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Procurados para quê?

16 Dezembro, 2011

«O proprietário da ourivesaria Costa & Vitor, situada na Azinhaga das Galinheiras, foi hoje às 18.30 morto a tiro durante um assalto. O crime foi cometido por três homens encapuzados que usaram uma caçadeira de canos serrados. Segundo fonte da PSP adiantou ao DN, os indivíduos fugiram do local após o homicídio e são neste momento procurados.» 

Mas procurados para quê? Para depois se concluir que certo, certo só os mortos como nestes casos? Ou as polícias deitam a mão ao primeiro desgraçado que vêem e Portugal é um país de inocentes no tribunal e culpados lá longe ou então devemos ter as mais bizarras leis do mundo. De ambas as hipóteses não sei qual será a pior.

26 comentários leave one →
  1. Arlindo da Costa permalink
    16 Dezembro, 2011 23:28

    Se o proprietário os tivesse matado era ele que estava na cadeia.
    Nesta situação – e que vai agravar-se em 2012 – vai ser preciso constituir milícias populares ou segurança privada.
    Já basta ser roubado pelo Estado!

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  2. balde-de-cal permalink
    17 Dezembro, 2011 00:04

    sou perseguido por Romenas que, incitadas pelo bandido do meu ex-advogado, me perseguem para retirar dinheiro do multibanco. passam as tades a tocar á porta.
    a PSP com óptima vontade nada consegue.
    esta tarde liguei para o 112. desligaram-me o telefone ao pretender assistência médica. serviço de amadores.
    apetece fugir deste país

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  3. Portela Menos 1 permalink
    17 Dezembro, 2011 00:23

    Paulo Portas deve ter uma resposta para as preocupações legitimas de helenafmatos.
    Em outros tempos levávamos logo com prime time do CDS acerca da falta de segurança no país e todo o rol de demagogia populista associada; agora que são poder – apesar de já terem tanto peso partidário como o MRPP – e engolidos que estão pelo Passos, nem piam.

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  4. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 00:24

    Como sair da crise. Criar produtos inovadores com elevado potencial económico.
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    Vejam esta maravilha feita por… Tugas!!! Em Leiria…
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    A empresa é uma start up tuga, de Leiria.
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    http://www.sendae.net/?page_id=35
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    A noticia:
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    “Empresa de Leiria produz LCD transparentes espelhados capazes de detectar movimentos
    16 Dez.
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    Uma empresa de Leiria está a iniciar a comercialização de LCD transparentes espelhados, capazes de detetarem movimentos e o género da pessoa refletida, disse à Lusa o diretor-geral da Sendae, Pedro Azevedo.
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    “Trata-se de um LCD que consegue criar um efeito holográfico e com grande potencial ao nível da interatividade”, sublinhou aquele responsável, revelando que a empresa trabalha com a Universidade do Minho ao nível do ‘software’.”
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    “Com o LCD transparente espelhado, mais vocacionado para aplicações comerciais, “será possível a pessoa ver-se ao espelho quando ensaia uma peça de roupa numa loja, enquanto o LCD lhe transmite informação sobre o produto ou acessórios”, explicou Pedro Azevedo, que é um dos três fundadores da Sendae.
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    Isto é possível porque o LCD integra um ‘software’ que deteta movimentos e possui a capacidade de identificar o género da pessoa espelhada.
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    Fundada em Leiria em fevereiro deste ano, “centrada só na tecnologia do LCD transparente”, a Sendae, segundo Pedro Azevedo, já conseguiu garantir preços para competir com fabricantes asiáticos.”
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    “O investimento global, nesta fase, está estimado em 80 mil euros, segundo a empresa.

    “A verba respeita sobretudo à parte da investigação, ao desenvolvimento do produto, à fase de testes e à fabricação de protótipos, mas também a ações de marketing e promoção interna e externa”, explicou Pedro Azevedo, acrescentando que “O LCD é fruto de várias parcerias com fornecedores”, mas montado na própria empresa.
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    “A carteira de clientes que for angariada irá posteriormente determinar o montante a investir no fabrico”, precisou o responsável da Sendae que, para além dos três sócios, conta com mais cinco colaboradores.”
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    in http://www.leiriaeconomica.com/item7342.htm
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    Eu fico surpreendido com o engenho dos tugas. Estes tipos parece que poderão criar um produto verdadeiramente interessante, tipo daqueles dos filmes de ficção cientifica. Vão apostar a sério neste produto e focar-se nele, para tentar massificar a produção e comercialização do novo LCD. Se tiverem sucesso…
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    Há em Portugal coisas fantásticas. Do melhor que há no mundo. Se os tugas conseguirem fazer destas boas ideias e tecnologias, verdadeiros negócios lucrativos…
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    Excelente!

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  5. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 01:08

    Como não sair da crise. Ter medo de arriscar. Hoje vou dar um péssimo exemplo de como são desperdiçadas oportunidades. Claro que casa empresa é um caso e só podemos avaliar pelo que conhecemos, onde podemos errar pela parca função disponível. No entanto, veja-se como se desperdiçam oportunidades. E talvez maior criação de riqueza, mais empregos em Portugal e obtenção de recursos financeiros no exterior, tão parcas está a nossa economia deles.
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    O caso do produtor dos famosos rebuçados Dr. Bayard. Primeiro a noticia:
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    “Dr. Bayard. Numa pequena fábrica da Amadora são produzidas três toneladas de rebuçados todos os dias. A culpa é da II Guerra Mundial.
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    Os dedos franzinos de José António Matias, ainda criança, habituaram-se desde cedo a enrolar rebuçados com a cara Dr. Bayard. A história do agora proprietário e gerente da fábrica confunde-se com a dos famosos rebuçados peitorais. Os doces, no entanto, “já eram conhecidos” quando José António nasceu. Foi o pai, Álvaro Matias, quem construiu a pulso a marca Dr. Bayard.”
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    “”O meu pai servia de cicerone e levava o casal Bayard a visitar Lisboa e as redondezas ao fim-de-semana”, conta José António. Foi o início de uma grande amizade. Com o fim da guerra, os Bayard regressaram a França, mas não sem antes retribuir a delicadeza de Álvaro Matias.
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    Antes de partir, dr. Bayard deixou ao português uma receita de rebuçados num papel escrito à mão, ainda hoje guardada num local secreto pela família Matias. Álvaro não lhe pegou logo, continuando a trabalhar em mercearias e a fazer horas extras nocturnas para vender rebuçados nos bares dos cinemas lisboetas. “Foi aí que ele pensou: se posso vender rebuçados, porque não fazê-los? E decidiu tentar executar a receita do dr. Bayard, com a ajuda da minha mãe”, explica José António.”
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    “Hoje, a fábrica, localizada numa pequena rua da Amadora, produz aproximadamente três toneladas de rebuçados por dia. São cerca de mil por minuto, o que significa quarenta toneladas de mel por ano e seiscentas toneladas de açúcar. O que faz a diferença, porém, é a forma artesanal como a família faz o mais importante componente destes doces: “Uma espécie de xarope de plantas medicinais. O verdadeiro segredo do Dr. Bayard”. Daí que as “falsificações” não consigam vingar. ”
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    “Actualmente, apesar dos efeitos medicinais, já não é nestes estabelecimentos que é mais comum encontrar estes rebuçados. “Trabalhamos com grandes distribuidoras, como por exemplo a Jerónimo Martins”, explica. Daí que a empresa ultrapasse os 2,3 milhões de euros de facturação.”
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    “Mesmo sem exportar (“a fábrica não tem capacidade para isso”), os rebuçados são conhecidos em Portugal e no estrangeiro, principalmente junto das comunidades portuguesas. A crise para a Dr. Bayard só começou em Junho deste ano, altura em que foi obrigada a reduzir a produção. Ainda assim, os rebuçados peitorais continuam com saída. A família Matias tem ainda 14 marcas registadas, cujas receitas incluem sabores como o chocolate. Porém, por agora, só produzem de mentol.”
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    in http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2188632&especial=Made%20in%20Portugal%20-%20M%EAs%20das%20Marcas%20com%20Hist%F3ria&seccao=ECONOMIA&page=2
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    Esta pequena empresa, à partida, tem um produto não copiável e, até (de duvidosa credibilidade, claro) usando apenas um processo artesanal na produção deste famoso rebuçado. No entanto, infelizmente, usa sobretudo a grande distribuição para vender os seus famosos rebuçados, o que demonstra que, apesar de tudo, a empresa aposta imenso na venda em grandes quantidades em detrimento das margens e de um melhor posicionamento do produto. (O tal que antigamente se comprava em farmácias.)
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    Depois, o mais caricato, é o empresário afirmar que não tem interesse na exportação do produto, porque, veja-se, “Mesmo sem exportar (“a fábrica não tem capacidade para isso”), os rebuçados são conhecidos em Portugal e no estrangeiro, principalmente junto das comunidades portuguesas. ”
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    No entanto, não tendo capacidade de produção, a empresa vende para grandes superfícies (onde as suas margens são esmagadas, claro, em troca de quantidade vendida), desbaratando um capital acumulado: o tal produto produzido de forma artesanal tido como bom remédio para a tosse, em que em tempos até as farmácias os vendiam.
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    Depois, só mesmo uma crise poderá fazer esta empresa mudar de ideias:
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    ” A crise para a Dr. Bayard só começou em Junho deste ano, altura em que foi obrigada a reduzir a produção. ”
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    O que é contraditório. Se a empresa tem as vendas em queda e reduziu a produção, porque não tenta exportar o seu produto? Só o líder desta empresa o poderá mesmo dizer.
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    Mas o que é triste é como um produto com este potencial é vendido por atacado em grandes superficies em vez de o tentar valorizar melhor, trabalhando melhor o mercado. Por exemplo, e se a empresa tentasse usar o vending em determinados locais para vender mais e melhor o seu produto? E se a empresa exportasse o seu produto (mais os demais que deixou de fabricar) e tentasse obter mais margens no exterior, colocando a tal produção que agora reduziu?
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    É por isso que por vezes as crises são boas. Podem obrigar os acomodados a mudarem de vida, perante dificuldades inesperadas.
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    Esta empresa não apenas poderia tentar melhorar as suas margens através da colocação dos seus produtos de uma forma inovadora, como até exportar um produto que goza uma boa reputação nacional e até entre os tugas emigrados. (O que já seria um primeiro passo para tentar fazer mercados externos.) No entanto, talvez por acomodação, esta empresa não tenta crescer e limita-se a explorar uma renda, mas se calhar com um potencial económico maior.
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    É por isso triste ler esta noticia. Uma marca destas apenas factura 2,2 milhões de euros, tem até a produção em queda, no entanto recusa-se a exportar os seus produtos. Desbaratando um capital enorme.
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    É pena este tipo de empresas e empresários ainda proliferarem em Portugal. Talvez uma crise a sério, seja o safanão que poderia mudar a vida desta empresa. Uma empresa destas com um produto destes e uma marca destas está acomodada e estagnada. Mas talvez com novos accionistas ou gestores, quanto não poderia esta empresa crescer, não apenas no mercado interno como no externo?
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    Há dias em que vemos péssimos exemplos do que não deveria ser uma liderança e uma gestão empresarial. Este exemplo acima mostra como há quem tenha sorte na vida mas não a mereça. O original dr. Bayard certamente merecia melhores “herdeiros”.

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  6. Portela Menos 1 permalink
    17 Dezembro, 2011 01:09

    o próximo post do Blasfémias será sobre a Bélgica e crise da periferia! … um país que no último ano ninguém deu por ele (não teve governo) e que acaba de levar na cabeça das Moddys/S&P e amigas após formar governo!

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  7. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 02:07

    Caramba Portela com tanto negativismo até parece um infiltrado da alCIAda. Aqui na Europa é só cortar as reformas em 20% aos velhotes e criar umas fabriquetas de bugigangas onde a malta dos RSI trabalhem em horário de FP e estamos todos com superavit.

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  8. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 02:25

    A.C tenho um amigo que era publicitário mas devido à crise ficou a frente do negocio do pai já reformado. Uma mercearia/abastecedora restaurantes aqui da Povoa de Varzim. Há uns dois meses estive lá e uma senhora comprou um pacote de rebuçados e queixou-se que tinham passado de 75 cêntimos para 1 euro. Ele responde que tinha tido de aumentar pois estava a comprar mais caro e que no Pingo Doce ainda eram mais caros. Provavelmente devem ser vendidos na grande superfície com uma margem a rondar os 100%.

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  9. honni soit qui mal y pense permalink
    17 Dezembro, 2011 04:59

    A Belgica é uma chafarica criada em 1815 para pôr lá uma familia de um nobre qq ,parente, e amigo de outro nobre mais importante .
    Fazem boas cervejas … e as FN-LAR , há lá umas miúdas giras … e tem lá a sede da UE , mas de resto é um País ridiculo conhecido como a pequena Rabat .
    Mostraram “tomates” no Congo e Katanga … de inicio … mas depois largaram a defesa dos seus nacionais, deixaram violar as suas mulheres , e um indigena qualquer na cerimónia de independencia do Congo tirou a espada do Rei e levou para casa …

    produzem uns chocolates a fingir de conchas , pedófilos , e boa BD …

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  10. calisto permalink
    17 Dezembro, 2011 12:20

    O governo prepara-se para reduzir em 50% mas é nas pensões, depois admiram-se.

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  11. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 13:22

    Caro Zebedeu, isto éw possível e até mais:
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    ” Provavelmente devem ser vendidos na grande superfície com uma margem a rondar os 100%.”
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    Mas de quem é a margem? Da Jeronimo Martins ou do fabricante?
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    Claro que a resposta deve ser: margens altas do Grupo Jeronimo Martins. O fabricante é espremido pelas grandes superficies. O fabricante deve fugir da guerra de preços, para aumentar as suas margens.
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    Nestas coisas há sempre dois interesses: do consumidor e do produtor/distribuidor. Enquanto consumidores queremos produtos bons e baratos. Como produtores queremos margens altas. Eu tento focar aqui o nosso papel enquanto produtor tuga, para criar empresas mais rentáveis e que criem mais emprego e riqueza. Existe claramente um conflito de interesses nas nossas vidas.

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  12. afédoshomens permalink
    17 Dezembro, 2011 13:24

    coitado do possidente,
    mas ele pelo menos não tinha contratado um advogado que passava a roubar tudo o que tinha e depois o matava…
    e coitado já não vai ver,felizmente para ele o que o que todos contratamos maioritariamente, que nos rouba as reformas , os ordenados e tudo o resto e depois nos matará,claro está

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  13. JCA permalink
    17 Dezembro, 2011 13:57

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    Maps e roads é ‘mato’, expressão da rapaziada TAMBÉM ‘retornada’ da que na História ficará como ‘a ultima guerra de Portugal nas Africas’ dos Países avançados que historicamente rejeitaram ser retrogados saindo da ‘garrafa arrolhada’ dos ‘Imperialismos sobre os demais Povos Europeus’ (etc imperio austro hungaro, napoleonico e até aqui ao lado os ditos ‘hermanos’ que também tiveram os ‘achaques’ de se mandarem por essaEuropa fora antes de COPIAREM os tugas como sempre historicamnet têm feito).
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    E como ‘roads’ e ‘maps’ há para todos os gostos e paladares desde a China, à Russia, aos politicamente encostados ou corretos etc etc etc, o NOSSO é independente dos outros mas encaixado e encavalitado neles. No que os bloquedos mentalmente chamam ‘desenrasca’ AFINAL UM BEM POR CIMA DOS OUTROS numa ‘Neo-Descobertas’ já que o TERMO ‘neo’ é que está dar em psyop.
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    Vamos lá outra vez às SOLUÇÕES e ao ‘ROAD MAP’ que propus e publiquei em 2008 incluindo no Blasfemias:
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    Com 3 anos de atraso estas medidas fundamentais começam agora a ser entendidas pela elite enrascada do ‘mais do mesmo’ na que chamam ‘governança’ que mais não é que uma jogadita de contenção de danos do que se autoclassificam de Politica,
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    safar numa de ‘inteletual-provinciano-chico esperto’ o que se puder desenrascar que os estranjas estão em cima de nós e vamos dar-lhes a volta porque o ‘antigamente do 25A’ é que é bom.
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    Pois é mas já não dá, nem é.. Morreu e já fez o funeral há pelo menos uns 4/5 anos. É NECROLOGIA como o Salazarismo. Faleceu, não é NOVO nem ‘indignado’ no Tempo hoje. É claro que há medos de ajustes de contas portanto resta resistir até ‘cair duma cadeira’. No Tempo HOJE nem é o caso nas vanguardas que como tal não são elites, são vanguardas.
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    ” A abaixo 2 já não falha seja constitucional ou lei maioritária – a 4) é só uma questão de ser uns gulosos 0.5% ou 0,05% – as 7, 8 e 9) já estão em marcha imparaveis – as restantes são indispensàveis para o ‘package’ que reacende isto tudo)
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    Mantém-se que não há outra alternativa séria que reacenda rapidamente o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO e a criação de Riqueza e Emprego. Em vez de provocar a RECESSÃO INSUSTENTADA e criação de Pobreza e Desemprego.
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    “As 9 REFORMAS pacificamente revolucionárias’ MAIS 3 ADICIONAIS para instaurar o LIBERALISMO AVANÇADO com sustentação dos DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSÍVEIS DOS PORTUGUESES (universalidade da Educação, Saúde, Pensões, Idade de Reforma razoável e Solidariedade com os Desempregados) e RESOLVER PORTUGAL:
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    Isto é um Programa do CAPITALISMO, embora pareça Marxista na acanhada Democracia Portuguesa confusa e desorientada.
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    -APROVAÇÃO PELA AR e EVENTUAL INCLUSÃO POSTERIOR NA CONSTITUIÇÃO (embora não necessária):
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    1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
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    2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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    (*) Provocadora da Reforma séria da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. A ultrapassagem destes racios só viabilizada por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
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    -BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
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    3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas nomeadamente Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
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    4) TAXA PARA GARANTIAS BANCÁRIAS calculada sobre todos os negócios e receitas da Banca robustecendo financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias para devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que ficou inviabilizado, faliu ou fechou.
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    -IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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    5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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    (**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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    6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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    -SEGURANÇA SOCIAL:
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    7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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    (***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
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    8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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    9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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    (****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
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    -MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES na Civilização Europeia avançada no Mundo:
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    a) Idade de reforma cerca dos 55 anos para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOSe DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
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    b) Libertar os Encarregados de EDUCAÇÃO -cheque-educação: cada um endossa o Cheque-Educação à Escola que LIVREMENTE escolhe para os filhos seja publica ou privada ou cooperativa.
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    c) SAÚDE, reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, e se necessário eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares), acabar com modelos de ‘capitalismo selvagem’ que ocasionalmente existam na carreira profissional publica da saúde ou compras hospitalares.”
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    Declaração de interesses:
    não tenho qualquer problema pessoal nem interesse de enriquecimento nem fogo de artificio de fama. Que outros as assimilem e se apresentem como autores deste programa POLITICO INTEGRADO. Mas o ‘mundo português’ não fica definitivamente resolvido com elas. São indispensàveis para o SUCESSO de Portugal. Porém para o ser é preciso o resto do génio que agora silenciou …..
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  14. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 14:03

    Caro Zebedeu, nem a propósito. Aconselho-o a ler o CCz sobre o assunto:
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    “A reacção de outros é: saber que no fim, no fim, no fim, quem manda é o cliente do dono da prateleira, o consumidor. O meu vinho é mais um, ou é um vinho com personalidade própria? Se é mais um… realmente os tipos da distribuição têm razão. Se é um vinho com personalidade, vamos lançar a operação by-pass à prateleira e directo ao apreciador. Como?
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    Há-de ser um misto de marca, de divulgação, de prateleiras especializadas, de internet, de participar em concursos de vinhos, de trabalhar com universidades, de … ou seja, gente que estudou a lição dos frangos Purdue, por exemplo. Gente que pensa como aquele australiano “Não, não tenho uma adega, tenho uma boutique de vinhos””
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    in http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/12/como-reagir-ao-dono-da-prateleira.html
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    Vejam a frase lapidar:
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    “Subam na escala de valor e abandonem o campeonato do preço, perdão, da quantidade, perdão, do private label…”
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    Esta empresa de rebuçados deixou-se cair na armadilha da grande distribuição. E ela trabalha para a grande quantidade, espremendo os produtores. Quanto mais pequenos os produtores, maior a importância de fugir a guerras de preços.
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    Existem dois tipos de produtores, grosso modo. O produtor baseado no corte de custos (Métodos de Gestão tipo LEAN, JIT, etc.) que através da eficiência “burocrática” consegue ter margens para obter excelentes rentabilidades mas à custa da produção e distribuição de grandes quantidades. Este é o tipo de produtor anglo-saxónico. Baseia-se sobretudo na venda a preços baixos, corta todo o tipo de custos (por exemplo, prefere comprar e produzir no exterior, tipo Chinas, para cortar nos custos salariais). Depois temos o tipo de produtor dito de nicho de mercado, onde tem margens mais elevadas, aposta em segmentos mais altos do mercado, na excelente qualidade, com produtos e serviços com determinadas características que os grandes produtores não conseguem o fazer com custos baixos.
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    Entre estes dois segmentos são o grosso do tipo de produtores existentes. Como o mundo da Gestão é dominado pela cultura anglo-saxónica, grosso modo os académicos, os opinion makers, analistas, etc. só conseguem pensar através da visão do produtor de grandes quantidades, a baixo preço, qualidade fraca, etc. Existe um outro mundo, praticamente desconhecido em Portugal (no tal mundo artificial dos treinadores de bancada, que nunca trabalharam na industria, por exemplo), que ganha dinheiro, cria riqueza, cresce e dá origem depois (alguns) a um tipo de produtor de grandes quantidades, onde pode depois misturar características das duas tipologias de produtores. Em Portugal há algumas empresas do tipo produtor de grandes quantidades mas basicamente são apenas algumas e que não são o produtor tipico tuga. Falamos aqui de empresas como a Portucel, Galp, etc.
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    Também aconselho a ler este artigo do CCz:
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    http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/12/pequenas-grandes-empresas.html
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    Em Portugal devemos olhar para os vários tipos de empresas existentes. Não descurar as empresas de grandes quantidades (sobretudo aquelas que surgem recentemente que podem criar produtos massificados mesmo que em nichos de mercado, mas que à escala internacional, se tornam produtores de grandes quantidades) mas ter em conta que as nossas empresas são sobretudo PMEs e devem fugir a guerras de preços, apostando em coisas que o consumidor pode valorizar e pagar bem para ele.
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    Antigamente, dizia-se assim, sobre os vinhos. Em casa bebemos zurrapa de baixo preço mas vendemos os vinhos bons no exterior, para ganharmos dinheiro. Esta ideia surgiu na altura em que os ingleses compravam o “vinho fino” e era escoada a produção tuga de boa qualidade para os gajos.

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  15. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 14:11

    “Nestas coisas há sempre dois interesses: do consumidor e do produtor/distribuidor. Enquanto consumidores queremos produtos bons e baratos. Como produtores queremos margens altas.”
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    A.C quando relatei o caso foi para evidenciar que neste caso alem do produtor ter margens menores o consumidor acaba por pagar mais. Claro que na grande maioria dos produtos o consumidor sai beneficiado com os grandes distribuidores/retalhistas mas nem sempre é o caso.

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  16. JCA permalink
    17 Dezembro, 2011 14:16

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    Mas concerteza não deixarei de fornecer material para alimentar o ego e o ‘saber, não o fazer’ da ‘rapaziada’ das elites professorais do megafone copiado vertido e repetido até à exaustão nas sebentas das faculdades amplificado na Informação, sempre um ‘mais do mesmo’ que diz ser a Democracia (declaração de interesses: nada contra, mas cada ‘macaco no seu galho’, também os leio e ouço; retiro qualquer coisa só que é muito CURTO para admnistrar ou gerir quanto mais pretender ser GOVERNANCE POLITICA em solitário, unicidade ou torre de marfim estilo treta ‘aprés nous deluge’),
    .
    The Day the Earth Stood StillGalileo and the secrets of Hermeticism
    http://www.forteantimes.com/features/articles/5746/the_day_the_earth_stood_still.html
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  17. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 14:33

    No fundo acaba sempre por se resumir tudo à relação oferta/procura. Não interessa se é por o produto ser bom, insubstituível, com bom marketing ou simplesmente hábito do consumidor. Se todos quiserem comprar as minhas alheiras e mesmo que possa fazer um numero ilimitado todos os distribuidores vão combater entre si para assegurar o produto e reduzem as margens ao mínimo nem que seja para ter a mais-valia do produto que per si funciona como publicidade.
    .
    Já quando o produto é indiferenciado está tudo estragado… Só mesmo pelo volume e eficiência da produção mas mesmo assim a pressão sempre toda sobre o produtor. Pode bastar perder um cliente para ficar arruinado.

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  18. JCA permalink
    17 Dezembro, 2011 14:44

    . ref 13.57H
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    “Maps e roads é ‘mato’, expressão da rapaziada TAMBÉM ‘retornada’ da que na História ficará como ‘a ultima guerra de Portugal nas Africas” refiro-me a UM ILHÃO DE JOVENS PORTUGUESES que foram mandados para o capim para fazerem o serviço militar obrigatório. Obviamente também retornaram mas foram segregados pelos conversores do 25 de Abril como ‘retornados de 2ª’, como tal receberam, dos IARN’s da Repuiblica uma coroa (5 tostões) e um pontapé no cu dos poiliticos. É só ver o cardápio deste e dos anteriores governos. Pois´é.
    .
    E nestas QUESTÕES ESSENCIAIS de Portugal falar de vinhos admito só por serem um parcial desta hora de almoço. Eu nem branco ou verde branco nem abafado nem branco velho. É mais tinto intermeado com carrascão e às vezes verde tinto que borra a malga. Não vou à bola doss que bebi no Chile, Brasil, Reno, Espanha, Ucrania, Bordéus e doutros que agora me mandaram numa caixa folclorica de China martelado por uns tugas em troca dumas exportaçõezitas. São uns xaropes deliciosos mas falta-lhe ‘aquela pica’ da adega, da pedra, da exposição do sol, da encosta rude. É como aquela bem descrita dos rebuçados Bayard, quem tem o unico e não exportar preferindo ensinar quem devia importar …….
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  19. JCA permalink
    17 Dezembro, 2011 14:51

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    Numa boa, “aquela bem descrita dos rebuçados Bayard”: Fonte A-C. E bem descrita.
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  20. 17 Dezembro, 2011 14:59

    Então e o Portas, já veio à TV condenar a politica de Segurança do Governo?

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  21. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:34

    “A.C quando relatei o caso foi para evidenciar que neste caso alem do produtor ter margens menores o consumidor acaba por pagar mais.”
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    Sim. Pode acontecer. Mas neste caso, duvido mesmo. Isto é, a grande distribuição trata o rebuçado dessa empresa como o rebuçado de outra qualquer. Não tenta distinguir muito, daí que tente vender com as maiores margens possíveis, não querendo dizer que o consumidor pague mais caro. Pode apenas acontecer que seja o fabricante o mais sacrificado, para garantir as margens de lucro do distribuidor que está no mercado pela guerra de preços. Para mim isto é que é mais óbvio, entende? 😉

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  22. Petunio permalink
    17 Dezembro, 2011 16:41

    Exma. Sra.
    Dra. Helena
    Apreciaria imenso que a sra. como jornalista investigasse o problema dos submarinos adquiridos à Alemanha pelo minitro Paulo Portas. Era na verdade um precioso contributo que a sra. dava para esclarecimento dos tugas. É que na Grécia já se sabe que o ministro da Defesa de então se abasteceu de carcanhóis e nós por cá… nikles.

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  23. J.J.Pereira permalink
    17 Dezembro, 2011 17:30

    A” miopia “deste Governo, e particularmente deste Ministro, quanto à questão fulcral da Segurança ( mòrmente numa época de dificuldades terríveis para a grande maioria da população) vai fazer que se passe ràpidamente da fase de “repressâo” para a de “supressão”.
    Falta saber de quem…

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  24. pinto permalink
    17 Dezembro, 2011 18:07

    MAÇONARIA – Justiça – Maçonaria

    Só há justiça quando acabarem com a MAÇONARIA
    Ilegalizar já a Maçonaria e prender todos os seu dirigentes e operacionais

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  25. Fincapé permalink
    17 Dezembro, 2011 23:28

    Estamos a ficar como os américos. Eles por lá já têm muitos milícias populares, porque o Estado se está borrifando nas “PESSOAS”. Só se preocupam com os bairros ricos. Mas, lá, as milícias populares também têm de esconder a cara porque, mesmo abandonados, não é fácil defenderem-se sem problemas. Uma pequena diferença é que lá alguns criminosos quando são apanhados ainda são penalizados. Por cá, são protegidos por afinidade.

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  26. MJP permalink
    18 Dezembro, 2011 01:46

    Poderia ser de outro modo? poder podia mas não seria a tugolândia.
    Vou gostar de ler o título “capturados os alegados assassinos”. Mais tarde saberemos que a culpa era do homem porque estava vivo.

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