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Custa assim tanto assumir que se é da Maçonaria?

14 Janeiro, 2012
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Vou ser sincero: por mais que me esforce não consigo encontrar motivos razoáveis para, no Portugal democrático, no século XXI, se pertencer à Maçonaria e levar isso a sério. Mais: acho francamente ridículos alguns dos seus rituais. Mesmo assim entendo que a liberdade individual compreende a liberdade e ser maçon. E mais nada teria a dizer não houvesse qualquer coisa no ar que não é apenas espuma dos dias.

Há uma razão simples para isso: existe a convicção de que os maçons têm uma fatia desproporcionada de poder. O número e a visibilidade dos maçons na Assembleia, nos serviços de informação ou em alguns órgãos de informação levanta mesmo a suspeita: será que a obrigação de solidariedade entre “irmãos” lhes abre uma espécie de via rápida para lugares de destaque e mando? Sei que esta dúvida é tão incómoda para quem está fora como para muitos dos que estão dentro da Maçonaria, mas é uma dúvida que não pode ser ignorada.

Se olharmos para o ideário da Maçonaria este não deixa de ser nobre. Também são muitos os maçons que se notabilizaram – de George Washington a Franklin Roosevelt, de Edmund Burke a Voltaire, de Goethe a Pushkin, de D. Pedro I a Egas Moniz –, tudo gente que parece confirmar a ideia de uma agremiação de “homens bons”. Há até quem reivindique para a Maçonaria uma espécie de autoria moral de documentos como a Declaração Universal dos Direitos do Homem ou o nosso Serviço Nacional de Saúde.

Sendo assim, porquê o segredo? Ou mesmo a simples discrição? Se a Maçonaria é coisa antiga e venerável, se não é proibida nem foi extinta, se não vivemos sob nenhuma tirania, por que motivos não se assumem os maçons orgulhosamente como maçons? Por temerem caírem no ridículo quando colocam os aventais e as vendas nos olhos? Por acharem que, em Portugal, domina o preconceito e que revelarem-se como maçons os prejudicaria, como alguns defendem? Ou, pelo contrário, por recearem que o conhecimento das relações de solidariedade existentes entre “irmãos” possa revelar lógicas de poder menos democráticas?

 

Estas questões são absolutamente legítimas e não podemos, como de repente todos começaram a fazer, criar a ilusão de que tudo é puro e impoluto nas maçonarias portuguesas desde que se construa rapidamente um cordão sanitário em torno da loja Mozart. Quem leia a imprensa ficará com a sensação de que há uma agremiação de santos – o Grande Oriente Lusitano –, uma federação de parvenus – a Grande Loja Legal de Portugal – e um bando de facínoras – os que se reuniram na Mozart. É verdade que o GOL tem pergaminhos que as outras maçonarias portuguesas não têm, é certo que o número de figuras relativamente menores (mas com mal escondidas ambições) do PS e do PSD que andam pela GLRP levanta as maiores dúvidas e que o que se sabe sobre o conjunto de interesses reunidos na Mozart dá para desconfiar, mas apenas isso. Eu, por exemplo, depois de tudo o que li e ouvi nos últimos dias gostaria de saber se é mesmo verdade que houve, durante muito tempo, uma espécie de consenso não escrito sobre a entrega da Presidência da Assembleia da República a uma figura da Maçonaria. Ou se é verdade que a confiança manifestada por Fernando Nobre na sua eleição para presidente da AR teve mais a ver com a sua condição de maçon que esperava a solidariedade dos irmãos (num Parlamento onde os três principais grupos parlamentares são dirigidos por maçons) do que com as suas qualidades políticas.

Podia multiplicar os exemplos, mas não vale a pena: incomodam-me tanto estas dúvidas legítimas como as muitas vezes que ouço explicar certas opções estranhas com frases do tipo “isso foi coisa da Maçonaria” ou “então não sabes que eles são todos maçons?”. Nunca gostei de teorias da conspiração, também nunca acreditei em bruxas, pelo só posso defender uma total transparência no que toca às relações entre as maçonarias e o espaço público. Ou seja, em todas as zonas do espaço público que devem estar sujeitas a escrutínio democrático não pode existir uma espécie de troca desigual em que uns revelam naturalmente os seus interesses e outros omitem uma parte importante das suas solidariedades.

 

Por princípio sou contra a multiplicação de leis normativas e, por isso, não preciso de recorrer a um acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (como fez o GOL) para me distanciar da ideia de uma lei que torne obrigatória a declaração de pertença a uma maçonaria. Entendo, no entanto, que tal declaração pública é não só recomendável como deve ser um compromisso ético. E não só para os titulares de cargos públicos: era bom que os profissionais da Justiça, os membros dos serviços de informações e – já sei que me vão cair todos em cima – os jornalistas também tornassem públicas declarações de interesses de que constasse, quando fosse o caso, a sua filiação em organizações “discretas”. Quem não o fizesse correria o risco de um dia isso se descobrir e, então, ter de justificar a omissão. Quem o fizesse permitiria que se aferisse se a condição de membro conhecido de uma maçonaria ajuda ou prejudica a carreira. O que me parece francamente estranho é tentar tapar o sol com uma peneira, como fez Carlos Zorrinho ao afirmar que “a sua vida é absolutamente pautada pela transparência” ao mesmo tempo que não confirmava ou desmentia a sua condição de maçon.

Quem não deve, não teme. Se os maçons entendem que nada devem (e que a sociedade é que é credora da Maçonaria), não há nenhuma boa razão para que lhes custe tanto “sair do armário”. Voluntariamente. Com dignidade. Seguindo alguns bons exemplos dos últimos dias.

Público, 13 Janeiro 2012

24 comentários leave one →
  1. zazie permalink
    14 Janeiro, 2012 10:27

    Homens bons, pois- então a lobotomia era uma caridade, lá isso era e é pena que muita gente não a receba…

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  2. 14 Janeiro, 2012 10:50

    “será que a obrigação de solidariedade entre “irmãos” lhes abre uma espécie de via rápida para lugares de destaque e mando?”
    Pergunta inteiramente retórica, é claro.
    Isto, evidentemente, por mais que o Arnaut, o Reis & Cia, no seu insuperável ridículo, tentem convencer-nos de que aquilo é uma sucursal das Conferências de S. Vicente de Paulo.

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  3. IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    14 Janeiro, 2012 11:00

    PERCEBO O INTERESSE..MAS ENTÃO O LOBBIE GAY A OPUS DEI NÃO DEVIAM TAMBÉM ESTES DECLARAR QUE PERTENCEM A ISTO?
    e olhem que no governo o lobbie gay e a opus dei estão em força…e o lobbie dos ratings? As pesoas nºao deviam declarara os interesses que têm nessas empresas DE RATING? pois o jmf passou ao lado desse lobie…

    E AINDA DIZEM QUE SEXTA FEIRA TREZE É SUPERSTIÇÃO..POIS…NÃO SE ESQUEÇAM QUE ESTE ANO HÁ ELEIÇÕES NOS STATES..E A EUROPA ESTAVA A RECUPERAR AINDA QUE DE FORMA ANÉMICA…S&P põe Portugal no lixo, rating pode baixar outra vez..

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  4. 14 Janeiro, 2012 11:20

    Custa assim tanto assumir que se é da Maçonaria?
    …existe a convicção de que os maçons têm uma fatia desproporcionada de poder.
    Como é que se fabricou essa fatia, se eles não se assumem?

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  5. esmeralda permalink
    14 Janeiro, 2012 11:30

    Não aceito de modo nenhum pertencer-se a uma qualquer organização “secreta”. E depois, se defendem valores assim tão bons e respeitáveis, porque não fazê-lo de portas escancaradas? E porque é que há tantas “lojas”?!!! Maçonaria e pronto. Só uma. Não percebo o interesse de haver diferentes agrupamentos! Mas que há grandes interesses em se fazer pertencer a elas em muitos casos, isso há! Há lá gente que sabe lá o que são VALORES!!!!!

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  6. 14 Janeiro, 2012 11:43

    Segredo existe sempre, em diversas escalas.
    Nem me parece que a Maçonaria seja secreta demais.
    Se o fosse, ninguém sabia que existia.

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  7. tric permalink
    14 Janeiro, 2012 12:07

    “Quando estava no Governo, José Magalhães adquiriu para o seu gabinete, no Ministério da Justiça, colunas de estuque imitando um templo maçónico que custaram 7500 euros ao Estado.”
    .
    nada melhor que adaptar o Ministério da Justiça à realidade, de facto a Justiça é mais que controlada pela máfia Maçónica…só se chega a um alto cargo da Justiça em Portugal com a Cunha Máçónica, deve ser a isto que eles chamam Igualdade e Fraternidades Máçonicas…como é que é possivel esta máfia controlar o ESTADO!!?? Portugal estado Maçónico!!!…que Lixeira de Estado

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  8. tric permalink
    14 Janeiro, 2012 12:24

    Passos Coelho- boy do Maçons
    José Seguro – Boy dos Maçons
    Paulo Portas – Boy dos Maçons
    Francisco Louçã – adora a cultura de secretismo e da cunha maçónico no poder do Estado
    Jerónimo de Sousa – adora a cultura de secretismo e da cunha maçónico no poder do Estado
    .
    Lider parlementar do PSD – Maçon
    Lider Parlamentar do PS – Maçon
    Lider Parlamentar do CDS – Maçon
    .
    Presidenta da Assembleia da Republica – Abortista pro-Maçónica
    .
    Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e companhia – Maçons
    Membros do Tribunal Constitucional – Maçons
    Procuradores Gerais-da-Republica – Maçons ( 99, 9 % )
    .
    Alta Autoridade Para a Comunicação Social – dominado pelos Maçons
    diector do Expresso- Maçon
    Director de Informação da SIC-Noticias – Maçon
    Director de informação da TSF – Maçon
    .
    Reitor da Universidade de Coimbra – Maçon
    Regentes das principais cadeiras da Universidade de Coimbra- Maçon
    Reitor da Universidade de Lisboa – Maçon
    Regentes das principais cadeiras da Universidades de Lisboa – Maçon
    Reitor da Universidade do Porto – Maçon
    Regentes das principais cadeiras da Universidade do Porto – Maçons
    .
    VIVA LA CUNHA…VIVA O ESTADO MAÇÓNICO…

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  9. simon permalink
    14 Janeiro, 2012 13:41

    Ai, deixem-me rir, a santinha de arcuzelo, com a católica e a maçonaria, ainda vão livrar esses gajos todos da política à maneira de cá e da sicília, ladrões de grande poder, que até aquele secretário da justiça, do governo sókras, se passou do PCP para coleccionar à vontade símbolos da maçonaria, pelos vistos (no “CM”). E eu que o julgava inteligente, ao Zé Magalhães, um portento de retórica, pobre diabo, afinal, com os demais marretas!
    Ai, pobres diabos, sim, mas é que a levam bem e diz a justiça, o procurador de não sei quê que se isto vai mal, a economia, o País, não é por causa da justiça (dele e parceiros), não, é por causa dos políticos (na dele), que é que tecem o esquema de ação e um procurador, do presidente dos juízes, como da mesma justiça . Que até é bem visto .

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  10. simon permalink
    14 Janeiro, 2012 13:44

    Tric
    e então resume-se isso a “estamos entregues ao diabo, à bicharada, que é dizer, estamos bem f…”

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  11. tric permalink
    14 Janeiro, 2012 14:18

    está explicado porque de Lisboa fodeu completamente o país! Lisboa é Maçónica…Há que encontrar uma nova Capital para Portugal, uma Cidade Cristã !

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  12. Joaquim Amado Lopes permalink
    14 Janeiro, 2012 14:18

    O texto do jmf coloca uma série de coisas nos termos devidos. Para mim, é o ponto essencial da questão da Maçonaria vs Cargos Públicos é o juramento de lealdade.

    Não tenho qualquer problema com organização discretas ou secretas, desde que os seus fins declarados não sejam atingidos através da violação da Lei.
    Um crime cometido por “dever de lealdade” para com um “irmão” de uma organização ou grupo a que se pertença (Maçonaria, partido político, família, turma, clube de futebol, orientação sexual, clube do livro, igreja, …) deve ser julgado e condenado pelos seus méritos próprios e não pelo “dever de lealdade” que o motivou.

    Mas a tomada de posse de um cargo público envolve um juramento de isenção e de lealdade ao serviço público. Se esse juramento é feito logo à partida com reservas porque outras “lealdades” se sobrepõem, então o indivíduo é indigno do cargo que lhe foi oferecido e que aceitou.

    De nomeações para cargos de confiança pessoal (que não devem sequer ser justificadas, até porque o juramento de lealdade para com o “irmão” torna essa nomeação ainda mais recomendável) a decisões necessariamente subjectivas em concursos públicos e julgamentos, todos os cargos públicos envolvem algum tipo de poder discricionário. Se o titular do cargo público sente algum dever de lealdade que possa comprometer a sua isenção na tomada de decisão, deve necessariamente pedir escusa. O que levanta problemas se, p.e., a maioria dos juízes ou deputados forem membros da mesma organização que lhes impõe um dever de lealdade que entra em conflito com a sua função.

    Assim, o problema não está no secretismo da Maçonaria. O problema está no dever de lealdade para com os irmãos maçons que é imposto também fora da Loja Maçonica. E se se é membro de uma Loja Maçonica sem motivações egoístas (procurar o benefício próprio), então o maçon só tem uma opção: evitar colocar-se na posição de a sua lealdade para com os seus “irmãos” entrar em conflito com o seu dever para com o Estado.
    Isso implica não aceitar qualquer cargo público ou, aceitando-o, revelar à partida quais são as suas lealdades “extra-Estado” e comprometer-se para com quem o nomeou a não intervir quando houver conflito de “lealdades”.

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  13. tric permalink
    14 Janeiro, 2012 14:30

    A Maçonaria ainda não pediu DESCULPAS de Joelhos ao Portugueses e controla o Estado em Portugal !!?? depois do que fizeram…aliaram-se às tropas Napoleonicas para chacinar os portugueses cristãos…um povo sem memória é um povo …Fuck off Maçonaria!! As invasões francesas provocaram a saida de toda a corte portuguesa para o Brasil, e depois o Brasil “manda” o D. Pedro para Portugal para continuar as ideias dos invasores…D. Pedro, o Maçon que nem a memória do seu povo respeitou, seu povo!!?? Vergonhoso…D. Pedro, o Branqueador!! não admira que tenha vindo do Brasil…
    .

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  14. simon permalink
    14 Janeiro, 2012 14:45

    E estamos f…, rapazes, por isto, por ignorância, ganância, maria vai atrás das outras, nos vermos entregues nas mãos de um bando (bandos) de atrasados, que baste imbecis, sectários, em seus ritos de aventais ridículos .

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  15. Maximino Sousa permalink
    14 Janeiro, 2012 22:46

    Para quem, como o JMF, diz que é bom ter memória, não deixa de ser caricato verificar como ele se esquece de contextualizar os acontecimentos, sejam estes passados ou presentes. Como jornalista faccioso que é, só se consegue recordar dos episódios que se ajustam à sua narrativa pré-concebida e anti-capitães de Abril.
    Mais: recorre a testemunhos subjectivos e emocionais de terceiros para diabolizar estes mesmos capitães de Abril, e esquece-se de falar das suas próprias memórias pessoais de puto imberbe maoísta. Porque quando o Moreira fala em «bandos armados» que atacavam casas, se calhar até está a referir-se aos putos imberbes e esquerdistas de então, como o JMF, o Pacheco Pereira, o Durão Barroso ou o Albarran, que ficaram conhecidos por roubarem mobília das faculdades, por fazerem um cerco ao comício do CDS no Porto, ou por estarem na linha da frente do assalto e incêndio da embaixada de Espanha. Tudo tipos cheios de pergaminhos democráticos…
    O «jornalismo» faccioso e com problemas de Alzheimer praticado pelos JMFs da nossa praça «recorda» o tempo «antidemocrático» e os meses quentes de 75 dominados pelos aspirantes a «ditadores», mas não dedica uma só palavra aos ataques bombistas e aos incêncios de sedes partidárias levados a cabo pelo ELP e pelo MDLP. Não dedica uma só palavra às tentativas de golpes spinolistas. Porque estes sim, eram «movimentos democráticos»; tão democráticos que antes do 25 de Abril nem tinham razões para existir, pois só depois do 25 de Abril é que a democracia e a liberdade ficaram ameaçadas, segundo a narrativa destes ex-esquerdistas convertidos ao liberalismo. São o que se pode chamar de «liberais-novos», ou neoliberais. Neoliberais que se disfarçam de «jornalistas» e de «analistas objectivos» ou com «memória». Mas há quem goste deste tipo de «alheiras»…
    Não admira portanto que estes tipos que querem acabar com os feriados como o 25 de Abril ou o 1º de Maio, desejem depois que o 25 de Novembro seja feriado nacional. Acabaram com o 1º de Dezembro, mas anseiam por um novo feriado que comemore a «restauração da democracia» e da «independência» face ao poder soviético. Portanto, esta direita nem se apercebe do seu ridículo quando diz que «é bom ter memória».
    Mas o mais escandaloso nestas «lembranças» do puto imberbe maoísta, e agora neoliberal, JMF é o seu esquecimento do assassinato do seu ex-camarada de partido: o padre Max. Enfim, o «humanismo» do JMF é grande mas as suas lágrimas são sempre (como a guerra do Iraque nos mostrou) muito selectivas….

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  16. Maximino Sousa permalink
    14 Janeiro, 2012 22:47

    Olha, olha…
    Finalmente o meu comentário não foi censurado!

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  17. cbr permalink
    14 Janeiro, 2012 22:49

    @tric
    “Reitor da Universidade de Coimbra – Maçon
    Regentes das principais cadeiras da Universidade de Coimbra- Maçon”

    É verdade? Não quer dizer nomes, dá sempre jeito os alunos saberem quais os professores que os podem manipular/influenciar com as suas aulas.

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  18. Maximino Sousa permalink
    14 Janeiro, 2012 22:56

    Está a ver, JMF, como não custa assim tanto publicar comentários?

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  19. Arlindo da Costa permalink
    15 Janeiro, 2012 00:09

    Para além das Maçonarias, há também outras «lojas» que corrompem e prevertem o Estado de Direito.
    Lembram-se das lojas da Pinguinha Doce e do Kontinente que apoiaram o Kavaco e o Sr. dos Passos?
    E essas «lojas» não perigosas?
    E a Grande Loja da Pinguinha Doce onde prolifera o suciólogo Barreto, ex-fujão da tropa e virou o coiro aos deveres pátrios e que agora preconiza a eutanásia para os up 70?
    Também não são perigosas? E porque é que não revelam os seus «intentos» quando até contratam «intelectuais» da ex-extrema esquerda para conspirarem?

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  20. Nuno permalink
    15 Janeiro, 2012 01:52

    As maçonarias são forçosamente secretas pois têm plena consciência das imensas maldades em que intervieram, dos muitos crimes que produziram efeitos nefastos ao dongo do já longo tempo cuja existência se conhece.
    Deve ser muito duro dar a cara a confessar que se faz parte de um grupo de bandalhos criminosos e a tirar vantagens, muitas vezes chorudas, na sociedade em que vivem.

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  21. simon permalink
    15 Janeiro, 2012 13:50

    Nos padrinho 1, 2 e 3, raro é o elemento que se exima e mesmo não se envaideça, vanglorie, de pertencer à família .

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  22. Nuno permalink
    17 Janeiro, 2012 00:36

    E eu a julgar que se estava a tratar da maçonaria da vida real e não da mafia do cinema…

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