De que é que se fazem as notícias?
Cada vez mais tenho a sensação de que o leitor necessita de ter à sua disposição uma espécie de “manual de instruções” para ler as notícias. Principalmente, os denominados “furos” ou as “manchetes”.
Numa imprensa que faz das opções editoriais, em termos político-ideológicos, um tabu; num ambiente em que, naturalmente, se finge que se é imparcial e em que se joga a parcialidade, as sensibilidades e até mesmo os interesses próprios ou de outrém através do que se publica ou edita … mas sempre representando uma espécie de imparcialidade e independência que não existem (nem tem mal nenhum que não existam, desde que se assuma ao que se vem, directa e transparentemente!), em resumo, numa imprensa assim, começamos a compreender que o que se noticia e, principalmente, a forma como se noticia, dependem de uma agenda escondida.
É frequente insinuar-se muita coisa (nos títulos ou nas “manchetes”) que depois, lendo-se a notícia, se resume a muito pouco ou nada!Porquê uma concreta manchete ou especial destaque, porquê aquela determinada notícia – quando não há nada de relevante para se dizer ou acrescentar ao que já se conhece. Porquê esta forma de intoxicação de uma opinião pública que só lê, muitas vezes, manchetes (e mal).
Isso é muito notório (diria, mesmo, notório de uma forma básica) na imprensa desportiva. Mss na política, também, ainda que de uma forma mais sofisticada.
Vem isto a propósito desta manchete de ontem, do Expresso. E, já agora, da tentativa de se assar, em lume brando (às vezes mais violento) o Ministro Miguel Relvas. Já sabíamos que Relvas tem (uma certa) má impensa. Principalmente, uma certa imprensa enfeudada no núcluo duro dos jornais e órgãos de comunicação social do “regime” (que correspondem aos que olham para o mundo e, principalmente, para Portugal, como uma reduzida praça , ou seja, um “Terreiro do Paço”, literal ou figuradamente, e suas ruas adjacentes, onde se situam os restaurantes das conspirações)… O mesmo Portugal de Eça, aquele em que o resto era (e é, cada vez mais) “paisagem”. Enfim, efeitos preversos, na imprensa, do centralismo, mesmo para quem até é centralista.
Também já sabíamos que, neste Portugal paroquial, muita dessa má imprensa advinha de questões pessoais que o comum do leitor não percebe. Questões pessoais, entenda-se, questões de melindres pessoais e de invejas. Só assim se pode compreender o sentido de certos comentários e opiniões veículadas através dessa imprensa, apoucando Relvas em aspectos mais ou menos de cariz pessoal que, além de não verdadeiros, seriam sempre irrelevantes politicamente falando.
Agora, esta colagem obsessiva, pelo Expresso e, latu sensu, pelos órgãos do Grupo Impresa, de Relvas a tudo o que mexeu, mexe ou se gostaria que tivesse mexido mais, já começa a ser demasidamente evidente, intuito personae!
Voltando ao tal “manual”: importa procurar a explicação em interesses que nada terão a ver com o objecto da notícia.
Quais serão? O que é que Relvas terá feito (que nós ainda não sabemos) para suscitar esse tipo de colagem noticiosa a tudo o que diga respeito a Silva Carvalho (ainda que tudo vá sendo, agora, público) e ao caso das secretas?
Será a questão da privatização da RTP? “Relvas – alvo a abater”, para o Expresso/Grupo Impresa, porquê? Presumo que seja mesmo a questão (anunciada) da privatização da RTP…. que, por isso ou por qualquer outra razão, tem vindo a esfriar, no discurso e nas preocupações políticas do Governo e da maioria.
Aguardemos….. sem estranhar muito (de acordo com o tal “manual de instruções”) essa “omnipresença” noticiosa de Miguel Relvas , pelo menos, em certos órgãos de comunicação social.
BLASFÉMIAS 
Isso sempre foi feito com outros governantes a abater… e abatidos, seja pelo Expresso ou outros órgãos de comunicação, com blogs à mistura.
Porquê amparar Relvas?
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O 1º Ministro Passos Coelho, nunca fez nada na vida tudo lhe veio parar ás mãos, investigue o despedimento coletivo do Casino Estoril e veja como se despreza as pessoas profissionais para benificiar administrador com pele de cordeiro.
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Simples : não comprar jornais nem “ouver” caneiros televisivos portugueses.
Os “blogs” e o cabo garantem a informação que realmente conta – já que , neste protectorado, e vistas bem as coisas, além de intrigalhadas de cariz “clubista” ( e não me refiro a futebol ) “no pasa nada”.
Vegeta-se…
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Há dias, a manchete do «Correio da Manhã» era a informar que o sexo oral é cancerígeno! – ver [AQUI].
Melhor: para ilustrar o tema, a edição ‘online’ mostrava um casal a beijar-se… na boca – ver [AQUI].
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Eu votei nesta maioria e apoio o governo quando governa no sentido que eu entendo que salva o país e garante a continuidade e defesa dos meus interesses. Mas não posso aceitar que consideremos que os outros eram pouco recomendáveis e eram,e esteja no governo um senhor, chame-se relvas ou outro qualquer, tão mau como os outros. Investigue-se e caso surga algo , rua!O regime democrático começa a estar seguro por arames .E,quero que o Sr presidente se assuma ,ao menos, neste mandato .
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sim concordo PMF sempre que haja ligações de Relvas a esses casos devesse censurar(não deixar publicar).
Agora se for do Socrates podem até publicar na 1ª pagina o que comeu ao pequeno almoço.
Já agora “Submarinos” isso decretar silencio absoluto .
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Carlos Moreira:
“Já agora “Submarinos” isso decretar silencio absoluto”
Ora aí está. Pergunte ao Grupo Impresa quais os respectivos critérios de “urgência” editorial…
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A uma manchete sugestiva responde-se com um post igualmente sugestivo. Meios diferentes, a mesma técnica. Portugal na mesma.
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tambem gostava de saber mas é “tabu”
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tudo se queixa]
quem largou a ameixa?]
«PSD queixa-se do Governo (Sol)»
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mas há “ervas” daninhas que estando no governo só o enfraquesse
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estes blasfemos indignos esquecem que relvas foi o cão-de-fila-mor no ataque a sócrates!
quem com ferros mata com ferros é empalado!
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À margem, a propósito do importante dia religioso de hoje para o Catolicismo, os Deuses desafiam o Homem na Ciência para o Conhecimento no Desconhecido e nos Dogmas:
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“Biocentrism”,
= DOES DEATH EXISTS ? NEW THEORY SAYS ‘NO’
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“One well-known aspect of quantum physics is that certain observations cannot be predicted absolutely. Instead, there is a range of possible observations each with a different probability. One mainstream explanation, the “many-worlds” interpretation, states that each of these possible observations corresponds to a different universe (the ‘multiverse’). A new scientific theory – called biocentrism – refines these ideas.
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There are an infinite number of universes, and everything that could possibly happen occurs in some universe.
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Death does not exist in any real sense in these scenarios. All possible universes exist simultaneously, regardless of what happens in any of them.”
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Although individual bodies are destined to self-destruct, the alive feeling – the ‘Who am I?’- is just a 20-watt fountain of energy operating in the brain. But this energy doesn’t go away at death. One of the surest axioms of science is that energy never dies; it can neither be created nor destroyed. But does this energy transcend from one world to the other?
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The linkages between these various histories and universes transcend our ordinary classical ideas of space and time. According to Biocentrism, space and time are not the hard objects we think.
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Space and time are simply the tools for putting everything together. Death does not exist in a timeless, spaceless world.
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Even Einstein admitted: ‘People like us…know that the distinction between past, present, and future is only a stubbornly persistent illusion’. “
http://www.huffingtonpost.com/robert-lanza/does-death-exist-new-theo_b_384515.html
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O que se está a tornar evidente, para quem ainda tinha dúvidas, é que o PSD na oposição tinha um serviço de informações a trabalhar para si, uma nova PIDE, que escutava e espiava os políticos adversários, fazendo relatórios que entregava aos dirigentes do partido. (para já são o Relvas e o M.António Costa, mas haverá mais) . Com gente desta estirpe na governação é de temer o pior para as instituições democráticas e para as pessoas, porque ela não respeita nada nem ninguém!!!
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É esse efeito que transforma a Democracia em Oclocracia.
Verdade seja dita, já nem pego nos títulos, rodapés, ou manchetes.. antes me parece obrigatória a presença de dados que permitam uma real e estoica avaliação da noticia que se está a ler/ouvir. Faz-me pensar nuns dados que foram apresentados, num noticiário, há dias, onde meramente havia a informação nacional, quando tal informação ganharia todo um outro impacto se houvesse -ao menos- a comparação com os restantes membros europeus.
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PMF actualize-se.
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O interessante deste post já foi dito acima por alguns comentadores, começando logo pelo Piscoiso.
Na realidade, há pessoas que são um autêntico desafio para os órgãos de comunicação social. Por exemplo, alguém se lembra do que fez Augusto dos Santos Silva enquanto Ministro? Suponho que não. Mas toda a gente se lembra do filão que ele era para jornais, televisão e blogues.
Todos os governos necessitam (ou pelo menos parece que necessitam) de um ministro assim, a modos que…
Este governo tem Miguel Relvas. O que fazer, PMF? Sei lá, demiti-lo?
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Eu não teria a mínima comiseração se alguns directores e editores, e bastantes jornalistas VENDIDOS a lobbys, interesses particulares ou políticos, que fazem notícias sob –e sobre o amiguismo–, porque desempregados, tentassem sobreviver “a pão e água”. Durante 365 dias.
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“Durante 365 dias.”
A ser um ano, eu escolheria um bissexto. 🙂
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Seja : bissexto !
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a proposito , onde e que anda o anti-comuna? coitado deve andar a chorar todo raivoso, cabroões daqueles que votaram no spd ehehehehehehehhehee
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“a proposito , onde e que anda o anti-comuna? coitado deve andar a chorar todo raivoso, cabroões daqueles que votaram no spd ehehehehehehehhehee”
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Por si o nodo gordiano nao ficava completamente liado ai que vem alguns alemaes a decirlhe a dona Merkel que nao todos estao no voto com ela e com a sua cartilha de austeridade, austeridade, austeridade (para os outros)…
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Este post – bem como o citado artigo do Expresso – ao alimentar subterrâneas insinuações de que o ‘caso das secretas’ poderá estar a ser movido por ocultos interesses (políticos e económicos), ou até por questões de vindicta pessoal, não consegue ir além de um vulgar processo de intenções. Um propósito nada recomendável num texto em defesa do ‘bom jornalismo’ (com ou sem ‘manual de instruções’).
Não seria do ‘interesse público’ (para usar um clichê) que a PGR pudesse investigar sem demasiado ‘ruído de fundo’ a tentar abafar os factos?
Quando as acusações vierem (se assim suceder) à luz do dia estaremos todos em condições para correlacionar factos (presentes e passados…). E se a montanha parir um rato também andaremos por cá.
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«…embora Singapura seja um regime autocrático, o que não é exatamente o que nós desejamos para Portugal”.
o palhaço mostra-se neste tipo de actos falhados.
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exatamente…
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a indigência é isto:
paulo portas teve dinheiro para os dois submarinos-as luvas eram atractivas;
paulo portas agora não tem dinheiro para o combustível dos aparelhos de guerra…
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