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Quebrar o tabu: tempo de discutir o possível fim do euro

17 Dezembro, 2011
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Quando, na madrugada de 14 de Abril de 1912 o Titanic chocou com um iceberg nas águas geladas do Atlântico Norte isso deveu-se a um conjunto de erros só possíveis devido à arrogância dos que tinham concebido e dirigido o navio “inafundável”. Agora que estamos quase a comemorar o centenário do desastre, não falta quem compare essa trágica viagem ao caminho que a Europa do euro está a percorrer. E até quem suspire de alívios por estar de fora: “O isolamento do Reino Unido – escreveu-se este fim-de-semana no rescaldo da cimeira de Bruxelas – é tão preocupante como o do passageiro que não chegou a tempo de embarcar no Titanic e ficou em terra”…

Menos de uma semana passada sobre o conclave europeu já começa a especular-se se o veto britânico – inevitável conhecendo as saudáveis tradições políticas do país que possui o mais antigo Parlamento democrático do mundo – não será apenas uma nota de rodapé quando recapitularmos o caminho seguido pela Europa para o abismo. O gesto dramático de David Cameron, que tinha chegado a Bruxelas com reais intenções de negociar mas que não poderia sair da cimeira de mãos totalmente vazias, resultou da intransigência da dupla franco-alemã, tão atarefada em construir uma Europa à sua medida que não hesitou em empurrar borda fora o passageiro recalcitrante. O primeiro-ministro britânico teve, felizmente para nós todos, a coragem de fazer aquilo que muitos outros líderes naquela sala gostariam de também ter podido fazer: dizer não.

É de facto necessário, como esta semana escreveu Viriato Soromenho Marques, dizer “Basta!”, pois “as sete páginas da Declaração dos chefes de Estado ou de Governo da área do Euro, assinada em 9 de Dezembro, já garantiu um lugar seguro na história do bestiário político”. Há cada vez mais gente a pensar o mesmo, e não posso deixar de saudar estes sobressaltos cívicos.

Primeiro, porque aquilo que os líderes europeus decidiram fazer é uma monstruosidade. Ao pretenderem subtrair aos Parlamentos nacionais eleitos democraticamente a sua capacidade última de decidirem sobre os orçamentos dos seus Estados, dando a burocratas não eleitos de Bruxelas uma espécie de direito de veto, os seguidores das imposições de Merkel e Sarkosy atentam contra princípios elementos das nossas democracias abertas e respeitadoras da liberdade. Há ano e meio que isto estava a ser preparado. Na altura insurgi-me nestas páginas (a 18 de Junho de 2010) contra o que então descrevi como um “golpe de Estado transeuropeu” que limitaria ainda mais a soberania nacional, violaria os equilíbrios do Tratado de Lisboa e humilharia os parlamentos nacionais. Na altura só se ouviram alguns vagos protestos no Reino Unido (onde havia de ser?) no meio do silêncio geral. Agora já há gente a protestar nas ruas, como na Polónia, e parlamentos a pedir explicações, da República Checa à Irlanda passando pela Suécia. Ainda bem.

Depois, porque de nada serve acreditar – como se está a ver pela reacção dos mercados – que chega reforçar as normas de Maastricht. A razão de ser dos problemas do euro tem a ver com a indisciplina orçamental de alguns países (casos da Grécia e de Portugal, sem qualquer dúvida), mas também com desequilíbrios entre as diferentes economias nacionais que não se resolvem apenas cumprindo dos limites do défice. Mais: ninguém acredita que será inscrevendo nas constituições a tal “regra de ouro” que os países indisciplinados do Club Med se tornarão, de repente, aplicados zelotas do rigor teutónico.

 

Todo este fiasco deixa duas questões em aberto: podemos salvar a Europa sem comprometer a democracia? E podemos salvar o euro sem comprometer o futuro das economias europeias?

A resposta a estas duas perguntas depende de saber se é possível, como escrevia esta semana Ian Buruma neste jornal, criar uma democracia “num corpo supranacional como a UE”. Se isso não for possível, acrescentava, “será talvez melhor restaurar a soberania dos vários estados-nação europeus, desistir da moeda única, e abandonar um sonho que ameaça transformar-se num pesadelo”. Um colunista do Telegraph de Londres, Ambrose Evans-Pritchard, colocava a mesma dúvida de uma forma bem mais brutal: “já não há forma airosa de sairmos da actual confusão, pelo que a questão é saber se preferimos um fim horrível ou um horror sem fim”.

É este debate – um debate tabu como nenhum outro em Portugal – que entendo que devemos iniciar. Sem dramatismo nem catastrofismos, pois não é verdade que a Europa acabe se acabar o euro – esse tipo de discurso tremendista em nada se distingue, de resto, dos que ouvimos antes de cada cimeira, repetindo sempre que é a última oportunidade para salvar o euro, o que nunca sucede até à próxima última oportunidade.

Não é possível ter uma discussão séria e serena sem assumir aquilo que os construtores do euro não assumiram: que uma união monetária exige uma união económica, e esta exige uma união política. O problema é saber que tipo de união política e como chegar até lá. Não é possível aceitar como passos válidos simulações grotescas de “união fiscal” como as saídas da cimeira, menos ainda a sua deriva autoritária e burocrática. Em alternativa caberá aos defensores de soluções mais federais propor modelos viáveis e aceitar, desde o início, o princípio de que este caminho só poderá ser percorrido com os povos, que terão de se pronunciar as vezes que forem necessárias. Pactos como o acordado entre as lideranças europeias aquando do Tratado de Lisboa para não realizar referendos em nenhum país são pura e simplesmente inaceitáveis. Uma união contra-vontade é potencialmente muito mais explosiva e perigosa do que uma desunião amigável, e não faltam exemplos disso na história europeia.

Neste debate também será fundamental discutir, sem receios, as vantagens e as desvantagens, para países como Portugal e para países como a Alemanha, de uma moeda única que deixa os Estados sem os instrumentos das taxas de juro e das taxas de câmbio para apoiarem as suas economias. Basta pensar nas grandes diferenças entre o ajuste que Portugal fez em 1983/84, que foi brutal mas rápido, e o ajuste que fará agora, em alguns aspectos menos brutal mas mais difícil e mais demorado.

É evidente que um eventual colapso do euro teria consequências pavorosas: um estudo do banco holandês ING prevê uma desvalorização de 50 por cento do novo escudo e uma recessão de 12,7 por cento. Mas depois haveria recuperações eventualmente mais rápidas do que as previstas nos actuais programas de “ajustamento”.

Há, pois, espaço e necessidade de discutir estes cenários que ninguém deseja imaginar. Até porque, como se notava no blogue Bagehot da The Economist, a melhor alegoria para o euro pode não ser a do Titanic, que se afundou depressa, mas a de Chernobyl, que lançou o seu lixo tóxico por todo o lado e por muito tempo. Só que, é bom recordar, uma das lições tiradas por Gorbatchev do desastre da central nuclear foi que era necessária uma discussão mais aberta e franca e processos de tomada de decisão menos dependentes de apparatchiks. Ora a Europa também necessitaria de um pouco de Glasnost.

Público, 16 Dezembro 2011

92 comentários leave one →
  1. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 14:39

    Lá vem o JMF com os enlatados ingleses. Gosto muito disto:
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    “Menos de uma semana passada sobre o conclave europeu já começa a especular-se se o veto britânico – inevitável conhecendo as saudáveis tradições políticas do país que possui o mais antigo Parlamento democrático do mundo – não será apenas uma nota de rodapé quando recapitularmos o caminho seguido pela Europa para o abismo.”
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    Especialmente porque a famosa Inglaterra é o país menos democrático da Europa Ocidental. lolololol
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    Também gosto disto:
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    “Não é possível ter uma discussão séria e serena sem assumir aquilo que os construtores do euro não assumiram: que uma união monetária exige uma união económica, e esta exige uma união política. O problema é saber que tipo de união política e como chegar até lá. Não é possível aceitar como passos válidos simulações grotescas de “união fiscal” como as saídas da cimeira, menos ainda a sua deriva autoritária e burocrática. ”
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    Isto quer dizer que, hoje, Portugal, está sob uma deriva burocrática e autoritária?
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    Eu gostava de saber o que amigo JMF pensa da situação actual portuguesa. (Que antes era elogiada no mundo anglo-saxónico, através do FMI.)
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    O que o JMF não diz, porque lê enlatados ingleses, é que essa perda de soberania mais gravosas acontece quando os países, que livremente assinaram aceitar determinadas regras comuns, ao aderirem aos Tratados europeus, violam essas mesmas regras. As tais sanções para quem se porta mal numa União, mesmo que não do tipo federal clássico.
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    Mas o mais grotesto deste tipo de artigos dos calimeros tugas, como o JMF, é elogiarem os bifes, quando estes impõem as suas regras a antigos países como a Irlanda do Norte, a Escócia, o Páis de Gales e até as Ilhas Malvinas (não foi há muitos anos que tivemos uma guerra naquelas ilhas, pois não?) e estes não podem livremente escolher o seu futuro.
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    O mais interessante é ver calimeros tugas a eologiar “o parlamento mais antigo do mundo”, quando a Irlanda do Norte até viveu grandes pertubações políticas, sociais ereligiosas, incluindo aqui o terrorismo do Ira, a combater o tal “parlamento mais democrático do mundo”.
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    Enfim. Mas o que não diz o JMF é o seguinte. As sanções implicam a perda da soberania dentro do contexto europeu. Mas o mesmo acontece já hoje, quando países estoiram e andam de mão estendida no FMI, como bem exemplifica o caso actual tuga e uma enorme quantidade de países no passado, que se sujeitaram a regras do FMI, impostas sobretudo pelos mesmos ingleses (e outras potências ocidentais).
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    O que a UE está a fazer não é muito diferente do que já acontece por esse mundo fora, através do FMI. A diferença é que quem não quiser perder a sua Soberania não pode violar as regras que antes livremente aceitou. Os ingleses se não querem perder a Soberania que não adiram ao Euro. Se o fizerem, terão que perder a tal soberania. Não é dramático, é mesmo a decorrência natural de quem quer obter vantagens de pertencer a um clube. Quem entra num clube não pode esperar apenas vantagens mas também desvantagens, quando decorrem dos seus actos prejudicarem.
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    Eu gostava era de ler lido este tipo de artigos do JMF antes desta crise europeia. Mas nunca o fez. Porquê? Não sei a resposta. Mas espero um dia ver o JMF com uma medalha de cortiça inglesa ao peito. lololol

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  2. BST permalink
    17 Dezembro, 2011 14:40

    Sim, mas não falemos de democracia em Portugal, onde não há o menor controlo dos deputados pelo eleitor.
    Não brinquemos: aqui é indiferente e até agradeço que haja um controlo do que se faz cá.

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  3. tina permalink
    17 Dezembro, 2011 14:58

    “Ao pretenderem subtrair aos Parlamentos nacionais eleitos democraticamente a sua capacidade última de decidirem sobre os orçamentos dos seus Estados, dando a burocratas não eleitos de Bruxelas uma espécie de direito de veto, os seguidores das imposições de Merkel e Sarkosy atentam contra princípios elementos das nossas democracias abertas e respeitadoras da liberdade.”
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    Isto não tem nada que ver com liberdade. É sobre seguir regras se queremos continuar a jogar o jogo. No passado houve abuso e isto comprometeu o futuro da UE. Seria ridículo que nada se fizesse e deixasse a situação repetir-se. Nós não confiamos em nós próprios, que não venha para aí outro Sócrates irresponsável, e agora queremos que os outros confiem. Eu por mim fico extremamente aliviada por saber que o PS não pode voltar a dar cabo do país, com estas regras. Quanto à Inglaterra, concordo com tudo o que disse e é preocupante a actual animosidade aberta dos franceses, pode ter consequências graves.

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  4. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 14:59

    “Eu gostava era de ler lido este tipo de artigos do JMF antes desta crise europeia. Mas nunca o fez. Porquê? Não sei a resposta. Mas espero um dia ver o JMF com uma medalha de cortiça inglesa ao peito. lololol”
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    Eu aqui vou rectificar a coisa. Eu aposto como o JMF é lisboeta. Lisboeta não apenas de nascimento mas sobretudo em termos ideológicos e mentais. Ó JMF, e se no Norte pedirmos a Independência para recuperarmos a Soberania perdia para Lisboa? Que tal, hein?

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  5. esmeralda permalink
    17 Dezembro, 2011 15:10

    Tou-me “marimbando” para outras opiniões! Fantástico artigo José Manuel Fernandes! Muito sério! Sério demais para ser pensado ou criticado pela rama! E obrigada!

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  6. licas permalink
    17 Dezembro, 2011 15:11

    Perir a independencia do Norte? ACHO ÕTIMO
    Acho que o proponente deva procurar mais um parceiro
    ___________________PARA SEREM DOIS !!!

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  7. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:11

    “Isto não tem nada que ver com liberdade. É sobre seguir regras se queremos continuar a jogar o jogo. No passado houve abuso e isto comprometeu o futuro da UE.”
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    Exactamente. Aqui é que está o busilis da questão.
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    Já no outro dia meti aqui um texto, que não foi publicado, que tentava mostrar que estas novas regras nem sequer eram contra Portugal ou os famosos países do sul. Mas era uma tentativa da Merkel em impôr no seu próprio país (assim como o Sarkozi, mas não tão nítido) regras que não comprometam, não apenas o futuro da Europa mas sobretudo da própria Alemanha. Mas que os calimeros como o JMF gostam de dizer que é contra os países do suil, atrelados aos ingleses, que sempre primaram por semear guerras e divisões na Europa. (A 1ª Guerra Mundial é o perfeito exemplo de como a Europa foi vítima da diplomacia inglesa.)
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    É preciso relembrar que foi a Alemanha (e a França já gora) o primeiro país que violou as regras e tratados europeus e que depois, fruto do seu enorme poder, a UE fechou os olhos. Mas prejudicou o nosso futuro. O tal principio de igualdade entre Estados foi violado nessa altura e os calimeros como o JMF nem sequer balbuciaram contra esse erro. Porquê? Porque serviu Portugal na altura.
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    Talvez seja altura de dizer basta e pedir mesmo regras a sério, PARA TODOS, SEM EXCEPÃO, que é isso que os ingleses querem. Querem os beneficios de pertencer a uma UE sem os correspondentes compromissos e desvantagens dessa UE. É o mesmo tipo de pensamento, de quem se arma em aliado tuga desde há séculos, mas em 1890 fez um Ultimato a Portugal, para obter vantagens materiais, que o Direito Internacional então não lhes reconhecia. Os bifes sempre foram traidores e sempre trairam os seus aliados, quando os seus interesses estavam em causa. Há é calimeros que gostam deste comportamento imperialista inglês. Está certo. Não há apenas traidores portugueses no passado, como os Vasconcelos, mas também no presente.
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    E mais vergonhoso é ver os ingleses a intrometerem-se em questões que até nem lhes diz respeito directamente. E haver quem lhes bata palmas, claro. Há sempre os calimeros que glorificam os palácios alheios.

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  8. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 15:14

    Este é um texto que não quer assumir uma coisa: Os Portugueses, Gregos produzem muito menos que os Alemães e outros e isso não tem nada que ver com moedas.
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    “desequilíbrios entre as diferentes economias nacionais que não se resolvem apenas cumprindo dos limites do défice.”
    O controlo do défice é essencial para as pessoas saberem o que merecem com o que fazem e o que têm de trabalhar para ganharam mais.
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    “moeda única que deixa os Estados sem os instrumentos das taxas de juro e das taxas de câmbio para apoiarem as suas economias.”
    Só pode ser uma piada. Desde quando a manipulação de taxas de juro e de câmbio pelos políticos “apoiaram” economias? Só premeia os incompetentes ás custas dos demais e os que trocam favores com os políticos.
    Ou seja o JMF continua a preferir a distorção da economia.
    Não é diferente de Sócrates.
    É o mesmo.
    Em vez de crédito quer imprimir moeda.

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  9. Buiça permalink
    17 Dezembro, 2011 15:16

    Mas que argumentário mais rasteirinho para anunciar pela enésima vez o fim do euro e da UE. Deve ter a ver com a proximidade do fim do ano, os oráculos do fim do mundo tendem sempre a desesperar nestas alturas.
    Vejamos:
    – Os países do Euro decidem ter regras orçamentais convergentes, metas comuns e iguais condições de acesso a fundos de “ajuda” no caso de derrapagens; outros 9 países da UE aderem à ideia; um único país que sempre foi contra o euro e só está na UE a contragosto, decide ser contra tudo isto por não lhe concederem condições especiais em questões completamente laterais ao que estava em discussão.
    Veredicto de JMF: merkozy enxotou os razoáveis ingleses.
    – Pega-se em opiniões inglesas e norte-americanas, em autores de fora da Europa, chega-se ao cúmulo de citar o anti-UE Ambrose Evans-Pritchard, para quem ainda no artigo de ontem o jovem Pedro Nuno Santos do “não pagamos” é o emergir do bom-senso no seio dos cidadãos oprimidos da Europa… enfim.
    Tudo isto para concluír que “cada vez mais gente” e “já começa a especular-se” seguido da habitual ladaínha do fim do Euro e da UE??

    O projecto da UE tem dizimado ao longo dos mais de 50 anos que já leva, todos estes disparates. E o projecto é claro: mercado único, livre circulação, união conómica, união monetária e, um dia, união política. O resultado até agora é a região económica mais rica do planeta, onde são mais respeitados os direitos humanos, onde há menor distancia entre ricos e pobres e onde há menos belicismo.

    Se JMF tem alguma forma concreta que prefira para concretizar tudo isto, faça o favor de o dizer, de sugerir. Se a sua alternativa se resume a um referendo a cada pequeno passo, o que JMF tem que esclarecer é porque é que tem saudades de Helmut Schmidt, Delors, Kohl, Mitterrand e sei lá mais de quem quando nenhum destes senhores fez um único referendo sobre integração Europeia.
    Se é contra algum ponto em concreto da coordenação do rigor orçamental e adopção das melhores práticas entre todos a nível Europeu, diga lá qual é a alternativa que prefere.
    Num momento em que todos os países da UE são ainda soberanos no seu voto e em tantas outras coisas, se lhe preocupa a democracia, trate de a aprofundar no seu país. Se a senhora Merkel explica ao seu parlamento o que vai fazer às cimeiras e ratifica o seu resultado no mesmo parlamento após cada uma e o senhor JMF julga que tem direito ao mesmo nível de participação no seu país, lute por ela. No seu país. Em vez de culpar supostos “eixos” malignos.
    Para terminar:
    – Tem ideia de quanto portugueses viviam em barracas em 1983? ou o que são 25% de desemprego oficial?
    – Estudos há para todos os gostos, mas pegando no seu do ING não acha que se a nossa moeda desvalorizasse 50% face à moeda em que devemos toda a dívida, ela dobraria? Quantas mais décadas passariam então até reduzirmos a dívida até um patamar razoável e deixarmos de ser objectivamente colónias dos nossos credores?
    – Se quer um Ieltsin seguido de um Putin na Europa enquanto clama por democracia e referendos desculpe lá mas a mim quer-me parecer que está a precisar ou de repouso ou de internamento.
    Cumps,
    Buiça

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  10. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:18

    “Acho que o proponente deva procurar mais um parceiro
    ___________________PARA SEREM DOIS !!!”
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    Pode ter a certeza que não são apenas dois que pensam como eu. Há mais, mas não se manifestam.
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    O que é interessante, que eu já tinha dito aqui que ia acontecer. Como Lisboa tem que pagar os erros de quem abusou durante anos, dentro de uma união monetária (e que nunca compreendeu nem compreende o que isso implica), agora vai fazer tudo por tudo para abandonar o euro. Se Portugal abandonar o euro,. por causa da mentalidade e ideologia de Lisboa, o Norte devia pedir a Independência. Aliás, na esteira do pensamento escocês, que tudo indica, irá usar precisamente esta questão para exigir a Independência do RU, uma união artificial e conseguido através de muito sangue derramado. (Não esquecer que os massacres aos civis irlandeses aconteceu há apenas 3 décadas atrás.)
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    O Norte tem muito a perder se o Portugal abandonar o Euro. Porque o Euro é o grande instrumento de descentralização de Lisboa e cerceamento do seu parasitismo nacional. O Euro é a grande vantagem do Norte contra o parasitismo e interesses do Sul. É bom que no Norte se comece a dizer isto em público, para muitos em Lisboa começarem a conhecerem verdadeiramente o que pensam determinadas correntes de opinião em Lisboa.

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  11. afédoshomens permalink
    17 Dezembro, 2011 15:20

    bela frase,digna de imannuel kant,sem uma virgula!
    «Menos de uma semana passada sobre o conclave europeu já começa a especular-se se o veto britânico – inevitável conhecendo as saudáveis tradições políticas do país que possui o mais antigo Parlamento democrático do mundo – não será apenas uma nota de rodapé quando recapitularmos o caminho seguido pela Europa para o abismo. »
    Homem! porque não experimenta as Novas Oportunidades, agora que tem tempo?

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  12. Buiça permalink
    17 Dezembro, 2011 15:21

    Queria só acrescentar que a Baviera ser diferente do Alentejo, do Loire, da Catania e da Estónia não é propriamente novidade. Nem novidade nem argumento para coisa nenhuma. Quando a Geografia já serve de desculpa para certas coisas, de facto o prof Nuno Crato devia quadruplicar a carga horária.

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  13. calisto permalink
    17 Dezembro, 2011 15:24

    Tabu? Faz-me lembrar tempos idos em que o termo fez escol. Um tempo bom para semear abundantemente, e dizer porquê da sementeira, mas cala-te boca o homem do saco até pela sua origem rural , tinha por isso obrigação acrescida para o fazer.
    Mas não, o professor doutor era de tiques, fez tudo ao contrário; uma vez nesse tempo, pegou no tabú e na tralha, deixou para traz o palácio e foi a banhos para o Pulo do Lobo, lá no Portugal profundo.

    Indo de Serpa, já lá fui sózinho, a minha mulher teve medo, tratar de aspergir o local com essência de rosmaninho, alfazema e alecrim.

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  14. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:29

    “Ou seja o JMF continua a preferir a distorção da economia.
    Não é diferente de Sócrates.”
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    O JMF não percebe a ponta de um corno destes assuntos. É apenas a caixa de ressonância dos ingleses e o centralismo de Lisboa a lutar para não perder o seu poder, construído contra os interesses do resto do país.
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    Quando no outro dia vi o JMF a invocar o eurocéptico Connoly, percebi logo que ele não pesca um corno disto. O homem só deve perceber de propaganda mas não daquilo que ele próprio invoca. Ainda o desafiei a debater as ideias do Connoly comigo, mas ele fugiu. Claro, ele não pesca um corno destes assuntos. Faz juz aquilo que em Porutgal o jornalismo tem de mau. Um ignorante que perora sobre todo o tipo de assuntos, que não os percebe mas usa para fazer de conta não o perceber. Não foi ele que nos garantiu que havia armas de destruição maciça no Iraque e até enganou gajos como eu, que pensavam que ele, como jornalista, tinha acesso a mais informação que o comum dos cidadãos? Pois bem. Se ele inventou todo um conjunto de manifestos populistas para enganar os seus leitores, porque não o faz hoje igual? Neste caso, nota-se a léguas a sua submissão aos interesses de então. À primeira cai qualquer um, à segunda só quem é burro.
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    O JMF desde então vive na penumbra. Hoje anda a propagandear os interesses anglo-saxónicos mas não percebe a ponta de um corno daquilo que ele próprio inova. Como as tais ideias do Connoly.
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    Este JMF enganou-me uma vez, não me volta a enganar muitas vezes.

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  15. tina permalink
    17 Dezembro, 2011 15:30

    “Se é contra algum ponto em concreto da coordenação do rigor orçamental e adopção das melhores práticas entre todos a nível Europeu, diga lá qual é a alternativa que prefere.”
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    Boa pergunta, Buíça. É esta a questão fundamental que se põe e que nenhum dos que são anti-Tratado conseguirá responder.

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  16. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:42

    “Se é contra algum ponto em concreto da coordenação do rigor orçamental e adopção das melhores práticas entre todos a nível Europeu, diga lá qual é a alternativa que prefere.”
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    Ele não o sabe. Mas quando um país estoira financeiramente, acaba por sofrer as tais sanções. Seja através do FMI, seja determinados países, agora elogiados pelo calimero JMF, que usou leis anti-terroristas para humilhar países pequenos, como a Islândia e conseguir obter as suas vantagens.
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    Não foi esta mesma Inglaterra que humilhou os islandeses e os obrigou a reconhecer determinadas dívidas? Aliás, na altura também o Gabriel Silva, que até nem o tenho como calimero, ao contrário do JMF, defendeu os ingleses e eu chamei-lhe à atenção que era um abuso vergonhoso inglês contra um pequeno país soberano. Se a Islândia estivesse na UE então, os ingleses nunca teriam feito aquilo que fizeram.
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    Agora temos os calimeros em Portugal a elogiar o país mais filho-da-puta desde que a esta crise começou. Usou leias anti-terroristas internas para lixar um pequeno país, a Islândia. Estes calimeros, ou são burros ou são pagos pelos ingleses, safa!

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  17. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 15:43

    “Não foi ele que nos garantiu que havia armas de destruição maciça no Iraque e até enganou gajos como eu, que pensavam que ele, como jornalista, tinha acesso a mais informação que o comum dos cidadãos”
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    Havia armas de destruição maciça no Iraque. Assim como a tecnologia e know-how para as construir.
    Continua desaparecidos muitos componentes que o Iraque disse que possuía.

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  18. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:45

    “Havia armas de destruição maciça no Iraque. Assim como a tecnologia e know-how para as construir.”
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    Só se for o metano dos camelos, ó Lucklucky. 😉

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  19. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 15:46

    Nem sei o que esperava que JMF como jornalista soubesse a mais.
    Os serviços de informação todos indicavam o mesmo. Mesmo de países que estavam contra como a Alemanha : http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/1189182.stm

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  20. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:48

    É só para relembrar aos calimeros lambe-botas dos ingleses:
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    “Oct. 9 (Bloomberg) — Chancellor of the Exchequer Alistair Darling used anti-terrorism rules to take control of assets held in Britain by a troubled Icelandic bank.

    Darling stepped in to protect deposits made by U.K. residents in Reykjavik-based Landsbanki Islands hf, which the government of Iceland seized yesterday. About 300,000 U.K. account holders held deposits at Landsbanki’s Internet bank, Icesave.
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    “To protect U.K. economic interests the government has frozen the funds and financial assets held by Landbanksi,” Stephen Timms, financial secretary to the Treasury, said in Parliament in London today.”

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    in http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=aXjIA5NzyM5c
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    Estes ingleses, quando toca a foder os outros, usam todo o tipo de artimanhas. Até usar leis anti-terroristas para roubar os demais países. Os islandeses aprenderam uma grande lição sobre que tipo de “democracia antiga” é a inglesa.
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    Eu quando vejo os ignorantes a usarem este argumento, para limparem a imagem da pior democracia da Europa Ocidental e fecharem os olhos aos seus comportamentos corsários…

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  21. licas permalink
    17 Dezembro, 2011 15:52

    Se cá houvesse uma profunda consciência da identidade dos nortenhos,
    já teria sido fundado um Partido Independentista do Norte.
    NÃO O FOI, sinal de que o que existe limita-se a *raivinha provinciana*
    de alguns parvóides nortenhos.

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  22. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:53

    Lucklucky, os serviços de informação ocidentais foram enxameados com relatórios falsos. Como agora o fazem contra a Siria, por exemplo.
    .
    .
    Mas a prova de que eram falsas foi que eles não encontraram nenhumas armas, comprovando aquilo que então o sueco à frente da instituição da ONU nos garantia.
    .
    .
    A Alemanha e a França não aceitaram os argumentos falsos dos americanos e ingleses e ficara de fora. Criou uma divisão na Europa e eu fui dos que critiquei violentamente o Eixo Franco-Alemão. Caí na esparrela desta gente sem escrúypulos, como o JMF, que mesmo depois de se ter comprovado não haver as tais armas, continuou a defender essa pouca-vergonha que foi a Invasão do Iraque. Eu, pelo menos, assumo que errei e tenho até um bocado de vergonha daquilo que defendi então. Nunca mais confiarei nestes dois países. UK e USA. Para a PQP!

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  23. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 15:54

    “NÃO O FOI, sinal de que o que existe limita-se a *raivinha provinciana*
    de alguns parvóides nortenhos.”
    .
    .
    Não cante vitória antes do tempo. Olhe que a Democracia liberal (ou uma tentativa de tal) só tem trinta e poucos anos. Olhe que a vida dá muitas voltas.

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  24. 17 Dezembro, 2011 16:09

    Temos em Portugal uma série de “jornas” e não só mentalmente colonizados pela “anglosaxónia”. JMF é um deles! É tão triste, confrangedor e indutor de compaixão vê-elos a exibir tal marca!

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  25. 17 Dezembro, 2011 16:38

    caro Ac,
    JMF é lisboeta de nascença, residência e mentalidade.
    o seu email sempre é o anticomuna1@gmail.com ?
    infelizmente o Norte não consegue-se desligar da mentalidade de Lisboa. Imagine, até os emembros do proto-partido do Norte alinham nas ideias do JMF, contra a Alemanha, austoridade.Também querem crédito e a manutenção do status quo e não percebem que isso é prejudicial ao próprio Norte. Enfim.
    abraços

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  26. afédoshomens permalink
    17 Dezembro, 2011 16:39

    Anti,deve mesmo ser humilhante ter sido enganado por essa corja!

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  27. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 17:16

    Caro José Silva o email é este: anti1comuna@gmail.com
    .
    .
    Mas olhe que eu nunca o uso. Se quiser me contactar o melhor é outro. Eu envio-lhe um email. 😉

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  28. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 17:19

    “Imagine, até os emembros do proto-partido do Norte alinham nas ideias do JMF, contra a Alemanha, austoridade.Também querem crédito e a manutenção do status quo e não percebem que isso é prejudicial ao próprio Norte. Enfim.”
    .
    .
    Não me admira. Basta ver alguns seus membros para perceber que querem um Norte que é uma cópia de Lisboa. Do género: se Lisboa é parasita, nós também o queremos ser. 😉

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  29. anti-comuna permalink
    17 Dezembro, 2011 17:22

    “Anti,deve mesmo ser humilhante ter sido enganado por essa corja!”
    .
    .
    Não tenha dúvidas nenhumas. Apoiar a guerra contra um país, porque acreditei que as intenções eram boas, quando eram, apenas e só, pura rapina e defesa de interesses geoestratégicos de países estrangeiros…
    .
    .
    Portugal mandou soldados para lá e o que ganhou com isso? Uma medalha de cortiça? Só se for isso, pois em termos geoestratégicos não ganhamos nada com a participação naquela guerra, só perdemos.

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  30. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 17:22

    Foram encontradas granadas de gas sarin e até uma ou duas foram usadas como IED’s contra as forças americanas na ocupação.

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  31. 17 Dezembro, 2011 17:35

    “Não me admira. Basta ver alguns seus membros para perceber que querem um Norte que é uma cópia de Lisboa. Do género: se Lisboa é parasita, nós também o queremos ser. ;)”

    Exactamente!

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  32. 17 Dezembro, 2011 17:40

    OK, AC, mande então uma email para o norteamos@gmail.com

    abraços

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  33. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 18:07

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  34. pedro permalink
    17 Dezembro, 2011 18:08

    Bom post do J.M.F.. Os líderes europeus mentem ,pois o euro já acabou,mas eles não têm coragem de informar o povo . Vamos ficar mais pobres e , alguns paises como o nosso vão ficar ao nível dos nossos vizinhos do norte de áfrica , como por exemplo :marrocos , tunisia, egipto. A deslocalização da industria , o abandono das pescas , da agricultura e a corrupção , deixaram-nos neste estado em que sem os empréstimos teriam que fechar as escolas e os hospitais .Os europeus não estão preparados para a verdade e aqui também existem muitos néscios a pensar o mesmo. Eu acrescentava, além de não saber se a democracia resiste ,também gostava de saber se passaremos sem guerra na europa.

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  35. lucklucky permalink
    17 Dezembro, 2011 18:30

    “A deslocalização da industria , o abandono das pescas , da agricultura”
    .
    Você sabe do que fala? a pescas , a industria e a agricultura foram “abandonadas” porque não davam ordenados para aquilo que as pessoas queriam.
    Ninguém abandonou a industria, agricultura e pescas porque dava muito dinheiro.
    Abandonaram porque não dava.
    .
    Depois Portugal nunca produziu tanto como hoje.
    .
    Não é é suficiente para os gastos que os portugueses querem fazer.

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  36. Portela Menos 1 permalink
    17 Dezembro, 2011 18:48

    “A deslocalização da industria , o abandono das pescas , da agricultura” … foram “abandonadas” porque não davam ordenados para aquilo que as pessoas queriam”
    Luck, pergunte lá aos seus amigos do bloco central, pode começar pelos governos de Cavaco, para não fazer papel de ignorante.

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  37. Manolo Heredia permalink
    17 Dezembro, 2011 19:15

    Falso! Luki, abandonaram porque a Alemanha, a França etc queriam colocar cá os produtos agrícolas excedentários, a preços superiores aos preços que conseguiam praticar no 3º mundo. A decisão de enviar dinheiro para Portugal a fundo perdido, para fazer autoestradas, encaixa nesse objetivo dos nosso “amigos” europeus. Como sabe, é sempre mais lucrativo a longo prazo vender o peixe que a cana de pesca, e são necessários tapetes rolantes para o peixe não chegar ao destino já podre!

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  38. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 19:16

    “É evidente que um eventual colapso do euro teria consequências pavorosas: um estudo do banco holandês ING prevê uma desvalorização de 50 por cento do novo escudo e uma recessão de 12,7 por cento. Mas depois haveria recuperações eventualmente mais rápidas do que as previstas nos actuais programas de “ajustamento”.”
    .
    As consequências seriam o maior fuga de jovens e adultos activos de sempre. O que você esta a propor é que se reduza em metade toda a despesa da segurança social e salários dos FP. Sabe qual a percentagem total no PIB disto? Pois bem se em 2012 fosse toda esta despesa cortada em 1/4 desde o pensionista dos 200 euros a reforma do Mira Amaral e salário do Malato Portugal passava a ter um robusto superavit.
    .
    Sim cresceríamos mais depressa nos anos seguintes à custa dos salários miseráveis. Sim havia um equilíbrio logo na balança de pagamentos mas com que custo? O do povo. Face a isto e atendendo a que desde o Tratado de Roma nunca ter havido que eu saiba um atropelo aos direitos humanos e ao conjunto dos ditos direitos liberais do estado de direito por parte da burocracia da UE estou me borrifando para a democracia parlamentar.
    .
    Alguma vez desde o 25 de Abril algum governo em Portugal viu o seu orçamento chumbado quando governava em maioria? É esta a nossa democracia parlamentar, a do assenta o cú para mamar e levanta a peida para votar. Fico feliz por os britânicos terem a democracia parlamentar mais avançada e eficiente do mundo ( se for o caso não faço ideia) mas isso em nada contribui para o meu bem estar.
    .
    Outro aspecto é que para sair do euro pouco ou nada se pode preparar. Quanto mais preparação mais miséria no dia a seguir parece-me. Alias se por exemplo for proposto um referendo desconfio que nessa mesma semana se tem de encerrar os bancos. A qualquer momento podemos sair do euro, da UE, fechar fronteiras, beber uns bagaços que de certeza não enviam ninguém para nos segurar. Basta eleger um partido que defenda esse caminho.
    .
    A única situação que admito para já em sair do euro é sermos corridos! Mas então que nos ajudem e bem. Ai até defendo tácticas tipo as do deputado das pernas a tremer dos banqueiros a fim de negociar as condições menos gravosas para o Povo. Ou nos dão o que queremos ou arrastamos todos para o buraco engonhando o processo…
    .
    Discutir sair do euro no momento actual para mim é escolher entre a albanização ou salaziração do país.

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  39. afédoshomens permalink
    17 Dezembro, 2011 19:25

    mas não era esta loira que ia resolver os problemas?

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  40. tric permalink
    17 Dezembro, 2011 19:33

    ” Quebrar o tabu: tempo de discutir o possível fim do euro ”
    .
    discutir!!!?? é tempo é de agir…o euro já acabou…o euro actualmente é uma galinha a quem se cortou a cabeça…

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  41. Manuel Joaquim permalink
    17 Dezembro, 2011 19:36

    Olhando para a História temos que reconhecer que os ingleses sempre os tiveram no lugar.

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  42. afédoshomens permalink
    17 Dezembro, 2011 19:40

    era tempo era de questionar o medina e ver se vomita a mesma K7

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  43. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 19:55

    Estou farto de ouvir falar em pescas e agricultura. Acordem! Ainda agora o naufrágio do barco aqui das Caxinas tinha um tripulante ucraniano. Ganha o mesmo que os outros camaradas, não é explorado, recebe o seu quinhão, a sua caldeirada. Passado uns dias foi entrevistado na Figueira da Foz e perante o facto de ter perdido os seus poucos pertences pois fazia do barco casa responde com um sorriso.. Agora é ir para outro barco, ganhar dinheiro,comprar coisas novas e continuar a enviar o sustento para a mulher e filha na Ucrânia.
    .
    Enquanto a mentalidade geral for que a táctica dos alemães é nos empobrecer para lhes comprarmos BMW nunca vamos sair da cepa torta.
    .
    Isto não desculpabiliza muita merda feita pelos nossos governantes mas a culpa esta cá dentro. Não venham com tretas de abates de barcos que em % os espanhóis ainda abateram mais. A frota longínqua diminuiu drasticamente devido a países como o Chile, Canadá, vários países africanos quererem controlar e explorar eles próprios os seus recursos naturais. Falem com pescadores de 60-70-80 anos e perguntem como eram as milhares de cascas de noz da pesca costeira do antigamente. É óbvio que tem de haver menos barcos, maiores e que pesquem proporcionalmente à tripulação muito mais. O gasóleo tá caro!
    .
    Alguém conhece alguma alma que encha a boca com as pescas que tenha mandado construir um barco quando estes eram comparticipados pela CEE? Eu não… Conheço alguns sim que o fizeram e estão bem na vida mas a custa de muito trabalho.

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  44. 17 Dezembro, 2011 19:56

    este luckyluck é um palhaço de primeira. Vai lá lamber as botas á merkel vai

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  45. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 20:02

    http://www.for-mar.pt/for-mar/PortalRender.aspx?PageID=91c95eb2-3a6a-11de-8ed3-001a64663026
    .
    É grátis, antes até era pago mas os tempos são de crise e em dois meses tem se a cédula de pescador.

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  46. tric permalink
    17 Dezembro, 2011 20:03

    ” Discutir sair do euro no momento actual para mim é escolher entre a albanização ou salaziração do país.”
    .
    100% Salarização !! depois deste Regime ter acabado com a Industria Nacional e actualmente estes Liberais estarem a dar a estocada final, com a destruição avassaladora das Micro-Pequenas-Médias Empresas…depois disto tudo, depois dos trólarós do Regime terem aplicado modelos económicos judaicos, com as consequências que nos entram pelos olhos a dentro…Portugal terá que obrigatóriamente, que voltar a aplicar o espirito do modelo económico-social do Drº Salazar e da geração de Ouro que o acompanhou, pois o modelo económico de Salazar criou o Ambiente para a criação da Industria, desenvolvimento da Agricultura e Pescas…Salazar e a geração magnanima que o acompanhou ofereceram aos aos portugueses, a “vela latina” da ecónomia…é uma EVIDÊNCIA !!! wolff, krugman e companhias… ao pé de Salazar e da geração que o acompanhou não passam de anõezinhos económicos…
    .

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  47. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 20:07

    Pago aos formandos quero dizer, depois passou a ser só um subsidio de alimentação por dia de formação e agora é só a borla. Aproveitem que depois de sair da UE passa a ter propina.

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  48. pedro permalink
    17 Dezembro, 2011 20:08

    isto não é kassete , a porra é que agora estamos com as calças na mão , produzimos 25% das nossas necessidades alimentares , e os nossos credores sabem isto . Quando os pingos doce e continentes começarem a ter prateleiras vazias lá se vai a democracia e a conversa da treta nos blogs! A europa planeou um Portugal a produzir turismo ,floresta,serviços , golfe ,bares de alterne e uns pequenos nichos agrícolas e industriais . Agora a globalização pratica salários de 100 euros arrassa com a europa e nós ficamos sem saída . Como dizia alguém ,resta-nos a albanização ou a salarização.

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  49. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 20:19

    Tric o meu sogro é da Povoa de Lanhoso. Tem para lá uns campos meio ao abandono e num deles uma antiga casa em pedra de uma divisão que até já serviu de curral mas eu limpo. Forneço a enxada, um garrafão de vinho por dia e batatas e couves reservo um pedaço do terreno para seu uso pessoal. Portanto tem habitação gratuita e alimentação quase. Ainda posso esticar mais um pouco a coisa e dar-lhe 5 euros por dia de trabalho. Como vai ser tudo biológico e sou bom homem se conseguir vender os produtos a bom preço quem sabe até exportar no Natal mata-se um porco e fica com metade para fazer o seu fumeiro.
    .
    Depois organiza-se umas excursões e leva-se a malta desempregada a ver o sucesso do modelo e em breve seremos centenas de milhares a cercar a Ass. Republica a exigir um novo rumo para a Nação.

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  50. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 20:31

    Isto está bonito..começou com os ingleses, passou-se pelo salazarismo, discute-se a albanização.
    .
    Só falta ir http://5dias.net/ e equacionar-se o estalinismo.

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  51. Arlindo da Costa permalink
    17 Dezembro, 2011 20:40

    Espero que o euro acabe, seguido duma grande implosão da União Europeia.
    Como aconteceu com a URSS!
    Liberdade para os Povos e Nações da Europa!
    Liberdade para Portugal sob o jugo do IV Reich e com um governo fantoche telecomandado a partir de Berlim!
    Morte aos traidores!

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  52. tric permalink
    17 Dezembro, 2011 20:41

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  53. Zebedeu Flautista permalink
    17 Dezembro, 2011 20:52

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  54. Portela Menos 1 permalink
    17 Dezembro, 2011 21:53

    O Zebedeu Flautista falou em stalinismo?
    .
    5dias
    Pergunta para Herr Mexia
    17 de Dezembro de 2011 por Tiago Mota Saraiva
    A venda da parte pública numa empresa que produz um bem essencial à sobrevivência de um país a uma empresa pública de outro país é uma privatização ou uma ocupação?

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  55. Tolstoi permalink
    17 Dezembro, 2011 22:01

    A construção da Europa deveria ter o ritmo que a participação dos cidadãos europeus
    impusesse, ora sem participação não existe ritmo, o que resta é imposição.
    Acontece que Portugal teve o seu período de ouro numa geração que era meio inglesa.
    Acontece que apesar da forte economia Alemã e a debilidade da economia Portuguesa,
    o nosso país é muito mais antigo do que a Alemanha.
    Acontece que ainda não quero ser governado por Alemães em quem não votei.
    Acontece que Independentemente da razão em relação ao incumprimento de Portugal
    se temos hoje uma imposição para colocar limites ao deficit na constituição, não votadas pela maioria dos portugueses, é de supor que amanhã teremos outras imposições de natureza económica ou mesmo política.
    Acontece que gosto de caldo verde e não quero andar de estrela ao peito.
    Só não vê quem não quer, esta Europa acabou.

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  56. calisto permalink
    17 Dezembro, 2011 23:43

    Para colher há que semear. Quem semeou muito e bem, foi Dom Dinis, quem colheu foram os senhores que lhe seguiram, entre eles a Inclitica Geração.

    Como Estado, Portugal não existia antes, não tinha fronteiras internacionalmente reconhecidas. Uma vez conseguido esse desiderato Dom Dinis quis a capital do Reino no centro geográfico de Portugal e fundou Vila de Rei.Foi por isso o primeiro monarca a ter legitimidade para celebrar tratados comerciais, o primeiro foi com a Inglaterra em 1308
    O Papa havia extinguido a Ordem do Templo e para que os seus bens em moeda, terras e navios, não fossem parar ás mãos de terceiros, fundou a Ordem de Cristo, com a qual cria a marinha mercante portuguesa. A mesma Ordem irá financiar mais tarde, as descobertas marítimas.
    Emanuele Pessagno é o primeiro almirante da marinha portuguêsa mas natural de Génova, é o patriarca dos marinheiros Pessanhas; veio porque de Dom Dinis tinha projectos, o que os de hoje não têm.

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  57. licas permalink
    18 Dezembro, 2011 00:12

    Arlindo da Costa
    Posted 17 Dezembro, 2011 at 20:40 | Permalink
    Espero que o euro acabe, seguido duma grande implosão da União Europeia.
    Como aconteceu com a URSS!
    Liberdade para os Povos e Nações da Europa!
    Liberdade para Portugal sob o jugo do IV Reich e com um governo fantoche telecomandado a partir de Berlim!
    Morte aos traidores!

    _________________________
    AO CUIDADO DA CLASSE DOS MÉDICOS ESPECIALISTAS EM PSIQUIATRIA . . .

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  58. Arlindo da Costa permalink
    18 Dezembro, 2011 00:30

    O farsante do «licas» não gosta de ouvir e ler a verdade.
    Prefere ser colaboracionista como as putas de Paris no tempo da ocupação da França pelas tropas alemães.
    Espero que, após a expulsão dos traidores, te rapem o cabelo todo, com a «máquina zero» da tropa.
    Os colaboracionistas não têm direito a pisar o solo pátrio.

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  59. tric permalink
    18 Dezembro, 2011 01:12

    .
    http://www.sos-usa.org/newsroom/press-releases/Pages/Financial-Crisis-in-Greece-Interview.aspx
    .
    “December 13, 2011: The three SOS Children’s Villages in Greece are facing some major problems.
    Increasingly, parents want to hand over their children to the SOS Children’s Villages because they can no longer feed them. In the past twelve months, over 1,000 desperate inquiries have been submitted. The organization has responded with an increased engagement through SOS Family Strengthening Programs, which support families in need. At the same time, the Greek government has sharply increased taxes, something that has also hit the aid organizations very strongly. ”
    .

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  60. Nuno permalink
    18 Dezembro, 2011 02:33

    .
    Depois de se ler toda esta confusão duas coisas se podem cocluir: além de tripeiro nortista, o anti-comuna é declaradamente parvo.

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  61. Nuno permalink
    18 Dezembro, 2011 02:34

    .
    Depois de se ler toda esta confusão duas coisas se podem cocluir: além de tripeiro nortista, o anti-comuna é declaradamente parvo.
    .

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  62. 18 Dezembro, 2011 08:30

    Os delírios de jmf1957, fazem lembrar um Mohamed Said Al-Sahaf sem boina.

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  63. afédoshomens permalink
    18 Dezembro, 2011 09:39

    Irmã Bélgica, bem-vinda à pocilga!

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  64. 18 Dezembro, 2011 10:53

    O que seria de nós se não fossem os Amigos de Peniche!

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  65. M D permalink
    18 Dezembro, 2011 11:02

    O JMF é muito irónico. Só pode… Depois de tudo o que lhe tenho ouvido e lido só o vejo a ironizar, com o que diz nesta posta! E esta, hein!!1

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  66. tric permalink
    18 Dezembro, 2011 11:46

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  67. Albarran permalink
    18 Dezembro, 2011 12:45

    Disparates…. como pode afirmar “David Cameron, que tinha chegado a Bruxelas com reais intenções de negociar “… ? Acaso é telepata? Isto não é um facto, é subjectividade á bruta!… Diz bem o anti-comuna,
    sobre o perfil do JMF.

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  68. IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    18 Dezembro, 2011 13:02

    Mensagem de natal do nosso último 1º-

    http://zebedeudor.blogspot.com/2011/12/carraca-apresenta-em-em-1-mao-mensagem.html

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  69. IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    18 Dezembro, 2011 13:03

    DEVE SER QUESTÃO DE SIMETRIA…QUEM SABE…

    Radiolab Presents Symmetry ..fantabulástico.!!!!!

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  70. IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    18 Dezembro, 2011 13:05

    GRANDE TEXTO..BOM NATAL PORQUE ESTE TALVEZ SEJA O +ULTIMO NATAL QUE SE FESTEJA NO NATAL MESMO…

    MENSAGEM DE NATAL DA TROIKA…É o dinheiro senhor..é o dinheiro senhor que nós adoramos que nós desejamos…SENHOR FAZEI-NOS RICOS NESTE NATAL..

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  71. afédoshomens permalink
    18 Dezembro, 2011 13:27

    talvez não fosse má ideia, coletarmo-nos para comprar bilhete de ida para o nosso estimado pedro passos coelho, o eterno jotinha

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  72. 18 Dezembro, 2011 13:35

    Não percebo porque motivo todos apelam a uma nova Europa, outra Europa, outro caminho para a Europa e não assumem de uma vez que mais vale sozinhos do que mal acompanhados. Talvez efectivamente seja um tabu, assumirmos que até nos podíamos (eventualmente) conseguir governarmos-nos sozinhos

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  73. JCA permalink
    18 Dezembro, 2011 13:49

    .
    Sim há problemas com o Euro. Embora ainda não compativeis com radicalismos de implosões ou diluvianos.
    .
    Para além dos fundamentalismos boches, francius etc lidos acima, triviais esgalhados para consumo corrente, há textos e lutas superiores. Por exemplo
    .
    Fiscal Federalism Or Bust! Morgan Stanley Sees Dec 9th As Real European D-Day
    http://www.zerohedge.com/news/fiscal-federalism-or-bust-morgan-stanley-sees-dec-9th-real-european-d-day
    .
    Bass: ECB Will Print Post-Default
    http://www.robertsinn.com/2011/12/01/bass-ecb-will-print-post-default/
    .
    Surge também ainda muito controversa a propria discussão do Federalismo neste ‘projecto claro: mercado único, livre circulação, união económica, união monetária e, um dia, união política. O resultado até agora é a região económica mais rica do planeta, onde são mais respeitados os direitos humanos, onde há menor distancia entre ricos e pobres e onde há menos belicismo’,
    .
    qualquer Estado (abaixo do estatuto de País ou Nação) dos Estados Unidos, Republica Federal Brasileira e creio mesmo da propria Republical Federal Alemã tem mais liberdade Fiscal, Economica, Orçamental e em muitos aspetos mesmo Politica que os Países da União Europeia ou da Zona Euro.
    .
    O descrito sugere serem estas as origens da grande confusão politica, das faltas de confiança dos mercados, da propria desconfiança dos povos europeus, dos medos dos respetivos referendos e respetivos atabalhoamentos de tatica estratégia politica ancoradas numa informação de escolhido ‘psyop’ que faz o seu proprio ‘harakiri’ porque falha sempre.
    .
    É o que surge para além de ‘vestires de camisolas’ francius, boches etc de mais emotivos e meramente circunstanciais. E e que é preciso estabilizar e evoluir menos atrapalhado, com muito mais clareza e coragem.
    .

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  74. JCA permalink
    18 Dezembro, 2011 13:58

    .
    E se o Federalismo surgir como ainda injerivel pelos tão variados e diversos povos europeus então adie-se.
    Mas clarifique-se já politicamente o projeto com CONFEDERAÇÃO DE ESTADOS com vista a um ideal seguinte de FEDERALISMO.
    .
    Acabe-se é com esta coisa politica a que chamam de ‘União’ e de ‘Zona Euro’ e de Tratados daqui e dacolá já fizeram o seu Tempo mas neste Tempo já são Confusão, Crise, Recessão (empobrecimento) e sobretudo processo de Auto-Destruição por trapalhadas e atabalhoamentos politicos.
    .

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  75. 18 Dezembro, 2011 15:35

    “Discutir sair do euro no momento actual para mim é escolher entre a albanização ou salaziração do país.”
    .
    Pergunto honestamente, sem segundas intenções, o 28 de Maio de 1926 não foi a resposta possível decorrente do falhanço do empréstimo da Sociedade das Nações a Portugal?
    .
    Para ultrapassar a situação sem guerra civil e caos, era preciso fazer cortes no Estado rápidos e numa posição de força.?

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  76. JCA permalink
    18 Dezembro, 2011 16:20

    .
    O Salazarismo é necrologia. O homem morreu como qualquer outro mortal. Acabou. Quanto muito outro ‘sebastianismo’ que nunca aconteceu.
    Foi o produto dum Tempo em que se entrecruzaram fatores, vetores, soluções e forças que HOJE são apenas folhas mortas da História descritiva e critica. Nada mais que isso
    .
    Facto do que agora é o Tempo, “preciso fazer cortes no Estado rápidos”,
    .
    o governo anterior, com todas as ‘maldades, falcatruas e mentiras atribuidas’, baixou os salários da Função Publica mas não despediu ninguém, Exemplo a Educação, os Profs contratados etc mantiveram o seu posto de trabalho. Não foram corridos para o Desemprego nem mandados emigrar pelo que os Portugueses elegeram para 1º Ministro …. Ora bem.
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    (mimetizando ao Hoje):
    .
    o governo atual, com todas as ‘maldades, falcatruas e mentiras atribuidas’, NÃO baixou os salários da Função Publica mas DESPEDIU em massa. Exemplo a Educação, os Profs contratados etc NÃO mantiveram o seu posto de trabalho (até agora 20.000 profs contratados e parece que agora mais 8.000, o maior despedimento em massa desde que Portugal é Nação, e o gabarolado indiscutivel Sindicalismo adorador dos ‘apartniks’ e ‘nomeklaturas’…… que por essas e por outras está desacreditado e desprestigiado perante o grande povo em Portugal > ). FORAM corridos para o Desemprego nem mandados emigrar pelo que os Portugueses elegeram para 1º Ministro …. Ora bem
    .
    Ou seja a questão não é da Troika nem dos compromissos com o FMI. É outra porque há muitas maneiras de matar pulgas mas a pulga ser morta.
    .
    Não vale a pena os ‘camisolas amarelas, azuis e verdes’ dos Partidos ou como dizem no café ‘os mangas de alpaca dos dos Politicos’ virem espingardar. É perca de tempo sem resposta. Factos são factos sem glorificar os de agora ou os anteriores no registo mediano e normal de ambos ou de outros nos confrontos Situação/ Mais ou menos – Mais ou menos Oposição/ Oposição que até ao momento se revelaram inaptos para reacenrer Portugal e para reestruturà-lo como deve ser feito para sair do atoleiro que é o produto final das suas governações (várias, não só esta nem a anterior).

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  77. JCA permalink
    18 Dezembro, 2011 16:25

    .
    Deve ler-se “FORAM corridos para o Desemprego E MANDADOS EMIGRAR pelo que os Portugueses elegeram para 1º Ministro …. Ora bem”. Como dizem os putos ‘ganda pinta, meu”
    .

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  78. licas permalink
    18 Dezembro, 2011 17:47

    JCA
    Posted 18 Dezembro, 2011 at 16:25 | Permalink
    .
    Deve ler-se “FORAM corridos para o Desemprego E MANDADOS EMIGRAR pelo que os Portugueses elegeram para 1º Ministro …. Ora bem”. Como dizem os putos ‘ganda pinta, meu”
    ____________________________________

    . . . de onde se tira que o ressabiamento Socrático vai
    perdurar muito tempo entre os órfãos do anterior governo . . .

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  79. IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    18 Dezembro, 2011 18:00

    boa análise na minha perspectiva…e com muita lógica…

    O CAPITALISMO NÃO SE REPETE …pelo menos na mesma forma e nos mesmos modelos….

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  80. NUNO permalink
    18 Dezembro, 2011 18:15

    Oh JMF, não existe crise nenhuma do euro. Caramba, a culpa é do Sócrates!! Tudo o que está a acontecer na Europa e ao euro é culpa do Sócrates!! Na Grécia, na Itália, na Irlanda, na Bélgica, no Reino Unido… bolas, até em França e na Alemanha! Confirmam-se todas as tuas teorias da conspiração!! O Sócrates saiu e os juros baixaram, não foi? O País ganhou mais credibilidade, o PSD não subiu os impostos conforme tinha dito em campanha eleitoral. Não há crise europeia nenhuma e as agências de rating são credíveis. Tal e qual como o Cavaco disse antes e continua a dizer agora. São pessoas muito sabedores e, sobretudo, coerentes! Olha, segue o conselho do TEU primeiro-ministro e EMIGRA! MENTIROSO! INTERESSEIRO! HIPÓCRITA!

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  81. lucklucky permalink
    18 Dezembro, 2011 18:17

    JCA é nem mais nem menos que o começo da Bolha Especulativa da Educação a rebentar.
    Consequência da Aristocracia Soci@lista. Como sabemos nenhum aristocrata gosta de fazer contas. Coisas de merceeiro dizem.
    .
    E não vai ser só cá que a bolha rebentará.

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  82. afédoshomens permalink
    18 Dezembro, 2011 19:30

    aposto em como o passos,se lhe perguntarem pelo Hino, responderá que não conhece, que não gosta de futebol

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  83. afédoshomens permalink
    18 Dezembro, 2011 19:31

    o hino nacional que emigre!

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  84. Arlindo da Costa permalink
    18 Dezembro, 2011 19:57

    O destino do Passos já está traçado. Um exílio forçado nalgum bantustão africano!

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  85. JCA permalink
    18 Dezembro, 2011 20:06

    .
    A propósito de ‘bolhas’:
    .
    => Hungarian Bill Could Take Power From Central Bank

    .
    -Credit agencies pile pressure on EU leaders
    Moody’s downgrades Belgium by two notches and warns that indebted countries will find it increasingly hard to fund debts
    http://www.guardian.co.uk/business/2011/dec/16/credit-rating-cut-eurozone-countries-threat
    .
    -THE HOTTEST QUESTION IN EUROPE: Did The ECB Just Pull Off A Back-Door Bailout That Will End The Crisis?
    http://www.businessinsider.com/europe-back-door-bailout-wednesday-crisis-is-over-2011-12#ixzz1guwADgGh
    .

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  86. licas permalink
    18 Dezembro, 2011 22:18

    anti-comuna

    . . .
    Pode ter a certeza que não são apenas dois que pensam como eu. Há mais, mas não se manifestam.
    ______________________
    Se é como diz, avante camarada, fundai o tal Partido Independentista do Norte:
    tem essa liberdade. MAS NÃO CHATEIE? Tá bem?

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  87. licas permalink
    18 Dezembro, 2011 22:22

    Arlindo da Costa
    Posted 18 Dezembro, 2011 at 19:57 | Permalink
    O destino do Passos já está traçado. Um exílio forçado nalgum bantustão africano!
    _________________________
    AS CENAS TRISTES QUE UM APANIGUADO SERVIL E MERCENÁRIO É OBRIGADO A FAZER . . .

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  88. anti-comuna permalink
    19 Dezembro, 2011 01:07

    “Pergunto honestamente, sem segundas intenções, o 28 de Maio de 1926 não foi a resposta possível decorrente do falhanço do empréstimo da Sociedade das Nações a Portugal?
    .
    Para ultrapassar a situação sem guerra civil e caos, era preciso fazer cortes no Estado rápidos e numa posição de força.?”
    .
    .
    A questão parece que foi mais complicada, mas tem razão nesse aspecto. Aliás, o Botas foi consagrado Ditador porque precisamente defendia ser possível resolver o problema sem pedir mais empréstimos, que até deu água pela barba então. Mas ele foi para o governo e demonstrou que era possível.
    .
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    Aconselho este link, que é interessante: http://reocities.com/capitolhill/lobby/6559/perfil5.html
    .
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    A repare-se no que o Botas fez então. (É por isso que me rio quando vejo salazaristas contra as actuais medidas de austeridade. lolololol São salazaristas mas conhecem muito mal, tanto as ideias como a própria obra do Botas.)
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    .
    “Um dos peritos enviados a Lisboa pela Sociedade das Nações em princípios de 1928 era o sr. Jacques Rueff. Tivemos ocasião de conhecê-lo vinte e cinco anos depois, já presidente da Sociedade Política de Paris, presidente do Instituto Internacional de Estatística, presidente do Tribunal da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, membro do Instituto de França… Falámos sobre o tal pedido de empréstimo. Jacques Rueff era de opinião de que tínhamos feito muito bem em recusá-lo. E explicava:
    .
    – O remédio devia o país procurá-lo dentro de si, em vez de tentar trazê-lo de fora. Era preciso que alguém dentro do país resolvesse o problema financeiro, criando através dessa resolução as possibilidades de fazer o resto. Além do que foi uma lição para outros países: mostrou que era tecnicamente possível resolver a crise com os recursos próprios e que é essencial fazer uma boa administração.
    .
    Observamos-lhe que havia entre nós quem discordasse da técnica do professor Salazar. Antes do equilíbrio do Orçamento e da reconstituição da moeda, não deveria cuidar-se da organização e do fomento económicos, donde resultaria a possibilidade de saneamento financeiro com menor soma de sacrifícios?…
    .
    – É uma ilusão – respondeu-nos. Não se constrói uma economia senão numa base financeira séria. O caminho da realização desta principiará nas fontes da vida financeira, para actuar depois sucessivamente em relação à poupança e em relação à moeda. Pretender principiar pela economia é não conseguir nada: nem economia, nem finanças …”
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    in http://reocities.com/capitolhill/lobby/6559/perfil5.html
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    O Botas, não interessa como o aprendeu, sabia bem o problema de então. (Semelhante ao actual.) Não se pode pensar em ter uma economia boa sem antes ter as finanças como deve ser. E isso era tão óbvio então, como hoje o devia ser. A experiência recente japonesa demonstra-o à exaustão. De nada vale estimular artificialmente a procura interna se as finanças não estiverem só lidas. Seja a do próprio Estado como dos próprios agentes económicos.
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    Da mesma forma, quem empurra os problemas com a barriga hoje está a hipotecar o futuro. Seja ele a imprimir dinheiro do nada, seja ele a evitar quedas no produto devido aos ajustamentos estruturais. Daqui a uns anos poderemos ver a economia inglesa e britânica a estoirarem e a Europeia “segura”, apesar desta segurança ser derivada de sacrificar um bocado o presente para melhor crescer no futuro.
    .
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    Só que o populismo vai enganando muitos tolos, pensando que se pode resolver os problemas do crescimento económico sem resolver os problemas financeiros antes. Só mesmo nos próximos se irá reparar o quanto é isto verdade.

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