Ah, mas são verdes!…
A velha rábula da raposa e das uvas (que aquela não conseguia alcançar), veio-me à memória, ao ler estes títulos sobre a “inutilidade da ERC“.
Rigorosamente, não sei se a dita Entidade Reguladora será útil ou inútil. Não sei – nem discuto, agora – se essa (i)nutilidade já lhe seria , ou não, atribuida, antes. Agora, o que me parece muito pouco consistente é a crítica à sua alegada inutilidade, feita por quem era parte interessada , sobretudo, agora, quer dizer, depois de, sobre o caso, a ERC se ter pronunciado….
Se a alegação da referida inutilidade tivesse sido assumida, desde logo, antes da decisão, ainda vá que não vá. Agora, fica-nos sempre a ideia de que para a Directora do Público , a ERC só é inutil porque a sua decisão não tomou partido contra o Ministro!

O partido não tomou decisão contra o ministro. Os tentáculos partidários afogam no seu curso a democracia que começa na nascente de obediências da Assembleia da República. ERC, apenas um entre tantos afluentes epidémicamente contaminados.
GostarGostar
A única surpresa terá sido a ERC não ter multado o Público por ter incomodado o ministro Relvas que até teve a gentileza de telefonar à directora a ‘agradecer’…efusivamente (será esta a palavra?).
A lógica da argumentação deste post é a dos casamentos. Do tipo: ‘se alguém tem alguma coisa contra este casamento que o diga agora ou, entã,o cale-se para sempre’! Mas todos sabemos que apesar deste ‘sepulcral’ aviso as coisas nem sempre acabam bem…
GostarGostar
De facto, não se percebe o que esperava Bárbara Reis da comissão presidida pelo Carlos “Bela Gravata” Magno.
GostarGostar
isto não deve ficar assim. andam a brincar com as pessoas . Se o ministro é ilibado a jornalista tem de ser devidamente processada. Mas que porra de país é este?A jornalista porque não apresenta queixa no ministério Público? Não sei como o sr Engenheiro Belmiro sustenta aquela folha de couve !
GostarGostar
Como na moeda tambem na democracia há duas faces . democracia+corrupção .Não há democracia sem corrupção ainda que possa haver corrupção sem democracia . É esta a grande irracionalidade da democracia !…
Não sabe se é util ? Depende do ponto de vista … In casu foi util para o Relvas . Mais uma magnânima carlice
do dito que levava uma linda gravata oferecida pelo Relvas !…
GostarGostar
É claro que a ERC é útil.
Sempre dá para comprar magnas gravatas.
GostarGostar
O seu post aparenta ser correcto.
A avaliação da utilidade da ERC deve ser feita SÓ antes dos resultados da sua acção?
Não terá sido isso mesmo que esse tal Relvas fez quando apelou para essa entidade?
Claro que ele não sabia que a proveniência partidária dos respectivos membros se reflectiria nos resultados.
Era ele a não saber isso e V. Exª a fazer que também não sabia.
E já agora, vocês todos a fazer de nós parvos…
GostarGostar
a directora do Público Bárbara Reis foi salomónica:
« – A ERC, mais o apreciador de gravatas revelou em esplendou a sua inutilidade.»
os dois cães de fila do psd votaram a favor,os dois cães de fila do ps votaram contra o texto escrevinhado e votado com o seu voto de desempate pelo apreciador de gravatas
GostarGostar
Não está em causa a utilidade da ERC, o que está em causa é sua composição. Então, se a maioria dos “reguladores” foi nomeada pelo próprio Relvas que outra decisão seria de esperar ? Não foi por acaso que, quando Relvas se sentiu “apanhado”, o primeiro recurso a que deitou mão foi ir queixar-se à ERC onde gente
amiga não esquece que a remuneração extra que recebe no final de cada vez a deve ao Relvas.
GostarGostar
Acabem mas é com todas as entidades reguladoras seja do que fôr.
GostarGostar
De facto a partidarização da ERC não abona a seu favor e limita o seu trabalho. Não é a primeira nem a última vez que se fala da utilidade de órgãos destes. Mas estamos a falar de jornalismo. É preiso auto-regulação, como a que há dentro dos próprios media – não há melhor caso como a tomada de posição do conselho de redacção do Público -, mas também é preciso um regulador independente. Digo independente, porque este infelizmente não parece ser. É preciso, de facto, despartidarizar a ERC.
GostarGostar
Mas a ERC pronuncoiu-se?
GostarGostar
Alice Samora, supra,
“E já agora, vocês todos a fazer de nós parvos…” Já agora, se acha que estão a fazer de si parva, é lá consigo.
Mas, uma corecção: a lógica das nomeações para as entidades reguladoras, não tem a ver com a decisão ou a parcialidade ou imnparcialidade das decisões (das ditas entidades). Todas elas (e não só a ERC) são nomeadas por quem (tutela) tem tal incumbência e, por si só, esse facto não invalida que, em tese, não sejam imparciais. Se não são em concrarto, ou se o método d enoemação é errado (discussão que se prolonga há muito, sem consequências práticas), isso é outra conversa.
Já agora – I rest in my case – se é assim tão evidente a parcialidade e a inutilidade da dita ERC – admitamos que é! – porque é que isso não foi, desde logo, e em tempo oportuno, relevado pela parte que agora reclama de tal “inutilidade”?!
GostarGostar
nunca vi cuspir no prato onde come
GostarGostar
A utilidade da inutilidade, ou a inutilidade da utilidade ?
O nosso país infelizmente há cerca de 40 anos, mais coisa menos coisa, está cheio de coisas inúteis, incluindo naturalmente todos os políticos e entidades reguladoras e afins!!!.
GostarGostar
a utilidade destes Magnos é dar trabalho a um motorista, dar uso a um mercedes topo de gama e a mais intermináveis mordomias!
mas a seta vermelha vai subindo:http://margensdeerro.blogspot.pt/2012/06/portuguese-polls.html
GostarGostar
Regular objectivo da ERC : ilibar o poder. Chiquérrimo : um Magno como presidente…
GostarGostar