Baixas em baixa
16 Novembro, 2011
O poder local democrático votou o espaço público a um completo abandono. Falhou redondamente e deixou os cidadãos à mercê das estratégias comerciais dos shoppings.
Ontem, no Correio da Manhã
26 comentários
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“Falhou redondamente e deixou os cidadãos à mercê das estratégias comerciais dos shoppings.”
Desde há muito. Aliás os shopings pagaram os teatros e bibliotecas que ficam nos seu arredores, n é assim? Mais milhão menos milhão no orçamento da construção do shopping gigante, ninguém dá conta e aquilo entra na contabilidade do construção do shopping. Os dinheiros propriamente para o teatro ou para a bib lá serão aplicados algures… Digo eu… que nada sei. psicanalises.blogspot
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O poder democrático das autarquias contnuará sempre, o que falhou, e vai falhar, é o sistema ultra capitalista dos shoppings
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Que raio tem que ver os shoppings com o assunto?
É o mesmo que escrever que os buracos da estrada servem os Todo terreno. A falta de estacionamento serve as Motas.
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” Falhou redondamente e deixou os cidadãos à mercê das estratégias comerciais dos shoppings.”
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Ainda bem!…
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Lucklucky – “Que raio tem que ver os shoppings com o assunto?”
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Tem tudo. Se não fossem licenciados e até incentivados a crescerem como cogumelos todo esse espaço comercial estava onde agora se passa o descrito pelo Paulo Morais financiando directamente e indirectamente a conservação e reabilitação do espaço envolvente.
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Assim como está quanto pior as condições do espaço publico mais até beneficiam as catedrais do consumo.
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Claro que está no seu direito de achar que condicionar a construção anárquica é fascismo económico e limitações a liberdade individual mas dizer que não tem nada a ver é ridículo.
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Faltam ruas com cobertura. Nestes dias de chuva, andar de loja em loja sem apanhar uma molha, só num shopping.
Um dia destes assisti a um episódio curioso no Via Catarina, um shopping em zona central.
Chovia copiosamente.
Como é sabido, os shoppings têm restrições aos utilizadores, escritas num papel à entrada.
A discussão era por causa de duas senhoras que estavam em infracção no interior do shopping.
Vendiam umas coisinhas para pôr na lapela, num peditório não sei de quê e os peditórios não são ali permitidos.
Desculpavam-se as pedintes com o facto de estar a chover na rua.
Ofereceram-lhes um guarda-chuva.
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Se não fossem os Centros Comerciais onde é os portugueses podiam andar em escadas rolantes – esse maravilhoso passatempo dos fins de semana e horas livres.
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Está visto que o Zebedeu Flautista prefere ir à feira da Malveira tocar flauta.
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Eu cá por mim mandava encerrar as bodegas do Tio Alexandre e do Belarmino e todos esses shopings onde as coisas são mais caras 6 ou sete vezes do que no comércio tradicional!
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Os shoopings são em Portugal o equivalente ao red light distritc em Amesterdão…não faltará muito para vermos lojistas a masturbarem-se nas montras para atraírem clientela ….
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Ou agimos já ou seguimos o caminho que eles deviam ter…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/11/o-que-se-devia-fazer-troika.html
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Que saudades deste pragmatismo (para mim o melhor texto escrito pelo Paulo Morais, quando ainda não era tão dado a estes lugares-comuns):
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(…) O verdadeiro centro cívico e cultural das cidades transferiu-se para os shoppings. Nos centros comerciais, o acesso é fácil e o estacionamento gratuito. A limpeza é regra, circula-se confortavelmente e em segurança. Há acessos para pessoas com mobilidade reduzida e carrinhos de bebé. Os pequenos problemas , como a necessidade dum espaço para mudar fraldas ou levar miúdos à casa de banho, estão acautelados.
Em contrapartida, o espaço público das nossas cidades é caracterizado por passeios esburacados, ruas que destroem suspensões de automóveis e os ossos de quem utiliza autocarros. Faltam espaços de encontro, convívio e lazer, os jardins de proximidade desapareceram, parque infantis, nem vê-los!
(…)
Os representantes do comércio tradicional limitam-se a reclamar contra os centros comerciais. Atiram ao alvo errado. Mais do que tentar impedir o sucesso dos centros comerciais, deveriam era copiar a receita desse êxito. E queixar-se, em primeiro lugar, das câmaras municipais que se revelam incompetentes na gestão do espaço público.
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(o texto serve de resposta que nem uma luva a Zebedeu Flautistas, jose.gcmonteiros e outros moralistas de trazer por casa)
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Este conhecia-nos bem por isso esteve cá mais de 40 anos….
António de Oliveira Salazar
“O português é eivado de individualismo e toda a regulamentação da sua actividade privada lhe é molesta. Penso que tem de refazer neste ponto a sua educação e que o seu modo de ser não se ajusta às necessidades dos
E este descreve-nos ainda melhor…
José Luís Peixoto
“Vivemos num individualismo muito cru. As pessoas são levadas a acreditar que a promoção do conforto físico e das aparências é o que mais conta. Existe uma desvalorização do conforto afectivo e moral. Existe a ideia errada de que podemos ser felizes sozinhos ou, pior ainda, contra os outro
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Nos fins-de-semana chuvoso tenho ido ao IKEA de Alfragide. Não vou comprar nada; vou apenas para deixar o meu filho a brincar no recinto que têm à entrada para as crianças (quem conhece, reconhece facilmente a invulgar qualidade do espaço).
Pois, podia levar a criança ao teatro ou ao museu como certamente o farão os moralistas aqui do sítio. Mas como não sou mentiroso prefiro levá-lo ao único local onde ele pode brincar em segurança e higiene que espetá-lo a ver televisão o dia todo.
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IFIGENIO OBSTRUZO, foi escrito por Salazar? Pensei que fosse pelo Jerónimo ou o Louçã.
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POIS AINDA VÃO DIZER QUE O HOMEM FOI COMUNA UM INFILTRADO…Mas disse mais…
A felicidade é um estado de satisfação da alma, expressão de harmonia total entre as nossas aspirações e as realidades da vida. E por isso julgo mais simples atingir a felicidade pela renúncia do que pela procura e satisfação de necessidades sempre mais numerosas e intensas. A busca da felicidade exige, com efeito, supomos nós, um contínuo estado de insatisfação.
António de Oliveira Salazar, in ‘Férias com Salazar’
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Arlindo:
Olhe que essa dos preços serem mais altos nos centros comerciais não corresponde à verdade. Os trabalhos comparativos demonstram, exactamente, o contrário.
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(Desculpe, mas o vizinho de blogue tem a porta trancada)
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SI NON E VERO, E BENE TROVATO
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A lenda acerca dos subsídios dos deputados
16 Novembro, 2011 – 14:12
Com a velocidade peculiar que os disparates contêm, anda a circular por aí a lenda de que os deputados não perderão os seus subsídios de Natal e Férias. A coisa baseia-se numa leitura apressada e ligeira do Orçamento da AR.
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(Tradução: a mulher de Cesar tem fama de puta)
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Essa teve piada Pi-Erre 🙂
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Nem tanto ao mar nem tanto à terra mas olhe que não gosto de ir a centros comerciais. O sistema de iluminação dá me dor de cabeça e sinto-me muito pequenino por causa dos tectos muito altos. Mas às vezes lá sou arrastado por obrigação familiar ou se quiser ir ao cinema.
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Como era de esperar saltaram ao ar os aristocratas soci@listas . O shopping é isto e aquilo… são os mesmo que noutras circunstâncias nos berram aos ouvidos que é preciso poupar energia que o custo de vida deve baixar etc etc…
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“Eu cá por mim mandava encerrar as bodegas do Tio Alexandre e do Belarmino …”
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Ó Arlindo, tás com saudades da taberna do galego, não?
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até parece que nem existe actualidade…
o laranjinha ladrão-mor parece que nem está na bófia…Digo,está a tomar café com carlos alexandre.
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Off topic, ou talvez não se pensarmos bem:
Hoje é o Dia Mundial da Filosofia:
http://duvida-metodica.blogspot.com/2011/11/esperamos-que-esta-imagem-descreva.html
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Os centros comercias são como as televisões: só liga ou vai lá quem quer. De resto, os imbecis capazes de passar um Domingo na excursão sem sacos merecem os centros comerciais.
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São mesno perturbantes alguns destes erros de casting do Blásfémias.
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Então!? Mercado dix….. e você obedece.
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