE 2012 provocará nas despesas de natureza civilizacional. A saber Subsidios de Desemprego, Saude (deterioração da alimentação normal dos Cidadãos), Educação (baixa de rendimento dos alunos, hoje crianças do Basico com fome, sem pequeno almoço em casa é mato) etc.
    .
    O modo escolhido para resolver Portugal em 2012 não funciona para o que prometem. É preciso ser profundamente alterado respeitando azimutes completamente diferentes ficando unicamente a redução da despesa fixa – total da massa salarial do Estado e para-Estado -. E mesmo esta redução não pode ser feita no ‘bota-abaixo’ que é proposto.
    .
    Há outras maneiras, e muitas, de resolver Portuigal. A proposta é a pior apenas porque se instalada no País não é retificavel até cerca de 2020 tais as condições adversas que iria parir.
    .

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  70. JCA permalink
    17 Outubro, 2011 20:23

    .
    China surpasses US as EU’s top trade partner
    .
    Xinhua reported that China remained the EU’s second largest export market. EU exports to China totalled 11.7 billion euros in July, up 12.3% year-on-year, which is higher than EU’s total export growth rate of 4.1%.

    The EU imported 23.9 billion euros in Chinese goods, down 6.2% from the previous year. But China still held the top spot as the region’s import source, making up 17.4% of the EU’s total imports.
    .
    http://timesofindia.indiatimes.com/world/china/China-surpasses-US-as-EUs-top-trade-partner/articleshow/10376137.cms
    .

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  71. JCA permalink
    18 Outubro, 2011 01:16

    .
    “Shinhua reported that China remained the EU’s second largest export market. EU exports to China totalled 11.7 billion euros in July, up 12.3% year-on-year, which is higher than EU’s total export growth rate of 4.1%.

    The EU imported 23.9 billion euros in Chinese goods, down 6.2% from the previous year. But China still held the top spot as the region’s import source, making up 17.4% of the EU’s total imports.

    The EU reported a 12.2-billion-euro trade deficit with China in July. ”
    .
    et voilá,

    Reject protectionism to fight global crisis
    http://economictimes.indiatimes.com/news/international-business/reject-protectionism-to-fight-global-crisis-wen-jiabao-chinese-premier/articleshow/10356793.cms
    .

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