De Saddam a Kadhafi*
Quando Hillary Clinton, a preparar-se para uma entrevista, viu as imagens da captura de Kadhafi já de si horrendas mesmo que ainda não se conhecessem as torturas a que fora submetido posteriormente, declarou: “Fomos. Vimos. Ele morreu.” Depois desatou a rir. Isto aconteceu sem que as arrebatadas pombas da paz que arrancaram as vestes aquando das intervenções militares no Afeganistão ou no Iraque mostrassem o mais leve sinal de indignação. O mesmo silêncio tem acompanhado a execução de vários líderes da Al Qaeda nos mais remotos locais da Terra, por aviões norte-americanos não tripulados, os drones, e o próprio Bin Laden, com quem no pós-11 de Setembro queriam negociar ferverosos pacifistas como Zapatero e Mário Soares, foi morto em 2011 quando estava em casa no meio das suas mulheres. E Guantanamo obviamente não fechou.
O que mudou? À primeira e mais óbvia vista na Casa Branca deixou de estar um republicano particularmente odiado, Bush, e passou a estar um democrata particularmente amado, Obama. Mas para lá disso algo de muito mais profundo aconteceu: os EUA e a UE encerraram o capítulo das intervenções em que as suas tropas apareciam como as responsáveis não só pelas operações militares como por tudo o que sucedia nos países em questão. O que temos agora são operações como as da Líbia: a NATO disponibiliza os meios militares, países da Europa e os EUA avançam com informações e técnicos mas quem aparece nas fotografias é aquela tropa fandanga que numa cena parece saída de um filme cómico e na outra nos arrasta para as profundezas do terror. Ninguém em Washington tem de pedir desculpa pelos abusos cometidos tal como ninguém em Madrid chama assassino ao primeiro-ministro. O que conta é que nas imagens embaraçosas não se veja uma única farda pela qual o mundo ocidental tenha de responder. E isto prova duas coisas. A primeira que se pode fazer tudo. A segunda que depende de quem o faz. E tudo indica que se for alguém amado pela esquerda, pode fazer muito mais.
*PÚBLICO

Ui, isso foi de tal modo bem feito que até a pacifista daquela, ai, uma ana gomes, com a tereza não sei quê, sabida de internacionais feitos, folgaram com o sarkozi, obama e o calmeiron, como umas vacas .
De mais, dá pena ver os mesmos jornalistas, desde uma intrépida enviada da sic ao corre a tudo escritor José dos Santos, com outros iguais, pelo geral, conversos ao folheto multimédia de serviço, tão diferentes dessa inglesa Lizzy phelan, cara de fada ou anjo, que à evidência relata o que se adivinha da prepotência dos homens da nato e do seu bando, num vídeo ostracizado das tvs, se me permite :
http://www.youtube.com/watch?v=YeFLPgs5TRs
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Significa tambem que a esquerda morreu. Resta o folclore.
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São atitudes dessas, como a de Hilary Clinton, que fazem preceder a queda do Ocidente.
Tal e qual a queda de Roma, o pessoal atirava foguetes, ria e dançava, mas um belo dia os bárbaros entraram em Roma…
A verdade é que os actuais «bárbaros» não vão esquecer oos «humanistas» europeus e americanos.
É só uma questão de duas ou três décadas.
A Idade Média vai regressar à puta e velha Europa!
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os amigos (e já agora as amigas dos) republicanos não esperavam era que o amado Obama tivesse despachado meia dúzia de cromos, enquanto Bush se limitou a afixar cartazes a anunciar “wanted dead or live”.
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Engraçado como os indignados de agora não ficaram quando o dito senhor “agora apoiado” pelo ocidente” e “assassinado pela Nato”:
1- Preparou, treinou e mandou um dos seus colaboradores mais próximos rebentar com um avião onde pereceram (reparem que não foram assassinados) quase trezentas pessoas.
2-Também não ficaram nada indignados quando o dito cujo além de um genocídio até hoje não contabilizado expulsou as tribos negras da Líbia provocando um exodo de um milhão de pessoas para o Tchade.
3~Menos indignados e não perderam a fé quando descobriram que “o rapaz” mandava frotas pesqueiras cheias de armas e explosivos para aqueles meninos de coro do IRA.
A lista exaustiva seria longa demais mas nadica de nada fez essa gente perder a fé no mrfinómano revolucionário enquanto ele fez as pazes com o diabo. Quando tentou fazer o contrário foi o diabo que veio ter com ele e aí sim perderam a fé.
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Então acham que a esquerda burguesa acostumada aos “luxos” do capitalismo não defende os mesmos interesses que uma direita militarista no que concerne as politicas externas. Conversas de fraternidade e solidariedade não abastecem os pópós sejam eles híbridos ou cadillacs.
Havia de ser bonito se o pitrol tivesse de ser pago em ouro. Alguém esta a ver a esquerdalhada dos indignados a andar de carro de bois a lavrar terra? E os direitos dos animais? E a malta de Wall Street e da City de enxada na mão? Nah isso faz muito calo.
A NATO limitou-se a manter o nosso padrão de vida ocidental. Nem sei se agradeça ou condene.
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“E isto prova duas coisas. A primeira que se pode fazer tudo. A segunda que depende de quem o faz. E tudo indica que se for alguém amado pela esquerda, pode fazer muito mais.”
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Grande verdade, no que toca aos meios jornalísticos, claro.
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Concordo!
Em relaçao ao Kadhafi a vergonha nao tem limites:
http://www.globalpost.com/dispatch/news/regions/middle-east/111024/gaddafi-sodomized-video-gaddafi-sodomy
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O mercado negro de órgãos em Israel.
Haredi man sold Israeli organs
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4140569,00.html
Bom noite HFM.
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“Depois desatou a rir.”
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Terá sido um riso deveras hillaryante, sem dúvida.
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Só o czar “desafinou” : mostrou dignidade, alto sentido de estado – e , espante-se, sentimentos de humanidade perante o “heróico” espectáculo.
As surpresas que estes Russos nos reservam …
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Não há uma fotografiazinha de talho para publicar?
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Uma pessoa habitua-se.
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Este ano o comité Nobel vai certamente refrescar o Obama Nobel da Paz, que já era preventivamente Nobel da Paz.
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A que esquerda se refere? Que esquerda portuguesa é essa que ama Obama e os líderes europeus que o acompanham no crime da imposição do domínio imperialista aos povos de todo o mundo?
Não é certamente essa a esquerda a que pertenço, porque essa continua a denunciar o que esses criminosos continuam a fazer pelo mundo fora.
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Um gajo que seja pelo aborto, pela eutanásia, pelo casamento gay e outras merdas dessas tem muito mais que o amor da ‘esquerda’ tem o amor apaixonado dos ‘jornalistas’. E um gajo, de qualquer ‘género’, que quer o aborto livre de facto pode fazer tudo. E faz.
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O Obama é simplesmente um macaco… de imitação! LOL
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Lamentável!
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O Ocidente tem-se autolimitado nas guerras dos últimos anos, em função de valores politicamente correctos, e entra nos confitos como um boxeur com uma mão atada atrás das costas, recusando-se a usar a força necessária, não porque não a necessita, mas porque tem vergonha, ou escrúpulos. Os seus inimigos não têm esses escrúpulos e usam até os tabus ocidentais como arma de ataque e defesa. Como por exemplo, usarem civis como armas de ataque e escudo de defesa.
É bom que comecem a livrar-se dessas limitações auto-impostas e usem a força como ela deve ser usada, quando disso há necessidade.
Abertamente e toda.
O que se fez na Líbia foi usar a força, mas mantendo ainda uma capa de fantasia politicamente correcta, que poderia colocar em causa os objectivos, como aconteceu no Afeganistão e acontece nas guerras de Israel, nas quais a “opinião pública” impõe limitações que tornam a vitória improvável e a derrota possível. ( no Afeganistão, o outcry que resultou de um pedido de apoio de fogos alemão, e resultou na morte de dezenas de “civis”, levou inclusivamente à demissão do MNE e do Chefe Militar.)
Este é um ponto. Outro é, como sublinha a Helena, a eterna hipocrisia da esquerda, no que à violência diz respeito. E é assim porque a esquerda se julga detentora da Grande Verdade, a qual justifica tudo.
Outro ainda, é o objetivo da intervenção, que suscita grandes interrogações.
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E, claro, sou da opinião que despachar as lideranças terroristas usando todos os meios possíveis, é perfeitamente legítimo.
Há uma guerra e na guerra matam-se os nossos inimigos. Da forma mais segura possível. A menos que se rendam…
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Tem toda a razão. Mais uma vez, acertou em cheio no ponto. Quero, para além do mais, dar-lhe os parabéns pela liberdade com que escreve e opina, num momento em que parece que deixará (com o Eduardo Cintra Torres, entre outros) de fazer parte dos colunistas do Público. Tenho pena, pois falta em Portugal espaço para as pessoas livres, frontais e desalinnhadas do “politicamente correcto”.
Obrigado.
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você é falaciosa pois olhe que todos os amados pela esquerda não chegam aos calcanhares do que este senhor fez ou mandou fazer Cheney de seu nome
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jal
Posted 28 Outubro, 2011 at 22:44 |
«A que esquerda se refere? Que esquerda portuguesa é essa…»
*
A esquerda portuguesa é como toda a esquerda, mas toda. Um bando de canhotos de merda.
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Vão desfrutando a morte alheia que a própria não vão poder comentar.
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.jal
Posted 28 Outubro, 2011 at 22:44 | Permalink
A que esquerda se refere? Que esquerda portuguesa é essa que ama Obama e os líderes europeus que o acompanham no crime da imposição do domínio imperialista aos povos de todo o mundo?
Não é certamente essa a esquerda a que pertenço, porque essa continua a denunciar o que esses criminosos continuam a fazer pelo mundo fora.
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A tua esquerda , simplesmente, NÃO EXISTE, .jal !!!
SERIA PRECISO (A BE NUNCA FÊZ) DENUNCIAR OS ATENTADOS À LIBERDADE
EM CUBA (por exemplo).
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ony
Posted 29 Outubro, 2011 at 12:23 | Permalink
você é falaciosa pois olhe que todos os amados pela esquerda não chegam aos calcanhares do que este senhor fez ou mandou fazer Cheney de seu nome
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O *cadastro* do Cadhafi só se compara ao de um MONSTRO IMPERADOR DE ROMA.
Mesmo assim: preferiria que estivesse vivio para ser SUJEITO A JULGAMENTO
pelo que permitiu, autorizou, implementou de TORTURA AO SEU POVO !!!
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O «cadastro» de Kadafi só é comparável ao do seu contemporâneo: George W. Bush.
Este último tem um score de vítimas ainda mais extenso do que o seu compadre Kadafi.
As estatísticas estão publicadas.
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É tudo a mesma merda. Mais medicare ou menos impostos, mais subsidio menos subsidio em matérias externas nos EUA os governantes são todos uns porcos imperialistas.
Com tanta despesa belicista já nem é questão de invadir, ocupar,subjugar,dominar, para lucrar, que de lucro para os EUA como um todo não da nenhum. Puro e simples imperialismo porque somos os maiores e podemos.
Óbvio que as guerras funcionam como umas PPPs ao cubo para alguns mas para 299 milhões de americanos só lhes fode a vida. Em especial os mais pobres, porque são esses que sem perspectivas na homeland por razões económicas se alistam para combater pela elite podre.
Desde a II Guerra Mundial nenhum outro regime foi responsável por tantas mortes.
http://www.youtube.com/watch?v=V36MT5lAMrc&feature=related
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O video “Certo”, pode ser visto aqui:
http://www.godlikeproductions.com/forum1/message1679309/pg1
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