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Supressão de 13.º e 14.º mês – Aviso aos privados

26 Outubro, 2011

A eventual extensão desta medida ao sector privado deveria implicar que os rendimentos em causa revertessem para a sua entidade patronal (à semelhança do que se passa com os funcionários públicos). E nunca, jamais, a favor do estado.

37 comentários leave one →
  1. Grunho's avatar
    Grunho permalink
    26 Outubro, 2011 13:02

    O Paulo faz o apelo a todos os patrões de merda, que não serão todos, mas são muitos, para que roubem com todo o descaramento os seus empregados.

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  2. cefaria's avatar
    26 Outubro, 2011 13:02

    Embora eu seja contra a extensão, o teor do artigo merece o meu apoio… alguém havia de perceber entre a entidade patronal baixar gastos em salários (mesmo que por deliberação não negociada) e a cobrança de impostos… e falo sem reclamar mesmo sendo funcionário

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  3. Dazulpintado's avatar
    Dazulpintado permalink
    26 Outubro, 2011 13:42

    Muito bem, finalmente alguém tocou no ponto.

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  4. Gonçalo's avatar
    26 Outubro, 2011 13:56

    Exactamente.
    E seria um CHOQUE ECONÓMICO de enorme impacto.
    Mas poderia estar aliado a uma redução do tempo de trabalho (e nunca a um aumento).
    http://notaslivres.blogspot.com/2011/10/solucao-de-equidade-para-cavaco.html

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  5. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    26 Outubro, 2011 13:58

    Esses privados também devem então não poder ser despedidos?

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  6. L's avatar
    26 Outubro, 2011 14:02

    Podemos despedir o ministro da economia se a produção nacional não aumentar com o aumento do horário semanal de trabalho? E se o desemprego aumentar devido a esta medida podemos pedir uma indeminização ao Álvaro?

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  7. Piscoiso's avatar
    26 Outubro, 2011 14:10

    Suprima, suprima…
    depois vai ver o resultado.

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  8. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 14:20

    Baixar os salários dos privados por decreto é burrice. Anda toda a gente a ver mal o problema. O país (exclui aqui o funcionalismo público e Lisboa. já sei que irrita os lisboetas mas têm que gramar com a verdade) não tem salários demasiado elevados, tem é uma produtividade baixa. Pode-se pensar que é a mesma moeda com outra face, mas na realidade não é.
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    O país não vai lá a baixar os salários para o nível da China ou tão pouco da India. Só lá vai se aumentar a produtividade. Essa mania de pensar não leva o país a lado nenhuma.
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    Se querem ler sobre o assunto, por alguém que não é teórico de macroeconomia, leiam o CCZ:
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    http://balancedscorecard.blogspot.com/
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    Mais. Ele já há bastantes anos que vai percebendo o que é preciso para o país. Já em 2006 referia o problema do outsourcing, seus custos escondidos e até a própria cadeia de produção lenta face às necessidades cada vez maiores de ter respostas rápidas, fléxiveis e até em séries pequenas das empresas de determinados sectores. (Sobretudo Moda.) Leiam-no e aprendam com alguém que não vive de agregados económicos mas da velhinha micro.

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  9. certo's avatar
    certo permalink
    26 Outubro, 2011 14:23

    bem dito, tanto que num afago de prazer me dei a esfregar as mãos patronais, satisfeito da justiça que cá cante, e não vem já sem tempo .

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  10. honni soit qui mal y pense's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    26 Outubro, 2011 14:27

    em breve os Khmers Rouges levarão toda a gente para o campo … a ver se a m…. da Europa e a p……. dos EUA produzem alguma coisa que se veja e exportem como os Chineses que trabalham e não fazem gritarias e birras

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  11. berto's avatar
    berto permalink
    26 Outubro, 2011 14:30

    Pois é, eles fingem que me pagam, eu finjo que trabalho.
    Ficamos quites!

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  12. certo's avatar
    certo permalink
    26 Outubro, 2011 14:30

    “e nunca, jamais, a favor do estado”, que somos todos nós, sendo já é outro o caso se falamos da dívida à segurança social, que nós patrões acumulamos, imprescindível ao seguro do trabalhador, que é que o produz e um dia agradecerá o respetivo benefício assim tirado às suas costas .

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  13. josé's avatar
    josé permalink
    26 Outubro, 2011 14:34

    A proposito de quê ?
    Descontar para o santo patronato ?
    F……-se !!!
    Se o dinheiro era meu eu escolho . A descontar desconto para o estado . Que meu escola , hospital ,estradas quando precisei.

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  14. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 14:39

    Um exemplo retirado do blogue do CCZ:
    .
    “Por exemplo, no JdN de ontem o exemplo da Felmini de Felgueiras:
    .
    “Até ao princípio deste mês, a Felmini já facturou no “país da bota” quase quatro milhões de euros, o que traduz um aumento de 65% face aos primeiros nove meses do ano passado. Mas se a aposta nos destinos tradicionais é para manter, o próximo desígnio da empresa de Felgueiras é chegar à China no primeiro trimestre de 2012.
    .
    A entrada no mercado chinês acontecerá à boleia de um cliente japonês, em jeito de parceria. “Vamos entrar lá em Março, através de uma feira, na qual um cliente nosso no Japão ira partilhar o espaço connosco. Interessa-nos vender o nosso produto na China Pode não ser muito [volume], mas é um cartão de visita comercial que resulta”, avança ao Negócios o presidente da Felmini, Joaquim Moreira. A empresa de calçado, que emprega 185 trabalhadores, especializou-se em botas de senhora, e facturou cerca de 11,5 milhões de euros no ano passado. (Moi ici: Mais de 62 mil euros por trabalhador… nada mau cerca de 50% acima dos valores do sector)
    .
    A história de sucesso da Felmini na exportação tem somente oito anos. Até então, especializada no regime de subcontratação, começou a ver os clientes a “dar à sola”. “Estavam todos a fugir para o Oriente, com a China e o Vietname à cabeça. Passámos maus bocados em relação a encomendas. Pensei, nessa altura, em especializar-me no que hoje faço bem: o retalho”, lembra Moreira. (Moi ici: A necessidade aguça o engenho. Como escrevem os biólogos “A vida não planeia, foge, contorna restrições e constrangimentos”. E não são precisos apoios e estímulos. Os estímulos é que atrasam e impedem esta mudança… bem no seguimento das palavras de Florida).
    .
    A aposta da Felmini na inovação e na moda não é só feita de palavras, tem um número comercial. Na última década, o preço médio do calçado à saída da fábrica subiu de 20 para os actuais 55 euros.

    Deixaram de fazer subcontratação e têm-se especializado no retalho.

    Sem medo da contrafacção, a aposta no segmento médio-alto está a valer um “boom” nas vendas da empresa

    2. CRESCER MAIS DE 100% EM TRÊS ANOS
    Com a criação de uma marca própria e a aposta associada na moda, a facturação da Felmini não tem parado de crescer. Se em 2007 as vendas da empresa de Felgueiras eram de 5,5 milhões de euros, hoje são de 11,5 milhões de euros. Ainda assim, a fábrica que já chegou a produzir três mil pares de sapatos, fica agora pelos 1.100. (Moi ici: Percebem o significado disto? Aumentar a produtividade não há custa de correr mais depressa, mas produzindo artigos com muito maior valor acrescentado… A velha lição de Marn e Rosiello que tão poucos conhecem).
    .
    3. REPOSIÇÕES RÁPIDAS EM APENAS UM MÊS
    O regresso dos clientes da Ásia dá-se, entre outras coisas, pela agilidade e capacidade de resposta. (Moi ici: Não falamos de outra coisa aqui no blogue. Contra o preço – usar a rapidez, a proximidade, a flexibilidade, a diferenciação, o design) Moreira gaba-se de a Felmini conseguir repor uma encomenda em quatro semanas na Europa.
    .
    4. BOTEIRO EXPORTA 98% DA PRODUÇÃO
    Joaquim Moreira não tem problemas em assumir que é de botas que gosta. E elas dão-lhe milhões de euros. Cerca de 85% das vendas que a empresa de Felgueiras faz são botas de senhora. A exportação vale 98% das vendas.”
    .”
    .
    in http://balancedscorecard.blogspot.com/
    .
    .
    Esta empresa teve um crescimento fantástico nos últimos três anos. Produz menos quantidade mas com muito mais alto valor acrescentado. Não concorre para o baixo preço (quase sempre só compensa quando se conseguem determinadas economias de escala) mas inova, apresenta produtos para o topo de gama e vende muito mais caro o seu produto.
    .
    .
    Não precisou de baixar os salários, nem a TSU nem sequer aumentar muito a produção (pelo contrário, produz 1/3 do que produzia que factura o dobro), nem outras artimanhas. O campeonato deste empresário é outro. E para ganhar dinheiro tem que ser mesmo assim.
    .
    .
    Portugal não tem muitos sectores onde pode competir pelo preço baixo. Só mesmo um ou outro caso. Mas se não tem ainda capacidade para competir pelo preço vendendo muitas quantidades, tem outras capacidades, que lhe podem ser bastante importantes no futuro: know-how, flexibilidade (tradicional desenrascanço), capacidade de criar valor. É isto que a generalidade da nossa economia precisa.
    .
    .
    Nõs não vamos ser mais ricos a competir com chineses ou indianos mas a produzir para nichos de mercado, de alta qualidade e se possível para o topo de gama. Vcs. acham que os suiços andam a vender na China o quê? Chocolates?

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  15. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 14:44

    Portugal precisa é disto:
    .
    “Tecnologia promete revolucionar produção de pêra passa

    Objectivo é recuperar um produto endógeno, com elevado potencial no mercado e quase desaparecido na região. BLC3 apresentou candidatura ao QREN
    .
    Passou as “passas do Algarve” e quase desapareceu, mas anunciam-se tempos de mudança. Falamos da pêra de S. Bartolomeu, também conhecida por pêra passa, uma variedade endógena, característica de Oliveira do Hospital, Tábua e Seia, mas cuja produção tem também algum peso nos concelhos de Viseu, Nelas, Gouveia, Mangualde e Santa Comba Dão.
    .
    Noutros tempos foi das grandes riquezas da região. Hoje quase não existe. Inverter esse processo e colher mais-valias é o objectivo da Plataforma para o Desenvolvimento da Região do Interior Centro (BLC3), que acaba de apresentar uma candidatura aos fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) tendo precisamente a pêra de S. Bartolomeu como centro motor.”
    .
    in http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=15146&Itemid=135
    .
    .
    Estes gajos, apostam, vão ter sucesso comercial. Vão industrializar a produção dos famosos “presuntinhos”, que é um produto muito caro, se usados métodos tradicionais. Mas embora até possam perder na qualidade ao usarem métodos industriais, por outro lado, tornam o produto acessível a muito mais bolsas. É disto que Portugal precisa.
    .
    .
    Os mercados consumidores não são estáticos, mudam muito e nos dias que correm muito mais ainda. E este tipo de produtos artesanais se industrializados e se não perderem muita qualidade, serão cada vez mais valorizados nos mercados consumidores. E geram empregos e riqueza.
    .
    .
    Ou esta malta abre os olhos ou nunca mais saimos da cepa torta.

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  16. streetwarrior's avatar
    26 Outubro, 2011 15:06

    Mas alguém acredita que o objectivo é por Portugal a produzir?
    Quer dizer , aceitaram dinheiro para abater barcos, fechar pecuarias, industrias, agricultura e agora, dizem-se parvos que não sabiam.
    È a construção da nova sociedade do novo homem ” iluminado “…e para tal, há que fazer tábua raza e começar tudo de novo.
    Mas sem as regalias que estes escravos já vinham tendo.
    Até já o Papa, o Rei dos Reis eapela a uma nova “autoridade Global,politica e financeira”.
    Como tal, é trazer o povo para a Rua, fazer uma nova revolução e surfar na crista da Onda.
    Querem mudança? Estão a preparar-la, faz tempo.

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  17. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 15:23

    Enquanto estas malta trambiqueira estar a olhar apenas para um dos factores, salários, não vai a lado nenhum. É o memso tipo de mentalidade trambiqueira que diziam que défices orçamentais, da balança corrente e produtividade não contavam dentro do euro. Vivem de ilusões e teorias macroeconómicas quase sempre apenas teóricas, que depois não se passa no mundo real, onde o normal cidadão vive.
    .
    .
    Portugal não precisa de baixar salários, mas de os aumentar. Mas só é possível aumentar os salários se a produtividade subir. Quem pensa que apenas cortar nos custos chega, é porque é um autêntico cepo. Está-se a passar agora em Portugal o que antes se passou: vivem de modas ilusórias.
    .
    .
    Leiam esta entrevista de um gajo que esteve em Lisboa, a trabalhar para o FMI, há cerca de 30 anos atrás:
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    http://economia.publico.pt/Entrevistas/Detalhe/eliminacao-dos-subsidios-nao-e-corte-eficiente-na-despesa_1517893
    .
    .
    E reparem nisto:
    .
    “Mas a Grécia também parece estar a enfrentar outro problema: um ciclo vicioso, em que a austeridade coloca a economia em recessão, e isso exige ainda mais medidas, que intensificam essa recessão…

    Esta é a visão keynesiana, que, infelizmente, se tornou dominante. Todos acreditam que o crescimento vem do lado da procura, dos estímulos. Basta bombear dinheiro para a economia e o crescimento acontece. Tenho um estudo que mostra que vários países, a certa altura da sua história, cortaram dramaticamente na despesa, como a Suécia, a Finlândia, o Canadá, a Holanda e a Nova Zelândia, mas depois viram o seu crescimento aumentar. Portanto, eu não compro essa ideia de que a austeridade mata o crescimento, mas várias personalidades como Paul Krugman [Pémio Nobel da Economia] e Larry Summers [ex-secretário do Tesouro dos EUA], têm defendido isso. Eles podem estar certos e eu estar errado.
    .
    Mas por que é que estes países foram bem sucedidos e outros países, como a Grécia, não?
    .
    Porque a Grécia ainda não fez o que devia ter feito. Estes países foram bem sucedidos porque, quando decidiram cortar na despesa e fazer reformas estruturais, fizeram-nas de facto. E, para surpresa de todos, a economia acabou por crescer. Claro que a Suécia, por exemplo, passou por quatro anos maus, teve uma grande recessão entre 1990 e 1994. Mas fizeram mudanças incríveis no sistema de pensões, indexando-o ao crescimento do PIB, eliminaram vários serviços e sectores. Não se pode apenas cortar na despesa. Esse é o erro. Se os gregos apenas cortarem, não muda nada e, aí sim, pode-se ter o tal efeito keynesiano. Mas se fizerem cortes eficientes na despesa e se fizerem as reformas estruturais, o crescimento surge.”
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    in http://economia.publico.pt/Entrevistas/Detalhe/eliminacao-dos-subsidios-nao-e-corte-eficiente-na-despesa_1517893
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    Os salários que subiram muito acima da produtividade foram os dos sectores públicos. E dos bens não transaccionáveis. O gajo não o diz, mas posso complementar.
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    O Estado tem que cortar nos custos salariais. Ou despede malta ou baixa-lhes os salários. Escolheram baixar os salários. Mas o sector privado não precisa que lhe cortem os salários. Tem é que subir na sua produtividade. Produtividade essa que importa aumentar, dando importância a factores críticos de sucesso. Tecnologias, know-how, circuitos de distribuição, marketing, branding, etc. É isto que Portugal precisa, não é cortar salários.
    .
    .
    Se os portugueses quiserem competir nos produtos em larga escala, os salários também contam cada vez menos e conta mais os custos de financiamento, acesso a tecnologias do exterior a preços, mercados abertos. (E uma moeda forte!!!!)
    .
    .
    Então acham que a Petrogal paga salários baixos aos seus operadores que trabalham nas refinarias? Ou não são as capacidades de gestão, financiamento e acesso a canais de distribuição (no mercado internacional) que lhe permite produzir grandes quantidades de gasosa a custos baixos? Acham que os custos salariais são o factor crítico de sucesso? Mas que mania esta malta olhar para a China e não analisar estas coisas como elas são. O grosso dos custos de trabalho nas refinarias da Galp não são os salários dos operadores das fábricas, mas a gestão, a engenharia, etc. E esses custos em Portugal são bastante competitivos.
    .
    .
    Para Portugal competir pelo preço baixo precisa de duas coisas. Ou aposta no capital intensivo ou em salários ao nível da India. Como é surrealista pensar que os portugueses terão que voltar a ter salários de chacha, os portugueses têm que ser capazes de aceder a mercados de larga escala (daí que é preciso internacionalizar pois o mercado doméstico é pequeno), dominar as tecnologias que permitem produzir em larga escala com poucos mas bem pagos funcionários (que têm que ter um nível de formação elevado) e saber gerir todo o processo.
    .
    .
    Em Portugal esta malta vive de modas. Estes economistas de treta não passam de teóricos de livros. Depois aderem às modas do momento. Com seiscentos mil macacos!

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  18. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    26 Outubro, 2011 15:23

    Dá-se ou da-se?

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  19. DNO's avatar
    DNO permalink
    26 Outubro, 2011 16:08

    Ó Paulo Morais, valha-me Deus!

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  20. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    26 Outubro, 2011 16:14

    Como entidade patronal, estou totalmente contra a supressão do 13º e 14º mes pelas empresas privadas. Penso até que que o governo devia fazer uma lei a proibir tal pratica, porque todos ficam a perder menos os chicoespertos oportunistas. Os empresarios têm outros meios para resolver os problemas laborais das suas empresas. E volto a dizer com a autoridade moral do apoio publico que sempre lhe dei me confere, que o Presidente da Republica perdeu uma boa oportunidade de estar calado, quando a proposito deste assunto veio falar em “equidade fiscal”.

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  21. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    26 Outubro, 2011 16:16

    Oi, gente.
    Não se afligem.
    Nem tudo é mau, ainda ficamos com 12 meses!

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  22. Abe's avatar
    Autor permalink
    26 Outubro, 2011 16:21

    Caro Paulo Morais, parece-me um ponto de vista lógico, esse seu. A fazê-lo, sim, seria assim.

    Mas permita-me que que lhe diga que tudo isto passa ao lado da questão. Isto porque, e citando o artigo ‘Orçamento e Equidades’ no meu Antologia de Ideias, “se estamos a falar em cortes de despesa, se é isto que temos vindo impacientemente a exigir a este governo, então não há simplesmente forma de contornar estas duas rúbricas [do Orçamento de Estado: Despesas com Pessoal e Prestações Sociais]. É dos salários dos funcionários públicos e reformas que estamos a falar. A única forma que o Estado tem de replicar o mesmo efeito no sector privado é, já adivinharam, através de mais um aumento de imposto “extraordinário” – precisamente aquilo que tanto criticámos ao longo dos últimos meses. É o sector público, e não o privado, que precisa de emagrecer.”

    Acrescento que “portanto não é uma questão se deve cortar-se no público ou no privado. A questão é onde, e como, cortar no público. Também aqui, cortes podem ser feitos de duas formas fundamentais. Uma é mais recomendável a prazo, embora no imediato seja de mais difícil implementação, assim como menos eficaz em reduzir custos – vou chamar-lhe “Corte Vertical”. Outra, sendo menos eficaz a prazo (e até mesmo inconsequente!), é politicamente mais implementável, tendo efeitos mais imediatos – vou chamar-lhe “Corte Horizontal”. Os cortes de subsídios, conforme foram anunciados, inserem-se neste última abordagem.”

    Convido-o a si e aos seus leitores a subscrever, comentar, refutar e partilhar.
    http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/10/20/orcamentos-e-equidades/

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  23. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 16:31

    Como se sai da crise. E sem andar a pedir cortes salariais no privado.
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    “Nortavia Develops a Safe and Environmentally Friendly Airship
    .
    OPORTO, Portugal, October 26, 2011 /PRNewswire via COMTEX/ — The world aeronautical industry is taking its first steps towards the re-birth of the dirigible airship as a means of transport for people and cargo. Combining safety and versatility it will become the sixth form of transport in modern times.”
    .
    in http://www.marketwatch.com/story/nortavia-develops-a-safe-and-environmentally-friendly-airship-2011-10-26
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    O website dos gajos é este: http://www.mini-blimp.com/Products.html
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    Estes tipos estão a inovar e a arriscar o que é deveras de realçar. Já tinha lido sobre este projecto dos gajos, como iriam usar novos materiais e novas tecnologias nos velhinhos “zeppelins”. Acham que o sucesso desta empresa depende dos salários das costureiras que fazem os balões? Ou não pesa mais os custos de desenvolvimento do produto? E quanto ganha um cientista em Portugal, durante 24 meses, comparado com um na Alemanha, nos USA ou no Japão?
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    .
    Estes tipos apresentam uma boa ideia: transportes de mercadorias pesada por via aérea. Se tornarem barato este transporte, podem ter um sucesso comercial bastante elevado. Não sei é se em termos legais os governos estão dispostos a deixarem estes balões com contentores a voar pelo ar. Mas a ideia é mesmo excelente. Se conseguirem reduzir os custos. Se calhar até não tripulados eram capazes de o fazerem.

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  24. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    26 Outubro, 2011 16:32

    Concordo com o Anti-Comuna, para variar :).
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    Acho que estas medidas não resolvem o substracto do problema que tem a ver mais com o VALOR que se acrescenta aos produtos do que com a redução do custo salarial imputavel ao mesmo.
    .
    Senão vejamos, porque é que a produtividade ALEMÃ é superior à Tuga, tendo em conta que o salario deles é o triplo do nosso e o numero de horas trabalhadas é sensivelmente o mesmo?
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    A resposta está em duas dimensões: A criação de Valor nos produtos e uma eficiciencia maior no trabalho decorrente de investimentos mais certeiros e orientados para a eficácia (modernização, maquinaria etc).
    .
    Esta medida da meia hora, na prática, não altera a conta de exploração das empresas. O custo salarial é exactamente o mesmo. Esperam no entanto que essa meia-hora se produza mais quantidade de produtos. E realmente vão produzir mais um bocadito. Isso aproveita apenas a algumas empresas que tenham carteiras de encomendas mais altas do que a capacidade de produção.
    .
    Em todo caso, nessas empresas, naquelas que estão com vários turnos de laboração, uma medida muitissimo mais util seria a de criar uma lei que remunere o trabalho no turno do dia de igual forma ao turno da noite. Isso sim seria uma medida mais assertiva e que alteraria a conta de exploração.
    .
    Rb

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  25. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 16:55

    “A resposta está em duas dimensões: A criação de Valor nos produtos e uma eficiciencia maior no trabalho decorrente de investimentos mais certeiros e orientados para a eficácia (modernização, maquinaria etc).”
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    Claro. E baixar os custos de acesso à tecnologia. Tanto na própria tecnologia como no seu financiamento.
    .
    .
    A generalidade dos macroeconomistas em Portugal não pescam mesmo nada de empresas, industrias, etc. Vivem dos grandes números e dos livros e até acham que é o Grande Arquitecto que torna os países competitivos, por decreto.
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    .
    Estes gajos que ponham os olhos no projecto de investimento da Portucel realizado, que depende muito das economias de escala e dos custos para vender barato. (Se bem que estão a trabalhar nas duas vertentes, caso falhem na competitividade pelos custos.) Compraram uma máquina que custou, grosso modo, 500 milhões de euros. (Para obter economias de escala, é mesmo assim em muitas industrias, hoje em dia. Basta ver quanto a Galp está a investir para produzir cracado para exportar.)
    .
    .
    Ó meus amigos, o custo da máquina é por si próprio de tal forma gigantesco, que saber negociar o preço (e seu financiamento) raio da máquina é mais importante que os salários dos operadores dela, durante a sua vida útil. Um máquina destas, se fosse comprada por 400 milhões (uma mera redução de 25% no seu custo de aquisição), dava uma almofada de 100 milhões para distribuir ao longo dos anos, pelos salários dos operadores. Se incluirmos o seu financiamento (por exemplo, pagar 5% ao ou pagar 10% tem um peso nas perspectivas da sua rentabilidade enormes) nos custos, os salários dos operadores quase não tem importância no custo do funcionamento da máquina.
    .
    .
    Isto é o dia-a-dia das empresas que trabalham com produtos de larga escala. E é muito mais importante os custos com o acesso à tecnologia (a própria máquina) e o seu financiamento que os custos de operar a dita cuja. Sem falar que, normalmente, os grandes custos de operar este tipo de máquinas ou fábricas, não são os salários dos operadores das máquinas, os engenheiros, a manutenção, o controlo da qualidade e fiabilidade do produto, evitar erros e defeitos, etc. E esta gente em Portugal tem salários bem competitivos face à maior concorrência do exterior.
    .
    .
    É por isso que eu passo a vida a dizer: precisamos de uma moeda forte. Porque a moeda forte permite o acesso a tecnologias e financiamentos muito baixos, que depois permitem produtividades elevadas. Um fábrica como a Portucel, feita no Brasil, por exemplo, tem custos muito mais altos, a menos que quem a constroi tem uma excelente solidez, que lhe permita financiar a custos baixos. E é por isso que, normalmente, os países com moeda forte normalmente são os mais produtivos do mundo: acedem a tecnologias a mais baixo preço e seus financiamentos que os seus concorrentes. Que acabam por ter que se especializar mais na mão-de-obra intensiva. (O caso brasileiro é mesmo paradigmático. Nos últimos 30 anos a sua produtividade caiu, mesmo com moedas fracas, proteccionismos, impostos altos sobre as importações, etc. São os custos de moedas fracas e países fechados.)

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  26. Burro sou eu?'s avatar
    Burro sou eu? permalink
    26 Outubro, 2011 17:21

    A eventual extensão desta medida ao setor privado deveria implicar que os rendimentos em causa revertessem para o estado (à semelhança do que se passa com os funcionários públicos). E nunca, jamais, a favor da sua entidade patronal.

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  27. Carlos Dias's avatar
    Carlos Dias permalink
    26 Outubro, 2011 18:11

    Caro A-C.
    “O país não vai lá a baixar os salários para o nível da China ou tão pouco da India. Só lá vai se aumentar a produtividade”
    Não estou bem dentro do assunto, mas acha que as empresas tecnológicas chinesas e indianas tem pouca produtividade?
    Ou que os salários são iguais aos nossos?
    E que a Alemanha não soube aproveitar a caterva de búlgaros, eslovacos, alemães de leste etc que lhes entraram pela ex-fronteira dentro dispostos a trabalhar por uma refeição?
    Pela minha experiência sei que não.

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  28. anti-comuna's avatar
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    26 Outubro, 2011 19:41

    “Não estou bem dentro do assunto, mas acha que as empresas tecnológicas chinesas e indianas tem pouca produtividade?”
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    Muitas não têm. Em especial as de mão-intensiva, mesmo tidas como alta tecnologia. Veja lá bem este exemplo. A empresa que fornece a Apple, que tem mais de 1 milhão de funcionários, diz que vai investir em automação industrial e robots para não perder o seu cliente. Está a ver a coisa? É que existe muito o mito que produto de alta tecnologia é sinónimo de alta produtividade a altos salários. Não é bem assim. Depende de cada caso.
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    Claro que eu também distingo a India da China. São duas realidades bem distintas. Por exemplo, eu não tenho muito medo da concorrência chinesa mas tenho da indiana, porque consegue competir onde nós, ocidentais, somos tradicionalmente bons: know-how, conhecimento, ciência e gestão. Os indianos, apesar do seu atraso face à China, já começa a ter competidores muito fortes para os ocidentais e à medida que as infraestruturas da Índia, o seu sistema social se moderniza e até o seu mercado seja mesmo um e não dividido como ainda o é… Cuidado com a India! Eles serão mesmo importantes e fortes competidores contra as nossas empresas. A China à beira deles é um gatinho. E olhe que os gajos só estão apenas atrasados em cerca de 10 anos, mas devido às suas elevadas capacidades de trabalho e intelectuais… Cuidado com com eles! Vai meter medo.
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    Quanto á mão-de-obra barata na Alemanha, do leste e não apenas. Claro que as empresas alemãs beneficiam bastante, mas não são esses trabalhadores que são críticos no sucesso alemão. É todo o sistema que está bem montado, que permite ter elevadas produtividades e boas empresas. Não são apenas os trabalhadores baratos.
    .
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    Em Portugal Vc. tem muita boa engenharia a preços muito baixos, face à sua enorme qualidade. E até cientistas, por exemplo, que devem ganhar cerca de 1/3 ou 1/4 de um num país mais caro como a Alemanha ou até do Japão, com bons resultados. Esta é uma vantagem enorme para Portugal. E que deverá continuar por uns bons anitos, à medida que mais jovens entram nas universidades. Hoje, cerca de 1 em cada 3 jovens em Portugal ingressa nas universidades. O normal seria 2 em cada 3. Talvez cheguemos mesmo a esses valores e que permitirão no futuro ás empresas portuguesas uma quantidade apreciável de boa mão-de-obra a preços bastante competitivos. Como o tecido produtivo português está a mudar e a apostar mais em cérebros e menos em força bruta (mão-de-obra intensiva em Porutgal só terá futuro onde o topo de gama é o seu target), toda esta gente nova que entra nas universidades irá ajudar o país a dar um enorme salto na sua produtividade.

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  29. anti-comuna's avatar
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    26 Outubro, 2011 20:47

    Ah! Esqueci-me de referir isto em relação à Alemanha e que ninguém fala mas é importante.
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    Toda a gente fala da Alemanha como se tivesse ganho competitividade industrial com baixos salários. Ou seja, tiveram uma contenção salarial notável. Isso é verdade. Como é verdade que há bastante imigrantes mal pagos na Alemanha. Mas não foi isso que salvou a Alemanha. E que lhes baixou os custos salariais.
    .
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    Os custos salariais na Alemanha foram comprimidos graças a dois factos, que nunca é referido nestas coisas. Um, foi a queda dos preços nas tecnologias de automação e software. O outro foi que essa queda permitiu à Alemanha ser hoje o país do mundo com mais robotização na sua indústria. É que enquanto em Portugal seguiam as pisadas dos americanos e ingleses, que achavam que a indústria era coisa de pobres, na Alemanha a indústria sempre foi levada a sério e tratada com carinho. E enquanto por esse mundo se louvava a falsa produtividade (assente no consumo e não na produção), os gajos investiram muito em robots e sistemas automáticos industriais. E é por isso que hoje a Alemanha é o país que mais robots industriais tem nas suas linhas de produção. E lhes fez cair os custos de trabalho. Mas ninguém fala nisto e eles também não são parvos e não embandeiram em arco, pois esse é um dos segredos do renascimento industrial alemão.
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    Pena que em Portugal a robotização e automação industrial não seja prioridade dos nossos governos e até universidades. Porque o futuro…

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  30. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    26 Outubro, 2011 20:52

    «É por isso que eu passo a vida a dizer: precisamos de uma moeda forte» Anti-Comuna
    .
    Eu, neste aspecto sou inteiramente liberal. Acho mesmo que a moeda deve traduzir a dinamica da economia. Nem forte, nem fraca, simplesmente uma cotação que corresponda com a produtividade real da economia, fruto das interações da procura e da oferta.
    .
    Assim, e tendo em conta que o Euro é uma moeda absolutamente desfazada da realidade economica portuguesa, com uma cotação que nada tem a ver com os fluxos de moeda de Portugal para com os estrangeiro, sou da opinião de que os prejuizos decorrentes desta virtualidade são mais prejudiciais do que os beneficios que apontou.
    .
    E porquê?
    Porque o caro AC vê apenas um lado da equação. O financiamento das empresas a taxas eventualmente mais baixas, mas esquece-se do outro lado igualmente importante, que é exactamente o lado dosw consumidores, que vêm nessas taxas baixas um convite ao consumo desenfreado e, numa economia como a portuguesa, propiciador de importações.
    .
    Vai daí que, ao aquilo que fomenta no investimento não justifica o agravamento no defice externo provocado pelo acrescimo nas importações.
    .
    Rb

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  31. IFIGENIO OBSTRUZO's avatar
    IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    26 Outubro, 2011 21:05

    Agradeçam a estes morcões…
    http://zebedeudor.blogspot.com/2011/10/o-home-que-nos-precisavamos-para-sair.html

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  32. IFIGENIO OBSTRUZO's avatar
    IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    26 Outubro, 2011 21:07

    Epá enganei-me esse era o homem com tomates para nos tira deste buraco sem fim..agora sim são os morcões..

    Um bad romance ..Merkozy…e nós somos os fodi……dos…

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  33. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    26 Outubro, 2011 21:11

    “Eu, neste aspecto sou inteiramente liberal. Acho mesmo que a moeda deve traduzir a dinamica da economia. Nem forte, nem fraca, simplesmente uma cotação que corresponda com a produtividade real da economia, fruto das interações da procura e da oferta.”
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    Não há país do mundo que o seja totalmente. Desculpe, mas isso é uma ficção. Até porque os movimentos de capitais podem destruir países e economias. É tudo muito bonito na teoria, na prática não conheço nenhum país do mundo que respeite esses principios.
    .
    .
    ” que é exactamente o lado dosw consumidores, que vêm nessas taxas baixas um convite ao consumo desenfreado e, numa economia como a portuguesa, propiciador de importações.”
    .
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    Vê mal. Vê mal porque continua a pensar nos moldes tradicionais mais recentes. Ou seja, Vc. só vê uma política monetária baseada nas taxas de juro. Mas com o Euro isso acabou. As políticas fiscais e até as políticas dos vários bancos centrais começam a ser encaradas como alternativas a essa manipulação das taxas de juro. (Que eu não acredito que os bancos centrais tenham o papel que se julga ter, mas enfim. O Greenspan passou de bestial a besta mas poucos meditam naqlgumas coisas que ele vai dizendo por aí.)
    .
    .
    A troika não vai obrigar a banca a apenas poder emprestar 120% do que consegue arrecadar? É uma das formas (que a China utiliza amíude e que há dezenas de anos atrás era praticado por alguns bancos centrais) de obrigar a baixar o crédito concedido e este ir para as empresas, as mais rentáveis. E quem diz esse rácio diz outros, como os Tiers, etc.
    .
    .
    O que se passou recentemente foi uma coisa deveras diabólica. Os Estados incentivavam o endividamento particular porque as suas receitas fiscais (e despesismo) dependem muito desse consumo alavancado. vai daí que até incentivavam o endividamento através de beneficios fiscais. E, por outro lado, a loucura popular chegou ao ponto de considerar que o crédito é um direito. (E ainda hoje se vê isso, quando alguns se queixam que não há crédito para financiar as suas actividades.) Quando esta malta considera um crédito um direito, quase constitucional, não há taxas de juro que os desincentive a meterem-se em sarilhos.
    .
    .
    Caro RB, veja a Suiça. Não foi o acesso a dinheiro barato do exterior (muitos até pagavam/pagam para eles guardarem a massa deles) que lhes permitiu aceder a tecnologia barata e investirem bastante? Com a tal moeda forte? E alguém já ouviu falar em bolhas imobiliárias na Suiça? Não, pois não? Pois. Apesar de tudo, ser conservador tem as suas vantagens a longo prazo e ter uma banca melhor regulada também. (Apesar de eles poderem vir a estoirar se a grande banca suiça estoirar, depois de se meterem na especulação, como o UBS, por exemplo.)

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  34. jose silva's avatar
    27 Outubro, 2011 10:40

    Caro AC,
    o problema da compreensão do conceito de Produtividade em Portugal é o nome.
    Se se chamasse Rentabilidade seria mais facilmente entendido.
    Produtividade apela ao conceito de unidade física por tempo ou trabalhador.
    Rentabilidade apela ao conceito de valor por tempo ou trabalhador.

    Por isso há equívocos tremendos mesmo na nossa classe dos economistas.

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  35. eirinhas's avatar
    27 Outubro, 2011 12:01

    Ó Sr Paulo Morais,se estou a ver de quem se trata,surpreende-me a sua proposta! Então o que é que estve em jogo na aplicação do corte,não foi o déficite? Por que Deus haviam os patrões de beneficiar de mais um suor dos trabalhadores? Se sugerisse que,em vez de corte de dois a uns quantos,cortasse um a todos ainda se notava algum tento,agora assim não!

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  36. joao santos's avatar
    joao santos permalink
    27 Outubro, 2011 12:14

    MAIS UMA IMORALIDADE. VEJAM O OE 2012
    Pagina 4659, Ponto 01.01.14
    Orçamento da AR para 2012
    Está orçamentado Subs. de Natal e de Férias:
    – Pessoal além dos quadros – 890.300,00 – Deputados – 2.093.650,00

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  37. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    27 Outubro, 2011 13:10

    Caro José Silva, tem razão nisto:
    .
    “Rentabilidade apela ao conceito de valor por tempo ou trabalhador.”
    .
    .
    Talvez para a generalidade das pessoas fosse mais compreensível. Mas sabemos que mesmo assim não está correcto, porque dá uma falsa ideia. Pois podemos ter actividades de alta produtividade e mesmo assim as actividades insustentáveis em termos financeiros ou a empresa na falência. Mas compreendo bem o seu ponto e tem lógica. (Uma vez até Vc. tentou mostrar a importância do dito VAB nesta questão, salvo erro.)

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