Quem, como eu e a generalidade dos portugueses, não percebe nada de Finanças nem consta que tenha biblioteca e ouve repetidamente dizer, ao fim de um ano de inauditos sacrifícios, desemprego, miséria e fome, que “estamos no bom caminho”, acabando por descobrir que afinal, em Março, a dívida pública portuguesa cresceu mais 26 mil milhões em relação a Março de 2011 (reinava então Sócrates, cognominado pelo actual Governo de “o Gastador”), perguntar-se-á legitimamente onde irá dar o “bom caminho”.
Mas talvez, quem sabe?, seja assim que se combate a dívida, aumentando a dívida. Como o desemprego se combate facilitando e embaratecendo os despedimentos e destruindo emprego.
Dir-se-á que nem eu nem os portugueses mais pobres cuja existência tem sido imolada no altar da dívida, somos economistas, do mesmo modo que o menino que não conseguiu ver a fatiota invisível do Rei e gritou “O Rei vai nu” não era, obviamente, alfaiate. Mas quem escute as homilias diárias dos alfaiates da política de austeridade demonstrando, mediante equações só acessíveis a pessoas inteligentíssimas e com vastas bibliotecas, que “não há alternativa”, esperaria ver o Rei, já não digo com sapatos novos, mas ao menos um pouco mais apresentáveis do que há um ano.
Sobretudo depois de, em Janeiro, o alfaiate-mor ter anunciado no Parlamento que 2012 seria o “ano de viragem económica para o país”.
Agora basta deixar de pagar as PPPs para a despesa reduzir ainda mais. Se for preciso receita pode-se ainda nacionalizar alguns bancos e seguradoras. Assim rapidamente teremos um défice zero. Nessa altura poderemos deixar de pagar o serviço da dívida, passando a um superavit!
É um milagre!!!
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Agora imagine que não eram apenas os 20% de empresas a pagar irc e as restantes, estranhamente, nem dão lucro, nem fecham as portas…
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Imagine que os trabalhadores por conta própria não declaravam todos o ordenado mínimo, apesar dos bmw’s e dos audi’s…
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Nunca haverá corte da despesa suficiente pois o problema é de falta de receita. Não é impostos mais altos que faz falta. É mais gente a pagá-los.
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Não concorda, pois não, joão?. . . . . .
O número de automóveis em circulação tem diminuído com o aumento do preço dos combustíveis? Se tem, isso provocou um aumento da oferta de transportes públicos, ou tudo vai voltar ao mesmo na primeira oportunidade? Com os impostos e o défice é a mesma coisa.
“Normalmente em Julho de cada ano, a diocese questiona as escolas privadas sobre o número de aulas previstas e indica então a pessoa da sua confiança.” É isto aceitável nos tempos que correm? http://psicanalises.blogspot.pt/
Se mais gente pagar mais ou os mesmos impostos o nosso “querido estado” arranja forma de gastá-lo e continuamos na mesma com o défice.Essa história repete-se e repete-se e volta a repetir-se. E sempre que ele gasta mais do que recebe a culpa é dos contribuintes que ou pagam pouco ou fogem aos impostos.
Ora repita lá outra vez……..
@Tiradentes:
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portanto, a solução é o salve-se quem puder, fugir o mais possível e deixar isso dos impostos para os tansos que têm mesmo de pagar.
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A sua opinião é reveladora….
O João Miranda está cada vez mais.
Explico:
João Miranda está cada vez mais barroco, mais rococó, mais gongórico, mais alquimista, mais obscurecedor.
Mas isso é o menos grave; apenas uma questão de estilo, embora desagradável.
O pior é que, quanto à substância, o João Miranda parece estar cada vez mais estatista, mais passista, mais gasparista, mais alvarista, mais keynesiano.
É demais!…
“Défice está a baixar com descida da receita fiscal”
Há aí uma relação de proporcionalidade directa?
Ou trata-se apenas do chamado coeficiente de demagogia implícita.
Estavam à espera do quê?
Isto é só para se perceber que o dinheiro que por aí circulava era emprestado e não nos pertencia. Agora que não há dinheiro não há “mama”.
Entretanto…os que produzem verdadeiramente “valores” e que não dependem do Estado, se este não lhes agradar com as suas medidas, não são obrigados a trabalhar e produzir aqui.
O Estado não produz riqueza; distribui! (mas para isso é necessário que alguém a produza)
Vê-se neste post uma insanável cisão no movimento ultraliberal tuga (MUT). João Miranda, um lídimo representante, é quase acusado de ser “comunista”. Vejam lá se se entendem para poderem partilhar o táxi.
Quanto ao resto, o PPC faz bem o trabalhinho quase sozinho.
Duas “boas” mentiras.
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Opinião
Manuel António Pina
in jornal de noticias
O fato novo do Rei
Quem, como eu e a generalidade dos portugueses, não percebe nada de Finanças nem consta que tenha biblioteca e ouve repetidamente dizer, ao fim de um ano de inauditos sacrifícios, desemprego, miséria e fome, que “estamos no bom caminho”, acabando por descobrir que afinal, em Março, a dívida pública portuguesa cresceu mais 26 mil milhões em relação a Março de 2011 (reinava então Sócrates, cognominado pelo actual Governo de “o Gastador”), perguntar-se-á legitimamente onde irá dar o “bom caminho”.
Mas talvez, quem sabe?, seja assim que se combate a dívida, aumentando a dívida. Como o desemprego se combate facilitando e embaratecendo os despedimentos e destruindo emprego.
Dir-se-á que nem eu nem os portugueses mais pobres cuja existência tem sido imolada no altar da dívida, somos economistas, do mesmo modo que o menino que não conseguiu ver a fatiota invisível do Rei e gritou “O Rei vai nu” não era, obviamente, alfaiate. Mas quem escute as homilias diárias dos alfaiates da política de austeridade demonstrando, mediante equações só acessíveis a pessoas inteligentíssimas e com vastas bibliotecas, que “não há alternativa”, esperaria ver o Rei, já não digo com sapatos novos, mas ao menos um pouco mais apresentáveis do que há um ano.
Sobretudo depois de, em Janeiro, o alfaiate-mor ter anunciado no Parlamento que 2012 seria o “ano de viragem económica para o país”.
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Com o dinheiro dos outros é fácil.
Agora basta deixar de pagar as PPPs para a despesa reduzir ainda mais. Se for preciso receita pode-se ainda nacionalizar alguns bancos e seguradoras. Assim rapidamente teremos um défice zero. Nessa altura poderemos deixar de pagar o serviço da dívida, passando a um superavit!
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É um milagre!!!
.
Agora imagine que não eram apenas os 20% de empresas a pagar irc e as restantes, estranhamente, nem dão lucro, nem fecham as portas…
.
Imagine que os trabalhadores por conta própria não declaravam todos o ordenado mínimo, apesar dos bmw’s e dos audi’s…
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Nunca haverá corte da despesa suficiente pois o problema é de falta de receita. Não é impostos mais altos que faz falta. É mais gente a pagá-los.
.
Não concorda, pois não, joão?. . . . . .
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O número de automóveis em circulação tem diminuído com o aumento do preço dos combustíveis? Se tem, isso provocou um aumento da oferta de transportes públicos, ou tudo vai voltar ao mesmo na primeira oportunidade? Com os impostos e o défice é a mesma coisa.
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óptimo joão miranda, sendo assim éaltura de cortar os impostos, já que estes para nada servem
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“Normalmente em Julho de cada ano, a diocese questiona as escolas privadas sobre o número de aulas previstas e indica então a pessoa da sua confiança.” É isto aceitável nos tempos que correm? http://psicanalises.blogspot.pt/
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Se mais gente pagar mais ou os mesmos impostos o nosso “querido estado” arranja forma de gastá-lo e continuamos na mesma com o défice.Essa história repete-se e repete-se e volta a repetir-se. E sempre que ele gasta mais do que recebe a culpa é dos contribuintes que ou pagam pouco ou fogem aos impostos.
Ora repita lá outra vez……..
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Tiradentes:
Eu sou dos tais que pagam. Tudo.
E tu?
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@Tiradentes:
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portanto, a solução é o salve-se quem puder, fugir o mais possível e deixar isso dos impostos para os tansos que têm mesmo de pagar.
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A sua opinião é reveladora….
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O que o Pina escreve (lica at 10:08) é bem verdade.
Cada vez há mais alfaiatarias da política.
A Lusófona até tem um pronto-a-vestir.
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O João Miranda está cada vez mais.
Explico:
João Miranda está cada vez mais barroco, mais rococó, mais gongórico, mais alquimista, mais obscurecedor.
Mas isso é o menos grave; apenas uma questão de estilo, embora desagradável.
O pior é que, quanto à substância, o João Miranda parece estar cada vez mais estatista, mais passista, mais gasparista, mais alvarista, mais keynesiano.
É demais!…
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“Défice está a baixar com descida da receita fiscal”
Há aí uma relação de proporcionalidade directa?
Ou trata-se apenas do chamado coeficiente de demagogia implícita.
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Onde está a Matemática do João Miranda ?
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Faltou o link para as duas boas notícias…
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Estavam à espera do quê?
Isto é só para se perceber que o dinheiro que por aí circulava era emprestado e não nos pertencia. Agora que não há dinheiro não há “mama”.
Entretanto…os que produzem verdadeiramente “valores” e que não dependem do Estado, se este não lhes agradar com as suas medidas, não são obrigados a trabalhar e produzir aqui.
O Estado não produz riqueza; distribui! (mas para isso é necessário que alguém a produza)
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Vê-se neste post uma insanável cisão no movimento ultraliberal tuga (MUT). João Miranda, um lídimo representante, é quase acusado de ser “comunista”. Vejam lá se se entendem para poderem partilhar o táxi.
Quanto ao resto, o PPC faz bem o trabalhinho quase sozinho.
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