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Duas boas notícias

24 Julho, 2012

Défice está a baixar com descida da receita fiscal.

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  1. Portela Menos 1 permalink
    24 Julho, 2012 10:03

    Duas “boas” mentiras.

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  2. lica permalink
    24 Julho, 2012 10:08

    Opinião

    Manuel António Pina
    in jornal de noticias

    O fato novo do Rei

    Quem, como eu e a generalidade dos portugueses, não percebe nada de Finanças nem consta que tenha biblioteca e ouve repetidamente dizer, ao fim de um ano de inauditos sacrifícios, desemprego, miséria e fome, que “estamos no bom caminho”, acabando por descobrir que afinal, em Março, a dívida pública portuguesa cresceu mais 26 mil milhões em relação a Março de 2011 (reinava então Sócrates, cognominado pelo actual Governo de “o Gastador”), perguntar-se-á legitimamente onde irá dar o “bom caminho”.

    Mas talvez, quem sabe?, seja assim que se combate a dívida, aumentando a dívida. Como o desemprego se combate facilitando e embaratecendo os despedimentos e destruindo emprego.

    Dir-se-á que nem eu nem os portugueses mais pobres cuja existência tem sido imolada no altar da dívida, somos economistas, do mesmo modo que o menino que não conseguiu ver a fatiota invisível do Rei e gritou “O Rei vai nu” não era, obviamente, alfaiate. Mas quem escute as homilias diárias dos alfaiates da política de austeridade demonstrando, mediante equações só acessíveis a pessoas inteligentíssimas e com vastas bibliotecas, que “não há alternativa”, esperaria ver o Rei, já não digo com sapatos novos, mas ao menos um pouco mais apresentáveis do que há um ano.

    Sobretudo depois de, em Janeiro, o alfaiate-mor ter anunciado no Parlamento que 2012 seria o “ano de viragem económica para o país”.

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  3. 24 Julho, 2012 10:12

    Com o dinheiro dos outros é fácil.

    Agora basta deixar de pagar as PPPs para a despesa reduzir ainda mais. Se for preciso receita pode-se ainda nacionalizar alguns bancos e seguradoras. Assim rapidamente teremos um défice zero. Nessa altura poderemos deixar de pagar o serviço da dívida, passando a um superavit!

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  4. 24 Julho, 2012 10:17

    É um milagre!!!
    .
    Agora imagine que não eram apenas os 20% de empresas a pagar irc e as restantes, estranhamente, nem dão lucro, nem fecham as portas…
    .
    Imagine que os trabalhadores por conta própria não declaravam todos o ordenado mínimo, apesar dos bmw’s e dos audi’s…
    .
    .
    Nunca haverá corte da despesa suficiente pois o problema é de falta de receita. Não é impostos mais altos que faz falta. É mais gente a pagá-los.
    .
    Não concorda, pois não, joão?. . . . . .

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  5. Trinta e três permalink
    24 Julho, 2012 10:34

    O número de automóveis em circulação tem diminuído com o aumento do preço dos combustíveis? Se tem, isso provocou um aumento da oferta de transportes públicos, ou tudo vai voltar ao mesmo na primeira oportunidade? Com os impostos e o défice é a mesma coisa.

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  6. jamé permalink
    24 Julho, 2012 10:36

    óptimo joão miranda, sendo assim éaltura de cortar os impostos, já que estes para nada servem

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  7. trill permalink
    24 Julho, 2012 10:44

    “Normalmente em Julho de cada ano, a diocese questiona as escolas privadas sobre o número de aulas previstas e indica então a pessoa da sua confiança.” É isto aceitável nos tempos que correm? http://psicanalises.blogspot.pt/

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  8. Tiradentes permalink
    24 Julho, 2012 10:48

    Se mais gente pagar mais ou os mesmos impostos o nosso “querido estado” arranja forma de gastá-lo e continuamos na mesma com o défice.Essa história repete-se e repete-se e volta a repetir-se. E sempre que ele gasta mais do que recebe a culpa é dos contribuintes que ou pagam pouco ou fogem aos impostos.
    Ora repita lá outra vez……..

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  9. Cáustico permalink
    24 Julho, 2012 10:57

    Tiradentes:
    Eu sou dos tais que pagam. Tudo.
    E tu?

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  10. 24 Julho, 2012 11:09

    @Tiradentes:
    .
    portanto, a solução é o salve-se quem puder, fugir o mais possível e deixar isso dos impostos para os tansos que têm mesmo de pagar.
    .
    A sua opinião é reveladora….

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  11. piscoiso permalink
    24 Julho, 2012 11:16

    O que o Pina escreve (lica at 10:08) é bem verdade.
    Cada vez há mais alfaiatarias da política.
    A Lusófona até tem um pronto-a-vestir.

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  12. PiErre permalink
    24 Julho, 2012 12:34

    O João Miranda está cada vez mais.
    Explico:
    João Miranda está cada vez mais barroco, mais rococó, mais gongórico, mais alquimista, mais obscurecedor.
    Mas isso é o menos grave; apenas uma questão de estilo, embora desagradável.
    O pior é que, quanto à substância, o João Miranda parece estar cada vez mais estatista, mais passista, mais gasparista, mais alvarista, mais keynesiano.
    É demais!…

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  13. Cáustico permalink
    24 Julho, 2012 13:03

    “Défice está a baixar com descida da receita fiscal”
    Há aí uma relação de proporcionalidade directa?
    Ou trata-se apenas do chamado coeficiente de demagogia implícita.

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  14. desiludido permalink
    24 Julho, 2012 15:45

    Onde está a Matemática do João Miranda ?

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  15. blitzkrieg permalink
    24 Julho, 2012 21:08

    Faltou o link para as duas boas notícias…

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  16. 24 Julho, 2012 23:28

    Estavam à espera do quê?
    Isto é só para se perceber que o dinheiro que por aí circulava era emprestado e não nos pertencia. Agora que não há dinheiro não há “mama”.
    Entretanto…os que produzem verdadeiramente “valores” e que não dependem do Estado, se este não lhes agradar com as suas medidas, não são obrigados a trabalhar e produzir aqui.
    O Estado não produz riqueza; distribui! (mas para isso é necessário que alguém a produza)

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  17. Fincapé permalink
    25 Julho, 2012 00:23

    Vê-se neste post uma insanável cisão no movimento ultraliberal tuga (MUT). João Miranda, um lídimo representante, é quase acusado de ser “comunista”. Vejam lá se se entendem para poderem partilhar o táxi.
    Quanto ao resto, o PPC faz bem o trabalhinho quase sozinho.

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