Opções para Portugal (vários cenários)
Cenário actual de partida (intervenção da troika): Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
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Europa lança Eurobonds: como contrapartida a Alemanha exigirá défice zero em 2015 ou 2016. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
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Intervenção do BCE para salvar o euro emitindo moeda: Inflação. Perda colossal do poder de compra. Portugal entra em austeridade por via inflacionista (salários reais da função pública caem mais 10% ou 20%).
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Grécia sai do euro: Agravam-se as condições económicas internacionais e de financiamento. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
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Portugal sai da zona euro: Queda abrupta do PIB português. Financiamento congela. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa para atingir défice zero de imediato.
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Zona euro implode: Queda abrupta do PIB da zona euro. Financiamento congela. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa para atingir défice zero de imediato.
Seja qual for o cenário, haverá que fazer o funeral ao Estado Social.
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Pois é não vai ser fácil. Só espero que isto não se arraste até ao ponto da implosão do €.
Os italianos não atam nem desatam a aplicar medidas de contenção da despesa, em França nem sei como vão apertar o cinto. Lá não se brinca com os sindicatos vão ter de instaurar a lei marcial 😦
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Sobre a dívida pública, a Egan-Jones considera que se está perante “uma tendência desastrosa, e que o pior está para vir”, prevendo uma dívida pública equivalente a 108,6% do produto interno bruto (PIB) em Junho de 2012 e 117,1 por cento um ano depois, o que compara com 100 por cento do PIB em Junho último.
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http://economia.publico.pt/noticia/agencia-de-rating-eganjones-reduz-nota-da-divida-francesa-1523344
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A solução é invadir a Alemanha e pó-los a trabalhar à borla e de seguida a Suiça para ter divisas e chocolates.
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Seja qual for o cenário, haverá que fazer o funeral ao Estado Social.
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Acha sinceramente que vai ser possível acabar com educação e saúde gratuita para os 50% mais “pobres” da população na Europa? Só quando a economia estiver ao nível do Zimbábue ou houver guerra civil.
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e…existe a opção do bom senso, a opção higiénica: esquecer a economia, como quem ,vulgo gratia, pura e simplesmente não vê TV.
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vamos é lá ver os esforços do pedrito tuga para fazer face à corrupção:
assim como renega cavaco vamos ver se segue o exemplo do prof. duarte lima,prof dias loureiro,
prof saldanha sanches,
prof tavares moreira,
prof. josé luís arnaut,
prof. oliveira e costa,
prof.s boyzinhos do dias loureiro: carlos encarnação, alvaro amaro-os dos bigodes coimbrões
prof. ferreira ponte do amaral
prof jorge coelho
prof preto
amarelo,azul….
estamos f…..
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graças a deus ainda existe a possibilidade destes white color criminal apanharem aids ou leucemia….
resta-nos essa satisfação ressabiada, pois queríamos ser como eles,ou um deles-assim se explica que votemos neles.
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Cafédoshomens, esqueceu-se de Sócrates, o maior corrupto de todos que aumentou a dívida em 50% e agora anda em Paris a pagar jantares a desconhecidos.
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Anima-me que depois da boa e verdadeira austeridade (não a dá cá mais dinheiro para sustentar os meus matulos que nos vem sendo aplicada, mesmo pelo Passos Coelho), o crescimento é seguro (e não à Seguro, seguro!)
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É preciso DESPEDIR funcionários públicos, especialmente quando a economia contrai. Lamento se não gostam de ouvir isto, mas as contracções de salário não chegam. Ainda andamos com um défice de perto de EUR 10MM, quando o Estado cobra cerca de EUR 30-35MM em impostos e algo mais em outras receitas. Por infelicidade, o dito sector público estatal, no qual incluo por birra a Mota Engil e a maior parte da banca, dá prejuízos sobre prejuízos.
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Lamento ter de dizer isto tão cruamente, mas os anéis aqui são as pessoas, que têm mobilidade para ir para outro dedo. O Estado não pode deixar de ser estado e por isso é um outro dedo. Que ultimamente até está numa posição algo badalhoca.
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Mais algumas notas/opções:
Poder ao devedor
http://notaslivres.blogspot.com/2011/11/o-corte-umbilical-divida-so-e-problema.html
Mais dívida para cobrir a dívida é só adiar os problemas
http://notaslivres.blogspot.com/2011/11/feef-tera-dificuldades-em-se-financiar.html
E vai tudo chegar aos EUA. Não duvidem. E, aí, não há cobertor que cubra o problema…
http://notaslivres.blogspot.com/2011/11/eua-aflitos-com-o-que-se-passa-na.html
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Boa análise do João. A diferença entre umas e outras opções é a velocidade com que se chega ao mesmo resultado. Mas tal como um tumor, é melhor tirar tudo de uma vez. A esquerda quer convencer os outros que basta tirar só um bocadinho do tumor. Depois verifica-se que afinal alastrou e é preciso voltar a operar. Tal como os PECs de Sócrates. Felizmente, o povo já não se deixa enganar tão facilmente.
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My God! Isto é só para dizer que “Portugal tem de cortar despesa”? E os problemas do país? Quem e como os resolvemos?
O problema do país é a sua economia e esta não se resolve cortando despesa!
Comentários aos cenários:
>Cenário actual de partida (intervenção da troika): Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
Portugal tem de cortar não, Portugal é obrigado a cortar. O efeito é o afundamento da economia.
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>Europa lança Eurobonds: como contrapartida a Alemanha exigirá défice zero em 2015 ou 2016. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
Comentário igual ao anterior.
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>Intervenção do BCE para salvar o euro emitindo moeda: Inflação. Perda colossal do poder de compra. Portugal entra em austeridade por via inflacionista (salários reais da função pública caem mais 10% ou 20%).
??? Só há inflação se a economia estiver a trabalhar em todo o seu potencial. Se não estiver (como não está), o que acontece é uma melhoria da situação económica.
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>Grécia sai do euro: Agravam-se as condições económicas internacionais e de financiamento. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa.
Se a Grécia sair do Euro este valoriza-se e esta valorização arrebenta com as nossas exportações. O que aconteceria é que nós também teríamos de sair do Euro. Nós e alguns outros.
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>Portugal sai da zona euro: Queda abrupta do PIB português. Financiamento congela. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa para atingir défice zero de imediato.
??? O pior que o país faria numa situação destas era cortar na despesa.
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> Zona euro implode: Queda abrupta do PIB da zona euro. Financiamento congela. Política de austeridade. Portugal tem que cortar na despesa para atingir défice zero de imediato.
Comentário igual ao anterior.
Em resumo, a situação tem de ser encarada calmamente e sem os preconceitos ideológicos de que este artigo enferma.
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“Em resumo, a situação tem de ser encarada calmamente e sem os preconceitos ideológicos de que este artigo enferma.”
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Gastar mais então seria solução. O que denota que o meu amigo também sofre dos tais preconceitos.
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É só para relembrar aos mais desatentos que a produção industrial portuguesa subiu em Outubro. Ou seja, o consumo cai porque não é sustentável a sua manutenção através de crédito vindo do estrangeiro.
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Numa analogia com uma familia. A malta em casa continua a produzir/ganhar o mesmo, mas deixou foi de gastanr tanto usando o cartão de crédito. Esta é a situação actual portuguesa.
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Dizem que gastar menos e deixar de usar o cartão de crédito é ideológico. Devem pensar que o dinheiro nasce nas árvores na Alemanha ou na Suiça, não?
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LR,
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A educação e a saúde devem continuar gratuitas. Para a primeira, basta acabar com as ordens profissionais. A Ordem dos Médicos tem feito mais pelo encarecer da saúde do que qualquer outra coisa. Lembra-se do escarcel que fazem cada vez que se abre ou se fala em abrir um outro curso de medicina no país? Até a minha ordem, a dos engenheiros, deveria ter sido extinta há muito.
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Se quer acabar com o dispêndio na educação, acabe com os manuais escolares editados pelos corruptíssimos livreiros para mais corruptos professores e directores de escola. Os manuais escolares devem ser reutilizados, propriedade da Escola e alugados aos alunos por 1/4 do seu valor, durando no mínimo cinco anos. Deveras, diga-me em que disciplinas como a filosofia, a matemática ou o pretoguês (grafia intencional!) mudaram tanto a ponto de justificar novos manuais a cada três anos.
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Agora diga-me, caro LR, e não me deixe sem resposta, qual seria o não prejuízo social de condenar uma pessoa à miséria porque nasceu em lar que não o pôde manter na escola o tempo suficiente para acabar o Secundário. Diga-me se por acaso o LR adoecer e não tiver dinheiro para pagar os tratamentos, e tiver filhos de, digamos, seis, oito, dez ou doze anos, o que será deles, se a educação não for gratuitamente provida? Consegue admitir-me que o simples mencionar dessa hipótese não o angustia?
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Sem essa almofada (que deve ser individual e colectivamente merecida), a SUA vida pode descambelhar por uma doença complicada ou uma acidente rodoviário, que até poderá nem ser de sua culpa. Sem estado social, significando isso aqui somente apoio na doença e na educação, um pequeno azar, que— enfatize-se — pode não ser de sua culpa, pode condenar a sua vida e a dos seus descendentes. Sem educação gratuita para os que a merecem, pelo menos, uma criança esforçada pode não realizar a plenitude do seu potencial.
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Os portugueses são quase todos aversos a contas. Eu estou no lado inverso. Um serralheiro de primeira anda pelos EUR 1700 brutos. Paga c. 500 € de contribuições. O engenheiro que está acima dele anda pelos EUR 2800. Paga cerca mil euros. A diferença é EUR 6000 por ano, durante quarenta anos. São mais de EUR 200000, admitindo aqui zero promoções e aumentos. Agora diga-me, o Estado Português alguma vez leva EUR 200000 para formar um engenheiro, mesmo anualizando? Leva menos de um quinto do valor. O investimento em educação é essencial.
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Já agora, um engenheiro leva menos tempo a atingir os EUR 2800 que um serralheiro a ser de primeira e a receber este valor.
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Concluo, LR: o problema está nas corporações de professores e de médicos e, agora aparecem, de doctor wannabe como os enfermecos (grafia intencional!) Esmague-as e corta os custos de ensino em 2, e até os melhora. A verdadeira democracia é para os cidadãos e não para os funcionários. Implica isto que o Estado tem de ter a casa arrumada e em ordem, funcionários disciplinados e obedientes e, ademais, livres de sair quando quiserem.
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Falta um cenário:
Cerca de 50 mil pessoas (menos do que os votos no Partido pelos Animais e pela Natureza nas últimas legislativas) concentram-se em frente à Assembleia da República numa manifestação contra as políticas de austeridade e a “pressão popular” faz cair o Governo.
O doutor em filosofia José Sócrates volta de Paris e é recebido no Aeroporto da Portela em triunfo por alguns milhares de pessoas (curiosamente, os nomes mais comuns são “Arlindo” e “Piscoiso” e as mulheres são todas tias de um dos Piscoisos) que, no local, o nomeiam Primeiro-Ministro e Salvador da Pátria. Pondera-se a candidatura a Santo mas alguém faz notar que isso tem a ver com a Igreja e os Arlindos são mais Maçonaria, pelo que a ideia fica por ali.
Com Sócrates ao leme, Portugal é inundado por investimento estrangeiro, em dias ultrapassa a China no volume de exportações, a dívida externa é paga em semanas, todos os portugueses ficam milionários com as reformas automáticas quando completam o ensino básico (o diploma é enviado por correio para casa no primeiro domingo após o 15º aniversário, mesmo que não se tenha ido à escola um único dia e nem sequer se saiba ler o próprio nome no diploma) e o trabalho passa a ser feito por nórdicos, alemães e suiços que vêm para Portugal para viverem sob a aura de felicidade que irradia do nosso Querido Líder.
O Ministério das Obras Públicas para a chamar-se Mota-Engil e o Governo decreta que a palavra “austeridade” desapareça dos Dicionários da Língua Portuguesa porque “é desnecessária e deprimente e Portugal precisa é de optimismo”.
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O Raio,
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Está a assumir que apenas o Estado sabe fazer despesa. Que os cidadãos não sabem utilizar o seu dinheiro. Caramba, até o Arlindo da Costa se rendeu ao facto de que o dinheiro está melhor nas mãos das famílias! Olhe, há alguns meses atrás diria eu que o Arlindo defendia o contrário.
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Deixe o Estado pequeno, com pouca despesa, pois as famílias sabem fazê-la melhor. E já agora diga-me, quando o Estado compra TGV, compra à França. Quando compra alcatrão, compra às Antilhas via Holanda. Quando eu compro um paio, compro ao vizinho do lado. Quem é mais patriota?
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Joaquim Amado Lopes,
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Disse tudo. Fantástico sarcasmo.
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prof. duarte lima,prof dias loureiro,
prof saldanha sanches,
prof tavares moreira,
prof. josé luís arnaut,
prof. oliveira e costa,
prof.s boyzinhos do dias loureiro: carlos encarnação, alvaro amaro-os dos bigodes coimbrões
prof. ferreira ponte do amaral
prof. duarte lima,prof dias loureiro,
prof saldanha sanches,
prof tavares moreira,
prof. josé luís arnaut,
prof. oliveira e costa,
prof.s boyzinhos do dias loureiro: carlos encarnação, alvaro amaro-os dos bigodes coimbrões
prof. ferreira ponte do amaral
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“Para os gregos antigos, a cenografia era a arte de adornar o teatro” – Wiki
Para os gregos modernos é economia.
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“Para os gregos modernos é economia.”
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Bem, os gajos achavam que iriam continuar a viver do crédito, eternamente. O problema é que grande parte deles acreditavam mesmo que era sustentável aquele tipo de economia. E em Portugal alguns também acham que é possível. Alguns usam as ideias do Keyenes para manterem esta crença enraizada: o dinheiro cai do céu.
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Em Portugal ainda há quem pense que deixar de viver agarrado ao cartão de crédito é ideologico. eheheheh
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Pode sempre obrigar-se o Amorim, e amigos, a pagar os “tampões”. Mas não, se calhar não dá jeito…
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João Miranda, eu aposto na intervenção do BCE emitindo moeda. Isso significa inflação e perda de poder de compra, mas podemos viver com isso. Com defices cronicos, e divida que não podemos pagar no curto e medio prazo é que não podemos viver. Alem disso, abundancia de dinheiro no mercado, e se tivermos aprendido com as lições do passado, significa investimento e crescimento economico. Para podermos assegurar aos portugueses o estado social possivel.
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Europa lança Eurobonds
– Porqué a Dona Merkel haveria de cambear de opiniao de novembro para Dezembro?. A cercania do Natal?
Intervenção do BCE para salvar o euro emitindo moeda
– saltando por acima do cadaver da Dona Merkel?
Grécia sai do euro
– E um presentimento?
Portugal sai da zona euro:
– Talvez um sonho?
Zona euro implode
-Aquí sim que ja chegariamos a um orgasmo total e universal (e nao qualquer um para o JM) se isto ocorrese…
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“João Miranda, eu aposto na intervenção do BCE emitindo moeda. Isso significa inflação e perda de poder de compra, mas podemos viver com isso.”
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Quem pode viver com isso? Vc.? Os pobres, os trabalhadores e os reformados não podem. O que Vc. está a pedir é que os menos contribuiram para a crise paguem para salvar os que mais contribuiram para a crise. É mesmo o pior que se pode pedir. Os desgraçados que mais juizo tiveram terem que pagar para salvar os mal comportados.
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Por amor de deus. Isto é o cúmulo da falta de capacidade de encaixe e ter lata. Desgraçar os mais desprotegidos para salvar os mais bem protegidos e, ajudar os mais bem instalados na sociedade a serem ainda mais ricos, aproveitando-se da inflação.
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Nah! Isso é uma asneira monumental. Os países que o tentam acabam por sofrer muito mais. O Botas fez ao contrário e salvou Portugal da desgraça mundial da Década de 30. E o resto é treta.
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Esqueceu-se da reestruturação da dívida: Os nossos credores não nos emprestarão nada ou quase, os impostos vão todos para os juros. Portugal tem de reduzir na mesma a despesa.
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Cafédoshomens, todas as falcatruas que esses fizeram, não são nada comparado com o que os portugueses terão de pagar por causa da leviandade de Sócrates de ter pedido tanto dinheiro emprestado para investimentos que não eram realmente necessários. Ao ponto de os juros se tornarem incomportáveis. Cada escola que ele construiu afinal não custou 10 milhões mas sim 15 milhões. Cada autoestrada que ele contruiu não custou 200 milhões mas sim 300 milhões. Para fomentar a sua popularidade os portugueses têm agora de se sacrificar a si próprios e os filhos.
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Graças a Sócrates, agora os juros anuais equivalem à nossa despesa na educação. Se esse homem não é um criminoso, então ninguém é criminoso.
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café Tina:
emprestar $ e pedir emprestado $ não é crime.
«A “Transparência Internacional” divulga esta quinta-feira, em Berlim, um relatório que aponta a “corrupção no sector público” como factor da crise da dívida também em Portugal. »
crime , disse ela
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Para os gregos modernos vai ser a miséria a alastrar nos próximos tempos. Não há austeridade que chegue, medidas sociais que significativamente minorem o choque que vão levar.
Basta ver nos últimos dez anos o quanto aumentaram os salários e o quanto diminuíram as exportações. Mesmo que lhes perdoem a divida toda tendo de viver com o que produzem devem ser os mais pobres da UE dos 27. A única solução para eles é mesmo sair do Euro e sobreviver do turismo tentando criar alguma industria.
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Parabéns pelo seu blog Gonçalo. Faça um livrinho e proponha que o ministério da educação inclua no programa educativo. Mais barato e mais útil que Magalhães.
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Anto.comuna, com os cenarios que temos à nossa frente, uns maus e outros pessimos, limitei-me a escolher o que me parece menos mau. Exige sacrificios como todos sabemos, mas é uma saida defendida por muito boa gente. Comparar os tempos do Salazar com os tempos actuais, é o mesmo que comparar o buraquinho do rabo com a feira de Borba.
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“emprestar $ e pedir emprestado $ não é crime.”
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É crime levar uma nação à bancarrota como ele sabia que estava a fazer, pelos avisos todos que lhe faziam, mas continuava. O que lhe interessava a ele era estar no poder mais uns 4 anos. Felizmente as agências de rating interviram e ele acabou por ser corrido antes. Caso contrário, teria pedido mais dinheiro emprestado para construir o TGV e a 3ª ponte, sabendo que isso levaria a dívida para 150% (?) do PIB.
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O A.C da Silveira deve ser um industrial da panificação! Quer pagar menos aos empregados e vender o pão mais caro aos reformados. Inflação de 10% aumenta os salários 5% e o pão 20%. Cuidado que alguns reformados do PCP ainda lhe ocupam a padaria e depois ninguém faz pão.
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Fora de brincadeira ou na próxima cimeira os países em dificuldade aceitam austeridade e fiscalização teutónica das contas públicas ou isto vai mesmo implodir. O palhaço do Sarkozy só tem atrapalhado. Não tem tomates para fazer nada em França e anda de volta da Merkel a fingir que é parte da solução.Só assim poderá o BCE ameaçar com a bomba nuclear. Vai ser duro, até humilhante para quem põe a nação acima do cidadão mas a alternativa é pior.
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O cerne da questão é saber o que é que os portugueses querem para Portugal. Sem que isso fique definido, o resto não interessa, mesmo tratando-se cenários adversos, todos eles. Mas uns piores que outros. Agora essa tropa fandanga que anda para aí a pedir “eurobonds” ao mesmo tempo que é contra a “Troika”, não merece que se lhe passe cartão algum, porque ou são completamente ignorantes ou querem fazer dos outros parvos. Esqueçam a “conversa” que aparece na imprensa inglesa ou americana. Esses fazem o papel deles dentro da contenda que os seus países têm com a Alemanha. Os cenários de união fiscal com transferência de fundos do Norte para o Sul, para compensar os desiquilíbrios da união económica e monetária, são meramente TEÓRICOS. Dava jeito aos concorrentes da Alemanha, como o Reino Unido, que os alemães assumissem esse encargo. Se calhar também nos dava jeito, mas isso não vai acontecer. Portugal tem de lidar com o que pode acontecer, não com o que gostaria que acontecesse e é nesse contexto que é preciso avaliar o que é que implica a união fiscal nos termos em que se pode concretizar.
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Como o governo português não é um painel de comentadores, compreendo perfeitamente que Pedro Passos Coelho não vá em modas. Se acontecesse o contrário é que me preocupava. Até porque o governo está na posse de mais informação do que o comum dos cidadãos e certamente está a preparar-se para cenários que não pode assumir publicamente. Para os mais distraídos, o que Alemanha propõe no curto-prazo é mais controlo sobre os países intervencionados e penalizações mais graves para os incumpridores. Escusado será dizer que a Grécia vai ser corrida do euro no ano que vem. Mas depois vem a factura dos “eurobonds” e aqui é que temos de pensar muito bem que país queremos ter. É preciso ter em conta que Portugal ainda é um país em desenvolvimento à escala europeia. Que se ficar sujeito a constrangimentos orçamentais permanentes, jamais conseguirá desenvolver-se. Que é um perigo sujeitar-se a que a sua política económica, fiscal, orçamental, e pelo que isso implica, a política externa e de defesa, fiquem sob tutela de outros países, que são nossos concorrentes na cena internacional. A estratégia do governo parece ser não dar motivo a que o braço da “ajuda” por cá fique mais tempo que o estritamente necessário e que Portugal vai tratar de si, não querendo continuar a ser um encargo para os outros e que por isso dispensamos a “união” fiscal. Porque uma coisa é sermos pobres por passarmos a ter de viver com os recursos que temos, outra coisa é imporem-nos isso de fora para sempre. Para mim faz diferença, porque na primeira situação temos alguma margem de manobra, na segunda ficamos sem autonomia alguma e isso é importante porque não sabemos o que será o futuro. Não se pode deitar fora o “bébé” com a água do banho.
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Caro Lionheart, tiro-lhe o chapéu pelo excelente comentário. Os meus parabéns!
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Lionheart : “É preciso ter em conta que Portugal ainda é um país em desenvolvimento à escala europeia. Que se ficar sujeito a constrangimentos orçamentais permanentes, jamais conseguirá desenvolver-se. ”
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Porque décadas e décadas (para não dizer séculos) sem “constrangimentos orçamentais permanentes” permitiram a Portugal desenvolver-se a aproximar-se dos paises mais avançados ?!…
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Pois, com todo o respeito por este ponto de vista, eu penso precisamente o contrário.
Penso que Portugal apenas tem a perder em ficar de fora de um processo mais federalista de integração europeia (o dito futuro “núcleo duro da zona Euro”).
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1. No fim de contas, a integração numa zona mais desenvolvida é quase sempre um factor de desenvolvimento por arrastamento. Ao contrário do que dizem marxistas e nacionalistas/separatistas de todo o tipo, as zonas menos desenvolvidas não são “exploradas” pelas mais desenvolvidas. O sub-desenvolvimento é antes o resultado de velhas estruturas economicas e sociais que se perpetuam em sociedades que permanecem em circuito fechado (“independentes”). Os liberais sempre viram no alargamento e unificação dos mercados com quadros politicos integradores (por exemplo, os Estados-Nação no século XIX), uma condição fundamental do progresso economico do conjunto.
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2. A integração de Portugal numa zona monetaria unificada como o Euro obriga naturalmente os governos e os cidadãos portugueses a se habituarem à ideia e à prática de um rigor orçamental exigente e permanente. E ainda bem. Não é nem vai ser facil tendo em conta a mentalidade e os comportamentos adversos a esta ideia que se formaram e consolidaram durante uma longa historia nacional. Mas é possível e desejável que estas características evoluam no bom sentido. Não tem de ser nada de imposto do exterior e anti-democrático. Os portugueses devem eles próprios ter a consciência clara de que é do seu próprio interêsse “bem compreendido” que o país tenha uma estratégia nacional ligada a um projecto europeu de tipo federalista.
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Intervenção do BCE para salvar o euro emitindo moeda: Inflação. Perda colossal do poder de compra. Portugal entra em austeridade por via inflacionista (salários reais da função pública caem mais 10% ou 20%).
Perda não colossal do poder de compra. A ideia é essa. Esta solução partilha os custos da inflação entre páises e ao longo do tempo. De todas as opções, esta é a menos exigente em termos de redução de consumos e também a menos distortionária.
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” Uma coisa é vivermos com os recursos que temos…” . Se tivermos viver com os recursos que temos voltamos aos niveis de vida dos anos 50 do seculo passado. Mas nesse tempo, mais de metade da população vivia no e do campo, e não havia estado social, nem habitos de consumo; mesmo os pobres poupavam o que podiam. Portugal hoje tem 90% da população a viver numa faixa com 50 km de largura e que vai de Sines até Valença do Minho; mais de metade dessas pessoas de uma maneira ou de outra vive à sombra do estado, e está habituada a consumir nos centros comerciais e nas grandes superficies, e não sabe o que é poupança. O que é que essas pessoas querem para Portugal? querem que lhe garantam os habitos e os indices de consumo que têm, sem se preocuparem muito de onde vem o dinheiro.
O nosso grande problema, é que voltamos às fronteiras que tinhamos no sec XV e estamos a acordar para o facto de a galinha dos ovos de ouro que nos prometeram, a Europa rica e desenvolvida, afinal está tão falida como nós. É para isto que os politicos em Portugal têm que alertar a população: acabaram-se os almoços gratis porque estão todos com as calças na mão. A Alemanha em 2012, precisa de quase 500 mil milhões de euros (quatro vezes o PIB portugues) para renegociar a sua divida soberana. E nem falo nem da França, nem da Espanha, nem da Italia.
Por isso defendo que o BCE tem de imprimir dinheiro, não para pagar a totalidade das dividas dos paises do euro, mas pelo menos 60%. Para podermos voltar a renascer, mesmo que isso implique perda de poder de compra e inflação; é o mal menor. Quem não for capaz de perceber isto, não é capaz de ver um palmo à frente do nariz!
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Se tivéssemos de viver com o que produzimos secando todo o capital estrangeiro e isso acontecendo bruscamente só usando uma economia planificada fosse ela socialista ou corporativista para evitar uma guerra civil. Nem quero pensar no que seria implodindo o euro e cada país se tentasse desenrascar sozinho.
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“Perda não colossal do poder de compra. A ideia é essa. Esta solução partilha os custos da inflação entre páises e ao longo do tempo”
-Sabe fazer contas? Parece que não sabe. Os Ingleses com o BoE a fazer QE já têm 5% de inflação e isto nem é imprimir dinheiro. Ou seja cada pessoa já está em recessão.
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“Se tivermos viver com os recursos que temos voltamos aos niveis de vida dos anos 50 do seculo passado.”
-Você pensa antes de dizer coisas destas? Fez algumas contas para dizer esta barbaridade?
Além disso você confessa que afinal está contar viver do crédito – dinheiro dos outros -para sempre.
Uma vez que não aceita regressar aos anos 50 que na sua singela opinião é o que valemos.
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“Alem disso, abundancia de dinheiro no mercado, e se tivermos aprendido com as lições do passado, significa investimento e crescimento economico.”
-Mais um que acredita que a riqueza vem do dinheiro. Não é o dinheiro, são as ideias.
Não vai haver crescimento. Você pode despejar todo o dinheiro do mundo.
Como não houve crescimento com 10% de endividamento ao ano. Mas nunca olham para as lições do passado .não aprendem, nem querem aprender.
Viciados em dinheiro. Obsecados por dinheiro.
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Tina não seja estúpida:
acha que os líderes da irlanda,da espanha e da itália quiseram levar os respectivos países à bancarrota???
ainda está nessa fase da evolução antropológica???
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Tina…pense:
se países que são superpotências económicas mundiais-Itália,França e Espanha- não vão resistir à espiral da crise da dívida,por que carga de água é que a nossa pobre economia haveria de resistir? vá lá,faça um esforço.
E já agora diga lá se é capaz de dar um exemplo de um país que seja capaz de a enfrentar
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Será que já estão a fazer compras ilimitadas?
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http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GFRN10:IND
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http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GSPG10YR:IND
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http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GBTPGR10:IND
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Voltar aos anos 50 é optimista! Nessa altura vinha o petróleo de Cabinda. E para fugir a pobreza era só dar o salto para a Europa do estado social ou para África.
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http://ventosueste.blogspot.com/2011/12/re-opcoes-para-portugal.html
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CafédosHomens, você é que é mesmo estúpido que não percebeu que Portugal não teria de estar na situação da Espanha, Itália, etc. não fosse Sócrates ter aumentado a nossa dívida em 50%. Não lhe digo para fazer as contas porque uma pessoa assim tão estúpida de certeza que não sabe.
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Alguém que faça chegar este post ao gabinete de Vitor Gaspar, sff!
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“acha que os líderes da irlanda,da espanha e da itália quiseram levar os respectivos países à bancarrota???”
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Não. A Irlanda é diferente. Agora no ClubMed a bancarrota foi mais dano colateral. Tinha era de haver fundos para dar empreitadas e tachos aos amigos e ir se roubando e o povo ir elegendo. O resto não quiseram saber.
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daqui a seis meses um ano voltamos a conversar sobre este assunto.
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http://zebedeudor.blogspot.com/2011/12/afinal-os-1-por-cento-sao-uns-pobres.html
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lá por fora..
http://bulimunda.wordpress.com/2011/12/01/a-crise-la-por-fora-grecia-enfrenta-hoje-a-15a-greve-geral-chica-e-nos-por-ca-bem-ou-mal-discutimos-por-uma-em-inglaterra-ontem-a-maior-greve-geral-dos-ultimos-30-anos/
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COM DEPUTADOS DESTES …ENFIM..
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/12/ah-afinal-eles-sabem-mesmo-de-que-lado.html
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Tudo soluções muito melhores que as que estão a ser seguidas por este governo neo-comunista e confiscatório.
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Irlanda é diferente..pois..a maior vaga de emigração desde a grande fome mais de 60 mil emigrantes nos últimos dois anos…apenas cortaram os ordenados em 5 por cento..mas não está tudo bem…daqui a um ano se verá….
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Não há nada para conversar. Sócrates foi o coveiro de Portugal, tal como MFL já vinha avisando há muito tempo. A corrupção pública existe e é condenável mas os estragos que Sócrates fez são infinitamente superiores.
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DEVIAM SIM SEGUIR ESTE EXEMPLO..
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Sinceramente, preocupa-me muito o futuro da Europa. Nao o futuro da UE porque estou-me borrifando para a Bruxelas e toda a classe burocrática que vive ‘a sua sombra. Como disse o Silveira, nenhum pais esta’ a salvo. Nao se pode pedir ‘a Alemanha que assuma encargos que poriam em causa a sua riqueza se esta acedesse, por isso esta nao acedera’. Mas por outro lado os países intervencionados, e os que estão em vias de o ser, nao podem ser passados a ferro. O debate deveria ser colocado noutros termos. Um debate civilizado, sem recriminações contra os alemães, ou contra os gregos, com todas as opções em aberto, em que a prioridade seja salvar os Estados europeus, nao instituições europeias que deixam muito a desejar e cada vez fazem menos sentido.
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“acha que os líderes da irlanda,da espanha e da itália quiseram levar os respectivos países à bancarrota???”
– Fizeram todos os possíveis. Como eu escrevi aqui há uns tempos Sócrates fez tudo para destruir o Euro.
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“se países que são superpotências económicas mundiais-Itália,França e Espanha- não vão resistir à espiral da crise da dívida,por que carga de água é que a nossa pobre economia haveria de resistir? vá lá,faça um esforço.”
-É ficamos mais uma vez com este típico pensamento tuga sempre obsecado com o tamanho.
E é sempre curioso ver a Esquerda fazer o luto do fim do Império.
Trabalho de casa para si: lista de países mais pequenos que os que referiu que têm finanças saudáveis.
É fácil descobrir, há muitos.
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Os défices em boa parte da Europa são consequencia da dominação cultural do soci@lismo. Basta ouvir TV ou ler um jornal. O desprezo que os aristocratas soci@listas de esquerda e direita votam as contas de merceiro está em todo o lado. Quando os fracos critérios de Maastrich apareceram foi um corropio de críticas. Obsecados por dinheiro.
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A Irlanda neste momento e’ um pais partido ao meio. A Irlanda da economia internacional, das multinacionais americanas, esta’ a recuperar bem. A Irlanda da economia nacional esta’ péssima. As consequências deste fosso estão para se ver. Nao sera’ bom, certamente. Alias, a bolha imobiliária foi induzida pelo poder político para tentar equilibrar com a “bolha” do investimento estrangeiro, absolutamente descomunal para a dimensão da Irlanda. O pais tem muito mérito no modo como criou condições para atrair esse investimento, através de uma educação universitária de qualidade e de um controlo das finanças publicas que lhe permitiu ter uma fiscalidade favorável ‘as empresas. Mas isso criou desiquilibrios na economia que eles tentaram compensar de uma maneira errada, como se viu.
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Francisco Colaço,
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“A educação e a saúde devem continuar gratuitas. Para a primeira, basta acabar com as ordens profissionais. (…)”
“Se quer acabar com o dispêndio na educação, acabe com os manuais escolares editados pelos corruptíssimos livreiros para mais corruptos professores e directores de escola. (…)”
Meu Caro, parece que você faz parte daqueles que acreditam poder a crise ser resolvida com a eliminação das reformas milionárias, dos carros de serviço e com a redução do nº de deputados. Obviamente que você refere desperdícios que, tais como estes últimos, podem e devem ser eliminados, mas são puramente marginais e por si só não resolvem nada. O problema está na super-estrutura central do Estado, esta sim, pesadíssima e que tem de ser desmantelada.
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“Agora diga-me, caro LR, e não me deixe sem resposta, qual seria o não prejuízo social de condenar uma pessoa à miséria porque nasceu em lar que não o pôde manter na escola o tempo suficiente para acabar o Secundário. Diga-me se por acaso o LR adoecer e não tiver dinheiro para pagar os tratamentos, e tiver filhos de, digamos, seis, oito, dez ou doze anos, o que será deles, se a educação não for gratuitamente provida? Consegue admitir-me que o simples mencionar dessa hipótese não o angustia?”
Eu não entro nesse catastrofismo que se o Estado deixar de prover educação e saúde “gratuitas” (mas quem as paga afinal???) teríamos o dilúvio e uma completa desintegração social. Exceptuando aquilo que podemos considerar as funções basilares do Estado – defesa, segurança, justiça e o investimento em algumas infra-estruturas básicas – todos os outros serviços podem ser fornecidos de forma bem mais eficiente pelos privados. E se acabarmos com a tal “gratuitidade”, há um enorme desperdício que se evita. A este propósito, nunca é demais lembrar a tragédia dos “commons”…
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“Os portugueses são quase todos aversos a contas. Eu estou no lado inverso. Um serralheiro de primeira anda pelos EUR 1700 brutos. Paga c. 500 € de contribuições. O engenheiro que está acima dele anda pelos EUR 2800. Paga cerca mil euros. A diferença é EUR 6000 por ano, durante quarenta anos. São mais de EUR 200000, admitindo aqui zero promoções e aumentos. Agora diga-me, o Estado Português alguma vez leva EUR 200000 para formar um engenheiro, mesmo anualizando? Leva menos de um quinto do valor. O investimento em educação é essencial.”
Curioso como é que, ao fim de várias décadas, o Estado ainda não recuperou via contribuições o investimento feito em tantos engenheiros, médicos, advogados e vai apresentando défices crescentes. Mas deixe-me dizer-lhe que também não “compro” essa tese de que a sociedade deve financiar o ensino superior porque irá beneficiar no futuro em ter muitos licenciados e doutorados. Por essa óptica, a “sociedade” também deveria financiar o Belmiro de Azevedo de cada vez que abre novo hipermercado ou shopping, pois cria com isso centenas de empregos e satisfaz milhares de consumidores. Quem tem o maior e imediato benefício com um dado investimento é o empresário que o faz, tal como num curso superior é o próprio licenciado, portanto é de toda a justiça que ele suporte os custos (ou perdas) de tal investimento. E não tenha dúvidas que a “sociedade” arranjaria esquemas para financiar o investimento de quem não tivesse posses mas apenas capacidades, fosse através de bolsas, de fundações ou da própria banca. Com uma vantagem adicional: o financiamento estaria condicionado à boa execução do “projecto”, ou seja, ao desempenho académico do financiado, evitando-se assim muito desperdício. O ensino superior tem de ser selectivo e só deve aceder a ele quem tiver capacidades intelectuais e de trabalho para obter as qualificações de topo que ele deve providenciar. Se for a “sociedade” a financiá-lo, arrisca-se a que ele vá prestar serviços para outras paragens, como está a acontecer presentemente com a fuga crescente de jovens qualificados para o estrangeiro. No caso dos engenheiros, o fluxo para fora, especialmente para a Alemanha, não pára de aumentar…
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Costumo ler com bastante atenção os “posts” do João Miranda. Posts que de uma maneira geral merecem o meu acordo pela bom senso, clarividência e objectividade que os informam. Verifico com alguma estranheza a insistência com que um lote de comentadores, tipo carraças, procura contraditar as teses expostas, fazendo eco, até à exaustão , dos slogans e demais clichés que informaram o substrato do credo socretino de tão má memória. Entre esses comentadores sobressai, pela arrogância e iliteracia, um tal “afédoshomens”. Por vezes fico com a sensação de estar a ler o próprio “inenarrável”. Será pura coincidência, ou o novel “estudante de filosofia” andará por aí disfarçado de comentador? Nunca se sabe. As coisas estão a ficar feias para o lado dessas tristes e nefandas criaturas: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/antigo-vice-reitor-da-independen_1717.html .
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Caro Francisco Colaço
Você é do Alto Minho, certo?
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bolas…pelo menos a Tina não escreve «obsecado»….uma vénia à Tina
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“o maior corrupto de todos que aumentou a dívida em 50%”
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Tina, é comum dizerem por aí que o maior corrupto de todos que aumentou a dívida em 50% ou 54%.
Isso é um erro, ora faça lá as contas:
Antes de Sócrates a dívida era 43,2% do PIB.
Depois de Sócrates ficou em 97,2% do PIB.
O aumento foi mais do dobro, mais precisamente 125%!
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Pável Rodrigues o drama é que o socratismo existe em muitos partidos e lobbies.
Socrates não subiu ao poder sem ajuda de muita gente.
Cavaco, Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira é bom lembrar votaram a favor dos últimos 25% de Dívida de Sócrates.
Podemos ver como Sócrates foi levado ao colo pelos media. 1 mês antes da “ajuda” do FMI tivemos o jornal do Poder em Portugal : Expresso a escrever na primeira página que já não era preciso FMI.
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Obrigada pela correcção, Fredo. Deveria ter dito em 50% do PIB!
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Claro, lucklucky. O socratismo, na sua versão social/democrata, ou noutra mais ou menos socialista, é transversal à sociedade portuguesa. Chegou e manteve-se no poder democraticamente. Eu nunca contestei isso. Sócrates, tal como Hitler, chegou ao poder através de eleições. E depois? Não é por isso que ele e todos os que o apoiaram e apoiam não sejam passiveis de julgamento pelos crimes económicos e financeiros que cometeram em beneficio próprio ou do grupo, e que atiraram o País para a bancarrota em que nos encontramos. E isso nada tem a ver com diferença de opiniões ou de opções políticas. Aos incendiários de ontem não deve ser dado crédito. Mesmo que travestidos de bombeiros, nunca passarão de lobos disfarçados de cordeiros. E, como diz o povo: “Quem não se sente não é filho de boa gente”.
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Venham os tecnocratas alemães e suspenda-se a democracia. O Povo passa a referendar anualmente se quer o governo de gente sábia e honesta ou voltar à bandalheira.
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Será que o Povo não escolhia mesmo ser uma colónia????
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Lucklucky, retirar frases do contexto e comentá-las, não me parece muito correcto. Voce é um dos que não acredita que podemos regredir 40 anos em termos de riqueza do país? pois olhe que vamos a caminho e a grande velocidade.
Por outro lado, há-de explicar-me como é que se pode investir na economia sem dinheiro. Milagre, tivemos um em Fatima, para quem acredita claro está, mas em materia de economia não há milagres. Há investimento, risco, muito trabalho e criação de riqueza. Mas para isso, infelizmente é necessario muito pilim, e se não o tivermos, temos de o pedir emprestado. E ainda há o pormenorzinho de haver que nos queira emprestar.
Este país está à beira da loucura colectiva. Estou a ouvir quatro maduros na TVI24 a discutir o fim do euro, como se estivessem a discutir os resultados da bola. Só lá faltam umas imperiais acompanhadas de uns tremoços!
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LR,
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Para já, obrigado por me dar resposta. Vamos então por partes.
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Nunca disse que eliminando reformas milionárias ou reduzindo deputados (o que aliás seria um erro crasso) teríamos os problemas da dívida. Sempre me manifestei pela redução ou eliminação de acessores de porra nenhuma, não eleitos, e por um eventual aumento do número de deputados para 251, esses eleitos e com nome a votos. O impacte de reduzir o deputedo (grafia deveras intencional!) seria colmatado pelas agências de emprego que se tornaram os partidos em mais acessores. O que disse, meu caro, é que as desordens profissionais dão cabo disto tudo., Promovem feudos, coutadas e latrimónias. Impedem a formação de novos concorrentes. São essas guildas (nada mais são que guildas) que devem ser desbandadas, pois o Estado dá-se ao trabalho de analisar os curricula dos cursos para poderem abrir, como certamente deve saber. Para mim, isso deve ser a acreditação suficiente. A história mostra-nos ademais que não é prudente deixar o lobo a guardar as ovelhas.
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Receio que me tenha compreendido mal quanto a educação gratuita, e tudo porque não tive o cuidado de ser inequívoco, logo por minha culpa. LR, eu considero que a educação gratuita deve ser provida até ao Secundário. Depois, que trabalhem como eu trabalhei para pagar o meu curso superior (trabalhava por turnos numa fábrica de pasta de papel, fazendo análises à pasta no laboratório da linha, se quer saber, e metia dias de férias para os exames). Isso não me impediu de ser o melhor aluno da Universidade Católica Portuguesa no meu curso, média que ainda não foi ultrapassada. O Secundário é, no entanto, um direito de cada cidadão que queira estudar, descontando desde já os Novos Oportunistas para o admirável mundo estatístico.
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Nunca me ouvirá falar em Escola Pública (maiúsculas erradamente intencionais), um abcesso, um ninho de vespas e um paquiderme descolorado, permita-me as três metáforas. É claro que os privados fazem um melhor serviço (já estou a ver o Portela Menos Um a preparar a torcha). Basta ver as seriações (recuso-me falar em rankings) que os sindicráticos (erro morfologicamente intencional!) de fingidos professores querem impedir de publicar. Não me ouvirá falar de hospitais públicos, lugares tão económica e socialmente hécticos que é admirável o modo como pensam curar as doenças físicas. Não me ouvirá nem falar de PPP, senão para enterrar de vez essas excrecências malodorosas. Não me ouvirá a falar de público senão na defesa, na segurança e na administração política (que tem necessariamente de haver para assegurar o primado da lei, que aliás as ordens profissionais atropelam abominavelmente).
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Os privados podem providenciar os serviços. O Estado pode concessionar os serviços. Não precisa o Estado de fazer mal o que os privados fazem menos mal ou por vezes bem. O Estado pode regular, assegurar a qualidade e a verdade nos contratos. Pode definir programas mínimos e realizar exames nacionais, deixando às escolas escolher estratégias, meios e técnicas para que os alunos passem os exames, competindo entre si. E as escolas devem ter a liberdade de cobrar mais por serviços de valor acrescentado, tais como aulas de economia política, de golf, de canto ou de equitação ou outras burrices afins para cavalgaduras que as possam pagar. O aluno Zé (esse nome é barrosamente mítico) deve é ter assegurado propinas, livros e refeições (neste último caso apenas no pior dos cenários familiares) do pré-escolar ou do primeiro ano até ao décimo segundo.
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Mas nenhuma criança pode, por azar de ter nascido na família errada (como sabe nascemos todos onde queremos nascer!), deixar de realizar o seu potencial. Tem de o merecer, é certo. Mas não deve deixar por insuficiência financeira que uma criança tenha um futuro pior. Conceda-se-lhe o secundário. Que faça por si no superior.
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Diz-me que não é catastrofista. Só isso é uma catástrofe, caro amigo. Não sei se tem filhos. Mas lembre-se: o LR não pode prever o seu futuro (e por este país, nem o seu passado). Se o LR tiver uma trombose e ficar paralisado amanhã, ou sofrer um acidente rodoviário grave, que até pode provir de um simples azar, não o confortaria saber que os seus filhos poderiam pelo menos seguir adiante no seu progresso escolar?
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Finalmente, não sei se está ligado ao meio, mas apenas lhe dou dois nomes: Pfizer e Lipitor. Comece a desenrolar o novelo e saberá porque é que na saúde pagamos mais do que o razoável, para lucro de alguns. Transfira para a educação (Verbo e Leya e Parque Escolar e Mota-Engil e Climator) e verá que não é assegurar uma educação e uma saúde gratuitas que custa muito. Custa é pagar os favores e os louvores que certos encostados ao Estado não dispensam.
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Já agora, o Belmiro de Azevedo quando abre uma chafarica não cria empregos: destrói mais do que cria, pois seca os que antes viviam do comércio. Certo é que destrói a ineficiência pela eficiência, mas ainda assim destrói mais do que cria. Não me verá muitas vezes nas boticas dele, porém não grito nem clamo contra elas. Querendo o LR argumentar comigo, o que desde já aprecio e me agrada, rogo-lhe que não me despreze a inteligência e que não faça uso de óbvias falácias.
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não se preocupem que eles tratam-nos da saúde:
http://economia.publico.pt/Noticia/sarkozy-quer-novo-tratado-da-ue-para-repensar-a-europa-1523428
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ps:
admiro sujeitos como F.Colaço; nem ele, nem familiares, nem amigos, alguma vez utilizaram um serviço público. Até o lixo lá de casa é tratado como mandam os “rapazes de chicago”, pelos privados (sendo que aqui privados não são wc’s).
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Que tal responder ás minhas questões A. C. da Silveira.
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Ó Portela se for a uma consulta do centro de saúde e tiver de pagar 20 euros de taxa moderadora sendo o custo total de 80 euros e um privado convencionado pelo Estado fizer o serviço por 50 euros e o Estado pagar esses 50 euros e você nada como fica melhor servido? E o Estado ( outra vez você note-se) como fica melhor servido?
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Quanto ao lixo se calhar muito anda a ser recolhido por empresas municipais com mais tachos de gabinete que trabalhadores a vergar a mola ao frio e à chuva. Entre rapazes de Chicago (não sei bem o que é isso mas nem que seja descendentes do Al Capone) e boys da Tugalandia estou disposto a arriscar. Como diz o Tiririca, pior que está não fica.
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Leia lá bem o que escreveu o Colaço parece-me que não percebeu bem. A não ser que o seu único interesse seja que tenha de ser uma entidade gigantesca, burocrática, e ineficiente em monopólio que só gera corrupção a prestar todos os serviços por uma questão de principio. Olhe que assim é que o dinheiro dos impostos só vai dar mesmo para o basico do basico apesar de se poder fazer uma Constituição bonita.
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O Miguel Madeira respondeu a este post aqui:
http://ventosueste.blogspot.com/2011/12/re-opcoes-para-portugal.html
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ebedeu Flautista Posted 2 Dezembro, 2011 at 00:44 (…) e tiver de pagar 20 euros de taxa moderadora sendo o custo total de 80 euros e um privado convencionado pelo Estado fizer o serviço por 50 euros e o Estado pagar esses 50 euros e você nada como fica melhor servido? (…)
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está bem que estamos em Dezembro mas o Pai Natal é director de alguma unidade de saúde privada? cada vez que me falam em saúde privada fico com pele de galinha ao pensar nas sinistras seguradoras e nos hospitais geridos pelos Mellos nas Amadoras-Sintras.
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Não tenha medo e confie no Ministro Paulo Macedo que se o objectivo dele fosse acabar com o SNS deixava-se estar a ganhar 10 vezes mais do que está sem ninguém o chatear e fazia campanha pelo Sócrates. Mais 4 anos com o ingenheiro ao leme e pode ter a certeza que só quem tinha dinheiro ( você ate nem deve ser pobre e poder pagar um seguro de saúde razoável) é que tinha acesso à saúde para lá de esfregar um bocado de betadine com um farrapo.
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Reparou como o Ministro apertou com os privados e baixou significativamente o preço que o Estado paga pelas hemodiálises?
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As taxas moderadoras é para a classe média e outras mais abonadas pagarem um imposto camuflado para os pobres e remediados poderem continuar a ter saúde totalmente gratuita (excluo medicamentos). Se está contra isto é um neoliberal sem coração! Se quiser excluir do SNS os beneficiários do RSI em idade para trabalhar e com duas pernas e dois braços até deve dar para abolir as malditas taxas. Já não dá é para serem os “malditos mercados” a financiar. Tem de se fazer opções.
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Aqui está o perfeito exemplo do corporativismo mais abominável das guildas que o Colaço fala. Ainda os vamos ver em manifestações de indignados. Ao menos se houver feridos há assistência rápida,
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“Em seis dias, um oftalmologista espanhol realizou 234 cirurgias a doentes com cataratas no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, num processo que está a “indignar” a Ordem dos Médicos. Os preços praticados são altamente concorrenciais, tendo sido esta a solução encontrada pelo hospital para combater a lista de espera.”
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O problema não é a qualidade e segurança do serviço. É o preço!
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http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=997266
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Ontem sacaram-me do meu erro enquanto aos citados “orgasmos totais” dos neotontos. Ao parecer tudo reduzese a uma prestaçao de serviços que chegando no climax (como so deixam funcionar a metade dos correspondentes hormonios e química por tanto apego a poupança) conseguem chegar isso sim a um estado ou situaçao de vibrado relax anímico que eles denominam de situaçoes neo-orgasmicas.
Podem comprender que como lá na situacça a miudo entram tantas variaveis e situaçoes factorais diferentes que vao em um arco de intensidade e de escala menor a máxima que escapa a cualquier tipo de classsificaço actual posivel que daría em principio para um bom livro onde poder extenderse porque mas que para falar de pontos g, h, i, j, k sería más apropiado dizer situaçao g, h, i, j, k das combinaçoes possiveis : combinada ghi, ou hig ou kji, ou hig, sempre em ternas ou tripletas. E por tanto com vibrado relax diferente. enfin.
Vamos pois. Umas situaçoes orgamiscas em quase todo novidossas que nao vamos encontrar caractriçadas no svelhos manuais de antiguas “feiras e mercados”…Todo se andará…
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teste
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Portela Menos Um,
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Não deixei de afirmar que o Portela estava a afinar a torcha. Com total respeito por si, é claro. E já agora, o lixo cá de casa é tratado por uma empresa pública municipal, uma tachada completa de Ø300 e, pelo que parece, sem fundo discernível. Um SMAS (Se Mais Assessores Servirem…) como tantos outros. O Fundão, aqui mesmo ao lado, optou por privados e paga-se muito menos por água e saneamento. A Covilhã, onde vivo, é o completo descalabro, uma chulice que financia a abastança de uns poucos. Se entretanto a posição relativa do Fundão à Covilhã neste aspecto tiver mudado, que alguém faça o favor de me avisar.
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Quanto aos grupos Mello, isso é uma PPP (Paga o Palerma do Povo). Faça o obséquio de ler a minha opinião sobre as PPP. Não poderia ser mais claro, e está lá no texto.
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Para haver economia de mercado (esqueça o termo capitalismo, que nada tem a ver com economia de mercado, visto estarem em âmbitos diferentes), é necessário que nenhum grupo empresarial seja de tal forma grande que influencie significativamente na formação da oferta e dos preços. Caso isso aconteça, como acontece, tem oligopólio, ainda mais de poucos grandes, e isso é receita certa para o descalabro.
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Zedebeu Flautista,
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O Tiririca nem para o Brasil tinha razão. Pode ficar pior do que está. Bastam os ciclos retroactivos da economia (vulgo fluxos reversos) entrarem em queda. Basta que as famílias entrem em falência sucessiva e que o Estado falhe para se chegar ao que vivi e experimentei no Congo e nos Camarões, onde já vivi.
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Espero é que não fique pior do que está. Mas estou com poucas esperanças de vir isso a acontecer, visto que os políticocos e os empresarecos (grafias intencional!) ao contrário dos verdadeiros homens de negócios, têm a mente centrada no curto prazo, este ano ou o próximo, no máximo. E, vivendo bandeando a nau, sem rumo nem norte que os governe, ao sabor das ondas e das sondagens e dos comentadeiros de serviço, e enquanto o Expresso for um jornal de recados, nenhum homem se aguenta.
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Gostaria que algum político tivesse coragem para dizer isto aos comentadeiros e aos empresarecos:
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Zebedeu Flautista,
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Ainda os vamos ver em manifestações de indignados. Ao menos se houver feridos há assistência rápida.
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Nem pense nisso. Ao tempo que eles levam a fazer um penso ou realizar uma cirurgia, se fosse em 1755 ter-se-ia necessariamente de enterrar os mortos antes de tratar os feridos ou teria peste bubónica a grassar.
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Neototo,
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Tem um ponto a dizer ou vai continuar a escrever textos paupérrimos em ideias, pontuação, ortografia e sintaxe?
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Amigo, eu já o acompanhei e sei que é capaz de fazer melhor. Digo isto sem sarcasmo. A discussão é interessante. A cifragem implícita por irrelevância e desencaixa contextual é que verdadeiramente me irrita.
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Neototo, imaginando que tem algo a dizer sobre esta discussão, e aceitando de antemão que vai discordar de mim, peço-lhe humildemente que acrescente os seus argumentos de forma clara, como já vi anteriormente que sabe e pode fazer. Por mim, seria visto como um gesto de respeito e de fraternidade. E sei que poucos concordarão comigo. Não sou liberal (seja o que isso for) e certamente não sou estatista. Aprecio, contudo, uma boa e elevada discussão, e aceito de boamente um pouco de sarcasmo, esperando que com bonomia os meus interlocutores o aceitem de mim.
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A. C. da Silveira,
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Aquele que faz bolos na cozinha e vende para fora está a fazer economia. Os nossos estatistas de serviço é que acham que a economia se resume a fábricas de cimento, a bancos e a hipermercados, depois de haverem destruído os primeiros, alavancado os do meio e protegido os últimos.
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E depois queixam-se.
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A. C. da Silveira,
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Troque «fábricas de cimento» por «siderurgias» ou «estaleiros navais» acima, por obséquio. Se houve sector (e há) protegido até ao vómito em Portugal é o da pato-bravice, vulo destruição civil e obras impúdicas, na fileira das fábricas de cimento.
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Há quem finja não perceber que o que está em causa não é o “cortar na despesa”, mas sim ONDE cortar na despesa.
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=Eurozone: Merkel pledges push for fiscal union
• Merkel: we are beginning to create fiscal union
• The key quotes
• What would it mean?
• Celebrate 10 years of the euro
• David Cameron meeting with Nicolas Sarkozy
http://www.guardian.co.uk/business/blog/2011/dec/02/eurozone-crisis-cameron-sarkozy-merkel
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=Ron Paul Decries ‘Frightened’ Fed
“Greece should have defaulted two years ago; they should have gone into bankruptcy,” Paul said on CNBC”
http://www.thestreet.com/story/11327699/1/ron-paul-decries-frightened-fed.html
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=EmTech: Get Ready for a New Human Species
Now that we can rewrite the code of life, Darwinian evolution can’t stop us, says investor Juan Enriquez
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In the industrial revolution, it took a lifetime to build enough industry to double the wealth of a country. In the knowledge revolution, you can build billion-dollar companies with 20 people very quickly. The implication is that you can double the wealth of a country very quickly. In Korea in 1975, people had one-fifth of the income of Mexicans, and today they have five times more
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http://www.technologyreview.com/biomedicine/38932/
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CARTA INTERACTIVA:
Eurozone debt web > Who owes what to whom ?
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Source: Bank for International Settlements, IMF, World Bank, UN Population Division
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http://www.bbc.co.uk/news/business-15748696
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Francisco Colaço escreveu:
>Está a assumir que apenas o Estado sabe fazer despesa.
Eu não escrevi nisso. Assumo é que a despesa do Estado é necessária.
>Que os cidadãos não sabem utilizar o seu dinheiro.
Também nunca escrevi isto. Noto, no entanto que a despesa do Estado é diferente da dos cidadãos. E além da dos cidadãos há a das empresas…
>o dinheiro está melhor nas mãos das famílias!
??? Não está melhor nem pior. É diferente.
>Deixe o Estado pequeno, com pouca despesa, pois as famílias sabem fazê-la melhor.
??? As famílias gastam quando o têm. Compete ao Estado estimular a economia para que as famílias o tenham. Estimulando a economia é até possível que o dinheiro disponível seja maior, isto é, que o Estado gaste mais e as famílias também. E isto já sem falar nas empresas.
>E já agora diga-me, quando o Estado compra TGV, compra à França. Quando compra alcatrão, compra às Antilhas via Holanda.
Sim? E depois?
>Quando eu compro um paio, compro ao vizinho do lado. Quem é mais patriota?
??? E quando compra um carro? E o Estado, quando constrói uma estrada ou um hospital?
Colocar este problema da despesa em ser ou não patriota é idiota!
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