Reformas estruturais
9 Julho, 2012
A parte estrutural da despesa pública é a despesa com salários e Segurança Social. Toda a restante despesa pública resulta desta, directa ou indirectamente. Sem um forte corte nestas duas rubricas as restantes voltarão a crescer rapidamente.
MODELO restrito: Salários e Segurança Social . E se dinamizar as restantes variáveis para sustentar aquelas ?
(excluídas as “subidas” das taxas de impostos… não está excluída a subida de impostos por aumento do PIB..)
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desiludido,
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As pessoas preferem fazer parte do monstro em vez de serem dinamizadas para alimentar o monstro.
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“A parte estrutural da despesa pública é a despesa com salários e Segurança Social”.
Falso!
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Claro, cortes nos outros é fácil agora no meu é que não.
Assim se alimenta o monstro, é pena uns serem filhos dele outros apenas são seus escravos.
VIVA PORTUGAL
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leiam de Jorge de Sena ‘peregrinatio ad loca infecta’
são necessários 10% dos salários dos ‘picanços’.
4ª e 5ª ‘greve dos micróbios’ pelo aumento de salários, para evitar ‘luvas’
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Bem, olhe, caro JM, a coisa êh assim: se o estado lançar 100% de imposto sobre os subsídios de ferias dos privados, obtém uma receita permanente de cerca de 6,4 mil milhões. São uns 4 milhões de trabalhadores q auferem em media cerca de 800 euros x 2 meses = 6,4 mil milhões.
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fica com metade do défice resolvido… ou será q não?
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Fica aqui a pergunta ao caro JM a ver se a contabilidade assim posta de forma tão directa pode, em economia, dar resultados. A mim parece-me que cortes dessa natureza deprimem tanto a economia que as recitas serão muitíssimo maiores aquilo que os contabilistas do governo estimariam. Mas enfim.
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Rb
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http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/manuel-catarino/um-pais-sem-nada
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Em suma, subir impostos directos ou cortar salários êh quase a mesma coisa e redunda sempre numa recessão da economia. A curto prazo e a médio prazo.
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Para cortar nos salários a única medida que o governo pode fazer para obter um efeito nulo sobre a economia eh tomar medidas para baixar na mesma proporção os custos de contexto, isto eh as despesas das familias e empresas. Quer dizer, se se mantiver o nível de preços igual e baixar salários depressiona a economia, mas se os preços baixarem na mesma proporção já não causa efeitos depressivos. Refiro-me aos preços que tem impacto nos gastos, principalmente os importados. Combustível, electricidade, habitação, e meios de transporte. Estas rubricas devem representar 80% das despesas das famílias.
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Empobrecer o pais não pode significar cortar a procura interna de produtos nacionais através de salarios, mas sim tornar mais baratos os custos de contexto que fazem grande parte das despesas dos privados.
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Assim, se o governo quer baixar salarios, deve garantir primeiro que as despesas dos privados seguem a mesma linha. Os combustíveis e a electricidade deveriam também baixar. Para os fazer baixar deveria fomentar a concorrência REAl, mas sobretudo, lançar concessões para exploração de fontes alternativas viáveis, como seja a energia nuclear e no mesmo ritmo o carro eléctrico. Pode ainda promover a mudança radical o carro a gás. O Shale-gás. Os carros americanos dentro de 15 anos vão se deslocar a gás devido as reservas gigantescas que tem. E já estão a tonar medidas para substituir em grande escala a gasolina pelo gás.
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Eu sou partidário de que se devia abolir os impostos directos e aqueles sobre património. Substituir os directos por indirectos sobre o consumo efectivo na mesma proporção de receita. E substituir os do património por uma taxa sobre o património líquido, isto êh, sobre a situação liquida das famílias. Os imposto indirectos teriam duas taxas apenas. A normal e a sobre importações que devia ser maior.
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Abolir impostos directos, IRS e irc, fomenta o investimento e o consumo. Subir os impostos indirectos fomenta a diminuícao o consumo de importações.
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A abolição de IRS reverteria em salario. Cada pessoa passaria a ganhar mais 12% em Media. Só pagariam impostos as pessoas que consumissem. Quem obtiver rendimento e o poupar ou investir não paga imposto.
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Rb
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ricciardi,
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Qualquer ajustamento causa recessão. A diferença entre subir impostos e cortar na despesa é que subir impostos agrava os problemas estruturais do país e reduzir despesa resolve-os.
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Directo ao assunto. Assim é que é falar!
Daqui a dois ou três meses falar sobre o despedimento de 250 mil funcionários publicos deixará de ser tabú.
Daqui dois anos, com o Estado finalmente falido e sem crédito, vai-se aceitar rever as condições de atribuições de pensões e retirar pensões a quem nunca descontou.
Depois é esperar para o despedimento nessa altura não de 250 mil, mas de 400 mil funcionários publicos.
O Estado ficará entã finalmente esganado, o povo compreenderá que as repartições fechadas não faziam cá falta nenhuma, e os 400 mil despedidos já estarão a tratar da sua vidinha como fazem os outros milhões de portugueses.
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Era giro um médico dizer para o João Miranda a meio de uma cirurgia, quiçá um transplante (espero que não, obviamente):
– caro João Miranda, esta despesa que o está a operar, vai ser cortada exatamente neste momento! Passar bem!
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As reformas estruturais são a redução drástica da despesa superfula do estado e a redução da complexidade burocratismo do estado.
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As prioridades têm que ser essas reduções .
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Ribeiro
Contas da treta é de uma facilidade atroz.
Eu li o livreiro do ministro Álvaro, e antes acompanhava o blog, e tudo faz sentido em abstracto.
Depois quando se chega à realidade as coisas são algo diferentes, e os 400000 inúteis afinal em muitos casos até trabalham. Podiam produzir mais, claro, mas também nós podíamos estar a criar riqueza enquanto estamos aqui a comentar comentários.
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A demagogia é grátis, e se no caso de comentadores de blog ainda como o outro, para responsáveis politicos tem resultados arrasadores.
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Fincapé
Eu não sei se o JM tem filhos, mas podia acontecer o mesmo com a educação dos filhos, com os abonos, acabar com as licenças de paternidade.
Também podia fechar toda a tropa, se os marroquinos nos quiserem atacar que se lixe, ou se os piratas invadirem a costa.
A PSP e a GNR tb nao fazem falta, cada um compra umas armas (e até fomenta esse mercado) e defende-se.
O tribunais até estão a trabalhar mal, o melho é fechá-los, em casos extremos vamos a um tribunal alemão, que devem ser muito eficientes.
E a lista nao precisa de terminar aqui, na verdade pode sair tudo o Estado.
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JM , se me permite , ainda a propósito do monstro :
Não obstante os sucessivos escândalos , tudo recheado de camufladas incompetências , é agora necessário (M.Frasquilho) prolongar a agonia até às próximas eleições. Encher os bolsos e quem vier a seguir que se governe … Tudo isto perante a inconstitucional apatia de Cavaco Silva !…
PORTUGAL inviável ? Chegámos aonde chegámos e como chegámos…
É muito importante não esquecer que tudo isto começa com o P.M. Cavaco Silva . Convenceu os portugueses de que eram ricos mas produziu um País pobre …Perdemos a grande oportunidade que nunca tivemos na nossa História . E para nossa maior desgraça , reaparece como P.R. depois de uma primeira tentativa frustrada por Jorge Sampaio . Mas mesmo no seu primeiro mandato foi eleito por uma minoria de portugueses i.e. foram mais os eleitores que votaram para ele não ser eleito . Foi assim eleito num Sistema Eleitoral surrealista !…
Pactuou com Sócrates até ser reeleito . Só após a sua reeleição à tangente correu com Sócrates . Com o seu Pacto Socrático criou um PORTUGAL inviável !… Cavaco Silva continua a desrespeitar a C.R.P. .
Como dizia V.P.V. , foi a pior coisa que nos aconteceu nos últimos dois séculos …
E muito agradecido pela paciência em me lerem .
dixit
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Não quero fazer parte do Monstro nem quero ser dinamizado para alimentar o monstro .
Mas o Monstro não está nos Salários e Segurança Social se forem “purificados” …
JM , se me permite , ainda a propósito do monstro :
Não obstante os sucessivos escândalos , tudo recheado de camufladas incompetências , é agora necessário (M.Frasquilho) prolongar a agonia até às próximas eleições. Encher os bolsos e quem vier a seguir que se governe … Tudo isto perante a inconstitucional apatia de Cavaco Silva !…
PORTUGAL inviável ? Chegámos aonde chegámos e como chegámos…
É muito importante não esquecer que tudo isto começa com o P.M. Cavaco Silva . Convenceu os portugueses de que eram ricos mas produziu um País pobre …Perdemos a grande oportunidade que nunca tivemos na nossa História . E para nossa maior desgraça , reaparece como P.R. depois de uma primeira tentativa frustrada por Jorge Sampaio . Mas mesmo no seu primeiro mandato foi eleito por uma minoria de portugueses i.e. foram mais os eleitores que votaram para ele não ser eleito . Foi assim eleito num Sistema Eleitoral surrealista !…
Pactuou com Sócrates até ser reeleito . Só após a sua reeleição à tangente correu com Sócrates . Com o seu Pacto Socrático criou um PORTUGAL inviável !… Cavaco Silva continua a desrespeitar a C.R.P. .
Como dizia V.P.V. , foi a pior coisa que nos aconteceu nos últimos dois séculos …
E muito agradecido pela paciência em me lerem .
dixit
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Paulo, eu nunca disse que os funcionarios publicos não trabalham. Isso é uma frase ( tipo bloquista) que pretende enganar e não esclarecer a questão. Eu tenho trabalho em casa para dois ou três jardineiros, mas como não tenho dinheiro para os pagar não tenho nenhum. O Estado pode ter não dois mas trinta jardineiros para um jardim do tamanho do meu porque só os paga o com o meu dinheiro. É tão simples quanto isto. O resto são tretas e desculpas de quem quer iludir o problema. E o problema é: O ESTADO NAO TEM DINHEIRO PARA TER OITOCENTOS MIL FUNCIONARIOS, E MAIS TARDE OU MAIS CEDO VAI TER QUE DESPEDIR METADE DELES. Não é uma questão de moral, ou de ética ou de justiça social. É uma questão económica.
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Aqui podem ver-se dados muito interessantes. Também trás dados da pátria do hiperliberalismo:
http://resistir.info/e_rosa/custos_saude_portugal.html
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“… traz…”, obviamente!
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Caro João Miranda,
Não desfanzendo, os seus posts são aqueles que, dentro da torrente que aqui se publicam, me fazem parar e ler. Não da forma sucinta com que aqui expõe esta matéria, escrevi o seguinte no meu post “Orçamento e Equidades” em Outubro do ano passado e que, perdoe-me o provincianismo, mereceu comentário de João Cantiga Esteves :-):
…
“Mas, basta perscrutar um Orçamento de Estado, para saltar à vista aqueles que são os maiores sorvedouros de dinheiros públicos. Torna-se evidente onde reside o maior potencial para cortes, e que é transversal a toda a função pública, incluindo essas suas entidades satélite. Eis as duas maiores rúbricas da chamada Despesa Corrente do Estado: “Despesas com Pessoal” e “Prestações Sociais”. Ou seja, salários dos funcionários públicos e pensões de reforma (entre outras). No OE de 2011 estas foram orçamentadas em €19,3 biliões e €37,8 biliões, respectivamente. Ora tal corresponde a cerca de 75% (!) dos €75,8 biliões da Despesa Corrente.
Portanto, se estamos a falar em cortes de despesa, se é isto que temos vindo impacientemente a exigir a este governo, então não há simplesmente forma de contornar estas duas rúbricas. É dos salários dos funcionários públicos e reformas que estamos a falar. A única forma que o Estado tem replicar o mesmo efeito no sector privado é, já adivinharam, através de mais um aumento de imposto “extraordinário” – precisamente aquilo que tanto criticámos ao longo dos últimos meses. É o sector público, e não o privado, que precisa de emagrecer.
Portanto, não é uma questão se deve cortar-se no público ou no privado. A questão é onde, e como, cortar no público. Também aqui, cortes podem ser feitos de duas formas fundamentais. Uma é mais recomendável a prazo, embora no imediato seja de mais difícil implementação, assim como menos eficaz em reduzir custos – vou chamar-lhe “Corte Vertical”. Outra, sendo menos eficaz a prazo (e até mesmo inconsequente!), é politicamente mais implementável, tendo efeitos mais imediatos – vou chamar-lhe “Corte Horizontal”.
…
(continua aqui: http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/10/20/orcamentos-e-equidades/)
Bem haja,
O Autor
PS: vou deixar este comentário no post do Rui A. que lhe faz referência
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Autor
Posted 10 Julho, 2012 at 08:24 | Permalink
Você escreve:
«É dos salários dos funcionários públicos e reformas que estamos a falar.»
Obviameste, está a referir-se apenas às reformas dos funcionários públicos…
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Nuno,
Refiro-me a apenas e só aquilo que saia dos bolsos do Estado. O espírito do post é esse. Esta demagogia da “equidade”, esta interpretação criativa do Artº 13 da Constituição, leva muitos a acreditar que a ação deve ser “repartida” entre público e privado. Quando sabemos que o problema do nosso país é o tamanho do Estado (já para não falar da sua esfera de influência, mas é outro tema). Portanto, nessa frase apenas se quer dizer, se temos de reduzir “A” e se existem duas rubricas que representam 75% de “A”, então não há forma de as ignorarmos. “A” é a despesa corrente do Estado.
Muito obrigado pela leitura. Subscreva e partilhe. 🙂
O Autor
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