Títulos de segunda-feira
O descalabro segue sem Alexis Tsipras
Tradução: estou inconsolável
Louçã: “Portugal precisa de se revoltar”
Tradução: agora que o Syriza não ganhou, dêem lá um votinho ao Bloco. E também estou inconsolável.
Maioria absoluta do PS travou entrada de Marine Le Pen no Parlamento francês
Tradução: gostava que fosse verdade, mas foi só coincidência. Marine Le Pen não entrou por menos de 200 votos na sua circunscrição, mas isso nada teve a ver com os resultados do PS francês nas outras circunscrições. O título é tão verdadeiro como esta alternativa: Maioria absoluta do PS travou entrada de Ségolène Royal no Parlamento francês. Só que este era menos sexy.
UE e ambientalistas criticam “falta de ambição” do novo texto na Rio+20
Tradução: a UE acha que aindanão tem problemas económicos suficientes
Espanha exige firmeza contra pressão dos mercados
Tradução: salvem-me, que estou aflito. A culpa é dos mercados, não da bolha imobiliária e dos buracos bancários que as autonomias alimentaram.
Fotoprotesto contra exames nacionais vai estender-se a todo o país
Tradução: somos só duas, temos dois baldes de cola, só nos manifestámos no Porto, mas temos esperança. A jornalista também.
BLASFÉMIAS 
Uauuu… zé manel. A pitonisa do oráculo de delfos não diria melhor.
Teremos uma “pitonisa” e um “oráculo do blasfémias”?!
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Enganei-me é mais estilo Hermes (o mensageiro dos deuses).
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Eis o tipico arquitecto jornalista, as fundações são da treta.
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O Piscoiso ainda não pousou por aqui?
Que fado.
R.
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Oi, Rogerio
..
Vc e que ainda no leu o pressente post?. Vc teria que haver escrito “estou inconsolável” nada de isso que lhe saiu da alma -que fado.
“Estou inconsolável” sim que é uma expresao politicamente incorreita…
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Que chatice, por 200 votos nao ficaram representados !
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Nos tempos que correm o ‘turn-over’ é diabólico. Entrou a sobrinha (Le Pen)!
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O título dentro de dias vai ser:
GREGOS COMAMDADOS POR UM CRISTÃO PORTUGUÊS NAUFRAGAM A ARMADA CALVINISTA BOCHE
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“UE e ambientalistas criticam “falta de ambição” do novo texto na Rio+20
Tradução: a UE acha que aindanão tem problemas económicos suficientes”.
A propósito da tradução, os verdadeiros problemas económicos hão-de vir, já ao virar da esquina, quando o planeta virar, a partir dessa esquina, chegar ao ponto de não retorno.
Na verdade, muitos jornalistas viram na área da economia “bruta”, um maná para os seus escritos. Todos querem escrever freneticamente sobre o tema porque é o que está a dar. Há uns anos, ainda tentaram as questões do “ambiente”, mas não foi uma área promissora. Tem muita tecnologia, muita ciência, muita química, muitos watts e muitas complicações que têm de ser estudadas. A economia “bruta” tem palpites e fezadas, jogatana, “corrimento” de dinheiro da classe média para os vivaços, sendo por isso, muito mais fácil e aliciante.
A economia “bruta” vai dar pela coisa daqui por uma ou duas dezenas de anos quando a economia inteligente e sensata já não conseguir resolver os problemas. Aí os seus gurus vão arranjar desculpas e mais desculpas, vão tentar culpar a economia inteligente, dizer talvez que as propostas então (agora) apresentadas eram insustentáveis, que os lobis da ecologia são maus e que os do petróleo são uns tipos porreiros. E que ninguém previa a destruição do planeta. Vão dizer mais uns disparates previsíveis e que deixo à critividade de cada um.
Não irão é a tempo!
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Vi há hora de almoço a moçoila da juventude comunista a colar uns papeis, com a cara de uns camaradas.
Sabia que pode colar aquelas trampas nas paredes publicas, porque lá no partido decoraram uma parte da Constituição que defende a liberdade de expressão, o mesmo argumento que usam para pintar murais nojentos nas paredes publicas e até particulares.
Eram 3 ou 4 mas a SIC esteve lá (a repórter devia ia a passar no local por coincidência).
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Ah, e já agora, o que ela queria era abolir os examoes nacionais. Os argumentos são do tipo há escolas com boas condições e escolas piores, então os exames deviam ser em função da qualidade da escola. Ou então há famílias carenciadas e os filhos têm mais dificuldades (ou menos facilidades!), logo os exames deviam ser mais fáceis.
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Por ultimo, a tal repórter (nao sei se devia chamar isso!) enfiou o microfone na frente da moça e esqueceu-se daquela parte das perguntas, foi mesmo para o tempo de antena.
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Se esses título estivessem escritos em chinês, ainda agradecia que os traduzisse,
pois a minha tia Maylin está constipada.
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Fincapé
Nisto do ambientalismo a demagogia vem de todos os lados.
A falta de vontade de estudar e fazer umas contas é avassaladora, começando logo pelos lideres da Quercus (aquele chefe com ar de Tintin produziu mais em CO2 para ir ao Brasil que 50 chineses num ano, contas redondas como as que eles fazem!).
Quer exemplos, se o país não tem energia suficiente, e a que tem é caríssima, como é que pode defender carros eléctricos? Sendo que a eficiência local deve ser adicionada à ineficiência na produção. E não há ambientalista que nao use um híbrido!
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Se em vez de andarmos para aqui a teclar, começássemos a dar ao pedal com um dínamo agarrado à roda, ía ser luz que nunca mais acabava. Assim… está tudo escuro.
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Meu Deus! Tanta informação mas tanta ignorância
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Paulo,
Eu não disse que defendia, mas sabe porque é que hoje já circulam carros elétricos? Devido à intensa investigação dos últimos anos, resultante da perspetiva de que o petróleo não dura sempre e o preço depende de especuladores. E também por causa das emissões de CO2, obviamente.
Imagine que essa investigação tinha sido iniciada e continuada a sério desde há um século, como deveria. Já viu em que ponto estaríamos agora? E foi tentada, mas não prosseguida. Imagine porquê!
Repare no consumo atual dos automóveis a gasóleo ou gasolina e compare com os antigos. Melhoraram imenso a eficiência, reduzindo imenso o consumo. Isto é o que irá acontecer com outros tipos de energia e com os carros elétricos. Pense num qualquer aparelho e veja a evolução que teve ao longo da sua existência. Com os atuais níveis de investigação, pode imaginar-se como será a sociedade daqui a duas ou três dezenas de anos se se optar por economias amigas do ambiente.
Se o representante da Quercus se “fartou de libertar” CO=2, não sei. Mas tendo em conta a percentagem em relação ao número de voos diários em todo o planeta isso deverá dar cerca de … zero por cento!
Se não houvesse sonhadores, como aqueles que puseram recentemente um pequeno avião a energia solar a voar entre Espanha e Marrocos (830Km), ainda hoje andávamos de carroça (se já houvesse roda, claro).
Sabe o que diziam aos “tolos”, como o Leonardo da Vinci, quando andava a pôr asinhas no lombo como os passarinhos? Diziam-lhe a mesma coisa que agora dizem àqueles que procuram alternativas às atuais geringonças. A História é danada!
Concordo consigo quando diz que há demagogia dos dois lados. Mas só uma é destruidora!
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Fincape
De facto a industria automóvel tem sido das mais inovadoras, com enormes ganhos de eficácia e eficiência ano a ano, mesmo em crise de vendas. E até por isso custa ver palermas com tranças oleosas armados em petulantes e a dizer mal de tudo, desde logo dos automóveis, que permitiram um aumento de qualidade de vida imenso.
Os eléctricos poderão vir a ser um dia interessantes, desde que se resolva a forma de produção eletrica (eu defendo a nuclear, que polui quase zero), e as baterias que são um resíduo muito considerável. Para já são um contracenso, mais defeitos ambientais que virtudes.
Sobre o petróleo, parece que a mais recente investigação está a defender que é fonte renovável, eventualmente em menor quantidade.
A investigação tem feito maravilhas, concordamos, mas tem sido através de tentativa e erro, nao de dizer mal de tudo por sistema, ou por impedir tudo, como é apanágio dos fanáticos ambientais.
Do tipo da Quercus que foi à conta do nosso Estado passear de avião até ao Rio, para debitar palermices em catadupa, estou sempre contra, e antes que me diga algo é mesmo embirração, não o suporto.
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Do da Vinci ou de muitos outros ao longo da história, concordo que foram visionários, que procuraram, que falharam muito mas tentaram de novo, e em alguns casos tiveram boas ideias que foram muito mal aproveitadas (Hiroxima é para mim o exemplo maior disso).
Mas entre eles e os velhos do Restelo que pululam agora como defensores do planeta vai uma diferença abissal.
Uns querem ir mais além, outros julgam que devemos voltar ao paleolítico.
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Muito pouco a obstar em relação ao que diz. Tenho receio, sim, daqueles que acham que os recursos são inesgotáveis e, portanto, deixemos andar.
Em relação a isto:
“Sobre o petróleo, parece que a mais recente investigação está a defender que é fonte renovável, eventualmente em menor quantidade.”
Não acredito nessa ideia que tem sido repetida, penso que por pessoas ligadas ao lóbi. Cada vez se vai buscar mais fundo e a locais menos acessíveis: mares profundos e pretende-se ir ao Ártico. Mas se eu estiver errado, um dia assumirei.
Quanto ao representante da Quercus, se eu pudesse escolher também optaria por uma figura mais interessante. Temos de ter paciência. 🙂
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Mas então por que é que entrou a Marion?…
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