a virtude da coisa pública

“os directos interessados nessa actividade a sustentá-la”
Pois. Cada um paga aos partidos para que aprovem as leis de que gostam. Em vez de democracia teríamos o poder do dinheiro. Aliás era mais simples que cada um tivesse um número de votos proporcional ao dinheiro que tem. Isto do “um homem um voto” não agrada nada a muita gente, está visto.

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Desta vez, o post é sobre como entregar de vez o governo a quem o financiasse. Nem necessitavam de disfarçar, como fazem agora.
É à moda americana. O capital do pior financia os dois partidos, principalmente o designado Republicano, e eles (de novo, principalmente o Republicano) fazem o jeito ao pior do capital.
E o rui a. escusaria de financiar a bela democracia que teria.
—
“Descontando o facto de a coisa dita pública não alimentar ningém, a não ser os poucos indivíduos (clientes privados)”.
E como rui a. acha que a democracia deveria ser entregue aos seus financiadores, também acha que os doentes internados nos hospitais públicos não são “alimentados”. E que os incêndios não são apagados pela “coisa pública” que são os bombeiros. E que… E que… E que….
Aafinal, as férias não lhe fizeram só bem.

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“Descontando o facto de a coisa dita pública não alimentar ningém, a não ser os poucos indivíduos (clientes privados) que vivem à custa dela, é preciso considerar que ela só se torna verdadeiramente pública porque é sustentada pela totalidade dos cidadãos contribuintes. ”
Ei, por uma vez, bem definida a “Chose public”, uma falácia, central da máfia e roubalheira …

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Meu caro,
O partido do Jacinto Leite Lapelo (cá, nunca) Rego e a direita ultraliberal são muito a favor da iniciativa privada, mas fizeram sempre tudo para liquidar a Festa do PC.
Ora veja se por aqui alguém já defendeu esse tipo de financiamento! Fossem o CDS e o PSD capazes de organizar uma festinha de bairro e não faltariam elogios e a defesa de que assim é que os partidos se deveriam financiar. É mais fácil defender que o tubaronato é que deve apropriar-se dos partidos.

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Rui
Há coisas publicas que lhe levam água a casa, que lhe tratam dos esgotos, do lixo. Podiam ser privadas, e em vez de pagar salários a milhares de pessoas tinham umas centenas e os administradores recebiam o resto em prémios. Se corresse mal o Estado pagava, pois não se concebe o cidadão Rui ficar sem agua.
Nao sei se sabe, mas cobram o serviço e fazem investimentos, e algumas com sucesso (nos indicadores conhecidos estão ao nível do melhor que há no mundo!)
.
Por isso na proxima vez que quiser fazer desabafos palermas, veja se não põe tudo no mesmo saco.
Muitos funcionários públicos são pessoas honradas, que cumprem as suas obrigações, que se esforçam, pagam os impostos (ao contrario de muitos outros) e depois vêm o Estado andar a distribuir recursos pelos privados sempre que a coisa corre mal, sejam agricultores, pescadores, ou então calões que não gostam de trabalhar.

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o radicalismo liberal tem destas coisas: em dois posts seguidos contam-se pelos dedos ( de uma mão) os comentadores que têm mostrado algum apoio a estas teorias “neo”-liberais. Talvez porque se sintam constrangidos a opor-se a rui a. , acabando isso por ser um elogio a rui a. !
Interessante por que não se passa o mesmo com os posts de helenafmatos e jmf, em que os admiradores de Pavlov não perdem um minuto para dizerem amém a toda a baboseira escrita por dois ex-amigos do PREC.

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Não entendo com que intenção confunde as coisas.
A mim chocar-me ia muito mais o sistema que parece defender em que o mais rico ganha eleições.
Se pensar nisso a fundo facilmente descobre que em 3 tempos deixava de ter democracia e pior, deixava de ter soberania, pois o dinheiro não tem fronteiras.
O estado providenciar um mínimo (que devia ser igual para todos os partidos com lugar no parlamento) de financiamento e tempo de antena a todos, as contribuições terem que ser individuais e sujeitas a um tecto não muito alto, é precisamente o que garante que não temos o Benfica no mesmo campeonato do Arrentela ou que amanhã o senhor Abramovich compre o Arrentela e se faça eleger PM.
Democracia não é só um homem um voto, é preciso cada vez mais inteligência para criar um ambiente de competição saudável pelas melhores ideias em benefício de todos.
E igual inteligência para combater todos esses crimes que aponta, que desvirtuam esse ambiente saudável e que o fazem querer atirar fora o bébé com a água do banho.
Cumps,
Diogo

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Quem quer ser milionário

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Por este andar, ainda acabamos a pagar imposto para poder votar. Talvez devesse ser antes uma taxa, para fazer face às despesas com as assembleias de voto, a impressão dos boletins, as horas extraordinárias dos elementos das mesas, os gastos de água e electricidade, a segurança, etc. Essa taxa podia ser calculada de 2 formas: 1 – devidia-se o gasto geral das últimas eleições por eleitor ena seguinte cada um pagava o seu quinhão; 2- Ou cada um pagava na proporção do rendimento declarado na folha do IRS, o que talvez até fosse mais justo. Ficava apenas em aberto a questão da tributação das abstenções. Como é que o estado ainda não se lembrou de recorrer a mais esta fonte de receita?

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Fincapé
Posted 15 Agosto, 2012 at 20:12 | Permalink
Desta vez, o post é sobre como entregar de vez o governo a quem o financiasse. Nem necessitavam de disfarçar, como fazem agora.
É à moda americana. O capital do pior financia os dois partidos, principalmente o designado Republicano, e eles (de novo, principalmente o Republicano) fazem o jeito ao pior do capital.
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Fica-se sem saber muita coisa do que realmente Fincapé desejaria como praxis política
mas algo soa como um regime-estado assim à maneira Soviética: pode ser apenas que se trate
de sequelas da trágica desilusão de um Muro que caiu deixando, deste modo, o *paraíso* às
escâncaras de quem o possa visitar . . . e ver com os próprios a abissal diferença entre a realidade
dos pátios de fundo do império Soviético e o que a propaganda andou (com algum êxito) nos
quis inculcar durante decénios . . .
Quanto ao tema em discussão . . . Para mentalidades assim do nível Fincapesista a *Teoria da
Conspiração * leva-as a considerar imediata e automática o binómio Financiamento Privado dos
Partidos – Corrupção e Governo EUA – Sujeição aos Capitalistas Ávidos . . .
Conhecemos a *pinta*: Partido Único , Socialismo de Estado , Derrogação das Liberdades
Fundamentais (opinião, expressão, reunião) , Sujeição da Educação visando a fabricação
do tal Homo Novo . . .
OBRIGADÍSSIMO , oh Pá, mas não vou nessa . . .

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“A coisa publica é de todos ” ou ” O estado somos todos nós”
São estas duas falácias que levam o rebanho ás pastagens , que enganam a grande maioria dos portugueses.
É evidente que o estado não somos todos nós . O estado é de quem dele se apoderou e o instrumentaliza e dele beneficia .Todos nós financia-mo-lo e somos seus escravos.
Consequentemente a “coisa publica” é também de quem dela se apropria e nela manda . Não é de todos .Foi assim com Staline cuja família vivia na opulência , foi assim com Socrates que vestia fatos comprados em Los Angeles por 7000,00 dolares e continuará a ser assim ad eternum , a não ser que se respeite a liberdade da pessoa humana , haja uma justiça a funcionar bem e em tempo real e uma defesa e segurança garantidas pelo estado que somente teria essa incumbencia.

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Castanheira:
meter numa mesma frase o Staline e o Sócrates diz mais de si do que dos ditos.
Então: justiça, segurança e defesa. Certo…
E um país onde a experiência funcione nestes moldes?
Só para esclarecer o “je”.

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