É fácil, é barato e rende notícias que se farta: acusar alguém de racismo
2 Março, 2012
Azeite Gallo acusado de racismo no Brasil
Pepe Reina acusado de racismo em anúncio
Manchester City faz queixa por adeptos do Porto chamarem “macaco” a Balotelli
Obs. Mais algum tempo e estes senhores estarão a acusar os que se sentiram ofendidos por terem sido chamados macacos pois é uma evidente discriminação contra os macacos alguém que não se importa que lhes chamem dragões, águias, leões etc etc depois venha apresentar queixa por lhe terem chamado macaco.
26 comentários
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e que dizer, dos que observam uma corrida ganha por africanos e comenta:
– é pá estes gajos correm muito …
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ou da Srª Merkell que diz cobras e lagartos dos povos do sul ou mesmo dos transmontanos que acham que Portugal fica apenas a norte de uma linha imaginária?
Ou o Sr Jardim que nos chama a todos de cubanos e logo ele que vive numa ilha em que se tem mantido como Imperador?
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“é uma evidente discriminação contra os macacos alguém que não se importa que lhes chamem dragões, águias, leões etc etc depois venha apresentar queixa por lhe terem chamado macaco”
Isto é só entupimento cerebral ou é coisa muito pior?
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Os senhores do projecto Symio defendem o alargamento dos direitos humanos aos símios. Coisa que tanto quanto sei ainda não foi pediada para os restantes animais por mim referidos.
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e as prostitutas brasucas que insistem em epitetar «cachorro»? racistas!
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Desisto. Não vale a pena.
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nos anos 70 em nome da purificação linguística deixou de se utilizar a palavra blackboard nos Estados Unidos usa-se a palavra chalkboard.
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O mais curioso é que a pretexto de me insultarem já me gritaram aos ouvidos : branco, branco .
Deve ter sido a palavra que encontraram para a superlativa conotação negativa
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Atenção, Helena Matos:
O Dicionário não define “cigano” assim. Diz, apenas, o que Manuel António Pina refere na sua crónica do «JN» de hoje, e que é diferente (o destaque é meu):
—
«O CORPO de delito é esta linha, entre as 22 que integram a entrada da palavra “cigano” no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: “5. pej[orativo], que ou aquele que trapaceia, velhaco, burlador”. Pelo facto de o Houaiss ter informado os seus leitores que a palavra “cigano” é às vezes usada, na língua portuguesa, com o sentido pejorativo referido, um procurador brasileiro quer que a obra seja retirada de circulação e a editora pague 200 mil reais de indemnização por “semear a intolerância étnica”.
É o método de recalcamento típico das hordas do politica e linguisticamente correcto: matar o mensageiro quando ele dá notícia de acontecimentos que… não deveriam ter acontecido. Tem sido tentado com os melhores: Mark Twain, Hergé, Steinbeck, Conrad, Melville, Malcolm Lowry… Haveria inevitavelmente de chegar a vez dos dicionários. Enquanto não chega (já faltou mais) a descafeinização das línguas de todos os usos e sentidos preconceituosos que nelas se foram acumulando ao longo dos séculos.
A língua portuguesa, por exemplo, seria limpa do uso de “judeu” ou “escocês” no sentido de avarento, “judiarias” no sentido de maldades, ou ainda de expressões como “trabalhar como um negro”, “trabalhar como um mouro”, “trabalhar como um galego”, “gozar como um preto”, etc.. Isto é, seria limpa da sua História. E, já agora, porque não limpar a própria História dos factos feios e deixar só os bonitos e “correctos”?»
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Corrigindo, em parte, o que acabei de escrever:
De facto, o que Helena refere é a opinião dos procuradores.
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Desisto. Não vale a pena.
Mas porquê? Tem é que contrariar o que Helema Matos lhe respondeu, não meta o rabo (atenção que isto não é piada sobre macacos ou cães) entre as pernas.
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O azeite Gallo está com “galo”. Foi destronado do top de vendas em Portugal e agora leva “porrada” no Brasil.
São as vicissitudesde tratamento dos países emergentes sobre os endividados.
Deveríamos, também, apresentar queixa desta discriminação comercial.
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Ó D. Helena, o seu comentário de rodapé revela uma ignorância do mundo que a rodeia, que mete dó. Acredite…
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eu um dia destes chamei aqui etíope ao novel boss da troika e fui logo epítetado de racista pelo francisco colaço.
esse esmerado comentador,parente do cónego do fundão…
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ó von tu és uma sumidade não és ? …..medida em arrogância e soberba.
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O meu Houaiss reza assim:
n adjetivo
1 relativo ao ou próprio do povo cigano; zíngaro
Exs.: música c.
vida c.
esperteza c.
n adjetivo e substantivo masculino
2 relativo a ou indivíduo dos ciganos, povo itinerante que emigrou do Norte da Índia para o oeste (antiga Pérsia, Egito), de onde se espalhou pelos países do Ocidente; calom, zíngaro
3 Derivação: por extensão de sentido.
que ou aquele que tem vida incerta e errante; boêmio
Exs.: família c.
viver como c.
4 Derivação: por analogia.
vendedor ambulante de quinquilharias; mascate
5 Uso: pejorativo.
que ou aquele que faz barganha, que é esperto ao negociar
6 que ou o que serve de guia ao rebanho (diz-se de carneiro)
7 Rubrica: linguística.
m.q. romani
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eu devo ser preto,por comparação com o meu vizinho espanhol:
«spanha autorizada a derrapar défice este ano »
mas eu não quero ser!
lá por o nosso PM gostar…
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O desaparecimento do designado “ocidente” perfeitamente explicado pela negação da realidade.
Russos e Chineses , que nunca foram atrás de modas , agradecem com eventual ( mas não garantido) reconhecimento…
Ah! – e não esquecer que, segundo pessoas que se afirmam bem informadas, o “polìticamente correcto” é pouco saudá vel em semelhantes “partes” : um preto continua a ser um preto, um cigano, cigano, etc.,inúmeros etcs.
Povos bárbaros, com toda a evidência …
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Outro dia um jornal (não se diz o nome por pudor) relatou que um crime alá prá outra banda tinha sido feito por um grupo de pessoas originárias da América do Sul. Fartei-me de rir com o eufemismo.
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A obs…..é simplesmente fenomenal….
Há uma evidente atitude racista contra os macacos….
e não se percebe pq há pessoas que tem orgulho em ser chamadas de águias e dragões (vrrrrrrr)
e outras que se consideram insultadas por serem .macacos.ou gorilas.
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Bem pior, nesses enviezados raciocínios, será a lusitaníssima criação, nas vertentes genética, carnavalesca e linguística que dá pelo nome de mulata. Que vem de mula, resultado do cruzamento de cavalo com burra ou de jumento com égua. Aqui, o racismo transcende o género humano e desce à vida animal. Aliás, foi em obediência a impulsos dessa última natureza que o português gerou uma nação cada vez mais miscigenada como o Brasil. Sucede que fê-lo (exercitando o falo) na senzala, tantas vezes em detrimento de pretendentes africanos. E essoutra formidável conveniência lusitana, a escravatura, gerou subalternidades seculares nos trópicos, sendo portanto muito razoável aceitar, embora tardios, os excessos atuais em defesa da negritude. A marcha do tempo, e do Brasil, indicam todavia, um mundo humano de tolerância, de café com leite, de chocolate. O futuro é mulato. E melhor.
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um darwinista meu conhecido atacava o criacionismo.
ficou todo ofendido quando, dias depois lhe chamaram ‘macaco sem cauda’
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“sendo portanto muito razoável aceitar, embora tardios, os excessos atuais em defesa da negritude. ”
Só se forem os excessos à sua cavidade anal. Se alguém cometeu crimes nos trópicos, então que se puna, eu não tive nada a haver com essas estórias, por isso não tenho de levar com “os excessos atuais em defesa da negritude”.
“A marcha do tempo, e do Brasil, indicam todavia, um mundo humano de tolerância, de café com leite, de chocolate. O futuro é mulato. E melhor.”
Bom exemplo, o Brasil tem uma taxa de crimes violentos superior a muitos países em guerra, e você tem a coragem de sugerir o Brasil como um bom exemplo a seguir. Hilariante.
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O país e o mundo ocidental a cairem de podres, e esta esquerdalhada de merda, das ‘causas’, a proibir o portuguesismo termo ‘bicha’ (esteve na bicha para o Benfica/Porto), só porque no Brasil ‘bicha’ tem conotação com paneleiro (como, e bem, diz o nosso povo). Esta malta imbecil não tem emenda…
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Faz parte de um projecto maior a que o Acordo Ortográfico não é alheio nem é inocente. Há uma ditadura nova, de contornos novos, que não se mostra, mas que é tão perigosa quanto outra forma de ditadura qualquer. Há uma moral nova que se quer instalar a todo custo, desculpando-se com uma ética superior, como se fosse possível inventar éticas novas ao fim de milhares de anos de pensamento Filosófico.
Estamos tramados, até porque os “bem pensantes” da praça estão todos de acordo, venham eles de onde vierem.
Estou farto dessa gente cheia de boas intenções que mais não faz – uns com conhecimento de causa, outros apenas porque acham que é fracturante e modernaço – do que abrir portas e deixar que se instale nas nossas vidas uma forma de nos vestir um colete de forças contra o qual é impossível de lutar, porque é um corpo vago e abstracto, sem forma, nem matéria, nem lugar, contra o qual possamos dirigir os nossos protestos.
Comecemos por derrubar o AO, que está a ser usado como ferramenta para nos descaracterizar, cortando as nossas raízes culturais.
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Para:
Luís Ferreira
Posted 2 Março, 2012 at 22:15 | Permalink
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Absolutamente de acordo.
E, já agora, faço uma pergunta:
Não haverá quem, como eu, se sinta ofendido por lhe chamarem “brasileiro”?
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O AO vai permitir que o dialeto lusitano não desapareça.
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A correcção politica é basicamente a novilíngua de que falava Orwell em “1984”.
Começou com as habituais boas intenções ( não “magoar” os outros”) e aos poucos vai passando para o capitulo das obrigações, sancionadas por lei. Desemboca-se no “crimepensar”
Em traços simples, consiste em tentar alterar a realidade alterando as palavras que a descrevem.
Nos EUA, há uns anos, um moçambicano branco naturalizou-se americamo e na sua universidade declarou-se “afro-anericamo”.
Era-o, de facto. Tinha nascido em Africa e era americano.
Mas caíu o Carmo e a Trindade. Contestação das organizações contra o racismo, acharam que o rapaz estava a gozar com as minorias, foi suspenso, andou mais de um ano em luta juridica para conseguir voltar à universidade.
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