Num país normal, perante a necessidade de eliminar feriados (uma pseudo-necessidade, vá), a opção seria óbvia: acabar com aqueles que têm menos relevância cultural e histórica. Dica: pelo menos três feriados religiosos estão no topo dessa hipotética lista.
Obviamente quando Sócrates regressar ao poder, essa merda volta tudo à 1ª forma.
Esta eliminação dos feriados faz-me lembrar a Revolução Cultural na China comunista no tempo de Mao Tse Tung.
Claro, com este novo governo neo-comunista com laivos maiostas e polpotistas, seria de esperar tal desiderato…
Aguenta tuga tolo e desdendatado.
Já que não sabes votar, toca a trabalhar aos feriados para pagar a esta ladroagem e aos srs lords da banca falida nacional!
Coisas irrelevantes. Eliminar Feriados é só a guerra pelas aparências que os tugas gostam para fingir que fazem alguma coisa. Como sempre acabam a enganar-se a eles próprios.
O problema português é produtividade, não é trabalhar mais ou menos. O problema português é uma boa parte dos trabalhadores não fazerem nada de muito útil para os outros, e se vamos à função publica, câmaras, institutos alguns não fazem nada, mesmo que mexam muitos papeís de um lado para o outro.
A Espanha tem 13 feriados. Dez deles são religiosos.
Para mim só faz sentido um feriado de carácter religioso (católico, como é óbvio; não temos tradição islâmica)
Se os nossos governantes atuais souberem fazer as coisas, como até agora parece que sabem, eliminar alguns feriados é correto, mas é apenas uma pequena parte do que é preciso fazer. É preciso acima de tudo organizar para rentabilizar.
Quem sabe, sabe que numa empresa só devem estar os funcionários que forem precisos e que sejam competentes para fazer o que é preciso. Se as empresas funcionarem nessas condições, tudo corre melhor e a produtividade aumenta necessáriamente. Na conjuntura atual não é nada errado que se trabalhe mais tempo para ver se conseguimos pagar as dívidas que anteriores governantes contrairam.
Portanto parece-me correto que se eliminem feriados e que nas empresas privadas se trabalhe mais 30 minutos por dia. Na administração pública não se justifica estar mais tempo no local de trabalho porque isso não ia adiantar nada; simplesmente porque grande parte dos funcionários da administração pública não estão a fazer nada durante todo o dia de trabalho, devido à desorganização e inoperância dos serviços.
FALTA UMA HIPOTESE.
PRIMEIRO ELIMINEM AS PONTES que servem fundamentalmente o sector PUBLICO com dias de FÉRIAS adicionais não contabilizados.
Aposto que no Natal e Ano Novo (embora este Ano calhem no Sábado) teremos mais tolerâncias de ponto que para um Português (funcionário público) significa não ir trabalhar, e durante o próximo Ano as tolerâncias irão continuar.
Alguém contabilizou as pontes (dias de férias) oferecidos pelo estado nos últimos anos?
LR,
Não é suposto os feriados marcarem datas específicas? Qual o sentido de manter feriados que seriam sempre gozados à segunda ou à sexta-feira?
_
Pinto,
Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial. Além disso, como muitos serviços têem que funcionar (transportes, comunicação social, telecomunicações, saúde, segurança, …), é inevitável que alguns dos que mais significado atribuem a essas datas sejam forçados a trabalhar.
Os feriados religiosos deviam simplesmente acabar e quem quisesse celebrar essas datas de forma incompatível com um dia de trabalho tiraria dias de férias. Esta é a única forma de acomodar as várias religiões.
Joaquim Amado Lopes, mas qual “acomodar as várias religiões”, qual quê? Acaso há mais alguma religião em Portugal com o significado, a importância e a tradição da católica? A religião católica faz parte de Portugal desde a sua génese. A doutrina católica é a principal matriz da nossa cultura. Há países europeus que ainda a mantêm como a religião oficial do Estado.
.
A paragem do trabalho para uma celebração religiosa faz sentido. A paragem do trabalho para celebrar um golpe de Estado não.
Mais: se queremos acabar com todas as festividades de carácter religioso, acabemos então com as folgas aos sábados e domingos. Passamos a trabalhar 7 dias por semana e festejamos apenas o dia do trabalhador (já assim foi).
Sob o ponto de vista económico, tirava os feriados todos.
Deixava só um para desenfastiar: Um dia do ano referendado a que se chamaria: DIA DO FERIADO.
Joaquim Amado Lopes,
.
“Não é suposto os feriados marcarem datas específicas? Qual o sentido de manter feriados que seriam sempre gozados à segunda ou à sexta-feira?”
Acabar com as pontes, como estão muitos leitores a reclamar por aí acima.
.
“Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial.”
E os outros feriados fazem mais sentido porquê? Se vamos pelo volume de celebrações, você tem mesmo a certeza que as pessoas celebram mais os feriados civis que os religiosos? Seja por pura religiosidade ou por motivos mais pagãos – comer o peru no Natal ou o cabrito na Páscoa, por exemplo – você tem milhões de pessoas a celebrar os feriados religiosos. Você acha que há assim tantos milhões a celebrar os feriados civis? A ouvirem embevecidos os discursos balofos dos políticos?
Pinto,
Se nacionais, os feriados católicos fazem tanto sentido quanto os judeus ou islâmicos. São gozados por quem segue a fé associado ao feriado e por quem não faz a mínima ideia do que o feriado signifique. Não faz sentido que sejam feriados nacionais.
O Estado não é católico e os católicos praticantes (que fariam questão em celebrar uma determinada data com especial significado para a sua fé) são uma minoria. Se a data é muito especial para uma determinada pessoa, tira um dia de férias. Tal como muitas pessoas fazem no dia do aniversário.
_
LR,
Acabar com as pontes? Subscrevo, com a ressalva de que o Estado apenas manda na função pública. Empresas que queiram dar folgas aos empregados devem continuar a serem livres de o fazer.
E, num Estado laico, parece-me que os feriados civis fazerem mais sentido do que os religiosos é evidente. De qualquer forma, sou agnóstico, pelo que para mim um feriado religioso não significa mais do que uma folga.
Isto não quer dizer que todos os actuais feriados civis façam sentido. Só datas muitíssimo especiais deveriam ser feriados nacionais, não mais de dois ou três.
Esta coisa de discutir feriados é uma estupidez! Que há feriados a mais… é verdade! Que é um abuso as “pontes” também é verdade! Sente-se muito isso nas aulas, no ensino! Sempre com interrupções! Mas não há tanta e tanta gente que sempre teve de trabalhar em feriados? Não há tanta e tanta gente para quem não há pontes?!!!
Se nacionais, os feriados católicos fazem tanto sentido quanto os judeus ou islâmicos.
.
Pois, até porque o islamismo tem a mesma importância nas nossas tradições, usos e costumes e na nossa cultura como o islamismo.
O facto da nossa Constituição (acidentalmente) não ter a religião católica como a oficial do Estado – com têm muitas por essa Europa fora – não significa que o Estado deva dar a mesma importância a todas as religiões. Mais faltaria.
O Fado também não está consagrado na Constituição como o género musical oficial do Estado e no entanto este não dá a mesma importância ao polka que dá ao Fado. Assim como também não dá a mesma importância ao críquete que dá ao futebol (e não me parece que haja o desporto oficial do Estado).
A Espanha tem 13 feriados. Dez são religiosos.
A Alemanha tem 13 feriados. Dez são religiosos.
.
Há países que sabem preservar e valorizar a sua cultura. Nos países terceiro-mundistas valoriza-se mais os golpes de Estado.
A Espanha tem, mas ainda vai a tempo de perder alguns.
A Alemanha tudo bem, a seu índice de produtividade compensa mais que bem as horas que eles trabalham a menos que nós.
Como a produtividade, não é algo que se “corriga” de um dia para o outro, nem de um ano para o outro; e estando nós aflitos para restaurar a estabilidade das finanças públicas para os próximos anos, a solução a curto prazo passa por aumentar as horas de trabalho. Se após isto, existirem condições para recuperar alguns….pensar-se-á sobre o assunto.
Feriados deveriam manter-se. Menos feriados vai implicar menos rendimento no meu bolso.
E como já alguém referiu por ai, poorque nao manter os feriados e deixar cada um junto dos respectivos patrões decidir como e quando querem gozar esses dias.
Joaquim Amado Lopes
Posted 1 Dezembro, 2011 at 11:15 | Permalink
…
Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial. …
Conversa sub-urbana típica.
De castigo, punha o Lopes a viver 1 ano numa aldeia portuguesa, daquelas onde as pessoas comem do que cultivam e dos animais que possuem, onde ninguém tem férias e os únicos dias de descanso e de festa são os feriados religiosos – tanto os nacionais, como os municipais.
zedeportugal,
“as pessoas (que) comem do que cultivam e dos animais que possuem” (quantas são?) trabalham por conta própria. Descansam nos dias com significado religioso se quiserem e puderem, independentemente de serem feriados nacionais/municipais ou não.
_
O “ze” devia passar uns tempos nos “sub-urbios”, para ver se começava a pensar um bocadinho antes de escrever.
Joaquim Amado Lopes
Posted 2 Dezembro, 2011 at 17:38 | Permalink
Essa dos “sub-urbios” ultrapassa completamente o meu entendimento (de tão subtil, certamente!). O que é que isso pretende significar?
trabalham por conta própria. Descansam nos dias com significado religioso se quiserem e puderem
A formatação suburbana é tal que vossemecê não entende mesmo o significado dos dias de festa para o povo genuíno, pois não?
O castigo passa a 2 anos.
P.S. – A respostazinha faz-me pensar (está a ver que não preciso de nenhum lugar em especial para o fazer?) se Lopes não será também Santana…
De facto, já houve tempos em que o aumento da produtividade estava associada à quantidade de mão de obra e ao tempo de trabalho. Depois… foi inventada a máquina.
zedeportugal, http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sub-urbana http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=suburbana
_
E, nas “aldeias portuguesas (…) onde as pessoas comem do que cultivam e dos animais que possuem, onde ninguém tem férias e os únicos dias de descanso e de festa são os feriados religiosos”, os dias de festa são definidos pelo Governo central, na forma de feriados. Entendido.
Afinal, não vale a pena argumentar contra quem usa expressões como “povo genuíno” (em oposição a “povo falsificado”?). Eles têm sempre razão. E quando não têm aplica-se o anterior.
expressões como “povo genuíno” (em oposição a “povo falsificado”?)
“povo genuíno” em oposição a gente “sub-urbana” (http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sub-urbana)* e, também, “suburbana” (http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=suburbana)*.
.
*Bem-haja pelos linques – no dicionário Priberam e tudo! -, que eu jamais me lembraria de ir procurar. Não precisava de se incomodar…
. Eles têm sempre razão.
Quem são? Poderá ser gente que discute a forma escrita quando lhe faltam os argumentos para discutir o conteúdo? Talvez algum atrevido que pretende dar lições de Língua Portuguesa a quem faz dela uso como sua principal ferramenta de trabalho diário?
zedeportugal,
Não foi incómodo nenhum mas, pelos vistos, não serviu de muito já que o “ze”, que faz da língua portuguesa “sua principal ferramenta de trabalho diário” e até inventa novos significados para o termo “genuíno”, parece não ter percebido que o dicionário da Priberam não reconheceu “sub-urbana”. A menos que “sub-urbana” e “urbana” tenham o mesmo significado.
.
Quanto a argumentos, já percebemos os seus: o “povo genuíno” é o que vive no interior rural (LOL), a importância que esse “povo” dá às datas com significado religioso depende de o Estado fazer delas feriados ou não e só descansam nos feriados (embora não aos domingos, pelos vistos) apesar de não terem que dar contas do seu trabalho a ninguém além deles próprios.
.
Fique bem no seu mundo de faz-de-conta.
Já que frequenta o sítio do dicionário Priberam, talvez possa consultar o significado da palavra ironia. O significado ajuda à compreensão do conceito mesmo a quem não tem capacidade para entender a subtileza do seu uso. Fique bem no seu mundo de faz-de-conta.
O povo genuíno tem um provérbio que responde na perfeição à sua sugestãozinha pouco delicada: – Um bom conselho serve sempre mais a quem o dá do que a quem o recebe. Ou, dito de outra forma, o perigo de julgar os outros é que só se pode fazê-lo mostrando as próprias referências.
Espero que ainda venha a responder a este meu último comentário. Percebeu?
zedeportugal,
Responder com ironia depois de a sua ignorância ser apontada (não saber escrever “suburbana” apesar de fazer da língua portuguesa “sua principal ferramenta de trabalho diário” e insistir no disparate do “povo genuíno”) demonstra sentido de humor, o que é de apreciar. É pena que não seja antecedido de humildade, falta essa particularmente reforçada pelo tom da última linha do seu comentário.
Quanto a “julgar os outros”, recomendo-lhe que releia a sequência de comentários para recordar quem foi o primeiro.
Estou-me nas tintas. Não tinha essa hipótese, por isso não votei.
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Também não concordo com nenhuma das hipóteses apresentadas. Por isso, pareceu-me mais correcto manter tudo com está.
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Em 1965, 66, 67, 68, quando crescíamos mais de 7% ao ano, os feriados eram os mesmos.
A questão deve residir noutro ponto.
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Num país normal, perante a necessidade de eliminar feriados (uma pseudo-necessidade, vá), a opção seria óbvia: acabar com aqueles que têm menos relevância cultural e histórica. Dica: pelo menos três feriados religiosos estão no topo dessa hipotética lista.
Mas este não é um país normal.
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Eliminar a cabeça do patareca que veio do Canadá seria mais viável.
Obviamente para a economia nacional…
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Só não percebo porque é que não eliminam, simplesmente, as pontes!
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Obviamente quando Sócrates regressar ao poder, essa merda volta tudo à 1ª forma.
Esta eliminação dos feriados faz-me lembrar a Revolução Cultural na China comunista no tempo de Mao Tse Tung.
Claro, com este novo governo neo-comunista com laivos maiostas e polpotistas, seria de esperar tal desiderato…
Aguenta tuga tolo e desdendatado.
Já que não sabes votar, toca a trabalhar aos feriados para pagar a esta ladroagem e aos srs lords da banca falida nacional!
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Coisas irrelevantes. Eliminar Feriados é só a guerra pelas aparências que os tugas gostam para fingir que fazem alguma coisa. Como sempre acabam a enganar-se a eles próprios.
O problema português é produtividade, não é trabalhar mais ou menos. O problema português é uma boa parte dos trabalhadores não fazerem nada de muito útil para os outros, e se vamos à função publica, câmaras, institutos alguns não fazem nada, mesmo que mexam muitos papeís de um lado para o outro.
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Em 1965, 66, 67, 68, quando crescíamos mais de 7% ao ano, os feriados eram os mesmos.
.
Também se festejava o 25 de Abril?
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A Espanha tem 13 feriados. Dez deles são religiosos.
Para mim só faz sentido um feriado de carácter religioso (católico, como é óbvio; não temos tradição islâmica)
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quem são os 32% de artolas que quer continuar a fazer pontes indiscriminadamente ? NEm estradas…
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Se os nossos governantes atuais souberem fazer as coisas, como até agora parece que sabem, eliminar alguns feriados é correto, mas é apenas uma pequena parte do que é preciso fazer. É preciso acima de tudo organizar para rentabilizar.
Quem sabe, sabe que numa empresa só devem estar os funcionários que forem precisos e que sejam competentes para fazer o que é preciso. Se as empresas funcionarem nessas condições, tudo corre melhor e a produtividade aumenta necessáriamente. Na conjuntura atual não é nada errado que se trabalhe mais tempo para ver se conseguimos pagar as dívidas que anteriores governantes contrairam.
Portanto parece-me correto que se eliminem feriados e que nas empresas privadas se trabalhe mais 30 minutos por dia. Na administração pública não se justifica estar mais tempo no local de trabalho porque isso não ia adiantar nada; simplesmente porque grande parte dos funcionários da administração pública não estão a fazer nada durante todo o dia de trabalho, devido à desorganização e inoperância dos serviços.
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Falta a hipótese de aumentar os feriados.
Nessa votava.
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A melhor medida seria extirpar o tumor, ou seja, eliminar o próprio governo.
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FALTA UMA HIPOTESE.
PRIMEIRO ELIMINEM AS PONTES que servem fundamentalmente o sector PUBLICO com dias de FÉRIAS adicionais não contabilizados.
Aposto que no Natal e Ano Novo (embora este Ano calhem no Sábado) teremos mais tolerâncias de ponto que para um Português (funcionário público) significa não ir trabalhar, e durante o próximo Ano as tolerâncias irão continuar.
Alguém contabilizou as pontes (dias de férias) oferecidos pelo estado nos últimos anos?
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LR,
Não é suposto os feriados marcarem datas específicas? Qual o sentido de manter feriados que seriam sempre gozados à segunda ou à sexta-feira?
_
Pinto,
Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial. Além disso, como muitos serviços têem que funcionar (transportes, comunicação social, telecomunicações, saúde, segurança, …), é inevitável que alguns dos que mais significado atribuem a essas datas sejam forçados a trabalhar.
Os feriados religiosos deviam simplesmente acabar e quem quisesse celebrar essas datas de forma incompatível com um dia de trabalho tiraria dias de férias. Esta é a única forma de acomodar as várias religiões.
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Joaquim Amado Lopes, mas qual “acomodar as várias religiões”, qual quê? Acaso há mais alguma religião em Portugal com o significado, a importância e a tradição da católica? A religião católica faz parte de Portugal desde a sua génese. A doutrina católica é a principal matriz da nossa cultura. Há países europeus que ainda a mantêm como a religião oficial do Estado.
.
A paragem do trabalho para uma celebração religiosa faz sentido. A paragem do trabalho para celebrar um golpe de Estado não.
Mais: se queremos acabar com todas as festividades de carácter religioso, acabemos então com as folgas aos sábados e domingos. Passamos a trabalhar 7 dias por semana e festejamos apenas o dia do trabalhador (já assim foi).
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Sob o ponto de vista económico, tirava os feriados todos.
Deixava só um para desenfastiar: Um dia do ano referendado a que se chamaria:
DIA DO FERIADO.
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Joaquim Amado Lopes,
.
“Não é suposto os feriados marcarem datas específicas? Qual o sentido de manter feriados que seriam sempre gozados à segunda ou à sexta-feira?”
Acabar com as pontes, como estão muitos leitores a reclamar por aí acima.
.
“Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial.”
E os outros feriados fazem mais sentido porquê? Se vamos pelo volume de celebrações, você tem mesmo a certeza que as pessoas celebram mais os feriados civis que os religiosos? Seja por pura religiosidade ou por motivos mais pagãos – comer o peru no Natal ou o cabrito na Páscoa, por exemplo – você tem milhões de pessoas a celebrar os feriados religiosos. Você acha que há assim tantos milhões a celebrar os feriados civis? A ouvirem embevecidos os discursos balofos dos políticos?
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Pinto,
Se nacionais, os feriados católicos fazem tanto sentido quanto os judeus ou islâmicos. São gozados por quem segue a fé associado ao feriado e por quem não faz a mínima ideia do que o feriado signifique. Não faz sentido que sejam feriados nacionais.
O Estado não é católico e os católicos praticantes (que fariam questão em celebrar uma determinada data com especial significado para a sua fé) são uma minoria. Se a data é muito especial para uma determinada pessoa, tira um dia de férias. Tal como muitas pessoas fazem no dia do aniversário.
_
LR,
Acabar com as pontes? Subscrevo, com a ressalva de que o Estado apenas manda na função pública. Empresas que queiram dar folgas aos empregados devem continuar a serem livres de o fazer.
E, num Estado laico, parece-me que os feriados civis fazerem mais sentido do que os religiosos é evidente. De qualquer forma, sou agnóstico, pelo que para mim um feriado religioso não significa mais do que uma folga.
Isto não quer dizer que todos os actuais feriados civis façam sentido. Só datas muitíssimo especiais deveriam ser feriados nacionais, não mais de dois ou três.
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Esta coisa de discutir feriados é uma estupidez! Que há feriados a mais… é verdade! Que é um abuso as “pontes” também é verdade! Sente-se muito isso nas aulas, no ensino! Sempre com interrupções! Mas não há tanta e tanta gente que sempre teve de trabalhar em feriados? Não há tanta e tanta gente para quem não há pontes?!!!
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Falta uma opção: aumentar o número de feriados
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vIVA ESPANHA CARAGO..ARA O ANO COMEMORAMOS A DAT ADE 1580…
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http://www.youtube.com/watch?v=vYf4CbL-wM0
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Se nacionais, os feriados católicos fazem tanto sentido quanto os judeus ou islâmicos.
.
Pois, até porque o islamismo tem a mesma importância nas nossas tradições, usos e costumes e na nossa cultura como o islamismo.
O facto da nossa Constituição (acidentalmente) não ter a religião católica como a oficial do Estado – com têm muitas por essa Europa fora – não significa que o Estado deva dar a mesma importância a todas as religiões. Mais faltaria.
O Fado também não está consagrado na Constituição como o género musical oficial do Estado e no entanto este não dá a mesma importância ao polka que dá ao Fado. Assim como também não dá a mesma importância ao críquete que dá ao futebol (e não me parece que haja o desporto oficial do Estado).
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A Espanha tem 13 feriados. Dez são religiosos.
A Alemanha tem 13 feriados. Dez são religiosos.
.
Há países que sabem preservar e valorizar a sua cultura. Nos países terceiro-mundistas valoriza-se mais os golpes de Estado.
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Pinto
“…(e não me parece que haja o desporto oficial do Estado).”
.
Há sim senhor. O desporto oficial do Estado é cobrar impostos de forma coerciva.
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A Espanha tem, mas ainda vai a tempo de perder alguns.
A Alemanha tudo bem, a seu índice de produtividade compensa mais que bem as horas que eles trabalham a menos que nós.
Como a produtividade, não é algo que se “corriga” de um dia para o outro, nem de um ano para o outro; e estando nós aflitos para restaurar a estabilidade das finanças públicas para os próximos anos, a solução a curto prazo passa por aumentar as horas de trabalho. Se após isto, existirem condições para recuperar alguns….pensar-se-á sobre o assunto.
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E que tal a semana de 10 dias?
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Feriados deveriam manter-se. Menos feriados vai implicar menos rendimento no meu bolso.
E como já alguém referiu por ai, poorque nao manter os feriados e deixar cada um junto dos respectivos patrões decidir como e quando querem gozar esses dias.
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bst
Posted 1 Dezembro, 2011 at 04:16 | Permalink
Em 1965, 66, 67, 68, quando crescíamos mais de 7% ao ano, os feriados eram os mesmos.
Havia menos 4 feriados nessa altura, 2 civis e 2 religiosos: O 25 de Abril, o 1º de Maio, a sexta-feira Santa e o domingo de Páscoa.
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Joaquim Amado Lopes
Posted 1 Dezembro, 2011 at 11:15 | Permalink
…
Os feriados religiosos são precisamente os que menos sentido fazem uma vez que, principalmente num país com tradição católica e para a esmagadora maioria das pessoas, esses feriados não passam de meras folgas sem qualquer significado especial. …
Conversa sub-urbana típica.
De castigo, punha o Lopes a viver 1 ano numa aldeia portuguesa, daquelas onde as pessoas comem do que cultivam e dos animais que possuem, onde ninguém tem férias e os únicos dias de descanso e de festa são os feriados religiosos – tanto os nacionais, como os municipais.
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zedeportugal,
“as pessoas (que) comem do que cultivam e dos animais que possuem” (quantas são?) trabalham por conta própria. Descansam nos dias com significado religioso se quiserem e puderem, independentemente de serem feriados nacionais/municipais ou não.
_
O “ze” devia passar uns tempos nos “sub-urbios”, para ver se começava a pensar um bocadinho antes de escrever.
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Joaquim Amado Lopes
Posted 2 Dezembro, 2011 at 17:38 | Permalink
Essa dos “sub-urbios” ultrapassa completamente o meu entendimento (de tão subtil, certamente!). O que é que isso pretende significar?
trabalham por conta própria. Descansam nos dias com significado religioso se quiserem e puderem
A formatação suburbana é tal que vossemecê não entende mesmo o significado dos dias de festa para o povo genuíno, pois não?
O castigo passa a 2 anos.
P.S. – A respostazinha faz-me pensar (está a ver que não preciso de nenhum lugar em especial para o fazer?) se Lopes não será também Santana…
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De facto, já houve tempos em que o aumento da produtividade estava associada à quantidade de mão de obra e ao tempo de trabalho. Depois… foi inventada a máquina.
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zedeportugal,
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sub-urbana
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=suburbana
_
E, nas “aldeias portuguesas (…) onde as pessoas comem do que cultivam e dos animais que possuem, onde ninguém tem férias e os únicos dias de descanso e de festa são os feriados religiosos”, os dias de festa são definidos pelo Governo central, na forma de feriados. Entendido.
Afinal, não vale a pena argumentar contra quem usa expressões como “povo genuíno” (em oposição a “povo falsificado”?). Eles têm sempre razão. E quando não têm aplica-se o anterior.
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expressões como “povo genuíno” (em oposição a “povo falsificado”?)
“povo genuíno” em oposição a gente “sub-urbana” (http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sub-urbana)* e, também, “suburbana” (http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=suburbana)*.
.
*Bem-haja pelos linques – no dicionário Priberam e tudo! -, que eu jamais me lembraria de ir procurar. Não precisava de se incomodar…
.
Eles têm sempre razão.
Quem são? Poderá ser gente que discute a forma escrita quando lhe faltam os argumentos para discutir o conteúdo? Talvez algum atrevido que pretende dar lições de Língua Portuguesa a quem faz dela uso como sua principal ferramenta de trabalho diário?
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zedeportugal,
Não foi incómodo nenhum mas, pelos vistos, não serviu de muito já que o “ze”, que faz da língua portuguesa “sua principal ferramenta de trabalho diário” e até inventa novos significados para o termo “genuíno”, parece não ter percebido que o dicionário da Priberam não reconheceu “sub-urbana”. A menos que “sub-urbana” e “urbana” tenham o mesmo significado.
.
Quanto a argumentos, já percebemos os seus: o “povo genuíno” é o que vive no interior rural (LOL), a importância que esse “povo” dá às datas com significado religioso depende de o Estado fazer delas feriados ou não e só descansam nos feriados (embora não aos domingos, pelos vistos) apesar de não terem que dar contas do seu trabalho a ninguém além deles próprios.
.
Fique bem no seu mundo de faz-de-conta.
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Já que frequenta o sítio do dicionário Priberam, talvez possa consultar o significado da palavra ironia. O significado ajuda à compreensão do conceito mesmo a quem não tem capacidade para entender a subtileza do seu uso.
Fique bem no seu mundo de faz-de-conta.
O povo genuíno tem um provérbio que responde na perfeição à sua sugestãozinha pouco delicada: – Um bom conselho serve sempre mais a quem o dá do que a quem o recebe. Ou, dito de outra forma, o perigo de julgar os outros é que só se pode fazê-lo mostrando as próprias referências.
Espero que ainda venha a responder a este meu último comentário. Percebeu?
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zedeportugal,
Responder com ironia depois de a sua ignorância ser apontada (não saber escrever “suburbana” apesar de fazer da língua portuguesa “sua principal ferramenta de trabalho diário” e insistir no disparate do “povo genuíno”) demonstra sentido de humor, o que é de apreciar. É pena que não seja antecedido de humildade, falta essa particularmente reforçada pelo tom da última linha do seu comentário.
Quanto a “julgar os outros”, recomendo-lhe que releia a sequência de comentários para recordar quem foi o primeiro.
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