Irrealismo e escapismo
Ao fim deste tempo todo há quem ainda não tenha percebido a dimensão dos problemas financeiros do país. Não se resolvem a cortar gordurinhas, nem se resolvem sem cortes no Estado, nem se resolvem sem cortes na massa salarial da função pública e nas pensões. Por isso, tendo o Tribunal constitucional vetado o corte de 2 subsídios teriam que ser encontradas medidas que teriam o mesmo efeito sobre as mesmas pessoas ou sobre ainda mais pessoas.
É curioso que esta crise tem alimentado todo o tipo de escapismos tipo “não se corte aqui, corte-se acolá”. Na maior parte dos casos estas opções não são alternativas, mas complementares. Cortar nas PPP não é uma alternativa a cortar nos salários da Função Pública. Terá que se fazer as duas coisas. Reformar o Estado não é alternativa ao corte de salários. Terá que se cortar salários e mais tarde reduzir efectivos na função pública. Despedir funcionários não é alternativa a aumentos de impostos. Será necessário fazer tudo isto.
Note-se que o tempo não joga a nosso favor. Enquanto o défice continuar alto, a dívida pública continuará a subir e pesará cada vez mais no orçamento nos anos futuros. Adiar o problema só o agravará.
BLASFÉMIAS 
e nos IP’s não se toca porque estão lá os boys alojados? Não fala nos IP’s?
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e ora toma lá em troyka disso, JM,
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2012/09/a-troika-ajuda-troika-e-amiga.html
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Todos estamos de acordo que os cortes nos rendimentos vão ser dolorosos, mas ainda não vi ninguem da oposição dizer qual a alternativa que havia e quais as consequencias dessa alternativa. Porque todos dizemos que o Pais não podia continuar a torrar dinheiro como até aqui, mas ninguem quer que alterem os seus direitos
adquiridos (“conquistados” se forem de esquerda) os outros que paguem a crise.
Já agora um recado ao Srº Mário Soares vão haver várias cidades algarvias com manisfestações no sábado, não devem é ter uma grande cobertura televisiva mas com certeza isso não grande óbice para uma pessoas tão indignada como ele.
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acho que deveriam começar-se a preocupar seriamente com a violência doméstica e a violência sobre idosos: um país assim está cancerígeno, está minado, vai acabar.
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O que a generalidade das pessoas não entende é porquê que não se reduz a despesa pública com cortes nas PPP’s e todos os gastos supérfluos do Estado com a mesma velocidade com que se cortam salários e aumentam impostos. É uma questão de equidade e não propriamente de igualdade pois, creio, todos temos noção que cortam salários e aumentar imposto é mais eficaz e rápido, mas, não sendo suficiente, como parece face às sucessivas fatias que o Estado vem cortando ao rendimento dos trabalhadores, então que se façam cortes no resto para, no mínimo, moralizar o esforço que se diz ser Nacional.
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…”Por isso, tendo o Tribunal constitucional vetado o corte de 2 subsídios teriam que ser encontradas medidas que teriam o mesmo efeito sobre as mesmas pessoas ou sobre ainda mais pessoas.”
O João Miranda a desvirtuar a decisão do TC. No pasa nada…
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J Miranda,
Tem alguma razão ao dizer que possivelmente teria que ser feito tudo o que enumera.
Porém , perde-a totalmente , quando as pessoas se apercebem de que o esforço de corte de despesas é quase nulo reforçando a percepção da injustiça tremenda ao ver-se centenas de observatórios que nada observam e que servem apenas para desviar verbas para “bois” do ps ou psd , podendo-se dizer o mesmo de muitas fundações, direcções gerais, empresas e outros organismos de estado simplesmente criados para o efeito . Acabar com este regabofe é condição “sine Qua Non” para que os portugueses aceitem mais impostos , pois se virmos bem com IRS, TSU , IVA, IPP, IMI e multiplas taxas diversas os portugueses entregam compulsivamente ao estado cerca de 80% do seu salario conjuntamente com o ridiculo de pagarem renda ao estado por imoveis que são dos proprios e não daquele. Os portuguesas são servos do estado pois são obrigados a entregar-lhe a quase totalidade dos seus rendimentos .Estamos em perfeita servidão e o governo pretende incrementa-la não corrigindo as injustiças enumeradas.
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os agressores são sujeitos altamente patológicos e improdutivos, que só vão acarretar mais despesas ao país. A prevenção com internamentos compulsivos e formação profissional durante o internamente é urgente que seja institucionalizada e criadas as condições para isso.
Fechem-se os IP’s e invista-se dinheiro na prevenção da violência doméstica com tratamento eficaz e prolongado dos agressores, antes das tragédias acontecerem.
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neste país trabalha-se para os lobys dos grandes negócios, criam-se inúmeros cargos bem pagos para os boys, e esquecem-se os dramas diários e terríveis dos seus cidadãos, esquecendo-se que um país assim é inviável.
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Só queria felicitar o João Miranda pelo seu realismo e pragmatismo.
É extremamente raro ver uma opinião tão cristalina dos problemas. Podem acusá-lo se ser “insensível”, de “só ver números”, de “não ver as pessoas”, etc, etc… Mas essa é verdade é mesmo assim. A verdade é cruel.
É de facto quase uma benção poder ler alguém com o espírito tão livre e directo como o seu. Vivemos num mundo de mentira e de engano e ilusão. As pessoas são enganadas, mas também gostam de se auto-iludirem. Neste contexto fétido, ler a sua análise dos factos, sem ilusões, é como um balão de oxigénio.
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protejam-se eficazmente os idosos vítimas da violência doméstica (muitas vezes por parte de filhos maiores que não trabalham e os insultam). Tratem-se os problemas reais deste país doente, ponha-se já um fim ás atrocidades. Todos os dias mulheres assassinadas pelos “companheiros” e “ex-companheiros”! Que raio de lugar aberrante e monstruoso é este?
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Subscrevo o comentário de FilipeBS
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os IP’s são a “casa” dos boys dos partidos e não só:
Fernando Dias Nogueira (presidente do ISP),
http://www.parlamento.pt/Paginas/XII1SL_PresidenteISPCOFAP20120516.aspx
(no blogue Do Portugal Profundo, na lista de membros da maçonaria)
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É enternecedora a metamorfose argumentativa.
Todos nos lembramos do tempo em que o Sr. Catroga vinha todos os dias à televisão argumentar que a solução estava no corte das ‘gorduras’ do Estado. O Estado foi apresentado como um monstro disforme por tanta obesidade. Hoje, escreve-se que os problemas …“Não se resolvem a cortar gordurinhas”. Um encanto este diminutivo… usado para travestir objectivos, i. e., para chamar a água ao seu moinho.
Amanhã, como será? Vamos constatar que a resolução pelos ‘impostozinhos’ (sejam através do alteração dos escalões do IRS, sejam pelas taxas para a SS) é um fiasco e a receita continua a cair…
Seguir-se-á o quê? O default e/ou a declaração da inviabilidade dePortugal(zinho) – o diminuitivo é imprescindível! – enquanto País?
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E os Reformados e Idosos? Só dão despesa e são pouco produtivos. O melhor era extermina-los. Para não gastar dinheiro em câmara de gás, podiam mandá-los para Souselas para serem co-incinerados a partir dos 70 anos.
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…“Não se resolvem a cortar gordurinhas”. Um encanto este diminutivo… JDGF
…
Vai ver algúm post menos recente do JM por ex. de dois anitos para atrás e as gordurinhas aparecerao convertidas ou parecidas a auténticas obessidades.
O que o JM nao sabe que certas escrituras (e sobre tudo na net) permanecem…De aí o que diferencia também a Prehistoria da Historia. Antiga
Claro que para algúns …os de certas memorias dois anitos atrás ja é Prehistoria. Nem che conto aquela escaramuça nomeada como a “Batalha de Bagdad”.
hehehe
(Como um conto antigo saido da boca da Scheherezade)
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Fitou bem a coisa.
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Do absolutamente corriqueiro das contradições-confusões-retoricas-teorias-complexidades extrair as soluções simples e no topo da estabilidade não vejo ninguém. Digamos o tal bom senso que muitos falam mas não sabem o que é. Mas fica bem inviocar o bom senso misturado com umas tretas de supostas prudencias etc.
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Afinal qual é o unico problema de Portugal ? As despesas do Estado estão acima da capacidade dos pagam impostos liquidos, não reciclados de riqueza recebida desse mesmo Estado a quem devolvem uma parte que chamam de impostos mas que não é mais do que devolução do mesmo dinheiro ao mesmo. E aqui não está implicito qualquer ataque aos FP’s que se limitam a cumprir o este sistema lhes desenhou.
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Como se resolve ? Simples e no topo da estabilidade: manter o orçamento de 2012 com um corte transversal de cerca de 4%.
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É que todos os quadrantes da sociedade Portuguesa, o Povo está em revolta (eu sei que nem gostam da palavra chunga ‘Povo’ e preferem o polticamente correto ‘indignação’ assim uma coisa mais levezinha que ‘revolta’. Os Portugueses estão fartos e como só reagem quando picados para o extremismo … é só tirar a conclusão. Nem as procissões da Nossa Senhora da Jornada de Luta vão funcionar. Na rua até gozam ‘lá estão os gajos a VENDER carneiradas’.
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Isto rompeu. Tais os abusos irresponsaveis da boa fé dum Povo que se prestou a colaborar patrioticamente. O Senhor Presidente da Republica tem ao colo o problema mais dificil desde o 25 de Abril. Os Portugueses viraram as costas a isto tudo. Estão fartos e estão em explosão ‘à tuga’: radical que por feitio e cultura é extremista após dar toda a generosidade, colaboração e boa fé que tem.
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Isto não tem nada a ver com interesses Partidários, Ideologicos, Politicos, Lobistas ou seja lá o que for. Tem a ver com o essencial a VIDA dos Empregados, Empregadores, Familias, Empresas e mesmo do Funcionalismo Publico militar ou civil.
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Ao fazer uma pesquisa por “bpn” encontrará BILIÕES que terão que ser pagos pelos impostos dos portuguese e que foram ROUBADOS. O que fez este governo para por a justiça a funcionar e condenar TODOS OS POLITICOS E EMPRESÁRIOS CORRUPTOS que andam a roubar este país? Só com os 10 BILIÕES do BPN ficavamos com o défice a zero. Vão buscar o dinheiro a quem o roubou.
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Há meses que não blasfemava neste blog; impõe-se agora dado este post de JM que verifico mantêm a coerência e issensibilidade na avaliação da sociedade portuguesa e do Estado.
1.O que me choca e causa repulsa nas suas palavras deve-se especialmente ao conhecimento (não conhecerá certamente menos do que eu) a dimensão do “Monstro” nem os seus tentáculos; Simplesmente, como não o afecta, porque relativiza e considera inevitáveis as medidas agora propostas;
2. A ordem dos factores não influi no produto final; trata,se simplesmente das prioridades aquando da tomada das medidas necessárias para alcançar a meta definida;
3. Gordurnhas? Que piada que se escreve do alto do pedestral em que se encontra. Como se entende, o Monsto é enorme sem qualquer dúvida;
Pergunto eu, e as PPP? E as fundações (sendo a de Guimarães o exemplo mais recente)? E os n institutos públicos formados com o único objectivo de dar emprego (trabalho nem vê-lo) aos boys e bois que populam e vivem do Monstro? Então e a privatização da RTP (agora formulada num sistema de gestão privada com receitas vindas do público)? Então e as n comissões de estudo e avaliação criadas simplesmente em dois capítulos, prólogo e epílogo, sem substância ou conteúdo digno do motivo para o qual foram criadas? Então e os vencimentos dos políticos que nos representam em S.Bento? Então e a necessidade de viaturas topo de gama, com direito a motorista e florista, telémovel i-phone e i-pad, etc..? Então e as ajudas de custos inerentes ao desempenho das funções daqueles que representam os cidadães votantes? Então e as reformas, outrora acumuladas, sem tecto máximo? Então e a renegociação dos contratos com as Sctuts? Então e o silêncio do sistema bancário presentemente, salvaguardado pelo Estado, por n exemplos? Então e a reforma do sistema judicial? Então e a reforma do sistema de saúde? Então e a reforma do sistema de ensino? Então e os lobbys de advogados, médicos e editoras livreiras que sugam e vivem da ausência de restruturação desses pilares? Então e a responsabilização criminal daqueles que gerem e governam o nosso paìs? Então e a alteração da legislação no sentido de os actos de corrupção serem punidos em tribunal? Então e a ética e a moral? Então e a solidariedade e a humanidade? Então e o conhecimento da realidade do poder de compra daqueles que auferem vencimentos minímos? Então e o sentido de dever e a ausÊncia de profissionalismo no desempenho das funções daqueles que foram eleitos pela populaça? Então e os compromissos, os interesses, as amizades e as conivÊncias que fazem parte da prática das funções dos mesmos?
V. Exa considera justo e lógico, as primeiras e imediatas medidas a tomar a redução do salário na FP e o corte nas reformas.
V.Exa desconhece certamente o Portugal real, pois a sua vida são numeros e ignora que os números são pessoas, iguais aquelas com quem confraterniza no seu pedestral.
V.Exa. não é iluminado JM, V.Exa é conscientemente (porque não acredito na sua ignorÂncia) uma triste figura, sem alma ou coração.
Adeus.
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Diz o Miranda que “isto” não se resolve “sem cortes na massa salarial da função pública e nas pensões”. E eu digo que é preciso esclarecer melhor o que ele quer dizer.
Eu até concordo que o Estado Português não sairá da situação aflitiva em que se encontra, do ponto de vista económico/ financeiro, sem cortar nas suas despesas, nomeadamente nos vencimentos dos funcionários públicos (cerca de 70% da sua despesa total), e muito concretamente no vencimento dos professores, que representam mais ou menos, 50% do funcionalismo público.
O mesmo não posso dizer em relação às pensões, porque aí há que distinguir a situação dos funcionários públicos reformados, da situação dos restantes trabalhadores. E digo isto, por que muitos funcionários públicos (logo muitos professores), foram reformados com uma pensão relacionada com o último vencimento auferido, muito diferente dos reformados do sector público, cuja pensão foi calculada com base nos descontos de muitos anos.
Além disso, convém lembrar, antigamente os vencimentos dos funcionários públicos não estavam sujeitos a descontos…
Tudo isto para dizer que, relativamente às pensões dos trabalhadores do sector privado, o Estado não deveria ter possibilidade de mexer nas pensões, uma vez que, neste capítulo, apenas actua como gestor dos descontos que esses trabalhadores fizeram, ao longo dos tempos, em conjunto com as suas entidades empregadoras, que não era o Estado, é bom lembrar.
Portanto, mexer agora na pensão dos reformados do sector privado, com o argumento de que o Estado gastou demais e tem que ir buscar o dinheiro onde ele está, é assim como que um crime. Sem perdão, parece-me.
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Para os comedores do regime, nenhum dos cortes que venderam como necessários aquando na oposição, agora não resolvem nada.
Dou mais uma ajuda: onde para a lista dos clientes e montantes de que o BPN era credor? não seria altura do governo correr atrás do prejuízo (roubos)?
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Corta-me João Miranda um comentário, por aliar “gordurinhas” ao CAA.
OK. CAA é magro.
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do que tenho ouvido na rua , as pessoas até percebem que se corte “aqui”..não percebem é pq não se corta , como foi prometido , no “acolá” . e se não se corta no acolá , cortar só no aqui é injusto e ,como diz o prof. Medina , imoral.
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Com o meu último comentário, não queria retirar razão ao Outside e a outros: antes de pensar mexer nas pensões, o governo deve limpar as gorduras do Estado e tentar acabar todas as suas ineficiências. Se assim não fizer, faltar-lhe-á autoridade moral, que é coisa que não abunda entre os nossos políticos, convenhamos. Mas que devia existir, e em grande número.
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O país não são power points, nem folhas de excel! Há que ponderar mais e melhor as soluções teóricas senhores consultores! O reset laboral é expressão de rato de gabinete… é tempo de largar os livros e os gadgets! frequentai o país real e depois equacionem soluções adequadas e realistas
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Eu escrevi que “muitos funcionários públicos (…), foram reformados com uma pensão relacionada com o último vencimento auferido, muito diferente dos reformados do sector público, cuja pensão foi calculada com base nos descontos de muitos anos”.
Claro que na última parte deveria ter escrito “reformados do sector privado”, como se subentende.
Seja como for, as minhas desculpas.
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“É curioso que esta crise tem alimentado todo o tipo de escapismos”
Peço imensa desculpa, mas eu acho que quem escreve isto, deve explicar porque assim o considera. A afirmação, só por sí não se converte automaticamente num axioma, sem mais. Não acha?
“Na maior parte dos casos estas opções não são alternativas, mas complementares”
Ai não, porquê?
“Terá que se cortar salários e mais tarde reduzir efectivos na função pública”
Mais tarde quando? Quando o burro finalmente já se estava a habituar sem comer, e finalmente, morreu, olha o azar!
“Despedir funcionários não é alternativa a aumentos de impostos. ”
Outro axioma ao estilo comei a palha que eu vos atiro!
“Note-se que o tempo não joga a nosso favor.”
O tempo nunca joga a nosso favor. Desde que me tornei politicamente responsável que ouço esta história como justificativo para me extorquirem algum.
O JM terá alguma declaração de interesses a fazer? Sinceramente, já lhe li textos bem mais lúcidos, ou pelo menos mais isentos e fundamentados.
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Portugal é a prova: o Excel é mais viciante do que o Tetris e afeta a perceção da realidade.
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QUE NINGUÉM SE ILUDA! NÃO HÁ UM ÚNICO POLÍTICO PÓS 25 DE ABRIL, QUE QUEIRA ABDICAR DAS MORDOMIAS QUE CONSEGUIRAM, SABE DEUS COMO!
PERGUNTEM AOS ANTIGOS PRESIDENTES, ANTIGOS PRIMEIROS MINISTROS, SECRETÁRIOS DE ESTADO, E AOS MILHARES DE POLÍTICOS QUE HÁ ANOS CONTINUAM A UTILIZAR OS CARROS DO ESTADO PARA PASSEIOS, E OS CARTÕES DE CRÉDITO PARA GASTAR SEM OLHAR A DESPESAS. PERGUNTEM TAMBÉM, ACEITAM FICAR SEM GABINETES COM AS RESPECTIVAS SECRETÁRIAS ÀS SUAS ORDENS, ASSIM COMO DOS MOTORISTAS! É O TANAS É QUE LARGAM O TACHO! ISSO SÓ IRÁ ACONTECER QUANDO O DINHEIRO SE ACABAR.
NENHUM GOVERNANTE, FALA NISTO… PUDERA…
O que a Troika queria aprovar e não conseguiu!!!!!!—-
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções
nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados*?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo
País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias… para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes…
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder – há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS… pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e> entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares.
23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindoao controle seja de que organismo independente for e fazendo a “obra” pelo preço que “entendem”.
24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente “legais”, sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar “outra crise”.
26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
39. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.
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Caro João Miranda,
Este Governo subiu ao poder porque os portugueses votaram no seu programa eleitoral. Por essa razão, esperam que o mesmo fosse implementado. E o Governo tinha todas as condições para efectuar as reformas necessárias. Tinha capital político, financeiro, uma maioria no parlamento, e o respectivo poder legislativo, até tinha um plano de governo de 30 simples páginas com as reformas a adoptar e a oposição mais fraquinha de que há memória na 2ª República.
O que nós, enquanto portugueses, esperávamos era que o Governo desse o exemplo, cortando fortemente na despesa. Se isso não fosse suficiente aí seria tolerável um aumento excepcional dos impostos mas apenas depois de todas as outras opções estarem esgotadas.
O que na realidade aconteceu foi que o presente governo praticamente desbaratou todas as vantagens que possuía deixando o país à beira de uma crise política e económica sem precedentes.
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Eh, quando eles levaram os comunistas, eu também não me importei …
ttp://www.youtube.com/watch?v=Z3ox8f8mDvU
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O problema com o JM é que só vê números. Eles estão certos, mas para aplicar as medidas necessários passamos ao político, à credibilidade, à autoridade moral, ao exemplo. Por isso, JM, passe a colocar à cabeça dos seus posts a necessidade de ejectar o Relvas e outras matérias equivalentes, ponto sobre o qual manteve um silêncio ruidoso.
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Quando isto começa a tocar nas coorporações a coisa começa a “piar” mais fino. A fundação do Marocas tem de levar cortes nos apoios escandalosos de todos nós. As reformas e subsidios dos ex politicos qualquer coisa tem de ser plafonados a 500 euros mes até haver dinheiro dado pela estranja, quando acabar meus senhores e senhoras é ir para a horta do nascer ao por do sol e contar só com a ajuda do burro. O Senhor Passos Coelho tem até hoje tido uma coragem e uma lucidez necessária impressionante para fazer o que tem de ser feito nestas condições de contexto. A senhora manela do leite, o seu padrinho, os vários capuchos, martinzes e com pena minha os bagões deste país começaram a estrabuchar, os 500 euros mês que irão receber quando acabarem os créditos de variada ordem, vão fazer deles comunistas dos sete costados. Sejamos mais sérios, os sacrificios pedidos aos necessitados, tem de ser impostos aos “chulos” do regime em triplo.
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O Senhor João Miranda confunde o país com o estado e o estado com o governo.
Como bom apparatchik que tem mostrado ser, defende denodadamente as decisões do Soviete Supremo.
A história, afinal, é sempre a mesma.
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O TC, fecundado pelos partidos de esquerda foi quem pariu esta sarrabulhada… Os caminhos seriam multiplos mas o fim seria sempre o mesmo.
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O TC deve ser respnsabilizado pelo não cumprimento do defice em 2012?
Só contaram para você!
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Javitudo,
Se um governo, em quatro anos, fizesse metade do que você propõe, Portugal sairia da crise, por cima. Mas o povo português não quer um governo com esse poder. E a malta da oposição (entenda-se do contra), o que quer é comer também, muito especialmente os que se dizem socialistas.
Assim penso eu, e assim pensa muito boa gente.
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João Miranda:
Duas observações:
1 – Corte-se no Estado que está a mais e é inútil – não ponham os funcionários a ganhar o que ganha uma mulher da limpeza. Um funcionário que ganhe 1.500 € já levou um corte, relativamente a janeiro de 2011, de 24%, i.e., 1/4 do ordenado.
2 – Com mais de 30% de economia paralela, temos aqui uma almofadinha a prazo (digamos que 10%, ou seja 4.000 milhões de euros) para ministros das Finaças mais argutos
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ONU:
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entre discussões de locomotivas e motores da Europa (há cerca de 50 anos que conheço vivido no duro muito bem a Alemanha e aquela belissima Floresta Negra e a Baviera e etc) emtão a coisa é ridiculamente assim:
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segundo as Nações Unidas os unicos paises que estão a crescer na Europa são a Noruega que conheço palmo por dentro e a ISLANDIA …..
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Alem disso o ministro do CONADÁ (isto é terminologia de antes do 25 de Abril nos cabarets de Moçambique da ralé que não é ‘eçite’ e por aqui me fico) pela ‘porta do cavalo’ pelo meio de Austeridades gasparistas (por associação a istas etc e tal) e Cª Lda está corajosamente a emtregar o subsolo português (minerais, minerios, petroleos etc= aos Canadianos.
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E ainda dizem que o homem é um aborto. cheio de suor mas sempre presente nas prosas antes de ministeriavel sem duvias segundo o livro que escreveu.
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Não estou a gozar, outra maquina para enriquecer Portugal e criar postos de trabalho. ECONOMIA EM FRENTE, é ver os Empregados e Empregadores a bater palmas, mesmo a chorar como cortinas de àgua beirãs. felicissimos com mais outro Professor Catedrático com books e sebentas publicadas para putos mancebos …
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Só teve uma afirmação de tomates, não sou Prof nem Catedratico nm etc e tal. Sou creio que o Vitor. Eh pá e aqui a rapaziada que só tem a apresentar a Portugal a merda em que o meteu, reajiu. Nós somos Professores Doutores etc e tal. PAGUEM A FATURA. Tá quieto. Porque é que o Povo não come croissants ? Lembram-se ?
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