Da emigração
Se o mundo não entra em Portugal, Portugal tem que sair para o mundo.
Durante anos as mais diversas corporações procuraram manter o país isolado de qualquer tipo de concorrência. Os médicos foram contra novas escolas de medicina, contra a medicina privada (com excepção da que eles controlam), contra os médicos estrangeiros. Os farmacêuticos foram contra a abertura de novas farmácias, contra a concentração de farmácias no mesmo dono e até contra a propriedade de farmácias por não farmacêuticos. Os grupos económicos foram contra a venda de centros de decisão ao estrangeiro (excepto aqueles que eles próprios venderam a bom preço) e a comunicação social foi contra a concentração de órgãos de comunicação e contra a aertura de novas cadeias de televisão. Toda esta gente está agora num beco sem saída. De uma forma ou de outra, ou saem da respectiva zona de conforto ou tornam-se irrelevantes. Ou emigram, ou vendem as empresas ao estrangeiro, ou vendem serviços ao estrangeiro ou vendem produtos ao estrangeiro ou estabelecem redes com parceiros estrangeiros.
Tem razão .
Mas é coisa que não nos entra na cabeça .
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A malta gosta é da protecção do Partido Sarjeta do Largo do Rato , mais os seus esquemas para “comprar votos ” com protecções legislativas , e RSI .
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Isto é doença. Este agora divide portugueses e quem gfoi eleito para os governar por cliques de corporações.
.
Fechem a bocarra e tapem que é o melhor a fazer.
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Lembra a Itália Fascista e a sua “autarquia”.
Quando chegaram à Segunda Guerra Mundial o seu mais numeroso caça ainda era um biplano.
Ultrapassados pela História.
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grazie ifigénio,via carraça
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Maravilha. O Passos é um agente imobiliário.
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O João Miranda não percebe nada disto.
O que eu gostava era de ouvir o CAA a informar os analfabrutos de qual é a interpretação exacta das palavras do Mestre, senão vamos ter de pedir a opinião do padre Carreira das Neves.
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O CAA está muito ocupado em algum lado a discutir a reforma da administração local, senão ele explicava ao autor do post que a miséria em que estamos não tem nada a ver com a propriedade das farmácias, com a quantidade de televisões, nem com o número de médicos. Nem sequer com os temas que lhe são muito caros, como o valor do salário mínimo, o cheque ensino, a prevenção de incêndios, ou as alterações climáticas.
Já pensou como estaríamos hoje se tivéssemos tido, pelo menos nos últimos 20 anos, um governo e um presidente minimamente decentes?
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O CAA e o Miguelzinho Relvas como intérpretes do Mestre Passos, fazem-me lembrar aquele tradutor que recebeu o Presidente da Banana Republic quanto este foi de visita aos USA.
Para quem não sabe, é um filme de Woddy Allen – «Bananas»!
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sempre que olho para o caa me lembro do filme «triunfo dos porcos»
ele a fazerb interpretação autêntica, mostra ser outro amestrado como o seu chefe amestrado.
por outro lado:
Bruxelas contraria Passos no apelo à emigração (DE)
O comissário europeu dos assuntos sociais, Laszlo Andor, mostrou-se hoje muito preocupado com a emigração de jovens europeus para outras paragens, numa mensagem que parece desenhada para chocar com o apelo à emigração feito pelo primeiro-ministro português.
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E os donos das livrarias não queriam que as grandes superfícies entrassem no negócio levreiro, por exemplo, etc. Neste desgraçado país, as corporações opõem-se sempre a qualquer reforma, à mínima medida inovadora que possa ‘mexer-lhes’ com o negociozinho… Apenas querem a mama toda para eles. O caso dos médicos e dos professores, então, é de bradar aos céus. Os médicos opõem-se ferozmente a qualquer tipo de concorrência que lhes prejudique o rendimento de muitos milhares de euros/mês; e os professores, esses, mesmo sendo Portugal o país do mundo onde as mulheres menos parem, não havendo, portanto, garotos para os jardins de infância e para as escolas primárias, que, exactamente por isso – as que Salazar mandou construir (com dinheiro português) por todas as cidades, vilas e aldeias da “piolheoira”, como lhe chamava D. Carlois – os professores, dizia, mesmo sem alunos para ensinar querem que o Estado (todos nós) lhe arranje o empregozinho da ordem para toda a vida, ainda que este mesmo Estado, que o aldrabão e irresponsável do Sócrates deixou na miséria e na bancarrota, não tenha dinheiro sequer para mandar cantar um cego.
Ora, Porra! Vão mas é lember sabão, sua cambada de poltrões irresponsáveis!
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a farmácia deveria ser o local onde onde o farmacêutico exerce a sua profissão por conta própria.
devia vender substâncias altamente tóxicas disponíveis em cooperativas agrícolas.
os medicamentos não deveriam ter saído do circuito da saúde para serem vendidos em bombas de gasolina.
podem ‘em fim de festa’ continuar a matar legalmente os contribuintes
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Bem visto.
Retiro a Comunicação social do pacote. Primeiro porque o nível de concentração é já quase tão criminoso como o proteccionismo de que beneficiam (não conheço maior aberração do que o mesmo grupo deter 2 diários generalistas de grande circulação). Segundo porque a comunicação hoje em dia elege governos e com os nossos pergaminhos de “regulação”, no mínimo seria de exigir que a posse de órgãos de comunicação estivesse vedada a não nacionais, como em muitos e bons países acontece.
Cumps
Buiça
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Para já podiam começar a emigrar os lornalistas… Ou oferecer-lhes alfaias agrícolas para ir desbavar e cultivar terras.
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A classe média alta so se lembra dos emigrantes quando os seus tem de emigrar.
Quando é o filho do manel das couves a emigrar é normal .
Depois o filho so sr. Dr. não tem mais empresa para ser diretor porque os empregados emigraram e “é estranho” que o filho do rico não encontre o lugar que quer.
Na alemanha nos anos 90 houve emigração massiva e nessa altura os responsaveis preocuparam-se em criar condições para estancar a hemorragia.
Quando se protege os pobres também se protege os ricos.
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