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Palpatine, o europeu

28 Outubro, 2011

Aquilo que os contructores do Império mais estranham, desprezam e ficam impacientes, são aqueles pequeninas coisas, «irritantes», como seja  um simples parlamento nacional – no caso o alemão –  aprovar, autorizar, o seu governo a fazer determinados compromissos em nome do Estado no seio da União Europeia. Os construtores do Império acham isso ridiculo e uma chatice. E ostensivamente defendem que seja ao contrário, que seja a um funcionário da UE a dizer aos Parlamentos o que devem aprovar nos seus orçamentos.

Os construtores do Império respiram de alívio sempre que uma qualquer proposta referendária é chumbada, como agora aconteceu no Reino Unido. É uma chatice. Qualquer dia faz-se um Regulamento a impedir tal coisa, pois é contrário ao espírito «solidário e à construção europeia».

 

240 comentários leave one →
  1. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 00:09

    Os burocratas nunca construíram impérios; servem-nos e não ficam na História.
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  2. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 00:10

    O título mais acertado era : Bismerka- a imperatriz que por um triz não é meretriz.

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  3. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 00:13

    Já houve Impérios a cavalo, depois a carvão, agora são a gasoduto, petróleo e uma pitada de utopia humanista.

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  4. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    28 Outubro, 2011 00:22

    Portugal tem que segui o caminho mais do que provável do Reino Unido: SAIR DA UNIÂO EUROPEIA.
    Não há futuro dentro da UE.
    Se alguém vir esse futuro, que explique aqui tintim por tintim…

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  5. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 01:00

    Quem tem medo da China? Como sair da crise: vender vinhos tugas na China.
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    Estes números são fantásticos! Simplesmente maravilhosos. (E o mais engraçado, é que as exportações para a China, no global, estão a acelerar nos últimos meses!)
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    “Exportações de vinho para a China aumentaram 93%
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    As exportações de vinhos portugueses para a China aumentaram 93% em 2010, para 4,3 milhões de euros, e este ano deverão subir ainda mais.”
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    in http://aeiou.expresso.pt/exportacoes-de-vinho-para-a-china-aumentaram-93=f683682
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    E em 2011?
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    “Pelas contas da Vini Portugal, que não incluem os vinhos do Porto e Madeira, no primeiro semestre deste ano as exportações de vinhos portugueses para o continente chinês (excluindo Macau e Hong Kong) aumentaram “mais de 80%” em relação a igual período de 2010, somando 2,6 milhões de euros.
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    O aumento das vendas para a China foi quase sete vezes superior à subida média das exportações durante aquele período (12,7%).”Este mercado está a crescer a uma velocidade tal que em 2012, a China será mesmo uma das três prioridades externas da Vini Portugal, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil”, indicou Miguel Nora. “A quota de Portugal ainda é pequena, mas está a aumentar”, acrescentou.”
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    Mesmo link acima.
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    Já viram se Portugal tem a sorte de tornar os seus vinhos moda na China? Em que as classes altas passam a beber vinho tuga por moda? O nosso sector do vinho nunca mais seria o mesmo. Fabuloso este crescimento.

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  6. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 08:14

    Pode não haver futuro dentro da União Europeia, mas o presente seria marcadamente pior fora dela.

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  7. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 08:18

    Gostaria de viver tempos que nunca fossem candidatos a ficar eternamente em livros de história.
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    Enfim, adaptamo-nos.

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  8. AB's avatar
    28 Outubro, 2011 09:39

    Se queremos uma Europa que não caia de vez em quando no alçapão, como agora com a crise da divida soberana, teremos de avançar no sentido que desagrada a GS.
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    Parte importante dos nossos problemas deriva de sermos uma união em que cada um quer continuar a fazer aquilo que quer.
    .
    Claro que a alternativa a políticos e a um governo europeu são soluções do tipo Merkel / Sarkozy, que depois de se porem de acordo lá vão conseguindo convencer (obrigar)os outros a fazerem o que não querem.
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    Mas vai haver um dia em que a questão se vai apresentar nua e crua. Afinal de Impérios a Europa tem séculos de experiência.

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  9. neototo's avatar
    neototo permalink
    28 Outubro, 2011 09:56

    Esta Dona sim que anda aos rastos. Completamente desubicada e desorientada, passada de moda. Nem um pingo de fashion. Roupa de outros tempos (ainda bem que o material era bóm e ainda aguenta), sensaçao de de ficar agotadinha e bourning de tanto empuñar a luz da mao e para qué ou , quem sabe, talvez por culpa da outra mao em que suxeita a taboa ansata com a inscripción 4 de julio de 1776, fecha da independencia dos Estados Unidos. Issa data pesa o seu e a postura nao é mais cómoda. Nesta altura ja um pouco tocada pelo Alzheimer nem se recorda das guerras ocurridas para ela poder ficando lá, alumeando para o mundo novo os seus destelhos desde a sua baia. Com luz inagotavel. Imperecedeira deusa romá Libertas…

    Ja fez historia.

    Talvez seja uma boa hora de fazer obra em outros lugares mais distantes…¿Acavaram por compra-lá os chinocas? Imaginem.na com os pequeninos ollos amarelos, ou quem sao sabe talvez levando como vestimenta um shari envolvendo o seu corpo. Nada de nudeces.

    Tudo, tudo pode ser. O futuro sempre fica aberto e nestas alturas deste tempo também e com
    estas aberturas de jogo de casino. Ganha muito ou perde mais mas só para quem apostare fortemente…

    http://www.elpais.com/articulo/cultura/estatua/Libertad/cumple/125/anos/elpepucul/20111028elpepucul_2/Tes

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  10. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    28 Outubro, 2011 09:58

    Anti-comuna,
    A China já constroi automoveis, aviões, foguetões, tudo e mais alguma coisa que antes não produzia. Em relação ao vinho não é diferente, a China está a plantar vinhas e a construir adegas, algumas fornecidas por empresas portuguesas, numa quantidade que ninguem conhece, nem a OIV. Há uma empresa portuguesa que exporta vinho para lá, e uma das contrapartidas que teve que dar, (para se vender alguma coisa aos chineses têm que haver sempre contrapartidas), é dar formação de adegueiro a grupos de chineses que eles enviam para cá em grupos de 20 ou 30.
    Não quero ser desmancha-prazeres, mas o negocio do vinho para a China pode ser efemero. Mas de uma coisa tenho a certeza, e digo-o por experiencia propria: rentavel é que não é de certeza.

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  11. C. Medina Ribeiro's avatar
    28 Outubro, 2011 11:22

    Eu, por mim, começava por retirar o “C” em «Aquilo que os contructores do Império (…)»…

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  12. António Sobral Cid's avatar
    António Sobral Cid permalink
    28 Outubro, 2011 11:24

    Os sectores exportadores deveriam apostar em mercados (e produtos / serviços lá inexistentes…) com milhões de consumidores e $$$ para pagar, e competir neles com Espanha, França, UK, USA, etc. Just a thought… 🙂

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  13. Jose's avatar
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    28 Outubro, 2011 11:33

    A comparação é interessante. E sabendo-se que o Império (de Palpatine) era inspirado na história de Roma, as ilações são irresistíveis.
    De qq modo, já há muito que a eurocracia paira acima da vontade dos povos. A Holanda, a Irlanda e a França não rejeitaram a “Constituição”? De que valeu?
    Quem elege a Comissão?
    Há tempos um ex-dissidente soviético fez uma comparação inquietante com a URSS. Uma burocracia imensa, que não responde perante as pessoas, dedicada a boas intenções que ela mesma define. Ele chamou-lhe EURSS.
    Sem repressão física, é certo, mas com outras, mais subtis, mas não menos eficazes.
    Cada vez me convenço mais de que esta UE é um erro de proporções históricas e que a sua implosão será muito pior do que a da URSS.

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  14. Jose's avatar
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    28 Outubro, 2011 11:37

    Há 2 anos visitei a Comissão, em Bruxelas e , numa sessão pública, tive ocasião de perguntar a um eurocrata de topo, qual a visão da União, isto é, para onde se dirigia.
    Não foi capaz de me responder. Falou da importância do caminho, dos pequenos passos, da construção permanente, da necessidade de evitar grandes visões que suscitariam imediatos antagonismos, etc.
    Mas a questão permanece. Se não há uma visão, então a UE é um comboio sem maquinista, que roda por si, por inércia, em direcção a um destino incerto mas inevitável.

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  15. tina's avatar
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    28 Outubro, 2011 11:56

    “De qq modo, já há muito que a eurocracia paira acima da vontade dos povos.” – Jose
    .
    E não só em termos de constituição mas nas leis diárias que o PE aprova, que só vão empecilhar a vida dos cidadãos em termos burocráticos e de custos. Os ingleses ressentem mais do que ninguém esta burocracia toda. Esta inciativa de referendo foi só a primeira. Mais se seguirão e a minha previsão é que será o povo alemão o primeiro a referendar a favor da saída da UE.

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  16. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 11:58

    A UE anda às ordens do Império. E o Império é o mesmo de sempre- desde o Carlos Magno- foi essa a primeira União Europeia e os actores não mudaram.
    .
    Vamos para o 4º Reich, é o que é. E os burocratas dão o aval que sempre foi para isso que serviram.

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  17. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 12:00

    O Império é feito a gasodutos. E, há uma coisa que não muda- a geografia.
    .
    Portanto, o Império tem sempre a mesma área geográfica na Europa. Vai da Rússia à França- pelo meio estão os intermediários, o resto passa a colónias.

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  18. tina's avatar
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    28 Outubro, 2011 12:04

    “Se não há uma visão, então a UE é um comboio sem maquinista, que roda por si, por inércia, em direcção a um destino incerto mas inevitável.”
    .
    A visão deveria ser primeiro a construção de uma potência económica. Partindo de uma posição de força poderiam depois virar-se para a situação dos direitos humanos a nível mundial, problemas ambientais, etc . Mas quiseram fazer tudo ao mesmo tempo, contando sempre com o dinheiro dos contribuintes, e não conseguiram nada.

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  19. Tresanda's avatar
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    28 Outubro, 2011 12:07

    A. C. da Silveira
    para se vender alguma coisa aos chineses têm que haver sempre contrapartidas

    Sim, os chineses nisso são espertos, até para a compra de umas centenas de aviões exigiram uma fábrica da Airbus local, ora isso é um verdadeiro tiro no pé por parte da Airbus… Dez anos depois terão concorrência de clones chineses.

    Na questão dos vinhos, é talvez mais complicado, coisas como o terroir não se podem simplesmente copiar dum lado para o outro. Mas desconheço se na China existem boas regiões para Vinho, Existem ?

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  20. António Lemos Soares's avatar
    António Lemos Soares permalink
    28 Outubro, 2011 12:11

    Há quase 20 anos, numa altura em que a CEE era o melhor exemplo de Agit-Prop que se pode imaginar, perguntei ao meu Prof. de Direito Comunitário se pensava que Portugal tinha mais com o Brasil ou com a Dinamarca.

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  21. António Lemos Soares's avatar
    António Lemos Soares permalink
    28 Outubro, 2011 12:13

    Errata: onde se lê «mais com o Brasil», deve ler-se «mais a ver com o Brasil».

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  22. Joao Santos's avatar
    Joao Santos permalink
    28 Outubro, 2011 12:20

    A China é o Império que se segue e Portugal desperdiça séculos de presença naquele imenso território. Os gajos que constituem as elites deste país nunca tiveram nem têm a humildade de defender uma parceria estratégica com a China. Portaram-se sempre como uns presençosos, uns sabichões, típico de gente apoucada e complexada. E lá ficou, desaparecida depois de arrancada, a cabeça de um desses gajos.
    Com os auto-suficientes, os convencidos, os metidos a besta das elites nacionais, nunca sairemos da cêpa torta. Essa gente tem que ser reciclada, tomar um banho de humildade. O país, com a ostentação dos estádios, das autoestradas, dos pavilhões, é o melhor espelho dessa escumalha perfumada. Com estes GAJOS a MALTA não tem futuro…

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  23. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 12:34

    “Não quero ser desmancha-prazeres, mas o negocio do vinho para a China pode ser efemero. Mas de uma coisa tenho a certeza, e digo-o por experiencia propria: rentavel é que não é de certeza.”
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    Vc. tem demasiadas certezas sobre os negócios alheios. Não pode ser.
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    Olhe, eu não sei se são rentáveis ou não. Quem exporta para lá é que o deve saber. No entanto, Vc. ainda acha que a China hoje é a mesma China de cerca de 10 anos atrás. Não é. E isso é um erro comum nas análises. Não porque eles não sejam pêras doces mas porque o país está a mudar.
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    Não, deixem-me dizer-lhe isto. Um dos erros frequentes que quem analisa tendências e factos de hoje para os extrapolar para o futuro, é pensar que as trajectórias actuais se estenderão no futuro. Só que há um problema nas análises de tendências: é frequentemente não compreenderem que mesmo quando uma dada tendência continua válida, começa a gerar mudanças que a alterarão.
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    Vou-lhe dar casos concretos. Durante anos tivemos um longo ciclo de queda de preços nas matérias-primas. Os países que vendiam demasiadas mercadorias no seu peso relativo da produção total sofreraram as agruras de sectores em crise. Mas quando esta tendência se reforça o que aconteceu? Muitos produtores de matérias-primas fecharam as portas ou desinvestiram para se meterem noutros negócios mais rentáveis. Ora, a partir de dada altura, a tendência sofre um choque adverso. Basta uma guerra, uma mudança nos ciclos meteorológicos ou até mesmo as políticas monetárias. E então, face a uma procura acima do esperado ou da capacidade instalada (que sofreu uma redução devido à queda dos preços) a tendência inverte. E então, aquilo que tinhamos como certo, de um momento para o outro inverte. E então, o fenómeno é inverso. Preços altos, novos investimentos, nova produção, etc.
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    Vc. não pode ver o futuro dos países pensando que a realidade é estática. Não. Vc. tem que ver há processos de mudança que podem mudar tudo. Uma dos segredos nestas coisas é tentar projectar no futuro eventuais mudanças. Por exemplo. Se eu souber que no futuro pode surgir uma moda que vai afectar a procura por madeira, aumentando o seu interesse, que acontecerá? Supondo que os preços da madeira duplicarão. Que produtores vão ser afectados. O que irão fazer esses produtores. E os fabricantes que usam a madeira? Como irão aguentar esta subida dos preços? Quem serão os mais beneficiados e afectados. Quem ganhará poder de compra e perderá poder de compra? Etc. Isto, quando tentamos prever alguma coisa para o futuro, nós temos que pensar como os próprios agentes económicos reagirão aos novos dados e que comportamento terão. O que se passa hoje não será o mesmo que daqui a 10 anos.
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    A China produz muitas dessas coisas. Mas a questão fundamental é outra. É esta. A China mais aberta e com mais poder de compra, continuará a ter os mesmos comportamentos que no passado? (O seu caso, de certeza, foi ter negociado com empresas estatais ou ligadas aos militares, que era assim que eles faziam para sacar tecnologia.) A minha resposta é não. À medida que as condições económicas mudam, o poder de compra muda, o acesso a novas tecnologias muda, o acesso à cultura alheia é mais livre, e todo um conjunto de factores que fazem com que a China tenha novos comportamentos. Daí que eles fabricam carros, máquinas, etc. Mas a questão é. O mercado deles será capaz de absorver produção ocidental? A resposta é sim. Porque países que vão subindo no seu nível de vida, acabam por adoptar comportamentos tidos como exclusivos do ocidental. Veja o caso japonês e a loucura dos jovens por marcas de luxo ocidentais. E na China?
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    Na China existem muitos produtores de carros chineses. Chegou a haver cerca de 500 marcas. Mas essas vão sobreviver? Não. O número de produtores de carros na China estão a cair e no futuro ficarão meia dúzia de eles. E os produtores europeus estão a conseguir vende carros na China? A resposta é sim. Os europeus estão a ganhar quotas de mercado à custa sobretudo dos produtores locais. Que apesar de terem preços inferiores não têm capacidade para competir contra os seus principais concorrentes ocidentais. (E até japoneses e coreanos.) Assim sendo, em vez de eu pensar que os gajos produzem carros, eu penso que existe uma grande possibilidade de vender carros na China e exportar daqui para lá.
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    E quem diz carros diz outros produtos. A China está a mudar. E a forma como a China muda, é cada vez adoptar padrões de comportamento semelhantes aos ocidentais. É a própria população que o exige. Veja-se as constantes manifestações de trabalhadores chineses a pedirem melhores condições de vida, melhores salários, mais regalias, menos poluição, etc. O trabalhador chinês em muitos aspectos é igual a nós. Quer viver melhor. E tem acesso a informação que lhe permite comparar com o exterior e aspirar a viver de um modo semelhante ou igual. E estes movimentos (muitas vezes fruto da informação que agora acedem na net ou na televisão) vai afectar tudo. Tanto a forma como eles produzem como consomem. Que se moldará aos moldes cada vez mais internacionais e menos dirigidos pelos burocratas estatais chineses ou militares.
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    A sua forma de ver as coisas erra nisto. Pensa que o mundo não muda. Mas o mundo pula e avança e essas mudanças tanto podem afectar para o bem como para o mal. E essas mudanças alterarão tandências, comportamentos e modos de vida. E muita gente acha que a China de há 20 anos é como hoje ou a China de há 10 anos como a de hoje. Não. As sociedades mudam e cada vez mais rápido. E se hoje não é como há 10 anos, muitos menos será a China igual hoje como daqui a 10 anos.
    .
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    Estes produtores que estão a entrar no mercado chinês não estão a vender a adegueiros, estão a vender a distribuidores, tal como vendem a distribuidores no mercado alemão ou americanos. Vc. tem consciência do que quer dizer isto? E tem consciência que os consumidores chineses cada vez mais têm semelhanças com o consumidor europeu? E que agora está a ter acesso a poder de poder de compra, informação sobre os modos de vida alheios e até publicidade ocidental.
    .
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    Concluindo. É bem provável que os nossos produtores de vinho estejam a conquistar quotas de mercado e até ganhar dinheiro. O passado não é garantia de resultados futuros. ,)

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  24. AF's avatar
    28 Outubro, 2011 12:51

    “So this is how liberty dies… with thunderous applause.” (ainda o Imperador era Chanceler quando este comentário foi feito)
    ou ainda
    ” The more you tighten your grip, the more star systems will slip through your fingers.” (comentário feito durante a construção forçada do Império)

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  25. Piscoiso's avatar
    28 Outubro, 2011 12:59

    Os chineses podem levar para lá as castas das uvas de quiserem e certamente que terão conhecimento das condições geológicas e climatéricas, entre outras, em que essas castas melhor se dão.
    Até pode ser que consigam produzir um sucedâneo do vinho do Porto.
    Cá estarei para o provar, de olhos em bico.

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  26. tric's avatar
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    28 Outubro, 2011 13:02

    A Banca anda a sugar todo o dinheiro à ecónomia interna portuguesa e vai ainda sugar o dinheiro de todinho das privatizações planeadas pelo Estado Português …e mais, os activos tóxicos, fundos de Pensões da Banca são oferecidos ao Estado…Estado Passista! Grandes negócios para a Banca…os Gregos conseguiram o perdão divida, os portugueses ficaram a chuxar no dedo e ainda por cima vão ter que pagar à banca…Injectar dinheiro na Banca, só se for na nova moeda nacional!!!! caso contrário, fuck off …!!!!!!!!!!!!!e com condições… ainda por cima quando para o ano vamos ter uma taxa de desemprego a tocar os 17% e um a recessão económica sem precedentes…Não admira que a Banca tenha escolhido Passos Coelho para governar Portugal…

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  27. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 13:04

    Os mesmos que acusam a UE de não ouvir os povos são os mesmos que se queixam se se oiça esses mesmos povos.
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    A UE tem muitos defeitos mas ainda hoje é a melhor organização suprancional que existe no mundo. Fácil é lançar críticas demagógicas, difícil é tentar compreender os fenómenos e os moldar aos nossos desejos.
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    Se os ingleses não gostam da UE que saiam da UE. Afinal eles sempre tiveram esta mania que somos os seus criados de libré. Em Portugal façam um referendo sobre a participação na UE. Sim ou não. Porque, há coisas que são mesmo curiosas, como pedir mais união em termos económicos, políticos e fiscais e depois queixarem-se que a UE nos impõe as coisas. Como se não fossem os nossos políticos a assinar os acordos.
    .
    .
    Tenho é pena que não meditem nas questões da NATO, que são bem mais preocupantes e lideradas por interesses alheios à Europa. Mas como são os americanos a mandar e nós a obedecer, já não lhes causa comichão nas línguas. Enfim. Portugal perdeu o Império e a capacidade de pensar para além da sublaternidade.

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  28. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 13:27

    “A UE tem muitos defeitos mas ainda hoje é a melhor organização suprancional que existe no mundo.”

    Porque razão é a melhor organização supranacional?
    E porque razão ser uma organização supranacional é bom para as nações que a integram?
    Que vantagens existem para os cidadãos?
    Para as nações?
    Porque razão a vontade dos cidadãos deixa de ser relevante?
    Então o que é relevante? A vontade de elites que ninguém elegeu? Porquê? Têm mandato divino? Possuem uma Verdade? Detêm a chave do futuro? São mais espertos que os outros?

    Por exemplo, a imigração massiva de muçulmanos para a Europa. Que elites decidiram que isso era bom? E porque razão? Quem sofrerá as consequências da desconstrução das nações? Quem defenderá a Europa, em caso de necessidade? Quem é que se sente mais europeu do que português, espanhol ou alemão?

    Espero que não, porque o sofrimento vai ser atroz, mas a implosão da UE já esteve mais longe. E vai deixar as nações a os povos em condições que farão esquecer a dos povos que sairam da implosão da URSS, pelo menos durante uma geração: a dos nossos filhos.

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  29. Tresanda's avatar
    Tresanda permalink
    28 Outubro, 2011 13:28

    David Cameron alegou hoje que o centro financeiro de Londres está debaixo de um “constante ataque” por parte dos burocratas de Bruxelas, avançando que irá tentar impedir uma maior integração dos países da Zona Euro para que não prejudiquem Londres.

    Na Cimeira Europeia de domingo os líderes europeus exaltaram-se, tendo-se registado trocas de palavras menos simpáticas entre Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro do Reino Unido.

    O Presidente francês acusou o líder britânico de “ter perdido uma boa ocasião para estar calado”. “Estamos fartos do vosso criticismo e de que nos digam o que devemos fazer. Dizem que odeiam o euro e agora querem interferir nas nossas reuniões”, protestou Sarkozy.

    Após o incidente na Cimeira os dois líderes europeus já se cumprimentaram, o que sugere que não ficaram ressentimentos.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=515713

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  30. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 13:34

    “Em Portugal façam um referendo sobre a participação na UE”
    Não entende que a eurocracia não quer referendos? Não se recorda dos referendos irlandês, holandês e francês? E o modo como de nada valeram? Não entende que a vontade dos povos é já apenas uma pequena areia inofensiva, numa engrenagem imensa?
    Os referendos têm um problema, meu caro. Têm resultados imprevisíveis que podem não estar no grande plano dos eurocratas não eleitos.
    Vá lá a Bruxelas e ausculte o estado de espírito dos eurocratas. Sentem.se uma elite e não têm qualquer lealdade para com as nações, nem para com a Europa, apenas para com eles mesmos, as suas carreiras internacionais, os seus interesses.

    Bruxelas é o Planeta Curuscant.

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  31. tric's avatar
  32. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 13:52

    Começo pelo fim.
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    “Não entende que a eurocracia não quer referendos? Não se recorda dos referendos irlandês, holandês e francês? E o modo como de nada valeram? Não entende que a vontade dos povos é já apenas uma pequena areia inofensiva, numa engrenagem imensa?”
    .
    .
    O que entende por vontade dos povos? Referendos ou nossos representantes eleitos democráticamente? É que não se pode criticar que não se segue a vontade dos povos e depois criticar os páises por serem mais egoístas. Está a ver aqui o problema? Por outro lado, eu tenho dúvidas que seja culpa da UE os partidos não ouvirem mais os povos. Os ingleses, que têm mania de serem os “bons” não rejeitaram esta semana um Referendo? E a culpa é da UE?
    .
    .
    É claro que líderes fracos, fazem a UE fraca. Mas em Portugal não foram os nossos políticos que rejeitarem sucessivamente os vários passos da UE? Desde o Tratado de Maastricht ao de Amesterdão, que foram importantes? E o euro não deveria ter sido referendado? Noutros países tal aconteceu e houve espaço para acomodar essa rejeição.
    .
    .
    Então aqui o que podemos discutir é a figura do referendo e plesbicito. E atentar ás suas virtualidades. Boas e más. E não pensar que estes actos eleitorais resolverão problemas. Podem até complicar mais, mas não vou agora por aí.
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    “Porque razão é a melhor organização supranacional?”
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    Porque é aquela que tenta conciliar a integração económica mundial (e sobretudo europeia, no nosso caso) com a perda de soberania subjacente a essa mesma integração económica mundial. É que muitos dos problemas assacadas à UE são problemas derivados da integração económica mundial e a criação de um mercado planetário.
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    Porque é a que melhor funciona? Porque é aquele em que países pequenos conseguem ter um poder de decisão que não conseguem noutros casos. Compare-se o poder de Portugal na UE com a NATO. Num, temos palavras a dizer e tem peso. (Ver como Portugal bloqueou este acordo conseguido esta semana.) Na NATO, os americanos mandam e nós obedecemos.
    .
    .
    Além disso, apesar dos defeitos da UE (que são muitos claros) existe uma participação maior dos povos na sua construção, por muito que os bifes o neguem. Não é por acaso que o Reino Unido é uma União semi-federal conseguida à custa do derramamento de sangue e opressão dos povos e minorias nessa União. Ou por acaso o terrorismo no irlanda não surgiu do terror inglês sobre os irlandeses? Sem democracia nem
    respeito pelos direitos humanos. E nem vou falar do caso americano e da guerra civil porque Estados criam ser independentes ou sairem da União.
    .
    .
    A UE, apesar de toda a carga burocrática e erros, é a organização supranacional que menos engrenagem burocrática tem. Basta comparar com os EUA, em que a corrupção molda todo o país a partir de Washignton. No entanto, é esta mesma burocracia que garante os direitos de minorias, direitos humanos e até contra-balança o poder dos Estados com o das minorias no Tribunal Europeu. É um balanço imperfeito mas tem funcionado. Estamos há mais de 60 anos sem uma grande guerra na Europa. É de se lhe tirar o chapéu.
    .
    .
    Agora, não se pode pedir tudo. rapidez nas decisões, consensos e ao mesmo tempo dar primazia nas vozes dos povos. Porque aí, é-se preso por ter cão e por não ter. Se a Alemanha põe e dispõe porque dá primazia ao seu povo, não se pode depois atacar a Alemanha por não fazer a vontade a outros povos, como os gregos por exemplo. Não se pode pedir democracia quase directa nos casos que nos interessa e fechar os olhos a esta quando nos prejudica. Lá está. Não caminhos fáceis.
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    Há críticas que são aceitáveis mas outras são mesmo estupidez dos eurocépticos. Disso não tenho dúvidas nenhumas. Curiosamente, a maioria dos nossos eurocépticos seguem a cartilha inglesa, uma das Uniões mais sangurentos e anti-democráticas. E, no entanto, ouvimos os gajos como se fosse santinhos, quando o que se está a passar na Libia mostra que os ingleses não passam de uma cambada de sanguessugas. Pois.

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  33. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 14:00

    “David Cameron alegou hoje que o centro financeiro de Londres está debaixo de um “constante ataque” por parte dos burocratas de Bruxelas, avançando que irá tentar impedir uma maior integração dos países da Zona Euro para que não prejudiquem Londres.”
    .
    .
    Ora aqui está a hipocrisia no seu melhor. Não foram as actividades mal reguladas e fiscalizadas a partir da City que geraram esta crise da dita dívida soberana? E agora que a UE quer regular melhor a banca e as actividades financeiras, os gajos fogem dessa regulação? Ora aqui a hipocrisia inglesa no seu melhor. Temos um bife a defender os casinos financeiros atacando a “burocracia” de Bruxelas.
    .
    .
    E o ponto é até mais grave. Não se pode pedir à UE que seja um clube com determinadas regras e depois, quando se tem que partilhar soberania com os demais (em especial os mais pequenos), impedir essa partilha e olhar a UE como um mero mercado económico. Então se têm assim tantos problemas com Bruxelas faça como a Suiça e a Noruega. Peça para fazer parte do EEE e saiam da UE. É que não se pode pedir solidariedade nos casos que lhes interessam e depois bloquear determinadas leis comuns porque nos prejudica.
    .
    .
    É a hipocrisia inglesa no seu melhor. O mesmo bife que esta semana não teve coragem de fazer um referendo á participação da UE. Mas depois armam-se em democráticos e no entanto, oprimem as minorias na sua própria União. Pois. Estes bifes o que querem sei eu.

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  34. tric's avatar
    tric permalink
    28 Outubro, 2011 14:06

    os accionista que inspiram a Fomentinvest chefiada por Ângelo Correia de onde saiu o actual Primeiro-Ministro de “Portugal” -Ilidio Pinho Holding, Caixa Geral de Depósitos, BES, BCP, Banif, Banco Africano de Investimentos…
    http://www.fomentinvest.com/index.php/quem-nos-inspira/os-nossos-accionistas/
    ———————————————-

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  35. tina's avatar
    tina permalink
    28 Outubro, 2011 14:18

    “Vá lá a Bruxelas e ausculte o estado de espírito dos eurocratas. Sentem.se uma elite e não têm qualquer lealdade para com as nações, nem para com a Europa, apenas para com eles mesmos, as suas carreiras internacionais, os seus interesses.”
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    O que é interessante é que esta elite é dominada por pensamento de esquerda. Não se percebe como, visto que o PPE está no poder. Mas basta ver como todos os deputados, sem qualquer excepção, aprovam medidas dispendiosas anti-alterações climáticas, ou medidas burocráticas de uniformização também dispendiosas, ou medidas de concessão de fundos a ditaduras para não restar qualquer dúvida sobre o pensamento dominante de esquerda da UE . Se fosse o pensamento de direita a reinar, haveria uma preocupação muito maior em termos de tornar a UE um poder económico e de facilitar verdadeiramente a iniciativa empresarial.

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  36. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 14:26

    Muitas das críticas assacadas à UE são culpa dos próprios Estados. A UE dá poder às minorias e países pequenos. Esse é o grande problema para muitos, no caso especifico inglês. Eu não sou especialista do assunto e um mero bitaites, mas sei que com a integração económica mundial, os países mais pequenos, coesos e homogéneos ganham um poder sobre os países grandes e construídos sob mantas de retalho. Não sou especialista, mas em termos económicos consigo explicar o processo, que acaba por ter muitos contornos políticos.
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    .
    Vejamos. Esta UE dá poder aos pequenos. E esvazia os Estados nacionais de alguns poderes, tidos como sagrados e de soberania. Veja-se o caso espanhol. Á medida que a integração económica mundial avança, e a UE surge para dar respostas transnacionais a problemas que per si os Estados sozinhos têm dificuldades em lidar (por exemplo, os movimentos de capitais que destruiram a primeira grande integração económica mundial após a Rev. Industrial) e no entanto ninguém vê essas vantagens. No entanto basta ver o que acontece a países fora de organizações transnacionais, como a Islándia, que até foi chupada até ao tútano por ingleses e holandeses. Se estivessem na UE não teriam sido vítimas desses dois países.
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    .
    Este esvaziamento dos poderes dos Estados nacionais ocorre sobretudo em países com múltiplas nações. Ver o caso espanhol, que o derramamento de sangue vasco pouco contribuiu para o seu processo de Independência mas em contra-ponto, o poder económico da Catalunha os está a levar à Independência. (E os vascos até tinham poder económica elevado mas que se tornou madrileno por opção.) Estas forças centrífugas, tanto de baixo para cima (sentimento nacional nas várias regiões de Espanha e integração económica mundial) como de cima para baixo (UE que reconhece um grande estatuto a minorias e povos) estão a levar à implosão de Espanha. E quem diz Espanha, diz a Inglaterra, em que aos poucos os sentimentos independentistas ganham peso através do voto e do peso político, desde a Escócia à Irlanda. É que o poder das baionetas deixou de ser opção no quadro de uma UE.
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    Aliás, os mesmos processos que estão a levar à implosão da Bélgica, por exemplo. E que poderão levar à implosão de Portugal se Lisboa não muda.
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    É claro que os países que se foram criando à custa da opressão de minorias e dos sentimentos nacionalistas estão cada vez mais em perigo, também por causa da UE. Em Espanha ainda não surgem esses pruridos, sendo a Inglaterra o caso mais gritante. Mas também vai lá chegar como a alguns outros. Até se calhar à Itália. Estados-nações são claramente os vencedores e que ganham poder, tanto a nível da UE, como até nações que aspiram a ser Estados-Nações.
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    A UE apesar dos seus defeitos, é aquela que melhor balança entre a perda da soberania derivada de uma integração económica mundial com os respeito pelas minorias no interior dos vários países. É evidente que o federalismo tout court será impossível na Europa, mas não tenhamos dúvidas nenhumas, que a tendência (não apenas europeia, note-se, porque este processo ainda está nos seus inicios, a menos que seja travado como aconteceu durante a Crise dos Anos 30 e a guerra que se seguiu) será haver mais federalismo. E para Portugal é a melhor solução, sem perder a coesão social. (Por isso é mesmo importante Lisboa abdicar do seu parasitismo, porque até Porutgal se partirá aos bocados se tal não acontecer.)
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    A UE não é perfeita, mas ninguém é obrigado a manter-se no grupo. Ao contrário do que se passou nos EUA e no próprio RU. Não percamos a noção dos processos históricos que nos levou até aqui.

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  37. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 14:31

    “Mas basta ver como todos os deputados, sem qualquer excepção, aprovam medidas dispendiosas anti-alterações climáticas, ou medidas burocráticas de uniformização também dispendiosas, ou medidas de concessão de fundos a ditaduras para não restar qualquer dúvida sobre o pensamento dominante de esquerda da UE . ”
    .
    .
    Quer-me explicar como esse é um processo liderado pela UE? Explique lá como esse desiderato é liderado pela UE. Se me consgeuir explicar, dou-lhe um doce e uma entrada na Disneyland em Paris.
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    Sempre quero ver como vai-se desenrascar desta simples questão. Prove que é um desiderato da UE. ehheheh

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  38. tric's avatar
    tric permalink
    28 Outubro, 2011 14:49

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  39. Piscoiso's avatar
    28 Outubro, 2011 15:06

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  40. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 15:16

    anti-comuna, faço-lhe a mesma pergunta:
    Qual é a visão da UE? Qual o seu estado final? Quem conhece e onde está escrito esse desiderato? Quem o escolheu? Você escolheu? Quando?

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  41. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 15:23

    “Qual é a visão da UE? Qual o seu estado final? Quem conhece e onde está escrito esse desiderato? Quem o escolheu? Você escolheu? Quando?”
    .
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    A minha visão da UE não existe em termos de futuro, para lhe ser sincero. É um processo que nunca houve nada igual no mundo. É um processo complexo e original. Desde que não caminhemos rumo ao federalismo americano ou inglês, e se concentre em liberalizar as sociedades, por mim, gosto.
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    .
    Eu escolhi. E sabe como? Votando em partidos pró-europeus e rejeitando partidos anti-UE, como o PCP ou o BE.
    .
    .
    Eu acredito na democracia representativa e tenho imensas dúvidas na democracia directa. Aliás, tenho mesmo medo desse tipo de democracia dita directa, porque serve para eleger ditadores. Aliás, os ditadores costumam ceder precisamente usando (ou tentando) a dita democracia directa.
    .
    .
    O Chaves é o subproduto dessas ditas democracias directas, um chavão para oprimir minorias e dar poder a movimentos populistas e radicais. A democracia directa permite que as cámaras de gás entrem nas discussões ditas democráticas e legítimas, bastando para tal arranjar as assinaturas necessárias.
    .
    .
    Se o José anda á procura de um sistema político perfeito, temo que vai morrer sem encontrar nenhum.

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  42. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 15:25

    Parece que faltaram as palavras à Tina. Ladina a atirar para cima de quem não gosta o opróbrio dos erros próprios. ehehheeh
    .
    .
    Pois. A realidade é bem diferente deste tipo de euroceptismo bacoco e populista.

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  43. Piscoiso's avatar
    28 Outubro, 2011 15:26

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  44. D's avatar
    28 Outubro, 2011 15:32

    Atenção – disse Passos – aqui do Brasil deixo o aviso aos trabalhadores portugueses, nomeadamente aos funcionários públicos, de que os subsídios de férias e décimo terceiro mês têm os dias contados. Concordo com o Relvas. melhor, o maçon, quando disse que há muitos países onde os trabalhadores só recebem 12 meses. E com sempre disse que íamos copiar os melhores procedimentos, está mesmo a ver-se que vamos acabar com esses indecorosos pagamentos. Mas atenção, não se queixem, nem façam tumultos, pois vamos manter os 12 meses de salário. Mesmo que, por um azar qualquer, tenha de cortar alguma coisa nos doze meses será devagarinho. Dizem-me para ser mais equitativo nos cortes, mas como assim, acham que era bom sinal tirar uns tostões às fortunas dos cada vez mais mais ricos? Eu quero é acabar com os pobres. Já lhes tirei as poucas gorduras, agora só faltam os ossos. Está quase. Retirados esses ossos restarão os ricos e assim seremos um país maravilhoso. Seguirei o lema que sempre me norteou: os pobres que paguem a crise.

    Alerta, mas sem tumultos, vamos lutar para apoiarmos o Dr Cavaco para que haja mais equidade fiscal.

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  45. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 15:38

    “A minha visão da UE não existe”

    Não lhe perguntei a sua. Nem eu, nem ninguém, na verdade. Mas qual a visão de quem gizou o projecto? Para onde vai o comboio. Você sente-se bem no comboio, mas não sabe para onde vai, nem tem nele qualquer influência.
    Acha isto normal?
    Pensa que há um determinismo histórico?
    Não se sente inquieto por ir num comboio cujo destino ninguém conhece?

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  46. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 15:42

    “Eu acredito na democracia representativa e tenho imensas dúvidas na democracia directa”

    E contudo, la atrás, estava a pedir referendos. Em que ficamos?

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  47. Joao Santos's avatar
    Joao Santos permalink
    28 Outubro, 2011 15:43

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  48. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 15:50

    “Não se sente inquieto por ir num comboio cujo destino ninguém conhece?”
    .
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    Não. E explico-lhe porquê. O processo de construção europeia tem permitido coisas fantásticas, como a defesa das minorias, a defesa dos mais fracos e a defesa dos Direitos Humanos, apesar até dos seus percalços. Hoje um espanhol tem quase todos os direitos dos portugueses em Portugal. Eu que sou contra o Estado espanhol por natureza, reconheço nesta UE a grande construtora de um sistema político, social e até económico, em que eu posso ser anti-espanhol (do Estado, claro) mas ver que um mero cidadão espanhol não tem os seus direitos ofendidos por ter nascido em Espanha e mantido a sua cidadania espanhola. Isto para mim é um avanço civilizacional de monta. Sem falar que eu beneficio do mesmo tratamento onde vivo (sou emigrante, claro) sem abdicar do meu passaporte português, que o gostava de manter até morrer. (A menos que surja o Norte Independente.)
    .
    .
    Eu sou Liberal, não por meras questões económicas mas por motivos sobretudo políticos. E esta UE garante-me esse tipo de direitos para além de Portugal, sem para tal ter que deixar de ser tuga. (Que o sou com todo o orgulho.) Esta UE tem me dado isso tudo, desde que a ditadura acabou. Sou tuga mas um cidadão europeu. E sou protegido fora de Portugal por outros Estados, muito graças a esta UE.
    .
    .
    Até agora a UE tem me dado isso tudo. E até me deu uma moeda, o euro, que é dos maiores avanços civilizacionais que alguma vez foi feito. E note-se que se se fizesse um referendo à participação portuguesa no Euro, eu tinha votado não. Hoje reconheço-lhe a sua enorme mais valia para a Europa e para Portugal. Apesar dos seus defeitos e provações. Mas o caso do Euro prova duas coisas. Primeiro que eu estava errado se tivesse votado não. Segundo, que a Europa criou um formidável instrumento ao serviço dos povos, que limita não apenas o poder dos Estados como dos próprios políticos. Políticos esses, cada vez mais os nossos limitadores da Liberdade.
    .
    .
    A UE é um projecto fantástico, não porque é guiado por um caminho ideológico, para por garantir coisas concretas às pessoas, que dão como garantido mas só possível graças a esta UE.
    .
    .
    Apesar das dificuldades e defeitos, eu sinto-me bem como Europeu e tuga. ehehehehe

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  49. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 15:53

    “E contudo, la atrás, estava a pedir referendos. Em que ficamos?”
    .
    .
    Eu não estava a pedir. Estava a apontar a hipocrisia de outros que pedem referendos e participação dos povos e depois se queixam dos egoismos alheios e da lentidão da tomada de decisões. Eu não me oponho a refrendos, mas hoje não sou tão adepto deles como antes já o fui. Em determinadas matérias (como o euro, por exemplo) eu reconheço que ninguém é capaz de tomar decisões com base no voto popular. E a prova disso é que os especialistas financeiros quase todos bateram com a cabeça na parede, quando achavam que o euro tinha uma determinada configuração e deu na barraca que deu. Se nem os ditos especialistas financeiros eram capazes de ver as falhas do euro, como pode um toino qualquer decidir uma matéria destas? São as minhas dúvidas existenciais, não é?

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  50. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 16:00

    “Eu não estava a pedir.”

    “Em Portugal façam um referendo sobre a participação na UE”

    Em que ficamos?

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  51. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 16:01

    Eu quero que meditem neste simples facto. Quanto mais as ditas democracias dão poder aos políticos (e aos Estados) maior o peso da opressão estatal sobre o cidadão.
    .
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    Curiosamente, é a UE o instrumento que mais tem contribuído para retirar este poder aos políticos, ao contrário do que se tem passado no Reino Unido (tido como pátria da democracia mas um enorme barrete) e nos EUA, tidos como pátria da defesa da liberdade individual do capitalismo liberal, mas que deu em fascismo económico através do dito voto democrático.
    .
    .
    Meditem nisto. E até comparem o Portugal do salazarismo com o que foi construído usando o Estado e o voto popular. O que diferencia hoje Lisboa do tempo do Botas? O que diferencia?

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  52. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 16:05

    ““Em Portugal façam um referendo sobre a participação na UE”
    Em que ficamos?”
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    É como lhe disse. Não me oponho. Não podem é atacar a UE e depois serem cobardes em não referendar a participação na UE, porque talvez o voto retire os argumentos a alguns eurocépticos.
    .
    .
    Não me vê a pedir um referendo à particpação na NATO, pois não. E a minha opinião é até bem crítica a esta organização transnacional, em que o sangue português é derramado para defender os interesses alheios. E não gosto de ver carne portuguesa para canhão alheio. Mas em Portugal, tanto os ditos patrioteiros como até muitos eurocéticos não pensam a sério nestas questões. Vão por modas e quase sempre influenciados pelas ideias alheias, não porque exista um pensamento dito nacional ou português. Excepto os salazaristas, que esses, honra lhes seja feita, não são tão influenciados pelas modas alheias, sobretudo anglo-saxónicas.

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  53. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 16:08

    “Até agora a UE tem me dado isso tudo”

    Ou seja, é como aquele tipo do filme Matrix, que queria voltar a ser ligado à máquina porque ali, ao menos, tinha a ilusão de que estava bem.
    No fundo você vê a UE como um pai cuidador que lhe dará o conforto.
    Metem-no num avião sem lhe perguntarem nada, sem lhe dizerem para onde vai, mimam-no, dão-lhe uma boa refeição, um filme, e você está satisfeito. O facto de não estar ninguém a pilotar, de o avião não ter destino conhecido, de poder despenhar-se daí a minutos, são coisas que não lhe interessam. Uma vez que até agora, lhe têm dado tudo.

    E diz você que é um liberal.
    Um liberal faz escolhas. Não aceita bem que outros escolham por ele. E, acima de tudo, teme as escolhas feitas por poderes bem intencionados.
    Leu o “Admirável Mundo Novo”? Leia. Verá que todos estavam felizes, cuidados pelos poderes impessoais.

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  54. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 16:15

    “No fundo você vê a UE como um pai cuidador que lhe dará o conforto”.
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    Bolas, Vc. não vê o processo de construção europeia? É a CE ou os países que estão à procura de soluções para a crise financeira? Então os nossos políticos não decidem? Então o Passos Coelho não decide pelos portugueses?
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    Vc. acha que a UE é a URSS? Se o acha anda a dormir. Claro que há burocracia, claro que até há lobbies (que deviam ser proibidos), claro que a própria CE realiza estudos de apoio ás decisões. Mas quase todas as grandes decisões políticas são tomadas em conjunto. Até mesmo temos esta originalidade. Países fora do Euro que são auscultados de ouvidos (e contribuem até) sobre questões directamente relacionadas com o euro. Mas acha que isto tudo não é democrático? Claro que o é. E é até mais democrático que nos USA ou no RU.
    .
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    Vc. anda a ler livros de ficção a mais. Acha que existe uma entidade abstracta que decide por nós? Está bem, abelha. ehehehehh

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  55. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 16:20

    “Um liberal faz escolhas. Não aceita bem que outros escolham por ele. E, acima de tudo, teme as escolhas feitas por poderes bem intencionados.”
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    Um Liberal a sério acredita na sua infabilidade. E acredita que os outros não devem decidir por ele, porque o outro é incapaz sequer de decidir por ele próprio quanto mais pelo liberal.
    .
    .
    Um Liberal não pede o voto para ganhar poder, mas para limitar o alheio. E isso a UE fá-lo de uma forma até deveras magistral, nunca tendo acontecido na história humana algo semelhante.
    .
    .
    Agora, eu quando vou ao médico, espero ouvir uma opinião que me ajude. E até delego nele a responsabilidade de me ajudar a curar. Nestas coisas da política eu penso que algo de semelhante acontece. Eu se não sou a pessoa mais indicada para tomar a decisão (e até poder auscultar outros com melhores opiniões) delego em pessoas que o façam por mim. Tanto a nível médico como até em termos políticos.
    .
    .
    Se um gajo não sabe governar a sua própria vida, depois pode votar e decidir a vida alheia? Há que ter cuidado com o poder do voto e dos iluminados eleitos. A Democracia não se limita a escolhas mas sobretudo limitações do poder, inclusivé da turba anafabruta que se move em bando de carneiros.

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  56. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 16:25

    Caro José, desculpe-me, mas tenho que emendar isto:
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    “Um Liberal a sério acredita na sua infabilidade.”
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    Para isto aqui:
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    Um Liberal a sério NÃO acredita na sua infabilidade.
    .
    .
    Assim é que está correcto. Um Liberal a sério sabe que erra muito e quase sempre sabe que se errar pode influecnair não apenas a sua vida, como a alheia. Daí que tanto se concentra nas limitações de poder, tanto dos políticos, como de qualquer organização, seja ela religiosa ou até mesmo económica.
    .
    .
    Mil desculpas.

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  57. Joao Santos's avatar
    Joao Santos permalink
    28 Outubro, 2011 16:26

    A UE deve ser vista como the last chance para este país sair dum marasmo secular em que suas elites incompetentes, ostentatórias e irresponsáveis o arrastaram durante séculos, apesar dos recursos fabulosos que tiveram nas mãos, desde a pimenta das Índias, aos escravos africanos, ao ouro do Brasil e a tanto mais. Acontece que esses recursos gigantescos que aqui entraram vindos da Europa culta, produtiva e cicilizada, chegaram para ser usados com a mesma desfaçatez e pela mesma elite: ostentação, inutilidade, armanço ao cagarelho. Estádios, autoestradas a rodos e outros sinais interiores de desprezo pelo futuro do país deram nisto que aí está. Uma próxima chance dependerá sempre do afastamento definitivo dessas elites. A bem ou a mal.

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  58. zedeportugal's avatar
    28 Outubro, 2011 16:29

    Após ler alguns dos comentários a este pequeno artigo do Gabriel, vem mesmo a propósito recomendar a leitura destoutro pequeno artigo:

    A diferença entre gregos e portugueses.

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  59. JCA's avatar
    JCA permalink
    28 Outubro, 2011 16:34

    .
    A-C seria util o seu comentário sobre este “COMPREENDER A UE E O EURO”
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    =Germany will not accept monetization
    If the ECB under the new leadership of Mario Draghi buys so-called PIG bonds or attempts to print money, Germany will feel it has a central bank that has no “rules” and which simply serves as a blank check to the other member states
    .
    The fact is that Germany’s social contract is very different from the social contract between the citizens and the state in any of the peripheral countries. What is required to satisfy Germany brings riots in southern capitals. What is required in Southern capitals breaks the social contract in Germany.
    .
    For those who argue that the Germans will never survive the massive appreciation of the DMark, should they decide to go down that road, they forget that throughout history the Germans have usually got an appreciated currency and almost never compete on price anyway. They compete on quality. And, is there really a European export market that would be sacrificed? It’s hard to imagine many Greeks or Italians buying Mercedes in the next few years.
    .
    http://www.pippamalmgren.com/80.html
    .
    A bota não anda a bater com a perdigota.

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  60. Piscoiso's avatar
    28 Outubro, 2011 16:44

    infalibilidade!
    eheheh

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  61. JCA's avatar
    JCA permalink
    28 Outubro, 2011 16:52

    .
    Sobre a Xina, vamos lá ao principio:
    .
    A criação de riqueza da Xina de Mao toda a gente sabe. Apenas uma ‘revolução cultural’ sem tostão.
    .
    No principio era ….. o dinheiro da Banca Ocidental que escorreu para a Asia. Saido de onde ?
    .
    A seguir, continua o dinheiro a desaguar na Xina donde ? Da ‘rica’ Europa que IMPORTA COLOSSALMENTE muito mais da Xina que exporta para lá. E da Banca Ocidental, especialmente Europeia, continuam a desaguar MONTANHAS DE DINHEIRO PARA LÁ.
    .
    E chegou-se ao PARADOXO EUROPEU: ´já não é o BCE que não deixa a INFLAÇÃO explodir na Europa como assegura o artº 123º da UE.
    .
    São os produtos baratos Xineses cada vez mais de acordo com a PERCA DO PODER DE COMPRA dos Cidadãos Europeus que o ‘milagre’ xinês ocasionou autorizando que o Tecido Economico Europeu esteja a ser sucessiva e implacavelmente destruido. Significa Encerramento imparavel de Empresas, falência dos Empregadores e Desemprego dos Empregados. Começou pelos PE’s (micro e pequenas Empresas), quasi acabado com as ME’s (Médias Empresas) e as GE’s estão já a seguir.
    .
    O tigre de papel é o BCE. É o que surge. A menos que os Europeus emigrem todos para a Xina, então aí ficarai tudo numa boa. Fechava-se a Europa, a UE e o Euro.
    .
    Não percebo essa coisa da glorificação da Xina mesmo que arrase a Europa. Ainda faz parte dos anti-america ou dos complexos anti-imperialistas da Europa, mesmo que para isso se esteja a destruir a Europa toda como continua a acontecer ?? Se é, é do mais ignorante e extremista que existe porque cai a Europa e a América continua. Vale uma aposta ? É só dizer de quanto. Não falha porque É OBVIO, não é teoria nem filosofia barata de académicos uns por sentir outros por cumplices.
    .

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  62. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 17:00

    “A-C seria util o seu comentário sobre este “COMPREENDER A UE E O EURO””
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    Que quer que lhe comente? Que o BCE vai comprar obrigações usando dinheiros do ESFS? Isso não é monetaziação.
    .
    .
    Bolas, os gajos que mais barulho com isto são os que andam a usar o QE deliberadamente: americanos e ingleses. Mande essa agente à merda e eles que se dediquem mais a controlar e ajudar os seus países, que se armarem em mais espertos que os europeus. O euro continua a aguentar, por alguma razão deve ser.
    .
    .
    Olhe, é como nas nossas vidas. Quando o vizinho corno nos quer ensinar a tratar da nossa mulher… 😉

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  63. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 17:01

    “No principio era ….. o dinheiro da Banca Ocidental que escorreu para a Asia. Saido de onde ?”
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    Mostre como foram apenas movimentos especulativos. É tão fácil usar chavões e depois, quando se analisa bem as coisas…

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  64. João Santos's avatar
    João Santos permalink
    28 Outubro, 2011 17:05

    A Ryanair e a COMAC (Commercial Aicraft Corp. Of China) assinam em Paris, um Memorando de Entendimento (ME) para aeronaves C919

    A Ryanair, a favorita mundial entre as companhias aéreas, assinou hoje (21 Jun) em Paris, um ME com a COMAC para entrar em conversações sobre o desenvolvimento da aeronave COMAC C919 para a Ryanair, que seria desenhada para transportar até 200 pessoas e estaria disponível a partir de 2018.

    A Ryanair, a companhia aérea com mais voos regulares internacionais, vai compartilhar a sua experiência e sabedoria dando assistência à COMAC para desenvolver as novas aeronaves comerciais C919, com até 200 assentos, que pemitiriá à Ryanair baixar os preços e continuar a baixar tarifas para os seus passageiros em toda a Europa.

    Falando hoje em Paris, Michael O’Leary, disse:

    “A Ryanair tem o prazer de assinar este Memorando de Entendimento com a COMAC, e trabalhar de perto com eles para desenvolver as aeronaves C919 com 200 assentos. Estamos satisfeitos que exista agora uma alternativa real à Boeing e à Airbus, e estamos seriamente interessados ​​no desenvolvimento de uma variante de 200 assentos da aeronave C919, e estamos desejosos de ver a sua introdução em serviço comercial a partir de 2018.

    Ryanair vai ter uma frota de mais de 300 aeronaves Boeing em 2013, e continuamos em conversações com a Boeing e agora com a COMAC para uma encomenda de substituição de aeronaves de pelo menos 200 assentos. Ryanair poderá tarnar-se uma companhia aérea com aeronaves de dois fabricantes diferentes, desde que a economia de custos conseguida com a nossa actual frota de Boeing 737-800 possa ser igualada ou melhorada por outro fabricante. Ao mesmo tempo que o anúncio de hoje não afectará nosso longo relacionamento com a Boeing, estamos ansiosos por trabalhar com a COMAC para promover uma maior concorrência entre os fabricantes de aviões, que só pode ser bom para promover a concorrência entre as companhias aéreas e a redução de custos de transporte aéreo para os consumidores em toda a Europa no final da década.

    Zhuanglong Jin, Director Geral da COMAC, disse:

    “A COMAC está contente com o apoio da Ryanair e estamos ansiosos para reforçar a cooperação e comunicação com a Ryanair enquanto nos esforçamos para estabelecer uma estreita e estratégica parceria a longo prazo.

    Ao trabalhar com as companhias aéreas importantes como a Ryanair, podemos garantir que desenvolvemos uma aeronave que atenda as necessidades de mudança da indústria aérea e garante que a Ryanair e a COMAC possam ser parceiras nos próximos anos. “

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  65. João Santos's avatar
    João Santos permalink
    28 Outubro, 2011 17:06

    Adenda: texto anterior retirado do site da Ryanair.
    Vem a propósito dos «produtos baratos Xineses» …

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  66. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 17:14

    «In a matter of one generation from now, China will experience the largest demographic transformation in human history. Three population waves – aging, shrinking of the labor pool, and declining population – will sweep across the country.» (Asia Times Online)
    .
    «By 2015, China’s baby-boom generation will start reaching retirement age. China is already an “aging society” by United Nations definition. The UN maintains that a society is defined as aging when adults aged 65 or older exceed 7% of the total population. China crossed this line some time between 2000 and 2005.» (ib. idem, ênfase meu)
    .
    Aguardo com expectativa os resultados do censo de 2011.
    .
    A China (ou Xina, como li aqui grafado, zhong hua, como eles gostam de ser chamados— não tenho na porcaria do Windows capacidade de entrar nem Pinyin nem Kanji) não vai ser um império muito para além de 2020. Quando chegar pouco acoma de 900 milhões de trabalhadores (em 1,5 mil milhões de pessoas), a população laboral declinará, lá para o fim da década, para ser substituída pela arqui-inimiga Índia.
    .
    Daqui a uns anos, a China vai pagar as suas próprias pensões com os juros que vai receber da dívida da Europa e dos Estados Unidos, isto é, vamos trabalhar como moiros para os chineses. E pelo montante da mesma vai ter algumas décadas de desafogo. (Xièxiè nín, Sokáti putaiorende, irão dizer eles nesses dias, agradecendo ao Sokati português o seu «imperativo de desenvolvimento»).
    .
    A China é, por isso, presente. A Índia é futuro.

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  67. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 17:15

    Pronto, anti-comuna, já entendi. Você tem como lema, carpe diem.
    Se está de barriga cheia, este bem. Mesmo que seja a última refeição de um condenado à morte, nesse momento você está bem. O que vem a seguir não lhe interessa muito porque acredita ( FÉ) que vai continuar bem.
    Podem portanto fazer o que quiserem consigo que você aceita, desde que a barriga esteja acomodada.

    Quanto a “entidades abstractas”, eu não falei em tal. Falei em eurocratas, milhrares de funcionários que vivem da eurocracia. Eles tb estão bem, mas tb não sabem para onde vai o comboio. E, tal como você, está cada um, no seu compartimento, a arranjar as cortinas, a embelezar as cadeiras, a viver o momento, em suma.

    Faz lembrar aquela formiguinha atarefada, a evoluir na superfície de um imenso pneu, sem ter a mínima ideia de que está a andar num pneu que ele está a rodar e daí a momentos estará esmagada.
    Ela não consegue ver isso.
    Você tb não.

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  68. tina's avatar
    tina permalink
    28 Outubro, 2011 17:24

    “Falei em eurocratas, milhrares de funcionários que vivem da eurocracia. Eles tb estão bem, mas tb não sabem para onde vai o comboio.”
    .
    Esta eurocracia nasce de uma grande vontade que seja o Estado a controlar tudo. E o Estado só pode controlar através de burocracia. Quanto mais controlo, mais burocracia é necessária. Essa é a visão encapotada da UE, o controlo do Grande Estado.

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  69. JCA's avatar
    JCA permalink
    28 Outubro, 2011 17:26

    .
    Comungo consigo um principio, um País pequeno como Portugal, com poucas bocas para sustentar, deve fazer uma aposta na Produção de Alta Qualidade. Com muito trabalho a ‘bater à porta’ no estrangeiro funcionará. Mas há o grande obice que é Portugal ainda não estar resolvido como um Tecido Economico Lucrativo que magnetize e alicie as energias e as vontades que estão por aí aleatoriamente no nosso País.
    .
    A União Europeia e o Euro não estão bem. Caso contrário não estariamos neste impasse nem com um grupo de Países atolados de problemas. Naturalmente outros membros beneficiaram com isso. Assim uma espécie de vasos comunicantes, sai dum lado entra noutro.
    .
    “No principio era ….. o dinheiro da Banca Ocidental que escorreu para a Asia. Saido de onde ?”. Da Xina não siu com certeza. O que o Mao deixou com a Revolução cultural foram aquelas ‘siderurgias’ com a sucatadas panelas de ferro etc.
    Obviamente que o arranque Xinês foi financiado pela Banca Ocidental em peso. Não é especulação, é financiar em quantidades industriais. E continua como lhe indiquei no post que respondeu, e agradeço.
    .
    Esabe quem é o ultimo e principal prejudicado no lavar dos cestos ? Exatamente, a Alemanha. Os outros, os PIIGS, já pouco têm mais a perder. O que havia a sugar-lhes já foi sugado.
    .
    Mas repare parece que não é mas sou: um Europeu convicto. Apoiante sem hesitação da moeda unica e duma União Europeia que é preciso decidir, ou é uma Confederação de Estados ou uma Federação Estados. União é que não é nada.
    .

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  70. tina's avatar
    tina permalink
    28 Outubro, 2011 17:30

    E enquanto os alemães se revoltam por estar a dar contra a sua vontade o dinheiro para o qual trabalharam tanto, os ingleses, naturalmente liberais, não suportam ser controlados pelos outros. A UE como um Grande Estado, julga que se consegue impôr, vai desbaratando mais dinheiro, vai impondo mais leis. No fim vai tudo acabar mal, como é natural.

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  71. Fredo's avatar
    Fredo permalink
    28 Outubro, 2011 17:38

    Que será isso de os contructores do Império?

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  72. Fredo's avatar
    Fredo permalink
    28 Outubro, 2011 17:42

    Eu nem sabia que o Império estava a ser contruccido.

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  73. Piscoiso's avatar
    28 Outubro, 2011 17:42

    “Horizonte” – “Mensagem”
    Ó mar anterior a nós, teus medos
    Tinham coral e praias e arvoredos.
    Desvendadas a noite e a cerração,
    As tormentas passadas e o mistério,
    Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
    ‘Splendia sobre as naus da iniciação.

    Linha severa da longínqua costa –
    Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
    Em árvores onde o Longe nada tinha;
    Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
    E, no desembarcar, há aves, flores,
    Onde era só, de longe a abstracta linha.

    O sonho é ver as formas invisíveis
    Da distância imprecisa, e, com sensíveis
    Movimentos da esp´rança e da vontade,
    Buscar na linha fria do horizonte
    A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte –
    Os beijos merecidos da Verdade.

    Fernando Pessoa

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  74. Rogério's avatar
    28 Outubro, 2011 17:52

    «4º Reich»

    Zazie, vira essa boca para o lado.

    R.

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  75. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 18:08

    “Quanto a “entidades abstractas”, eu não falei em tal. Falei em eurocratas, milhrares de funcionários que vivem da eurocracia. ”
    .
    .
    Não o quero ofender. Mas Vc. é o quê? E não tem uma importante a desempenhar na sociedade, através da burocracia do Estado?
    .
    .
    E os tais milhares que Vc. vê são pequenos face ao número deles em Lisboa e Vc. não anda por aí a protestar contra os burocratas de Lisboa.
    .
    .
    O seu problema deve ser outro. O seu problema é saber se esta entidade decide por si própria, sem qualquer legitimidade democrática ou se decide mandatada por alguém, nos poderes que tem. E aí, voltamos ao mesmo. Um Juiz em Portugal não tem legitimidade democrática? Responda por mim, se o quiser.

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  76. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:11

    Animal: quem o disse foi o Franco Nogueira.
    .
    Entretanto, imbecil, aprende o que significa a palavra Reich e faz lá as continhas a quantos já existiram.

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  77. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 18:11

    “Obviamente que o arranque Xinês foi financiado pela Banca Ocidental em peso. Não é especulação, é financiar em quantidades industriais. E continua como lhe indiquei no post que respondeu, e agradeço.”
    .
    .
    São os mesmos financiamentos que abrem minas em Portugal, fábricas, etc. E Vc. já não se queixa. Mas, caramba, o seu ódio ao exterior é assim tanto, que quer para si e quer negar aos outros? Santa paciência, isso é ter limites estreitos, mas não vou estar aqui toda a vida a escrever lençois.

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  78. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 18:13

    “E enquanto os alemães se revoltam por estar a dar contra a sua vontade o dinheiro para o qual trabalharam tanto, os ingleses, naturalmente liberais, não suportam ser controlados pelos outros.”
    .
    .
    Os ingleses, naturalmente liberais. Os gajos que matam na Libia usando terroristas? Pinte o cabelo que uma cor mais escurinh ficava-lhe a mater. Dizem que é AI! ehehheeh

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  79. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:14

    Em 1966:
    «há uma clara obsessão com o Mercado Comum, e com as relações deste com a EFTA, devendo ser objectivo da Alemanha realizar através da Comunidade Económica Europeia o que Hitler não pôde alcançar pela força das armas; preocupação com a Nato; e uma nítida e apurada consciência da força actual da Alemanha.»
    .
    Via Dragoscópio.

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  80. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:20

    V.s são ignorantes e fazem luxo nisso. Têm a pancada que o mundo começou no dia em que nasceram.
    .
    A dita UE nem sequer é novidade ou algo que aconteça pela primeira vez desde que o mundo é mundo.
    .
    Isso é a globalização. Essa sim, é experiência sem rede.
    .
    A UE começou com Carlos Magno, a que se seguiram o 2º e 3º Reich:
    .
    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://mediateca.cl/900/geografia/mapas%2520historicos/media/imperio%2520carolingio.jpg&imgrefurl=http://mediateca.cl/900/geografia/maphismedia.htm&h=747&w=1095&sz=166&tbnid=tgHl5sqDJrK-1M:&tbnh=90&tbnw=132&prev=/search%3Fq%3Dimperio%2Bcarolingio%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=imperio+carolingio&docid=SKJMPsVWSMOICM&sa=X&ei=wOOqTvXKO6z14QSipqmYDw&ved=0CDUQ9QEwBA&dur=402

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  81. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:22

    Depois- O Império Alemão entre 1871- 1918 (2º Reich)
    .

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  82. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 18:24

    “A União Europeia e o Euro não estão bem. Caso contrário não estariamos neste impasse nem com um grupo de Países atolados de problemas. ”
    .
    .
    Não estão bem, mas estão melhor que os ingleses e americanos que nos querem ensinar a tratar da nossa mulher. Olhe, Vc. pede conselhos aos politicos gregos de como governar oPortugal? Não, pois não. E o que nos têm a ensinar ingleses e americanos? Não estão pior que nós?
    .
    .
    O problema europeu é sobretudo financeiro e do Estado, não das suas economias. E deriva de uma coisa que se está a fazer na Europa e americanos e ingleses são incompetentes e cobardes em não o fazer: limpar o sistema financeiro dos zombies e obrigar os Estados a gastarem menos e não gastarem mais do que podem. É claro, isto, é deveras contra-a-corrente. E que se bem sucedido (que implica o BCE controlar a liquidez do sistema sem ter autorização em monetarizar as suas dívidas públicas) torna no euro na melhor moeda do mundo. E na mais credível. Que é ter uma moeda não manipulável pelos políticos. E usada por muitas economias. Está a ver a coisa? É ter o padrão-ouro sem a rigidez deste no combate ás crises bancárias e de liquidez.
    .
    .
    No entanto, veja como economicamente, sem quase ninguém a dar por isso, a Europa se está na mais forte e potente potência industrial do mundo, mesmo acima dos chineses, tão odiados ultimamente. Mas isso é olhar para a estrutura económica e não para a espuma das notícias. E se a Europa conjugar esta forma industrial e económica a par de uma moeda sem que os políticos a possam usar para disfarçar a sua incompetência… Oh lá, lá! Temos aqui uma vantagem competitiva, que os ingleses e os americanos tanto beneficiaram antes. E eles sabem disso e por isso odeiam o euro, atirando para cima do euro com defeitos, que eles os tem e ainda piores. Porquê? Porque um euro bem sucedido é um ameaça ao poder deles. Como vão os americanos financiar os seus gastos militares se o euro tirar o lugar ao dólar? Como vão os ingleses sobreviver sem a teta das actividades financeiras e especulativas?
    .
    .
    Mas o que me irrita não são as críticas deles. São os calimeros europeus, que sempre foram corneaados por eles e ainda vão na cantiga deles, quando em vez de defenderem os seus interesses, defendem os alheios. Tipo comunas, que preferiam vender o seu país à Rússia em nome das ideologias. Calimeros.
    .
    .
    Só que se o euro sobreviver e for alterado de forma a garantir a liquidez necessária ao sistema e limitar o poder dos Estados e do despesismo dos políticos… Pois é. É beneficiarmos de uma moeda tipo franco suiço, que lhes deu tantas alegrias ao longos destes anos todos. É isso que poucos vêm, preferem ir nas críticas muitas vezes de merda, desta corja contra o euro, porque temem uma europa unida e com uma moeda no lugar do dólar e da libra. Eles defendem os interesses deles, até compreendo em parte. Não compreendo é os acéfalos e calimeros europeus, mas enfim.

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  83. Joao Santos's avatar
    Joao Santos permalink
    28 Outubro, 2011 18:28

    O euro é um clone do marco.

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  84. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:38

    Pois é porque a UE foi feita para a Alemanha e os imbecis dos monetaristas acharam que a mãozinha invisível ia conseguir equilibrar as economias dos diferentes países.
    .
    Este é que foi o erro. E foi porque a UE é recriação de mais um Reich.

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  85. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 18:39


    .
    Comparem, tolinhos.
    .
    Se for preciso coloco aqui o mapa dos gasodutos para meterem a viola no saco.

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  86. anti-comuna's avatar
  87. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 19:54

    E como é que julgas que foram as alianças?
    .
    Acaso não foi precisamente por ligações familiares com os Habsburgos? ou achas que foi um “espanhol” a Imperador?
    .
    E o que aconteceu aos Habsburgos? não foram assimilados pelos Prussianos para que daí nascesse o novo Império Germânico?
    .
    O Napoleão foi um imitador e, mesmo assim, a aliança entre teutónicos gauleses sempre existiu. O Bismark foi coroado em Versailles.

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  88. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 19:54

    Portanto, se não é 4º Reich é o quê?

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  89. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 19:57

    É que essa tua ideia de vires com o Carlos V foi o maior tiro no pé.
    .
    A Europa, começou com Carlos Magno- o Império Carolíngio e, foi logo aí que o Norte se opôs ao Sul, em disputas com o Papado, mais tarde com saques a Roma e incursões até na Grécia que também já foi “protectorado”.
    .
    A História da Europa é a História de imperialismos e guerras e a UE até aparece como tentativa económica de repetir a cena.

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  90. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    28 Outubro, 2011 20:10

    Triste sina esta. Escolher entre um 4º Reich ou os Gengis Khans do capitalismo financeiro comandado por complexos algoritmos introduzidos em potentes computadores por providenciais cérebros pesporrentos.

    Estou mais inclinado para o 4º Reich pois sempre quis aprender alemão.

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  91. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 20:23

    “A Europa, começou com Carlos Magno-”
    .
    .
    Bah! Não inventes. Já sabes que eu não engulo enlatados importados. A Europa nasceu com o Império Romano, que por acaso exclui os “bárbaros germánicos”. Os cat´´olicos do ocidente é que depois tentaram inventar um novo império europeu, que depois, como bem dizes, desaguou nos Hausgburgos, antes o mreovingios e por aí fora.
    .
    .
    Eu não tenho vergonha de ser latino e até digo que no futuro, a Europa pertence aos latinos. Só têm que abrir os olhos.
    .
    .
    Mais. Esta UE que se está a fazer terá dois importantes ramos vencedores: o latino (ou Ibérico) e o germânico. Medita lá no porquê.
    .
    .
    Fazes assim. Não importes enlatados e pensa como portuguesa e defensora dos interesses de Portugal. E não engulas toda a propaganda que vem do norte e centro da Europa. Não te esqueça que as raíezes da Europa são latinas e até, talvez, seja mesmo na Ibéria que nasceu a tal Europa grega. Rebonina e pensa como será o mundo daqui a 100 anos e como queres estar lá daqui a 100 anos. É que esta mania de importarmos todo o lixo da propaganda alheia foi o que levou à destruição do nosso Império e da nossa força. Importamos lixo e depois…
    .
    .
    Repito. Imagina como será o mundo daqui a 100 anos. E pensa como é que os portugueses podem chegar lá e em que condições. Fazer como faziam nos nosso líderes antes da chegada do lixo importado.

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  92. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 20:47

    Não sabes o que dizes e eu não tenho vocação para mestre escola.

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  93. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 20:57

    “A Europa nasceu com o Império Romano”

    A Europa é um continente. Já existe há milhões de anos. A ideia de Europa como uma identidade, isto é, como pertença, como um “nós” face a um “outro”, nasceu com a chamada Cristandade Ocidental, quando submetida a ameaças exteriores (Islão). A defesa contra o Islão revelou que “nós”, não éramos “eles” e que o que nos fazia “nós” era o facto de sermos diferentes deles. Eles eram muçulmanos, nós eramos cristãos.

    É por isso que a recusa das raízes cristãs ma identidade europeia, não deixa nada. Somos o quê? A partilha do espaço continental faz de nós “nós” ?
    Não faz.
    Quem for honesto consigo próprio, sente que tem mais em comum com um australiano, ou um brasileiro, ou um canadiano, do que com um turco ou um albanês.

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  94. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 21:21

    Claro, há coisas tão básicas que uma pessoa até sente vergonha por haver quem as desconheça e negue.
    .
    Na volta ainda dizia que tinha nascido com o Cro Magnon. Já agora…

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  95. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    28 Outubro, 2011 21:22

    ” A ideia de Europa como uma identidade, isto é, como pertença, como um “nós” face a um “outro”, nasceu com a chamada Cristandade Ocidental, quando submetida a ameaças exteriores (Islão).”
    .
    .
    Bazófias, José. A Europa é uma ideia helénica e romana. Os católicos, depois da cisão, é que tentaram criar um. Que levou tudo à sua frente, germânicos e tudo.
    .
    .
    Vamos lá ser honestos e deixarmo-nos de entalados importados. Mais, toda a cultura europeia está influenciada por três principais correntes, se quisermos: latina (o direito latino foi sempre o prevalecente, secundado pelo germânico, até no Reino Suevo isso é deveras importante), cristã (mas brutal, importada de do centro e norte da europa, que se vê pelos primeiras perseguições aos judeus, por exemplo) e… Islámica. A Islámica foi a primeira que tentou separar a Igreja do Estado e de as raízes para toda a cultura cinetífica europeia. A Sharia foi inicialmente criada para seprara o poder secular do temporal, uma coisa que só seria adoptada na Europa, uns bons séculos depois.
    .
    .
    Claro que nestas coisas, há sempre quem puxe pelos galões. Os istas os aquloutros e tal. Mas enfim. (E poderia falar de mais coisas islámicas, como a cultura popular e lírica (toda a cultura provençal é adaptada dos islámicos), dos primeiros éditos políticos a defender o direito civil para defesa das minorias e das populações indefesas, etc.)

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  96. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 21:23

    E nem sequer se pode dizer que foi contra a ameaça ao Islão porque muito antes do Islão já a Europa era Cristã.
    .
    O islão veio muito depois de Carlos Magno e até os nossos dias da semana são um bom exemplo como o Martinho de Dume soube cristianizar os suevos (que não eram islâmicos antes de tempo) e por isso somos o único local do mundo onde não se usa a tradição pagã dos planetas e divindades.

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  97. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 21:26

    Essa pancada contra o islão também é doentia e acabam a dizer asneiras, alterando até as datas. Como se o islão tivesse alguma vez ocuapdo toda a Europa ou unificado como o fez Carlos Magno sob um mesmo império e uma mesma cultura- cristã.

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  98. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:26

    A reconquista foi peninsular e uma variante de cruzada porque a ameaça não era atlântica mas mediterrânica.

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  99. zazie's avatar
  100. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:32

    Sim, claro que a Europa é helénica mas, de modo algum a romanização formou uma identidade que dura há mais de 800 anos.
    .
    O helenismo é a base mas muito restrita e parcial, já que nem sequer o leste tinha por lá gente e é anedótico negar 800 anos de História a troco de uma presença demasiado antiga e curta no tempo que, de modo algum, explica a UE dos nossos dias; os países, as fronteiras e a sua história política comum.
    .
    E é disso que se fala. Foi aliás em função desse desejo que não voltássemos a ter mais uma Grande Guerra que se pensou a CEE e depois a UE e qualquer dia os EUE.
    .
    Porque, a História não é dos gauleses e dos romanos e mais dos celtas ou quejandos. Isso é anedota parvinha apenas por paranóias contra o catolicismo e mania de fazer dos alemães os santinhos do presente.

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  101. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:34

    Aliás, quem aqui disse que o nosso legado é helénico fui eu, e o José até se passou por teimar que era judaico..
    .
    E eu até me limitei a repetir o Dragão. È um facto que a nossa civilização é fruto da cristianização da cultura helenística.

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  102. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:36

    E mesmo o helenismo não é descoberta dos romanos.
    .
    Essa de transformar um legado cultural grego numa mera herança romana é uma gigantesca calinada.

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  103. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:37

    A cultura provençal não é nenhuma adaptação dos mouros. Esse é outro dogma que historicamente já foi desmentido.

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  104. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:38

    V.s têm aí os mapas. E os mapas sim, mostram a continuação de um legado carolíngio e dos países que mantiveram a sua autonomia.
    .
    Aqui há tempos o JM até postou um bom vídeo onde se via essa evolução até à WW2

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  105. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:40

    “Essa de transformar um legado cultural grego numa mera herança romana é uma gigantesca calinada.”
    .
    .
    Pois, mas os ideias helénicos são uma adaptação céltica, não é? Uma espécie de mistura entre aquilo que vinha do oriente (principalmente pela Anatólia) e do ocidente de… Portugal. E esta, hein?
    .
    .
    Mas vejo, Zazie, que já invocas o Martinho de Dume (que não era daqui, não é? Sem falar no outro, que deu origem ao dia de S. Martinho, precisamente na confluência entre o cistianismo ibérico e o orientalismo cristão.) Se invocas o Martinho de Dume, já fico muiot feliz. eheheheheh

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  106. anti-comuna's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:42

    “A cultura provençal não é nenhuma adaptação dos mouros. Esse é outro dogma que historicamente já foi desmentido.”
    .
    .
    Sim, sim. Isso e rosquilhos. 😉
    .
    .
    E o fado? É tuga? Ou islámico?

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  107. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:43

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  108. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 21:58

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  109. Jose's avatar
    Jose permalink
    28 Outubro, 2011 22:21

    Meus caros, tb já havia habitantes no espaço que hoje é Portugal, que eram como nós. Mas não eram portugueses. O que nos fez portugueses, não foi sermos diferentes dos galegos, ou dos leoneses ( não somos) , foi a luta contra um outro, os leoneses e os mouros. Na verdade, em termos culturais e até étnicos, um minhoto tem mais em comum com um galego do que com um alentejano.

    As identidades constroiem-se em oposição a um outro. Uma engenheira no meio de engenheiros identifica-se como mulher. Uma engenheira no meio de médicos ou médicas, é a engenheira.

    A identidade palestiniana, por exemplo, não existia há 4o anos. Aquela gente identificava-se como árabe. Foi o facto de existir Israel que fez surgir a identidade palestiniana
    O cristianismo já exista antes do Islão atacar a Europa, mas foi esse facto que fez nascer a ideia que os cristãos eram um “nós”.
    Não estou a colocar em causa as heranças civilizacionais, o que estou a dizer é que os europeus só se começaram a sentir como tal, perante a ameaça islâmica. As cruzadas são a prova disso. O que fez gente de vários locais da Europa congregar esforços e sentir que estavam do mesmo lado, foi o combate ao outro, ao muçulmano. No combate ao outro, descobriram um “nós”.
    É como o Mourinho. Quando chega a um clube, reforça os laços do grupo, a pertença, assinalando inimigos externos. De resto é isso que fazem todos os poderes.
    O problema da União Europeia é que não tem uma alma. Se “nós”, somos os que estamos agora e apenas porque estamos, como se não houvesse laços históricos, religiosos, ( a ideia do multiculturalismo) então esta pertença é artificial e ninguém morrerá por ela, quando e se vier a ser necessário.
    Quem salvou Viena dos otomanos? Um rei polaco. Porquê? Porque era cristão e acorreu em socorro dos que sentia como seus.

    O “nós” e o “eles” que é, enfim a básica distinção entre amigos e inimigos, é crucial para qualquer grupo. Sem isso não há coesão, não há defesa mútua, não há “nós” e o grupo morre. E os seus elementos sofrem.
    A Europa, sem identidade, sem passado, sem história, e sem saber qualo futuro que pretende, é apenas um momento.
    Que se desvanece ao primeiro sopro. O que fica? Os estados-nação e a ideia de que os franceses são mais “nós” do que os iraquianos, ou chineses, por exemplo.

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  110. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 22:35

    Quem estiver interessado no assunto- cultura árabe e moçárabes- leia o António Rei.
    .

    Click to access rei-PDF.pdf

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  111. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 22:36

    Portugal é um excelente exemplo de país que sempre conseguiu manter a sua independência, desde os primórdios aos nossos dias.

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  112. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 22:38

    Mais um bom texto do António Rei
    .

    Click to access PDF-tese-rei.pdf

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  113. J.J.Pereira's avatar
    J.J.Pereira permalink
    28 Outubro, 2011 23:23

    Especulação ociosa : e se ( um imenso “se” ), a Prússia e o Império Russo, ( a semântica aqui ajuda…) conseguirem , apesar de 41/45 , um “entendimento pragamático”?
    As suas evidentes complementariedades alterariam a balança do poder face á China?
    Claro que o mapa desta península da Ásia teria de ser, uma vez mais, redesenhado …

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  114. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 23:39

    Lá se foi o feriado do 1º de Dezembro!

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  115. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 23:41

    complementaridades… correcção feita.

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  116. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 23:48

    Pois foi esse feriado porque são coisas de família e sorte. Também podia ter sido em sentido contrário.

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  117. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 23:49

    Mantenho isto:é preciso não se conhecer nada da China para não perceber que, tal como uma estrela cadente, brilha enquanto se consome, até desaparecer.
    .
    A China é um país fantástico, que tem um povo que muito sofreu e sofre. Esse povo vai felizmente no caminho árduo da democratização e da afirmação da pessoa humana, mas está demograficamente condenado. Pior do que a falta de crianças é o rácio homem/mulher, claramente desequilibrado.
    .
    A China não irá formar império nenhum porque nesta década irá começar a sofrer a erosão da camada laboral. As pensões começarão a ser pedidas em massa e apenas os juros das dívidas monstruosas dos europeus e dos norte-americanos irá safando a China e permitir a sua sobrevivência. Paradoxalmente, ela viverá dos rendimentos, e serão os europeus a moirejar para os chinos. Dez ou vinte anos depois, será ultrapassada pela Índia em população, e aí, sim!, um novo império surgirá na Terra.
    .
    Um império de 800 universidades.

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  118. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 23:49

    E nada disso resultou de guerras de ocupação. Guerras essas que foram mato na Europa.

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  119. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 23:51

    É um país tão fantástico que conseguiu destruir o património histórico como se fosse lixo.
    .
    Aquela trampa não presta nem nunca prestou. Era usar a muralha como cordão sanitário e fechá-los lá dentro.

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  120. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    28 Outubro, 2011 23:51

    Anti-Comuna,
    .
    O fado nasceu nas docas do Rio de Janeiro. A modinha, apreciada pelos brasileiros, nasceu em Portugal.
    .
    E quem diz portanto que este país está fora de moda?

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  121. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 23:53

    E sim, o JJ Pereira está a falar de uma questão em aberto. A Rússia sempre foi aliado dos germânicos e é ela que tem o “pitrólio e os gases das renas”. Os Alemães fazem de intermediários para a Europa e América.

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  122. zazie's avatar
    zazie permalink
    28 Outubro, 2011 23:54

    O fado é muito mais antigo. E quem o levou para o Brasil foram os judeus.

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  123. zazie's avatar
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    28 Outubro, 2011 23:55

    Tal como as touradas; das tourinhas, da Torah e das bezerras.

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  124. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 00:08

    Zazie,
    .
    Neste país em que vivemos destrói-se património histórico todos os dias como se fosse lixo. Basta juntar um destructor civil (erro intencional!) au canard sauvage, uma descoberta inusitada de um sítio pré-histórico num lugar urbanizável e uma retro-escavadora CAT428 ou de preferência um bulldozer D7 e alguns litros de gasóleo. Ou, outro caso, uma via romana e um dos supracitados anatídeos faltos de domesticação e de maneiras que necessita de pedras para fazer um muro e não as quer pagar à pedreira. Ou as nossas restaurações de betão nos centros de cidade arte nova (nasci na Figueira da Foz e por isso assisti a verdadeiros crimes).
    .
    Precisa de mais exemplos?
    .
    Agora, peço-lhe encarecidamente que não confunda todo um povo com a devassidão, a iniquidade e a estultícia dos seus líderes. Aparte um breve período antes da II Guerra, a China nunca teve um dia de liberdade. Todo um povo não pode pagar pela estupidez dos seus líderes.
    .
    Havia uma canção da II Guerra em Inglaterra que dizia mais ou menos isto: «quando ganharmos a guerra, vamos tratar bem os alemães, pois também eles foram vítimas dos nazis». Mao era um escroque. O PC chinês segue-lhe bem as pisadas. O chinês é quem é porque, afinal de contas, faz o que faz porque tenta sobreviver. E quem não contemporiza está darwinianamente morto, seja na prisão, seja de fome.
    .
    Nos dias que correm mulheres de Portugal outrora honradas e até tímidas recorrem à prostituição para sobreviver. É chocante e é verdade. Não precisa de ir muito longe para ver casos desses e assobiar de surpresa. O sofrimento muda as pessoas, e muitas reagem fazendo o indizível. Coisas que vão contra a sua própria moral. Vi-o também bem em África.
    .
    Dito isto, na China guarde sempre a carteira e divida o dinheiro, especialmente se não souber falar a língua.

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  125. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 00:11

    Não há a menor comparação.
    .
    Zero. Portugal não destruiu a sua História, a sua literatura, a sua arte do passado, por muita anormalidade que os jacobinos tenham feito.
    .
    A China destruiu séculos e séculos. E nem pena têm. É um caso único.
    .
    Os japoneses lá sabiam o motivo pelo qual sempre os desprezaram.

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  126. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 00:15

    E isso da destruição da Pré-História já é pancada. Na volta vivia tudo na Pré-História para preservar pegadas e rabiscos e ossinhos e o diabo a 7.
    .
    O património é sempre uma escolha. A arqueologia é até a melhor prova que é também uma destruição em função do valor superior de umas coisas sobre outras. As capelinhas mouriscas fartam-se de destruir património medieval cristão, por exemplo. As capelinhas romanas mandaram os cacos visigóticos para o lixo.
    .
    Na volta, até nesta matéria quem acaba por vir cá buscar, com alta tecnologia, os bons dos mosaicos romanos, são os alemães.

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  127. zazie's avatar
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    29 Outubro, 2011 00:17

    Mas, a gigantesca destruição do património sempre foi feita pelos fanáticos. Os iconoclastas mudam de tribo mas não mudam de vício. Do Lutero aos liberais e destes aos jacobinos republicanos foi um ver se te avias.

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  128. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 00:21

    Quanto a essa treta de povo versus líderes, é treta.
    .
    V. não confunda é o sofrimento do ser humano com um conceito abstracto que o traduz em característica comportamentais.
    .
    Os chineses podem ter gente fantástica, e têm-na- eu até sou amiga de vários e separo sempre a cultura do resto mas, aquela merda foi assim, é assim e não são os líderes que inventam a boçalidade e crueldade histórica. Apenas a seguem e aumentam.

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  129. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 00:22

    Olhe, leia o Tintim do Lotus Azul que é bem bacano. O desgraçado do Hergé teve de enfrentar tanto preconceito que se fosse hoje tinha ido parar à cadeia.
    “:O))))))

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  130. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 00:27

    De certeza que muitos dos patos bravos com D7 e CAT428 não tinham formação adequada ou mesmo qualquer cultura histórica para avaliar o valor intrínseco dos monumentos que destroem.
    .
    Na verdade o maior destruidor de património é o IPPAR, mas isso todos sabemos, por inacção. Destroem por inacção e capacidades extremas na sublime arte portuguesa de indecidir. E destroem valor a Portugal, que paga salários a tão excelsos indecisores, em vez de atirar esse dinheiro para a fogueira, o que apesar de tudo seria mais útil. Fica ao cargo do leitor saber porque eu disse esta barbaridade, mesmo clamando sustentação económica.

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  131. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 00:36

    Bom, o Tintim no Congo está sob processo judicial. Qualquer dia intentam uma acção contra Os Lusíadas por atentar à universalidade e à fraterna amizade entre os povos, e fazer a exaltação do acto bélico.
    .
    E nunca mais poderíamos ler Eurico, o Presbítero. Nem sequer O Amadis de Gaula. Nem as crónicas do Zurara. E lá iria a nossa literatura histórica. Séculos dela. Às mãos da burrocracia europeida (erros clara e marcadamente intencionais!)
    .
    Mais uma vez, não confunda o povo com os líderes. Ao contrário de nós, eles não os escolheram. Nunca um chinês escolheu qualquer dos seus líderes. Passaram de uma monarquia absoluta para o comunismo apenas com um breve vislumbre de parlamentarismo.
    .
    Se o Passos Coelho fizer bosta, a culpa terá sido do povo português. Se o Sócrates fez o que fez, fomos nós que consentimos e até reincidimos na escolha. Agora, quem escolheu o Hu Jintao?

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  132. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 00:39

    E correndo o risco de mandar três tiros, como o Burst Mode da M16, eu também não me lembro de ter escolhido a Comissão Europeia. Se calhar até escolhia os que lá estão, talvez sim, talvez não. No entanto, não me foi perguntado.
    .
    A estupidez que a Comissão faz na política externa é extensível a mim ou a si?

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  133. JCA's avatar
    JCA permalink
    29 Outubro, 2011 01:54

    .
    A-C, 18.11 “São os mesmos financiamentos que abrem minas em Portugal, fábricas, etc. E Vc. já não se queixa. Mas, caramba, o seu ódio ao exterior é assim tanto, que quer para si e quer negar aos outros? Santa paciência, isso é ter limites estreitos, mas não vou estar aqui toda a vida a escrever lençois.”
    .
    Nem me queixo nem me deixo de queixar, nunca emiti opinião. Se concluiu que “Vc já não se queixa’ é porque ficaria bem para compor a sua argumentação. Conceda, nesta espalhou-se-
    .
    “O seu odio ao exterior”. Está a falar de que Exterior ? Do que pela suas palavras é o Exterior ? Uma parte contra outra ou e Exterior todo ? Deduz depois sobre os outros “isso é ter limites extreitos” ?
    .
    Mas não se zangue. Afinal estamos num café. E como lhe reconheci várias vezes é um bom parceiro nestas ‘suecadas’ (jogo de cartas ‘sueca’). Util. Afinal é dum bom conflito de ideias, até ‘violento’, que se rompe a corina do obscurantismo para se ver a Luz.
    .
    Mas na Xina (e há uma razão para escrever com X mas isso são outros ‘rosários’) não teriamos a Liberdade que estamos aqui a usar:
    .
    China fights to silence the social network
    http://www.telegraph.co.uk/technology/news/8851585/China-fights-to-silence-the-social-network.html
    .
    Não me diga que também é propaganda dos malditos ingleses e americanos …….. Repare sequer os Alemães ou os Xineses são meus inimigos fidagais. É tudo Exterior.
    .

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  134. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    29 Outubro, 2011 04:42

    “Nem me queixo nem me deixo de queixar, nunca emiti opinião. Se concluiu que “Vc já não se queixa’ é porque ficaria bem para compor a sua argumentação. Conceda, nesta espalhou-se-”
    .
    .
    Não sei se me espalhei. O que digo é que Vc. diz que os bancos ocidentais financiaram a Ásia. eheheheh Não, eles financiaram os investimentos ocidentais na Ásia, que é coisa bem diferente. Há uns anos atrás, estas coisas eram consideradas neo-colonialismo ou imperialismo. Agora critica-se porque o dinheiro foi feito nos bancos. Está bem.
    .
    .
    “Mas não se zangue. Afinal estamos num ”
    .
    .
    Não estava zangado. Ás vezes é que os argumentos contra os gajos são tão castiços, que eu me pergunto como é óssível usar-se determinados argumentos.
    .
    .
    “Não me diga que também é propaganda dos malditos ingleses e americanos …….. Repare sequer os Alemães ou os Xineses são meus inimigos fidagais. É tudo Exterior.”
    .
    .
    Não, não deve ser. Apesar do ódio deliberado de alguns contra os chinocas, na verdade, como bem disse o Colaço, os gajos nunca tiveram liberdade. E aqui é que é mesmo injustiça de todo o tamanho: os pobres cidadãos lerparem por causas dos seus ditadores. Era como se durante o salazarismo, os portugueses fossem odiados por causa do ditador. Está mal, está errado e até denota alguma crueldade.
    .
    .
    A Zazie, por exemplo, tem uma panca contra os chinocas. Ela diz que eu é com os bifes. E andamos nisto. Valha-me que ela hoje não trouxe para a mesa, a venda de placentas humanas na net para chinês comer e pedir por mais. eheheh
    .
    .
    Mas a vida é assim mesmo.

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  135. JCA's avatar
    JCA permalink
    29 Outubro, 2011 12:10

    .
    A-C 04.42H
    “Não sei se me espalhei. O que digo é que Vc. diz que os bancos ocidentais financiaram a Ásia. eheheheh Não, eles financiaram os investimentos ocidentais na Ásia, que é coisa bem diferente. ”
    .
    Não falei em Asia, falei na Xina. A Xina não é a Asia, nem a Asia é a Xina. Bem longe disso.
    .
    “Não, eles financiaram os investimentos ocidentais na Ásia”.
    Pela sua ordem de ideias os financiamentos de investimentos estrangeiros para Portugal são investimentos para o Estrangeiro ou para Portugal ?? Naturalmente para Portugal. Por conseguinte os financiamentos dos investimentos ocidentais para a Xina foram para a Xina. E não só para os investimentos ocidentais porque isso seria neo-colonialismo ou imperialismo.
    .

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  136. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    29 Outubro, 2011 12:51

    “Não falei em Asia, falei na Xina. A Xina não é a Asia, nem a Asia é a Xina. Bem longe disso.”
    .
    .
    E porquê que isola a China da Ásia? Tem algum ressentimento contra eles? É que se reparar, dos poucos países do ocidente que tem e teve excelentes relações com eles foram precisamente os tugas. E ainda hoje temos uma imagem na China ( e em quase toda a Ásia) muito boa. O mesmo não se passa no ocidente, em especial nalguns países tidos como nossos amigos, mas que nos desprezam, denigrem e nos lixam a vida muitas vezes.
    .
    .
    E foram os investimentos produtivos ocidentais que começaram a investir na China, pouco depois da chegada ao poder do Deng Xiaoping. Mas não apenas na China, mas como na própria India, Vietname, indonésia, etc. Qual o seu problema? É que a China, devido à não convertibilidade da sua moeda nunca foi grande destino de capitais especulativos, não sei se sabe.
    .
    .
    E estes investimentos na China e na Ásia, não vai há muitos anos atrás, era considerado neo-colonialismo. (Lembra-se da Teoria da Dependência?) Outros criticavam o ocidente por não investirem nos países mais pobres, que assim nunca poderiam fazer o seu take off. Quer dizer. Eu apenas estou a dizer-lhe que, este tipo de criticas que surgem tem mais raízes racistas que ideologia ou o que quer que seja. É tentar aproveitar a crise para inventar espantalhos.
    .
    .
    Há coisas bem preocupantes em relação à China mas que ninguém foca: violação dos Direitos Humanos, falta de Liberdade, uso de prisioneiros em campos de trabalho, censura e repressão dos movimentos de prostesto, etc. Mas as pessoas no ocidente criticam a China pelas piores razões. Por egoísmo, não porque estão mesmo preocupados com o bem-estar da população indefesa chinesa. Essa é a maior perfídia de todas. São as tais prioridades trocadas.
    .
    .
    A crise ocidental nada tem a ver com a China, tem a ver com falhas estruturais e falta de reformas nas políticas ocidentais. Que achavam que especular no imobiliário, no casino financeiro e nos esquemas de ponzi seriam suficientes para manter o nosso nível de vida. Quem fez reformas a tempo, não anda agora com o credo na boca, como a Alemanha, que até aproveita bem o take off da economia chinesa. Agora os demais choram as oportunidades perdidas, claro.

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  137. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 14:25

    è, foi sempre por culpa dos líderes que os chineses matam crianças à nascença, torturavam os pés das meninas para ficarem “bonsai” e nutrem um respeito pela vida digno de nota.
    .
    V.s é que têm panca porque nem os islâmicos alguma vez tiveram uma civilização de tal modo cruel como tiveram ainda têm os chineses.
    .
    Ainda no outro dia aquela menina morreu atropelada na rua perante o olhar indiferente de quem passava.
    .
    Vivam os chineses que a pancada contra os ingleses do anti-comuna é mais saudável, e a pancada do Colaço em dizer que isto é fruto dos governantes, idem.

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  138. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 14:27

    Vejam o the fog of the war e como aqueles animais punham trabalhavam. Deixavam que fossem trucidados pelas rodas dos carros para abrirem carris e nem sequer socorriam. Sempre trataram o ser humano de forma mais cruel que um animal.
    .
    Porque, no que respeita aos animais a “gastronomia” diz tudo.
    .
    Mas a vida não vale nada. Passam-lhes com carros por cima da mesmíssima maneira que passam com tanques de guerra em Tianamen, ou que abafam meninas à nascença.

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  139. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 14:33

    O relato do Mc Namara é imprescindível por todos os motivos e mais alguns. E nos filmes onde aparecem os chineses é mais impressionante que uma filmagem de guerra.
    .
    Porque o que se vê são homens acorrentados- escravos- em pelno séc. XX, a fazerem de animais de tracção e a caírem exaustos, sendo trucidados vivos pelas rodas daquela merda. E ninguém parava. Passavam por cima dos colegas que ficavam para trás como se fossem trapos.
    .
    E ainda hoje é esta escravatura que vendem para África. Em Luanda levam-nos para os porões dos navios e são vendidos como escravos. Nem um dia de descanso têm.
    .
    Portanto, meus caros, batam palmas porque é desta merda que se está a falar e é esta merda que v.s admiram e consideram uma grande sociedade, uma grande civilização.

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  140. zazie's avatar
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    29 Outubro, 2011 14:35

    E dobrem a língua quando se atreverem a dar lições de moral a alguém-
    .
    Porque vs reagem pavlovianamente por efeito da propaganda televisiva. Se fosse coisa dos “palestinianos” era diabolizada em último grau. Como é dos chineses que agora estão na moda e são mesmo o último grito do “liberalismo” , eu é que tenho panca e preconceitos porque é gente maravilhosa, civilizadíssima- um exemplo para todos os povos.

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  141. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 14:46

    “Essa pancada contra o islão também é doentia”

    Não é doentia, mas racional. O Islão é, desde há 1300 anos, o nosso “outro”, um inimigo existencial, o único que até agora, colocou em perigo a nossa civilização.
    Entender e, em consequência, temer essa ameaça, nada tem de doentio, porque ela é intemporal e só recua quando confrontada por uma força superior.
    O que aconteceu ao Norte de Africa fala por si. Partes ricas e civilizadas de um Mare Nostrum, que produziram civilizações avançadas, como o Egipto e Cartago, de onde veio Santo Agostinho, e que, após a invasão islâmica, decaiu na barbárie onde ainda hoje se encontra.
    É doentio, temer uma ideia que, ainda há 100 anos, fazia razias em busca de escravos, em locais tão longínquos como a Irlanda?

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  142. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 14:48

    Aliás, ainda bem que referiu os moçarabes. Eles eram dhimmis, cidadãos de 2ª classe que, contudo resistiam. A sua fixação aos valores godos e cristãos, traduziu uma cultura de resistência ao Islão.

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  143. zazie's avatar
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    29 Outubro, 2011 15:12

    Olhe, eu para falar de moçárabes falo com colegas doutorados e com investigação académica. Nunca com um analfabruto que apenas associa tudo à ideologia e decidiu que era o último grito da moda ser-se pró sionista.

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  144. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:18

    Já agora, quanto às maravilhas do sionismo e do jogo de espelhos entre ele e o nacional socialismo (que v.s negam e guincham que nem macacos quando se toca no assunto) informe-se acerca do Max Nordau ou assista a conferências do Samuel Presner (já cá veio e até encontra publicado pelo CIEG a conferência que fez)
    .
    Se estes nomes são chinês para v.s porque é mais uma treta que não dá no telejornal nem na Fox News, leia este artigo que pode encontrar num site de estudos israelitas. São eles próprios que o disponibilizam e é absolutamente isento. Deixa as fontes para quem tenha dúvidas.
    .

    Click to access modernismmodernity.pdf

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  145. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:21

    “falo com colegas doutorados e com investigação académica. ”

    E certamente eles lhe dirão isto mesmo que eu lhe disse. A começar pelo que você linkou.
    E se acha que conhecer a História é ideologia, devia rever os seus achismos. Reconhecer o padrão de agressão do Islão resulta apenas de se conhecer os textos e as práticas, a teoria e a História.
    Quanto ao “pró-sionismo”, importa-se de dizer o que entende por tal termo? É que, tanto quanto sei, o sionismo era um movimento cujo objectivo era a criação de um estado para os judeus, nas suas terras históricas. Objectivo que já foi alcançado, pelo que usar termos como “pró-sionista” ou “anti-sionista”, equivalem a ser, após termos plantado uma árvore, a ser “pró-plantar a árvore” ou “contra plantar a árvore”
    Uma vez que ela jé está plantada, tais termos não fazem sentido no discurso racional.

    Quanto ao refúgio no insulto, é típico de quem não consegue argumentar com a razão.

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  146. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:23

    “sionismo e do jogo de espelhos entre ele e o nacional socialismo”

    Lei de Godwin.
    O sinal inconfundível da falência dos argumentos.

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  147. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:27

    E até troquei aí acima. Quem foi cristianizado de acordo com Roma (porque seguiam as heresias maniqueias e arianas quanto à natureza de Cristo, foram os suevos. Foi a Corte Sueva que o Martinho de Dume converteu ao Catolicismo apostólico romano. E é por isso que o nome dos nossos dias da semana é o único que não segue a tradição pagã. Desde o século VI! Muito antes de haver sombras de islamismo na Península.
    .
    Só por grande ignorância se pode escrever que o cristianismo apareceu depois de uma luta contra o islão.
    .
    E o Al Andaluz era pacífico, erudito e a cultura moçárabe atesta-o. Tem os estudos do António Rei (que não estuda pela Fox News nem é financiado pela Mossad ou por árabes) para o comprovar.

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  148. zazie's avatar
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    29 Outubro, 2011 15:28

    Leia o artigo, seu mongo. Aposto que nem sabe quem foi o Max Nordau e tenho a certeza que teme tanto ler esse artigo quanto os outros temiam ver o que a luneta do Galileu mostrava.

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  149. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:31

    Informe-se do que foi o sionismo é como é que os alemães nazis se lembraram em 37 de fazer aquela exposição itinerante da arte decadente. Veja quem inventou o conceito que até o Fernando Pessoa Conhecia e que influenciou um Gomes Leal, por exemplo.
    .
    Leia o artigo e as notas de rodapé e siga por aí, apenas com rigor académico e constate esse jogo de espelhos.

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  150. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:31

    Já agora, convinha que lesse os artigos que linca, porque eles dizem exactamente o contrário do que você afirma. Este último, por exemplo, a propósito do qual caíu na armadilha de Godwin, refere que o “judeu musculado” é o homem normal, em oposição ao estereotipo do judeu fraco e perseguido.
    Ou seja, a minha cara amiga, nem sequer é intelectualmente honesta, o que é uma pena.

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  151. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:34

    É incrível e estas cenas nem na Faculdade se dão. Porque ainda hoje é tabu. Mas é uma realidade fruto das luzes e do darwinismo científico e social.
    .
    E filha desse Max Nordau que depois de ter renegado as origens judaicas e andado a provar que todo o modernismo era coisa de doentes mentais decadentes, virou, na altura do Caso Dreyfus e vá de aplicar às avessas o conceito de Regeneração para fazer dos judeus com pátria os atletas musculados gregos com o mesmíssimo ideal nacionalista do “espírito de raça” com que se desenvolveu o nazismo.

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  152. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:36

    É tãio incrível que até a Leni Riefenstal mailos seus filminhos dos heróis do estádio, são cópia requentada do Nordau e do sionismo e mailos seus ginásios heróicos e canções idênticas de nacionalismo

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  153. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:37

    “Só por grande ignorância se pode escrever que o cristianismo apareceu depois de uma luta contra o islão.”

    Desafio-a a provar que eu disse isso. Aqui e agora. Prove!
    .
    “E o Al Andaluz era pacífico, erudito e a cultura moçárabe atesta-o. Tem os estudos do António Rei (que não estuda pela Fox News nem é financiado pela Mossad ou por árabes) para o comprovar.”

    Leia o artigo que lincou . O próprio Rei chama à cultura moçarabe uma “cultura de resistência”. É espantoso. Você não lê as coisas e coloca aqui links que são tiros nos próprios pés.

    Está completamente enganada. O Al Andaluz real, não o do mito, foi típico do supremacismo islâmico. Os senhores, os muçulmanos, e os “protegidos” ( dhimmis), cujo estatuto era o de cidadãos de 2ª classe, sujeitos às conhecidas regras da sharia.
    Por favor,por respeito para com os seus ancestrais, conheça a sua própria história.

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  154. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:37

    V. nem tempo teve para ler esse artigo e desconhecia tudo isto.
    .
    E vai marinhar pelas paredes porque isto é verdade e nada tem a ver com agit prop.
    .
    Leia a puta do artigo antes de estrebuchar que nem um macaco.

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  155. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:39

    Repito a pergunta: O que entende por “pró-sionismo”?

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  156. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:40

    ò animal. mas v. sabe o quer que seja de História. Diga lá onde estão os seus estudos académicos para a gente se rir.
    .
    V. não sabe sequer do que fala. V. é uma besta e eu recuso-me a dialogar com quem não é par porque seria o mesmo que medir forças com um recém-nascido.

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  157. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 15:41

    Olha filho- pró quer dizer a favor de. Sionismo suponho que saibas.

    `Lê o artigo e arrepela-te que vais ver que desconhecias tudo isso e que te moves apenas por agit prop televisiva.

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  158. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:43

    “Leia a puta do artigo”

    É espantoso. Você não sabe o que diz o artigo que linca, eu explico-lhe que o que lá vem é a ideia de que o muscle jew é um homem normal ( pode ir lá verificar, por favor?) e você atreve-se a repontar?
    A minha cara é uma fraude. E mente. Mente com todos os dentes.
    Não vale a pena. Você é ignorante e teimosa. Não se pode argumentar com quem é intelectualmente desonesta. Com pessoas como você só ao sopapo.

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  159. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 15:48

    Leia o artigo que lincou . O próprio Rei chama à cultura moçarabe uma “cultura de resistência”. Resiste-se contra quê?

    Quanto ao pró-sionismo, registo que foi incapaz de o definir. E contudo atira com as palavras, como se soubesse o que está a dizer.

    Concluindo:

    Coloca links para textos que concluem exactamente o oposto daquilo que afirma.
    Quando confrontada com o facto, não só se recusa a reconhecer o erro, como desata a insultar os oponentes, como se acreditasse que se trata de um bom argumento.
    Acusa os outros de afirmações que não proferirarm. É mentirosa.

    Moral da História: Vá bugiar!

    Ah e quanto a qualificações académicas, não lhas vou dizer, obviamente, mas são certamente largamente superiores às suas.

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  160. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 16:17

    ò animaloide. Tu és mongo e nem o texto acerca do Max Nordau tiveste tempo para ler.
    .
    Tu és ignaro e fanático. O teu problema é mesmo o fanatismo e a cretinice.
    .
    Claro que não és académico. E eu estou à vontade porque nunca usei galões para nada mas tenho um blogue onde se pode aferir muita coisa.
    .
    Tu nem isso tens. Nem cartão de apresentação. És um acéfalo a fazer a onde ao batuque de toda a merda da moda. Toda a merda de propaganda com dias. No máximo semanas. A tua “História” é isso- chavões jornaleiros.

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  161. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 16:22

    Vinha-me agora este mongo ensinar quem foram os moçárabes… eheheh
    .
    É anedota como a ignorância ainda fica mais ursa com umas luzes e um computador do que com uma enxada nos cascos.
    .
    Ignorância atrevida e cegueira ideológica. Puro fanatismo. Esta gente é perigosa. Hoje fazem a onda por uma coisa, amanhã por outra, ululam com guerras como se fosse campeonato de bola e nem mais de 5 linhas são capazes de ler.
    .
    Este mongolóide comentou um pdf que eu deixei em segundos. Como se fosse mágico e conseguisse ter lido aquilo tudo quando não passou de umas letras.
    .
    E com medo. A rosnar por lhe estragar a propaganda que vende como um cigano de feira.

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  162. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    29 Outubro, 2011 17:12

    Chega-lhe se ainda mexe!…

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  163. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    29 Outubro, 2011 18:17

    Então, Zazie! Por favor continue a tratar-lhes o pelo a ver se deixam de se coçar…

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  164. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 19:24

    O seu argumento é o insulto.
    Quanto ao resto:

    1. Usa termos cujo significado desconhece ( anti-sionismo), ou não é capaz de definir,
    2. Acredita na mitologia da bondade da dominação muçulmana. E deixa o link de um trabalho de António Rei que conclui exactamente o oposto, ou seja, que a cultura moçárabe era uma cultura de resistência à dominação muçulmana e que procurava reaver a herança cristã dos seus pais e avós. O que só pode significar que, ou não leu o texto que linkou, ou leu e não entendeu.

    3. Cai na armadilha da Lei de Godwin e , para provar que o sionismo era nazismo (como se a história não tivesse existido e ensinado que um dos pilares do nazismo era a superioridade racial ariana, especialmente contra os judeus), liga a um texto que diz exactamente o contrário, ou seja, que o “muscle jew”, é um homem normal, e sendo-o, é superior ao estereotipo do judeu cobarde, mesquinho e feio, que povoava o imaginário europeu até ao séc XIX e um pouco mais para aquém. Na ideia tresloucada da Zazie, pretender que um judeu é um homem normal, é uma ideia racista.

    4. Atira com galões académicos que não especifica e pretende serem superiores aos do seu interlocutor. Não lhos vou dizer, os meus argumentos valem por si e é assim que quero que seja. Mas, para ter uma ideia, aqui este seu amigo estudou e completou estudos em 3 universidades e instituto superior. E uma das suas teses que foi classificada com 20 valores por um júri de topo. Pelo que esta tipo de farronca da sua parte é como a do iniciado no karate que sai para a rua a desafiar toda a gente, sem ter a noção de quem pela frente um 3º dan. Mais prudência, é o que lhe aconselharia, se tivesse caco suficiente para perceber.

    5. Não contente com a barracada em que se meteu, desata a disparar comentários com insultos de baixo jaez, aparentemente convencida que isso adianta algo à sua credibilidade.

    Moral da história:

    Tacere nescit idem qui nescit loqui.

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  165. Piscoiso's avatar
    29 Outubro, 2011 19:37

    Ainda que o assunto seja da zazie, não resisto a apontar a gratuitidade do ponto 4. sobre o pretenso curriculum.
    Terá de o provar, ou julga que somos ingénuos?
    Que tipo de cursos?
    Que universidades?
    Que cheiro a banha de cobra.

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  166. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 19:43

    Este gajo é retardado mental.
    .
    Eu nem comento. Quem quiser que leia o artigo e veja como o animal o nega sem ter lido.
    .
    Mas este animal confirma o que eu sempre soube- um fanático é um ser perigoso. E não há saber ou cultura ou racionalidade que o demovam- Um fanático é alguém que não está interessado em conhecer nada porque já tem uma intolerância pré-fabricada de que se alimenta.
    .
    Este mongolóide não merece resposta.

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  167. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 19:49

    E o gajo a dar-lhe com o “judeu homem normal” quando o que o Nordau inventou foi um super-homem que acreditava que até ia apagar o de Nietzsche.
    Está lá escrito. Eu limito-me a colocar de novo o link para lho esfregar nas ventas.
    .

    Click to access modernismmodernity.pdf

    .
    E fiquei-me pelo Nordau. Se tivesse seguido para o Herzl então é que a brincadeira redobrava. Foi só um cheirinho e bem académico que esse senhor esteve cá a dar uma conferência e o artigo é disponibilizado por um site judaico.
    .
    (aproveitem e vejam aquela delícia da Torah à super-homem desenhada pelo Lilien- o artista do sionismo. E vejam a preparação que o judeu necessitava antes de colonizar a Palestina. Com trocas entre a mitificação nazi da raça ariana. Feito a meias- sionismo e nazismo. Com resultados diferentes, claro. Mas não é essa a questão.
    .
    Isto comigo não é coisa à Fox News como v.s estão habituados.

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  168. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 19:52

    E o gajo quer medir cursos e ainda se enterra mais porque pelo que escreve mais valia que nem a 4a classe tivesse.
    .
    O problema é esse. Por isso é que ando na blogo há mais 9 anos e nunca falei de mim. Não tenho tenda montada- limito-me a ser a Zazie. Mas tenho um blogue e não ofereço trapalhices, por muito a brincar que pareçam.
    .
    E deixo sempre as notas de rodapé e atribuições de textos, excepto os que são meus.

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  169. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    29 Outubro, 2011 19:55

    Vade retro mouros. Alguém duvida que a civilização judaico-cristã-latino-africano tribal é o expoente máximo a que todo o ser pensante deve aspirar. Só pode ser pandula ou fachista.

    Contra factos não há argumentos.

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  170. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 19:56

    E mesmo nesta questão melindrosa não ia botar link de aproveitamento. O sujeito é académico e nem faz comentários políticos. Deixa as fontes, quem quiser que retire daí as ilações que são óbvias.
    .
    Demasiado. E sem isto nem se percebe aquela famosa Entartete Kunst.
    .
    Mas o jogo de espelhos não se fica por aí. O que é menos falado é a teoria da Regeneração que ele inventou quando fundou o sionismo, a meias com outra personagem pouco recomendável- o Theodor Herzl.

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  171. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:05

    Esta passagem do Nordau é deliciosa:
    .
    «The normal man, with his clear mind, logical thought, sound judgment, and strong will,
    sees, where the degenerate only gropes; he plans and acts where the latter only dozes and
    dreams. . . . Let us imagine the driveling Zoroaster of Nietzsche, with his cardboard lions,
    eagles, and serpents from a toyshop, or the noctambulist Des Esseintes of the Decadents,
    sniffing and licking his lips . . . let us imagine these beings in competition with men who
    rise early, and are not weary before sunset, who have clear heads, solid stomachs, and
    hard muscles: the comparison will provoke laughter. [E, 2:529]
    »

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  172. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:09

    e mais que o mongo se recusa a ler:
    .
    «From the very beginning of the muscle Jew discourse, then, corporeal training was
    explicitly linked to the production of nationality, an association that derived both its
    theoretical program and historical legitimacy from the German “father” of gymnastics,
    Friedrich Ludwig Jahn. Transferring Jahn’s ideas of German fraternity, brotherhood,
    and nationality to the Jewish cause, Felix Meyer, in an article on the “Hygienic Value
    of Gymnastics,” connects the history of German nationality to the development of
    Jewish nationality: “After Prussia was defeated by the hand of the great Napoleon, . . .
    men like Jahn came forward . . . [and] recognized that the foundation for a moral
    rebirth of the people was to be found in personal self-defense, that a strengthening of
    the courage of the individual [would do the same] for the nation” (JTZ, 1901, no. 4:46).
    »

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  173. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 20:12

    Citemos:

    Texto de António Rei sobre a cultura moçarabe:

    Título: Memória de uma cultura de resistência
    Conclusão: “Uma das principais razões da sua existência, e o principal valor da sua identidade, foi o da resistência aos poderes hegemónicos ( leia-se, islâmicos) que se lhe foram impondo. Foram, de alguma maneira os herdeiros de uma cultura intrinsecamente hsipanica, a qual se assumira politicamente com a acção unificadora da monarquia visigótica”

    Quanto a citar autores judeus, para mostrar a intrinseca pervesidade dos judeus, nada de novo. É a técnica favorita do moderno antisemitismo. Há muitos por onde escolher, desde Marx ( um judeu que dizia que o verdadeiro judeu era o capitalista), a Neve Gordon, passando por Ilan Pappe, Chomsky, Falk, Finkelstein, etc, que não falta são sonderkommandos, prontos a trair os seus.
    Tb temos disso por cá, numa extensa plêiade que vai de Miguel de Vasconcelos a Alvaro Cunhal, portugueses ao serviço dos interesses dos outros.

    Quanto às qualificações académicas da Zazie, desconheço. Quanto às minhas, mais não posso dizer, porque não quero ser identificado. Acredite se quiser, se quiser não acredite, isso não me aquece nem me arrefece.
    O que realmente me irrita é a desonestidade intelectual, a mentira contumaz, a repetição de mantras propagandisticos, o ódio irracional, e o avacalhamento do debate civilizado.
    E a Zazie é o isto tudo.

    Acabo por aqui.
    Agarrei os seus argumentos e laborei sobre eles. Você não fez nada disso e limitou-se a chafurdar na lama.
    Fique na sua própria companhia.

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  174. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:14

    E ainda para o mongo que nem ler sabe:
    .
    O tal judeuzinho normal que o sionismo queria criar com este treino mitificado e espartano (igualzinho ao que os nazis também vão teorizar e praticar) é este:
    .
    «In this respect, then, the goal of the muscle Jew discourse was not simply the rejuvenation
    of the individual body but rather the creation of a modern body politic through
    the aesthetics of corporeal regeneracy. On the one hand, the muscle Jew harkens back
    to a bygone, mythological time as the embodiment of “true Jewishness,” a concept not
    entirely divorced from other contemporaneous calls for “Volkstümlichkeit” or “true
    Germanness.”

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  175. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:18

    O gajo quer tapar. Deve estar a marinhar pelas paredes e quer tapar o texto.
    .
    Mas eu já boto mais passagens para lhe esfregar no focinho.
    .
    Quanto ao António Rei nem comento porque ando aqui como a zazie. E só um mongo era capaz de imaginar que os cristãos não necessitaram de lutar contra o islão, inclusive na versão erudita e bem mais cool peninsular. Mas nada disso nega as missas em árabe! e isso sim, o António Rei gosta de mostrar como os moçárabes foram outra coisa.
    .
    Outra coisa de tal modo diferente que, na Reconquista, o D. Afonso Henriques não tocou nos judeus mas desbaratou os cristãos moçárabes e tornou-os escravos.
    .
    Foi até um bispo de Santa Cruz de Coimbra que o enfrentou o rei e libertou os cristãos moçárabes, numa enorme lição humanista.

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  176. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:21

    Nota 45 para o mongolóide que teve o desplante de dizer que tinha lido em segundos o texto que eu larguei.
    .
    «In addition to Jahn’s, the ideas of J. G. Fichte represent the most significant “German” antecedents
    to the Zionist interest in strengthening the individual body in order to regenerate the body of
    the nation. Jahn’s Deutsches Volksthum (1810) and Die deutsche Turnkunst (1816) as well as Fichte’s
    Reden an die deutsche Nation (1808) consistently thematize the reassembly and even the resurrection
    of the German nation through the physical regeneracy of the individual’s body. The best discussion
    of this idea in Fichte can be found in Hinrich C. Seeba, “Auferstehung des Geistes: Zur religiösen
    Rhetorik nationaler Einheit,” in “Nicht allein mit den Worten.” Festschrift für Joachim Dyck zum 60.
    Geburtstag, ed. Thomas Müller, Johannes G. Pankau, Gert Ueding (Stuttgart-Bad Cannstatt:
    Frommann-Holzboog, 1995), 266–82.
    »

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  177. Jose's avatar
    Jose permalink
    29 Outubro, 2011 20:25

    Só para acabar.

    Max Nordau era eugenista. Tal como 90% das elites da época. Dizer que o exercicio físico melhora o a pessoa, a torna mais forte e saudável, não é “nazi”, é uma verdade intemporal.
    Nem sequer era sionista, era mesmo caasdo com uma mulher cristã e o que o levou ao sionismo, foi o caso Dreyfus.
    O sionismo não era uma ideologia, era um projecto. Constatada a recorrente insegurança dos judeus na diáspora ( submetidos a constantes perseguições, matanças e expulsões), a ideia era lograr o retorno à sua pátria ancestral.
    Não há nisto nada de perverso ou obscuro. O sionismo alcançou o seu objectivo com a recriação do Estado de Israel, pelo que os que se dizem “anti-sionistas”, estão a dizer, na prática, que são contra a criação de algo que já está criado.
    O que é uma idiotice. Na prática, como disse Luther King, são os mesmos de sempre: os instigadores e executores de pogroms, os que odeiam os judeus.
    Israel é, simplesmente, o judeu do sistema internacional. E tal como tolos como a Zazie odeiam os judeus como pessoas, odeiam o judeu do SI, Israel.

    Freud, tb ele judeu, teria aqui bom espaço de análise.

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  178. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:28

    O mongo: eu vivi com um judeu. Eu não odeio ninguém mas não respeito nenhuma teoria de raças eleitas.
    .
    É simples- para defender o sionismo tinha de defender o arianismo e o nazismo.

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  179. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:38

    A questão não é judaica- é racista. E nenhum judeu ortodoxo alguma vez a defendeu.
    .
    Agora defender o sionismo e toda esta trampa de aperfeiçoamento de casta é coisa que passo. E acho que quem a defende tem de levar o pacote nazi como brinde, porque o ideal é o mesmo.
    .
    Estes textos são pertinentes e até me interessam por outros motivos. Sem isto não se compreende as consequências do racionalismo das luzes; a fezada na ciência, o darwinismo científico e o mano social que daí nasceu e muito menos se entende como a Alemanha engendrou os ideais nazis na República de Weimer. E com gigantesca troca com o sionismo.
    .
    E é engraçado que se fala muito das influências do Nordau no Fernando Pessoa mas ele chamou-lhe pseudo-cientista charlatão.
    .
    Mas sem a Arte Degenerada do Nordau- conceito inventado por ele em 85, nunca os nazis teriam tido a ideia de fazer o mesmo passados 50 e tal anos. Porque o cadinho foi preparado muito antes. E toma aquele revivalismo greco-latino- aqueles ideais espartanos de super-homens de estádio- a prepararem uma Nação superior- foram teorizados pelos sionistas muito antes do nazismo e aplicavam-se a Israel.

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  180. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 20:39

    Dizer «o Al-Andaluz foi pacífico» é, cara Zazie, reduzir oitocentos anos de história a uma frase, para mais absolutamente falsa. Tem os Almorávidas a desmenti-la e todas as taifas.
    .
    E se é verdade que o cristianismo^H^H^H catolicismo se fez contra a invasão, tem de se encontrar essa invasão no tempo do Átila, no tempo dos vândalos e nas investidas de pagãos (pictos, ostrogodos, saxões, rus, por exemplo) a norte e a leste da Europa. O Islão veio muito depois.

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  181. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    29 Outubro, 2011 20:46

    Jose,
    .
    Os que se dizem anti-ditaduras estão contra algo bem recorrente no Mundo. Os anti-comunistas como eu detestam algo que já existe e que já fez vítimas. Pode dizer que o sionismo visava a criação de um estado judaico na terra prometida. Engana-se. Visa a manutenção de um estado judaico nessa terra.
    .
    Logo, pode-se ser anti-sionista, bastando para tal não querer a manutenção do estado de Israel. No meu caso, eu desejo ardentemente a manutenção de Israel, lembrando que é na região, a par da Turquia e um pouco da Jordânia, a única democracia em estados de povos semitas.

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  182. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 20:58

    Mais outro. Isto ao menos mongo atrai mongo.
    .
    Sim, foi pacífico dentro do padrão de invasões e colonizações da época.
    .
    Entendeu ou é preciso fazer um desenho?

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  183. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 21:04

    Estes caralhos estavam à espera de quê? que se dissesse que as invasões e colonizações costumam ser coisas à Woodstock.
    .
    Só pode. Parecem umas mariazinhas sempre a pegarem nas pentelhices para lembrarem o óbvio e negarem as nuances.
    .
    Olha, vejam como os teutónicos “converteram” os povos circundantes na mesma altura. E isto porque o outro mongo escreveu para aí, para contrariar o anti-comuna, que a Europa se formou como uma identidade cristã em oposição ao islão..
    .
    Isto é que é mentira. Essa identidade formou-se mas nem precisou de confrontar o que não existia. E, quando existiu, no caso do Al Andaluz, o que se passou tem mais a ver com influências culturais que se juntaram do que com lutas identitárias de destruição.
    .
    Isso foi mais tarde. O reino de Granada caiu no final do século XV.

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  184. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 21:11

    E este a dar-lhe com o anti-sionismo para explicar a puta da guerra israelo-palestiniana.
    .
    É pá, quanto a isso eu quero que se fodam todos. Aquilo é farinha do mesmo saco.
    .
    Estive a falar do ideal sionista, seus nabos. E esse é que nasceu em paralelo com a utopia nazi. Com grandes dívidas da segunda em relação à primeira, ao contrário do que se diz.
    .
    Não foi preciso o nazismo para a utopia sionista de Israel ter demasiadas semelhanças rácicas e bélicas. Foi o inverso- a teoria era toda sionista por antecipação.
    .
    De meter inveja a zaratrusta, como diz o Nordau e desenhou esse Lilien em Jugendstil .
    .
    (e esse ideal de juventude era mais outro que também tem uma história muito curiosa. Em paralelo entre bolcheviques e espartistas germânicos. E não só…
    .
    E não só, porque a história artística do Expressionismo Artístico também tem muitas surpresas.

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  185. zazie's avatar
    zazie permalink
    29 Outubro, 2011 21:46

    Para o palhaço que diz que leu o artigo em 2 segundos e eu é que o não li.
    .
    Mais esta passagem, com a teoria do “verme” – que os nazis também usavam, e o super-judeu como um ideal de corpo político- uma ideologia. Autêntico jogo de espelhos ideológico.
    .
    Diz o Max Nordau (nome inventado por ter nojo das origens de judeu filho de rabino ortodoxo miserável).
    .
    «Indeed, as other critics have pointed out, it is here that Nordau’s own ideas for social exclusion evidence a decidedly uncomfortable resemblance to national-völkisch ideologies and their own obsession with ridding society of its so-called “anti-social vermin.” Although one can definitely argue that certain elements of National Socialist ideology were first conceptualized around the fin de siècle—one might cite Julius Langbehn as an originator of völkisch nationalism, or Nordau’s diatribe against “degenerate
    art” as complicit with the eugenics of social Darwinism
    »
    .
    Julius Langbehn

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  186. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 09:57

    Colaço, é verdade que houve invasões de povos fora da Europa, antes do Islão. Se recuarmos muito, até os cro-magnon vieram desalojar os neanderthal e estes tb devem ter vindo de fora.
    Os persas, os hunos, etc.
    Mas não havia no espaço europeu uma comunidade pré-política que tomasse consciência que o era. Quando a ameaça islâmica assomou, aí sim, havia já uma consciência, fundada numa religião mais ou menos partilhada, o cristianismo. E essa identidade consolidou-se face à ameaça.
    A grande diferença entre as anteriores invasões e a islâmica, é que esta é existencial. O Islão não deixa pedra sobre pedra, dos antigos valores. Não é assimilado pelas culturas que conquista, mesmo que lhe sejam obviamente superiores. É tudo varrido, de forma totalitária, a começar pela base de tudo, a religião e os valores morais que lhe estão associados.

    Quanto ao anti-sionismo, era aí que eu queria chegar. A palavra é errada e destina-se a disfarçar um ódio. O que se pretende não é impedir a criação do Estado de Israel, é destruir o estado de Israel, o Judeu do sistema internacional. É isso que diz claramente Amadinejad, é isso que dizem de forma enviesada os descendentes e herdeiros dos executores dos pogroms, por mais que disfarcem o seu discurso e o embrulhem em lorotas.

    Por exemplo, esta comentadora que por aqui se passeia em acessos de aerofagia verbal, é o paradigma desta doença mental.
    Repare como compara sionismo e nazismo, que é como comparar carrinhos de linhas com sacos de batatas. Repare como estabelce uma equivalência entre as principais vítimas do nazismo e esta ideologia de índole socialista.
    É a lógica de pernas para o ar, mas é esta lógica retorcida que alimenta o ódio milenar desta gentalha.
    Acusar os judeus de fautores dos problemas do mundo e de serem culpados das perseguições a que são sujeitos é o grau zero.
    POde-se argumentar com este tipo de idiotas odiantes?
    Não pode.

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  187. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 10:12

    E tem razão, no caso do Al Andaluz, que é mitificado e devolvido às massas ignaras como um paraíso terrestre, quando não foi nada disso. A invasão muçulmana foi das mais sangrentas, os cristãos e judeus foram reduzidos a dhimmis, mortos e perseguidos, no padrão habitual da sharia. Pagavam a jizzya. Eram humilhados e maltratados. Foi nas terras do Califado que os judeus, por exemplo, começaram a ter de usar a estrela amarela, nesta caso os nazis não inventaram nada. Tb foi, de resto, usada por cá, mesmo no Reinado de D. José.
    Houve massacres e os habituais horrores.
    É verdade que os judeus e cristãos foram importantes no apogeu do Califado de Córdova, porque tinham competências intelectuais de que os muçulmanos careciam, mas basicamente como escravos, ao serviço dos seus senhores muçulmanos.
    Fazer disto um paraíso multicultural, é como dizer que um cão passa a ser igual ao dono, apenas porque este o trata menos mal.
    É absurdo, mas é este tipo de raciocínio que esta gentalha debita com o ar triunfante de quem bate o às de trunfo.
    Não há pachorra.

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  188. Francisco Colaço's avatar
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    30 Outubro, 2011 12:06

    A Zazie não deixa de ter razão em relação a algum sionismo. Mas não a todo o sionismo. Há diversas correntes sionistas existentes e outras já obsoletas. Algumas são rácicas, outras identificam-se na religião. Algumas nunca aceitaram os judeus negros da Etiópia, outras, que venceram, fincaram pé para que fossem aceites no território israelita.
    .
    Os judeus não são de per se os fautores dos nossos problemas. Nem os bancos, sejam estes judeus ou não. Os problemas são-nos acossados, a nós, que elegemos recorrentemente corruptos (palavra deveras intencional!) e manigantes para executarem a gestão da coisa pública. Escroques que usam o dinheiro de quem é esfolado até ao tutano para 1) pagarem favores, 2) prepararem o seu futuro pessoal e 3) fazerem negócios próprios, e por esta ordem.
    .
    Os bancos limitam-se a ter dinheiro disponível, dinheiro que podemos escolher sempre não utilizar. Podemos, usando uma metáfora pessoal, derrogar a compra das cortinas, evitando um empréstimo, mas comprar a crédito uma casa dentro das nossas posses, visto ser no fundo um investimento pessoal sensato, quando temos algumas certezas de onde para o nosso futuro (uma casa por pagar é uma âncora).
    .
    Se queremos a enésima rotunda para dar um estipêndio a um nosso compadre em-per-rei-tei-ro, vulgo esbanjador civil, e pôr-lhe uma estátua no centro encomendada a um primo da mulher do pre-chi-den-te da chafarica, então aí está o problema. Note-se que nenhum banco ou financeira intervém neste processo de decisão, e certamente a maior parte dos que decidem ou são beneficiados não usam kipá.
    .
    Não estou contra o crédito para fazer algo cujo retorno seja certo (ou pelo menos esperado), como uma barragem para substituir importações de energia, assumindo que a energia produzida é mais barata que a importada. Ora, se o objectivo é fazer eólicas para ajudar os amigos, em que é que os bancos são culpados?
    .
    Vivemos num mundo de desculpas, sem culpa, e certamente o culpado do frenenis de crédito não são senão os bancos que o oferecem. Nunca, neste mundo, serão aqueles que pedem o crédito para coisas que, francamente, poderiam esperar um pouco mais ou são até supérfluas.

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  189. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 12:24

    José, então a Europa nasceu como uma ideia do contra? Oposição ao outro?
    .
    .
    Olhe, leia sobre o genial Martinho de Dume e como ele vai ter grande influência, não apenas na Ibéria (sobretudo em Portugal e que dá as fundações identificativas aos portugueses) e até no resto da cristandade. Lá está o velho problema de procurarmos fora as respostas quando elas estão em nossa casa. A Zazie está correcta nesse ponto.
    .
    .
    Quando às leias islámicas, elas foram iluminstas até determinado ponto. Depois, como todas as religiões que se tornam fanáticas, levou à sua deriva totalitária. Mas é preciso relembrar que os judeus foram odiados pelos cristãos (sobretudo vindos do centro e norte da Europa) porque eles foram dos que mais patrocinaram a revolução arabe na meseta ibérica? É que a dita conquista islámica não passou de uma mera passagem de poder, de um regime brutal, com guerras civis e ódios religiosos entre cristãos (A Zazie que lhe conte, que lhe conte, que ela sabe disto) para um poder berbere e arabe muito mais liberal. E os judeus receberam este novo poder com alegria porque durante o cristianismo dominado pelos visizogods os judeus eram perseguidos como um elemento a ser dizimado para os obrigarem a ser cristãos. Coisas que os islámicos nunca o fizeram mesmo que usassem as tais estrelinhas amarelas.
    .
    .
    Mas eu não puxos por galões, quanto muito bebo uns galões. Quando me apetece. Porque por norma, eu é mais bagaço.

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  190. Piscoiso's avatar
    30 Outubro, 2011 13:01

    Só mesmo um totó é que para a net puxar galões.

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  191. Piscoiso's avatar
    30 Outubro, 2011 13:03

    error:
    “…é que vem para…”

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  192. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 13:34

    “Quando às leias islámicas, elas foram iluminstas até determinado ponto”

    Que leis foram iluministas? Diga-me uma.

    O Islão não tem deriva totalitária, é totalitário por natureza, como é o comunismo, o fascismo ou o nacional-socialismo.
    É uma doutrina completa, abrange todos os aspectos da vida, do berço à morte e para lá disso. Regula até como se deve limpar o rabo.

    Ódios religiosos entre cristãos, na Ibéria? Os suevos, os romanos, os visogodos, os iberos, etc, degladiaram-se por motivos religiosos?

    Os muçulmanos não dizimaram os judeus? Mas como é possível que você diga tal coisa? Podemos começar em Medina, no inicio do Islão. Os judeus acolheram Maomé e pouco tempo depois ele aniquilou as 3 tribos judaicas estabelecidas na região. É espantosa a lavagem que é feita da história negra do Islão.
    Os judeus, meu caro, eram tratados, segundo a lei islâmica. Eram povos do livro, tal como os cristãos, mas um pouco piores. E aplicava-se-lhe ( e aplica-se) o que vem na lei: ou se convertem, ou fogem, ou aceitam o estatuto de dhimmitude. Ou morrem, se nada disto for aceite.
    Não há excepções, nunca houve e nunca haverá, porque é o que vem na lei divina. É o que acontecerá em Israel, se os judeus perderem alguma guerra.

    Quanto à identidade, lamento, mas não tem razão. A identidade, a noção de fazer parte de um grupo, começa obviamente com um lote de pessoas que estão juntas por alguma razão. Mas, é dos livros, qualquer psicólogo lhe dirá isso, que a noção de que somos “nós”, se define quando há um “eles”. Isto é assim em todos os animais sociais, desde a alcateia às civilizações humanas.
    A cristandade, obviamente já existia antes do Islão. Mas não era uma identidade. Onde ela se firmou foi quando enfrentou a ameaça existencial do Islão. Foi essa noção de que “nós” estávamos sobre ameaça e que “nós” éramos cristãos e “eles” não o eram, que levou milhares de homens de várias regiões da Europa, a marcharem milhares de quilómetros para combater em Jerusalém, Lisboa, etc.
    Tinham, cada um deles, motivações variadas, evidentemente, mas o que os fez sentir como membros de um “nós” foi o serem cristãos e irem combater muçulmanos.
    Os muçulmanos, por seu lado, têm isto muito claro e dividem o mundo em dar-al-islam ( a casa da submissão, onde vivem os muçulmanos, os submissos) e o dar-al-harb, a casa da guerra, o mundo ainda não submisso e onde a guerra tem de ser levada até que esteja submisso e faça parte do dar-al islam. Foi assim e continua a ser assim. A jihad é, sobretudo, este esforço guerreiro sobre o dar-al-harb.
    Henri Pirenne, ( Maomé e Carlos Magno), explica muito bem este mecanismo.

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  193. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 13:38

    Um poder berbere?
    Os berberes foram aniquilados pelos árabes. Restam muito poucos, nas faldas das montanhas do Atlas. Os que sobreviveram foram os que se converteram. Tinha de ser assim. Quem não é povo do livro, tem apenas duas escolhas: ou se converte ou fica sem cabeça.

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  194. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 13:41

    Para o José:
    .
    .

    Click to access ignacio-olague-la-revolucion-islamica-en-occidente.pdf

    .
    .
    Repare-se, isto tem muita importância histórica para os portugueses, o povo que mais resistiu à revolução islámica foram os suevos, porque o Martinho de Dume, um génio (que influenciará o resto do cristianismo europeu e até a própria formação de Portugal, mais tarde) conseguiu conciliar a cultura germânica com o “seu” cristianismo, que resistiu à conversão arabe. Também é preciso compreender o processo como a romanização no noroeste peninsular ocorreu. Uma população citadina torna-se rural com a chegada dos poderes romanos (uma processo de quase 5 séculos) ao passo que no sul do actual Portugal (e até resto da meses) era sobretudo citadina. População rural que se mistura com os recém chegados suevos, que acabam por se distinguir dos demais germânicos, pela mistura que fizeram com as populações rurais, dominadas pelos agora conhecidos como hispano-romanos.
    .
    .
    Enquanto toda a meseta se converte livremente ao islão, o noroste continua cristão (mas do cristianismo de Dume, que acabará por ter influência na liturgia católica ao longo de séculos) e os ditos invasores são derrotados depois dos Pirineus. E aí surge dois movimentos cristãos. Um que é intolerante, do norte e centro da europa (mais recém cristianizados e talvez por isso mais fanáticos) e outro mais tolerante (mas muito mais intolerante que o islão, ainda a formar-se e dividido).
    .
    .
    O nosso cristianismo ibérico (sobretudo o tuga) é mais tolerante e durante séculos vai conviver com os poderes islámicos na meseta ibérica, que colhe dele importantes avanços culturais, científicos e até legais. O Islão perdura na Europa por cerca de 8 séculos, só possível porque nessa altura era a civilização mais tolerante e mais avançada na P. Ibérica. É este islão tolerante que dá origem ao fado, ao flamengo e até a todos os avanços científicos que permitiram aos povos ibéricos dividirem o mundo em dois. Portugal começa a perder todo o seu poder quando os zelotas cristão começam a perseguir todas as minorias, desde os judeus aos próprios islámicos. Judeus esses, que mesmo antes da chegada do cristianismo estavam por cá. Alguns dizem que por causa da queda do Templo de Salomão, eu arrisco outra interpretação, que os judeus sefarditas têm a sua origem na Ibéria como até o próprio judaísmo. (Mas é uma hipótese com poucos factos para o sustentar, apenas em genética e língua. Ver que os Cónios terão sido uma população judaica a par de uma mesma na Etrúria, que daria origem à Roma que viria a construir o primeiro Império Europeu digno desse nome.)
    .
    .
    Essa da Europa nascida contra o outro é apenas mais uma boutade dos novos fascistas maluquinhas, como aquele gajo que matou dezenas de inocentes em Oslo, que agora começa a ser corrente dominante entre os neo-conas ou azeiteiros anglo-saxónicos.

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  195. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 13:42

    “Que leis foram iluministas? Diga-me uma.”
    .
    .
    A separação da Igreja do Estado e as Madrassas.

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  196. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 13:51

    “A Zazie não deixa de ter razão em relação a algum sionismo. Mas não a todo o sionismo”

    Desculpe, F. Colaço, mas o sionismo era apenas um movimento para criar um estado para os judeus, na sua terra histórica. Se a motivação era religiosa, política, étnica, ideológica, isso de facto variava, mas o objectivo era o mesmo.
    Ser-se anti-sionista, uma vez criado esse estado, é inconsequente. Pode-se ser contra o nascimento de uma pessoa. Mas, uma vez nascida, já não faz sentido ser contra o nascimento. A partir daí, passa-se a ser contra a pessoa e o que no fundo se advoga não é que a pessoas não seja criada, mas sim que seja morta.
    O antisemitismo está eivado deste tipo de irracionalidades e é, de facto , uma doença mental. Quem se deixa embrenhar no seu mundo ao contrário, abandona o pensamento racional.

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  197. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 13:55

    “O antisemitismo está eivado deste tipo de irracionalidades e é, de facto , uma doença mental. ”
    .
    .
    A mesma doença mental que Vc. sofre contra o Islão porque é ignorante das coisas do Islão. [ “O Islão não tem deriva totalitária, é totalitário por natureza, como é o comunismo, o fascismo ou o nacional-socialismo. ] Tome e embrulhe e aprenda a não puxar por galões, porque se bebesse bagaço como eu… Era mais humilde.
    .
    .
    Leia o livrinho do link que lhe indiquei a aprenda a sério sobre a civilização islámica ocidental. Vai aprender coisas que nunca lhe passou pela sua pobre carola. Com ou sem galões.

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  198. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 13:58

    “A separação da Igreja do Estado e as Madrassas.”

    A separação da Igreja e do Estado? Mas é justamente ao contrário, o Islão caracteriza-se por não haver separação entre religião e estado. O Califa é o chefe politico, religioso e militar.
    A César o que é de César e a Deus o que é de Deus, é no Cristianismo. No Islão, a própria lei, toda a lei, é religiosa. Não encontrará um único estudioso islâmico que diga isso que acaba de dizer.
    As madrassas, exemplo de iluminismo? Ora francamente. Escolas onde se decora o Corão, em arábico, sem sequer se perceber o que se decora. Onde se ensina que os muçulmanos são superiores e os infiéis cães e macacos a serem perseguidos e dominados.
    Francamente!

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  199. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 14:02

    “A mesma doença mental que Vc. sofre contra o Islão porque é ignorante das coisas do Islão”

    Engana-se. Sei bastante do que falo. Conheço o Corão, os hadiths, a história do Islão. Estou perfeitamente capacitado para o discutir. Já escrevi bastante sobre o tema.

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  200. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 14:07

    Caro anti-comuma, o livro que lincou é uma fantasia. O seu conteúdo está em completo desacordo com a maioria dos historiadores.

    Aliás, esta professora da Universidade de Barcelona, arrasa completameente este seu “historiador”. Leia.

    Disparates sobre o Islão

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  201. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 14:08

    “Mas é justamente ao contrário, o Islão caracteriza-se por não haver separação entre religião e estado.”
    .
    .
    Isso e rosquilhos, não é? os que Vc. escreve denota uma completa ignorância das coisas do Islão e da sua História. Pura doença mental. Lamento, mas o saber demonstra-se não se invoca.
    .
    .
    Agora com licença que eu vou vender o meu peixe para outras praças. Tenha o resto de um bom dia.

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  202. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 14:08

    Leia aqui

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  203. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 14:15

    Anti-comuna, se a sua sabedoria é a que resulta do livro que indicou, compreendo a sua ignorância. O autor chega a dizer que não houve invasão, que os árabes não atravessaram o estreito, que o islão na península resultou de uma revolução ideológica do cristianismo visigótico.

    É um rol de abusrdos, é como alguém vir escrever um livro a provar que os romanos eram do Sudão, ou coisa que o valha.

    Reveja as suas fontes, leia o Corão, leia a tradição do profeta e depois, só depois, estará em condições de evitar dizer barbaridades como a de que o Islão é iluminista porque separa o profano do religioso quando TODA A GENTE sabe que é precisamente o oposto.

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  204. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 14:16

    Meu caro amigo, os escolásticos que demonstrem que o homem está errado com factos, não com verborreia.
    .
    .
    Pior. Negar grande parte da obra dele não é apenas errado como demonstram que desconhecem a forma como o Islão se formou na Meseta Ibérica, derivada dos cismas cristão precisamente na Mesete Ibérica. E eu que não sou gajo para dominar os preceitos religiosos, topo logo como o Islão foi logo aceite por grande parte da cristandade ibérica.
    .
    .
    Nestas coisas, somo como o Einstein. Basta uma voz para provar determinadas ideias científicas e estas provam-se com factos não com propaganda e verborreia.

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  205. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 14:19

    “Anti-comuna, se a sua sabedoria é a que resulta do livro que indicou, compreendo a sua ignorância. O autor chega a dizer que não houve invasão, que os árabes não atravessaram o estreito, que o islão na península resultou de uma revolução ideológica do cristianismo visigótico.”
    .
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    Mas eu não sou sábio. Nem tenho galões. Só bebo bagaço. Os factos provam-se, não se negam com verborreia.
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    E hoje os estudos genéticos comprovam grande parte das teses do gajo. E aí, meu amigo, contra factos destes, como os genes, não há muita verborreia que calam outros factos.
    .
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    Agora a sério, tenha o resto de um bom dia.

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  206. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 16:17

    “E hoje os estudos genéticos comprovam grande parte das teses do gajo”

    Que estudos? Que teses?
    Estudos genéticos provam que o Islão separa a religião e a política?
    Estudos genéticos provam que o Islão e as madrassas são “iluministas”?
    Estudos genéticos provam que o Islão surgiu de geração espontanea na Ibéria?
    Estudos geneticos provam que o Califado de Córdova foi um paraíso de tolerância?

    Você sabe, por acaso que há, no genoma dos portugueses, configurações similares à dos berberes? E que os berberes são oriundos do Norte de Africa?
    Os seus estudos provam o contrário? Ou provam simplesmente que o meu caro amigo não tem a minima ideia do que está a dizer?

    Sabe, a comentarista prolífica que por aqui madraça, é má pessoa, é mal educada, tem um raciocínio viciado, mas não é totalmente ignorante.
    De si, nem isso se pode dizer. Não tem a mais pequena ideia destes assuntos, mas pensa que lhe basta pontificar .
    Registe: o autor que citou é uma fraude, a sua obra é uma fraude e , de resto, foi exposta como tal.
    O facto de você se alavamcar nela, demonstra que ou não sabe nada do assunto, ou sabe e prefere ignorar a história e os factos, em favor de um devaneio, de uma crença. Há muita gente assim, que prefere manter as crenças, porque estas confortam face aos factos.
    Mas esse é um problema seu, que terá de resolver consigo mesmo.

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  207. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 16:19

    “eu que não sou gajo para dominar os preceitos religioso”

    Pois não. O que deveria incutir-lhe alguma modéstia na forma como pontifica sobre um assunto que não domina.
    Mas a ignorância é sempre muito convencida.

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  208. Piscoiso's avatar
    30 Outubro, 2011 17:11

    Mas a ignorância é sempre muito convencida.
    O jose, lá consegue esboçar um auto-retrato.

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  209. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 18:21

    “Você sabe, por acaso que há, no genoma dos portugueses, configurações similares à dos berberes? E que os berberes são oriundos do Norte de Africa?”
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    E esses estudos demonstram que essa carga genética é anterior ao islão na meseta ibérica. E pronto, temos aí a resposta à sua verborreia.
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    Se houve uma invasão islámica, onde stá essa carga genética nos portugueses e nos espanhois? E se essa gente fugiu depois da conquista cristã, onde está essa carga genética noutros povos fora da Ibéria? Quer-se dizer, onde estão as provas da invasão islámica? Onde estão as provas do dominio islámico imposto aos cristãos, por exemplo? Como se explica a relativa facilidade com que os suevos viveram antes e depois das Presúrias ditas cristãs? Porquê que só o sangue foi derramado quando os portugueses foram conquistar Santarém e Lisboa? E porque foi derramado esse sangue?
    .
    .
    De resto, não vou perder tempo com o que Vc. saber sobre o Islão e sobre o Cristianismo. Deixo-lhe apenas o recado: leia sobre o Martinho de Dume. Já leu? Não precisa de ir á missa para perceber o quanto foi ele importante, tanto para Portugal como até para a dita Idade Média europeia, quase toda ela cristã.
    .
    .
    E pronto. Eu como não sou maluquinho religioso fico-me quase sempre pelas questões terrenas e menos dadas a fabulações místicas, que não é coisa que me causes alguma admiração.

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  210. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 18:33

    Quer saber quem teve a ideia das madrasas?
    .
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    Veja o que são as madrasas:
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    “Madrasah (Arabic: مدرسة‎, madrasah pl. مدارس, madāris) is the Arabic word (of Semitic origin; viz Hebrew midrash) for any type of educational institution, whether secular or religious (of any religion). ”
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    in http://en.wikipedia.org/wiki/Madrasah
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    Suas origens:
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    “Madrasahs did not exist in the early beginnings of Islam. ”
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    Mesmo link acima.
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    Onde?
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    “Established in 859, Ǧāmiʿat al-Qarawiyyīn (located in al-Qarawiyyīn Mosque) in the city of Fas, Morocco, is considered the oldest madrasah in the Muslim world. It was founded by Fāṭimah al-Fihrī, the daughter of a wealthy merchant named Muḥammad al-Fihrī. This was later followed by what is now al-Azhar University, established in 959 in Cairo, Egypt.”
    .
    .
    Mesmo link acima.
    .
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    Se Vc. for versado em religião católica, vai descobrir quem teve a ideia deste tipo de escolas. Escolas essas que mais tarde seriam importantes para estabelecer o poder cristão sob as terras ditas reconquistadas. Os mosteiros. Do lado oposto, os islámicos, usaram essas escolas para dominar as terras sob seu controlo.
    .
    .
    O problema dos maluquinhos religiosos é que inventam sempre para justificarem o valor da sua religião, no entanto… A resposta está mais perto de nós e não precisamos de importar enlatados.

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  211. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 18:50

    Quem trouxe a cultura helenísitca para a Europa? Foram os romanos? Não, a cultura romana quase foi arrasada pelos cristão, que vivam nas idades das trevas. Que depois só descobriram a cultura helestica através dos… Islámicos. E se existe civilização material europeia, é tudo graças aos islámicos, desde a quimica, á agricultura, passando por lógica, geometria, algebra (até a porcaria dos números europeus têm origem na India e só cá chegaram por mão do islámicos, senão ainda hoje usavamos os numerais romanos, que impediam o desenvolviam do pensamento matemático), que foram eles que estudaram os aristoteles, os platões, os pitágoras, que agora invocamos como nossos. Mas tudo que sabemos sobre eles chegou pela mão alheia. E islámica.
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    .
    Sabe quem é o pai da moderna educação ocidental? Aprenda que eu não duro sempre. basta ir à wikipédia:
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    .
    “Primary education

    Ibn Sīnā wrote that children should be sent to a maktab school from the age of 6 and be taught primary education until they reach the age of 14. During which time, he wrote that they should be taught the Qur’an, Islamic metaphysics, language, literature, Islamic ethics, and manual skills (which could refer to a variety of practical skills).[10]

    [edit]Secondary education

    Ibn Sīnā refers to the secondary education stage of maktab schooling as a period of specialization when pupils should begin to acquire manual skills, regardless of their social status. He writes that children after the age of 14 should be allowed to choose and specialize in subjects they have an interest in, whether it was reading, manual skills, literature, preaching, medicine, geometry, trade and commerce, craftsmanship, or any other subject or profession they would be interested in pursuing for a future career. He wrote that this was a transitional stage and that there needs to be flexibility regarding the age in which pupils graduate, as the student’s emotional development and chosen subjects need to be taken into account.[11]

    [edit]Higher education
    See also: Ijazah

    During its formative period, the term “madrasah” referred to a higher education institution, whose curriculum initially included only the “religious sciences”, whilst philosophy and the secular sciences were often excluded.[12] The curriculum slowly began to diversify, with many later madrasahs teaching both the religious and the “secular sciences”,[13] such as logic, mathematics and philosophy. Some madrasahs further extended their curriculum to history, politics, ethics, music, metaphysics, medicine, astronomy and chemistry.[14] The curriculum of a madrasah was usually set by its founder, but most generally taught both the religious sciences and the physical sciences. Madrasahs were established throughout the Islamic world, the most famous being the 10th century al-Azhar University and the 11th century Niẓāmiyyah, as well as 75 madrasahs in Cairo, 51 in Damascus and up to 44 in Aleppo between 1155 and 1260. Many more were also established in the Andalusian cities of Córdoba, Seville, Toledo, Granada (Madrasah of Granada), Murcia, Almería, Valencia and Cádiz during the Caliphate of Córdoba.[15]
    In the Ottoman Empire during the early modern period, “Madrasahs were divided into lower and specialized levels, which reveals that there was a sense of elevation in school. Students who studied in the specialized schools after completing courses in the lower levels became known as danişmends.”[2]

    While “madrasah” can now refer to any type of school, the term “madrasah” was originally used to refer more specifically to a medieval Islamic centre of learning, mainly teaching Islamic law and theology, usually affiliated with a mosque, and funded by an early charitable trust known as waqf.[16]”
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    in http://en.wikipedia.org/wiki/Madrasah
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    Ainda hoje a dita civilização ocidental assenta sobre as ideias de intelectuais e pensadores islámicos. E se não fossem eles, ainda hoje eramos um bando de ignorantes, a escrever com numerais romanos e a falar latim entre os mais escolarizados.
    .
    .
    E vªem agora estes novos torquemadas passarem uma esponja pelo papel do Islão e dos seus pensadores sobre o que temos como civilização europeia? Os nossos costumes, leis e até sistemas educacionais? Bah! Só tolinhos.

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  212. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 19:13

    A primeira universidade portuguesa, a de Coimbra (e uma das primeiras da Europa) era uma cópia das existentes no resto da meseta ibérica, que já há dezenas e dezenas de anos, formavam o escol dos ibéricos islámicos. (Que acabariam por depois por se integrar nos reinos ditos cristão.)
    .
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    “1290: Criação do Estudo Geral Português, com a assinatura do documento “Scientiae thesaurus mirabilis”, por D. Dinis (1 de Março), confirmado pela bula “De statu regni Portugaliae” do papa Nicolau IV (9 de Agosto), com as Faculdades de Artes, Direito Canónico (Cânones), Direito Civil (Leis) e Medicina. A Universidade começa a funcionar em Lisboa.”
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    in http://www.uc.pt/senado/Historia_UC/UC/index
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    Até Portugal muito deve ao Islão, para mais tarde fazer os Descobrimentos, onde dominava em termos científicos, não apenas na Europa mas em quase todo o mundo. E não é por acaso que o mundo foi dividido em dois, entre portugueses e espanhois. Pudera. Era na Meseta Ibérica que estavam os maiores pensadores europeus, os mais cultos (que depois iriam influenciar não apenas o resto da Europa como até a Ásia), tudo graças aos islámicos. Os únicos que rivalizavam com os ibéricos eram os italianos. Pudera. Eram eles os mais influenciados pela cultura islámica, desde a banca até à contabilidade, mas sobretudo nas artes do comércio.
    .
    .
    E agora vêm estes enlatados anglo-saxónicos inventarem que a Europa foi criada contra o islão? Os primeiros ventos de cultura helénica, científica e até romanescos, chegaram ás Ilhas através dos pensadores de Toledo e da Meseta.
    .
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    Bolas. E vem esta gente apagar uma civilização islámica europeia em nome de novos cruzados ignorantes, armados com os seus galões e seus copos de leite? Bah!

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  213. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 20:42

    Um dos mitos sagrados, não só dos islamistas, mas também dos lorpas que se esgadanham na ânsia de os “compreender”, é que o domínio muçulmano na Península Ibérica era uma civilização superior, versão peninsular da Ilha de Utopia, onde havia progresso, tolerância e idílica convivência entre culturas.
    E que este Jardim das Delícias teria sido destruído pela barbárie da reconquista cristã.
    Este disparate é repetido à exaustão pelos islamistas, sempre de pés nos tacos para o regresso a um passado tão glorioso quanto imaginário, mas também por uma certa massa multiculturalista, cujo papel é papaguear versículos.
    O mito é falso, a Civilização não morava ali e a tolerância era a habitual entre muçulmanos e “cafres”, ou seja, ou te convertes e safas-te, ou és dhimmi e pagas para te manteres em estado vegetativo.
    Enfim trata-se de uma das clássicas regressões da imaginação, assente na romantizada ideia de que “antes é que era bom”.
    O extremo do absurdo chega aqui, quando alguém tem o atrevimento de dizer que nem sequer houve invasão islâmica, que Tarik não existiu ( de onde vem o nome de Gibraltar?), que a batalha de Guadalete é uma invenção, que Vitiza não morreu, que Rodrigo tb não, que é tudo falso, que Covadonga é um mito.
    Nisto, a maioria não acredita, enfim há um mínimo de ligação à realidade.
    O problema é que há muitos tontos que acreditam na versão floribélica da História. Particularmente os islamistas, segundo os quais o paraíso perdido da Andaluzia deverá regressar um dia ao regaço de Alá.
    Fazem os seus cálculos do potencial relativo de combate e sabem que o islão é a 2ª religião da Europa, continente no qual já residem e se reproduzem dezenas de milhões de muçulmanos.
    Sabem também que o islão é uma religião pública e política, (ao contrário do cristianismo que é sincrético e privado) e está permanentemente em missão de conquista territorial sobre o dar-al-harb, o “mundo da guerra”.
    Por isso, tudo fazem para sabotar as “políticas de integração” , forçando aos poucos ditadura do politicamente correcto, a auto censura e a tolerância pelos seus valores, mesmo que alguns destes sejam completamente incompatíveis com os das sociedades hospedeiras
    Contam com vários cavalos de Tróia, principalmente a baba multiculturalista que divide as sociedades e destrói o pluralismo.

    Uma sociedade dividida em comunidades que recusam as regras nas quais assenta a vida em comum, dificilmente sobreviverá ao tempo, especialmente quando uma dessas sub comunidades se apoia no dogmatismo e é geneticamente intolerante, e as outras têm nojo do seu passado e de serem quem são.

    Os islamistas, já o declararam várias vezes, usarão os direitos que lhe são conferidos pelo nosso sistema de valores para derrotar esse mesmo sistema, impondo o deles.
    Que, contrariamente à idealização do Al-Andaluz, não é flor que se cheire.
    De facto, onde o Islão domina, domina também e apenas o atraso, a miséria e a repressão. Sempre foi assim, urbi et orbi.

    Hoje, perante a natureza totalitária e civilizacional da ameaça islâmica, está mais do que nunca na ordem do dia, a dúvida que Popper tantas vezes se colocou, isto é, até que ponto deve ser aberta uma sociedade que quer continuar a sê-lo?

    E parlapatões, como este anti-comuna que se dedica a mitificar uma civilização retrógrada, supremacista, guerreira, ao mesmo tempo que repudia as suas raízes, os valores pelos quais lutaram e morrerem os ancestrais que lhe legaram o presente, são o pior de tudo. Gente que desdenha dos seus maiores e lambe as botas a bárbaros milenares, deixando-se embalar em mentiras, decantadas no revisionismo histórico.
    A cultura helénica veio com os muçulmanos, diz ele. Saberá o que diz? Não entende que foram os cristãos siríacos, dhimmis, quem traduziu a filosofia grega para o árabe? Não entende que a invasão islâmica destruiu quase tudo à sua frente, culturas muito superiores, como a persa, a bizantina, a indiana, a egípcia, etc? Não sabe quem incendiou a Biblioteca de Alexandria? Não sabe que a civilização islâmica não criou nada, apenas transferiu? De onde vieram os números? Das areias do Rub-al-kali? A arquitectura das mesquitas? O próprio Corão, baseado nas histórias judaicas e cristãs que Maomé ouvia nas suas andanças como mercador?
    Não sabe que no apogeu do islao, a civilização estava em Bizâncio e não em Meca, ou em Damasco ou em Córdova? Por isso cantar loas à herança cultural do Islão é um acto de puro masoquismo que não corresponde à realidade.
    Em pleno auge do islamismo, a civilização estava em Bizâncio, não em Meca.

    Na génese directa da nossa civilização está Homero, Sócrates, Fidias, Platão, Aristóteles, etc..
    Está a Grécia antiga ( que o Islão rejeitou explicitamente) a sua cultura, a sua arquitectura, a sua poesia, a sua filosofia, a ideia de democracia etc, Está Roma, com o seu Direito, a organização do estado, a literatura, o exército, a arquitectura grandiosa e uma fabulosa engenharia que manteve de pé, durante milénios, pontes, aquedutos e estradas.
    Está o feudalismo godo, a génese da descentralização do poder.
    E tudo isto muitos séculos antes de Maomé.
    E depois há o Renascimento. Há Leonardo da Vinci, há Miguel Angelo, há Bach, Mozart e, Strauss, Beethoven, Rossini, Verdi….
    Há Kant, Hegel, Hobbes, …..
    Há a ciência e a tecnologia: Copérnico, Galileu, Newton, Darwin, Pasteur, Einstein, Bohr…
    O motor, a electricidade, as telecomunicações, o comboio, o automóvel, o avião, as naves espaciais, o computador, ,os transplantes do coração, o genoma, a Internet, nada disto foi obra de sociedades islâmicas..
    E mesmo que fossem coisas insignificantes ,que há de comparável na herança dessa civilização islâmica que parece admirar e reverenciar, como uma vaca sagrada ?

    Há Avicena, filósofo e médico persa, mas as suas heranças nestes campos têm por base a cultura grega. O seu esforço filosófico consistiu na tentativa de conciliar o dogma do Corão com o racionalismo aristotélico e o seu tratado de medicina, bebeu directamente no legado do grego Galeno, que viveu alguns séculos antes dele.
    Há a grafia dos números e nem sequer é seguro que tenha sido uma criação islâmica ou àrabe .

    Há Averróis, um berbere também ele um comentador de Aristóteles, um ou outro poeta e literato, algumas belas mesquitas, copiadas das grandiosas igrejas bizantinas.
    Espanta-me sinceramente ver esta gentalha ignorante a enfileirar no coro da “grandeza islâmica”, como que convertida ao Islamismo, a “compreender um sistema ( o islamismo não é apenas uma religião, mas um sistema político que rege todos os aspectos da vida) que determina que a maioria da população viva na miséria, e vegete no obscurantismo e no puritanismo , em contraste com a riqueza obscena dos seus senhores e donos.
    Uma religião que apenas produz religião e proselitismo e que, desde há 1400 anos, não sai do mesmo sítio, contentando-se em atribuir aos infiéis a culpa da sua pobreza, dos seus atrasos e da sua decadência.

    É por isso que precisamos de nos livrar de um sistema educativo que apenas incute nos estudantes o ódio a si mesmos, a vergonha do seu passado, ao mesmo tempo que enaltece culturas retrógradas.
    Eu nem sequer o culpo a si, anti-comuna. Você é um produto típico da ideologia multiculturalista, enraivecido para com aquilo que é seu, para com as suas raizes, e infinitamente reverente para com o “outro”.

    Um dia que tenha tempo leia um livro de Oriana Falacci ( Raiva e Orgulho), e verá a genuína raiva de uma mulher de armas, lutadora contra o fascismo,, face a pessoas lorpas ( o termo é dela) como você.

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  214. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 21:19

    “O extremo do absurdo chega aqui, quando alguém tem o atrevimento de dizer que nem sequer houve invasão islâmica, que Tarik não existiu ( de onde vem o nome de Gibraltar?), que a batalha de Guadalete é uma invenção, que Vitiza não morreu, que Rodrigo tb não, que é tudo falso, que Covadonga é um mito.”
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    Não, meu caro amigo. É esse o problema dos sábios. Já julgam que sabem tudo e não lêm coisas que vão contra os seus preceitos. Não meu amigo, leia mais e regurgite menos entalados.
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    Olhe, quanto a tolerância, estamos conversados neste ponto. Quantos nobres godos foram integrados nas diversas cortes islámicas e quantos islámicos foram integrados nas cristãs? Sim, compare.
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    Leia mais e presuma menos. O resto mando-lhe ler. Leia o livrinho e vai aprender o que é uma revolução. E só depois invoque invasões. Mas eu compreendo o seu problema. É que não mexistem provas genéticas dessa suposta invasão arabe, como é vendido pelos cristãos. Não amigo. Os arrianos quase todos se convertram ao islamismo. E sabe porquê? O amigo que se diz versado nestas coisas da religião que o estude. Eu tenho uma ideia e nem sequer fui bafejado pela Fé. Mas tenho uma ideia.
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    E claro, só mesmo a revolução islámica explica, quer a existência do Portugal moderno (Oh lá, lá, veja lá para onde eu já vou.) quer a própria forma como os judeus receberam estes novos senhores da guerra islámicos.
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    É a vida!

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  215. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 21:51

    “não lêm coisas que vão contra os seus preceitos.”

    Meu caro, o seu problema é de todos os sábios à la minute. Metem os olhos num livro que contradiz centenas de livros, que ignora toda a evidência histórica, e ei-los convencidos que estão munidos da Pedra Filosofal.
    O seu “pseudo-historiador” até podia ter razão. Mas para isso teria de enfrentar todas os factos, documentos e estudos que dizem o contrário. Se eu disser que você é um ornitorrinco, tenho de provar que o é, e como é possível que um ornitorrinco escreva num teclado.
    Se o não fizer, a minha tese não vale nada. Como a do seu pseudo-historiador, de resto já devidamente desmentido e ridicularizado por gente bem mais sabedora do que ele.
    Vocẽ gosta da teoria dele, ok, debite-as. Mas tenha a noção de que está a fazer uma figura ridícula.
    E não, você não é um ornitorrinco.

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  216. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    30 Outubro, 2011 22:12

    “O seu “pseudo-historiador” até podia ter razão. Mas para isso teria de enfrentar todas os factos, documentos e estudos que dizem o contrário.”
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    Venha de lá essas provas documentais que negam a tese do gajo. Verborreia, leio-a, mas provas documentais, nem as ver.
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    Eu já vi que o amigo, pesca pouco, tanto do islão e do cristianismo ocidental.
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    Eu vou-lhe entar dar umas dicas. A Sharia impõe que os líderes políticos defendam, não apenas os islámicos como os cristãos e os judeus. Foi por isso, que durante as guerras civis em Espanha (conceito de Espanha antigo e romano, note.) os novos islámicos, como os judeus e os cristãos eram perseguidos e massacrados, sobretudo por causa da sua religião, eles pediram a ajuda dos senhores da guerra islámicos. (E não só, pois até senhores da guerra cristãos de origem norte-africana participaram nas ditas invasões. É que é preciso compreender o que se passava então em Espanha. Havia fome, migrações várias (por volta de 711 havia uma seca tão grande que os agricultores vendiam-se aos magotes aos seus credores e ricos), guerras religiosas e sobretudo guerras por territórios.
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    Quando chegam os senhores da guerra islámicos, encontram uma miséria de tal forma, que são recebidos como herois, por islámicos, cristãos e judeus. E como estavam obrigados pela sua nova religião em defender a vida de todos os que professem a religião dos Livros, as populações foram poupadas dos massacres que antes sofriam. Repare que a jurisprudência islámica ainda estava nos seus inicios (o chamado pai da jurisprudência islámica, [ http://en.wikipedia.org/wiki/Al-Shafi%E2%80%98i ] ainda não tinha sequer nascido, veja lá] e era uma novidade, mas em que muitos aspectos, não diferia do arrianismo peninsular. Daí que, a revolução foi relativamente rápida, apesar dos cristãos terem a liberdade de se manterem na sua religião. Claro, como os cristãos peninsulares tinham concepções religiosas semelhantes ao islamismo (repare que Jesus é um Profeta islámico), com excepção dos suevos, eles acabam por aderir em massa á nova religião vinda de longe. Não houve invasões nenhumas, houve sim, uma revolução islámica. O cristianismo adere em massa ao islamismo e os restantes cristãos foram aos poucos convertendo-se, quase erradicando o catolicismo deste nova civilização islámica.
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    O Islão na meseta ibérica não chegou com a força mas com a Fé. Tal como tinha acontecido precisamente com o cristianismo, que também chegou pelo Norte de África. E esse Islão foi sobretudo adoptado nas populações urbanas e ditas mais esclarecidas. E é por isso que não há pouca incidência de sangue do norte de África após 711. Foram as populações que aderiram à nova religião, tal como aconteceu no oriente. E por isso a tolerãncia era normal, pois as familias chegavam a estar divididas entre os muladins (que daria origem à palavra moderna mulatos) e os cristãos. O processo é semelhante ao dos Vizigodos, que se tornaram sobretudo senhores da guerra ou nobres quando chegaram a Espanha e o mesmo aconteceu com estes novos senhores islámicos. Grande parte dos vizigodos aderem em massa a esta nova religião também, alguns fugiram para as Astúrias. Mas eram poucos. Eram tão poucos que a dita reconquista cristão demorou quase séculos, o que demonstra o disparate que ainda hoje se ensina nas escolas. Uma reconquista com 8 séculos? lololol
    .
    .
    Isto foi o que aconteceu então. A Espanha adere ao islamismo e até cria o chamado islão iluminado ou esclarecido. Sobra uma Suévia, que por questões várias, mas essencialmente ser rural e ter sofrido menos com a seca, se manteve católica, crente nos preceitos e ensinamentos do pai da identidade cultural portuguesa: Martinho de Dume.

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  217. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 22:19

    Só uma nota. Os judeus não aderiram em massa a esta nova religião ao contrário dos cristãos. Os judeus e os suevos foram quase os únicos povos que se mantiveram fieis ás suas religiões.
    .
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    Aliás, o que se passou em Espanha não foi muito diferente do que se passou no Norte de África. Pior, era impossível manter o poder em Espanha se as populações não tivessem aceite estes novos senhores, pois as guerras entre arabes e berberes e até os ditos mouros, nunca permitiriam sustentar frentes de batalha deste lado do Mediterrâneo. Mas isso já é fugir para outros temas, embora importantes, para entender como o Islão durou oito séculos em Espanha. Porque não houve conversão forçada mas aderência das populações.

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  218. Francisco Colaço's avatar
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    30 Outubro, 2011 22:53

    No Al-Andalus, os cristãos eram a clara maioria, exceptuando nos últimos séculos.
    .
    O Metropolitano de Toledo era muito importante no cristianismo peninsular, rivalizando com Braga. Acusado de heresia por Alcuíno, acabou por ser excomungado.
    .
    Nem a Península se converteu em massa ao islamismo, nem, depois de um acolhimento inicial apático, deixou de haver perseguições aos cristãos e aos judeus. Ibn Tawani, creio que sogro de Maomé, dizia mesmo que igrejas cristãs nunca poderiam ser construídas ou reconstruídas em território muçulmano e que, em tribunal, a palavra de cristão não valeria em relação a uma de um muçulmano. Esta é a jurisprudência islâmica (fiqs), e está infelizmente inscrita na lei dos diversos países muçulmanos wahabitas.
    .
    Se quiser mais exemplos, pergunte o que acontece a um muçulmano que deixe por sua livre vontade de o ser.

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  219. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 22:54

    Para se entender esta fase atribulada da vida dos povos ibéricos, o melhor que podemos fazer é tentar entender a vida de um tuga (ou melhor, meio tuga, mas suevo) chamado Cid, el Campeador. A sua vida retrata um bocado do que se passou 300 anos antes.
    .
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Cid
    .
    .
    E atente-se a este pormenor:
    .
    “O certo é que, nesse tempo, Rodrigo estabeleceu vínculos com o rei mouro da taifa de Valência, Al-Cádir, que se tornou seu amigo e protegido (segundo uma versão) ou seu cliente (segundo outra). Foi em benefício de Al-Cadir que El Cid conquistou os pequenos reinos de Albarracín e Alpuente.
    .
    Em 1089, o almorávida Yusuf cruzou o estreito de Gibraltar, à frente de um numeroso exército. A invasão ameaçava a segurança de todos os reinos espanhóis, e o rei Alfonso pediu ajuda a Rodrigo, fazendo-o retornar a Castela. Mas não tardou para que a hostilidade voltasse a se manifestar entre ambos, e El Cid foi desterrado pela segunda vez.”
    .
    .
    Em 1089 como em 711, os senhores da guerra islámicos também invadiram Espanha e ameaçava a continuidade dos reinos então existentes. Desta vez o rei castelhano abriu os olhos e impediu que os reinos cristãos voltassem a cair nas mãos dos senhores da guerra islámicos.
    .
    .
    A vida do Cid é interessante, não apenas como simbólico da forma como se vivia então (não havia então afinidades religiosas entre os vários reinos, apesar do que os cristãos gostam de propagandear) como até mostrava uma coisa. Era corriqueiro os nobres de então venderem-se a quem lhes pagasse mais, sejam eles islámicos ou cristãos. Aliás, durante séculos, até chegou a haver relações de amizade entre os vários reis e senhores da guerra, coisa que não ajusta muito bem nesta nova visão tosca de guerras religiosas e modernos cruzados. Apesar do que andaram os tolinhos cruzados a fazer na chamada Terra Santa, que em nada beliscou as relações entre os vários poderes na dita Espanha. A excepção, claro, foi Portugal, pois, como reino que tem origem na Suévia, que sempre zelou pelo ceu catolicismo e até enganou muitos cruzados, prometendo-lhes a paz eterna e honrarias, se ajudassem as forças portuguesas a conquistar Lisboa e Santarém. (E até nos episódios das conquistas destas duas cidades islámicas, ficou patente a brutalidade e falta de humanidade dos cruzados francos e nórdicos. Enfim. )

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  220. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 22:55

    “No Al-Andalus, os cristãos eram a clara maioria, exceptuando nos últimos séculos.”
    .
    .
    Pois. Por isso é que as igrejas eram abandonadas e transformadas em mesquitas, não é? Quantas igrejas existem desse tempo?

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  221. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 22:58

    “Esta é a jurisprudência islâmica (fiqs), e está infelizmente inscrita na lei dos diversos países muçulmanos wahabitas.”
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    Já lhe mostrei que a dita Jurisprudência nasce bem depois da chegada dos islámicos.
    .
    .
    Dê-me uma fonte que me descreva esses massacres que eu dou-lhe uma em que os cristãos são apelidadeos de bárbaros. Agradeço-lhe uma fonte que seja. (Não de cristãos fanáticos, claro.)

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  222. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:05

    Já agora. Registo uma coisa. Vc. fala em falta de tolerância com os cristãos mas depois diz-me que Toledo é um importante difusor cristão ibérico. Então em que ficamos? Foram forçados e massacrados ou foram sobrevivendo consoante os seus preceitos?
    .
    .
    Mas eu compreendo esta negação. Admitir que as populações aderiram em massa à nova religião não encaixa bem nessa teoria que a Europa foi criada contra o… Islão! lolololol

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  223. Jose's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:08

    “Venha de lá essas provas documentais que negam a tese do gajo”

    1- Quem faz alegações extraordinárias é que tem de as provar. Um tipo que diz que os muçulmanos não invadiram a Península Ibérica, faz uma alegação extraordinária. Tem de a provar. Se você disser que a Lua não existe, tem de provar tal e não sou eu que tenho de provar o contrário. A ausência de prova não é prova da ausência. A existência da Lua está provada em milhares de estudos, actividades, livros, etc. Tal como a invasão muçulmana da Ibéria.
    Se as coisas fossem como você parece acreditar, eu chamar-lhe-ia ornitorrinco e teria de ser você a provar que o não era.
    De qq forma, o link que lhe pedi que seguisse, para um texto de uma professora universtária de Barcelona, refere um livro de um eminente historiador francês que rebate, ponto por ponto, as alegações alucinadas do seu “historiador”

    2-“O Islão na meseta ibérica não chegou com a força mas com a Fé”
    O Islão não chegou a nenhum lado com a fé, mas sempre com a espada. Maomé começou a sua arrancada com a derrota das forças de Meca, com a destruição dos judeus de Medina e os 100 anos seguintes viram a espada flamejante levar tudo à sua frente, desde as areias da Arábia, até aos Pirinéus e India. Sabe porque razão as montanhas entre o Afeganistão e a India se chamam IndoKush? Significa, “Matar o Hindu” e vem dos milhares de escravos hindus que morreram nessas montanhas nevadas, quando marchavam para o cativeiro. Os ciganos, que por aí andam, são sobreviventes desses escravos.

    3- “A Sharia impõe que os líderes políticos defendam, não apenas os islámicos como os cristãos e os judeus.”

    A sua afirmação revela que não só nunca leu o Corão, como desconhece completamente a Sunna. Já lhe expliquei, mas você parece que não entende o que lê. Os povos do livro ( judeus e cristãos), quando sob domínio muçulmano, podem escolher entre converter-se, morrer ou aceitar protecção. A protecção implica que podem viver no dar-al-islam, desde que paguem um imposto ( jizzya) e se conformem a um estatuto inferior que não lhes permite casar com muçulmanas, servir nas forças armadas, construir ou arranjar locais de culto, ter casas mais altas que os seus senhores, etc, etc. E serão periodicamente humilhados, para se lembrarem da sua condição. Foi o que aconteceu na Peninsula, é o que acontece no Egipto com os coptas, e em todos os países muçulmanos. Está na lei, a sharia. Leia o Corão e perceberá isso mesmo.Os versículos são explicitos e os hadiths autorizados tb. Há um que trata os judeus como macacos e exorta à sua liquidação. O Corão, meu caro, é um permanente apelo à violência contra o infiel. E a diferença para com outros textos canónicos, de outras religiões, é que é a LEI na maioria dos países muçulmanos. Não é para ser interpretado, ou servir de orientação, é para ser cumprido. É como a nossa Constituição, Código Penal e Código Civil, tudo junto.
    Não é por acaso que os terroristas usam o Corão como justificação. Na verdade têm razão. O que eles fazem é o que o Corão manda.
    Leia o Corão e depois venha falar comigo. Até lá, discutir consigo sobre este tema , é como explicar o modelo atómico a uma galinha.

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  224. Jose's avatar
    Jose permalink
    30 Outubro, 2011 23:15

    “Admitir que as populações aderiram em massa à nova religião ”

    Meu caro, até você aderiria em massa ao que quer que fosse, se a alternativa fosse a morte ou a escravatura, sua ou dos seus filhos. Ouviu falar dos janízaros?
    os janízaros eram tropas de elite otomanas. Eram recrutadas da seguinte maneira: nas aldeias cristãs passava a leva e as crianças masculinas com mais robustez eram arrancadas aos pais e levadas para centros de formação onde eram endoutrinados e instruidos militarmente.
    Outros, menos robustos, eram castrados e arregimentados como eunucos. As raparigas mais bonitas eram levadas para haréns ou para bordéis.

    Já se imaginou num qualquer povoado de Portugal, a ver chegar um grupo armado que lhe leva os filhos e você nunca mais os vê?
    Tenho a certeza que “aderiria em massa” ao Islão…

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  225. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:32

    “De qq forma, o link que lhe pedi que seguisse, para um texto de uma professora universtária de Barcelona, refere um livro de um eminente historiador francês que rebate, ponto por ponto, as alegações alucinadas do seu “historiador””
    .
    .
    Não rebate, não senhor. As provas documentais ele aponta-as. E até as provas arquitectónicas ela as aponta. Vc. nem precisa de galões para ver como o homem tem razão. (E o gajo nem sequer vem a Portugal, analisar algumas tidas como “românicas”, mas enfim. Como nasci perto de uma, posso-lhe dizer que o gajo precisava de vir a Portugal, para encontrar também provas de uma cultura islámica com raízes peninsulares.)
    .
    .
    Vc. diz que eu nunca li o Islão ou sequer tenho amigos islámicos. Engana-se. Eu não sou católico mas também já li várias bíblias. Percebe o seu problema. E até Vc. invoca o sogro do Maomé quando o gajo teve para aí uns 17 sogros. lolololol
    .
    .
    Mas a maior prova que não houve invasão nenhuma está nos genes dos povos peninsulares. Onde estão os vestigios dessa invasão islámica?
    .
    .
    Claro que depois fala das guerras que o próprio Maomé esteve envolvido. Mas ele foi perseguido pelas ideias que proferia por causa da intolerância religiosa. E sabe quem eram os seus piores adversários? E sabe quem foram dos primeiros seguidores? (É até anedótico isto, pois os primeiros aderentes do Islão são precisamente… Cristãos! lolololol)
    .
    .
    O seu problema é sério. Ódio ao islão. É esse o seu problema. O islão não é uma religião de guerras como não o é o catolicismo ou até o judaísmo. Mas infelizmente, a religião é o ópio dos povos e em nome dela fazem-se as maiores barbaridades. E os islámicos não são excepção. Mas o que é mesmo interessante, é que os islámicos que agora se armam em guerreiros da fé, amíude invocam o islamismo peninsular para glorificar os seus feitos. Quando esse islamismo não teve nada a ver com guerras religiosas ou até mesmo com o cristianismo intolarante vindo do centro e norte da Europa. (Intolerância tal, veja lá bem estas coisas do arco da velha, são precisamente cristãos os que maiores massacres perpetraram contra os pobres dos judeus. As primeiras pilhagens de Londres, documentadas, foram perpetradas contra os judeus, veja lá bem esta curiosidade. E os primeiros massacres contra os judeus na P. Ibérica foram feitas por cristãos intolerantes.)
    .
    .
    O ódio ao Islão é de tal forma absurdo que foi precisamente o ódio ás religiões alheias que fez o Islão perder a aura de tolerãncia que teve. Mas ainda hoje, as maiores vítimas destas tolinhos islámicos são outros islámicos. Por cada cristão vítima de intolerância de um islámico, quantos islámicos não morrem às mãos de outros islámicos? Basta ver o que se passa na Libia, em que os maior facínoras são islámicos, assim como as suas maiores vítimas.
    .
    .
    Mas o seu ódio ao Islão não passa de mero fascismo religioso. Que assenta em preconceitos e narrativas ao jeito do seu ódio religioso. Enfim. Entre terroristas islámicos e o seu ódio, venha o diabo e escolha.

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  226. Jose's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:33

    Pode ler aqui um artigo do Professor Guichard, que desmonta completamente o disparate do seu “pseudo-historiador”
    Leia e terá aí as suas “provas”. Leia e abra o espirito. Talvez deixe de deglutir sem mastigar a 1ª patranha que lhe aparece pela frente.

    Sim, os árabes invadiram Espamha

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  227. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:39

    “Meu caro, até você aderiria em massa ao que quer que fosse, se a alternativa fosse a morte ou a escravatura, sua ou dos seus filhos. Ouviu falar dos janízaros?”
    .
    .
    Meu caro amigo, se eu invocasse aqui algumas coisas que nós portugueses fizemos… Olhe, sabe quem foi o facínora Jeronimo de Sousa? E mesmo assim, os portugueses acabaram por serem relativamente respeitados, mesmo onde foram uns filhos da puta.
    .
    .
    Mas enfim. Olhe, eles eram tão oprimidos, que em vez de fugirem, aderiam em massa. Quando o D. Afonso I quiz recolonizar as terras entre a Serra dos Candeeiros e o Algarve, eram tão poucos os cristãos dispostos a mudarem-se para este nosso Portugal, que tiveram que vir francos, flamengos, ingleses e sei lá que mais cá apareeram. Ah! Italianos. E cristãos fugidos desse tal islão intolerante? Não havia quem os atraísse, tal era a fama dos nobres cristãos nas terras dominadas por eles.
    .
    .
    Mas, claro, o ódio irracional não os leva a pensar nesta coisa paradoxal. D. Afonso (e o resto da Dinastia) não conseguia atrair cristãos “oprimidos” pelos senhores islámicos. lololololo, Dá-se! E anda um pai a comprar livros para isto. Gulp!

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  228. anti-comuna's avatar
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    30 Outubro, 2011 23:42

    “Leia e terá aí as suas “provas”. Leia e abra o espirito. Talvez deixe de deglutir sem mastigar a 1ª patranha que lhe aparece pela frente.”
    .
    .
    Se o autor tem razão, onde estão os vestígios arabes nos genes tugas? Vc. não vê que os estudos genéticos desmentem todo esse palavreado?
    .
    .
    Onde estão as provas genéticas dos arabes na P. Ibérica? Olhe, parece que os sicilianos têm mais genes arabes que os espanhois. Veja lá bem essa coisa interessante.

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  229. anti-comuna's avatar
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    31 Outubro, 2011 00:00

    O mais surpreende até é isto. Como podemos nós aferir da presença arabe e berbere na população espanhola através do papel da mulher na sociedade espanhola? Por mero racismo? lolololol
    .
    .
    Amigo, está aqui tudinho. Tome e embrulhe:
    .
    .
    “A major finding of the present study is that the Spanish population is generally similar to the CEU HapMap sample (of Northern and Western Europe origin), but also largely homogeneous within itself. Numerous pieces of evidence point to this conclusion. For example, a significant proportion of the SNPs analyzed were monomorphic (2.3%) or rare (10.2%), even in this large sample of 801 individuals. In comparison, the CEU dataset yielded 15.1% of monomorphic or rare SNPs, but in a much smaller sample of only 60 individuals (over 13 times smaller). This large amount of SNPs with no or very little variability is a sign of the homogeneity of the Spanish population.”
    .
    in http://www.biomedcentral.com/content/pdf/1471-2164-11-326.pdf
    .
    .
    Bolas, este estudo demonstra o que esse tal “charlatão” defendia. Afinal o islamismo ibérico é endógeno. Senão, temos que admitir que as populações islámicas ibéricas fugiram. Para onde foram, amigo? Onde elas estão? Se não estão em Espanha, se não estão em Portugal, onde estão esses fugidos dos novos poderes cristãos?
    .
    .
    Elementar, caro amigo. Toda a propaganda cristão e goda cai por terra. As populações são as mesmas, apesar da elevada percentagem de vocábulos arabes introduzidos na nossa linguagem. Ou seja, o islámismo é autoctene e as influências culturais. Aliás, algo semelhante aconteceu na India, em que os ingleses espalharam as suas palavras mas não a sua fé nem os seus genes. (Ao contrário dos tugas, como é costume.)
    .
    .
    Não houve invasão nenhuma arabe nem berbere ou moura. Houve uma revolução islámica, em que os cristãos aderiram em massa ao islamismo. E isso explica porquê que as mesquitas eram construídas sob as estruturas das antigas igrejas abandonadas. Quando os cristãos voltam a dominar o poder por completo em Espanha, as populações foram obrigadas a converter-se e quase não fugiram. Os seus genes são os mesmos dos que não aderiram ao islamismo. É simples.
    .
    .
    E vem Vc. com estudos sobre o papel da participação da mulher na sociedade em Espanha para demonstrar que os toinos espanholes têm origem arabe? lololololol

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  230. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    31 Outubro, 2011 00:07

    A-C,
    recomendo-lhe a leitura do Publico de hoje; tem, nas paginas 20-21, um tema sobre a Freguesia de Campanha-Porto; ha ali muito a aproveitar para a sua luta sobre Exportaçao!

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  231. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    31 Outubro, 2011 00:21

    Caro Portela, não tenho acesso ao Público. Tem boas notícias? Se tiver, fico feliz.

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  232. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    31 Outubro, 2011 00:25

    Caro José, finalizo a nossa discussão com um link. Não é legal, mas serve para lhe sugerir a compra desse livro:
    .
    http://pt.scribd.com/doc/36495959/The-Ornament-of-the-World-How-Muslims-Jews-and-Christians-Created-a-Culture-of-Tolerance-in-Medieval-Spain-Maria-Rosa-Menocal
    .
    .
    Civilização esta que marcará a Europa mais do que admitem cristãos, anglo-saxónicos, judeus, etc. A Civilização Europeia é a herdeira desta civlização Islámica. Espero que a Europa continue a desenvolver esta civilização europeia, sem cismas religiosos, ódios religosos e um espirito de tolerância, que Vc. demonstra não o ter. E até se nota a léguas que os seus pretensos estudos académicos não lhe serviu de muito. Faz-me lembrar alguns tolinhos islámicos, que até sonham com um novo Panislamismo. Mas enfim. Ódios religiosos dão sempre barraca.

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  233. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    31 Outubro, 2011 00:40

    A-C,
    resumir num comentario o que o jornal escreve sobre a miseria social naquele bairro, seria um exercicio dificil.

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  234. Jose's avatar
    Jose permalink
    31 Outubro, 2011 09:16

    Bem AC, costuma-se dizer que o maior cego é o que não quer ver.
    Você, manifestamente tem uma crença. Não sabe do que fala, mas fala.
    Não vale a pena argumentar com um crente furioso. Se você acredita que a sharia protege os infiéis, que os muçulmanos não invadiram a Ibéria, que a civilização muçulmana foi o auge da civilização humana, está no seu direito. Nem vale a pena pedir-lhe para ler coisas, porque você recusa ser confrontado com aquilo de destrói a sua crença.
    Tem no mundo à sua volta, exemplo diários da tolerância islâmica e da superioridade dos seus valores. A História fala-lhe de genocidios imensos, de escravatura ininterrupta, de batalhas ferozes contra os muçulmanos. A História do seu próprio país dá-lhe conta disso. Os muçulmanos estiveram às portas de Viena. Os maiores conflitos de hoje passam-se nas zonas de clivagem do mundo muçulmano. O atraso, a repressão e a miséria são a imagem de marca do Islão.
    Em França, Inglaterra, Noruega, EUA, Suécia, minorias muçulmanas fazem riots, exigem, aterrorizam. Você mesmo, sofre hoje danos na sua liberdade, é sujeito a demoras nas viagens, paga mais, etc, em função do terror islâmico.
    E contudo você vê outras coisas.
    Fique no seu mundo.
    É de tolos como você que se fazem os traidores aos seus valores, à sua identidade, à sua História.
    Quem não conhece a História, acaba por repeti-la.

    Não debato mais consigo.
    Margaritas ante porcus.

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  235. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    31 Outubro, 2011 09:29

    “É de tolos como você que se fazem os traidores aos seus valores, à sua identidade, à sua História.”
    .
    .
    Traidor? Olhe, se Vc. fosse uma pessoa razoável, ainda merecia resposta. Assim, apenas lhe digo isto: arme-se em valente e depois não lhe apareça mesmo um tolinho islámico pela frente, em nome dos valores ou lá o que seja, das pancas dele.
    .
    .
    PS Pela sua ordem de ideias, os primeiros a fazerem essas patifarias todas seriam precisamente portugueses e cristãos, que enquanto o islão vivia a sua época iluminada, a cristandade vivia nas idades das trevas e do terror. Mas nem para a tal defesa dos seus valores, Vc. é bom. mas enfim, burro velho não aprende linguas nem os galões salvam almas. lolololool

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  236. Miguel Lx's avatar
    Miguel Lx permalink
    31 Outubro, 2011 12:33

    Caro AC,
    Eu sabia que por baixo do independentista nortenho havia um Mouro a tentar sair cá para fora! :-))

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  237. Piscoiso's avatar
    31 Outubro, 2011 13:18

    Entre um historiador e um catequista, escolho o primeiro.

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  238. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    31 Outubro, 2011 13:31

    “Eu sabia que por baixo do independentista nortenho havia um Mouro a tentar sair cá para fora! :-))”
    .
    .
    ehhehehh
    .
    .
    Eu não gosto que me tentem enganar. Apenas isso. E os mouros de Lisboa sempre são melhores que alguns anti-mouros de Lisboa no Norte. 😉

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  239. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    31 Outubro, 2011 14:40

    «Sabe-se que a importante comunidade hebraica de Lucena teve de desembolsar importantes quantidades de dinheiro para evitar a sua conversão forçosa.

    Outro grupo muito numeroso, os moçárabes de Granada, perderam as suas igrejas e os seus bispos. O descontentamento foi crescendo até ao ponto de, em 1124, chamarem Afonso I de Aragão ao seu auxílio.» Almorávidas, artido da Wikipédia.
    .
    «Os príncipes almóadas tiveram uma carreira mais longa e marcante do que os seus antecessores almorávidas. Yusuf I (1163–1184) e al-Mansur (1184-1199), sucessores de Abd al-Mu’min, eram homens fortes. Inicialmente o seu governo levou à fuga de muitos judeus e cristãos para os estados cristãos de Portugal, Castela e Aragão, mas acabaram por se tornar menos extremistas que os almorávidas.». Almoadas, ib idem.
    .
    Assim caem duas premissas: 1, que não haveriam cristãos nas terras do Al-Andaluz e 2, que eles não fugiam para os reinos cristãos. Cai mais a premissa da tolerância, que existiu, sim no tempo dos Omíadas, até ao meui do undécimo século.
    .
    O Islão proíbe a reparação de igrejas cristãs, a fundação de novas igrejas e a reconstrução de igrejas destruídas. Com o natural estrago do tempo nos edifícios, as igrejas tinham de ser abandonadas e nenhuma a poderia substituir. Quem as tentasse reparar teria a cabeça cortada como disse um dos dezassete sogros (número seu) de Maomé.
    .
    Em números, cerca de 20% da população portuguesa era muçulmana/judia. Essas eram populações que eram conquistadas e que iam ficando, mais algumas que vinham de fora, da Europa (os números destes colonizadores nunca teriam sido de forma alguma significativos em relação aos autóctones conqueistados). Admitindo que o dobro de judeus/muçulmanos existiriam no Al-Gharb e no Al-Andaluz, já vê os números: cerca de 60% da população seria cristã, uma clara maioria.

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  240. António Sobral Cid's avatar
    António Sobral Cid permalink
    31 Outubro, 2011 16:47

    Estou com o Francicso Colaço aki, e vos garanto, não fui ver nada à i-net. É como ele escreveu, nada a contestar ou acrescentar…

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