Build it, they will come
Projecto do Roquete no Alqueva previa 7 hóteis, 4 campos de golfe, 2 marinas, 1000 milhões de euros e 2000 hectares no meio do nada. A principal mais valia do projecto parece ser a existência de uma albufeira e de água abundante para regar campos de golfe. É uma espécie de Tróia sem mar nem praia ou de mini Las Vegas sem casinos. O projecto tinha os diversos elementos desenvolvimentistas de outros empreendimentos no Alentejo (Sines, aeroporto de Beja, Alqueva). Estes projectos têm em comum a ideia de que a melhor forma de desenvolver a região é criando oferta para uma procura que não existe na esperança que a oferta gere a procura.
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Até ao momento foram gastos no projecto Roquete cerca de 30 milhões de euros, dos quais cerca de 7,5 milhões são do QREN e uma parte será da banca. Ao fim de vários anos a prometer maravilhas, conseguiram fazer um campo de golfe totalmente inútil uma vez que o hotel ficou por construir.
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Um empresário que se propunha gastar 1000 milhões de euros pára tudo antes de investir 3% desse valor alegando que não está interessado em em arriscar o seu próprio dinheiro e que quem deve arriscar deve ser a banca. Felizmente, a banca está ela própria confrontada com as suas próprias limitações pelo que este tipo de loucuras deixaram de ser possíveis. Note-se que o empresário abandona o projecto a partir do momento em que a CGD lhe exige garantias pessoais, não se dando sequer ao trabalho de procurar outros financiadores, provavelmente por ter consciência que só um banco politizado é que lhe ofereceria um empréstimo nas condições que ele quer.
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Estes empreendimentos foram alimentados pela bolha de crédito que rebentou em 2008. A bolha de crédito rebentou a partir do momento em que o mercado percebeu que os diversos projectos que existiam no mundo nunca seriam capazes de gerar recursos suficientes para pagar os empréstimos que os sustentavam.
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Por cá estamos sempre atrasados em relação à realidade pelo que só 4 anos após o rebentar da bolha de crédito é que estamos a ajustar os projectos existentes ao crédito disponível. Mas está a ser difícil. Os mesmos que se queixam que o crédito não chega às empresas querem que todos os projectos mediáticos e megalómanos tenham crédito. Dado que a poupança não é infinita, o crédito também não é infinito pelo que os bancos terão que fazer escolhas.
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O que nos leva à questão fundamental: os PINs são projectos políticos que servem interesses partidários e figuras bem relacionadas. Desviam crédito e fundos do QREN de empresas funcionais e com provas dadas para projectos que não conseguem desenvolver-se por si próprios. Não é por acaso que muitos destes projectos têm uma componente megalómana. A megalomania não seria possível fora dos negócios politizados e até serve como um elemento de marketing junto da classe política e jornalística.
“…criando oferta para uma procura que não existe na esperança que a oferta gere a procura.” e está tudo dito. Por estas e por outras da mesma dimensão, é que este país tem uma universo económico e empresarial tão deficiente.
Os projectos em Portugal não o são na essência, são vontades de ganhar dinheiro de forma fácil e despreocupada.
E como o João diz e com toda a razão: “Desviam crédito e fundos do QREN de empresas funcionais e com provas dadas para projectos que não conseguem desenvolver-se por si próprios.”
Há que meter mão neste “chico-espertismo”.
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Muito bem escrito. Parabéns.
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Muito lúcido o artigo.
Parabéns ao autor!
Um abraço da Finlândia
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Muito bem dito. Se o projecto é tão bom, tão bom, esendo o Roquette um ex-banqueiro bem conhecido no mercado, porque é que não apareceram logo “centenas” de bancos para ficar com o negócio da CGD?
Está visto. A troica acabou com a mama. Habituem-se.
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Calma, Kalma, Karma…
Chame-se o Vara ou o Sócrates,
resolvem tudo num instante.
Ou em última instância, Barroso, DurãoB.
A bem do regime.
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É o “crony capitalismo” levado ao extremo pelo “chico esperto” socrates a estrebuchar, por via da realidade que acaba por se impor mais tarde ou mais cedo .
Digo estrebuchar e não acabar porque só acabará quando as leis forem simples , claras e iguais para todos , o que em Portugal está muito longe de ser a realidade.
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Bashar-Nero al-Assad
Quem suporta ser Presidente de um país devastado, as 2 principais cidades em ruínas, 100 000 mortos da guerra civil, 1 milhão de emigrados *per cause*, e o ódio da maioria da população? Só um doido . . .
Espero que esteja já, à semelhança de Nero perante Roma ardendo, compondo uma ode, melhor dizendo, escrevendo o *libretto* da ópera monumental, Wagneriana, tão ao gosto dos Nazis, sobre a catástrofe que provocou. No seguimento da sua mensagem ao generais do regime: Aleppo já está a arder?. Como consta Hitler ter perguntado quanto a Paris.
Realmente estamos a presenciar a loucura de um político na sua vertente mais execrável, na sua evidencia mais tétrica!
E há quem lhe defenda o vezo !
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Um empresário que se propunha gastar 1000 milhões de euros pára tudo antes de investir 3% desse valor alegando que não está interessado em arriscar o seu próprio dinheiro e que quem deve arriscar deve ser a banca. Felizmente, a banca está ela própria confrontada com as suas próprias limitações pelo que este tipo de loucuras deixaram de ser possíveis. JM
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Um dia destes esperamos um post deste craneo privilegiado (que é JM para analiçar bem fino a historieta de como entao nao o que parece ser que é e que nao a banca (portguesa) nao era como parece deduzirse do post presente, tao, tao pelo contrario tao pouco eficiente como pode ser que a dia de hoje esteja falida o tal parece indicar porque senao nao houvesse recurrido aos dinheiritos dos empréstimos da FMI…
Tudo esto esperamos de esse craneo privilegiado num dia certeiro. Até poderia ser trocado por uma consistente piada. Nao há melhor para afujentar certos medos pessoais que o de tocar em certos temas que queimam que pelo humor (tintado de british ou IUSEI tanto dá) . Que em sendo uma boa piada nao se poder fazer ascos a coisa. Tudo valeria para ameniçar o dia. Unha manhá de um verao intranscendente qualquer…
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Eu tenho um sonho: perceber o que o sr. neotonto escreve…
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O sr. Miranda é um visionário!
Só se deve dar dinheiro QREN para empresas com provas dadas (talvez uma ou duas alemãs!).
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Depois tem mais ideias brilhantes.
“o empresário nao quer assumir o risco com capitais próprios”. Aí não!, então de quem é o terreno? E acha assim tão esquisito pedir dinheiro para fazer um hotel e dar esse imóvel como garantia? Sabe como é que milhões de portugueses compraram casas, à mesma CGD? Não sabe que o spread oferecido era a considerar o risco? E logo a CGD, que financia ventoinhas nos EUA à EDP (se calhar é com garantias pessoais do Mexia!)
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Depois tem destes dislates interessantes, de comparar com Tróia ou Las Vegas como se fossem o fim do mundo. Quem dera que fosse uma Las Vegas!
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Abdicar do turismo numa zona como aquela, depois de se construir o Alqueva, é que é triste. E se não for com projectos destes mais ano menos ano vai ser com barracaria e mamarrachos que depois só um sismo é que pode resolver.
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Post muito oportuno e acutilante, com marca JM, forte abraço, jmm
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Estou muito mais preocupado com outro problema: temos um Alqueva. Que vamos fazer com ele?
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“Até ao momento foram gastos no projecto Roquete cerca de 30 milhões de euros, dos quais cerca de 7,5 milhões são do QREN e uma parte será da banca.
“Um empresário que se propunha gastar 1000 milhões de euros pára tudo antes de investir 3% desse valor alegando que não está interessado em em arriscar o seu próprio dinheiro e que quem deve arriscar deve ser a banca.”
“Note-se que o empresário abandona o projecto a partir do momento em que a CGD lhe exige garantias pessoais, não se dando sequer ao trabalho de procurar outros financiadores, provavelmente por ter consciência que só um banco politizado é que lhe ofereceria um empréstimo nas condições que ele quer.”
Obviamente que, uma parte substancial dessa parte que falta, tirando Qren e uma “parte da banca”, é do empresário que não assume risco… Fica mal omitir.
Mais, o empresário nunca se propôs gastar €1B… O projecto era de €1B… Bem diferente.
Para alguém que fala com esse à vontade sobre a banca portuguesa, deveria saber que a banca portuguesa exige quase sempre avales ao ultimate beneficial owners… Deveria saber que a responsabilidade limitada (atingida através de sociedades comerciais e que é constatemente subvertida pela exigência de avales dos accionistas que são pessoas singulares) foi uma das grandes descobertas da sociedade moderna. Muito provavelmente, os avales estavam lá desde o dia 1… Aliás, como estão em quase todos os financiamentos de empresas em Portugal – e desde sempre e não só desde a “bolha”. Ridiculo é o facto dos bancos portugueses subverterem a lógica de risco na intermediação financeira que fazem, exigindo financiamentos em que eles próprios, não têm risco algum, cobrando juros por esse risco inexistente…
Esquecer-se do BPI para poder por só a CGD é no mínimo falacioso. Tenho pena que se escrevam destas atoardas neste bolg, pelo qual tenho imenso respeito.
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«A megalomania não seria possível fora dos negócios politizados e até serve como um elemento de marketing junto da classe política e jornalística». E então num país de parolos … Bom post !
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Luís,
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Os bancos fazem a sua avaliação de risco e se não estão interessados não entram. Quem acha que é bom negócio que entre e que fique com os lucros.
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A razão pela qual a banca pede garantias pessoais é simples: as empresas estão descapitalizadas e os empresários querem investir com o dinheiro dos outros. Perante isso, quando o projecto falha, a banca arrisca-se a ficar com massa falida de valor inferior ao empréstimo. A banca tem então duas alternativas, ou pede garantias pessoais, ou não empresta.
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O negócio bancário é um negócio de baixo risco. A experiência que tivemos com a crise financeira devia ser suficiente para se perceber que é indesejável que os bancos incorram em riscos que não têm capacidade de suportar. Pelos vistos não se aprendeu nada. Querem uma banca que arrisca e empresários que metem o mínimo nos negócios.
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Já esqueceram o Project Finance de José Roquete para o Sporting? Aquilo deu em quê? Num clube falido.
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Não se preocupem! Com um projecto tão atrativo não faltarão bancos a disponibilizar-se para financiar!
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O que está aqui em causa são duas coisas:
1ª A CGD exigiu garantias reais ao dr Roquete e este não as quiz, ou não pôde, dar; a CGD legitimamante não lhe emprestou o dinheiro.
2ª Estes tres projectos que apareceram recentemente nos media, seriam tanto quanto julgo saber, todos financiados pela CGD. Quer dizer, os empresarios apresentaram projectos de milhares de milhões de euros, e o governo anterior mandava a CGD emprestar o dinheiro para cobrir o que faltava depois do dinheiro do QREN. Era a banca do “povo” e servia para tudo, até para safar os empresários do regime socretino da falencia, como aconteceu com o comendador Berardo, ou com o sr Fino!
E entre 2006 e 2011 o estado/accionista, quer dizer nós os contribuintes, teve de meter mais de 10000 milhões de euros na CGD para pagar os “investimentos” dos amigos do Vara e do Socrates. E depois admiram-se de não haver para os 13º e 14º mês!
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E entre 2006 e 2011 o estado/accionista, quer dizer nós os contribuintes, teve de meter mais de 10000 milhões de euros na CGD para pagar os “investimentos” dos amigos do Vara e do Socrates. E depois admiram-se de não haver para os 13º e 14º mês!
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Bem entendido. Tem que ser e vir da boca do AC da SIlveira e nao do ·craneo privilegiado· para sabernos o que se passou entanto em Portugal com a banca.
Dá para comprender que o AC Silveira referese a “uma parte significativa da banca” porque nao tem um pensamento -completamente -aberto para ampliar algo mais os seus razoamentos para a “totalidade” da banca. Mas ainda assim… E tinhas que ser tú AC da Silveira, meu filho…
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Para o JM e para o ac silveira lerem antes de escreverem coisinhas.Acho que este senhor diz tudo.Depois Ac Silveira e JM, digam o que pensam
http://economico.sapo.pt/noticias/as-empresas-a-viabilidade-e-as-exportacoes_150009.html
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Btw,outro artigo , neste caso do camilo lourenço.Realmente não é que os clientes nao deem garantias.Os bancos e que nao aplicam o dinheiro.É por estas e por outras que depois admiram que os precs aconteçam
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=572153
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Não sei se o João Miranda percebe que, na resposta que deu ao comentador Luís, acabou por passar um atestado de incompetência à banca.
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Ser é ser percebido. Esta é a primeira condição da exstência. Este governo não se percebe, logo este governo não existe.
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já dizia ou outro “Mais vale 1000 projectos de 1 milhão que 1 projecto de 1000 milhões”
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O neotonto tem de cortar no bagaço, porque não conseguimos perceber o que ele escreve; tem a voz entaramelada! tonto, vai curar a camada pá!
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http://infamias-karocha.blogspot.pt/
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Não é por acaso, não é mesmo por acaso que no lançamento da primeira pedra lá estava presente o Sócrates grande promotor da divida publica que-não-é-para-pagar-os-nossos-netos-que se f#%&.
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há muito tempo que não lia tanto “liberal” contra um capitalista e a favor da banca pública! alguma coisa está a mudar?talvez não: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=572201
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Sr. Cardoso, o Sporting está tão falido quanto os outros. Só não tem tanta “liquidez” como a concorrência porque não lava mais branco. Nem de pó branco, nem de carne branca.
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O negócio do Roquette era outra “PPP”. Quanto ao Alqueva, se a zona tiver tanto interesse turístico como se apregoa (repare-se como outras albufeiras do Alentejo têm empreendimentos turísticos para os quais não foi preciso PIN algum, e onde estagiaram recentemente equipas de remo presentes nos jogos olímpicos) certamente aparecerão investidores dispostos a investir naquela zona.
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Muito bom: na mouche no que respeita à definição dessa estranha e absurda figura, usada e abusada pelo Estado central (e centralista) e suas clientelas, denominada PIN.
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Convirá lembrar que as expropriações de terras para a construção da barragem foram feitas tendo por base que esta se destinava a rega, não a campos de golfe e turismo de luxo.
O Estado faz a expropriação a preços baixos, depois aprova os projectos dos mesmos de sempre, os quais não só não foram expropriados como viram as suas propriedades multiplicarem o valor.
De caminho, aprovaram um aeroporto mesmo ali ao pé.
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Parece que o erro foi não conseguir o aval do estado para a cgd ver o risco com outros olhos. Bom post. Viva o el compromisso Portugal!
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A tacanhez lusitana expressa na tão danosa “comunicação social” , em particular , um “artigo de opinião” do M.D. Director-Adjunto do Correio da Manhã (“O dinheiro dos outros” –Eduardo Damaso) .Na verdade , bem pelo contrário , p.e. o grande mas infelizmente não único êrro de P.P.C.foi não ter logo promovido a constituição de um Banco de Fomento (para utilizar o dinheiro dos outros…) a par de uma Sociedade de Seguro de Crédito .
Mas sobretudo depois dos contratos leoninos feitos pelo Estado com as P.P.P. e quejandos , onde , após a corrupção , os decisores estatais aparecem nas Administrações das empresas beneficiadas . Tudo não criminalizado !… Dois grandes projectos (Abrantes e Reguengos de Monsaraz) , aliás , relativamente a dois empresários objectiva e subjectivamente diferentes , foram agora abandonados não obstante os milhões de euros já gastos !… Desconhecemos os projectos e portanto não sabemos se existe ou não uma viabilidade económico-financeira , e muito menos os seus tão necessários beneficios sociais , mas apenas se analisa o que lhe está objectivamente subjacente .
Um capitalista , sobretudo numa economia de mercado , aplica legitimamente e sem riscos , os seus capitais e em proveito próprio e do Estado… Não é contudo legitimo exigir-lhe que sobretudo com riscos aplique os seus capitais , havendo elevados beneficios sociais ora tragicamente inexistentes e de que tanto carecemos .
E a racionalidadce económica versus um necessário e urgente crescimento económico , aconselha a que a “Sociedade” assuma racionalmente tais riscos e para isto existem os “bancos de fomento” a par das “sociedades de seguro de credito” a que os empresários-empreendedores recorrem , apenas sendo de lhes exigir no máximo um “Projecto Rentável” e no minimo um adequado “fundo de maneio” …
No resto , é esta tacanhez que não nos salva , com uma danosa “comunicação social” , a ignorância de um P.M. ,um M.F. merceeiro ,um M.Economia fala-barato e uma C.G.D. que não passa de uma Agência de Colocação de Empregos pró-partidários !… Ainda , uma C.G.D. que apenas escandalosamente financia operações especulativas em Bolsa !…
E a nossa História “abrilista” repete-se : 1º . Com as sucessivas politicas socialistas (caça votos) um País politica e socialmente voltado do avesso,onde as escalas de valores mudaram de sinal ou já são nulas v.g. milhares de filhos já batem nos pais (e nos professores…) . Tudo isto permitido com uma “abrilista” Constituição da Republica financeiramente insustentável e que foi elaborada por meia duzia de “cabeças de ovo” e que levou o País ao caos em que ele se encontra ;
2º Um País economica e fraudulentamente delapitado pelas sucessivas e corruptas politicas do P.S.D. v.g. Cavaco Silva , Oliveira e Costa , Dias Loureiro , Valentim Loureiro , Isaltino Morais e quejandos …
http://www.tabusdecavaco.blogspot.com/
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com marca JM, forte abraço, jmm
…
hehehe
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REPENSAR a C.G.D.
Um mui relevante aspecto que passou despercebido aos nossos respeitáveis comentadores !… Pelo vistos , todos aprovaram o PROJECTO do ALQUEVA (Reguengos de Monaraz) . Logo , é assim de presumir que este Projecto tem VIABILIDADE ECONÓMICA com evidente “rentabilidade económico-financeira” (1) . E se existem “elevados benefícios sociais” , neste trágico nosso Presente , é criminoso o abandono deste Projecto …
Não é hoje fácil cativar o “cauteloso” investimento estrangeiro .
Portugal é um País com elevados riscos do ponto de vista do investimento . Aliás , foi este o grande argumento para o anterior Estado Socialista ter outorgado os contratos leoninos que assinou …
A presente questão remete-se então apenas à assumpção dos elevados riscos … É assim compreensível a honesta atitude do não menos “cauteloso” e credível investidor português . Seria justo que o Estado
assumisse os riscos sob a forma de SEGURO de CRÉDITO , sobretudo se houver elevados benefícios sociais .
E PORTUGAL nunca irá longe (2) , enquanto as importantes concretizações das políticas económicas estiverem nas mãos de banqueiros de meia tigela importados à sucapa das hostes partidárias …(3) Não existindo um Banco de Fomento , e no INTERESSE PÚBLICO , o ESTADO , como accionista da C.G.D. , pode e deve interferir nas decisões da C.G.D. e evitar as caóticas a que temos vindo a assistir .
A BEM da NAÇÃO
(1) Note-se , a regra é uma activa oferta que gera uma passiva procura .
(2) Na recente História da Banca , são inúmeros os casos em que as decisões da Banca não coincidem nada com o INTERESSE NACIONAL v.g. caso B.P.N. e outros … Apesar de um luxuoso Banco de Portugal !…
(3) Vejam o que aconteceu ao B.C.P. …
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