Quando a troika chegou …
Quando a troika chegou a economia portuguesa tinha atingido o ponto seguinte:
1. Estado sem crédito prestes a arrastar consigo uma banca atolada em dívida pública;
2. Orçamento com um défice da ordem dos 10%;
3. Economia com um sector de dimensão significativa dependente de obras públicas e do défice;
4. Economia alavancada e dependente do crédito;
5. Economia depedente da despesa pública, quer pela via do investimento público, quer pela via de despesa corrente e salários da FP acima da média.
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O dia em que tudo isto rebentou foi o dia em que ficou determinado que haveria uma recessão. Não é possível desalavancar a economia, reduzir o défice, cortar no sector não transaccionável, cortar nos salários da FP e recapitalizar a banca sem criar uma recessão. É indiferente que se reduza o défice pela via do aumento de impostos ou pela via do corte de despesa. Qualquer que seja a opção, a quantidade de dinheiro que desaparece da economia é da mesma ordem de grandeza. A recessão é inevitável. A queda da receita fiscal é inevitável se o défice for reduzido por corte na despesa e bastante provável se o défice for reduzido por aumento de impostos. Neste último caso, o aumento de impostos não compensa o efeito recessivo da redução do défice.

a troika chegou e a partir daí o centrão começou a cair,a cair! Graças a deus!
http://margensdeerro.blogspot.pt/2012/05/ps-and-psd-in-portuguese-polls.html
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Caro João Miranda, a mim não me interessa essas tretas, eu sou todo a favor da agenda de crescimento e estou plenamente convencido que o tózé de braço dado com o Hollande, mais algumas figuras carismáticas como o vítor constâncio, o teixeira dos santos e o paulinho dos campos vão dar aos tugas o que eles de facto merecem: muitos mais empregos, de preferência nos gabinetes das câmaras nem que nos sentemos ao colo uns dos outros, nas empresas públicas e nos institutos, ao abrigo das inclemências do mau tempo e do desemprego, 13º e 14º mês para já, férias trepidantes na praia, pontes nos feriados, perdão dos juros dos apartamentos e automóveis para os mais necessitados que já somos quase todos, telenovelas, futebol e concertos de 24 em 24 horas.
Corram de vez com os empresários que só pensam em explorar o povo trabalhador.
Saudades que temos do prec foi vê-los abalar para a estranja, com os bons e duradouros resultados que sabemos! Saudades daquela reforma agrária que nos desenvolveu a agro pecuária e trouxe abundância a rodos!
Benditos sejam o louçã, o jeróimo e a eminência parda soarista que desde o primeiro dia souberam interpretar o sentir profundo deste povo honesto, trabalhador, sempre à espera daquela manhã em que de pé descalço e cravo na lapela, vai cantar à desgarrada.
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Dr joão: concordo com a sua exposição. Mas a recessão é grande e como a nossa estrutura produtiva era alicercada na procura doméstica, a mesma tem uma quebra monumental e o desemprego irá mais ou menos para o dobro, do momento em que o sr sócrates pediu ajuda.Os governantes sabem lêr ,como tal, as receitas vão cair e as despesas vão aumentar via transferências sociais ,entramos na tal espiral recessiva. As medidas que se impõem não tem nada a ver com a agenda pró-crescimento do sr seguro/hollande.É necessário o sr passos sair do gabinete ir a bruxelas e pedir dinheiro para projectos com uma participação nossa simbólica (esta participação poderia vir do corte da roubalheira das fundações ). Que projectos poderiam ser?Recuperação da zona histórica das cidades; reflorestação das matas nacionais ,neste caso,recorrendo a desempregados e pessoal com RSI e vigilância das mesmas recorrendo aos mesmos;distribuição de sementes e fertilizantes para as hortas citadinas e rurais;incentivar a construção naval e proporcionar barcos de pesca e redes a custos baixos e permitir aos pescadores acumular subsídios com os rendimentos da pesca; criação das condições únicas da europa para empresas estrangeiras industriais que geram postos de trabalho.Ficar parado vai ser a albanização da nossa terra. Muito importante ,entregar a supervisão disto tudo a uma pessoa que não deixe roubar e que haja sanções severas para os vigaristas,desejável uns meses de prisão ,caso contrário , continua a cena,como bem explicíta o dr paulo Morais.
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já vi tudo !
daqui a pouco aparece o A-C e isto torna-se em mais uma sessão colorida, toda ela virada para o elogio do Tigre da Península Ibérica Exportador! Vocês não se cansam?
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Quando a troika for embora teremos um PIB inferior, um desemprego altissimo, bancos sem capital, investidores sem vontade de investir , uma população mais doente e menos educada, o desânimo enraizado.
Taxas de juros a 5 anos nos 14% !!
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A lengalenga da austeridade por si só não resolve nada.
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Só o crescimento económico poderá salvar o país da ruina e para isso é necessário baixar os impostos às empresas nos sectores transacionáveis em primeiro lugar , ou seja o IRC e a TSU.
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Mantendo este rumo vamos empobrecer lentamente.
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sim o que isto trouxe foi um novel NEO-REALISMO!
com o Crato a timoneiro
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Isso!
Donde viemos já todos sabemos.
Falta dizer (inventar!) para aonde vamos…
Entretanto, convirá repisar (até ´todos’ acreditarmos) que é a Esquerda (e só ela) que anuncia os ‘amanhãs que cantam’…
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De facto vamos ter contracção do consumo em qualquer cenário, mas afundar ainda mais o sector privado da economia, que não são só empresas de construção civil, restaurantes e centros comerciais, não é o mesmo do que libertar a economia do peso do Estado!
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mas agora já estamos todos descansados: os patrões vão receber subsidio de desemprego!
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até o finantial times nos elogia por andarmos a limpar o cú aos ricos europeus com papel de enterro!
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financial times
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Quem chamou por mim?
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“Como uma força! Como uma força!”
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“Exportações (act.)
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FT elogia capacidade exportadora de Portugal
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Financial Times encontra no papel higiénico preto e nos sapatos respostas para a pergunta: “O que pode produzir Portugal que o resto do mundo quer?””
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Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/ft-elogia-capacidade-exportadora-de-portugal_145518.html
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Aos poucos se vai mudando a percepção externa dos portugueses e de Portugal. Grão a grão…
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Mas há alguma patente para a produção de papel higiénico preto?
Imaginativo seria papel higiénico com o formato de folha de couve.
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Este texto merece ser divulgado. De facto uma economia alavancada mas sem capacidade de criar riqueza só pode ter o resultado recessão. Os portugueses bem podem alvancar o seu desprezo por políticas racionais, mas isso não oblitera de forma alguma a necessidade premente de executa-las.
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Economistas brilhantes neste país não faltam. Falta é gente com caráter em lugares de destaque!
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João Miranda,
Ficou por dizer que “a quantidade de dinheiro que desaparece da economia” é dinheiro que se deixa de pedir emprestado. Como continuamos a ter deficit público e deficit comercial e a dívida continua a aumentar, vai ter que “desaparecer da economia” ainda mais dinheiro.
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“Como continuamos a ter deficit público e deficit comercial e a dívida continua a aumentar, vai ter que “desaparecer da economia” ainda mais dinheiro.”
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Sim, mas a velocidade do endividamento abrandou de tal forma que, se calhar, já este ano, contra todas as profecias pessimistas, Portugal começará a inverter este endividamento canceroso. Claro, graças aos nosso empresários, que andam agora a vender pelo mundo fora aquilo que produzem em Portugal. Como esta senhora aqui:
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Click to access NAE_jneg290512.pdf
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É o tal milagre económico que eu falo. ehhehehhehe
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O milagre económico, sob as palavras e visão do CCZ:
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“”Captam investimento, geram emprego, entram em novos mercados, apostam na inovação e no ‘made in’ Portugal como critérios competitivos. É por isso que se mantêm em jogo, apesar da crise e das estatísticas sombrias, do fraco investimento e das dificuldades de acesso ao capital.
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Mas ainda há boas notícias: os dados mais recentes da Coface confirmam que se criaram perto de dez mil novas empresas em Portugal nos primeiros três meses do ano – só entre Fevereiro e Março, houve mesmo um aumento de 5,2%. A este sinal positivo juntam-se outros indicadores macroeconómicos que atestam da boa performance nacional nas exportações e em sectores estratégicos como tecnologia, energia ou indústria têxtil.”
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Via CCZ: http://balancedscorecard.blogspot.com/
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10 mil novas empresas com esta crise? Mas isto é fantástico. É algo que só mesmo o Povo tuga, que não dão ouvidos às elites de porcaria, é capzaz!
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“Força! Força! Força!”
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“Portugal desenvolve colchão inteligente para acamados
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O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) apresentou, na semana passada, um “colchão inteligente” desenvolvido por portugueses que alerta os profissionais de saúde quando está na hora de mudar a posição de doentes acamados.
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O equipamento, concebido por um consórcio português liderado pela Universidade da Beira Interior (UBI), esteve em testes durante meio-ano e é destinado a unidades de cuidados continuados e lares de idosos.
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Um dos maiores riscos para a saúde de pessoas acamadas “é o aparecimento de úlceras de pressão” (feridas também conhecidas por “escaras”) provocadas pelo peso em determinadas partes do corpo quando não mudam de posição, explicou à Lusa, Miguel Castelo Branco, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB).
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As úlceras “podem infetar e são muitas vezes causa de morte precoce nestes doentes”, destacou. De acordo com os dados recolhidos durante os testes, o colchão “será um avanço importante para prevenir” (estas úlceras), pois sempre que alguém esteja tempo demais na mesma posição, os sensores disparam alertas.
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O aviso é enviado através de um emissor sem fios para um computador, que pode fazer piscar um ecrã, lançar sinais sonoros ou fazer tocar um telemóvel.
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Para muitos, pode parecer uma coisa tirada de um filme de ficção, mas “é um projeto atual, desenvolvido na Beira Interior e que mostra que há capacidade tecnológica em Portugal que se traduz em benefícios para a população”, sublinhou Miguel Castelo Branco.
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Consórcio português por detrás desta nova tecnologia
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O colchão distingue-se dos colchões comuns devido a um tecido electrotêxtil inventado na UBI, feito de lã da Quinta de São Cosme, na Serra da Estrela, entrançada com fios de aço e recheada de minúsculos sensores que detetam movimentos.
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“Parece um tecido como qualquer outro, com diferentes camadas, mas está ligado a um emissor” que envia os sinais para o sistema informático, explica Carla Mendes, operacional do projeto Medtex.
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A processar os sinais está um programa criado pelo INOV, estrutura do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, que permite controlar os tempos de mudança de posição de vários utentes, bem como seguir o respetivo padrão de movimentos.
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No ecrã do computador de controlo, uma mancha azul por cima de um retângulo (que corresponde ao colchão) vai mudando de intensidade à medida que a pessoa se mexe.
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O consórcio promotor já foi contactado por empresas interessadas no projeto e “parece que tem futuro em diversos nichos de mercado”, não só pela inovação que incorpora, mas também por ter custos relativamente baixos, refere Carla Mendes.
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Seja como for, até que o colchão inteligente se transforme em ideia de negócio “há ainda diversas características que podem ser melhoradas” antes de se avançar para a eventual produção em série.”
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in http://www.boasnoticias.clix.pt/noticias_Portugal-desenvolve-colch%C3%A3o-inteligente-para-acamados_11278.html
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Oh João, se é tudo inevitável, para que estás a gastar o teu latim? Ou será que estás a tentar convencer-te a ti próprio?
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“Força! Força! Força!”
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“Atum dos Açores para os cinco Continentes
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Empresa leva conservas Bom Petisco e Líder a mais de 30 países e garante que a qualidade nacional é reconhecida lá fora. Em território nacional, lança produtos inovadores para cativar os consumidores.”
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in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/atum-dos-acores-para–os-cinco-continentes
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somos muito bons:
as agências de notação de risco consideram-nos lixo;
já a boa imprensa inglesa-FT-, analisa-nos no quão bom que exportamos, admirados com o nosso notável papel de merda!
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O tótó do Aremandus já sente a viragem e até já só diz disparates. Antes o papel higiénico que as suas doutas predilecções. eheheheheheh
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Aremandus, isto é para si:
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Mais coisas lindas tugas. ehehehehh
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Click to access SeleccaoDeSucesso_DE280512.pdf
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Até o JN vai publicar coisas boas de Portugal, para animar as pessoas e dar o exemplo. ehehheeheh
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são factos caro A-C!
http://www.ionline.pt/mundo/metralhadora-portuguesa-alta-precisao-fracasso-vendas-nos-eua
já os miúdos dos liceus dos EUA acham as nossas metralhadoras pouco fashion!
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Portugal está no bom caminho!
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Mais algumas reformas estruturais tais como liberalizar o infanticídio a pedido do patrão, incentivar a eutanásia aos pensionistas parasitas do estado social e deportar em massa desempregados e a balança de pagamentos equilibra-se.
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parece que está a começar a formar-se uma bolha especulativa em torno das obrigações públicas alemãs. ..
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Sr. João Miranda
No dia em que ao comparar o salário da função publica o faça em paralelo com o nível médio de habilitações podemos continuar a conversa. É que nao conheço muitos juízes no privado, nem cientistas de renome internacional, e pelo contrario também nao há no Estado fabricas de sapatos que empreguem menores a custo inferior ao salário mínimo.
Por outro lado quando o Primeiro ministro ganha uma pequena parte de qualquer membro de órgão social de qualquer empresa de vão de escada, e todos os funcionários têm de receber abaixo dele, os incentivos para a excelência são curtos.
Depois há a questão de querer bons serviços sem dirigentes, de querer melhorar a eficiência cortando nos que gerem, e que só cabe na cabeça de idiotas.
Posto isto pode ter muitas razões mas vai continuar como o ministro Gaspar, que aplicou todas as receitas que tinha lá no livro, mas nao entende porque razão aumenta o desemprego !
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Pois é, as teorias podem ser muito bonitas, muito científicas e tal, mas eu prefiro ter o MEU dinheiro na minha mão do que nas gavetas voadoras do Fisco. O resto é bla bla bla para embalar meninos.
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Caro AC, de facto as suas intervenções, para desgosto dos saudosos, mostram que continuam a existir portugueses que não esmorecem. Apesar de todas as contrariedades inventam e produzem ao mais alto nível. É de surpreender que com todas as insuficiências governativas vigentes, já se nota um ar fresco susceptível de dar origem à construção de uma sociedade melhor que não poderá deixar de acusar grandes debilidades e injustiças forjadas num tempo crispado de gatunagem à solta sustentada por um bloco central que se vai desmonorando com espiões à mistura. Talvez a teoria quântica permita perceber como uma clique miserável de ratos armada em ali bábás conseguiu, com a colaboração da maior parte dos mídia, exalar uma atmosfera nauseabunda que infiltrou o mais distante subúrbio e envenenou a mais modesta courela. Estamos longe da consolidação, mas até muitos dos emigrantes novos hão-de regressar quando o terreno estiver livre para poderem viver acima das tramóias que ainda pairam por cima das nossas cabeças.
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Caro Anti-comuna
Em relação a essa notícia relativa ao colchão “inteligente” para acamados, lamento desapontá-lo mas o principal problema relativo a esse risco de desenvolver úlceras de pressão ( provavelmente bem mais onerosas do que muitos problemas bem mais mediáticos ) é mesmo a falta de recursos humanos ou o seu não emprego.
Repare que praticamente todas as instituições já possuem sistemas de informação (informatizados ou não) que permitem a programação dessa actividade que é diminuir os riscos associados à imobilidade da pessoa acamada e que apenas não são executados, não porque as pessoas não estejam despertas ou alertadas mas porque não há tempo disponível para o fazer…
Veria melhores aplicações se esse produto fosse desenvolvido para ser usado fora de instituições onde essa actividade é profissional, ou seja, hospitais, unidades de cuidados continuados ou lares e sim na casa de cada um , onde tantas pessoas estão doentes e que estão escondidas dos olhares de todos… são em maior número do que possamos imaginar e a sua real constatação faria corar-nos todos de vergonha ou medo…
Nesta questão ( que conheço bem) não posso estar de acordo consigo, embora veja com bons olhos a sua “tarefa” diária de mostrar o que de bom os portugueses fazem… Acredite em mim… seria bem mais produtivo e com melhores resultados, avaliar a carga de trabalho necessária para cuidar de um pessoa acamada e verificar que o maior problema é de recursos humanos e não propriamente de tecnologia ou de falta de inovação… na saúde a maioria dos ganhos poderia ser obtida com mais recursos humanos, em várias actividades, sem recurso a tecnologias que apenas nos iludem e acabam por delapidar recursos sem resultados visíveis.
PS: Parabéns pela sua capacidade de manter as expectativas altas e de moralizar quem possa estar moralizado. Cumprimentos
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Caro Mauro Germano, eu eu infelizmente não percebo mesmo nada desse assunto e admito que esteja certo. Eu pensava ser uma boa notícia. Senão o é, pelo desculpa, claro. A sério que eu não pesco mesmo nada desses assuntos e pensava eu que era uma solução porreira e passível de gerar mais postos de trabalho até.
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Obrigado pela sua opinião.
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Caro Jávitudo, Portugal está no bom caminho mas é ainda preciso muito caminho para percorrer. E impedir os parasitas de estragarem tudo? Não vai ser fácil. Mas o caminho faz-se andando. Abraço.
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Olhem as exportações a ajudarem a Vista Alegre a ultrapassar a queda no consumo inerno. A coisa vai…
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“O volume de negócios do Grupo Vista Alegre Atlantis aumentou 6,3%, no 1º trimestre de 2012 face ao período homólogo de 2011, atingindo cerca de 13 milhões de euros.
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A empresa conseguiu, no primeiro trimestre do ano, reduzir em 18% os prejuízos, atingindo os -1,7 milhões de euros, apesar dos resultados financeiros líquidos terem sofrido um agravamento em 18% devido ao aumento dos custos de financiamento e quebra dos juros obtidos.
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Em comunicado à CMVM a empresa explica que para esta performance foram decisivas as vendas nos mercados externos, que cresceram 17%, alcançando quase 9 milhões de euros.
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No 1º trimestre deste ano, o setor externo representou 69% do total do volume de negócios da marca, valor que compara com 63% no ano passado. Na prática as exportações da Vista Alegre aumentaram 17% no mesmo período, tendo reforçado a posição em França, Brasil, Moldávia e Inglaterra, principais destinos destes produtos.
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Para o resto do ano, a empresa espera um reforço da posição no Brasil, com a introdução de serviços no canal Horeca (hotelaria e restauração).”
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in http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO047316.html
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Os portugueses estão a fazer coisas maravilhosa. Sim senhor. Não tem sido fácil, mas estão.
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Os nossos produtores de vinhos vão “atacar” a china. Boa! Isto é bom pois a China já deve ser o maior mercado do mundo de consumo ou poderá o ser já em breve. A coisa vai.
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“56 vinhos portugueses “viajam” até à China
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Um total de 56 produtores portugueses estarão, nas próximas semanas, na China para participar em dois grandes eventos vinícolas naquele país. A Vinexpo, a maior feira internacional de vinhos da Ásia, decorre em Hong Kong de 29 a 31 de Maio, e a Top Wine decorre em Pequim, de 4 a 6 de Junho.
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China e Macau são o quinto principal mercado dos vinhos nacionais, fora do espaço europeu, não incluindo os vinhos do Porto e Madeira, com um valor de 13,7 milhões de euros, e um dos alvos prioritários da produção nacional.
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Em 2011 assistiu-se a um aumento de 80 por cento do valor de exportações de vinhos nacionais para este mercado. A ViniPortugal estabeleceu o objetivo de promover o crescimento das exportações de forma a atingir o volume de vendas de 25 milhões de euros em 2014, abrangendo Hong Kong e Macau.
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O principal objetivo da presença portuguesa nos dois eventos é promover o acesso dos vinhos nacionais ao mercado chinês e alargar os canais de distribuição existentes, através do contacto dos produtores com os distribuidores locais, importadores, sommeliers, jornalistas e consumidores presentes o evento.”
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in http://boasnoticias.clix.pt/noticias_56-vinhos-portugueses-viajam-at%C3%A9-%C3%A0-China_11283.html
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Anti,
E esta http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1575333.ece
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Nem acredito no que leio, caro CCZ. Estranho. Estranho mesmo. Se calhar é o excesso de fundo de desemprego…
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Já agora, caro CCZ. Algumas informações que eu obtive aqui há uns poucos meses atrás, havia empregos disponíveis na zona da Trofa, Maia, Vila do Conde, Póvoa e Famalicão, sobretudo gente qualificada. Com fomração intermédia, sobretudo. Eu próprio precisei de um picheleiro e tive que procurar bem para encontrar um.
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Mas costureiras? Estranho. É pôr os inspectores estatais a investigar, que não me parece saudável ver este tipo de notícias. Safa!
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Trabalho? O pouco que há é muitíssimo mal pago. Muitos dos que vão, têm que gastar em transportes quase tudo do pouco que recebem.
O problema é uma matriz de solução impossível no estado em que os socialistas – e desde meados da última sécada do século passado, senão antes – deixaram o pobre Portugal. Se calhar nem as medidas drásticas que causam tanto sofrimento a esse infeliz povo resultarão senão dentro de trinta ou mais anos.
O mal foi feito – e continuado – com a revolução dos idiotas do 25 de abril. A rapaziada que nessa altura tinha dez anitos está hoje nos 50 e são, na sua esmagadora maioria, gente incapaz seja para o que for.
Até para debitar patétices…
A cura não se vislumbra.
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errata:
última sécada do século passado -> última década do século passado
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Paulo – 29 Maio, 2012 at 16:35 : “… o ministro Gaspar, que aplicou todas as receitas que tinha lá no livro, mas nao entende porque razão aumenta o desemprego !”
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Duvido que o ministro Gaspar não entenda a razão do aumento do desemprego. Quando muito, pode não saber ao certo por que razão o desemprego aumentou mais rapidamente do que o governo previa há uns meses atras.
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O desemprego já vinha a aumentar antes da actual fase de austeridade. Em resultado da falta de competitividade da economia portuguesa, ainda mais sensivel num contexto de crise economica e financeira mundial. A “receita” keynesiana, de despesas e investimentos publicos, então aplicada pelo governo Sócrates, não inverteu a situação. Antes acabou por afundar as contas do Estado.
Os desequilibrios das finanças publicas tornaram-se criticos e tornaram inevitavel a austeridade. Que, convém nunca esquecer, começou ainda com o anterior governo.
A austeridade do tempo do anterior governo agravou ainda mais o desemprego.
Mas esta austeridade foi insuficiente. As contas publicas chegaram a um ponto de ruptura e foi necessário recorrer à ajuda externa. Ainda com o anterior governo, foi assinado o programa com a Troika. Que previa já uma austeridade ainda mais drástica.
Ao governo de Passos Coelho coube a tarefa de aplicar este programa. Que dura desde há cerca de 1 ano.
Os problemas de fundo da economia, em particular a falta de competitividade, e a austeridade dos ultimos anos, significativamente agravada com o programa da Troika, acabaram por fazer com que a economia deixasse de crescer e até entrasse em recessão acentuada.
A recessão provoca necessariamente um aumento de desemprego.
Ou seja, o desemprego resulta, em primeiro lugar, de problemas de fundo da economia, que vêm muito de trás e não se resolvem em pouco tempo, e em segundo lugar, da recessão provocada por uma austeridade que foi tornada indispensável em consequência de uma situação que também vem de trás.
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O ministro Gaspar, aplicou sobretudo “as receitas” que foram impostas pela Troika e negociadas pelo anterior governo. Com o programa da Troika, outro governo e outro ministro das Finanças não teriam feito muito diferente e a situação do emprego não seria muito diferente.
No fim de contas, o ministro Gaspar, que eventualmente até pode ser muito incompetente e um grande tonto, não tem nenhuma responsabilidade pelo elevado desemprego e pela continuação do seu aumento. Mas mesmo nenhuma.
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O actual governo não antecipou e previu exactamente um aumento do desemprego tão forte como o que se tem verificado no ultimo ano ?
É verdade.
Mas uma previsão menos acertada quanto à exacta dimensão do desemprego não torna o governo responsavel pelo desemprego. O governo é responsável pelo erro de previsão mas não é responsável pelo desemprego.
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De resto, quanto a previsões sobre a evolução da economia, já em tempos mais normais, mesmo os melhores especialistas têm dificuldade em acertar em numeros exactos. Por vezes nem acertam na direcção, quanto mais em digitos e em percentagens exactas. Imagine-se agora a enorme dificuldade em fazer previsões exactas num periodo excepcional, de crise e de grande instabilidade, tanto interna como externa… Ninguém controla exactamente o que se passa e o que se vai passar, é impossivel de saber exactamente quais vão ser os numeros dos principais indicadores economicos uns meses depois. O emprego, em particular, depende de inúmeros factores, muitos deles completamente independentes da acção do governo, que é impossivel de antecipar exactamente o que vai econtecer.
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No fim de contas, a responsabilidade principal pelos elevados niveis de desemprego a que se chegou actualmente em Portugal, não é do actual governo nem nenhum dos seus ministros.
É sobretudo de todos aqueles que, durante anos e anos, defenderam e aplicaram políticas públicas que não contrariaram e até contribuiram para a degradação da competitividade da economia portuguesa e para uma situação de quase bancarrota das contas do Estado. Foram estas políticas que fizeram o desemprego aumentar ainda antes da austeridade e que tornaram inevitável a austeridade e a recessão, que por sua vez acentuaram ainda mais o aumento do desemprego.
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Pelo contrário, o governo actual tem actualmente a ingrata tarefa de gerir e procurar ultrapassar uma situação de crise e de emergência que não criou mas que herdou de governos anteriores.
Claro que o actual governo pode estar a fazer melhor ou pior este trabalho. Mesmo nesta fase, em que é ainda cedo para avaliar os resultados do trabalho do governo, há muitas opiniões, com orientações muito diversas e até opostas, há opiniões mais ou menos aprovadores e mais ou menos críticas. Eu também não concordo com tudo o que é feito pelo actual governo
E chegará um momento em que se deverá fazer um balanço e uma avaliação sobre os resultados da sua acção.
Mas, de qualquer modo, o julgamento político sobre este governo não deve ser sobre a situação actual da economia, que não é da sua responsabilidade, mas sobre a situação que resultará daquilo que ele está a fazer actualmente e vai ainda fazer durante o resto do seu mandato.
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o que a troika não vê mas que até o puto Pedro Santos Guerreiro vê:
«A sociedade civil não precisa de libertar-se do Estado, o Estado é que precisa de libertar-se da elite intendente, e dependente, que através dele sufoca a sociedade civil.»
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