Parque escolar, parte II
29 Outubro, 2011
Governo vai desviar fundos europeus para reabilitação urbana
.
Três Fundos de Desenvolvimento Urbano criados em Portugal
.
Dinheiro público despejado no sector da construção por razões políticas sem atender à procura nem à rentabilidade. Num mercado imobiliário saturado, o governo prepara-se para injectar milhões para aumentar a oferta habitacional com base na ilusão de que o mercado da reabilitação não comunica com o da construção nova. Das duas uma, ou as casas reabilitadas vão ficar vazias, ou as casas da periferia vão ficar vazias. Em qualquer dos casos, o desperdício será colossal. Mesmo depois das más experiências anteriores haverá sempre gente a defender estes esquemas, mais ou menos com os mesmos argumento do passado.

Soluções para a Lei das rendas e Reabilitação Urbana
GostarGostar
Pois é, mas insistem. São persistências de uma espécie de pensamento mágico, infantil. Estamos longe dos outros países europeus – desde logo da Espanha.
GostarGostar
P.S. É mais simples gastar milhões (que são sempre dos outros) do que mudar a lei do arrendamento, aproximando-a no normal no resto do mundo (talvez com excepção da Coreia do Norte e Cuba)
GostarGostar
fico feliz,compartecipando ex vi impostos e taxas para o subsidiozinho dos reformados juízes a terem duzentzos e picos contos mensais para a casinha ao ler estes súmários:
Ac. da Relação do Porto de 28 de Maio de 2007
Picada de insecto
Não configura um acidente de trabalho indemnizável a situação em que a trabalhadora, ao sair do seu local de trabalho quando caminhava na rampa que liga o edifício à via pública foi atingida por um insecto no glóbulo ocular esquerdo
GostarGostar
São bastante precipitadas avaliações destas quando não se conhece nada dos programas nem dos moldes de intervenção. Pode ser muito mau ou muito bom, dependendo dos detalhes de concretização… Mais vale esperar para ver, e eventualmente ir dando sugestões para que não se façam asneiras.
GostarGostar
Consequência da Lei da Inércia (da Física).
Qualquer objecto lançado a determinada velocidade, vai andando mesmo sem ser empurrado.
levar tempo a parar.
E de haver ainda dinheiro a mais.
Parece não terem ainda apreendido a realidade total: banca rota.
GostarGostar
Não me choca que as casas das periferias fiquem vazias. Este modelo urbano é uma porcaria.
Continuo sim à espera do fim das rendas congeladas. E também da revisão das políticas de habitação social. Há gente a morar em bairros sociais com rendimentos superiores a famílias que são obrigadas a pagar rendas de 500 euros por um T2 ou prestações idênticas à Banca. Isso é imoral, é injusto. A habitação social deve passar a servir como um alojamento temporário a baixo custo até os arrendatários terem possibilidade de pagar rendas de mercado.
GostarGostar
Luís Melo não consigo abrir o seu link.
GostarGostar
Se descerem as rendas, as habitações são ocupadas… Percebo é q isso não interesse a muita gente!
GostarGostar
exacto. o cainesianismo resume-se a isso : tirar pelos de uma perna e por na outra.
são completamente anormais. a desertificação dos centros deve-se a eles com as paranoias das cenas assim e assado para reconstruir coisas velhas sem qualquer interesse , suponho que agora querem desertificar as periferias.. nunca vi nada como os poderes públicos para desequilibrar tudo. alguém já lhes deu os dados dos censos a ler ? acho que não , só pode.
GostarGostar
Pois a *safada* da reabilitaçõo faz aumentar a oferta (rendas de casa mais baratas)
ou permite que famílias habitando casas degradadas tenham melhores condições para viver:
ONDE ESTÁ O MAL?
GostarGostar
Licas o mal está no Estado que distorce o mercado com leis e opções aburdas.
GostarGostar
Foi onde Zapatero investiu para recuperar emprego em Espanha com os resultados vísiveis: pior que Felipe Gonzalez o terrorista dos GAL. Os riquíssimos sindicatos da esquerda, amigos do PSOE e cúmplices de 5 milhões desempregados, também têm grandes investimentos no imobiliário.
GostarGostar
Não me choca a reabilitação urbana. O dinheiro que se pode poupar com as pessoas a viver dentro das cidades é apreciável. Mais gente , mais negócios, mais investimento, mais emprego na zona. Não faz é sentido termos zonas enormes dentro de Lisboa, por exemplo, com meia dúzia de almas à noite, prédios cada vez mais degradados e que os habitantes diúrnos gastem coração e euros em filas intermináveis para aceder às cidades…. quando podem viver bem dentro delas
GostarGostar
> O dinheiro que se pode poupar com as pessoas a viver dentro das cidades é apreciável.
.
Pois é. Podia-se. Se não fosse a destruição do arrendamento.
.
Mas a classe média-baixa foi exilada para os subúrbios, para gáudio de patos-bravos e bancos.
.
E parcialmente substituida por clientela de bairros sociais. Que custam uma percentagem notável do orçamento camarário, governado por gente que habita em campos de concentração murados (aka. condomínios fechados).
.
E assim Lisboa passou de mais de 800 mil a menos de 500 mil habitantes.
GostarGostar
Pois é.
E quanto se pede de renda numa zona citadina seja a casa em Lisboa, no Porto ou noutra cidade qualquer, ou num local de fácil acesso e com transportes baratos para chegar ao reabalho? Se calhar, para muitos, nem com os ordenados acumulados mensalmente, nem sobra para a alimentação… se chegar.
Há muitas que alguns não consideram exorbitantes mas que são impensáveis para a maioria da população.
Suponho que os que tocam no assunto desconhecem por completo a situação.
GostarGostar
> E quanto se pede de renda numa zona citadina
.
Essa é a parte da “destruição do mercado”.
.
Como o risco (ou facto corrente) de expropriação é enorme, o preço sobe.
.
Em 1960, antes de começar o congelamento em Lisboa e Porto (sim, foi antes de 74), as rendas em Lisboa eram comportáveis. Um apartamento de quatro assoalhadas em frente a um jardim e a minutos do metropolitano era menos de metado do salário de um licenciado.
.
Depois, ainda nos anos 60, as rendas foram congeladas em Lisboa e no Porto, e começou a explosão suburbana. Boas intenções, inferno, etc.
GostarGostar
Para resolver o problema das «rendas antigas» em Lisboa só mesmo com um terramoto da magnitude de 1775!!!!!!!!!
Até lá é esperar que o pessoal vá morrendo e os prédios que vão caindo de podre aos bocados.
GostarGostar
Então pessoal não se pode deixar as coisas caírem nos nossos belos centros urbanos. Somos habilidosos a convencer os camones de muita porcaria como “very typical” mas há limite para o engenho tuga.
Depois se for preciso recorre-se à implosão nalguns desses belos mamarrachos dos subúrbios para equilibrar o supply vs demand.
.
Outro coisa muito positiva é que esta grana era para desviar mesmo. Desvio por desvio sempre fica cá em Portugal né? Muito melhor que ir para os offishoris 🙂
GostarGostar
Parece escapar a todos quantos criticam a medida, que Portugal vai ter, muito em breve, 80% da população a viver em centros urbanos (grandes, pequenos, médios). Como o problema do João Miranda parece ser a “falta de mercado”, pode dormir descansado…
GostarGostar
roubohabitação urbana este sim deveria ser o nome do programa
GostarGostar