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Contra o quê?

22 Outubro, 2011

«Militares vão protestar contra austeridade no dia 12 de Novembro»(*)

.

Portugal tem 132 generais no activo (*)          [quadro permanente das FA: 64 mil efectivos/2009]

.

Os EUA tem um máximo de 877 generais (*)    [Efectivos 2010_ 1.133.699]
67 comentários leave one →
  1. ppcanalha permalink
    22 Outubro, 2011 23:36

    2,6 vezes mais generais !!! Não é falta de vergonha . É o Portugal do desperdicio que não acaba mesmo quando acaba o dinheiro dos outros… E nesta irracional democracia egoistamente consentida pelos seus beneficiarios
    jamais se resolverá esta tragica crise .

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  2. Magala permalink
    22 Outubro, 2011 23:55

    No fundo é como diz o Macário Correia:

    “Estamos a alimentar generais e oficiais superiores que não fazem praticamente nada”; “o mundo militar vive de mordomias e privilégios que devem acabar”; “vivem na ociosidade e sem qualquer produtividade”; “o mundo militar vive de mordomias muito curiosas”; “o que é que os oficiais superiores fazem ao fim do dia, de útil?”

    aqui citado pelo coronel piloto aviador Brandão:
    http://novoadamastor.blogspot.com/2011/09/macario-correia-o-novo-estratega-da.html

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  3. Monti permalink
    23 Outubro, 2011 00:08

    Efectivos FA 2011: a passar de 40 mil para 37 mil militares.
    Mais perto 10 mil civis.
    O nível dos efectivos da nossa tropa, diz bem da categoria dos espécimes políticos que têm governado o MDN.
    Os generais, vão desempenhando os seus papéis,
    para que hoje como dos anos 60 nas paredes do quartel de Mafra,
    continue a ser verdade a frase ali afixada:
    “O Exército é o espelho da Nação”
    Afinal e com o novo Regime, não parece termos continuado
    com uma das canções da Mocidade Portuguesa?
    “Lá vamos, cantando e rindo…”
    agora cantarolada pelas oligarquias partidárias.
    PS: em dois pequenos e pouco desenvolvidos países*,
    o MDN/FA contam com um general de 4 (quatro) estrelas.
    Au Portugal, 4 (quatro) generais de 4 estrelas.
    *Canadá, Alemanha.
    E não é que a GNR do cabo António Costa (PS), também iam conseguindo um Gen4*?

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  4. Zebedeu Flautista permalink
    23 Outubro, 2011 01:15

    Contra a mentira e a (eventual) repressão!

    http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2074150

    O governo que mande já vir tanques de Bruxelas senão este governo não chega a Primavera.

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  5. 23 Outubro, 2011 01:47

    Não são os 132 generais no activo que se estão a queixar, pois não?

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  6. Magala permalink
    23 Outubro, 2011 01:56

    O que eu gostava mesmo de saber é se há generais a mais, como diz a IGF, ou generais a menos, como diz o General Pinto Ramalho:
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/generais-a-mais-custam-3-milhoes221301380

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/pinto-ramalho-faltam-generais

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  7. Nuno permalink
    23 Outubro, 2011 02:30

    A tropa portuguesa é virual. Os generais são uma merda.

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  8. tric permalink
    23 Outubro, 2011 02:57

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  9. Ulisses permalink
    23 Outubro, 2011 03:15

    O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, bem pode cobrir-se de códigos e decretos-lei… que não conseguirá justificar, nem por um momento, o facto de “mamar” cerca de 1400 euros, todos os meses, para custear uma despesa que não existe. Tem residência em Lisboa e recebe subsídio de alojamento! É ver quem mais rouba!

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  10. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 03:26

    ” Em 1952 entraram ao serviço do Exército Português 27 aviões Piper Super Cub, utilizados por este ramo essencialmente para observação, controlo e regulação de tiro de artilharia. Previa-se, nessa altura a criação de uma unidade de aviação ligeira no Exército mas, como essa ideia foi abandonada, as aeronaves passaram para a Força Aérea Portuguesa.
    Na Força Aérea as aeronaves cumpriram missões de treino de pilotos e de observadores aéreos e missões de ligação. Alguns aviões também serviram nas Formações Aéreas Voluntárias. Foram retirados do serviço em 1976 e cedidos a aeroclubes. ”
    .IN Wikipedia
    .
    Se fizerem já a fusão dos três ramos das forças armadas, estarão com um atraso de décadas.
    Num país com a dimensão de Portugal, afastado de guerras e com território reduzido em 1974 , se fazia sentido o exercito ter aviões em 1952 mais sentido terá nos dias actuais em que é necessário reduzir despesas e o mesmo se aplica com a Marinha que deveriam ter apenas uma uma cadeia de comando com as especializações em cada área e apenas os indispensáveis para um normal funcionamento
    Longe de 1974, já deveriam ter regressado a casa a esmagadora maioria dos militares. Não somos um país de guerras ou em guerra . Mais falta que os militares faz a policia que parece que nunca está presente quando faz falta

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  11. Zebedeu Flautista permalink
    23 Outubro, 2011 03:37

    Subsídios desses são iniquidades dignas da Republica Popular da Coreia do Norte.

    Agora a noticia é que recebe 1400 euros quando aqui há uns dias o valor era de 1150 euros.

    http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=30660

    Erro jornalístico ou houve mexidas nos valores do subsidio?

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  12. António Sobral Cid permalink
    23 Outubro, 2011 04:06

    Vou dixer isto uma única vex: os generais ( o meu Pai era um) NÃO comandam tropas. Entendidos, ou é preciso um desenho ?? 😦

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  13. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 04:56

    http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/governo-reduziu-generais-mas-exercito-anulou-reducao_1253103
    .
    Reestruturações internas
    Governo reduziu generais mas Exército anulou redução

    O Exército trocou as voltas ao ministro da Defesa, Luís Amado. O Governo resolveu eliminar três vagas para generais, aproveitando o facto de irem acabar as regiões militares em que se divide o país. Na mesma altura, o Exército remendou o corte, criando três novas funções que só podem ser ocupadas por generais. Isto tudo tem que ver com a nova lei orgânica do Exército.
    … Em exercícios da NATO, por exemplo, a Marinha envia comodoros. O Exército não manda os seus majores-generais, que são comandantes de brigada, por serem de categoria hierárquica superior aos dos outros países, mas também não gradua sempre brigadeiros-generais. Em muitos casos, costuma enviar coronéis.
    06.04.2006 – 07:56 Por Helena Pereira, PÚBLICO

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  14. Magala permalink
    23 Outubro, 2011 05:58

    António Sobral Cid
    Posted 23 Outubro, 2011 at 04:06 | Permalink
    Vou dixer isto uma única vex: os generais ( o meu Pai era um) NÃO comandam tropas. Entendidos, ou é preciso um desenho ?? 😦

    Essa agora. Os Generais não comandam tropas? Tem que ir explicar isso a este General aqui, por exemplo:
    http://www.wral.com/news/state/story/8088225/

    Cá em Portugal muitas vezes já nem os coroneis comandam verdadeiramente tropas. É o que acontece nalguns regimentos que já só existem quase no papel. De regimento já só têm o nome, porque o número de militares que os integram quase que nem dava para formar uma companhia. Ou seja, muitas das unidades militares deviam ser extintas porque, na prática, já não existem. Só continuam a existir para assegurar mais umas prateleiras onde encaixar uns quantos oficiais sem soldados para comandar.

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  15. 23 Outubro, 2011 07:07

    Até o gorducho do V Lourenço anda a mandar postas de pescada.
    contra o PREC da Direita…
    Claro, o PREC da esquerda em 74/75 comduziu portugal á bancarrora e á miséria (a esquerdalhada não sabe fazer outra coisa……), foi necessário pedir de chapéu na mão empréstimos ao FMI em 1977 (lá foi o Soares…)…

    e este cabeça oca ainda bota faladura.
    Ele já se esqueceu que o POVO SE REVOLTOU CONTRA OS MILITARES em 1975??

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  16. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 08:40

    Vamos ver se nos entendemos.
    Os militares que há, com oficiais e sargentos a mais e indios a menos, não têm culpa. Quem faz as leis orgânicas são os políticos que nós elegemos.
    Os militares limitam-se a fazer o que lhes mandam. Criticar os militares por haver generais a mais, é como criticar alguém por ter olhos vesgos. A culpa é dos pais, não dele.

    Agora uma coisa é certa: se o país quer ter forças armadas, tem de pagar o preço. Pode optar por as não ter, e tem também de pagar o preço.
    O preço do Líbano, por exemplo, quando desmantelou as Forças Armadas,São escolhas POLÍTICAS.

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  17. 23 Outubro, 2011 08:42

    Vou dixer isto uma única vex: os generais ( o meu Pai era um) NÃO comandam tropas. Entendidos, ou é preciso um desenho ?? 😦
    És burro, não sabes português e o teu pai nunca chegaria a ser um Napoleão.
    Se desenhares como escreves podes chegar a Picasso.

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  18. João Santos permalink
    23 Outubro, 2011 09:10

    A tropa agita-se. A direita caseira, recauchutada, liberalóide e modernaça, cheia de audis e com os retrievers pela trela, já anda aos pulinhos com o rabo entre as pernas.
    ahhahahahahahahahahahahahahahahahaha

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  19. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 09:15

    “os generais ( o meu Pai era um) NÃO comandam tropas. ”

    Os generais, por definição, comandam unidades. Brigadas, Divisões, Corpos de Exército e Exércitos.

    Não sei o que entende por “comandar tropas”, mas se por isso entende dar ordens directas a soldados, então só os cabos comandam tropas ( 3 a 5 ) . A partir daí cada cmdt comanda através de uma cadeia de comando. O Sargento comanda dois cabos, o Alferes comanda 3 ou 4 sargentos, o capitão comanda 3 a 5 alferes, o Ten Coronel comanda 5 capitães, e o General de Brigada comanda 7 ou 8 tenentes.coronéis.

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  20. oscar maximo permalink
    23 Outubro, 2011 09:29

    Nao ha pachorra para tipos como Jose.
    Se ha Generais a mais os militares nao tem culpa.
    Os militares limitam-se a fazer o que lhes mandam! Sim, o PCP mandou-os manifestar dia 12

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  21. 23 Outubro, 2011 09:42

    No caso das forças armadas a violação dos contratos de remuneração por parte do PSD/CDS é especialmente grave porque um militar não se pode despedir quando lhe apetecer.

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  22. Monti permalink
    23 Outubro, 2011 10:31

    «Governo reduziu generais mas Exército anulou redução»…conforme Castanheira.
    Erro, meu caro.
    No Gov. Sócrates I e com o brilhante académico Severiano (são todos tão brilhantes):
    Desaparecem 3 Regiões Militares (Portugal, é do tamanho de uma RM de Espanha);
    Significa menos 6 (seis) oficiais generais;
    A chefia do Exército enfia o barrete ao ministro,
    com a criação de novos 6 (seis) cargos no museu de Santa Apolónia (Estado-Maior do Exército).
    O MDN encaixa como lhe ‘compete’ e manda publicar em DR.
    Um pouco à semelhança do Portugal das oligarquias partidárias,
    os generais foram fazendo por si.
    De forma patriótica e elevado sentido de Estado, aqui chegámos.
    A bem do Regime.

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  23. 23 Outubro, 2011 10:43

    Gabriel:
    Não sei se reparou que os dados que forneceu, dão razão aos militares (que não são todos generais, claro).

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  24. 23 Outubro, 2011 10:58

    Desculpe, Gabriel, porque fala dos generais? Acha que os generais vão protestar?
    A manifestação é dos outros….
    (a falta que a tropa faz a um homem… confundir generais com os outros militares….)

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  25. Conde Venceslau permalink
    23 Outubro, 2011 11:29

    Uma perguntinha muito simples mas esclarecedora, desses 132 Generais quantos estão colocados fora de Lisboa ?

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  26. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 12:24

    “A chefia do Exército enfia o barrete ao ministro,”

    Engano. Os cargos são criados, no mínimo por Portaria. E uma Portaria tem de ser assinada por um ministro. E promulgada no DR.
    Pode ter acontecido que um militar obrigou o ministro a assinar o que não queria, com uma arma apontada à cabeça, mas não só não ouvi falar nisso, como a responsabilidade continua a ser do ministro.

    Quanto ao resto, as forças armadas são, nestas ocasiões, alvos privilegiados do mais barato populismo.
    Não fazem nada que seja tangível, não produzem algo transaccionável e para quem se julga no cume da história, protegido das feras, para quê gastar dinheiro e recursos com inúteis?
    O problema é que , na verdade ninguém sabe o futuro e é por isso que eu tenho uma pistola. Posso nunca a usar, mas prefiro tê-la.

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  27. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 12:29

    Dito isto, acho que a manif dos militares é uma estupidez. E, sim, é manipulada pelos habituais “activistas”. A maioria dos militares tem senso e uma postura disciplinada e orientada para servir a nação.

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  28. J.J.Pereira permalink
    23 Outubro, 2011 12:35

    Mas essa gente ainda não percebeu que “vamos vivendo ” de esmolas?
    Que só ostentamos ( até quando…) “sinais exteriores de indepedência”?

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  29. 23 Outubro, 2011 12:49

    Realmente é raro haver notícias sobre militares.
    Só quando uma dúzia vai para o Afganistão e pouco mais.
    Ah… e servem de bibelots nas paradas.
    Eu nem sabia que os militares podiam protestar.

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  30. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 13:05

    Pedem ao eleitor que vote e devolvem-nos secretismo.
    Culpam os eleitores do estado das coisas mas não entregam informação. O que pedem é sempre voto cego, não admira por isso que os candidatos sejam eleitos pelas aparências.
    Gostava que agora tudo desse certo, tal como antes gostaria que tudo desse certo . E antes disso, tudo desse certo. E que desde o principio tudo desse certo.
    A democracia ensinou-nos infelizmente que a politica é gestão de oportunidades e visão de curto alcance.
    Li numa biblioteca Inglesa uma linha de um livro de bolso que referia apontamentos de viagem e em que dizia que esse Inglês que tinha viajado para fazer negócios em Portugal se tinha sentado à mesa com os interlocutores e por debaixo da mesa tinha a pistola pronta para eventualidades.
    Fiquei tão perplexo com a visão que passavam, que arrumei de imediato esse livro na prateleira.
    Passado este tempo de reflexão, espero que Portugal não chegue a reviver esse passado num futuro próximo, mas que se perderam valores e que o país tem avançado de marcha atrás isso parece ser visível e não é recente. Esperemos que o território não se torne numa republica de ladrões, bandidos e assassinos.

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  31. Basico permalink
    23 Outubro, 2011 13:12

    usando a matemática descrita anteriormente:

    5 tropas -> 1 cabo
    10 tropas + 2 cabos -> 1 sargento
    40 tropas + 8 cabos + 4 sargentos -> 1 Alferes
    200 tropas + 40 cabos + 20 sargentos + 5 Alferes -> 1 capitão
    1000 tropas + 200 cabos + 100 sargentos + 25 Alferes + 5 capitães -> 1 tenente coronel
    8000 tropas + 1600 cabos + 800 sargentos + 200 alferes + 40 capitães + 8 tenentes coronéis -> general de brigada
    somando toda a linha de cima, cada general tem por baixo de si 10648 homens (faz sentido)
    As forcas armadas portuguesas tem 64000 efectivos, logo, portugal deveria ter +- 6 generais.
    Portugal tem 123 generais…
    e paga pensões brutais a um sem numero deles que se aposentaram nos últimos 25 anos…

    “Os generais, por definição, comandam unidades. Brigadas, Divisões, Corpos de Exército e Exércitos.
    Não sei o que entende por “comandar tropas”, mas se por isso entende dar ordens directas a soldados, então só os cabos comandam tropas ( 3 a 5 ) . A partir daí cada cmdt comanda através de uma cadeia de comando. O Sargento comanda dois cabos, o Alferes comanda 3 ou 4 sargentos, o capitão comanda 3 a 5 alferes, o Ten Coronel comanda 5 capitães, e o General de Brigada comanda 7 ou 8 tenentes.coronéis

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  32. esmeralda permalink
    23 Outubro, 2011 13:16

    Pois! Sempre fomos um país em que impera a cagança. Nada de admirar que tudo tenha sido “à grande e à francesa”! Nada de admirar que tenhamos chegado a este beco… Sem saída????????

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  33. lucklucky permalink
    23 Outubro, 2011 13:30

    Estes devem ser parte dos militares que transformaram o Exército num funcionalismo público com farda em vez de cumprirem a sua função: preparem-se para a guerra.

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  34. Basico permalink
    23 Outubro, 2011 13:35

    Basta lembrar os telegramas da wikileaks sobre o exercito portugues… os americanos fartavam-se de rir de nos, conseguiam vender todos os gadgets aos pobres dos portugueses gracas a caganca dos seus militares.

    Como e que e possivel… 123 generais para 40,000 efectivos?? 325 homens por cada general? e surreal…

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  35. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 13:37

    Como sair da crise.
    .
    .
    Empresas do Norte tentam criar produtos e serviços inovadores e tecnologicamente avançados para conquistar mercados. Algumas coisas talvez só mesmo no Norte seriam possíveis. A formação do cluster.
    .
    .
    Veja-se este produto de uma associação de empresas do Norte:
    .
    http://www.bibright.com/?m=55
    .
    Descrição do produto:
    .

    Click to access Folheto_qi_portugues_eRed3.pdf

    .
    .
    Cerâmica vitrificada é uma das características de um módulo dos produtos. Seria isto possível nascer de uma empresa em que não tivessem acesso fácil a tecnologias de produção de cerâmica? Ou lembrar-se-iam de usar cerâmica? Mas o facto de no Norte haver produção de cerâmica há longos anos, com know-how e capacidade instalada permitiu o surgimento de um produto que nada tem a ver com a aplicação tradicional de cerâmica. (O airfree curiosamente também usa cerâmica no seu inovador produto.)
    .
    .
    Mas se já havia a Nautilus ( http://www.nautilus.pt/ )no Norte, que surgiu de uma empresa de mobiliário, outras surgem no mesmo mercado, com soluções diferenciadas. Como a Famasete (http://www.famasete.pt/ ). Este tipo de soluções que surgem no mercado, com ligação distintos sectores de actividade (electronica, mobiliário, cerâmica, informática, escolas/pedagogia, cortiça, etc) indiciam a formação de um supercluster industrial no Norte do país. Este tipo de empresas não surgem apenas do ocaso, há mesmo um ambiente, não apenas empresarial mas até cultural, para que surjam empresas no mercado nicho de mercado, perto umas das outras. (A Famasete dista poucos kms. da Nautilus.)
    .
    .
    Para surgirem este tipo de produtos (http://www.youtube.com/watch?v=gqT4LztxyMY , http://www.youtube.com/watch?v=pHO2XrlKKpg ) é preciso que surjam variadas competências e compet~encias empresariais capazes de as reunir. Não surge do nada. E por vezes é bastante dificil que este tipo de produtos surjam fora das zonas geográficas do cluster. (Misturar cortiça, madeira, cerâmica, plásticos, electrónica, software, hardware, etc.)
    .
    .
    O Norte está a sair da crise e graças aos seus herois empresariais, que conjuntamente com o seu ambiente e elemntos integradores, está a criar novos clusters industriais e até um.. Supercluster industrial. E é asim que se sai da crise no Norte.

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  36. Gol(pada) permalink
    23 Outubro, 2011 13:39

    recebido por mail:
    Date: Sat, 22 Oct 2011 17:57:47 +0100
    Subject: Fwd: FW: Artigo no DN : José Sócrates tem 383 MILHÕES em offshores em Gibraltar + urgente petição
    From:
    To:
    Acabei de assinar e coloco à v/consideração. As eventuais provas são oriundas da extrema-direita, e depois? Devem ser julgadas. Sócrates granjeou muitos admiradores, e depois? Que melhor solução do que um julgamento para apuramento da verdade? O problema parece consistir na trapalhada do direito em Portugal, que permite truques e mais truques, relegando juízos para as calendas, se não prescreverem. E não nos esqueçamos, foi no período de Sócrates que se substituiram juízes, outros foram castigados, fizeram-se alterações à lei, entre outras maroscas, mas o actual governador do BP, pouco depois da tomada de posse, referiu a necessidade de julgamento sobre a gestão danosa que arruína o país.
    JD
    Se for verdade……

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  37. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 14:31

    A_ C
    Publique aí os contactos dos Recursos Humanos. Um milhão de portugueses não se vão importar de ir viver para o Norte. Afinal estão a sair do país, ressentidos e sem aproveitar essas oportunidades que aponta

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  38. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 14:40

    Caro Castanheira, vá lá com calma. Por exemplo, para quem tem cursos de engenharia ligado a electrónica e mecatrónica, por exemplo, há empresa à volta de Aveiro que andam à procura de funcionários. Dê mais tempo ao tempo e a coisa vai lá. ehhehheh

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  39. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 14:48

    Também havia uma que folheava mosaicos a ouro , coisa fina e exclusiva mas no fim viu-se no que deu

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  40. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 14:50

    Numa coisa tem razão: há que manter optimismo …. mas sem falsas ilusões

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  41. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:08

    “Numa coisa tem razão: há que manter optimismo …. mas sem falsas ilusões”
    .
    .
    Meu caro amigo. Há que analisar do ponto de vista micro e schumpeteriano. Quem ver o mundo a partir dos grandes agregados económicos e do ponto de vista estatal e esquecer que os agregados económicos são isso mesmo, agregados, é porque vive num mundo da ilusão. Crente que o que fazem os países são governos, iluminados, grandes ideias tipo varinha-de-condão, etc. Os países tornam-se supercompetitivos, não pela acção de iluminados nem dos políticos. Mas de inúmeros agentes económicos, interagindo entre si, muitas vezes anónimos, que vão criando produtos e serviços, que criarão riquza. Infelizmente as mentalidades em Portugal é a do “grande arquictecto”, como se países ricos dependessem apenas dos políticos. A Alemanha está aí a demonstrar porquê que esses “grandes desígnios” dos ilusionistas políticos dão barraca.
    .
    .
    Neste país em que pensa que é em Lisboa que está o “iluminismo” que tirará Portugal da crise, tudo o que venha de fora e da “província” é visto com sobranceria, pesporrência e até muitas vezes arrogância. Mas no resto do país, fora de Lisboa, dos chorões, estão a surgir os verdadeiros agentes da mudança, que tiram o país da crise. Há que estar atento aos sinais.
    .
    .
    O Norte sai da crise, Lisboa afunda-se e chora. Quem lhes venderão os lenços?

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  42. 23 Outubro, 2011 15:14

    em vez de cumprirem a sua função: preparem-se para a guerra.
    Mas qual guerra? Desde 1914 que não ganham uma, penso mesmo que alguns nunca viram uma arma.

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  43. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:17

    O Norte e suas variações nos activos empregados:
    .
    .
    “No 2º trimestre de 2011, o emprego da Região do Norte registou, face ao trimestre homólogo, uma ligeira redução,
    inferior a -0,1% (equivalente a menos cerca de mil indivíduos empregados). Ao cabo de três anos com variações homólogas negativas, este novo desagravamento da tendência sugere que o emprego da Região do Norte
    poderá estar prestes a conhecer um período de alguma recuperação – um cenário que importará confirmar nos
    próximos trimestres. A nível nacional, o emprego registou, no 2º trimestre de 2011, uma queda mais acentuada do que
    no Norte, recuando 2% face ao período homólogo.

    No confronto com o 1º trimestre de 2011, o emprego da Região do Norte apresentou um crescimento próximo de
    0,2% (cerca de mais 3 mil indivíduos empregados). Por ramos de actividade, o principal contributo para a
    descida do emprego regional, no confronto com o trimestre homólogo de 2010, proveio do sector primário
    (cerca de menos 11 mil indivíduos empregados, ou -5,4%), sendo de referir também a construção (cerca de menos 8
    mil empregados, ou -4,3%). Em sentido contrário, destacase sobretudo o emprego nas actividades de consultoria,
    científicas e técnicas (mais 15 mil empregados, equivalendo a +31,2%). ”
    .
    in http://www.ccdrn.pt/regnorte/conjuntura/norteconjuntura_2trim2011.pdf
    .
    .
    Também aconselho verificarem que na industria, a zona entre o Douro-e-o-Minho está a recomeçar a criar emprego liquido positivo. Ainda é ténue essa subida e a reestruturação de empresas continua a alta velocidade. Mas os saldos começam a ser positivos.
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    E enquanto o emprego em geral caiu 0,1%, a nível nacional, ele caiu 2%.
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    O Norte sai da crise, Lisboa afunda-se. Em vez de Lisboa chorar que ponham os olhinhos no que o Norte sofreu nestes vinte anos. Se não querem passar pelo mesmo, há que chorar menos e trabalhar mais.

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  44. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:19

    Era curioso saber onde residem esses tais generais. Aposto que a maior deles, senão quase todos, vivem em Lisboa. O costume.

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  45. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 15:26

    ” O Norte sai da crise, Lisboa afunda-se e chora. Quem lhes venderão os lenços? ”
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    Acontece que não existe Lisboa e um país . Existe um país ponto final.
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    Já tenho lido qualquer coisa sobre segregação territorial e o youtube tem qualquer coisa sobre regionalismo. Quase sempre vídeos com 3 ou 4 anos e uma dezena de visitas. Parece ser coisa que só é importante para meia dúzia de malabaristas e veja agora o que as minorias ruidosas têm de destruidor.

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  46. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:33

    “Acontece que não existe Lisboa e um país . Existe um país ponto final.”
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    Acha que sim? Veja como Lisboa combate os cortes na despesa. Lisboa chia, o resto do país assiste atónito. 😉
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    Mas olhe que se a Madeira pedir a Independência, se calhar o Norte também a pede. Já faltou mais…

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  47. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 15:36

    “As forcas armadas portuguesas tem 64000 efectivos, logo, portugal deveria ter +- 6 generais”

    Uma estrutura operacional, sim, esse número é acertado. Mas para além da estrutura operacional há infraestruturas, instrução, serviços de saúde, transportes, finanças, manutenção, logística, informações, estado-maior, etc.
    Diria que 15 a 20 será o número razoável.
    Mas, como disse, quem faz as leis orgânicas são os políticos….
    Se querem culpar, culpem que toma esse tipo de decisões.

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  48. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:48

    Como Norte sai da crise.
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    Supercluster. Mistura de vários sectores de actividade para criar novos produtos e serviços.
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    Misturar Moda, Calçado, Mobiliário, Cortiça, etc. Tudo está a acontecer em Portugal.
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    Comecemos por uma empresa interessante (que até não fica no Norte):
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    http://www.pelcor.pt/pt/
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    Produzir objectos em cortiça para a Moda. Uma tendência que deverá evoluir e crescer muito mais, á medida que os consumidores começam a estar cada vez mais sensíveis à biodegradbilidade do produto, origem e sustentabilidade do produto, respeito pelo meio ambiente, premiar produção mais “natural”. ( Exs. http://www.youtube.com/watch?v=wjxIAf58J80 , http://www.youtube.com/watch?v=1pX2HlD4e_4&feature=related )
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    O Norte já tem uma empresa dedicada a produzir uma pele de cortiça (joint venture entre duas corticeiras), que até poderá ser aplicada, não apenas a sapatos, mas ao têxtil, mobiliário, mas potencialmente a muitos outros, como sector automóvel, ferroviário, aeronáutica e até espacial.
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    De uma assentada, temos ligações entre vários clusters. Clusters esses que se misturam entre si, não apenas tendo a cortiça como elemento comum. Por exemplo, a TMG produz têxteis para os carros topo de gama. Há mesmo quem produza peles topo de gama para carros topo de gama. Têxteis que produzem para o mobiliário, por exemplo. Mobiliário que pode usar cortiça sob várias formas, incluindo sob a pele de cortiça.
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    Estas ligações e várias aplicações de produtos e serviços cada vez maiores, geram valências e competências que terão a vantagem, não apenas geográfica, como cultural e, sobretudo, empresarial. Que pode tornar bastante difícil a empresas fora de Portugal copiar os nossos produtos. Não apenas por falta de know-how como até competitividade em aceder a produtos de alta qualidade (ou fiabilidade técnica e preço) que compõem os produtos e serviços gerados em Portugal. O somatório de competências e valências geradas em Portugal, ligadas entre si, tornam bastante dífiicl surgirem alternativas fora do… Cluster. No Norte de Portugal.
    .
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    Este processo industrial, que ainda está em desenvolvimento, não parece ter ainda uma forma bem definida, capaz de chamar a atenção dos ditos economistas agregadores. Mas quem se interessa por micro, vai reparando, que estas empresas e os produtos e serviços que cria, estão cada vez mais complexos e ligados entre si. E é esta complexidade, tal como num ser vivo, que cresce, lentamente, juntando células mais simples, outras mais complexas, gerando um novo ser vivo mais complexo e evoluído.
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    Aos desatentos, este processo passa despercebido. Mas quem prestar atenção, algo de novo surge em Portugal. No Norte do país. E quase sem dar por isso, surge o esboço de um… Supercluster industrial!

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  49. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 15:57

    Como o mundo vai descobrindo a cortiça:
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    Num mundo em que determinadas tendências se aprofundam nos mercados mais desenvolvidos e evoluídos, as propriedades de alguns materiais criados e produzidos no Norte começam a ser cada vez mais valorizados. Hoje ainda pouco se notam estas tendências a nível agregado mas lentamente, à medida que os mercados evoluem e rumam numa dada direcção, os agregados acabarão por surgir mais evidentes.

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  50. Jose permalink
    23 Outubro, 2011 15:58

    “e paga pensões brutais a um sem numero deles que se aposentaram”

    Paga pensões normais, definidas por lei, como acontece com todos os portugueses que recebem um vencimento e fazem descontos obrigatórios para a Segurança Social.
    Quanto a serem “brutais”, cada um adjectiva como lhe apetece. Um general de 4 estrelas, último escalão, etc, etc, recebe bem menos que juizes, médicos, professores universitários, etc. Para se ver isso basta ir à lista que sai no Diário da República.
    Por exemplo, em Janeiro de 2011, uma secretária do MNE recebeu uma pensão de mais de 4 000 euros, bem como uma assistente administrativa.
    Um Procurador, mais de 5 000 euros, um JUiz mais de 6000.
    Um Major-General, 4050, menos que uma assistente administrativa do MNE.

    É muito? Não sei, Sei que as responsabilidades de uma assistente administrativa, bem como os ónus da função, nada têm a ver com a de um militar.

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  51. Cruzado permalink
    23 Outubro, 2011 16:04

    Claro que os cortes nos efectivos militares tem sido feito a nível de praças…. qualquer dia teremos os Sargentos a limpar as casernas e Oficiais a varrer a parada.
    Ainda não fizeram as contas aos Coronéis e Tenentes-Coronéis. Até arrepia ver tantos galões sem fazer nada.
    Bem como nos Sargentos, principalmente nos escalões mais altos.

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  52. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 16:09

    “Ainda não fizeram as contas aos Coronéis e Tenentes-Coronéis. Até arrepia ver tantos galões sem fazer nada.
    Bem como nos Sargentos, principalmente nos escalões mais altos.”
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    Cada vez mais Portugal é conhecido pelos generalato sem tropas. Muita gente a mandar e poucos a obedecer e prontos a combater. Enfim, dizem que assim é que a tropa tuga está bem. Sim senhor. De facto, um fuza bem equipado fica mais caro que um coronel a passear-se pelos quarteis.
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    Enfim, valha-nos que não temos inimigos declarados e evidentes, senão…

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  53. 23 Outubro, 2011 16:15

    Mais um post que segue a linha de raciocínio do governo!Há cento e não sei quantos generais,logo há que “fuzilar”os militares,essa cambada de malandros,que têm a culpa de termos tido governantes incompetentes que criaram essa monstruosidade!

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  54. anti-comuna permalink
    23 Outubro, 2011 16:25

    Como se criam clusters? Eles não se criam por decreto, nascem pela própria vontade e interacção dos vários agentes económicos.
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    Vejamos este caso:
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    “Projecto IBUS torna autocarros mais leves, mais confortáveis e mais eco-eficientes

    03-10-2011
    Cortiça, couro, design e engenharia para melhorar a experiência de viagem nos autocarros do futuro
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    O Consórcio formado pelas empresas Caetano Components, Amorim Cork Composites, da CORTICEIRA AMORIM, Couro Azul, SET e a entidade do SCT – INEGI, com a participação da empresa de design industrial Almadesign e com o acompanhamento da Caetanobus, apresenta o Projecto IBUS, um conceito inovador e mais eco-eficiente de sistemas e soluções para o interior e exterior de autocarros de Turismo.
    .
    A mock-up do projecto à escala real, correspondendo a uma secção de um autocarro de turismo com 2,4 metros de comprimento, será apresentada na feira Coach&Bus, em Birmingham, a 5 e 6 de Outubro, bem como, na Bienal 2011 – Conferências Internacionais, em Marinha Grande, nos dias 22 a 30 de Outubro de 2011. O Projecto IBUS já foi testado e a sua performance destaca-se quando comparada com as soluções actualmente existentes.”
    .
    Aconselho-os lerem o resto: http://www.amorim.pt/cor_noticias_detail.php?aID=1390
    .
    .
    Mesmo que este consórcio não venha a vender o produto tipo chave-na-mão, os vários sectores industriais ganham know-how sobre os demais. os gajos da cortiça aprendem sobre peles, os das peles sobre autocarros, os dos plásticos sobre os demais e até os designers aprendem a integrar várioas materiais para possíveis soluções únicas. Ou seja, vários sectores aprendem a conhecer os sectores entre si. Que poderão gerar soluções únicas em Portugal. Que mesmos e forem imitadas, terão dificuldades em apresentar a qualidade tuga.
    .
    .
    Os economistas agregadores não costumam ter em conta estas coisas. Por isso a maioria deles foi incapaz de compreender que um milagre económico acontecia na Alemanha. Estes analistas até nem são capazes de compreender que há produtos que são per si verdadeiros clusters. Ou o resultado de clusters. O vulgar carro é um desses produtos. Os alemães para apresentarem aqueles bichos que agora ganham quotas de mercado, não se limitam a criar tecnologias e métodos de produção. Vão incorporando o resultado da evolução de outras indústrias e tecnologias. Desde eletrónica a software (Os carros cada vez mais incorporam tantos linhas de código de programação, que aquilo já parecem computadores em vez de carros. lolololol), passando por plásticos, quimicos, novos materiais, aço, carbono, etc. Um BMW, por exemplo, não é apenas um carro. É montanha de indústrias incorporadas, cada vez mais complexas, que geram quase um produto único. Por isso cada vez mais se vendem comó caraças.
    .
    .
    Em Portugal também começam a surgir este tipo de produtos. Não do tipo de um BMW ou de um Airbus, mas outros alternativos. Como os tais quadros interactivos para escolas, empresas e outro tipo de clientes. Ou surgem sapatos que incorporam várias tecnologias e materiais. Desde tecnologias na produção e distribuição (máquinas, software, etc) até no produto propriamente dito. Materiais que vão desde a cortiça, madeira tratada, novos polímeros com várias funcionalidades (com cheiro, anti-cheiro, anti-derrapagem, anti-choque, ergonomicamente pensados, etc.). No fundo, cada vez mais surgem produtos e serviços complexos no Norte. Que só são possíveis quando estamos perante um cluster ou um… Supercluster.
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    .
    Mas como em Portugal, tudo o que se passa fora de Lisboa não aparece na imprensa, os próprios actores destes clusters, nem se apercebem que fazem parte desse mesmo sistema cada vez mais complexo. São actores e nem se apercebem o quanto são importantes para o sistema.
    .
    .
    Outro exemplo de um novo produto de um material velho:
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    .
    “O projecto CorkSorb da CORTICEIRA AMORIM, uma gama inovadora de absorventes naturais à base de cortiça para o controlo e limpeza de derrames de hidrocarbonetos, venceu a categoria de Produto dos Green Project Awards 2011.”
    .
    in http://www.amorim.pt/cor_noticias_detail.php?aID=1389
    .
    .
    Tudo isto está a acontecer debaixo dos nossos olhos. Uns olham para os números agregados e não descobrem nada disto. Outros tentam compreender como surgem determinados números agregados.

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  55. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 16:31

    Mas olhe que se a Madeira pedir a Independência, se calhar o Norte também a pede. Já faltou mais…
    :
    Pedir não é proibido. Não é proibido mas é caricato sendo o berço na nação pede a independência aqueles que submeteu

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  56. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 17:14

    Interessante pelos estereotipos que apresenta
    http://alphadesigner.com/project-mapping-stereotypes.html

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  57. lucklucky permalink
    23 Outubro, 2011 17:29

    “Mas qual guerra? Desde 1914 que não ganham uma, penso mesmo que alguns nunca viram uma arma.”
    .
    Se temos Forças Armadas é para se prepararem para eventuais guerras. Não para estarem sentados a não fazer nada. Quando há dinheiro para todas as mordomias mas não para treinar alguma coisa está mal.

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  58. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 17:40

    ” Quando há dinheiro para todas as mordomias mas não para treinar alguma coisa está mal. ”
    Guerras custam dinheiro e neste momento nem sequer sei se têm combustível para serviços mínimos.
    Já é antiga a mensagem de umas Forças Armadas com equipamentos atados por arames

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  59. Nuno permalink
    23 Outubro, 2011 18:18

    «Se fizerem já a fusão dos três ramos das forças armadas» a Força Aérea acaba a competência e qualidade que ainda vai tendo e a Marina passa a ser apenas de marujos. Fica tudo uma tropa fandanga.

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  60. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 18:38

    ” Fica tudo uma tropa fandanga. ”
    Entendam-se uns com os outros que só lhes fica bem.
    Afinal de contas 9/10 do território é espaço em aguas territoriais logo Marinha de Guerra e Força Aérea são naturalmente muito ou mais importantes que as tropas terrestres.
    Terem desmantelado a Marinha Mercante foi daquelas coisas que nunca consegui entender.
    Terem desmantelado as pesca e em troca levarmos com os navios espanhóis ( somos os terceiros maiores consumidores de pescado ) para irmos comprar a Espanha peixe eventualmente pescado nas nossas aguas, idem.
    Os nossos problemas não podem ser vistos à lupa porque se disseminaram a todos os sectores

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  61. Não Interessa permalink
    23 Outubro, 2011 18:43

    Tanta asneirada junta. “Quadros permanentes: 64.000” diz ele.. O outro diz que não se fazem exercícios.. Quando se tem mais de chico-esperto que de entendido é isto – merda em quantidades industriais.

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  62. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 18:55

    Quando nas noticias se faz referencia a que a GNR vai abastecer a 30 ou 40 quilómetros de distancia, quando se comenta que saem para fazer fotocopias não sei onde porque a fotocopiadora não tem tinta ou papel, quando se vê os carros parados e comentários de que só estão a sair ( daí por vezes a demora) com um ou dois carros por falta de combustível, que conclusão é que se tira?

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  63. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 18:59

    Estamos já com 40 anos de entendidos mas o país não está mais rico

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  64. 23 Outubro, 2011 21:46

    A ignorância sobre a missão e operacionalidade das nossas forças é gritante, tomara os nossos privados e até funcionários públicos darem tanto por tão pouco e com tão poucas condições como fazem os nossos militares. A forma como um povo trata as suas forças armadas tem muito a dizer de como ele é.

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  65. António Sobral Cid permalink
    23 Outubro, 2011 22:31

    Vou ser delicado, e não insultar bestiúnculas aki que o mereceriam, e por pontos.
    !. A tropa é como a igreja, só se sobe quando alguém morre, ou se retira / reforma. Ou então é por «distinção». 2: Temos um exército demasiado «comprido», o probl. é saber o que faxer coma soldadagem, e os oficiais subalternos. Os «superiores» hão-de desaparecer, é deixar os lugares vagos.. 3. Temos demasiados «oficiais superiores» que não prestam para nada, são «generais -de-vassoura». Vai ser complicado, mas a ideia seria diminuir valentemente os efectivos do Exército. e aumentar (pouco) os efectivos na Marinha, e deixar a Força Aérea como está. Apenas a minha opinião. (Esqueci-me de dixer ? Do lado do meu falecido Pai somos militares desde 1600 e troca o passo…). Toda a minha gente serviu este país, independentemente das opiniões que tínhamos (e tínhamos). Um militar cumpre ordens (a menos que elas sejam absolutamente revoltantes, e aí vai haver sarilho) ou então não tem razão de existir. É assim. :-/

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  66. Castanheira permalink
    23 Outubro, 2011 23:36

    ” Os «superiores» hão-de desaparecer ”
    Não desapareceram em 37 anos e resistentemente continuam a ” servir ”
    Quanto à soldadagem de que fala, pedem para ser reconduzidos porque está-se bem e lá fora a coisa está bera.
    Mulheres, trouxe um novo ângulo ao assunto e se forem credíveis as bocas que transpiram, ainda bem que não são astronautas. Grandes problemas iríamos ter para as trazer de 15 em 15 dias para casa.
    Por todo o lado há civis e isto na mistura em espaços militares. Serviços contratados, porque nem sequer existe alguém com habilitações para tarefas simples como substituir uma porta ou um vidro é mato.
    Da ultima vez que entrei no hospital da Marinha nem reconheci o espaço a que me habituei a ver como do mais limpo e higiénico que se poderia produzir, dessa vez com civis por todo o lado. Já conheci esses espaços com mais brio, honra e glória e digo isso porque não fugi ao serviço militar obrigatório e admito que possa estar errado na apreciação mas na primeira metade da hierarquia a coisa parece-me muito confusa e na restante, demasiados. Como errar é humano, se estou a ver mal a coisa tentarei ficar mais atento

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